AO ILUSTRÍSSIMO SENHOR

FUTURO SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO

FEDERAL, ANDRE CLEMENTE.

Brasília-DF, 04 de dezembro de 2018.

Ilmo. Sr. Secretário,

Antes de mais nada, o cumprimentamos pela aceitação do compromisso

público em chefiar a administração fazendária de nossa cidade, cargo de
expressiva importância e significado para o desenvolvimento econômico e
social do Distrito Federal, ressalte-se, objetivos estes comuns aos princípios da
signatária.

Dedicado a tais princípios, justamente com o objetivo de melhor adequar

as necessidades diárias do comércio varejista e atingirmos, em conjunto, níveis
de desenvolvimento que possam colaborar para apagar da história do comércio
do DF as dificuldades enfrentadas em tempos da notória crise econômica dos
últimos anos, sobretudo em prol do respeito às garantias dos contribuintes
locais a uma justa tributação, vimos, através do presente, apresentar as
seguintes solicitações do empresariado local, formado, em sua massiva maioria
por empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL:

Trecho 17, Via IA-4, Lote 815 – Setor de Indústria e Abastecimento

Brasília-DF – CEP 72200-260
(61) 3218-1500
 a) Total afastamento da cobrança do DIFAL – Diferencial de
Alíquota - das empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL;
b) Revisão e retorno das alíquotas de ICMS e dos tributos
diretos aos níveis vigentes em 31/21/2015;
c) Incremento das fiscalizações de fronteiras e monitoramento
das entradas de produtos no DF;
d) Urgente adesão do DF, para fins de tributação dos impostos
de sua competência, aos novos limites do Simples Nacional
previstos pela LC 155/17 no patamar R$ 4.800.000,00 (quatro
milhões e oitocentos mil reais);
e) Aprovação de incentivo à produção, nas bases do atual
FIDE/DF (Decreto nº 37.892 , de 23 de dezembro de 2016),
para empresas varejistas não optantes pelo SIMPLES, de
forma a incentivar o consumo no mercado interno do DF;
f) Aumento e incremento da fiscalização das compras,
realizadas no e-commerce, feitas por pessoas físicas, com
finalidade exclusiva de burlar as normas tributárias, uma vez
que são efetivadas em quantidade desproporcional ao uso
doméstico;
g) Averiguação e melhoria na fiscalização de vendas realizadas
por empresas atacadistas, de forma a determinar se os reais
adquirentes são os que, de fato, originam a compra;

Entendemos que a implementação de tais medidas, não gera impacto

nas contas públicas. São itens que certamente ensejarão, além da homenagem
e respeito às garantias dos contribuintes locais, a efetividade da administração
pública e, ainda, parte do necessário estímulo ao empresariado em retomar
fôlego e manter-se em dia com suas obrigações tributárias, passando, portanto,

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a exercer com competitividade a sua atividade empresarial, mantendo os atuais
e gerando novos empregos e desenvolvimento.

Vale relembrar que as empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL e

de médio porte são geradoras de mais de 200 mil empregos no DF, tendo sido
extremamente asfixiadas por anteriores medidas que ensejaram o aumento
desproporcional de sua carga tributária, merecendo a devida e urgente atenção
desta Secretaria de Governo.

Agradecemos, desde já, o Governo do Distrito Federal pela atenção

dispensada ao Setor Produtivo, colocando-nos à disposição para quaisquer
esclarecimentos.

Respeitosamente,

Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal – CDL/DF

José Carlos Magalhães Pinto

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