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Anna Luiza Marchesani Moura, Carolina Ferreira Bistene

Cordeiro, Lucas de Faria Carneiro, Lucas


Medina Salomão, Lorenza Savassi, Sarah Vieira Costa
Lerman.

Os avanços da comunidade LGBTQ+ no Brasil

Projeto Semestral: Projeto X

COLEGUIUM
GUTIERREZ-BELO HORIZONTE
2018
1. INTRODUÇÃO
O assunto LGBTQ+ vem sendo abordado em diversas formas na atualidade, nos lares,
nas escolas e, principalmente, seja por meiopela da mídia ou até mesmo por meio de
jornais.. Primeiramente, é preciso saber precisamos de saber quais são os significados da
sigla LGBTQ+.: Ela abrange um grupo de pessoas, dos quais podem ser Lésbicas:
mulheres que sentem atração por outras mulheres; Gays: homens que sentem atração por
ou ooutros homens (também pode ser usado para mulheres lésbicas); Bissexuais: pessoas
que sentem atração por indivíduos de ambos os pessoas de outro ou mesmo sexos;
Transexuais: pessoas que não se identificam com o sexo de nascimento; Queer:
englobação conjunto de de todas as siglas, sem especificar nenhuma uma delas; o sinal
de mMais +: representa categorias diversas, outras pessoas, como os Assexuais: que não
sentem atração por ninguémsexual oue os Pansexuais: que sentem atração por qualquer
identidade ou orientação sexual.
TemosSão dois tipos de classificação sexual: a orientação sexual e a identidade de
gênero. Define-se como Podemos definir como identidade de gênero, a percepção em
relação ao gênero de nascimentocomo a pessoa se sente relacionado a seu gênero::
feminino ou masculino. Já sua oA orientação sexual, relaciona-se com a preferência
sexual, ou seja, com o gênero em que há atração sexual e prazer de relacionamento de
forma geral. pode ser definida com quem a pessoa busca se relacionar ou quem sente
atração.
A parada LGBTQ+ é uma forma da sociedade manifestar -se a favor dos direitos
LGBTQ+, apoiar e comemorar o orgulho e cultura desse segmento da população. povo.
Contudo, sSua visibilidade na mídia é crescente, com proporções maiores a cada aumenta
cada vez mais a cada ano. no.

Bandeira LGBTQ+

2. DESENVOLVIMENTO
A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DA COMUNIDADE LGBTQ+
Mesmo com uma política adotada por 75% das empresas, em que é proibida àa
discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero, quase todos os LGBTQ+s
afirmam terem passado por discriminação, mesmo que seja velada (quando se tenta
esconder o preconceito). Segundo uma Em uma empresa de recrutamento e seleção, 1
(uma) a cada 5 (cinco) empresas no Brasil recusam-se a contratar a contratar pessoas da
comunidade LGBTQ+, sendo 11% delas para algum cargo e 7% para nenhum, com o
medo de que sua imagem seja associada a seu funcionário. Cerca de 61% dos membros
dessas comunidades afirmam que esse é o principal dessas pessoas ultilizam esse como o
motivo para não se assumirem no meio de trabalho. Dos que se assumem, E a maioria
das que se assumem decidem não falar sobre o assunto no ambiente.
No caso de travestis e transexuais o caso é ainda pior: 90% delas são prostitutas, devido
à falta de oportunidades no mercado de trabalho e aà exclusão parental e social.
Segundo o relato da baiana transexual, Ariane Senna, 25. , Aao ser expulsa da casa dos
avós, com apenas 13 anos, a única forma encontrada para sobreviver foi realizando
programas à beira-mar da cidade de Salvador(BA). “A juventude trans morre muito cedo
porque, quando a gente é expulsa de casa, a gente vai parar na rua. Não te aceitam, mas
vão te procurar na orla à noite.”
Trans apoiando o combate contra homo-lesbo-transfobia no trabalho

A OPOSIÇÃO
Os primeiros registros de homossexuais que foram aceitos na sociedade foi em 1.200 A.C,
mas até os dias atuais LGBT’s são agredidos presos, torturados e mortos, sem o
cumprimento integral proteção de leis para defendêe- lós.os.
O Brasil é o país que mais mata integrantes da comunidade LGBTQ+, sendo São Paulo o
primeiro estado, com o maior índice, seguido pela e a Bahia o segundo. . Tendo uma
média nacional de 1 (uma) morte a cada 19 (dezenove) horas e uma taxa de aumento de
cerca de 30% (trinta por cento) por ano., as mortes podem ser causadas tanto por
assassinatos quanto por suicídios das vítimas de “LGBTfobia”. Do final de 2017, até o
início do mês de maio (05) de 2018, 117 pessoas da comunidade LGBTQ+ foram
assassinadas no Brasil devido à sua orientação sexual. Alguns casos mais recentes são:
 Luana Barbosa Ddos Reis, 34: , em 2016 foi brutalmente assassinada por 6 (seis)
polícias na rua em que morava em, Ribeirão Preto (SP). Ela era mãe negra, pobre
e lésbica.

 A travesti Dandara Ddos Santos foi corvadementecovardemente torturada e morta
em 15 de fevereiro de 2017. O crime só ganhou repercussão nacional após a
publicação do vídeos de seu espancamento nas redes socias.
Ativista anti-gays na Rússia

A OPOSIÇÃO DURANTE A DITADURA BRASILEIRA


João Antônio Mascarenhas foi o idealizador do jornal com uma temática homossexual
de maior circulação nacional, chamado de “O Lampião da Esquina”. O jornal fazia parte
de uma imprensa alternativa que se beneficiava do abrandamento da censura do regime
militar. “O Lampião” fazia oposição à ditadura e denunciava abusos e prisões arbitrárias
contra o povo LGBTQ+.

*
Capas de jornais O Lampião da Esquina

Capas de jornais O Lampião da Esquina

A SUPOSTA CURA
Até os anos 60, a homossexualidade era ilegal e acreditavam -se que poderia existir a
“cura gay”, que tratava opções de gêneros diferentes como de fossem doenças. A cura
gay, também conhecida como terapia de reorientação sexual, procurava “transformar” a
orientação sexual de alguém, o indivíduo, eliminando sua homossexualidade. Nesta sa
cura, incluíam-se métodos psicanalíticos, cognitivos e comportamentais, além de
tratamentos clínicos e religiosos. Em 1999, o Conselho Federal De Psicologia proibiu que
seus profissionais fizessem terapias com o objetivo de alterar a orientação sexual de
qualquer pessoa, e essa lei se mantém até hoje.

A EXPOSIÇÃO DA HOMOSSEXUALIDADE
Mesmo após 49 anos da primeira Parada Gay no mundo e a inserção de relacionamentos
homossexuais nos meios de comunicação e em locais públicos, a sociedade está divida,
Parte sendo uma parte apoiando o homossexualismoo, , a outra fatia da sociedade
rejeitando-ao, , tratando os indivíduos com orientação sexual distinta do heterosexualismo
padrão -a ccomo anormalais, além de uma e ainda há uma terceira parte que, apesar de
apoiar o homossexualismo, não concorda com sua exposição em ruas e televisões. Estsa
terceira parte da sociedade argumenta que, devido à prática da exposição, isso pode vir
a influenciarár de maneira negativamente de crianças e adolescentes. Quando uma pessoa
se declara homossexual, ela prepara-se Ao assumir-se homosexual, a
pessoapsicologicamente para está sujeita a enfrentar reações diversas, boas ou ruins,
sendo as mais comuns sendo elas a rejeição familiar, expulsão de casascasa, , a agressão
sões nas ruas, a rejeição familiar. Em contraponto, há famílias que aceitam e dão o suporte
psicológico, financeiro e emocional, a fim de inserir o membro familiar na sociedade, da
melhor forma possível, ou a aprovação da família e da sociedade.
. Mulheres se beijam em frente ao protesto contra casamento gay na França

Mulheres se beijam em frente ao protesto contra casamento gay na França

A PRIMEIRA PARADA LGBTQ+ NO MUNDO


Nos anos 1960, Oo Movimento LGBT+ ganhou repercussão teve repercussão no mundo
inteiro, tendo em 1969 nos Estados Unidos, em 1979 na Alemanha, na Colômbia em 1990
e no Brasil em 1997.
tendo como inicio em 1969 nos Estados unidos, em 1979 na Alemanha na cidade de
Berlim, na Colômbia em 1990 e no Brasil em 1997.
O movimento começou em 1969 devido ao incidente com gays e lésbicas em um bar gay
chamado Stonewall, em Nova York, onde foram espancados em uma operação policial.
Iniciando assim, em 28 de junho, a manifestação que reivindicava os direitos civis dos
cidadãos homossexuais, desconsiderando-os como doentes ou criminosos. A
manifestação no bairro de Greenwich Village, na ilha de Manhattan, contou com mais de
2.000 pessoas e teve sua data considerada como dia do Orgulho Gay.
Nos dias atuais muitos países já aceitaram as diferenças de gêneros.

Dia da Libertação Gay, 1970, Nova York. “GAY É BOM”

A PRIMEIRA PARADA LGBTQ+ NO BRASIL


Em 1995, foram dados os teve início com os primeiros passos iniciais para a primeira
parada gay brasileira. No Rio de Janeiro, a 17º conferência do ILGA (Associação
Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais) acabou com uma
pequena passeata na praia de Copacabana. Já nNo ano seguinte , diversos grupos se
reuniram para fazer mais movimentos LGBT’s, com maisor frequências, criando o grupo
GLS (gays, lésbicas e simpatizantes).
Em 1997, aconteceu a primeira parada LGBT na capital paulista. Até então, o movimento
homossexual utilizava a sigla GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros).
NNo ano seguinte, foi necessário tiveram a necessidade de montar uma ONG que
representasse a Parada. Assim, nasceu a Associação do Orgulho GLBT de São Paulo
(APOGLBT SP), que depois trocou a ordem das letras L e G. Inicialmente inspiradas
pelas marchas que aconteciam na Europa e nos EUA, quase 20 anos depois, muita coisa
mudou. A manifestação cresceu muito e ganhou novas causas, aproximando-se de
diferentes públicos, ganhou espaço em diversas cidades brasileiras e tomou para si
a maior avenida de São Paulo, : Avenida. Paulista, de forma definitiva. Neste meio
tempo, a luta pelos direitos também cresceu e a causa pauta muitos debates e discussões
na sociedade.

Folheto da I Parada do Orgulho GLT – 28/06/1997


Estimativa do público ao passar dos anos em São Paulo

3. CONCLUSÃO
4. Até os dias de hoje os LGBT’s não têm espaço na sociedade atual, não
conseguindo se encaixar no meio de tanto preconceito e ódio. Essa sociedade faz esses
movimentos para NCLUSÃO
Até os dias de hoje os LGBT’s não têm espaço na sociedade, não conseguindo se encaixar
no meio de tanto preconceito e ódio. As comunidades LGBTQ+ fazem essas
manifestações a fim de conseguiralcançar os seus direitos, s e lutar contra o preconceito,
buscando o respeito da sociedadepara as pessoas aceitaram pelo que são quem realmente
são e pararem de julga- lós e não pelo por seu gênero e identidade sexual.
Por medo de não terem as mesmas oportunidades que uma pessoa “comum”
possui,, preferem não se assumirem em seus locais de trabalho, rua e até mesmo em
casa, por não saberem a reação de suas famílias.
Pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQ+ tem maiores dificuldades para
conseguirem empregos, por serem consideradas anormais em relação a maioria, por isso
preferem não se assumir em seus locais de trabalho.
.
O movimento LGBTQ+ busca basicamente conscientizar a sociedade, principalmente, ,
por meio da junção de todas as pessoas que se disponibilizam a comparecer no dia 28/06
(dia da Parada LGBTQ+) e, claro, em e em todos os outros dias do ano, sobre a
necessidade de de que deve haver uma unificação de pensamentos paraigualdade
de equalizar direitos a à todos, sem discriminação de classe, cor, raça, etnia e,
principalmente, de orientação sexual.
Só assim será possível construir uma sociedade sem preconceitos , mais justa e igualitária.

4.0 REFERÊNCIAS

/Pessoas com identidades de gêneros diferentes. https://medium.com/@pinkads/o-que-


significa-a-sigla-lgbtq-e-quais-s%C3%A3o-as-outras-siglas-utilizadas-e3db6ec5181f
/Bandeira LGBTQ+ no asfalto. http://www.prideinclusionprograms.com.au/engineering-
has-an-lgbtq-representation-problem-heres-how-to-fix-it/
/Manifestação da Parada Gay. https://www.hypeness.com.br/2016/06/serie-de-fotos-
historica-mostra-as-primeiras-paradas-lgbt-dos-eua-na-decada-de-70/
/Ativista anti-gays. https://www.hrw.org/news/2018/05/10/russias-gay-propaganda-
censor-attacks-health-website
/Transexual a favor da inclusão no mercado de trabalho.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-12/onu-lanca-cartilha-
para-incluir-lgbt-no-mercado-de-trabalho
/Jornais O Lampião da Esquina. https://fpabramo.org.br/2017/06/12/csbh-o-lampiao-da-
esquina-primeira-publicacao-lgbt-do-brasil/

/O que significa a sigla LGBTQ+ e quais são as outras siglas utilizadas?. Disponível em:
<https://medium.com/@pinkads/o-que-significa-a-sigla-lgbtq-e-quais-s%C3%A3o-as-
outras-siglas-utilizadas-e3db6ec5181f>. Acesso em: 25/09/2018
/ARPINI, Naiara. Psicóloga explica diferença entre identidade de gênero e orientação
sexual. Disponível em: <https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/psicologa-explica-
diferenca-entre-identidade-de-genero-e-orientacao-sexual.ghtml>. Acesso em:
25/09/2018
/Cresce violência contra pessoas LGBT. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-05/dia-de-combate-/
homofobia-sera-marcado-por-debates-em-salvador#> . Acesso em: 25/09/2018.
/A primeira parada LGBT no mundo foi há quase 50 anos. Disponível em:
<http://paradalesbica.com.br/a-1a-parada-lgbt-do-mundo-aconteceu-50-anos-atras-nos-
eua/>. Acesso em: 25/09/2018
/Relembramos como foi a primeira parada LGBT no Brasil. Disponível em:
<https://www.vice.com/pt_br/article/pge47g/primeira-parada-lgbt-do-brasil>. Acesso
em: 27/09/2018
/As trajetórias e conquistas do movimento LGBT brasileiro. Disponível em:
<https://www.nexojornal.com.br/explicado/2017/06/17/A-trajetória-e-as-conquistas-do-
movimento-LGBT-brasileiro>. Acesso em: 27/09/2018
/Quem somos. Disponível em: <http://paradasp.org.br/quem-somos/>. Acesso em:
27/09/2018
/Não há vagas... para trans. Disponível em:
<http://especiais.correiobraziliense.com.br/transexuais-sao-excluidos-do-mercado-de-
trabalho>. Acesso em: 30/09/2018
/Cerca de 90% das travestis e transexuais do país sobrevivem da prostituição. Disponível
em: <https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/cerca-de-90-das-travestis-e-
transexuais-do-pais-sobrevivem-da-prostituicao.ghtml>. Acesso em: 30/09/2018

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