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DOUTRINAÇÃO DIABÓLICA - CONSTRUÇÕES IDEOLÓGICAS

(PACIFISMO, SATANIZAÇÃO DA SEXUALIDADE E ANTISSEMITISMO)

INTRODUÇÃO:

“A causa de Deus nem sempre é de sucesso; nós realmente podemos ser “mal
sucedidos” e, ainda assim, estar no caminho certo”.
(Dietrich Bonhoeffer)

As construções ideológicas em geral são mentiras muito bem elaboradas. Tipo, o


famoso “telefone sem fio”. Quando uma mentira é dita mil vezes, essa mentira se
torna numa “verdade”. Assim, se constrói uma construção ideológica. As
construções ideológicas podem ser classificadas literalmente como “doutrinação”
tanto política quanto religiosa. As construções ideológicas muitas vezes são
“bordões”, “chavões”, “pensamentos políticos” ou “doutrinas religiosas”. Uma
construção ideológica quando não é uma mentira descarada, pode também ser
muitas vezes uma “meia verdade” ou uma “mentirinha disfarçada”. Os religiosos,
intelectuais e políticos mal-intencionados costumam usar as construções
ideológicas como armas para poder controlar e explorar algum povo desprovido de
conhecimento e de senso crítico.

O DIABO É O PAI DA MENTIRA (AS CONSTRUÇÕES IDEOLÓGICAS


CRIADAS POR SATANÁS DURANTE A HISTÓRIA DA IGREJA):

Desde o primeiro século, a Igreja Cristã se envolveu com a hipocrisia e os cristãos


primitivos pregavam ensinamentos que Jesus e seus apóstolos nunca pregaram,
como, por exemplo, a demonização das autoridades governamentais, o
antissemitismo e a satanização da sexualidade e do sexo. Os cristãos e os hebreus
não se davam bem e se odiavam, e a maioria dos seguidores de Cristo não se
alistava no Exército e nem ocupava cargos públicos, pois acreditava que as
instituições humanas eram demoníacas. O apóstolo Paulo disse que as autoridades
governamentais são instituídas (estabelecidas, colocadas no poder) por Deus e que
são ministros de Deus para castigar os malfeitores e louvar os cidadãos de bem
(Romanos 13:1-7), mas os “cristãos pacifistas” ignoraram isso descaradamente.
Pedro ensinou exatamente a mesma coisa (1 Pedro 2:13-17). João Batista apoiava o
serviço militar, portanto, que os soldados exercessem a sua função e dever com
honestidade (Lucas 3:14). O próprio Jesus reconheceu que a autoridade que
Pilatos tinha fora concedida por Deus, e Ele mesmo ensinou que é para dar a César
o que é de César e a Deus o que é de Deus.

A Igreja Primitiva se auto-intitulava “Ekklesia”, e esse nome em sua origem


significava “assembléia popular”, formada por cidadãos, que se reuniam para
discutir sobre política, em Atenas, na Grécia. O apóstolo Paulo constantemente
usava o serviço militar como bom exemplo para a vida cristã. Então, será mesmo
que as autoridades constituídas são do Diabo ou elas foram instituídas por Deus
como as Escrituras Sagradas ensinam?

Agora, eu contarei os podres de alguns “santos” Pais da Igreja, homens que se


diziam “ungidos de Deus”, mas que pregavam heresias.

Tertuliano de Cartago no começo realmente combatia ensinamentos heréticos, e


em seu livro “APOLOGÉTICUM”, ele usava como bons exemplos os cristãos que
eram soldados e políticos; mas, quando Tertuliano aderiu uma seita chamada
Montanismo (a seita do “ungido” do Montano), ele passou a endiabrar as
autoridades instituídas pelo próprio Deus e a satanizar o casamento, a sexualidade
e o sexo, e até escreveu um livro chamado “A COROA DOS MILITARES” em que
o Exército é demonizado.

Hipólito de Roma era um encrenqueiro que caluniava todo mundo e ele criou uma
lista ridícula de profissões proibidas em que certos ofícios eram endiabrados. Em
sua “lista santa” os cristãos que exerciam cargos nas Forças Armadas, no
magistrado civil, ou na política tinham que ser expulsos das igrejas, porque
exerciam profissões profanas. Eu gostaria de saber onde esse “santo” viu isso na
Bíblia ou será que ele teve uma revelação extra-bíblica?
Orígenes de Alexandria acreditava na reencarnação e no Universalismo (teoria em
que até Satanás e seus demônios serão salvos). Apesar dele não concordar com as
guerras que o Império Romano promovia, ele não endiabrava o serviço militar em
si, mas esse “santo” também cometeu a burrice de satanizar a sexualidade e o sexo,
porque ele chegou ao ponto insano de se castrar (cortar a piroca fora mesmo).

Cipriano de Cartago ensinava que o Diabo é o pai dos judeus e era outro que
também adorava demonizar as autoridades constituídas. Ele odiava os hebreus
como muitos outros Pais da Igreja também odiavam. Se os judeus não prestam,
então, Jesus não devia prestar, pois Ele também era judeu. Sem contar, que o
“santo e ungido” do Cipriano também pregava que quem salva é a Igreja e não o
sacrifício de Jesus. Quanta incoerência!

Lactâncio era apologista do imperador Constantino, porém, foi outro que também
endiabrou o Exército, algo que eu acho um tremendo absurdo, porque na sua
época o culto imperial foi abolido e o próprio Constantino era simpatizante do
Cristianismo, portanto, não havia mais perseguições e nem práticas idolátricas no
serviço militar.

Desde o primeiro século Satanás, o Diabo, tem insistido, compulsivamente, em


duas construções ideológicas, o Pacifismo e a satanização da sexualidade e do sexo,
para poder oprimir os cristãos. As Escrituras (inclusive, o Novo Testamento)
ensinam, claramente, que as autoridades governamentais são estabelecidas por
Deus (e não por Satanás). O Novo Testamento também deixa bem claro que Deus
apoia e aprova a prática sexual no contexto do casamento (Deus criou o sexo e não
o Diabo). Então, por que será que Satanás insiste tanto nessas construções
ideológicas diabólicas? O Diabo é um grande estrategista, portanto, o cara não dá
“ponto sem nó”. Com certeza, Satanás, tem algum plano maléfico por detrás disso.
O Diabo não é tolo. Se ele insiste tanto em propagar o Pacifismo (omissão diante do
mal) e a satanização da sexualidade (demonizar o prazer sexual), ele desde a época
da Igreja Primitiva, já tramava algo diabólico com tudo isso.

Há diferença entre Pacificação e Pacifismo. Há diferença entre ser pacificador e


ser pacifista. Há diferença entre ser da paz e ser covarde. Há diferença entre ser
"paz e amor" e ter compaixão. Há diferença entre amor e omissão. Se omitir
diante do mal é ser covarde e conivente com a maldade mesmo, e não ser "paz e
amor". Paulo em (Romanos 13:1-7) e Pedro em (1 Pedro 2:13-17) deixam bem
claro isso na BÍBLIA (A PALAVRA DE DEUS). João Batista, o precursor do
MESSIAS em (Lucas 3:14) deixa bem claro a opinião dele sobre o serviço militar
também. Se você quer ser covarde e omisso, ou seja, pacifista, o problema é seu,
mas, por favor, não invente coisas na Bíblia que a Bíblia nunca ensinou, e nem
coloque palavras na boca de Deus, que Deus nunca disse.

Há diferença entre vingança e justiça. A vingança é baseada no ódio e no rancor,


ou seja, é apenas uma resposta emocional. A justiça nunca é por motivos pessoais
ou egoístas, mas, sim, baseada na honra. O próprio Deus estabeleceu as
autoridades governamentais (magistrados, soldados, policiais e governantes) para
castigar os malfeitores e para enaltecer os cidadãos de bem. Paulo em (Romanos
13:1-7) e Pedro em (1 Pedro 2:13-17) reconheceram que os agentes do Estado
(oficiais do rei) são ministros de Deus para punir os maus e louvar os bons. A
obrigação daqueles que tem poder é salvar aqueles que não tem poder. O dever dos
fortes é defender os fracos. O propósito dos heróis é proteger os indefesos. Nós,
homens de Deus, temos que ser a voz daqueles que não podem falar. Nós devemos
ajudar aqueles que ninguém ajuda. Nós devemos lutar por aqueles que não podem
lutar por si mesmos. O Pacifismo é demoníaco, ou seja, é de procedência maligna
mesmo. O Pacifismo é totalmente contrário aos ensinamentos das Escrituras. O
Deus do Antigo Testamento é o mesmo Deus do Novo Testamento (Deus não é
bipolar). Jesus nunca foi "Hippie" e nem "um grande pacifista". Isso é uma
construção ideológica diabólica para pregar a omissão e o conformismo diante do
mal. Satanás, o Diabo, é o Pai da Mentira, ou seja, ele é um mestre na arte da
calúnia e da enganação. Quando uma mentira é dita mil vezes, ela se torna numa
"verdade". Assim, se constrói uma construção ideológica. A Bíblia, a Palavra de
Deus, sempre defendeu os oprimidos e desamparados. As Escrituras sempre
ensinaram que devemos proteger os inocentes e lutar pelo que é justo. Há
diferença entre vingança e justiça. Ter senso de justiça e criticar as coisas erradas
não é pecado. Pecado é acobertar os erros dos malfeitores em nome de um falso
amor e de uma paz falsificada. A omissão diante da maldade é pecado. Quando
você se omite diante da opressão, você escolhe o lado do opressor. Quando nos
calamos, nos silenciamos e nos omitimos diante do mal, nós somos cúmplices.

Satanás, o Diabo, pode ser metódico e sistemático, mas ele não é tapado e nem
ignorante. Ao contrário, da maioria das pessoas mais velhas (que são um bando de
velhos soberbos, arrogantes, ignorantes e tapados), Satanás soube aproveitar
muito bem os seus milhares de anos de experiência. Com certeza, o fato de Satanás
introduzir no Cristianismo o maldito Pacifismo e a satanização da sexualidade e do
sexo foi algo planejado e premeditado pelo Diabo. O Novo Testamento, ou seja,
Jesus e os seus apóstolos nunca demonizaram as autoridades governamentais, pelo
contrário, Cristo e seus discípulos sempre ensinaram a submissão às autoridades
legalmente constituídas e que as autoridades governamentais são estabelecidas por
Deus para manter a lei e a ordem na sociedade. Paulo em (Romanos 13:1-7) e
Pedro em (1 Pedro 2:13-17) deixaram bem claro que o dever das autoridades
governamentais (principalmente, dos soldados, policiais e magistrados) é punir os
maus e louvar os bons, porque os agentes do Estado são ministros de Deus. O
Cântico dos Cânticos (Cantares), assim, como o Livro de Provérbios falam muito
do sexo (do "famigerado" ato coito mesmo) e de outras práticas sexuais,
obviamente. A Bíblia, a Palavra de Deus, nunca demonizou o serviço militar
(Lucas 3:14) e os cargos públicos (Daniel 2:20-21 e Daniel 5:20-21). As Escrituras
nunca, jamais satanizaram a sexualidade e o sexo no contexto do casamento (entre
um homem e uma mulher). Os hebreus, no Antigo Testamento, nunca tiveram
problemas nessas áreas (Estado e sexo). Satanás, o Diabo, armou isso para cima da
Igreja, e os cristãos caíram direitinho na sua lábia enganosa e acreditaram nas
suas mentiras diabólicas. Por que será que Satanás insistiu tanto nessas heresias
demoníacas durante mais de dois mil anos (Pacifismo e satanização do prazer
sexual)? O Diabo além de ser músico, também era um líder militar. Satanás é um
estrategista (o cara não comanda o reino do Submundo, porque é burro). O
legalismo, o fanatismo e o fundamentalismo religioso, sempre foi a sua maior arma
para denegrir a imagem do Cristianismo. Ideologias distorcidas da sexualidade
(baseadas no Estoicismo e no Ascetismo) não procedem de Deus. O Senhor nunca
ensinou em sua Palavra que o prazer sexual é do Diabo, mas, sim, que os prazeres
sexuais (práticas sexuais) devem ser usufruídos dentro da sua vontade (no contexto
do casamento). Há diferença entre Pacifismo e Pacificação. Há diferença entre ser
pacifista e ser pacificador. Há diferença entre amor e omissão. Há diferença entre
legalismo e santidade. Não importa o que os Pais da Igreja ensinaram ou deixaram
de ensinar se os seus ensinamentos são contrários a Bíblia, a Palavra de Deus. Não
importa o que você acha ou deixa de achar. O que você pensa ou deixa de pensar
não importa. A única coisa que importa é o que as Escrituras ensinam, e não no
que você quer acreditar. Primeiro, o que a Bíblia (a Palavra de Deus) ensina,
depois, talvez, quem sabe, a sua opinião e o seu achismo. O Pacifismo e a
satanização do sexo são construções ideológicas construídas pelo Diabo para
oprimir a Igreja. Portanto, cristãos, é a sua obrigação e o seu dever desconstruir
essas construções ideológicas infernais e satânicas. O Novo Testamento sempre
defendeu a guerra justa, a legítima defesa e a existência de governos civis e de
forças militares para se manter a lei e a ordem nesse mundo decaído por causa do
pecado (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-17) e (Lucas 3:14). Jesus e os apóstolos
sempre defenderam o casamento e a família. O sexo foi criado por Deus, e não pelo
Diabo. A sexualidade procede de Deus, e não de Satanás. Os religiosos legalistas e
hipócritas sempre colocaram palavras na boca de Deus, que Deus nunca disse. Os
religiosos fanáticos e fundamentalistas sempre cobraram uma “santidade” das
pessoas que o próprio Deus nunca cobrou de ninguém. Portanto, essas construções
ideológicas infernais e diabólicas devem ser quebradas.

REFUTANDO OS ARGUMENTOS BÍBLICOS DOS PACIFISTAS:

Os cristãos pacifistas, para sustentar a heresia do Pacifismo, se utilizam de


versículos bíblicos fora de contexto, então, eu mostrarei os verdadeiros contextos
dos versículos usados por eles. Para se compreender a Bíblia é preciso lê-la em seu
contexto histórico e cultural. Sempre devemos ler os capítulos inteiros inseridos em
seu contexto.

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do Diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas
deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e,
havendo feito tudo, ficar firmes”. (Efésios 6:10-13)

Inúmeros cristãos interpretam mal o capítulo 6 da Carta aos Efésios, porque eles
confundem guerra espiritual com Pacifismo. O autor da Carta aos Efésios é
também o autor da Carta aos Romanos. O apóstolo Paulo, o autor de ambas as
Cartas, não era pacifista, pois se percebe claramente a sua posição em relação ao
Estado no capítulo 13 da Carta aos Romanos. No capítulo 6 da Carta aos Efésios, o
apóstolo Paulo usa puro simbolismo militar para se referir à armadura de Deus. O
apóstolo Paulo constantemente usava o serviço militar como bom exemplo para a
vida cristã. O fato de Paulo ter dito que a nossa luta não é contra carne e sangue
(muito deturpado pelos pacifistas hipócritas), não significa que ele fez apologia ao
Pacifismo. O capítulo 6 da Carta aos Efésios não invalida o capítulo 13 da Carta
aos Romanos, portanto, o apóstolo Paulo não pregou o Pacifismo. O contexto de
Efésios 6 é a luta da Igreja; e o contexto de Romanos 13 é a luta do Estado. A
Igreja (instituição religiosa) não deve se engajar em lutas armadas, mas o Estado
(que é ministro de Deus) tem a obrigação de lutar nas guerras físicas. A guerra da
Igreja é espiritual; e a guerra do Estado é física. Paulo não era bipolar e nem
esquizofrênico, ou seja, ele não tinha uma opinião em Romanos 13 e outra opinião
em Efésios 6.

“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da


nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das
fortalezas;”. (2 Coríntios 10:3-4)

Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza,
capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são
em si mesmas inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás; porque as
únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais do Diabo, as injustiças e os
falsos ensinos são as armas que Deus nos dá. Esse trecho não se refere às armas
bélicas, mas, sim, a capacidade humana e as vãs filosofias; e para combater o
Inferno precisamos das armas espirituais dadas por Deus, pois somos incapazes de
vencermos Satanás e os seus demônios sozinhos.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que
não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também
a outra;”. (Mateus 5:38-39)

Os fariseus deturpavam as Leis do Antigo Testamento para incentivar as pessoas


ao ódio e a retaliação, porque olho por olho e dente por dente era na verdade as
punições aplicadas pelas autoridades nos malfeitores e não um incentivo a
represália do indivíduo (olho por olho e dente por dente era um ensinamento para
que os criminosos fossem punidos de forma justa e não de maneira exagerada).
Jesus condenou a vingança pessoal e não a legítima defesa, pois Ele usa muito
simbolismo nas coisas em que ensina. Cristo, em outra parte da Bíblia, ensinou que
se a sua mão direita te fizer pecar, se deve amputá-la. E se o seu olho direito te
fizer pecar, se deve arrancá-lo. Oferecer a outra face está inserido no mesmo
contexto. Jesus não falou para os cristãos se mutilarem e nem para serem sacos de
pancadas dos outros. Tudo isso é puro simbolismo.

“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da
espada, à espada perecerão”. (Mateus 26:52)

Cristo não fez apologia ao Pacifismo, mas, simplesmente, falou que os violentos
sofrerão violência. Se Pedro tivesse matado Malco, ele seria punido com a morte
pelo Estado Romano e Jesus quis impedir que isso acontecesse. O próprio Cristo
ordenou a Pedro para que ele comprasse aquela espada. Jesus devia cumprir com
a profecia a seu respeito e Pedro quis impedir o cumprimento dessa profecia. Jesus
não disse para Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardá-la. Paulo
reconhece que o Estado tem o poder da espada (Machaira) para castigar os
malfeitores (algo concedido e autorizado por Deus).

“E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com
lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão”. (Samuel
17:47)

Quando Davi afirmou que do Senhor é a guerra, ou seja, de que a batalha pertence
ao Senhor, ele quis dizer que nós, servos de Deus, devemos confiar no Altíssimo e
não em nossa própria força ou em armas bélicas; entretanto, em nenhum
momento, ele hesitou lutar contra Golias por causa disso, porque ele confiava no
Senhor dos Exércitos.

SOBRE O SEXTO MANDAMENTO:

Os heróis podem matar os vilões para proteger os inocentes se for necessário, pois
o Mandamento “Não Matarás” em sua tradução correta significa “Não
Assassinarás”. O Sexto Mandamento em hebraico é “Lo Tirsah”, e em grego é “Ou
Foneuseis”, e em ambas as línguas usadas na Bíblia original, esse Mandamento se
refere somente ao assassinato criminoso e nunca a legítima defesa. Portanto, os
inocentes têm o direito de se defender ou de serem defendidos por alguém.

O verbo hebraico “ratsach” usado nesse Mandamento no Antigo Testamento, e o


verbo grego “foneuo” usado nesse Mandamento no Novo Testamento, sempre são
usados para se referir ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa e a pena
capital (Machaira). Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego
“foneuo” se referem ao homicídio ilícito. Portanto, matar para se defender ou para
proteger alguém não é pecado. Seria uma grande incoerência Deus mandar os
hebreus matarem nas guerras sendo que Ele mesmo disse “Não Matarás”, se no
Sexto Mandamento Deus não se referisse somente ao homicídio criminoso (Deus
não é bipolar).

SOBRE O SERVIÇO MILITAR:

“Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de


agradar àquele que o alistou para a guerra”. (2 Timóteo 2:4)

Há muitas semelhanças entre a vida cristã e o serviço militar, por isso, o apóstolo
Paulo vivia comparando ambos. Os cristãos devem ser como soldados, isto é,
devem acatar as ordens de seu Senhor e cumprir a sua missão.

Sobre os juramentos (como o Juramento à Bandeira), Jesus Cristo não condenou


totalmente os juramentos. O que Jesus condenou foram às pessoas que não têm
palavra, e precisam se garantir em juramentos para os outros acreditarem que elas
estão falando a verdade. Algumas confissões de fé protestantes explicam bem sobre
isso. Não há problema algum em fazer juramentos honrados em nome da paz, da
justiça e do amor.

No Concílio de Jerusalém, em 50, os judeus cristãos decidiram que todos os


seguidores de Jesus não devem comer alimentos sacrificados aos ídolos, nem
praticar relações sexuais ilícitas, não comer animais que morreram sufocados e
nem beber sangue. Na 1 Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo ensinou que os
cristãos podem comer alimentos sacrificados aos ídolos sim, portanto, que não
escandalizem os irmãos “fracos” na fé. Se os cristãos orarem para Deus abençoar
os alimentos sacrificados aos ídolos, não há problema nenhum em comê-los. O sexo
deve ser praticado somente dentro do casamento mesmo. No caso da proibição de
comer animais que morreram sufocados isso era um ritual religioso do Judaísmo e
não significa nada para os cristãos de hoje. O sangue foi proibido de ser ingerido,
porque no contexto daquela época, os pagãos bebiam sangue para adorar os seus
deuses. Entretanto, hoje, não há problema algum em comer frango ao molho
pardo, chouriço ou até mesmo beber sangue de galinha para sobreviver na selva.

Em relação à “cultuar as tradições”, na verdade, os militares não prestam culto as


tradições e nem aos heróis do passado, mas, simplesmente, eles relembram os feitos
do passado e prestam homenagens a esses grandes guerreiros, no entanto, ninguém
bate continência ou se curva diante de quadros e estátuas.

AS OPINIÕES DOS APÓSTOLOS E DO MAIOR DE TODOS OS PROFETAS:

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade


que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que
Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.
Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal.
Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá.
Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois
ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir
quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades,
não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão
de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades
estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Dêem a cada um o que
lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra,
honra”. (Romanos 13:1-7)

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo confirma exatamente a mesma coisa que o


profeta Daniel ensinou, ou seja, de que as autoridades governamentais são
estabelecidas por Deus. Paulo ainda vai mais além, pois ele também disse que o
Estado é servo de Deus para punir os malfeitores. Paulo não só considera as
autoridades legítimas, como também diz que os governantes, magistrados e
soldados têm a autorização de Deus para usarem a espada para castigar os maus.
A palavra grega usada para espada é “Machaira” que é um símbolo da pena
capital. Paulo indica que era a favor da pena de morte quando usa a espada como
símbolo da punição do Estado.

Paulo também ensinou que todos os cidadãos (principalmente, os cristãos) devem


pagar todos os seus impostos, porque o dinheiro deve ser usado para a manutenção
das Forças Armadas e das polícias para garantirem a segurança do país e para
castigarem os homens que praticam o mal. Para Paulo, os agentes do Estado
(governantes, magistrados e soldados) estão a serviço de Deus para o bem-estar da
sociedade. Portanto, os cristãos devem se sujeitar a eles. O dever das autoridades é
punir os maus e louvar os bons. Pelo menos, era assim que Paulo acreditava.

“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens;


seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados
para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da
vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos
insensatos. Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa
para fazer o mal; vivam como servos de Deus. Tratem a todos com o devido
respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”. (1 Pedro 2:13-17)
O apóstolo Pedro, assim, como o apóstolo Paulo e o profeta Daniel, também
reconheceu que as autoridades governamentais são legítimas e necessárias na
ordem estabelecida por Deus. Para Pedro, a função das autoridades é castigar os
malfeitores e louvar os homens que praticam o bem. Paulo tinha exatamente a
mesma opinião. Ambos os apóstolos legitimaram o uso da força por parte do
Estado (da violência mesmo) para punir os criminosos perigosos que ameaçam a
sociedade.

“Então, alguns soldados lhe perguntaram: E nós, o que devemos fazer? Ele
respondeu: Não pratiquem extorsão, nem acusem ninguém falsamente, e
contentem-se com o seu salário”. (Lucas 3:14)

João Batista era o precursor do Messias; e foi o maior de todos os profetas. Esse
grande servo de Deus foi o homem mais justo que já existiu sobre a Terra. Quando
alguns soldados foram batizados por João Batista, esse grande profeta não os
recriminou por serem combatentes, pelo contrário, ele lhes incentivou a
continuarem sendo soldados, portanto, que eles exercessem a sua função com
honestidade.

A DISTORÇÃO DO SENTIDO BÍBLICO DE LIDERANÇA (OUTRA


CONSTRUÇÃO IDEOLÓGICA PARA DISTORCER O QUE A BÍBLIA
ENSINA):

“Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”.


(Benjamin Parker – Tio Ben)

Quando se é um líder, a cobrança é maior (principalmente, por parte de Deus). O


que muitos evangélicos arrogantes não entendem (ou não querem entender
mesmo) é que o sentido bíblico de liderança é servir, e não oprimir e humilhar os
seus subordinados. Liderar é servir, no contexto bíblico. O líder (autoridade) não
pode usar a ignorância como desculpa (para Deus, ignorância de quem está no
poder não cola). Se você tem poder (autoridade) o seu dever é usar o seu poder
para fazer o bem. Se você é forte, o seu dever é usar a sua força para proteger os
fracos. A obrigação daqueles que tem poder é salvar aqueles que não tem poder.
Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Se você é um líder e faz
mau uso de sua autoridade, Deus, a AUTORIDADE SUPREMA, cobrará essa
covardia de você. Se Deus te deu poder e força, o seu dever como homem, líder e
autoridade, é usar esse poder e essa força somente para fazer o bem. Faça justiça
aos oprimidos. Erga a voz em favor daqueles que não podem falar. Lute por
aqueles que não podem se defender. Defenda os fracos. Liberte os acorrentados
das correntes infernais da opressão. Use o seu poder para o bem.

CONCLUSÃO:

Percebi que Satanás, o Diabo, durante a História da Igreja tem enfatizado a


doutrinação diabólica de três construções ideológicas satânicas (o Pacifismo, a
Satanização da Sexualidade e o Antissemitismo). O Pacifismo prega a omissão
diante do mal (assim, os malfeitores podem deitar e rolar tendo a certeza da
impunidade, ou seja, os bandidos, os terroristas e os corruptos podem fazer a
festa). A Bíblia, a Palavra de Deus, em (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-17) e
(Lucas 3:14) deixa bem claro que as autoridades governamentais (governantes,
magistrados, policiais e soldados) são estabelecidas por Deus (e não por Satanás) e
que são ministros de Deus (e não do Diabo) para punir os maus e louvar os bons.
Com a repressão sexual acontecem os abusos sexuais contra mulheres, jovens,
adolescentes e crianças. As Escrituras ensinam (no Livro de Provérbios e no Livro
de Cantares – Cântico dos Cânticos) que a sexualidade e o sexo são de Deus, e não
do Diabo. O Antissemitismo resultou no Holocausto (Nazismo). O Deus da Bíblia é
conhecido como o Deus de Israel e como o Deus dos hebreus. Jesus Cristo era
conhecido como o Rei dos judeus. O ódio pregado contra os judeus é algo que eu
não consigo entender. O legalismo, o fanatismo e o fundamentalismo religioso tem
denegrido a imagem da Bíblia e de Deus. As pessoas costumam ter uma visão
distorcida de Deus, de Jesus e da Bíblia por causa dos religiosos hipócritas e falsos
que fazem mau uso do Santo Nome de Deus. Os bordões, chavões e jargões,
baseados na ignorância teológica, no conformismo perante as coisas erradas e na
omissão diante do mal, dominam as igrejas evangélicas. Os crentes tem preguiça
de estudar a Bíblia (Teologia) e de orar (relacionamento com Deus). Os crentes
confundem VERBORRAGIA (bajulação, puxação de saco e babação de ovo) com
reverência. Esses religiosos são hipócritas e falsos moralistas que só louvam a Deus
com os lábios, mas o seu coração está longe de Deus. A minha paixão pelas artes
marciais me fez adquirir aversão ao diabólico e satânico “Movimento Batalha
Espiritual”. Movimentos heréticos, como, por exemplo, a Teologia da
Prosperidade, o G-12, as bizarrices pentecostais e neopentecostais, a “imunidade
parlamentar” dos famosos “ungidos do Senhor”, o bordão demoníaco “Não
Julgueis”, e o “Movimento Batalha Espiritual” (liderado por supostos “ex-
satanistas” que continuam ensinando doutrinas de demônios mesmo após as suas
“supostas conversões”) tem amaldiçoado a Igreja Evangélica. Os cristãos até hoje
não entenderam e nem compreenderam que o sentido bíblico de liderança é servir
aos outros e não ser servido por eles. Os pais tem a guarda dos filhos (no sentido do
cuidado e da proteção) para cuidar e proteger. O principal ministério do homem é
a sua esposa. O marido deve honrar, servir, respeitar e proteger a sua mulher. O
meu chamado (propósito) é combater esses falsos profetas e suas heresias
destruidoras. Sempre peço para Deus, para que o meu nascimento não tenha sido
em vão. Espero fazer a minha existência aqui na Terra valer à pena.

AUTOR: Filipe Levi Viasoni da Silva, historiador e professor de História.

MINISTROS DE DEUS (A LUTA DA IGREJA E A LUTA DO ESTADO)

A LUTA DA IGREJA (A GUERRA ESPIRITUAL):

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por
terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me
assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei
semelhante ao Altíssimo”. (Isaías 14:12-14)

Satanás, o Diabo, é o maior adversário dos cristãos. Os servos de Deus, querendo


ou não, estão dentro de uma grande guerra, a Guerra Espiritual. Quero deixar
bem claro, que apesar do tema deste meu texto ser a Guerra Espiritual, não sou
adepto e nem simpatizante do Movimento Batalha Espiritual, idealizado por Neuza
Itioka, Rebecca Brown, Daniel Mastral, e companhia. Não sou fã desses hereges; e
tampouco acredito em suas heresias demoníacas. Neste meu artigo, quero tratar da
Batalha Espiritual de uma maneira séria e totalmente bíblica. Portanto, usarei
embasamento totalmente bíblico, neste meu texto.

“Peso do deserto do mar. Como os tufões de vento do Sul, que tudo assolam, ele
virá do deserto, da terra horrível. Visão dura se me manifesta: o pérfido trata
perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó Elão, sitia, ó medo, que já
fiz cessar todo o seu gemido. Pelo que os meus lombos estão cheios de grande
enfermidade; angústias se apoderaram de mim como as angústias da que dá à luz;
estou tão atribulado, que não posso ouvir, e tão desfalecido, que não posso ver. O
meu coração está anelante, e o horror apavora-me; o crepúsculo, que desejava, se
me tornou em tremores”. (Isaías 21:1-4)

Muitas vezes, me senti assim, por causa das investidas do Diabo. Constantemente
sou tentado a praticar coisas horríveis. Sugestões diabólicas sempre assombram a
minha mente. Satanás me sugere sempre o suicídio para eu poder resolver os meus
problemas, mas na verdade, eu apenas seria um empecilho a menos para ele se
preocupar. Se Lúcifer me quer tanto morto, é porque eu sou importante e
represento alguma ameaça para o seu reino. Jesus Cristo se sacrificou por mim na
Cruz, porque Ele me ama; portanto, eu sou importante e valioso. Por isso, não
posso me suicidar. O Vendaval do Dragão me deixa atribulado, mas resistirei até o
fim.

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do Diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas
deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e,
havendo feito tudo, ficar firmes”. (Efésios 6:10-13)
A nossa luta é principalmente contra os antigos espíritos do mal, mas isso não
significa que temos que nos omitir diante da maldade. Tanto os demônios quanto
os malfeitores são os nossos inimigos. Tanto os espíritos malignos quanto os
bandidos devem ser combatidos. O capítulo 6 da Carta aos Efésios não invalida o
capítulo 13 da Carta aos Romanos (Romanos 13:1-7). Portanto, as autoridades são
estabelecidas por Deus para castigar os malfeitores (os soldados e policiais são
ministros de Deus). Guerra Espiritual não é sinônimo de Pacifismo, pelo contrário,
é a Guerra Santa entre o bem e o mal. O contexto de Efésios 6 é a luta da Igreja; e
o contexto de Romanos 13 é a luta do Estado. Paulo não era esquizofrênico e nem
bipolar, portanto, ele não tinha uma opinião em Romanos 13 e outra opinião em
Efésios 6.

“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando
repouso, porém, não encontra. Por isso diz: Voltarei para minha casa donde saí. E,
tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai, e leva consigo
outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado
daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim, também acontecerá a esta
geração perversa”. (Mateus 12:43-45)

Os demônios (espíritos malignos) gostam de lugares áridos, sombrios, mórbidos,


com um histórico de dor, de sofrimento e de morte. Satanás joga sujo e não sente
pena de ninguém. Ele não conhece o remorso e nem a piedade. Lúcifer é
extremamente cruel e vil. Ele é sádico e impiedoso. O seu coração é cheio de vilania
e maldade. Ele é pérfido e extremamente astuto. Portanto, não podemos vacilar, o
Diabo não perdoa.

“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da


nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das
fortalezas;”. (2 Coríntios 10:3-4)

As armas letais são necessárias na Guerra Física (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-
17) e (Lucas 3:14), mas na Guerra Espiritual, as nossas armas, são a fé, a oração, e
a Palavra de Deus. Portanto, em cada guerra devemos usar as armas certas. O
Diabo teve a sua derrota decretada, mas ele ainda está em combate e sedento de
sangue. Nós, cristãos, temos o direito e o dever, de lutarmos por nossas vidas e por
nossas almas.

A LUTA DO ESTADO (A GUERRA FÍSICA):

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando”.
(Tiago 4:17)

A Bíblia, a Palavra de Deus, faz várias críticas à omissão diante do mal, ou seja,
Deus abomina quando as pessoas se omitem perante a maldade. Neste texto,
pretendo mostrar as principais partes da Bíblia em que Deus critica a omissão
diante do mal. Deus sempre condenou a omissão, porque os pecados de omissão são
tão graves (ou até piores) do que os pecados de comissão. Omitir-se perante o mal é
abominável, e é a pior de todas as covardias. Se uma pessoa pode fazer o bem, e
não o faz, nisso ela está pecando.

“Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os
desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e
dos necessitados”. (Provérbios 31:8-9)

A vontade de Deus sempre foi que os seus servos defendessem os fracos e


oprimidos, porque o Altíssimo sempre se importou com os desamparados e
necessitados. O Senhor dos Exércitos deseja que os homens que têm força
defendam os inocentes, porque os indefesos precisam de alguém que os defenda.

“O que justifica o perverso e o que condena o justo, abomináveis são para o


Senhor, tanto um como o outro”. (Provérbios 17:15)

As pessoas que condenam os inocentes e defendem os culpados também são


abomináveis para Deus, porque o Todo-Poderoso abomina os homens que
praticam injustiças, como, por exemplo, que inocentam malfeitores e condenam
inocentes.
“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de
fazê-lo”. (Provérbios 3:27)

Se nós, cristãos, podemos ajudar as pessoas, devemos ajudá-las, porque essa é a


vontade de Deus. Se nós temos a capacidade e o poder de ajudar os fracos e
necessitados, temos a obrigação de ajudá-los. Se nós nos recusarmos a fazer o bem
em favor dos oprimidos, estamos pecando contra Deus, e Ele cobrará isso de nós.

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade


que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os
que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são
para temor quando se faz o bem, e, sim, quando se faz o mal. Queres tu não temer
a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela; visto que a autoridade é ministro de
Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo
que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que
pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do
temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo também
pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este
serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem
imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra”. (Romanos
13:1-7)

O apóstolo Paulo afirmou na Carta aos Romanos, que a obrigação do Estado, isto
é, das autoridades governamentais, é castigar os malfeitores e honrar os cidadãos
de bem. Nós, servos de Deus, devemos pagar os nossos impostos e interceder em
favor dos homens investidos de autoridade, para que os maus sejam punidos
exemplarmente e os bons sejam exaltados.

“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja ao rei,
como soberano; quer às autoridades como enviadas por ele, tanto para castigo dos
malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade
de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos;
como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas
vivendo como servos de Deus. Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a
Deus, honrai ao rei”. (1 Pedro 2:13-17)

O apóstolo Pedro ensinou praticamente a mesma coisa que o apóstolo Paulo, ou


seja, de que é o dever do governo zelar pela segurança dos cidadãos de bem e punir
os criminosos. É a função do Estado fazer justiça, mas nós, cidadãos comuns,
também podemos fazer a nossa parte.

SOBRE O COMBATE (LUTAR EM PROL DA JUSTIÇA):

Matar sem nenhum fundamento moral não é nada além de assassinato. Matar por
uma causa justa é apenas justiça. O Sexto Mandamento sempre se referiu ao
homicídio ilícito, e não a matar por legítima defesa e a matar na guerra. O verbo
hebraico “ratsach” usado nesse Mandamento no Antigo Testamento, e o verbo
grego “foneuo” usado nesse Mandamento no Novo Testamento, sempre são usados
para se referir ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa e a pena capital.
Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego “foneuo” se referem ao
homicídio ilícito. Portanto, matar para se defender ou para proteger alguém não é
pecado. Seria uma grande incoerência Deus mandar os hebreus matarem nas
guerras sendo que Ele mesmo disse “Não Matarás”, se no Sexto Mandamento Deus
não se referisse somente ao homicídio criminoso (Deus não é bipolar). O guerreiro
que não respeita a lâmina de sua espada (Bíblia ou lâmina cortante) não é digno de
sua espada. As flechas do cristão somente podem ser lançadas em nome da justiça.
Não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o cristão jurou
proteger. O cristão não deve usar a sua espada (Machaira) por motivos e razões
pessoais, mas apenas para promover a justiça e a paz.

Apesar de terem existido muitos cristãos primitivos que satanizavam as


autoridades governamentais, os apóstolos, Pedro e Paulo, reconheciam que as
autoridades eram legítimas e necessárias na ordem estabelecida por Deus. Paulo
em (Romanos 13:1-7) e Pedro em (1 Pedro 2:13-17), reconheciam que as
autoridades governamentais são estabelecidas por Deus e que são ministros de
Deus para punir os maus e louvar os bons. Quando Paulo disse que “a nossa luta
não é contra carne e sangue”, ele se referiu à luta da Igreja (instituição religiosa) e
não a luta do Estado. O contexto de Efésios 6 é a luta da Igreja, mas o contexto de
Romanos 13 é a luta do Estado (que é ministro de Deus). Quando Paulo falou que
“as armas da nossa milícia não são carnais”, ele se referiu as vãs filosofias e a
capacidade humana, pois o contexto em que ele disse isso nem é sobre armas
bélicas. Quando Cristo ensinou que devemos oferecer a outra face, Ele quis dizer
que não devemos ser vingativos, pois em nenhum momento (no contexto desse
versículo), Jesus pregou contra a legítima defesa e disse que os cristãos devem ser
sacos de pancadas dos outros. No mesmo capítulo, em que esse versículo está
inserido, em outra parte Jesus fala que devemos arrancar o olho direito e decepar
a mão direita se essas partes do nosso corpo nos fizerem pecar. Obviamente, Jesus
usou puro simbolismo nessas passagens. Cristo ordenou para Pedro comprar
aquela espada que o apóstolo usou para decepar a orelha direita de Malco. Pedro
tentou impedir que a profecia sobre Jesus se cumprisse e Cristo quis salvar Pedro
da punição de morte que seria aplicada contra ele, se Malco morresse. Jesus não
mandou Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardá-la. Paulo reconheceu
que o Estado tem o poder da espada (Machaira) que foi concedido e autorizado
pelo próprio Deus.

O VERDADEIRO CAMPO DE BATALHA (A MENTE):

O verdadeiro campo de batalha de todo ser humano é a mente. O seu maior


inimigo é você mesmo. Quem leva as pessoas para o Inferno não é Satanás, mas é o
pecado. O Lado Negro da Força, a Raposa de Nove Caudas, o Hollow interior, o
Imperador dos Raios, o Velho Adão (o Velho Homem). Satanás, o Diabo (Guilty),
junto com seu comparsa Yammy (Moloque – Milcom) lançam sugestões malignas
na minha mente, para tentar me eliminar, me destruir por completo. A minha luta
contra o meu lado obscuro é uma labuta diária. Se eu não matar o pecado, o
pecado me matará. Esse vírus mortal, essa doença degenerativa, chamada pecado.
Luto contra a depressão e minha tendência suicida todos os dias. Luto pela vida.
Cada dia é uma grande luta, cada dia é um grande mal. Tento procurar motivos e
razões para me manter vivo. Sei que se ainda estou vivo, deve haver algum
propósito. Deve haver alguma razão para eu ainda estar vivo. Eu preciso descobrir
o porquê de eu ainda continuar por aqui, neste mundo. Eu estou preparado para
morrer, mas eu escolho morrer lutando. Se eu cair, eu caio atirando. Eu não vou
me ajoelhar e rezar, mas lutarei até a morte, arrancando tufos da juba do leão, até
não haver mais fôlego de vida no meu ser. Enquanto a chama da minha vida
permanecer acesa, eu lutarei. Lutarei até o meu coração parar de bater. Até lá, eu
serei uma pedra-no-sapato do Diabo. Se o poder de fazer o bem a quem de direito
estiver em minhas mãos, eu farei o bem. Eu não me importo em ser ferido ou ser
morto, se for por uma boa causa. Eu estou disposto a morrer lutando em prol dos
outros. Enquanto eu viver, lutarei. Eu vou morrer lutando.

REBELIÃO (FOGO E FÚRIA):

“Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha


partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.
(2 Timóteo 4:6-7)

Os crentes confundem “respeito” com o direito de oprimir e subjugar o mais


jovem e mais fraco; os crentes confundem “submissão ao marido” com o direito de
oprimir e humilhar a esposa; os crentes confundem “honrar os pais” com o direito
de espancar, humilhar e abusar sexualmente dos filhos; os crentes confundem
“gratidão” com barganha, chantagem e jogar as coisas na cara; os crentes
confundem “reverência” com “VERBORRAGIA” (bajulação, puxação de saco e
babação de ovo). A “paz e o amor” foram banalizados pelos “cristãos”, porque “o
amor e a paz” se tornaram “bordões” para pregar a omissão e a apatia diante do
mal. O “perdão e a misericórdia” também se tornaram em “chavões” para os
crentes usarem como desculpa para se acomodarem e se conformarem com as
coisas erradas. O “jargão” conhecido como “Não Julgueis” virou desculpa para se
omitir perante a maldade ou, simplesmente, desculpa para poder “pecar em paz”.
A heresia satânica e diabólica do “não toqueis no ungido do Senhor” virou
argumento para legitimar a tirania e a opressão nas igrejas evangélicas. Os
bordões, chavões e jargões dos crentes sempre são para favorecer o opressor e
nunca o oprimido. Um dia, alguém terá que confrontá-los. Alguém tem que dar um
basta nisso.

A OMISSÃO (A MAIOR ARMA DOS COVARDES):

A omissão é o maior pecado da sociedade e da Igreja. Omitir-se diante do mal é um


pecado hediondo. A OMISSÃO TAMBÉM É PECADO!!! Quando os bons se
omitem, os maus vencem. Quando vocês se omitem em situações de injustiça, vocês
escolhem o lado do opressor. No Grande Dia do Juízo, você prestará contas a Deus
por causa dos momentos e situações em que você se omitiu quando poderia
defender alguém mais fraco e indefeso. Você prestará contas a Deus por causa da
sua omissão. Quando estiver só você diante de Deus no Dia do Juízo Final, o seu
dinheiro não poderá suborná-lo, ou seja, você não poderá comprar a sua Salvação.
Quando estiver só você diante de Deus no Dia do Juízo Final, o seu falso moralismo
e a sua hipocrisia religiosa não poderão te livrar do castigo eterno. Portanto, não
finja que não é problema seu e que você não tem nada a ver com isso, porque,
senão, quando você for para o Inferno, Deus também te dirá "não é problema meu,
eu não tenho nada a ver com isso". Se omitir também é pecado!!! Você não é
covarde só quando pratica o mal, você também é covarde quando desampara e
abandona o fraco e indefeso.

AS OPINIÕES DOS MAIORES TEÓLOGOS DA HISTÓRIA DO


CRISTIANISMO:

Muitos dos grandes teólogos que participaram da História da Igreja de Cristo


eram favoráveis a pena capital e não viam problema algum em cristãos
ingressarem nas Forças Armadas ou ocuparem cargos públicos.
Clemente de Roma, conhecido como Clemente Romano, foi discípulo do apóstolo
Pedro e cooperador do apóstolo Paulo. Clemente, em sua Carta aos Coríntios,
reconhece que as autoridades governamentais são legítimas, e até elogia os
soldados os usando como bons exemplos a serem seguidos pelos cristãos. Clemente
de Roma ensinou os cristãos a orarem em favor dos governantes, porque eles são
instituídos por Deus.

Policarpo de Esmirna foi discípulo do apóstolo João, e em seu martírio, registrado


no livro “História Eclesiástica” de Eusébio de Cesaréia, ele afirma em seu
julgamento, antes de ser martirizado, que as autoridades governamentais são
estabelecidas por Deus; e de que é lícito pagar os tributos e os impostos aos
governantes. Os Pais Apostólicos reconheciam a legitimidade das autoridades.

Clemente de Alexandria (Tito Flávio Clemente) além de reconhecer a legitimidade


das autoridades governamentais, também apoiava a guerra justa, pois ele era
totalmente a favor do serviço militar. Clemente além de apoiar as guerras justas,
também apoiava as revoltas armadas contra governos tirânicos e opressores.
Clemente de Alexandria também defendia a prática de esportes (como o
Pancrácio, a arte marcial grega, muito praticado pelos cristãos primitivos). Ao
contrário de seu discípulo, Orígenes de Alexandria, Clemente não via problema
algum em cristãos matarem nas guerras justas e revoltas armadas (Resistência ao
Tirano).

Agostinho de Hipona desenvolveu a Teologia da Guerra Justa, pois ele acreditava


que os cristãos têm o dever moral de participar de guerras justas para promover a
justiça. Agostinho é considerado por muitos cristãos, o maior de todos os Pais da
Igreja, e ele escreveu muitas obras que beneficiaram a Cristandade. Esse grande
teólogo era a favor da pena de morte e os Reformadores do século XVI se
inspirariam nele para reformar a Igreja Cristã.

Tomás de Aquino foi um dos maiores teólogos que já existiu e falava positivamente
sobre a legítima defesa e considerava necessária a execução de criminosos
perigosos para o bem-estar da sociedade. Tomás de Aquino foi o maior teólogo da
Idade Média e também defendia a “Resistência ao Tirano”.
Martinho Lutero era um monge agostiniano e acreditava que a pena capital era
indispensável em casos de crimes bárbaros; inclusive, ele incentivou os príncipes
alemães a exterminarem os camponeses que se rebelaram contra as autoridades
constituídas, e os anabatistas, que se diziam pacifistas, participaram dessa
rebelião.

João Calvino foi um grande teólogo francês e era favorável a pena de morte até nos
casos de heresias; ele condenou o médico, Miguel Serveto, que blasfemou contra a
Trindade, a morrer na fogueira. Entretanto, João Calvino, se arrependeu de ter
mandado matar, Miguel Serveto, mas ele nunca mudou a sua opinião em relação a
executar malfeitores.

Ulrico Zuínglio era capelão do Exército e morreu em combate lutando contra os


cantões católicos. Ele foi um dos principais responsáveis pela Reforma da Igreja na
Suíça, e como João Calvino, Ulrico Zuínglio era também a favor da pena capital
em caso de heresia.

Eu não concordo com a execução de hereges (nem de bruxas), mas sou totalmente
favorável a pena de morte (espada-machaira) em casos de crimes hediondos e de
que nós, cristãos, temos a obrigação moral de guerrear para promover a justiça,
porque Deus não se agrada da omissão diante do mal. Portanto, devemos pelejar
em favor dos fracos e oprimidos. O nosso dever é proteger os inocentes e indefesos.

AUTOR: Filipe Levi Viasoni da Silva, historiador e professor de História.

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