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RELATÓRIO
RESOLVE :
VOTO
“(...)
No caso dos autos, resta evidente que não foram esgotadas as
possibilidades de distribuição do feito entre os juízes em princípio
competentes para processá-lo e julgá-lo. De modo que, como inscrito no
voto proferido pelo Ministro Felix Fischer, no HC 12.403, trazido à colação
na inicial do writ, a designação e um juízo sem a observância do critério legal de
distribuição fere frontalmente o princípio do juiz natural, eivando de nulidade todos
os atos praticados após a referida designação.
Tampouco se diga que é possível fazer uma ponderação entre
os princípios do juiz natural e da celeridade processual, estipulando-se
aquele que há de prevalecer em face do caso concreto, ainda em situação
Documento: 2349521 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 6 de 7
Superior Tribunal de Justiça
de absoluta excepcionalidade.
É que, rigorosamente, o princípio da celeridade processual
pressupõe a observância do princípio do juiz natural. Só há que se falar em
processo em face de juiz competente. A ofensa ao princípio do juiz natural
impede que se instaure validamente a relação processual. E se esta não
existe, não há como lhe conferir maior celeridade.”