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TÍTULO III

DA DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO


CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

O artigo 81 da Lei 8.078/90 (CDC) determina que a defesa dos interesses e direitos
dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente ou coletivamente.
A defesa coletiva será realizada quando se tratarem interesses ou direitos difusos,
assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que
sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
Também serão defendidos coletivamente os interesses ou direitos coletivos, assim
entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja
titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica base.
Finalmente, a defesa dos direitos será coletiva quando se tratar de interesses ou direitos
individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
Para a defesa coletiva de direitos, possuem legitimação concorrente o Ministério
Público, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, as entidades e órgãos da
Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica,
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código e as
associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a
autorização de assembleia.
O § 1° do artigo 82 explica que o requisito da pré-constituição pode ser dispensado
pelo juiz, nas ações previstas nos artigos 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social
evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser
protegido.
O capitulo I tata da legitimação concorrente, espécies de ações admissíveis, tutela de
obrigações e efeito antecipado, conversão da obrigação em perdas e danos, indenização por
perdas e danos e multa, antecipação da tutela, tutela específica ou resultado prático equivalente,
das custas processuais, ação de regresso, CPC e Lei da Ação Civil Pública,
CAPÍTULO II
DAS AÇÕES COLETIVAS PARA A DEFESA DE INTERESSES
INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS

O Ministério Público, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, as


entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este
código e as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus
fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a
autorização de assembleia poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus
sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de
acordo com o disposto nos artigos seguintes ao artigo 91 do CDC.

CAPÍTULO III
DAS AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR DE
PRODUTOS E SERVIÇOS

O fornecedor de produtos e serviços pode ser responsabilizado em duas ocasiões, pelo


fato de produto ou serviço; ou por vícios no produto ou serviço.

A responsabilidade do fornecedor por fato do produto ou serviço corresponde aos


acidentes de consumo, que equivalem a dano do produto/serviço a saúde ou a segurança do
consumidor. Assim nos casos de acidente de consumo o dano recai sobre o fornecedor quando:
Os danos forem causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus
produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

São responsáveis pelo dever de indenizar pelo fato do produto todos os participantes
da cadeia de produção, isto é, o fabricante, o produtor, o construtor e o importador. A lei
consumerista determina que o comerciante também seja responsável, mas de maneira
subsidiária, pelo dano causado ao consumidor pelo fato do produto. Contudo, se não for
possível identificar o fabricante, produtor, e importador dos produtos que causaram o dano; se
o produto não trouxer identificação clara ou se o mesmo não conservar adequadamente os
produtos perecíveis, este é responsabilizado de forma solidária.

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