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Competências Ambientais na CRFB/88:

A constituição busca realizar o equilíbrio federativo por meio da repartição


de competências.
Isso ocorre através da técnica de enumeração de poderes:
•União (artigos 21 e 22).
•Estados com os remanescentes (artigo 25 em seu §1).
•Municípios com os definidos indicativamente (artigos 29 e 30).
No entanto, combina com essa reserva de campos específicos, áreas
comuns em que se prevêem atuações paralelas:
•União: estabelecer políticas, diretrizes e normas gerais.
•Estado e Município: competências suplementares. (artigos 24 e 30)
Competências material e formal:
Material:
*2 tipos: exclusiva e comum.
Exclusiva:
a) União (Art.21)
b) Estado (Art.25 §1) Remanescente.
c) Município (Art.30, III e VIII) Indicativa.
Comum:
União, Estado, DF e Município (Art.23)
Formal:
*3 tipos: exclusiva, concorrente e suplementar.
Exclusiva:
a) União (Art.22)
b) Estado (Art. 25 §§ 1 e 2)
c) Município (Art.30, I)
Concorrente:
União (geral), Estado e DF (suplementar) - (Art.24)
Município (suplementar) – (Art.30, II)
Competência Material implicitamente legislativa: é aquela que atribui a uma
esfera de poder o direito de estabelecer estratégias, políticas públicas e
para o exercício do poder de polícia em caso de descumprimento da lei.
Exclusiva:
a) União: Art. 21, incisos IX, XVIII, XIX, XX, XXIII, XXIV e XXV.
Estão relacionados com a segurança nacional e o exercício da
soberania.
• elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social.
• planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades
públicas, especialmente as secas e as inundações..
• instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e
definir critérios de outorga de direitos de seu uso.
• instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,
saneamento básico e transportes urbanos.
• explorar serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e
exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento
e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios
nucleares e seus derivados.
• organizar, manter e executar a inspeção do trabalho.
•Estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de
garimpagem, em forma associativa.
Material e Exclusiva:
b) Estado: Art.25. Mesmo tratando de matéria remanescente, o Estado
tem competência material para agir administrativamente, mesmo nos
casos em que a legislação seja da União ou do Município.
 Explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua
regulamentação. (Lei 9478/97 – Política energética nacional e atividades
relativas ao monopólio do petróleo)
 Poderão mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a
execução de funções públicas de interesse comum.

Material e Exclusiva:
c) Município: Art. 30, incisos VIII e IX.
 Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo
urbano.
 Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a
legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
 Competência Material Comum: União, Estado, DF e Município. Art. 23,
incisos III, IV,VI e VII.
 Proteger os documentos, as obras, e outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
 Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros
bens de valor histórico, artístico e cultural.
 Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.
 Preservar as florestas, a fauna e a flora.
 Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar. ()
– Segurança Alimentar.
 Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e
exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios. ()
Obs: As normas que regem a cooperação entre a União, Estado, DF e Município
serão estabelecidas por lei complementar, tendo em vista o equilíbrio do
desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (PLC 12/2003 – Dep.Sarney
Fº ainda em tramitação)
Legislação correlata:
Política Nacional do Meio Ambiente – Lei 6938/81
Proteção ao Meio Ambiente – Lei 9605/1998
Sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente
– Decreto 3179/99
Código Florestal – Lei 4771/65
Código de Caça – Lei 5197/67
Código de Pesca – Decreto-Lei 221/67
Distinção doutrinária entre competência concorrente e comum:
 Concorrente: a tarefa é legislar sobre...
 Comum: a tarefa é executar os encargos e objetivos comuns, sem limites
específicos, preferencialmente de forma cooperativa.
Obs: qualquer dos três entes públicos tem competência (administrativa) para
aplicar a legislação ambiental, anda que essa não tenha sido da autoria do
ente que a aplica. De outra forma, pode aplicar-se o princípio da
subsidiariedade, que determina que nada deverá ser exercido por um poder
de nível superior, se puder ser exercido pelo inferior. Entende-se por princípio
da subsidiariedade aquele pelo qual as decisões serão tomadas ao nível
político mais baixo possível, isto é, por aqueles que estão, o mais próximo
possível, das decisões que são definidas, efetuadas e executadas. Está,
assim, o princípio relacionado ao processo de descentralização política e
administrativa, em outras palavras, associado ao fortalecimento do poder
local.
Competência Formal ou Legislativa:
 Exclusiva:
 União: Art.22 incisos IV,XII e XXIV
 Àguas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
 Jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia.
 Atividades nucleares de qualquer natureza.
Obs: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões
específicas relacionadas aos itens supra.
 Estados: Art. 25 §§ 1 e 3
 Os Estados podem legislar sobre qualquer tema desde que não infrinjam os
princípios que limitam sua autonomia, expressamente estipulados nos artigos 21,
22, 24 e 30.
 Haverá o poder de legislar sobre os bens que lhe pertence, de acordo com o art.26.
 Poderá legislar sobre a instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas
e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de
interesse comum.
 Município: Art. 30, incisos I e II, VIII e XIX
 Legislar sobre assuntos de interesse local
 Suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
 Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento
e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. (licenciamento
ambiental, plano diretor, lei de uso e ocupação do solo, código de obras, código de
posturas municipais, legislação tributária municipal, lei de orçamento do município)
 Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local.
Competência formal ou legislativa concorrente:
Art.24 incisos VI, VII, VIII, XIII, §§ 3 e 4.
 Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle de poluição.
 Proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.
 Responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Obs: Inexistindo lei federal, sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. A
superveniência de lei federal sobre normas.
No que diz respeito à competência legislativa concorrente, havendo conflitos
entre legislações deve predominar aquela mais restritiva (desde que cada
uma se atenha ao campo próprio de seus interesses predominantes), já que,
no caso, visa-se à satisfação do interesse público.
Os eventuais conflitos, nos quais a noção de norma geral e especial não seja
suficiente, devem ser resolvidos pela prevalência da norma que melhor
defenda o direito fundamental tutelado, por tratar-se de preceito constitucional
(lei nacional) que se impõe à ordem jurídica central ou regional (in dubio pro
natura).

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