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DO LIBER MMM
1. A duração do treinamento é de 6 meses ininterruptos.
2. Diariamente o candidato deverá realizar um mínimo de dois banimentos e uma
das práticas contidas no Liber MMM, sendo a primeira delas a Imobilidade. O
banimento sugerido é o R.G.P.
Os exercícios deverão ser realizados na sequência:
banimento/prática/banimento.
3. Todas as práticas deverão ser anotadas e enviadas por e-mail de forma que
cada dia relatado esteja em um e-mail independente e o título do e-mail
contenha o nome completo do candidato e a data (pelo menos dia e mês)
daquele exercício. Em cada um desses e-mails individuais as práticas deverão
ser separadas, cada uma contendo as seguintes informações:
Nome do exercício
Hora de início
Hora de término
Estado físico no momento da prática (EF)
Estado emocional no momento da prática (EM)
Relato do que foi percebido durante a prática
4. A frequência das práticas deverá ser diária.
Controle Mental
Imobilidade
Respiração
Não-Pensamento
Os Transes Mágicos
Objeto de Concentração
Concentração no Som
Concentração na Imagem
Metamorfose
A transmutação da mente a uma consciência mágica tem, freqüentemente, sido
chamada de A Grande Obra. Tem o propósito profundo de conduzir,
eventualmente, a descoberta da verdadeira vontade. Mesmo a mais
insignificante habilidade para alguém se mudar, se transformar é mais valorosa
do que qualquer outro poder sobre o universo exterior. Metamorfose é um
exercício da vontade para a reestruturação da mente. Todas as tentativas de
reorganizar a mente envolvem uma dualidade entre as condições que existem e
as condições que são preferíveis. Assim, é impossível cultivar qualquer virtude
como: espontaneidade, alegria, orgulho piedoso, graça ou onipotência sem
envolver-se em mais convencionalidade como: amargura, culpa ou pecado e
impotência no processo. Religiões são fundadas sob a falácia de que se pode
ou se deve ter uma sem a outra. A alta magia reconhece a condição dualista,
mas não se importa se a vida é agridoce, doce ou azeda, mais do que isso,
procura realizar qualquer perspectiva arbitrária perceptível da vontade.
Considere a risada, é a emoção mais forte, porque pode conter quaisquer das
outras, do êxtase ao lamento, não tem oposto. O choro é apenas uma forma
subdesenvolvida pela qual se limpa os olhos e as crianças chamam a atenção.
A risada é a única atitude sustentada num universo que é uma brincadeira, uma
piada sobre si próprio. O truque é ver esta piada praticada até mesmo em
eventos neutros ou horríveis que nos rodeiam. Não cabe a nós questionar a
aparência fatal de gosto do universo. Buscar a emoção da risada na sua delícia
e diversão, buscá-la no que for neutro ou insignificante, buscá-la mesmo no que
for horrível e revoltante. Ainda que pareça forçada, à primeira vista, pode-se
aprender a sorrir sempre, sobre tudo.
Magia
Sigilos
O magista pode requerer algo que é incapaz de obter através dos canais
normais. É possível atrair a sorte requerida algumas vezes por uma intervenção
direta da vontade, contanto que isto não ponha uma tensão muito grande no
universo. O mero ato de querer é raramente efetivo, quando a vontade torna-se
envolvida em um diálogo com a mente. Isso dilui a habilidade mágica de muitas
maneiras. A vontade torna-se parte do complexo do ego; a mente torna-se
ansiosa das falhas; a vontade de não desempenhar o desejo surge para reduzir
o medo de falhar. Logo, o desejo original é uma massa de ideias conflitantes.
Freqüentemente, o desejado resultado surge apenas, quando ele é esquecido.
Este último fato é a chave para sigilos e muitas formas de encantamento mágico.
Para perder o sigilo com sucesso, ambos, a forma do sigilo e o desejo associado,
devem ser banidos da consciência de vigília normal. O magista empenha-se
contra qualquer manifestação de cada um, por uma volta forçada de sua atenção
para outros assuntos. Às vezes, o sigilo pode ser queimado, enterrado ou
lançado no oceano. É possível perder uma palavra de encantamento pela
repetição constante dela, o que, eventualmente, esvazia a mente do desejo
associado. O sigilo é carregado no momento em que a mente alcança a
aquiescência, através do transe mágico ou quando a alta emotividade paralisa
seu funcionamento normal. Nestes momentos, o sigilo é concentrado ou como
uma imagem mental ou mantra ou como uma forma desenhada. Alguns dos
momentos em que os sigilos podem ser carregados são os seguintes: durante o
transe mágico, no momento do orgasmo ou grande exaltação, nos momentos de
grande medo, raiva ou embaraço, nos momentos de intensa frustração ou
desapontamento.
Sonho
O RITUAL
Procedimento do Ritual
Procedimento Detalhado
Um Diário Mágico ou D.M. é utilizado por qualquer praticante para relatar suas
práticas e conclusões com detalhes na intenção de auxiliar a identificar novas
sensibilidades, interpretações erradas ou corretas para novos sentidos recém
desenvolvidos ou mesmo para acompanhar a evolução de uma nova habilidade.
Ao contrário do que muitos pensam, um D.M. não tem a função de ser escrito
para ser guardado de recordação, mas ainda que seja guardado, a verdadeira
função de um D.M. é uma referência quase científica da evolução do próprio
magista e deve conter os detalhes necessários para que ao relê-lo o magista
possa compreender em que circunstâncias suas habilidades oferecem limites e
quais seriam esses limites, ou de que forma ele obtém maior resultado para
aquele objetivo, e comparando as informações listadas em um D.M. o magista
acaba concluindo porque em tal dia ele conseguiu algo que não conseguiu no
dia seguinte ou porque algo que ele sempre fez com facilidade não funcionou
em tal ocasião.
Estas conclusões também devem ser anotadas para posterior revisão e talvez
até correção em prol da evolução do magista. Para que o magista possa
encontrar de forma precisa as conclusões que auxiliarão sua evolução mágica
ele precisará ter paciência, constância e perseverança para anotar o maior
número possível de detalhes de forma organizada. Tais informações variam de
pessoa para pessoa, mas existe um básico que deve ser mantido para que seja
possível para o magista fazer associações e neste interesse a padronização é
de grande funcionalidade.
A Data
A data deve ser uma informação bem destacada e deve conter ao menos dia e
mês, talvez também o ano, ou quem sabe, até o dia da semana, mas cada dia
deve ficar separado do anterior de alguma maneira nítida, seja por uma troca de
página ou por uma linha pulada antes da data bem destacada do dia seguinte.
A Prática
Cada exercício praticado deve ser separado dos demais ao menos por um
espaço (uma linha pulada, por exemplo) e deve conter duas partes: O Cabeçalho
e O Relato
O Cabeçalho
1 – Título:
Ex.1: O magista realizou um banimento específico que ele conhece pelo nome
de Rubi Estrela, o título poderá ser “Rubi Estrela” poderá ser só “Rubi” ou até
“R.E.”, mas deverá ser compreensível ao magista numa releitura.
Ex.3: O magista está distraidamente andando pela rua quando tem uma
sensação estranha, um tipo de pressentimento e não é capaz, naquele instante
de definir o que aquilo significa ou sequer se significa alguma coisa, então ele
decide anotar em seu D.M. para futuras referências e poderá escolher qualquer
título que lhe pareça conveniente como “sensação estranha” ou “premonição” ou
“pressentimento” ou algo que de sua preferência que lhe permita compreensão
futura.
2 – Hora:
3 – Estado Físico:
4 – Estado Emocional:
Tanto no EF como no EE a objetividade pode ser usada, mas deve-se saber que
objetividade demais prejudica uma compreensão futura. Deve-se também evitar
a palavra “normal” para definir qualquer um dos dois estados, mas muitas vezes,
quando não identificamos a emoção ou uma circunstância física poderemos
recorrer a esta palavra para indicar que nada diferente do usual foi detectado.
Esta própria prática de auto análise pode ser utilizada como exercício uma vez
que ajuda a aumentar a sensibilidade consciente sobre a percepção que o
magista possui de si mesmo. Outras informações podem ser adicionadas ao
cabeçalho de acordo com as preferências do magista. Algumas sugestões
interessantes são o local, nível de energia ou participantes, para o caso de
atividades em grupo. qualquer outra informação pode ser inventada pelo magista
para identificar algum fator que ele tenha interesse em monitorar, mas seja como
for, o cabeçalho de uma prática deve ser interpretado como o painel de um carro
onde as informações mostradas servem para monitorar o que está acontecendo
com o carro e fora dele.
Na prática, é muito comum o magista perceber ou fazer algo espontaneamente
e anotar em seu D.M. apenas como cabeçalho, apenas a hora aproximada do
evento, mas neste caso, o magista deve ter consciência que ele não terá meios
de relacionar o fato com as circunstâncias internas e externas ao magista
naquele momento.
5 – O Relato:
Pode-se também colocar a interpretação feita como observação para que num
futuro, ao reler a interpretação feita naquele momento e comparar com os fatos
que a sucederam as correções possam ser feitas de maneira a aumentar a
precisão de interpretação do magista a respeito daquele oráculo, mas é
importante conter os símbolos que foram retirados como respostas pois muitas
vezes os símbolos estão corretos mas a interpretação está muito longe dos fatos.
Título
hh:mm – hh:mm (hora inicial – hora final [duração])
EF:
EE:
Relato:
Usando o D.M.
Este D.M. deve estar presente com o magista a todo momento, sendo levado em
forma de agenda na bolsa de uma mulher ou na forma de caderninho no bolso
de um homem, e exatamente por isso, é muito interessante que o magista se
habitue a fazer rascunhos em cadernos agendas ou folhas que carregue consigo
para passar a limpo para o seu D.M. no fim do dia de maneira a que sua fonte
de referência esteja sempre em bom estado e longe de olhares indesejados.
Por fim, no caso do magista decidir guardar o D.M., ele deve lembrar de colocar
em algum lugar do caderno, seja em etiqueta na capa, seja em alguma página,
a informação de período em que aquele D.M. foi usado, por exemplo “2017 Nov
– 2018 Fev” ou “2017 Jun/Out” ou “D.M. – 1” ou qualquer outro tipo de informação
da preferência do magista.