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METEP – ALUNO: EMANUEL GUSTAVO FURLANETI – R.A.: 170093

1. INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da humanidade, a observação do céu vem


fascinando e instigando o homem a realizar feitos em escalas descomunais.
Diversas culturas se moldaram e se aperfeiçoaram em vários aspectos graças
às primeiras observações astronômicas que trouxeram grande impacto nas
vidas dos povos mais primitivos. As primeiras previsões das estações anuais
por exemplo, eram feitas através de observação dos astros e cruzamento de
dados com análises do ambiente em que se encontravam. A respeito da
astronomia, RIDPATH (2014) afirma que:
“A astronomia foi chamada, com razão, a mais
antiga das ciências. Desde a aurora da civilização, o
homem luta para compreender os complexos
movimentos dos corpos celestes, e incontáveis
monumentos e artefatos antigos refletem sua
fascinação”. (RIDPATH, 2014).

Define-se astronomia como a ciência que trata da posição, dos


movimentos, da constituição e da evolução dos astros (FERREIRA, 2010,
p.74). Graças a essa definição, nota-se que tanto a observação a olho nu
quanto a observação com instrumentos mecânicos constituem essa área do
conhecimento, sendo que é possível separar o período de observação em duas
fases: O de observações superficiais dos astros, que surge nas civilizações
mais primitivas, onde o único instrumento de contemplação eram os olhos, e o
de estudo dos astros propriamente dito, comumente associado às civilizações
pós neolíticas, que caracteriza-se como a fase em que esses corpos celestes
começaram a ser analisados mais profundamente.
Como forma de entender a associação dessas observações astronômicas
com as culturas mais antigas descobertas pelo homem, surge recentemente
uma nova ciência chamada de arqueoastronomia. Segundo ALMEIDA (2009)
o termo foi originalmente concebido para se referir a um novo ramo da
arqueologia e astronomia, limitando-se quase que exclusivamente ao estudo
de conexões entre monumentos megalíticos e suas orientações astronômicas.
Pouco tempo após o surgimento dessa nova ciência, foi necessário expandir o
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campo de estudo levando em conta novos aspectos, como sociais, religiosos,


mitológicos e o contexto cultural e espaço-temporal envolvido. Atualmente,
tem-se conhecimento de inúmeros monumentos megalíticos em suas diversas
categorias relacionados à astronomia datados principalmente do período
neolítico. Antas, menires e domens são os mais comuns de serem encontrados.

É notável a relação entre os astros e os mais antigos monumentos feitos pelo


homem, e ao decorrer do tempo, com a evolução da tecnologia essa relação
se tornou cada vez mais complexa, e graças ao estudo e desenvolvimento da
astronomia, inumeros avanços tecnológicos acabaram acontecendo até
culminar no estado atual do desenvolvimento da humanidade.

1.1 JUSTIFICATIVA

A atual falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas


tecnologias vem afetando negativamente a economia nacional, onde a
capacidade de inovação do mercado está diretamente atrelado aos níveis de
desenvolvimento econômico que o mesmo obtém. Segundo Luiz Álvarez-
Gaume, pesquisador do CERN, em entrevista ao El País:

“Está claro que todos os países onde há um investimento em ciência


básica são países nos quais não houve crise, ou quase não houve. Onde há
P+D+i (pesquisa, desenvolvimento e inovação), como Suíça, Finlândia e
Japão, a crise mal se nota, e na verdade o que eles têm feito é investir mais.[...]”
Comparando as maiores potencias mundiais com seus respectivos gastos
com pesquisa e desenvolimento de novas tecnologias e principalmente em
pesquisas espaciais - notícias

Com base nesse pensamento, nota-se a importância no investimento


educacional e pesquisa nas diversas áreas do conhecimento. A tecnologia
espacial torna-se então um importante vetor no desenvolvimento econômico,
sendo suas pesquisas responsáveis por desenvolvimento de novas tecnologias
na área de comunicação, aeronáutica, eletrônicos, novos materiais, etc.
Compreendendo um grande nicho de mercado. Porém mesmo com grande
importância, a população brasileira no geral desconhece os benefícios dos
desenvolvimentos nessa área e não se interessam pelo assunto. Uma pesquisa
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realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Museu da


Vida e Unesco sobre a percepção pública da ciência e tecnologia no Brasil em
2010 mostra um cenário astronônico de desinteresse por parte da população.
Segundo o estudo, apenas 1,6% dos intrevistados que declaram ter “Muito
Interesse” em ciência e tecnologia atribuíram à Astronomia e espaço um
assunto de interesse, como é possivel ver no gráfico abaixo:

Gráfico 1: Assuntos de interesse em Ciência e Tecnologia


Fonte: pesq. Como citar uma pesquisa

Segundo a mesma pesquisa, para os intrevistados a Exploração espacial


tem pouca importância para o desenvolvimento do país, ficando atrás apenas
da energia nuclear.

Gráfico 2: Assuntos de interesse em Ciência e Tecnologia


Fonte: pesq. Como citar uma pesquisa
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Esse cenário indica uma falta de conhecimento a respeito dos benefícios que o estudo
dessa área do conhecimento pode trazer.

1.2 OBJETIVOS GERAIS


Elaborar um projeto arquitetônico que permita a pesquisa e
desenvolvimento de novos estudos e tecnologias espaciais subsidiado pelo
edifício titulado como CEPEMA, que contará também com um museu anexo às
instalações, que se desenvolverá como um espaço educacional auxiliando nas
práticas formativas e pedagógicas de alunos, acadêmicos e cientistas, além de
despertar o interessa da pupulação em geral para o assunto através de
espaçoes dinâmicos e maior infraestrutura.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Demonstrar a importância da pesquisa e desenvolvimento de tecnologia
espacial no Brasil, traçando um paralelo entre as maiores potências
econômicas mundiais e seus investimentos na área educacional, seja
acadêmica ou institucional relacionados a essa temática, assim como fomentar
o interesse nas ciências pelo público em geral através do espaço pedagógico
de um museu, trazendo a tona a relevância do trabalho científico na educação
e no cenário econômico nacional.
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1.4 METODOLOGIA
Levantamento histórico baseado em livros e artigos sobre
desenvolvimento espacial,
pesquisa bibliográfica abordando aspectos técnicos sobre centro de
pesquisas e museus e análise de obras correlatas ao tema para posterior
elaboração de programa de necessidades que subsidiará o projeto.

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