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osit2i2018 Loves Presidéncia da Republica Casa Ci Subchefia para Assuntos Ju LELN® 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. Regula o proceso administrative no Ambito da ‘Administragao Publica Federal © PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Let CAPITULO! DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 12 Esta Lei estabelece normas basicas sobre o proceso administrative no ambito da Administragao Federal direta e indireta, visando, em especial, A protegao dos direitos dos administrados © a0 melhor cumprimento dos fins da Administragao, § 12 Os preceitos desta Lei também se aplicam aos érgaos dos Poderes Legislativo e Judiciério da Unido, quando no desempenho de fungao administrativa, § 22 Para os fins desta Lei, consideram-se: | - 6rgao - a unidade de atuagao integrante da estrutura da Administragao direta e da estrutura da Administracao indireta; II entidade - a unidade de atuagao dotada de personalidade juridica; IIL- autoridade - 0 servidor ou agente publico dotado de poder de decisao. Art. 22 A Administracao Publica obedecerd, dentre outros, aos princfpios da legalidade, finalidade, motivagao, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditério, seguranca juridica, interesse publico eficiéncia, Pardgrafo tnico. Nos processos administrativos sero observados, entre outros, os critérios de: + atuago conforme a lee o Direito; Il - atendimento a fins de interesse geral, vedada a rentincia total ou parcial de poderes ou competéncias, salvo autorizagao em lei; IIL- objetividade no atendimento do interesse piblico, vedada a promocao pessoal de agentes ou autoridades; IV- atuagao segundo padrées éticos de probidade, decoro e boa-fé; \V - divulgagao oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipéteses de sigilo previstas na Constituigao; VI - adequagao entre meios e fins, vedada a imposigao de obrigagées, restrigdes e sangdes em medida superior Aquelas estritamente necessérias ao atendimento do interesse pUblico; VII indicagao dos pressupostos de fato e de direlto que determinarem a decisdo; VIll- observancia das formalidades essenciais & garantia dos direitos dos administrados; IX - adogéo de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, seguranga e respelto aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos & comunicagao, a apresentago de alegagées finais, & produg&o de provas e a interposigio de recursos, nos processos de que possam resultar sangées e nas situagdes de litigio; hip thw planalte govbriecvi_ O@ILEISILOTB4 htm sno osit2i2018 Loves XI - proibi¢ao de cobranga de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; Xil - impulsao, de oficio, do processo administrativo, sem prejuizo da atuacao dos interessados; Xill - interpretagao da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim pibblico a que se dirige, vedada aplicagao retroativa de nova interpretagao. CAPITULO II DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS Art, 32 © administrado tem os seguintes direitos perante a Administragdo, sem prejuizo de outros que the sejam assegurados: | + ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverdo faciltar 0 exercicio de seus direitos @ cumprimento de suas obrigacées; Il - ter ciéncia da tramitagao dos processos administrativos em que tenha a condigao de interessado, ter vista dos autos, ober cépias de documentos neles contidos © conhecer as decisdes proferidas; IIL- formutar alegag6es © apresentar documentos antes da decisdo, os quais serao objeto de consideragao pelo ‘6rgao competente; IV- fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatéria a representagao, por forca de lei CAPITULO III DOS DEVERES DO ADMINISTRADO 42 S40 deveres do administrado perante a Administragao, sem prejuizo de outros previstos em ato normativo: | - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-té; IIL- no agir de modo temerério; IV- prestar as informagées que Ihe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. CAPITULO IV Do INICIO DO PROCESSO Art. 82 0 processo administrativo pode iniciar-se de oficio ou a pedido de interessado. ‘Art, 62 O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solictagao oral, deve ser formulado por escrito @ conter os seguintes dados: + 6rgao ou autoridade administrativa a que se dirige; II -identificagao do interessado ou de quem o represente; IIL- domicitio do requerente ou local para recebimento de comunicages; IV - formulagao do pedido, com exposigao dos fatos e de seus fundamentos; \V - data e assinatura do requerente ou de seu representante. Paragrafo Unico. E vedada Administragao a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. Art. 72 Os érgaos e enlidades administrativas deverdo elaborar modelos ou formulérios padronizados para assuntos que importem pretenses equivalentes. hip thw planalte govbriecvi_ O@ILEISILOTB4 htm 2n0 osit2i2018 Loves ‘Att. 82 Quando 0s pedidos do uma pluralidade de interessados tiverem contetido e fundamentos idénticos, poder ‘ser formulados em um dnico requerimento, salvo preceito legal em contrério, CAPITULO V DOS INTERESSADOS 92 Sao legitimados como interessados no proceso administrativo: - pessoas fisicas ou juridicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercicio do direito de representagao; II aqueles que, sem terem iniciado 0 proceso, tém direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisdo a ser adotada; IIL- as organizagées © associagées representativas, no tocante a direitos @ interesses coletivos; IV- as pessoas au as associagées legalmente constituidas quanto a direitos ou interesses difusos. ‘Art. 10, So capazes, para fins de proceso administrative, os maiores de dezoito anos, ressalvada previo especial em ato normativo proprio. CAPITULO I DA COMPETENCIA Art. 11. A competéncia ¢ irrenunciavel © se exerce pelos érgaos administrativos a que foi atribuida como propria, salvo 0s casos de delegagao e avocagao legalmente admitidos, Art. 12. Um érgao administrative e seu titular poderao, se nao houver impedimento legal, delegar parte da sua competéncia a outros érgaos ou titulares, ainda que estes nao Ihe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razo de circunstancias de indole técnica, social, econémica, juridica ou territorial Pardgrafo Unico, O disposto no caput deste artigo aplica-se A delegagéo de competéncia dos érgaos colegiados aos respeclivos presidentes. Art. 18. Néo podem ser objeto de delegacao: | - a edigéo de atos de cardter normativo; Ila decisao de recursos administrativos; IIL as matérias de competéncia exclusiva do érgao ou autoridade. Art, 14, O ato de delegagao e sua revogagao deverdo ser publicados no meio oficial. § 12.0 ato de delegacao especificara as matérias @ poderes transferidos, os limites da atuagao do delegado, a duragao e 0s objetivos da delegagao e o recurso cabivel, podendo conter ressalva de exercicio da atribuicao delegada. § 22.0 ato de delegagao 6 revogavel a qualquer tempo pela autoridade delegante, § 32 As docisées adotadas por delegacao deve mencionar explicitamente esta qualidade © considerar-se-40 editadas pelo delegado. Art. 15. Sera permitida, em cardter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocagao temporaria de competéncia atribuida a érgao hierarquicamente inferior Art. 16, Os érgaos e entidades administrativas divulgarao publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial Art. 17. Inexistindo competéncia legal especifica, o processo administrative deverd ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierarquico para decidir. hip thw planalte govbriecvi_ O@ILEISILOTB4 htm ano

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