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INTRODUÇÃO:
“A causa de Deus nem sempre é de sucesso; nós realmente podemos ser “mal
sucedidos” e, ainda assim, estar no caminho certo”.
(Dietrich Bonhoeffer)
Hipólito de Roma era um encrenqueiro que caluniava todo mundo e ele criou uma
lista ridícula de profissões proibidas em que certos ofícios eram endiabrados. Em
sua “lista santa” os cristãos que exerciam cargos nas Forças Armadas, no
magistrado civil, ou na política tinham que ser expulsos das igrejas, porque
exerciam profissões profanas. Eu gostaria de saber onde esse “santo” viu isso na
Bíblia ou será que ele teve uma revelação extra-bíblica?
Orígenes de Alexandria acreditava na reencarnação e no Universalismo (teoria em
que até Satanás e seus demônios serão salvos). Apesar dele não concordar com as
guerras que o Império Romano promovia, ele não endiabrava o serviço militar em
si, mas esse “santo” também cometeu a burrice de satanizar a sexualidade e o sexo,
porque ele chegou ao ponto insano de se castrar (cortar a piroca fora mesmo).
Cipriano de Cartago ensinava que o Diabo é o pai dos judeus e era outro que
também adorava demonizar as autoridades constituídas. Ele odiava os hebreus
como muitos outros Pais da Igreja também odiavam. Se os judeus não prestam,
então, Jesus não devia prestar, pois Ele também era judeu. Sem contar, que o
“santo e ungido” do Cipriano também pregava que quem salva é a Igreja e não o
sacrifício de Jesus. Quanta incoerência!
Lactâncio era apologista do imperador Constantino, porém, foi outro que também
endiabrou o Exército, algo que eu acho um tremendo absurdo, porque na sua
época o culto imperial foi abolido e o próprio Constantino era simpatizante do
Cristianismo, portanto, não havia mais perseguições e nem práticas idolátricas no
serviço militar.
Satanás, o Diabo, pode ser metódico e sistemático, mas ele não é tapado e nem
ignorante. Ao contrário, da maioria das pessoas mais velhas (que são um bando de
velhos soberbos, arrogantes, ignorantes e tapados), Satanás soube aproveitar
muito bem os seus milhares de anos de experiência. Com certeza, o fato de Satanás
introduzir no Cristianismo o maldito Pacifismo e a satanização da sexualidade e do
sexo foi algo planejado e premeditado pelo Diabo. O Novo Testamento, ou seja,
Jesus e os seus apóstolos nunca demonizaram as autoridades governamentais, pelo
contrário, Cristo e seus discípulos sempre ensinaram a submissão às autoridades
legalmente constituídas e que as autoridades governamentais são estabelecidas por
Deus para manter a lei e a ordem na sociedade. Paulo em (Romanos 13:1-7) e
Pedro em (1 Pedro 2:13-17) deixaram bem claro que o dever das autoridades
governamentais (principalmente, dos soldados, policiais e magistrados) é punir os
maus e louvar os bons, porque os agentes do Estado são ministros de Deus. O
Cântico dos Cânticos (Cantares), assim, como o Livro de Provérbios falam muito
do sexo (do "famigerado" ato coito mesmo) e de outras práticas sexuais,
obviamente. A Bíblia, a Palavra de Deus, nunca demonizou o serviço militar
(Lucas 3:14) e os cargos públicos (Daniel 2:20-21 e Daniel 5:20-21). As Escrituras
nunca, jamais satanizaram a sexualidade e o sexo no contexto do casamento (entre
um homem e uma mulher). Os hebreus, no Antigo Testamento, nunca tiveram
problemas nessas áreas (Estado e sexo). Satanás, o Diabo, armou isso para cima da
Igreja, e os cristãos caíram direitinho na sua lábia enganosa e acreditaram nas
suas mentiras diabólicas. Por que será que Satanás insistiu tanto nessas heresias
demoníacas durante mais de dois mil anos (Pacifismo e satanização do prazer
sexual)? O Diabo além de ser músico, também era um líder militar. Satanás é um
estrategista (o cara não comanda o reino do Submundo, porque é burro). O
legalismo, o fanatismo e o fundamentalismo religioso, sempre foi a sua maior arma
para denegrir a imagem do Cristianismo. Ideologias distorcidas da sexualidade
(baseadas no Estoicismo e no Ascetismo) não procedem de Deus. O Senhor nunca
ensinou em sua Palavra que o prazer sexual é do Diabo, mas, sim, que os prazeres
sexuais (práticas sexuais) devem ser usufruídos dentro da sua vontade (no contexto
do casamento). Há diferença entre Pacifismo e Pacificação. Há diferença entre ser
pacifista e ser pacificador. Há diferença entre amor e omissão. Há diferença entre
legalismo e santidade. Não importa o que os Pais da Igreja ensinaram ou deixaram
de ensinar se os seus ensinamentos são contrários a Bíblia, a Palavra de Deus. Não
importa o que você acha ou deixa de achar. O que você pensa ou deixa de pensar
não importa. A única coisa que importa é o que as Escrituras ensinam, e não no
que você quer acreditar. Primeiro, o que a Bíblia (a Palavra de Deus) ensina,
depois, talvez, quem sabe, a sua opinião e o seu achismo. O Pacifismo e a
satanização do sexo são construções ideológicas construídas pelo Diabo para
oprimir a Igreja. Portanto, cristãos, é a sua obrigação e o seu dever desconstruir
essas construções ideológicas infernais e satânicas. O Novo Testamento sempre
defendeu a guerra justa, a legítima defesa e a existência de governos civis e de
forças militares para se manter a lei e a ordem nesse mundo decaído por causa do
pecado (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-17) e (Lucas 3:14). Jesus e os apóstolos
sempre defenderam o casamento e a família. O sexo foi criado por Deus, e não pelo
Diabo. A sexualidade procede de Deus, e não de Satanás. Os religiosos legalistas e
hipócritas sempre colocaram palavras na boca de Deus, que Deus nunca disse. Os
religiosos fanáticos e fundamentalistas sempre cobraram uma “santidade” das
pessoas que o próprio Deus nunca cobrou de ninguém. Portanto, essas construções
ideológicas infernais e diabólicas devem ser quebradas.
Inúmeros cristãos interpretam mal o capítulo 6 da Carta aos Efésios, porque eles
confundem guerra espiritual com Pacifismo. O autor da Carta aos Efésios é
também o autor da Carta aos Romanos. O apóstolo Paulo, o autor de ambas as
Cartas, não era pacifista, pois se percebe claramente a sua posição em relação ao
Estado no capítulo 13 da Carta aos Romanos. No capítulo 6 da Carta aos Efésios, o
apóstolo Paulo usa puro simbolismo militar para se referir à armadura de Deus. O
apóstolo Paulo constantemente usava o serviço militar como bom exemplo para a
vida cristã. O fato de Paulo ter dito que a nossa luta não é contra carne e sangue
(muito deturpado pelos pacifistas hipócritas), não significa que ele fez apologia ao
Pacifismo. O capítulo 6 da Carta aos Efésios não invalida o capítulo 13 da Carta
aos Romanos, portanto, o apóstolo Paulo não pregou o Pacifismo. O contexto de
Efésios 6 é a luta da Igreja; e o contexto de Romanos 13 é a luta do Estado. A
Igreja (instituição religiosa) não deve se engajar em lutas armadas, mas o Estado
(que é ministro de Deus) tem a obrigação de lutar nas guerras físicas. A guerra da
Igreja é espiritual; e a guerra do Estado é física. Paulo não era bipolar e nem
esquizofrênico, ou seja, ele não tinha uma opinião em Romanos 13 e outra opinião
em Efésios 6.
Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza,
capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são
em si mesmas inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás; porque as
únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais do Diabo, as injustiças e os
falsos ensinos são as armas que Deus nos dá. Esse trecho não se refere às armas
bélicas, mas, sim, a capacidade humana e as vãs filosofias; e para combater o
Inferno precisamos das armas espirituais dadas por Deus, pois somos incapazes de
vencermos Satanás e os seus demônios sozinhos.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que
não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também
a outra;”. (Mateus 5:38-39)
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da
espada, à espada perecerão”. (Mateus 26:52)
Cristo não fez apologia ao Pacifismo, mas, simplesmente, falou que os violentos
sofrerão violência. Se Pedro tivesse matado Malco, ele seria punido com a morte
pelo Estado Romano e Jesus quis impedir que isso acontecesse. O próprio Cristo
ordenou a Pedro para que ele comprasse aquela espada. Jesus devia cumprir com
a profecia a seu respeito e Pedro quis impedir o cumprimento dessa profecia. Jesus
não disse para Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardá-la. Paulo
reconhece que o Estado tem o poder da espada (Machaira) para castigar os
malfeitores (algo concedido e autorizado por Deus).
“E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com
lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão”. (Samuel
17:47)
Quando Davi afirmou que do Senhor é a guerra, ou seja, de que a batalha pertence
ao Senhor, ele quis dizer que nós, servos de Deus, devemos confiar no Altíssimo e
não em nossa própria força ou em armas bélicas; entretanto, em nenhum
momento, ele hesitou lutar contra Golias por causa disso, porque ele confiava no
Senhor dos Exércitos.
Os heróis podem matar os vilões para proteger os inocentes se for necessário, pois
o Mandamento “Não Matarás” em sua tradução correta significa “Não
Assassinarás”. O Sexto Mandamento em hebraico é “Lo Tirsah”, e em grego é “Ou
Foneuseis”, e em ambas as línguas usadas na Bíblia original, esse Mandamento se
refere somente ao assassinato criminoso e nunca a legítima defesa. Portanto, os
inocentes têm o direito de se defender ou de serem defendidos por alguém.
Há muitas semelhanças entre a vida cristã e o serviço militar, por isso, o apóstolo
Paulo vivia comparando ambos. Os cristãos devem ser como soldados, isto é,
devem acatar as ordens de seu Senhor e cumprir a sua missão.
“Então, alguns soldados lhe perguntaram: E nós, o que devemos fazer? Ele
respondeu: Não pratiquem extorsão, nem acusem ninguém falsamente, e
contentem-se com o seu salário”. (Lucas 3:14)
João Batista era o precursor do Messias; e foi o maior de todos os profetas. Esse
grande servo de Deus foi o homem mais justo que já existiu sobre a Terra. Quando
alguns soldados foram batizados por João Batista, esse grande profeta não os
recriminou por serem combatentes, pelo contrário, ele lhes incentivou a
continuarem sendo soldados, portanto, que eles exercessem a sua função com
honestidade.
CONCLUSÃO:
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por
terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me
assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei
semelhante ao Altíssimo”. (Isaías 14:12-14)
“Peso do deserto do mar. Como os tufões de vento do Sul, que tudo assolam, ele
virá do deserto, da terra horrível. Visão dura se me manifesta: o pérfido trata
perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó Elão, sitia, ó medo, que já
fiz cessar todo o seu gemido. Pelo que os meus lombos estão cheios de grande
enfermidade; angústias se apoderaram de mim como as angústias da que dá à luz;
estou tão atribulado, que não posso ouvir, e tão desfalecido, que não posso ver. O
meu coração está anelante, e o horror apavora-me; o crepúsculo, que desejava, se
me tornou em tremores”. (Isaías 21:1-4)
Muitas vezes, me senti assim, por causa das investidas do Diabo. Constantemente
sou tentado a praticar coisas horríveis. Sugestões diabólicas sempre assombram a
minha mente. Satanás me sugere sempre o suicídio para eu poder resolver os meus
problemas, mas na verdade, eu apenas seria um empecilho a menos para ele se
preocupar. Se Lúcifer me quer tanto morto, é porque eu sou importante e
represento alguma ameaça para o seu reino. Jesus Cristo se sacrificou por mim na
Cruz, porque Ele me ama; portanto, eu sou importante e valioso. Por isso, não
posso me suicidar. O Vendaval do Dragão me deixa atribulado, mas resistirei até o
fim.
“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando
repouso, porém, não encontra. Por isso diz: Voltarei para minha casa donde saí. E,
tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai, e leva consigo
outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado
daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim, também acontecerá a esta
geração perversa”. (Mateus 12:43-45)
As armas letais são necessárias na Guerra Física (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-
17) e (Lucas 3:14), mas na Guerra Espiritual, as nossas armas, são a fé, a oração, e
a Palavra de Deus. Portanto, em cada guerra devemos usar as armas certas. O
Diabo teve a sua derrota decretada, mas ele ainda está em combate e sedento de
sangue. Nós, cristãos, temos o direito e o dever, de lutarmos por nossas vidas e por
nossas almas.
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando”.
(Tiago 4:17)
A Bíblia, a Palavra de Deus, faz várias críticas à omissão diante do mal, ou seja,
Deus abomina quando as pessoas se omitem perante a maldade. Neste texto,
pretendo mostrar as principais partes da Bíblia em que Deus critica a omissão
diante do mal. Deus sempre condenou a omissão, porque os pecados de omissão são
tão graves (ou até piores) do que os pecados de comissão. Omitir-se perante o mal é
abominável, e é a pior de todas as covardias. Se uma pessoa pode fazer o bem, e
não o faz, nisso ela está pecando.
“Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os
desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e
dos necessitados”. (Provérbios 31:8-9)
O apóstolo Paulo afirmou na Carta aos Romanos, que a obrigação do Estado, isto
é, das autoridades governamentais, é castigar os malfeitores e honrar os cidadãos
de bem. Nós, servos de Deus, devemos pagar os nossos impostos e interceder em
favor dos homens investidos de autoridade, para que os maus sejam punidos
exemplarmente e os bons sejam exaltados.
“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja ao rei,
como soberano; quer às autoridades como enviadas por ele, tanto para castigo dos
malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade
de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos;
como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas
vivendo como servos de Deus. Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a
Deus, honrai ao rei”. (1 Pedro 2:13-17)
Matar sem nenhum fundamento moral não é nada além de assassinato. Matar por
uma causa justa é apenas justiça. O Sexto Mandamento sempre se referiu ao
homicídio ilícito, e não a matar por legítima defesa e a matar na guerra. O verbo
hebraico “ratsach” usado nesse Mandamento no Antigo Testamento, e o verbo
grego “foneuo” usado nesse Mandamento no Novo Testamento, sempre são usados
para se referir ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa e a pena capital.
Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego “foneuo” se referem ao
homicídio ilícito. Portanto, matar para se defender ou para proteger alguém não é
pecado. Seria uma grande incoerência Deus mandar os hebreus matarem nas
guerras sendo que Ele mesmo disse “Não Matarás”, se no Sexto Mandamento Deus
não se referisse somente ao homicídio criminoso (Deus não é bipolar). O guerreiro
que não respeita a lâmina de sua espada (Bíblia ou lâmina cortante) não é digno de
sua espada. As flechas do cristão somente podem ser lançadas em nome da justiça.
Não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o cristão jurou
proteger. O cristão não deve usar a sua espada (Machaira) por motivos e razões
pessoais, mas apenas para promover a justiça e a paz.
Tomás de Aquino foi um dos maiores teólogos que já existiu e falava positivamente
sobre a legítima defesa e considerava necessária a execução de criminosos
perigosos para o bem-estar da sociedade. Tomás de Aquino foi o maior teólogo da
Idade Média e também defendia a “Resistência ao Tirano”.
Martinho Lutero era um monge agostiniano e acreditava que a pena capital era
indispensável em casos de crimes bárbaros; inclusive, ele incentivou os príncipes
alemães a exterminarem os camponeses que se rebelaram contra as autoridades
constituídas, e os anabatistas, que se diziam pacifistas, participaram dessa
rebelião.
João Calvino foi um grande teólogo francês e era favorável a pena de morte até nos
casos de heresias; ele condenou o médico, Miguel Serveto, que blasfemou contra a
Trindade, a morrer na fogueira. Entretanto, João Calvino, se arrependeu de ter
mandado matar, Miguel Serveto, mas ele nunca mudou a sua opinião em relação a
executar malfeitores.
Eu não concordo com a execução de hereges (nem de bruxas), mas sou totalmente
favorável a pena de morte (espada-machaira) em casos de crimes hediondos e de
que nós, cristãos, temos a obrigação moral de guerrear para promover a justiça,
porque Deus não se agrada da omissão diante do mal. Portanto, devemos pelejar
em favor dos fracos e oprimidos. O nosso dever é proteger os inocentes e indefesos.