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Osteopatia na Coluna Lombar

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Coluna Lombar
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Anatomia Óssea

Generalidades

A coluna possui três funções:

• Função de mobilidade;
• Função de cinética;
• Função de proteção dos elementos
nervosos.

Corpo Vertebral

É volumoso, reniforme e com


grande eixo transversal, deixando-a com o
aspecto de maior eixo transversal do que
ântero-posterior.
É constituído por uma capa de osso
compacto, que circunda o centro que é
formado por osso esponjoso.

Pedículos

São espessos, asseguram a união entre o corpo vertebral e o arco neural, seu eixo
maior é antero-posterior voltado para frente no plano horizontal.
Lâminas

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São mais altas que largas, permitem a união entre a apófise transversa, o
pedículo e a apófise espinhosa.

Processos Transversos

São longos (aproximadamente 1,5 cm),


implantados na união pedículo/processo
articular superior.
Apresentam a inserção de certos
músculos e ligamentos, são oblíquos para cima,
para trás e para fora.

Processos Espinhosos

Estão no plano lombar, representados por lâminas verticais, retangulares,


espessas e voltadas para trás.
Apresenta a inserção dos ligamentos interespinhoso e supraespinhosos e da
aponeurose lombossacra.

Canal Vertebral

É triangular, responsável pela proteção dos elementos nervosos.

Processos Articulares Posteriores

É situada entre pedículos e laminas, constituindo os elementos posteriores do


tripé articular.

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As articulações formadas são trocóides em semicilindros;

• As articulações superiores são côncavas, voltada para trás e para dentro.


• As articulações inferiores são convexas voltadas para frente e para fora.
• As facetas articulares são cobertas por cartilagem articular.

Características Especiais de Algumas Vértebras Lombares

Primeira Lombar
Possui os processos transversos menos desenvolvidos do espaço lombar.

Terceira Lombar
Possui processos transversos mais longos da coluna lombar.

Quinta Lombar
Seu corpo vertebral é mais alto anteriormente do que posteriormente.
Articulação Interapofisárias Posteriores

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Suas facetas articulares são verticais, voltadas para trás e para dentro, sua
posição facilita a flexão, limitando, porém a rotação.

Disco Intervertebral

Os discos determinam as curvaturas espinhais e possuem uma altura que diminui


de frente para trás e de cima para baixo.

É constituído por duas partes:

• Parte central (núcleo


pulposo);
• Parte periférica (anel
fibroso).

Anel Fibroso

É constituído por uma sucessão de capas fibrosas concêntricas dispostas como


cascas de cebola, estas fibras estão fixadas ao corpo vertebral por fibras de grampos de
Sharpey.
O anel está coberto em sua face anterior pelo ligamento longitudinal anterior e
em sua face posterior pelo ligamento longitudinal posterior, suas inserções discais
laterais opõe-se à deformação do disco.

Núcleo Pulposo

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E uma substancia gelatinosa transparente constituída por 88% de água e de


mucopolissacarídeos. Localiza-se ligeiramente posterior em relação ao centro do disco,
sendo mantido em sua posição pelas fibras do anel.

Sistema Ligamentar Intervertebral

Ligamento Longitudinal Anterior

Está situado na face anterior da coluna, estende-se desde o processo basilar do


occipital até a face anterior do sacro à altura da 2º vértebra sacral.
Adere à face anterior dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais, desce
entre o músculo psoas no plano lombar.

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Ligamento Longitudinal Posterior

Está situado sobre a face posterior dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais,
estendendo-se do occipital até o cóccix.

Ligamento Amarelo

Retangular, espesso, resistente, estende-se desde o bordo superior da lâmina


vertebral subjacente até o bordo inferior
da lâmina da vértebra suprajacente.

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Ligamento Interespinhoso

Ocupam o espaço compreendido entre dois processos espinhosos vizinhos. Sua


parte anterior tem relação com os músculos espinhosos e com os ligamentos
intertransversos, sua parte posterior se confunde com os ligamentos supraespinhosos.
São muito ricos em nociceptores.

Ligamento Supraespinhoso.

Cordão fibroso situado atrás dos processos


espinhosos.

Ligamento Intertransverso

Unem entre si os processos espinhosos,


relacionando cada um com o superior e o inferior.

Ligamento Interapofisário

Poderoso ligamento ricamente inervado, situado anteriormente e posteriormente


à cápsula articular, reforçando-a.

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Ligamentos Iliolombares

Classifica-se em dois feixes:

• Feixe Superior – estende-se desde o


processo transverso da 4º vértebra lombar e vai
até a crista ilíaca.

• Feixe Inferior – compreende dois feixes,


superior e inferior, que se estendem desde o
processo transverso da 5º vértebra lombar à
crista ilíaca e à asa sacral.

Músculos da Coluna Lombar

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A coluna lombar é provida de um sistema muscular que compreende as faces


anterior, posterior e lateral do abdômen.

Músculos abdominais

• Músculo reto do abdome;


• Músculo transverso do abdômen;
• Músculos oblíquo externo e interno do
abdome.

Músculo Reto do Abdome.

É constituído de uma série de corpos musculares, separados por interseções


tendíneas e divididos no centro pela linha Alba. Ele conecta a parte anterior do tórax
com a parte anterior da pelve, ele flexiona a coluna e resiste à sua extensão.
Sua fixação é feita inferiormente na crista e sínfise púbica, superiormente no processo
xifóide e na quinta à sétima cartilagem costal.
Ação: flexiona a coluna lombar tracionando o tórax inferiormente, na direção do púbis.

Músculos Oblíquos do Abdome

Recobre toda face anterior e lateral do abdômen e é classificado em interno e


externo.

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Fixações:

• Porção Externa – tem suas fixações, superiormente, na quinta à décima segunda


costela. Inferiormente, metade anterior do lábio interno da crista ilíaca,
ligamento inguinal e camada anterior da bainha do músculo reto do abdome.

• Porção Interna – tem suas fixações, inferiormente, crista ilíaca nas profundezas
da parte lateral do ligamento inguinal, metade anterior da crista ilíaca e
aponeurose toracolombar. Superiormente, na décima à décima segunda costelas
e bainha do músculo reto do abdome.

Ação: bilateralmente, aumenta a pressão intra-abdominal e flexiona a coluna.


Unilateralmente, ajuda na flexão lateral e na rotação da coluna.

Músculo Transverso do Abdome

Localiza-se mais profundamente em relação aos demais músculos abdominais.


Sua posição no corpo se assemelha a uma faixa de contensão abdominal.

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Tem suas fixações,


lateralmente, da sétima à
décima segunda cartilagem
costal, fáscia lombar, crista
ilíaca e ligamento inguinal.
Medialmente, na cartilagem
xifóide, linha alba e, através
do tendão unido, tubérculo
púbico e pécten.

Ação: comprime o abdome, estabiliza a coluna lombar.

Músculo Psoas Maior ou Iliopsoas

O músculo psoas maior, que se une ao músculo ilíaco na virilha para formar o
músculo íliopsoas, é um dos músculos mais importantes do corpo, não apenas por sua
função primária como flexor do quadril, mas também por sua função postural e clínica.

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• Ilío – sua origem está na fossa ilíaca interna, passando pelo ligamento ílio-
lombar, pela margem da articulação sacro-ilíaca e pela asa sacral, seu corpo se
estende descendo para dentro e para frente, inserindo no trocânter menor
terminando sobre o tendão do psoas.

Inervação: Nervo crural (raízes de L1, L2 e L3).

Obs.: o espasmo deste músculo pode manter uma lesão em flexão do quadril e uma
anteriorização unilateral da base sacra.

• Psoas – sua origem cobre os discos intervertebrais e as faces laterais de T12 a


L5, cobre também os processos transversos das cinco vértebras lombares. O
Psoas tem sua inserção sobre o trocânter menor.

Inervação: Nervo crural (raízes de L1, L2 e L3).

Ação: Flexiona o quadril.

Obs.: principal músculo responsável pela fixação do ilíaco em posterior.

Músculo Psoas Menor

O músculo psoas menor está ausente em aproximadamente 40% da população e


em algumas pessoas pode ser unilateral.

Tem suas fixações, superiormente na décima segunda vértebra torácica e na


primeira lombar e no disco intervertebral. Inferiormente, na eminência íliopúbica
através do arco iliopectíneo (fáscia ilíaca).

Ação: ajuda na flexão da coluna lombar.


Latíssimo do Dorso ou Grande Dorsal

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Músculo grande e potente que cobre toda


a parte póstero-inferior do tronco; estende-se para
trás e para as laterais e é fixado na região anterior
do braço, ancorando, assim, o membro superior à
região lombar e à pelve.

Tem suas fixações:


Inferiormente, processos espinhosos das
cinco ou seis vértebras torácicas inferiores e
lombares, crista sacral mediana e lábio externo da
crista ilíaca.
Superiormente, com o músculo redondo maior,
lábio medial do sulco intertubercular do úmero.

Ação: aduz o braço, gira-o no sentido medial e o estende.

Quadrado do Lombo ou Quadrado Lombar

Músculo estabilizador das regiões superior em relação à região inferior,


responsável pela transferência de coordenações em atividades complexas, que envolva o
membro superior e o membro inferior em ações diferentes (correndo e fazendo
movimentos com os braços simultaneamente, andar a cavalo).

Tem suas fixações,


inferiormente, na crista ilíaca,

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ligamento iliolombar, e processos costiformes das vértebras lombares inferiores.


Superiormente, na décima segunda costela e processos costiformes das vértebras
lombares superiores.

Inervação: Nervos colaterais do plano lombar, nascidos das raízes T12, L1, L2.

Ação: flexão lateral da coluna (unilateralmente), extensão da coluna (bilateralmente) e


estabilização da coluna lombar.

Obs.: o espasmo deste músculo é responsável pela lateroflexão da coluna lombar, por
uma lesão expiratória da 12º costela e por uma lesão em Up-Slip do ilíaco.

Músculos da Coluna Vertebral

Músculo Eretor da Espinha

Eretor da espinha é um termo coletivo utilizado para o grupo de músculos


designados a estender e manter o equilíbrio da coluna vertebral e da caixa torácica.
Esses músculos originam-se do sacro, do ílio e dos processos das vértebras
lombares, seus ramos são fixados nas vértebras ao longo da coluna e costelas, em níveis
ascendentes.

Dividem-se em três grupos:


• Músculo Iliocostal;
• Músculo Longuíssimo;
• Músculo Espinhal.

Músculo Iliocostal do Lombo.

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Suas fixações correspondem a:


• Inferiormente, no sacro e ílio;
• Superiormente, margens inferiores das seis ultimas costelas.

Ação Muscular:
Estende, flexiona lateralmente e rotaciona as vértebras lombares.

Longuíssimo do Tórax.

Suas fixações correspondem a:


• Inferiormente, processos costiformes das vértebras lombares;
• Superiormente, pontas dos processos transversos de todas as vértebras torácicas,
nas ultimas nove ou dez costelas e entre seus tubérculos e ângulos.

Ação Muscular:
Estende a coluna vertebral.

Músculo Espinal do Tórax

Suas fixações correspondem a:


• Inferiormente, processos espinhosos das vértebras lombares superiores e das
duas torácicas inferiores;
• Superiormente, processos espinhosos das vértebras torácicas médias e
superiores.

Ação Muscular:
Sustenta e estende a coluna vertebral.

Músculo Multífidos

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Suas fixações correspondem a:


• Inferiormente, desde o sacro e o ligamento sacroilíaco, os processos mamilares
das vértebras lombares, os processos transversos das vértebras torácicas e os
processos articulares das ultimas quatro vértebras cervicais;
• Superiormente, processos espinhosos de todas as vértebras, incluindo a áxis.

Ação Muscular:
Estende, rotaciona e estabiliza a coluna vertebral.

Músculos Rotadores

Suas fixações correspondem a:


• Inferiormente, desde o processo transverso de uma vértebra;
• Superiormente, raiz do processo espinhoso das próximas duas ou três vértebras
acima.

Ação Muscular:
Bilateralmente, extensão da coluna;
Unilateralmente, rotação das vértebras;
Propriocepção.

Relações Nervosas

Conteúdo Nervoso

Na origem do plexo lombossacral encontra-se o


espessamento lombar prolongado pelo cone terminal na altura de
L1. Desse espessamento emergem cinco nervos espinhais lombares,
cinco nervos sacrais e um nervo coccígeo; sua disposição ao redor
do filamento terminal constitui a chamada cauda eqüina.

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As raízes perfuram a dura-máter e depois do gânglio espinhal anastomosam-se para


formar o nervo espinhal, ao sair do forame de conjugação, o nervo espinhal divide-se
em:
• Ramo anterior – inerva os músculos parietais e os
músculos dos membros inferiores.
• Ramo posterior – inerva os músculos espinhais.

As raízes L2-L3-L4 dividem-se em dois ramos formando:


• Nervo crural;
• Nervo obturador.

As raízes de L5-S1-S2-S3 do plexo sacral formam o nervo


ciático.

Do plexo sacro nascem cinco raízes colaterais posteriores:

• Nervo glúteo superior – inerva o tensor da fáscia lata, glúteo médio e glúteo
mínimo.
• Nervo piramidal;
• Nervo do gêmeo superior;
• Nervo do gêmeo inferior e do quadrado femoral;
• Nervo glúteo inferior (ramos cutâneos, glúteos, perineais e femorais).

Forame de Conjugação

Cada forame é limitado para cima e para baixo pelos pedículos das duas
vértebras, para frente e pela parte posterior-externa do corpo vertebral e pelo disco, para
trás e pela articulação interapofisária.
É no local de estreitamento lateral do canal lombar, onde a raiz espinhal antes de
sua penetração no forame de conjugação apresenta risco de ser comprimida.

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No forame de conjugação a raiz ocupa apenas 35 a 50% do espaço total, o


restante é ocupado por tecido gorduroso, veias radiculares, artérias espinhais e o nervo
sinusvertebral, além dos ligamentos que se estendem na saída do forame diminuindo o
calibre do canal.

Fatores que diminuem o calibre do forame conjugado:

• Na saída do forame estendem-se ligamentos que diminuem o calibre do canal;


• Um aumento na curvatura provoca uma diminuição da parte inferior do forame e
um aumento em sua parte superior;
• O conjunto radicular está rodeado por um cilindro vascular, aumentando o risco
de estenose na diminuição do calibre.

Inervação dos Elementos Metaméricos

Depois da saída do forame de conjugação, cada nervo espinhal, divide-se em


dois, anterior e posterior:

• Ramo anterior – continua em direção ao nervo espinhal para distribuir-se nas


partes laterais e anteriores do corpo. Os ramos anteriores de certos nervos
espinhais vão unir-se para formar plexos nervosos (cervical, lombar, sacral e
pudendo interno).

• Ramo posterior – menos volumoso que o ramo anterior, vai para trás e por cima
das apófises articulares posteriores com a finalidade de inervar os elementos
posteriores da coluna graças a dois ramos, externo e interno.

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Ramo interno do ramo posterior do nervo espinhal chama-se nervo Sinus Vertebral
de Luschka e é responsável pela inervação das seguintes estruturas:

• Corpo vertebral;
• Ligamento longitudinal posterior;
• Parte periférica do disco intervertebral;
• Dura-máter;
• Cápsula das apófises articulares posteriores.

Relações com os nervos simpáticos nos planos lombar e sacral

• Os nervos lombares interferem na regulação do tônus neurovegetativo dos


órgãos genito-urinário, podendo ocasionar diversos sintomas (ereção,
ejaculação, frigidez, síndrome dolorosa útero-ovariana).
• A cadeia simpática lombar compreende cinco gânglios laterovertebrais, desta
cadeia simpática nascem ramos que se comunicam em direção aos nervos
espinhais do plexo lombar.
• Na maioria dos casos os filamentos estão escondidos profundamente por baixo
das arcadas fibrosas do músculo psoas.

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• Os gânglios laterovertebrais estão situados contra a parte ântero-lateral dos


corpos vertebrais.
• Ao nível sacral, existem quatro gânglios simpáticos situados na face anterior dos
forames sacrais.
• As duas cadeias laterovertebrais simpáticas se ramificam em um gânglio,
gânglio impar, situado na frente do cóccix.

Biomecânica

Flexão

Durante este movimento a vértebra superior desliza para frente, o núcleo é o


centro do movimento, o processo espinhoso é anterior e está separado do processo
espinhoso subjacente, as facetas articulares se separam e o núcleo é bloqueado para trás.
O movimento é limitado pela tensão capsuloligamentar e pelo ligamento comum
vertebral posterior, porém, sobretudo sobre os ligamentos interespinhais e
supraespinhais.
Durante a flexão vertebral existe tensão nas seguintes estruturas:

• No conjunto dural que se eleva;


• Na cauda eqüina;

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• No ligamento sacrococcígeo;
• No filamento terminal.

As raízes lombares sobem e se deslocam nas cápsulas meníngeas no plano dos


forames de conjugação.

Extensão

Durante este movimento, a vértebra superior desliza para trás, o núcleo é o


centro do movimento, o processo espinhoso é posterior e próximo do processo
espinhoso subjacente, as facetas se imbricam e o núcleo está bloqueado para frente.
O movimento é limitado pelas tensões capsulares, pelo ligamento longitudinal
anterior e, sobretudo pelo choque dos processos espinhosos.

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Lateroflexão

Neste movimento a vértebra inclina-se lateralmente, o centro do movimento está


situado no plano da espinhosa, o processo transverso aproxima-se do processo
transversa subjacente do lado da lateroflexão e se separa do processo transverso
subjacente do lado oposto a lateroflexão, a faceta articular do lado da lateroflexão está
imbricado, o deslizamento das facetas se faz no plano frontal e o núcleo está bloqueado
do lado oposto a lateroflexão.
O movimento é limitado pela tensão do ligamento intertransverso.

Rotação

Neste movimento a vértebra superior gira, a transversa do lado da rotação é


posterior, o processo espinhoso está deslocado do lado oposto ao da rotação, produz se
um deslocamento diferencial sobre as facetas, ou seja, uma faceta desliza para trás

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enquanto a outra desliza para frente. A altura global do disco diminui, há cisalhamento
na altura do anel aumentando a pressão sobre o núcleo.
O movimento é limitado pelas fibras do disco, pelos processos articulares
posteriores e pelos ligamentos intertransversos.

Função de Alguns Músculos do Tronco.

• Quadrado do Lombar – provoca uma lateroflexão vertebral e um fechamento do


ângulo da 12º costela.

• Psoas – quando o quadril está fixado por seus músculos periarticulares, o psoas
provoca na altura da coluna lombar lateroflexão e rotação oposta e um aumento
da lordose, da mesma forma provoca a flexão do quadril.

• Transverso Espinhoso – os pequenos músculos monoarticulares, são os Starters


dos músculos poliarticulares, ou seja, starters dos músculos rotadores. Sua
contração é responsável por uma extensão-rotação-lateroflexão homolateral.

• Massa Comum Lombossacra – tende a provocar um aumento da lordose lombar


e uma posteriorização do ilíaco.

Disfunções- Segundo as Leis de Fryette

As Leis de Fryette definem os movimentos vertebrais a um grupo de vértebras


na fisiologia articular normal, movimentos que são efetuados automaticamente em todas
as atividades de vida diária.
Esse movimento se produz de uma forma diferente dependendo da posição que
se encontra a vértebra, seja ela em NSR, FRS ou ERS.

Entende-se por:

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NSR – Posição Neutra ou Easy Flexion

É a posição neutra da vértebra ou de um grupo vertebral de maneira que as


facetas articulares dos processos articulares não se encontram imbricados e nem
desembricados e a carga corporal descansa em um estado de equilíbrio sobre o corpo
vertebral.

FRS – Flexão

É a posição vertebral ou de um grupo vertebral pela qual as facetas dos


processos articulares se encontram desembricadas e a carga vertebral é descarregada na
parte mais anterior do corpo vertebral obrigando o deslizamento posterior do núcleo
pulposo.

ERS – Extensão

É a posição vertebral ou de um grupo vertebral pela qual as facetas dos


processos articulares se encontram imbricadas e a carga vertebral é descarregada na
parte mais posterior do corpo vertebral, fazendo com que o núcleo pulposo migre
anteriormente.

Primeira Lei de Fryette – NSR

Características:

• “N” neutro ou “Easy-Flexion”: em flexão facilitada as facetas estão


paralelas, há a ausência de contato articular.
• “Quando uma vértebra ou um grupo vertebral está em Easy-Flexion, para
realizar uma rotação de um lado, a vértebra ou o grupo vertebral é
obrigado a realizar uma lateroflexão do lado oposto”.

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• Essas disfunções são as mais freqüentes das disfunções em grupo-


Escolioses.
• As vértebras rodam do mesmo lado (convexidade). As vértebras que
iniciam a rotação são chamadas de vértebra Starter- ponto chave para
correção.
• A fixação dessas disfunções se dão pelos músculos- Quadrado Lombar
e Psoas.

Segunda Lei de Fryette – ERS/FRS

“Quando uma vértebra ou um grupo vertebral encontra-se em estado de flexão


ou de extensão para formar uma lateroflexão de um lado, esta vértebra ou este grupo
vertebral é obrigado realizar primeiro uma rotação do mesmo lado”.

ERS (Embricação)

• A vértebra está em extensão, rotação e lateroflexão do mesmo lado.


• A disfunção de embricação do lado da posterioridade da transversa.
• O espaço interespinhoso subjacente está fechado.
• Disfunção está fixada pelo espasmo do m. intertransverso homolateral.
• Ex: ERS D – limitação FRS E.
• Posterioridade aumenta na Flexão e diminui na Extensão.

FRS (Desembricação)

• A vértebra está em flexão, rotação e lateroflexão do mesmo lado.


• A disfunção de desembricação se encontra do lado contrário da
posterioridade. Só que o nome da disfunção se dá pelo lado da
posterioridade.
• O espaço interespinhoso subjacente está aberto.
• Disfunção está fixada pelo Disco intervertebral.

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• Ex: FRS E- limitação ERS D.


• Posterioridade aumenta na Extensão e diminui na Flexão.

Anatomia Palpatória

O melhor modo de identificar os processos espinhosos vertebrais é, portanto,


contar para baixo ou para cima a partir de marcos ósseos conhecidos e conferir com
outras marcas de superfície.
Consideráveis tempo e prática estão envolvidos no desenvolvimento nas técnicas
de palpação, porém uma vez dominada, ela se comprovará uma vantagem valiosa no
futuro.
As marcas de superfície mais óbvias são os processos espinhosos, entretanto sua
palpação pode variar consideravelmente, em decorrência da lordose nas regiões de
lombar e cervical e cifose nas regiões de torácica e sacra da coluna vertebral.

Palpação da Coluna Lombar

A região da coluna lombar tem uma lordose semelhante a da coluna cervical,


dificultando um pouco mais a palpação dos processos espinhosos. Com o paciente
deitado em decúbito ventral (pode-se fazer o uso de um apoio na região abdominal, a
fim de diminuir a lordose e facilitar o relevo do processo espinhoso), os processos
espinhosos podem ser palpados em uma fenda central pela linha mediana abaixo. Cerca
de 3 cm para cada lado da linha mediana uma covinha pode ser visualizada na área
póstero-superior da nádega, essa marca serve de ponto de localização para a espinha
ilíaca póstero-superior, a qual pode ser facilmente palpada e atua como um marco
importante para a identificação e outras estruturas. A partir dessas espinhas as cristas
dos ílios podem ser acompanhadas para cima e para frente. O processo de L5 pode ser
sentido em uma depressão funda, imediatamente acima do sacro, aproximadamente a 2
cm acima de uma linha traçada entre as espinhas ilíacas póstero-superiores.
A partir desse ponto o processo espinhoso de L4 é facilmente reconhecido acima
de L5. Com cuidado os pequenos intervalos entre os processos espinhosos de L4 a T12

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podem ser palpados e cada processo identificado. O centro do processo espinhoso de


cada vértebra, diversamente daquele na região torácica, situa-se em um nível
imediatamente abaixo do centro do corpo da sua vértebra correspondente. Em cada lado
da linha mediana existe uma poderosa coluna de tecido muscular, correndo desde a
parte posterior do sacro para cima em direção à região torácica.
A palpação profunda, laterais a esta massa de músculo, pequenos tubérculos
pontudos podem ser sentidos, correndo para baixo em cada lado. Estes são as
extremidades dos processos transversos, cada qual sendo localizado imediatamente
acima do nível do centro do seu processo espinhoso correspondente. Mais ao alto, no
mesmo nível do processo espinhoso de L1, a extremidade da décima segunda costela
pode ser palpada.
Exame da Coluna Lombar

Estudo dos Reflexos:

Cremasteriano (L1, nervo genitocrural);


Adutor (L3, nervo obturador);
Patelar (L4, nervo crural);
Aquileu (L5-S1, nervo ciático);
Perineal bulbo-cavernoso e anal (S2 e S4).

Teste Muscular Global

Andar sobre os calcanhares (L4-L5);


Andar nas pontas dos pés (S1);
Ficar de cócoras e levantar-se (L3-L4).

Localização de uma Atrofia Muscular


Tríceps sural;
Quadríceps.

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REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS:

Ricard F. Osteopatia nas Lombalgias e Ciatalgias. Rio de Janeiro: Editora Atlântica,


2001.

Kapandji, AI. Fisiologia Articular – Volume 1, 2 e 3. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora


Guanabara Koogan, 2000.

Chaitow L. Técnicas de Energia Muscular. São Paulo: Manole, 2001.

Chaitow L. Técnicas Neuromusculares Posicionais de Alívio da Dor. São Paiulo:


Manole, 2001.

Field D. Anatomia Palpatória. São Paulo: Manole, 2001.

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protegido pelas Leis de Direitos Autorais. A reprodução, cópia ou comercialização
deste material, por qualquer meio, está sujeita às penas previstas em Lei.

Autoria:
Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno

Professora Érica Mastelini

Professor Paulo Umeno Koeke

Professor Thiago Lopes Barbosa de Morais

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