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Seleção para vaga de estagiário da empresa DELFOS engenharia

João Pessoa, 28 de novembro de 2018

Concorrente: Priscylla Bezerra Camelo

Estudo de caso

“ Olá!
A engenharia diagnóstica é um dos setores da nossa empresa. Neste setor recebemos
demandas para elaboração de perícias, inspeções, vistorias, auditorias e consultorias.
Como membro da nossa equipe, você recebeu a demanda de periciar um imóvel. Ao
chegar no local se deparou com a situação apresentada nas fotos anexas. O trabalho
de um perito é esclarecer dúvidas técnicas. Nesta demanda você precisará responder as
seguintes questões:

 O que está acontecendo?


 O que levou a esta anomalia?
 É vicio construtivo ou falha de manutenção?
 De quem é a responsabilidade de reparar os danos?
 Existe necessidade de desocupar o imóvel?

Dados adicionais:
 O Imóvel faz parte de um Conjunto habitacional popular, tem 38 anos de
construção. As cerâmicas foram assentadas pós entrega, pelo proprietário do
imóvel.
 O imóvel passou por reformas e ampliações ao longo dos anos.”
Fonte: DELFOS engenharia
Para apresentar as conclusões, o método escolhido foi responder pergunta a pergunta,
pois, a mesmas desenvolvem uma linha lógica de raciocínio, e por fim, apresentar a conclusão.

O que está acontecendo?

De acordo com as fotos que foram tiradas do local, pode-se observar a presença da
umidade no local. A umidade e sua variação, é um dos maiores responsáveis pelas fissuras em
muitos empreendimentos.

Pode-se observar que as fissuras 1 e 2 são fissuras mais superficiais que a fissura 3.
Nessas duas primeiras fissuras pode ser observada uma mudança na coloração, o que
provavelmente é resultado do fato de que a umidade pode trazer consigo alguns sais que
causam esse fenômeno. Além disso, na fissura 1 pode-se observar um “afofamento” da parte
superficial da parede, a pintura e o emboço, o que é mais uma característica da presença da
umidade por longos períodos de tempo.

A fissura 3 pode ter sido causada pela movimentação da parede como um todo, pois, o
aumento da umidade leva a uma expansão dos materiais, e a diminuição da mesma, leva a uma
retração. E como resultado dessa expansão e retração, surgiu essa fissura vertical, que está
localizada na quina das duas paredes, o qual é o lugar mais provável para este tipo de fissura
ocorrer.

Na figura 5, pode-se ver mais uma vez observa-se patologias típicas provenientes da
presença de água, ficando mais evidente, dessa vez que esta umidade está vindo da parte de
baixo da edificação.

Figura 1 - Fissura 1
Figura 2 - Fissura 2

Figura 3 - Detalhe da fissura 2


Figura 4 - Fissura 3

Figura 5

Pode-se confirmar que a umidade é ascendente olhando-se as figuras 6 e 7 abaixo.


Toda a parte inferior da construção encontra-se desprotegida, e deteriorada, quando a mesma
deveria estar impermeabilizada e protegida dos agentes físicos, químicos e biológicos que se
encontram no local. A impermeabilização, para impedir completamente a entrada de água,
deve ser feita na parte que está sendo vista, na fundação da estrutura, e na parte que está
enterrada.
Figura 6

Figura 7

O que levou a esta anomalia?

A umidade ascendente, proveniente da fundação e da parte inferior da construção.

É vicio construtivo ou falha de manutenção?

Vício construtivo. Existe uma falha grave de construção, que é deixar a parte inferior
da construção desprotegida.

De quem é a responsabilidade de reparar os danos?

Da empresa construtora da casa.

Existe necessidade de desocupar o imóvel?

Não, pois, as fissuras existentes não ameaçam a estabilidade da estrutura, porém, se o


problema não for resolvido e a estrutura existente não for reforçada, existe a possibilidade
desse problema causar anomalias mais sérias, comprometendo a segurança da estrutura.
Conclusão
Em conclusão, foi observado pelas fotos tiradas presença de umidade e de fissuras
características. Além disso, foi visto de forma clara que existe uma parte considerável da
estrutura desprotegida, o que torna inevitável a entrada de água na construção. Apesar disso,
as fissuras existentes não comprometem a segurança da estrutura no momento, porém, são
recomendadas ações no sentido de sanar estes problemas o quanto antes para evitar futuras
adversidades.

A base da estrutura deve ser reforçada, e juntamente com a fundação, deve ser feita a
devida impermeabilização e proteção contra intempéries (Tanto na parte externa como na parte
interna). Se não for possível, por questões financeiras, impermeabilizar a fundação, pode ser
feita uma análise de outras alternativas para contornar este problema, como por exemplo,
rebaixar o nível do lençol freático nas épocas mais chuvosas ou até mesmo instalar drenos
internos para dar um destino seguro a água que pode vir a entrar na estrutura.

E por fim, é recomendada também uma análise do estado das fundações para checar se
as mesmas não tiveram sidas também deterioradas por ação da água.

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