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Apostila de reiki nível III

Sumário

O nível III – Shinpiden (A realização).................................................pag

O quarto símbolo.............................................................................pag

A medicina indiana (ayruveda).......................................................... pag

As 21 técnicas ensinadas por Mikao Usui...........................................pag

Técnicas de tratamento do Manual de Mikao Usui...........................pag

A profissão de terapeuta..........................................................pag

Práticas integrativas e complementares, como reiki se configura nesse sistema?...pag

Referências bibliográficas............................................................................pag

O Nível III – Shinpiden (A realização)

O nível III dedicado principalmente à para meditação pessoal, pois nesse nível o sistema Reiki
está basicamente completo. O estudante inicia uma jornada de aprofundamento, em termos
técnicos, não amplia significativamente a quantidade de informações, mas em nível de entrega,
a viagem se torna mais séria e direcionada a uma prática mais intensa e um processo de pesquisa
e autoconhecimento mais complexo.

A realização que o nível III enfatiza, diz respeito a conquista de si mesmo, a aplicação dos
conhecimentos de Reiki para autotransformação que o estudante se lança e que por sua vez
permite que se torne um reikiano mais sensível e intuitivo, condições pessoais necessárias para
que o estudante possa ser um doador de qualidade.

A partir desse nível o reikiano se dedica a estudar detalhadamente os corpos que compõem o
ser (físico, energético, psicossocial, intelectual e espiritual) para compreender os sistemas que
compõem tais corpos desde o sistema ósseo até os mentais, ou seja, considera desde as
estruturas mais densas até a mais etéreas.
Nesse nível o estudante pode visualizar o método de modo panorâmico, na maioria dos cursos
de reiki oferecidos no mercado, no nível III o conteúdo é bem reduzido. Em nosso caso, no
entanto, por conta das pesquisas realizadas pelo Espaço Autonomia, foi possível identificar uma
série de lacunas que por nosso zelo com o processo de formação, consideramos necessário
contemplar.

O nível III propõe ao reikiano adotar práticas e disciplinas que gradativamente vão alimentado
e sustentando uma mudança de estilo de vida, processo esse que permite ao estudante receber
o benefício do Reiki de modo integral e compreender como ofertar de maneira cada vez mais
natural e amorosa o método Reiki e para tanto o reikiano precisa estar seguro quanto á sua
relação pessoal com o reiki, quanto em relação a como compartilhar esse conhecimento.

O 4º símbolo – Dai Koo Myo

Em consonância com as apostilas anteriores, cada símbolo foi orientado para um corpo. Para
que possamos retomar os conceitos, no nível I a aprendizagem se concentrou em torno da
história, da apresentação do método, aplicações e treinamento do primeiro símbolo Chokurei,
que atua em todos os níveis mas, que impacta principalmente o nível físico. No nível II foram
apresentados os conhecimentos do corpo energético, emocional e mental, nos quais tanto o
Chokurei, quanto Sei He Ki e Hon Shaze Shonen atuam, tanto de forma isolada quanto em
conjunto.

O símbolo do quarto nível completa o conjunto dos símbolos de modo a permitir que o
autocuidado e o cuidado ao outro possam ser equivalentes a complexidade da natureza do ser.
Esse símbolo atua na esfera do espírito, que é compreendido aqui como a força motriz da vida
e não necessariamente como a descrição comum às religiões em geral.

Compreendemos espiritualidade como um campo do conhecimento humano e não como algo


sobrenatural que repousa fora de nós e pertence a um espaço que não temos acesso. Nesse
caso a espiritualidade na qual o Dai Koo Myo atua é no corpo da realização do ser no sentido de
autoconhecimento no qual o indivíduo se reconhece como parte do todo, indivisível e imortal
em sua natureza pura. Assim buscamos entender por espírito a soma dos corpos energéticos
com frequência superior ao do mental e emocional, ou seja, o elo energético do ser encarnado
com seu EU SUPERIOR.

Nessa medida o Dai koo Myo tem a qualidade de purificar, ou seja, elevar a vibração de uma
frequência para outra de melhor qualidade, o que permite fortalecer nosso corpo, equilibrar
nossas emoções, esclarecer nossa mente, revitalizar nosso campo energético, ou seja,
potencializar nossas capacidades superiores e nos conduzir a um equilíbrio integral e consistente
diante da vida.

O Uso do Símbolo

O aprendizado do quarto símbolo (Dai Koo Myo) reconfigura o modo de aplicar os outros
símbolos, pois passa a preceder os outros símbolos para ampliar e potencializar ainda mais seus
efeitos. Isto inclui o auto tratamento e a aplicação em outras pessoas.

Para tanto, desenhe sempre os símbolos na sequência decrescente: 4º – 3º – 2º – 1º Em relação


ao Reiki à distância mantêm-se a regra, na qual o Hon Shaze Shonen deve ser usado para abrir
os trabalhos, “quebrando” o tempo-espaço. Logo, a sequência para trabalhos à distância será:
3º - 4º - 2º - 1º

O Dai Koo Myo pode ser usado em qualquer local ou horário, inclusive se estivermos realizando
pequenas tarefas. No entanto, mesmo que seja recomendado o uso frequente, é importante
frisar que a intenção de reverência, devoção e respeito precisam ser mantidos, pois esse
posicionamento é fundamental na postura do Reikiano.

A sintonização em nível III-A ou nível III, (no primeiro caso, o mestrado é o 3B, e no segundo é
nível IV) expande a energia Reiki, o que possibilita o processo de envio de Reiki a mais grupos
de pessoas simultaneamente, um exemplo é o envio de Reiki a um país ou ao planeta, em termos
presenciais podemos fazer envio simultâneo para uma turma ou um local (hospital, por
exemplo), quanto mais nos familiarizarmos com nossos conhecimentos, mais seremos
transformados por nossa prática, e mais verdadeira nossa jornada. No caso do envio para grupo
não há a necessidade de toque porque o canal é mais sutil.

Outras utilizações para o símbolo

1) Purificações de cristais

Para energizar e purificar cristais faça o seguinte: visualize os 4 símbolos do Reiki, na seqüência
4º - 3º - 2º - 1º.

2) Elixires e florais

Quando preparar infusões, chás, florais, algum elixir ou medicamento, visualize e adicione o
Dai Koo Myo e o ChoKu Rei.
3) Banhos energéticos

Você pode energizar seus banhos no chuveiro ou banheira, ou ainda usando a imaginação
criativa produzir um banho energético de luz solar, de uma cachoeira, etc.

Visualize os símbolos Dai Koo Myo, Hon Sha Ze Sho Nen, Sei He Ki e Cho Ku Rei e “implante-os”
na saída da água do chuveiro, na banheira, etc.

Se quiser visualize-os no sol (desenhando-os) e depois projete uma cachoeira luminosa caindo
do mesmo.

As Modificações Energéticas após a iniciação no Nível III

Após a sintonização ocorrem alterações significativas no campo mental profundo, uma


redescoberta, autoconhecimento, de forma intensa em alguns casos, o que pode ser difícil para
o iniciado. Você se liberta de bloqueios profundos e, então, o reikiano começa a se familiarizar
com os episódios de paz ou alegria, que começam a ser cada vez mais frequentes com a
intensificação da prática.

Lembremos que cada pessoa é única, portanto, os sintomas causados pelas modificações
energéticas diferem muito de um iniciado para outro e até não existem conscientemente, em
muitos casos. A única certeza é que iniciações de Reiki sempre nos aproximam do divino em nós,
cabendo a cada um manter essa proximidade.

Símbolo - Traçado Correto

INSERIR IMAGEM

Relembrando:

Choku-Rei: Concentra-se na harmonização do corpo Físico

Sei He Ki: Concentra-se na harmonização do corpo Emocional

Hon Sha Ze Sho Nen: Concentra-se na harmonização do corpo Mental

Dai Koo Myo: Harmonização do corpo Espiritual


A medicina indiana (ayrveda)

Gunas e doshas

Tabela de sistemas ayurveda


AS 21 TÉCNICAS ENSINADAS POR MIKAO USUI

As técnicas que o Sensei Usui ensinava a seus alunos, conhecidas como técnicas de “Reiki
Tradicional Japonês” ou “Dentho-Reiki-Ryoho”, são encontradas no manual denominado “Reiki
Ryoho Hikkei”. Este manual, que Usui distribuía a seus alunos, foi escrito a mais de 75 anos.

Para a aplicação do Reiki três técnicas denominadas “Os três pilares do Reiki” são fundamentais,
segundo o Sensei Usui: Gassho que é uma meditação cuja finalidade é esvaziar e acalmar a nossa
mente “deixar o canal livre”, fortalecendo nossa conexão com a energia Reiki; Reiji-Ho que é
uma oração para trazer a energia Reiki para dentro de nós e Chiryo que caracteriza a própria
sessão.

1- KENYOKU

Kenyoku significa “lavagem ou banho seco”, a pronúncia correta é “queniocú”. Também


conhecida como Saikai-Mokuiuku. Serve para retirar qualquer energia negativa, estagnada,
absorvida em uma sessão de Reiki ou no dia-a-dia e para nos desconectar do receptor. Pode ser
utilizada antes e após a aplicação.

2- JOSHIN-KOKYUU-HO

Joshin significa “parte superior do corpo”, Kokyuu significa “respiração” e Ho significa “técnica”.
A pronúncia correta é “diochímcoquiorrô”. Proporciona autolimpeza e purificação do corpo
áurico. Serve também para energizar, acalmar os pensamentos (mente) e purificar o organismo.
Purifica a circulação sanguínea e aumenta a vitalidade magnética do corpo.

3- GASSHO

Gassho significa “duas mãos se juntando, unidas ou em prece”. A pronúncia correta é “gáshô”,
é ensinada no Shoden. Significa colocar-se estado devocional, no qual o reikiano se prepara
para sua disciplina diária de auto aplicação.

4- REIJI-HO

Reiji significa “indicação do espírito ou intuição” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é


“reidjirrô”, é ensinada no Shoden e representa a segunda etapa de um tratamento de Reiki.
Significa preparar-se para uma aplicação de Reiki através de uma oração sincera. É um alimento
para o espírito e ativa a nossa intuição. Com esta técnica permitimos que o “Poder Superior”
guie, por intuição, nossas mãos para agir onde for necessário.
5- HATSUREI-HO

Hatsurei-Ho significa “emanar a Energia Universal”. A pronúncia correta é “ratsuleirrô”. É um


conjunto de técnicas que busca alcançar a autopurificação e elevar o padrão vibratório do
reikiano. É o conjunto das técnicas: Kenyoku, Joshin-Kokyuu-Ho, Gassho e Reiji-Ho.

6- HESSO-CHIRYO-HO

Hesso significa “umbigo”, Chiryo significa “tratamento” e Ho significa “técnica”. A pronúncia


correta é “ressôchiliôrrô”. É a técnica de aplicação de Reiki pelo umbigo.

7- BYOSEN-REIKAN-HO

Byo significa “enfermidade ou doença”, Sen significa “linha desenhada”, Reikan significa
“sensação” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é “biozenreicanrrô”. Poderia ser
traduzida como “sentir a linha da doença” ou se quiser utilizar uma linguagem mais moderna,
“escaneamento”. Baseia-se na intenção para detectar as áreas em que o receptor esteja
precisando de energia Reiki.

8- KOKI-HO

Koki significa “soprar” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é “coquirrô”. Esta técnica
utiliza-se preferencialmente do ar fresco e da respiração em conjunto com o símbolo Choku-Rei.
Seu efeito é refrigerante, calmante, funciona como um poderoso recurso de dispersão. Uma
camada fluídica nociva sempre fica agregada às áreas problemáticas do corpo. Sua retirada
facilita a ação das energias benéficas transmitidas pelo reikiano. Recomenda-se Koki-Ho em
casos de dores em geral.

9- GYOSHI-HO

Gyoshi significa “fixar o olhar” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é “guioshirrô”, e


permite aplicar Reiki com os olhos.

10- BUSHU-CHIRYO-HO ou NADETE-CHIRYO-HO

Bushu significa “acariciar com as mãos”, Chiryo significa “tratamento e Ho significa “técnica”. A
pronúncia correta é “buchúchiliorrô”. Nadete significa “massagear”. Essa técnica estimula a
região da aplicação, através da fricção ou massagem com as mãos.

11- UCHIDE-CHIRYO-HO ou DASHU-CHIRYO-HO

Uchide significa “bater com a mão”, Chiryo significa “tratamento” e Ho significa “técnica”. A
pronúncia correta é “itídêtiriorrô”. Da significa “bater” e Shu significa “mão”. É uma técnica de
tratamento por percussão, estimula a superfície das partes paralisadas ou adormecidas,
“acordando” as células, tornando-as mais receptivas e permitindo uma absorção melhor da
energia Reiki. É muito utilizada em músculos atrofiados e entorpecidos. Há duas técnicas de
Uchide-Chiryo-Ho.

12- OSHITE-CHIRYO-HO

Oshi significa “empurrar”, Te significa “dedo”, Chiryo significa “tratamento” e Ho significa


“técnica”. A pronúncia correta é “ochitêchiliorrô”. Também conhecida como Oushu-Chiryo-Ho.
Ou significa “empurrar” e Shu significa “mão”.

13- TANDEN-CHIRYO-HO ou GEDOKU-CHIRYO-HO

Tanden significa “abaixo do umbigo”, Chiryo significa “tratamento” e Ho significa “técnica. A


pronúncia correta é “tandenchilíorrô”. Também conhecida como Gedoku-Chiryo-Ho a pronúncia
correta é “guedocúchiliorrô”. Gedoku significa “veneno ou toxina”. É uma técnica para
desintoxicar através do ponto Tanden.

14- CHIRYO

Chiryo, terceiro pilar do Reiki, significa “tratamento”. A pronúncia correta é “chiliô”. É ensinado
no Shoden.

15- KETSUEKI-KOKAN-HO

Ketsueki-Kokan significa “troca de sangue” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é


“quetsuequicocanrrô”. É uma técnica para estimular a renovação do sangue, isto é, a purificação
da energia do sangue do receptor ou melhora da qualidade do sangue (não significa transfusão
de sangue).

15/1- ZENSHIN-KETSUEKI-KOKAN-HO
Zen significa “total” ou “integral”, Shin significa “corpo”, Ketsueki-Kokan significa “troca de
sangue” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é “zenchimquetsuekicocanrrô”. Esta
sessão deve durar aproximadamente 30min, sendo muito eficaz para pessoas idosas e
debilitadas, doentes impossibilitados de sair da cama.

15/2- HANSHIN-KETSUEKI-KOKAN-HO

Han significa “metade”, Shin significa “corpo”, Ketsueki-Kokan significa “troca de sangue” e Ho
significa “técnica”. A pronúncia correta é “ranchimquetsuekicocanrrô”. É outra técnica para
estimular a renovação do sangue do receptor ou melhorar a qualidade de seu sangue. Essa
sessão deve ser feita após o banho, sendo mais indicada para crianças.

16- SEIKAKU-KAIZEN-HO ou NENTATSU

Seikaku significa “caráter” , Kaizen significa “melhorar” e Ho significa “técnica. A pronúncia


correta é “seicácucáizenrrô”, também conhecida por Nentatsu. Nen significa “pensamento” e
Tatsu significa “atingir”. O Sensei Doi Hiroshi denomina esta técnica de Seiheki-Chiryo-Ho. Esta
técnica ajuda a desenvolver uma atitude positiva perante a mais difícil situação.

17- SHUCHU-REIKI

Shuchu significa “concentrar”. É o Reiki em grupo. A pronúncia correta é “chutíuleiki”. Ensinado


no Shoden. Esta técnica reduz o tempo da sessão, amplia a energia, criando uma onda de energia
onde todos contribuem positivamente.

18- RENZOKU-REIKI-HO

Renzoku significa “maratona”. A pronúncia correta é “renzocúleikirrô”. É uma técnica na qual


cada reikiano, ou grupo de reikianos, fica responsável por um turno, num período prolongado
de tratamento. Ocorre um revezamento para que o cliente não fique um minuto sequer sem
Reiki. É recomendado em casos de acidentes, onde o acidentado necessita de uma grande
quantidade de energia para se recuperar e até sobreviver, em casos mais graves.

19- REIKI-MAWASHI

Mawashi significa “círculo ou corrente”. A pronúncia correta é “mauáshi”.Trata-se de uma


prática de Reiki em grupo, segundo a qual é criada uma onda de energia em que todos são
beneficiados. É uma técnica de auto-tratamento em grupo, na qual todos são doadores e todos
são receptores.

20- ENKAKU-CHIRYO

Enkaku significa “distância” e Chiryo significa “tratamento”. A pronúncia correta é


“encacúchiliô”. Ensinada no Shoden. Também conhecida como Sashin-Chiryo. Sashin significa
“fotografia”. Consiste em enviar Reiki à distância utilizando-se apenas o nome ou a foto do
receptor, formando uma “ponte de luz” que atinge em cheio, um ponto previamente
determinado.

21- JAKI-KIRI-JHOKA-HO

Jaki significa “energia negativa do corpo”, Kiri significa “cortar”, Jhoka significa “limpeza” e Ho
significa “técnica”. A pronúncia correta é “diáquiquílidiôcarrô”. É usada para retirar a energia
negativa ou miasmas, cortar ondas negativas fixadas hà muito tempo, purificar ou harmonizar
algo.

No Reiki ocidental existem outras técnicas seguem algumas populares:

Técnica de Redução

Técnica do Substituto

Técnica da Foto

Técnica do Joelho

Técnica do Caderno

Técnica da Caixa

Técnicas de tratamento do Manual de Mikao Usui

As técnicas apresentadas por Frank Arjava Petter no livro “Manual de reiki do dr. Mikao Usui”
são de suma importância para compreender a complexidade dos estudos de Reiki, pois o
formato de curso disponível na internet, que corresponde ao modo como os cursos de Reiki
eram ofertados, não contemplam os conhecimentos necessários para que o reikiano consiga
aprofundar seu estudo no que diz respeito a ampliar os conhecimentos no caminho de Reiki
como se faz necessário quando sua prática vai se consolidando com o tempo.

O reikiano não pode se limitar ao conhecimento empírico puramente, faz-se necessário


aprender sobre a literatura produzida antes e depois da iniciação do reikiano que está trilhando
a senda do Reiki.

Sem buscar aprofundamento teórico e prático, o reikiano não consegue sustentar sua jornada.
Principalmente nesse momento histórico no qual o Reiki se torna uma das terapias
complementares do Plano Nacional de Saúde no Brasil.

Se não nos aprofundarmos, corremos um sério risco de sermos confundidos com curiosos,
charlatães ou qualquer outro tipo de pessoa que se lança às práticas de Reiki meramente para
afirmar que fez cursos na área, mas que não pratica o método.

Esperamos que nossos alunos assumam a responsabilidade que a força da tradição recomenda,
pois apesar do método Reiki ser jovem no que diz respeito aos conhecimentos milenares como
o yoga, por exemplo, o que dá sustentação para a prática é a base milenar tradicional de
valorização da vida.

Portanto, destacamos a leitura e estudo do manual de Reiki do Dr. Mikao Usui que foi entregue
ao pesquisador Frank Arjava Petter e que por sua vez o publicou para que os reikianos
comprometidos com seus estudos pudessem nutrir sua prática de novos conhecimentos. O
material que compõe essa unidade apenas recorta alguns fragmentos do livro que contém todos
os detalhes das técnicas esboçadas nessa apostila.

Colocar foto do sumário do livro

A profissão de terapeuta

O mercado de trabalho para o terapeuta holístico, no qual o reiki se enquadra, se caracteriza


basicamente como autônomo, até que surge a incorporação do SUS.

Após a integração do Reiki às Práticas Integrativas Complementares (PICs) houve um aumento


da busca das formações por parte dos próprios profissionais da saúde como forma de fortalecer
sua identidade profissional e ampliar seu campo de atuação.

Desse modo o terapeuta Reiki conta hoje com campo de trabalho expandido, podendo trabalhar
em seu próprio negócio, pode atuar em clínicas, spas e outros espaços de terapias e também
como profissional do sistema de saúde. Para cada escolha, planejamentos diferentes:
1) Empreendedor: montar seu próprio espaço terapêutico, nesse caso vale atentar para
alguns fatores como qualidade do serviço; público alvo definido, formas de divulgação,
e infraestrutura;

2) Trabalhar para clínicas, spas, etc: nesse caso você pode tanto ser profissional
autônomo, como contratado no modelo CLT, fatores importantes: qualidade no serviço,
alinhar seus valores aos do contratante.

3) Profissional saúde: Nesse caso, pode-se ingressa como voluntário, como profissional de
projetos, contrato temporário, ou mesmo concurso. Fatores importantes: a área é
promissora, mas ainda está em construção, portanto as relações profissionais ainda não
estão estabelecidas.

Protocolos de aplicação de Reiki

Ao realizar uma sessão de Reiki necessitamos ter uma perspectiva bem mais alargada que o
“simples” momento de colocar as mãos no receptor. Tudo começa com a própria preparação do
espaço e do terapeuta em cada sessão.

Preparação do espaço

Antes do início de uma sessão de Reiki, deves verificar as condições do teu espaço:

Limpeza física;

Limpeza energética;

Aspecto;

Conforto e acolhimento.

Estes pontos ajudam a criar um espaço próprio para a terapia que será realizada. Não devemos
esquecer que Reiki, enquanto terapia, tem uma vertente holística e é baseada nos conceitos de
energia, como tal, tudo deve ter um cuidado redobrado para que a pessoa encontre um local
limpo e harmonioso para o seu tratamento.

Preparação do terapeuta

Antes da primeira sessão e entre cada sessão de Reiki, deve-se ter também tempo para sua
preparação, para isso necessita-se de tempo e pode-se verificar as seguintes sugestões:

Sinta e avalie sua condição de bem estar, e se não sentir em condições para realizar uma
consulta, desmarque. Eticamente é obrigatório este respeito para contigo e para com os
outros;
Não esqueça que a proposta do Reiki é doação e mesmo que a energia doada seja a energia
universal você enquanto condutor dessa energia precisa estar com sua qualidade de vida
garantida, ou seja, além de aplicador você precisa manter sua disciplina de praticante e
estudante sempre.

A entrevista

Nesta fase do encontro terapêutico, busca-se as informações relevantes sobre a pessoa. A ficha
de cliente é algo de importante pois ajuda a manter um histórico da pessoa e, acima de tudo, a
compreender o motivo da procura de Reiki e quais os objetivos a atingir, que poderão ser
validados no final da sessão ou gradativamente com a continuidade das sessões.

A sessão

Explicar ao cliente como funciona sua sessão de Reiki;

1) Explicar e exemplificar onde ocorrem os toques na pessoa ou mesmo colocar as mãos


sem toque, pois dará mais confiança e tranquilidade. Explique também que as posições
podem mudar de acordo com a necessidade que for intuída, mas nunca tocar em partes
íntimas. Se a queixa da pessoa for exatamente nessas áreas, procure um modo de
negociar isso com cliente sem correr o risco de ser prejudicado por má fé, que
infelizmente pode ocorrer.

2) Explicar que não é necessário retirar roupa (totalmente fora de questão),


eventualmente retirar um cinto que aperte ou alguns acessórios que apertem o corpo.
Colocar tudo num local onde a pessoa não se esqueça deles;

3) Pedir para a pessoa auxiliar neste processo de terapêutico, buscando acalmar-se relaxar,
conduza a pessoa ao relaxamento através do convite a respiração profunda.

4) O tempo de uma sessão é muito variável. Desde 20 minutos a 1h30min, depende de


todo o processo, de como a pessoa está e do próprio protocolo intrínseco do terapeuta.

Observações:

1) Alguns terapeutas realizam a sessão ao longo de várias posições na frente e costas, seguindo
um protocolo de posições base indicadas pelos primeiros Mestres deste Método de Cura Natural
– Usui, Hayashi, Takata. No entanto, tais posições poderão não ser as mais eficientes ou as que
realmente servirão para o tratamento.

Seguir estas posições base indica o tratamento da cabeça, principais centros energéticos,
articulações e órgãos vitais. Reiki não é uma medicina, por isso o nosso centro nunca é uma
questão médica mas sim energética.
2) a sessão de Reiki, usa unicamente uma maca como material de suporte e eventualmente
almofadas ou cobertores para auxiliar no conforto da pessoa. Alguns terapeutas optam por usar
acessórios como Cristais ou pêndulos mas estes não fazem parte do Método de Cura Natural
Reiki, são meramente complementos para um processo terapêutico. A pessoa deve ser
esclarecida sobre o uso destes acessórios.

O encerramento da sessão

O encerramento da sessão é realizado com uma conversa, na qual verifica-se os resultados da


sessão pela devolutiva oral do cliente. Podem ser usadas escalas de avaliação, realizadas logo
na entrevista com o valor inicial e no encerramento com o valor final. É importante sugerir a
hidratação, pois ajuda o corpo no movimento e processamento das energias.

Observação: As recomendações aos clientes serão fruto de sua prática e de sua experiência.
Não podemos oferecer “promessas de cura”, pois depende de variáveis que não estão ao nosso
alcance, o cliente precisa se responsabilizar por seu próprio processo de cura, e nós auxiliamos
o fortalecimento de suas condições, mas não curamos ninguém, esse pode não está em nossas
mãos.

A ficha de avaliação

A ficha de avaliação é um instrumento orientador para o reikiano e para o cliente, pois ao


conversar, ao início e o fim da sessão, muitas questões podem ser levantadas e situações
precisam ser registadas para memória futura, levantamento de hipóteses, sugestões de
intervenção, e acompanhamento de resultados.

A formação oferecida no Espaço Autonomia propõe a utilização de registro, pois possibilita


memória escrita, levantamentos de dados e preservação do processo terapêutico por meio dos
registros, além de serem apoios para escrita acadêmica que por sua vez fortalece o trabalho da
área de pesquisa e desenvolvimento da profissão, desde que respeite os princípios éticos do
sigilo.

Além disso marca um protocolo de atendimento que trazem benefícios práticos como:

Guardar os contatos do teu cliente

Avaliar a sua dor ou desconforto antes e depois da sessão;

Ter uma anamnese da sua condição;

Estabelecer objetivos e compreender os motivos para ter a sessão de Reiki;

Interpretar a condição energética da pessoa e observar a sua progressão ao longo do tempo;

Ter um consentimento informado, em caso de ser necessário.

Práticas integrativas e complementares, como reiki se configura nesse sistema.


O sistema Único de Saúde (SUS), foi criado 1988, e divulgado na Constituição Federal Brasileira
para oferecer atendimento igualitário, cuidar e promover a saúde de toda a população.
Constituído por um projeto social único materializou-se por meio de ações de promoção,
prevenção e assistência à saúde dos brasileiros. Há muitos questionamentos hoje sobre a
efetividade do SUS.

No entanto é importante frisar que o programa ainda é jovem e os profissionais da saúde ainda
não estão preparados devidamente para efetivar a proposta que já tem 30 anos de
promulgação, apesar do tempo cronológico ser mais do que suficiente para produzir resultados
substanciais, a falta de planejamento para implantação, a falta de capacitação adequada, a falta
de infraestrutura e alta demanda da área impede uma mudança de cultura necessária à proposta
de saúde integral, impede que a teoria se torne prática.

A reforma sanitária que ocorre no Brasil, foi discutida e virou documento oficial com 8ª
Conferência Nacional de Saúde em 1986, a partir de então a saúde de qualidade é direito de
todos, os métodos medicamentosos entram em questionamento e busca por outras alternativas
são demarcadas, e se consolida o debate de resgate das medicinas naturais, tem início então a
pressão para incorporar saberes naturais de cura, que desembocaria na política de práticas
integrativas e complementares.

As medicinas tradicional e complementar, além de promoverem a redução dos custos, têm se


mostrado eficazes e investido na promoção da saúde e na educação em saúde, contribuindo
para evitar que a doença se instale e que suas consequências sejam muito graves. Assim sendo,
vista como uma nova cultura da saúde, a promoção da saúde tende a promover um diálogo mais
abrangente e integral, diferente do modelo atual biologicista, voltado para as especialidades e
para a fragmentação do conhecimento, e é capaz de estimular a ruptura da ciência moderna
pautada nos microrganismos e no meio como determinante das doenças.

O SUS têm se mostrado favorável ao uso de recursos terapêuticos que sejam mais eficazes em
muitas das instâncias de tratamento e economicamente mais acessíveis. Sobretudo, no que se
refere às Práticas Integrativas e Complementares (PIC) ou popularmente conhecidas como
alternativas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) denominou o conjunto de práticas e saberes, de


Medicinas Complementares e Alternativas/Medicinas Tradicionais (MAC/MT) aqui chamados de
PIC. Tais práticas visam estimular o uso de métodos naturais de prevenção e recuperação, com
ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, integração do ser humano com a natureza,
visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção do cuidado colaborando como
coadjuvante de tratamentos alopático, assim o Ministério da Saúde aprovou em 2006, a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC.

Pretendeu-se com a criação da PNPIC assegurar o acesso aos usuários do SUS às medicinas
tradicionais e complementares entre as quais, destacam-se aquelas do âmbito da medicina
tradicional chinesa: a acupuntura, a homeopatia, a fitoterapia, a medicina antroposófica e o
termalismo-crenoterapia.

Hoje o número de tratamentos alternativos incorporados chega a 29, e o Reiki foi incluído em
2017, junto com yoga, shantala e outras.

De acordo com o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde – DAB/ MS (1) as


práticas integrativas e complementares contemplam sistemas médicos complexos e recursos
terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
como “medicina tradicional e complementar/alternativa” anteriormente conhecida pela sigla
MT/MCA. A Portaria Nº 849, de 27 de março de 2017, definiu o Reiki como uma prática de
imposição de mãos que usa a aproximação ou o toque sobre o corpo da pessoa com a finalidade
de estimular os mecanismos naturais de recuperação da saúde. Baseado na concepção vitalista
de saúde e doença também presente em outros sistemas terapêuticos, considera a existência
de uma energia universal canalizada que atua sobre o equilíbrio da energia vital com o propósito
de harmonizar as condições gerais do corpo e da mente de forma integral.

Essa terapêutica objetiva fortalecer os locais onde se encontram bloqueios - "nós energéticos" -
eliminando as toxinas, equilibrando o pleno funcionamento celular, de forma a restabelecer o
fluxo de energia vital.

O Reiki insere-se no conjunto das ações do Sistema único de Saúde -SUS , previsto na Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares- PIC’s que tem dentre seus objetivos
incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no SUS, na perspectiva da
prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica,
voltada ao cuidado continuado, humanizado e integral em saúde, o que pressupõe
conhecimentos e habilidades consequências de capacitações e treinamentos específicos, bem
como o exercício de “praticas” constantes.

Os estudos científicos sobre Reiki se aprofundam e nós como reikianos assumem a


responsabilidade de consolidar os conhecimentos da área e compor um corpo de saber que
permita legitimar o conhecimento para que nossa credibilidade diante de nossa própria
formação, nossos pares profissionais e nossos clientes.
Enfrentamos vários desafios, mas a falta de sustentação no conhecimento é a mais séria delas,
pois se não souber argumentar baseado na solidez de nossa formação, não seremos capazes
nem de defender nossa área nem de garantir nossos resultados.

Portanto, manter uma postura de humildade diante de nossa jornada de eterno aprendiz faz
com possamos ter as condições teóricas, práticas, técnicas e éticas necessárias a quem se lança
nessa vereda de busca interior que o Reiki propõe tanto ao aplicador quanto a quem recebe.

Infelizmente a realidade da implementação do Reiki no SUS é estabelecida em termos que


desqualificam o profissional de Reiki, pois os reikianos que fazem esse serviço no SUS hoje, ou o
fazem como voluntário, ou são ofertados por profissionais da saúde que acumulam funções, em
ambos os casos a sustentabilidade da oferta de Reiki fica ameaçada, pois sem uma fonte de
renda para o profissional, a sustentabilidade do serviço é incerta.

O esforço de oferecer uma formação de qualidade na área das práticas integrativas se pauta no
fato de que sem formação adequada os reikiano e todos os profissionais de práticas integrativas
correm um risco concreto de falta de colocação adequada no mercado, por ter sua atuação
banalizada e desqualificada, já que a necessidade de “apagar os incêndios” que a demanda em
saúde propõe, obriga a implantação dos projetos de qualquer maneira, e assim garante uma
quantificação mínima que não conduz ao amadurecimento do processo e as profissões de
práticas integrativas não progridem e não se consolidam como poderiam.

A consolidação do conhecimento de Reiki

É importante marcar nesse nível da formação que Mikao Usui definiu o Reiki, no entanto o que
aprendemos no ocidente veio dos ensinamentos empíricos de Hamayo Takata, que por sua vez
foi instruída pelo principal discípulo de Mikao Usui mas, que já havia orientado sua técnica de
Reiki para um fim distinto do escolhido por Mikao Usui. Portanto estudar os temas de Reiki,
incluem reconhecer como o Reiki se configura no Brasil e também compreender a fonte de
origem dos conhecimentos que disseminamos.

Nesse curso trazemos muitas técnicas específicas de Mikao Usui, que só foi possível o acesso
após as pesquisas de vários estudiosos, em especial Frank Arjava Petter que publicou e ainda e
pesquisa vários documentos originais de Mikao Usui. Assim é importante considerar que o
estudo de Reiki como técnica de imposição das mãos apenas, não contempla a grandeza do
conhecimento que repousa nesse estudo que se amplia a cada dia e que nós enquanto reikiano
precisamos nos atualizar cada vez mais para fortalecer a profissão e o conhecimento sobre Reiki.

Concluímos o curso afirmando para nosso aluno que os desafios que enfrentamos nos estudos
do reiki, atravessam muitas questões, tais quais:

1) fontes seguras de estudo;

2) qualificação da prática;

3) desenvolvimento de produções e protocolos para fortalecimento da área;

4) mercado de trabalho, entre outros.

Portanto aceitar o Reiki como opção profissional e de vida, vai muito além de carregar um
certificado, está relacionado diretamente com a transformação de nossas vidas enquanto seres
que acreditam que esse mundo pode refletir o melhor de nós.
Referências bibliográficas

https://www.joaomagalhaes.com/o-tao-do-reiki/

https://guiadaalma.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/08/Livro-Manual-de-Reiki-Dr.-
Mikao-Usui-.pdf

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php

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