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N 70003785987
2001/CIVEL
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Desembargadores integrantes da Sexta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade, em dar provimento ao
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6a. ed., Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1999, p. 174) que “A redação do
parágrafo revela, claramente, que tanto os contratos de adesão e condições
gerais quanto os contratos negociados sujeitam-se à disciplina normativa
prevista no Estatuto do Consumidor”, conquanto no dito contrato negociado
não tenha incidência a regra da responsabilidade objetiva.
Superado esse aspecto, importante verificar o problema de
direito transitório, pois, antes da edição do CDC, seria vintenário o prazo
prescricional e depois, em função do art. 27 desse diploma legal, passou a ser
qüinqüenal, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
O dado é relevante, porquanto, segundo a clássica lição de
Paul Roubier (Les Conflits de Lois dans le Temps, vol. II, Paris, Recueil Sirey,
1933, p. 242-243, entendimento reafirmado na 2 a. ed., Le Droit Transitoire
(Conflits de Lois dans le Temps), Paris, Dalloz et Sirey, 1960, p. 300-301), “No
caso em que a lei nova reduz o prazo exigido para a prescrição, a lei nova não
se pode aplicar ao prazo em curso sem se tornar retroativa, como ficou dito
antes, pág. 232. Daí resulta que o prazo novo, que ela estabelece, correrá
somente a contar de sua entrada em vigor; entretanto, se o prazo fixado pela
lei antiga deveria terminar antes do prazo novo contado a partir da lei nova,
mantém-se a aplicação da lei antiga, havendo aí um caso de sobrevivência
tácita desta lei, porque seria contraditório que uma lei, cujo fim é diminuir a
prescrição, pudesse alongá-la.”
Esse entendimento é perfilhado tanto pela doutrina (v.g.,
Galeno Lacerda, O Novo Direito Processual Civil e os Feitos Pendentes, Rio de
Janeiro, Forense, 1974, p. 100-102, e Maria Helena Diniz, Lei de Introdução ao
Código Civil Brasileiro Interpretada, São Paulo, Saraiva, 1994, p. 195) quanto
pela jurisprudência brasileira de modo uníssono (v.g., STF, 1 a. Turma, rel.
Ministro Luiz Galotti, 4.4.1963, RT, 343/510).
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