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Definição:
∞ ∞
𝑓(𝑡) ∗ 𝑔(𝑡) = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑔(𝑡 − 𝜏) 𝑑𝜏 = ∫ 𝑓(𝑡 − 𝜏) 𝑔(𝑡) 𝑑𝜏 = 𝑔(𝑡) ∗ 𝑓(𝑡)
−∞ −∞
Propriedades:
Primeiro vemos que dentro da integral temos a multiplicação de duas funções: 𝑓(𝑡) e
𝑔(𝑡) espelhada com relação ao eixo vertical e deslocada para a esquerda.
Como acontece com toda integral, primeiro multiplicamos 𝑓(𝑡) por 𝑔(𝑡 − τ), gerando assim
uma nova função, e depois calculamos a área embaixo dessa nova função.
Mudando de to para t1, estamos deslocando o gráfico de 𝑔(𝑡 − τ) e assim, obtemos um outro
valor de integral e consequentemente um outro valor de 𝑦 = 𝑦(𝑡1).
Assim, a medida que vamos variando t e deslocando o gráfico de 𝑔(𝑡 – 𝜏), obtemos a função
𝑦(𝑡) = 𝑓(𝑡) ∗ 𝑔(𝑡).
GIF da Wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convolu%C3%A7%C3%A3o#/media/File:Convolution_of_box_sig
nal_with_itself2.gif
Veja que, enquanto os sinais quadrados não se cruzam, o produto entre as duas funções é
zero, assim como a integral e a função 𝑦(𝑡). A partir do momento que os sinais se cruzam, o
produto deixa de ser nulo (formando um quadrado bem maior com uma área maior abaixo
dele) e a integral começa a aumentar a medida que deslocamos o sinal para a direita.
Obs.: Nesse caso, quando aumentamos 𝑡 estamos deslocando o sinal para a direita, pois τ é
negativo.
É como se todas as propriedades fossem espelhadas. O sentido natural seria da direita para a
esquerda, no sentido em que τ fica negativo. Se considerarmos que houve um espelhamento,
percebemos que quando 𝑡 é positivo ele trás o sinal para trás (para a direita).
Exemplo:
Resposta:
1. Multiplicar uma função por 𝛿(𝑡 − 𝑡𝑜 ) é equivalente a multiplicar 𝛿(𝑡 − 𝑡𝑜 ) por essa dada
função no ponto 𝑡𝑜 .
Caso especial:
Prova:
∞ ∞
𝑣(𝑡) ∗ 𝛿(𝑡) = ∫ 𝑣(𝜏) 𝛿(𝑡 − 𝜏) 𝑑𝜏 = 𝑣(𝑡) ∫ 𝛿(𝑡 − 𝜏) = 𝑣(𝑡)
−∞ −∞
E é por isso que nas Transformadas de Laplace e Fourier, por exemplo, a transformação do
Delta Dirac é 1.
Caso geral