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ISSN 1678-0701

Número 62,
Ano XVI. Números
Dezembro/2017
-
Fevereiro/2018.

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Artigos
01/02/2018
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA:
UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS DE
ABORDAGEM DO TEMA EM SALA DE
AULA
Link permanente:
http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3019

Educação Ambiental na Escola: Um estudo sobre as formas de


abordagem do tema em sala de aula

Carolina dos Santos Guedes¹, Luciano de Brito Junior², Marinaldo


Magalhães Dantas³, Fernanda de Fátima Souto Araújo¹

1.Especializanda em Ecologia e Educação Ambiental, Universidade


Federal de Campina Grande. (carol.guedes26@hotmail.com),
(fernandasoutobio@gmail.com).

2.Mestre em Zootecnia, Universidade Federal de Campina Grande


(lbritojunior@hotmail.com).

3. Mestrando em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade


Estadual da Paraíba. (marinaldomagalhãesdantas@gmail.com).

RESUMO

O objetivo da pesquisa foi investigar se o tema educação ambiental


está sendo trabalhado nas escolas, e quais as formas de abordagem
utilizadas pelos professores em sala de aula. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa, que visa contribuir para uma maior percepção por
parte dos docentes em relação as metodologias utilizadas para o
tratamento do tema. A presente pesquisa foi realizada através de
questionários contendo 13 questões, sendo 10 objetivas e 3
subjetivas, direcionadas aos professores da E.M.E.F. Monsenhor
Manoel Vieira, localizada na Rua José Sátiro Quinho, no bairro Monte
Castelo e na Escola CIEP III – Firmino Ayres/Otto de Sousa Quinho,
Rua Manoel Reinaldo, bairro Jatobá, ambas no município de
Patos/PB. Os resultados obtidos constataram que a maioria dos
professores utilizam metodologias diversas para a aplicação do tema
Educação Ambiental, porém, alguns relataram que sentem
dificuldades em abordar o tema na disciplina que leciona.

Palavras-chave: Educação Ambiental; Interdisciplinaridade;


Metodologias.

ENVIRONMENTAL EDUCATION IN SCHOOL: A STUDY ON THE


APPROACHES OF THE THEME APPROACH IN CLASSROOM

ABSTRACT

The objective of the research was to investigate whether the theme


environmental education is being worked in schools, and what forms of
approach used by teachers in the classroom. It is a qualitative
research, which aims to contribute to a greater perception on the part
of the teachers regarding the methodologies used to treat the theme.
The present research was carried out through questionnaires
containing 13 questions, being 10 objective and 3 subjective, directed
to the teachers of E.M.E.F. Monsenhor Manoel Vieira, located at José
Sátiro Quinho Street, Monte Castelo neighborhood and CIEP III School
- Firmino Ayres / Otto de Sousa Quinho, Rua Manoel Reinaldo, Jatobá
neighborhood , both in the municipality of Patos / PB. The results
showed that most of the teachers use different methodologies for the
application of the theme Environmental Education, however, some
reported that they have difficulties in approaching the subject in the
subject they teach.

Keywords: Environmental Education; Interdisciplinarity;


Methodologies.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental é um tema bastante relevante, que vem sendo


discutido cada vez mais, devido a urgente necessidade de melhorias
na qualidade de vida. Nas escolas, atualmente configura como um
tema transversal.

Em relação a esse contexto, Santos; Santana; Nakayama,


relatam o seguinte:

Em virtude desta realidade a Educação Ambiental tem


como um dos principais objetivos buscar uma
metodologia de ensino que leve à reflexão sobre a
postura do ser humano em relação aos mecanismos
responsáveis pela degradação do meio ambiente e pela
formação da consciência ecológica de cada cidadão
sem deixar de incluir nesta discussão a construção do
conhecimento considerando a transversalidade deste
tema e a inclusão do mesmo nos projetos curriculares
conforme a proposta dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) que incluíram esse tema nos
currículos de ensino fundamental. (SANTOS;
SANTANA; NAKAYAMA, 2010, p.3).

No Brasil, o tema ganhou maior destaque com a promulgação


da Lei 9.795 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação
ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

O tema educação ambiental é muito abrangente e por isso pode


ser inserido nos mais diversos setores da sociedade, especialmente
nas escolas, lugar em que as pessoas, desde criança aprendem a
desenvolver habilidades e conhecer o que significa cidadania, seus
direitos e deveres, e portanto, conseguem entender a importância de
temas como este.

De acordo com Esteves et al (2010, p.3), “a educação


ambiental é uma forma abrangente de educação, através de um
processo pedagógico participativo que procura incutir no aluno uma
consciência crítica sobre os problemas do ambiente”

A escola é o lugar ideal para incentivar, criar possibilidades e


promover situações em que os alunos possam entender melhor a
importância do tema educação ambiental sob diversos aspectos,
podendo praticá-la de forma consciente.

Para Feitosa et al, (2016, p.2), “percebe-se uma forte relação do meio
ambiente e a educação, que desempenha uma ação mútua exigindo
novos conhecimentos e práticas de relações sociais que perpassem
as questões de empoderamentos ambientais”.

Segundo Guedes (2006), a educação ambiental permite que os alunos


trilhem caminhos que os levem a um mundo mais ético e sustentável.
Pode-se dizer, portanto, que iniciar um estudo sobre a importância da
educação ambiental e a prática na sala de aula, é fundamental e se
faz necessário desde as séries iniciais, para que esses alunos
conheçam desde cedo o significado de educação ambiental, e possam
assim, contribuir melhor para construção de um ambiente mais
prazeroso, e para melhorias na qualidade de vida.

Dessa forma, o objetivo da pesquisa foi investigar se o tema


educação ambiental está sendo realmente trabalhado nas escolas, e
quais as formas de abordagem utilizadas pelos professores em sala
de aula.

Considerando a real importância de se trabalhar educação ambiental


na escola, consciente dos benefícios que isso trará para os alunos e
para a comunidade escolar em geral, o presente trabalho justificou-se
pela necessidade de investigação sobre a implantação do tema em
sala de aula, bem como as formas de abordagem do assunto.

Sendo assim, questiona-se: De que forma a educação


ambiental está sendo praticada nas escolas? Acredita-se que a
abordagem por diversos ângulos, desde sua forma mais simples até
uma maior conscientização, contribui para um maior aprendizado por
parte dos alunos, podendo se estender para sua vida pessoal e
consequentemente para o meio social.

A pesquisa também contribuiu para uma maior percepção por


parte dos professores, em relação a aplicação do tema. Estes
poderão, a partir dos resultados obtidos, refletir e encontrar, se
necessário, maneiras mais atrativas, ou mais dinâmicas para trabalhar
o assunto em sala de aula.

Este artigo consta de um enfoque sobre Educação Ambiental na


escola, especificamente, metodologias utilizadas pelos professores
para trabalharem o tema com seus alunos. A pesquisa foi direcionada
aos professores das seguintes escolas: E,M.E.F. Monsenhor Manoel
Vieira e CIEP III – Firmino Ayres/ Otto de Sousa Quinho, em
Patos/PB. O resultado da pesquisa está disponível para possíveis
consultas, podendo contribuir com outros trabalhos relacionados à
educação ambiental na escola.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Local da pesquisa

A presente pesquisa foi realizada nas E.M.E.F. Monsenhor Manoel


Vieira, localizada na Rua José Sátiro Quinho, no bairro Monte Castelo
e na Escola CIEP III – Firmino Ayres/Otto de Sousa Quinho, Rua
Manoel Reinaldo, bairro Jatobá, ambas no município de Patos/PB
(Figuras 1 e 2). As referidas escolas dispõem do Ensino Fundamental
II e da Educação de Jovens e Adultos (nível fundamental II), e Ensino
Fundamental II, respectivamente, no entanto a pesquisa foi
direcionada apenas aos professores do Fundamental II, regular.

Figura 1- E.M.E.F Monsenhor Manoel Vieira Figura 2- CIEP III- Firmino Ayres/Otto de S.
Quinho

2.2 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa aplicada, a qual “procura produzir


conhecimentos para aplicação prática, dirigidas à solução de
problemas específicos” (PRODANOV, 2013), existentes nos locais da
pesquisa. Quanto a forma de abordar o problema, fala-se de uma
pesquisa qualitativa, onde irá investigar e analisar as formas de
aplicação do tema na referida escola.

O(s) critério(s) considerado(s) para a escolha das escolas estão


relacionados ao fato de que as escolas possuem um quadro docente
com um grande número de professores, o que facilitou a realização da
pesquisa. Não houve critérios de exclusão para este trabalho.

2.3 Realização da pesquisa

Com o consentimento da direção para a realização do trabalho na


escola (Anexo B). foi apresentado aos professores, O TCLE (Termo
de consentimento Livre e esclarecido), (Anexo C), onde consta o tema
do trabalho, com uma breve descrição da pesquisa a ser realizada.
Nesse termo, os professores foram informados que a participação na
pesquisa era opcional e sigilosa, não necessitando da referida
identificação.

Após a aceitação dos professores em participar da pesquisa, foram


apresentados os questionários (Anexo D), elaborados
sistematicamente, com questões objetivas (afirmativas), organizadas
de acordo com a escala de Likert (escala com níveis de concordância)
e questões subjetivas, onde puderam descrever as formas ou
metodologias aplicadas em sala de aula, para a abordagem do tema
Educação Ambiental.

Foram questionados, 18 professores, sendo 8 da Escola Monsenhor


Manoel Vieira e 10 da Escola CIEP III- Firmino Ayres/Otto de Sousa
Quinho.

O resultado dessa pesquisa fica disponível às escolas


participantes para que os próprios professores analisem a metodologia
utilizada e vejam se há a necessidade de aprimorá-las ou inová-las, ou
ainda se as mesmas estão sendo suficientemente capazes de
desenvolver no aluno, uma maior percepção sobre o que realmente
significa “Educação Ambiental”.

2.4 Análise de Dados

Para realização das análises estatísticas foi utilizado


o software SPSS, versão 2.0. O questionário foi submetido a análise
de confiabilidade, através do cálculo do coeficiente “Alfa de
Cronbach”, que segundo Dalmoro e Vieira (2013), “avalia a extensão
em que os itens formam uma escala internamente consistente”, e a
correlação entre as questões foi dada por meio da “Correlação de
Pearson”.

O coeficiente de correlação Pearson (r) varia de -1 a 1. O sinal


indica direção positiva ou negativa do relacionamento e o valor sugere
a força da relação entre as variáveis (FIGUEIREDO; SILVA, 2009).

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 Dados do questionário

O cálculo do coeficiente Alpha de Cronbach, apresentou resultado


bem positivo para a pesquisa, com resultado de 0,814 (figura 3), pois
segundo Strainer (2003) apud Pinto e Chavez (2012) o valor mínimo
aceitável para a confiabilidade de um questionário é ? ? 0,70 e o
máximo esperado é 0,90; acima deste valor, pode-se considerar que
há redundância ou duplicação de questões, sendo preferíveis valores
de alfa entre 0,80 e 0,90.

Figura 3- Coeficiente de Cronbach

Em relação ao coeficiente de “Correlação de Pearson”, para a


pesquisa, o resultado foi bastante significativo, mostrando uma relação
bem satisfatória entre as questões.

3.2 Dados da pesquisa

Inicialmente, foi analisado o perfil dos professores, em relação


ao tempo de ensino e titulações. Dos 18 professores questionados, 11
registraram possuir pós-graduação e 7, apenas o curso de graduação.
Quanto ao tempo de ensino, 4 professores não responderam e o
restante indicaram de 5 a 32 anos de sala de aula, sendo a maior
parte entre 5 e 15 anos.

Quanto as questões aplicadas, os professores divergiram bastante em


algumas afirmativas. Na primeira questão, onde afirma que o tema
Educação Ambiental está sendo abordado em todas as disciplinas,
33% dos professores disseram discordar em grande parte, seguido de
27,8%, que concordaram completamente, isso mostra que ainda
existem dificuldades para inserir o tema em algumas disciplinas, tanto
por causa da falta de conhecimento sobre o assunto, como por
dificuldade em relacioná-lo aos conteúdos ministrados em sala de
aula.

Isso foi possível constatar na segunda questão, na qual afirma


“Tenho pleno conhecimento sobre o tema, por isso sinto-me
preparado(a) para abordá-lo em sala de aula”, onde a resposta ficou
dividida entre os níveis “concordo em grande parte”, com 27, 8%,
“discordo completamente” e “discordo em grande parte”, ambos com
22,2%. Sobre isso, convém concordar com Costa et al (2013), quando
diz que “na concepção individual não existem conhecimentos prontos
para serem transmitidos e memorizados, mas sim processos de
dinâmica coletiva de reflexão, de negociação e de evolução de
significados.

Na terceira questão foi indagado “Eu trabalho com frequência em sala


de aula, os assuntos ligados a Educação Ambiental” e 38,9%
concordaram em grande parte (Figura 4), o que faz entender que, aos
poucos os professores estão compreendendo a importância de fazer
uma correlação entre os conteúdos curriculares e os temas
transversais.

Figura 4- Frequência da aplicação do tema em sala de aula. Níveis de concordância: 1-


Discordo completamente; 2- Discordo em grande parte; 3- Indiferente; 4- Concordo em grande
parte; 5-Concordo completamente.

Ao analisarem a quarta afirmativa, a maioria dos professores,


66,7% concordaram completamente, que compreendem a importância
de inserir o tema Educação Ambiental nos currículos escolares da
educação básica. Em seguida, 44,4%, concordaram em grande parte,
no que tange a quinta questão, “Meus alunos costumam agir de forma
positiva para a conservação do meio ambiente”. Nesse contexto,
Costa et al (2013) relatam que o planejamento das atividades ou aulas
de Educação Ambiental podem ser em conjunto com os alunos, pois
permitirá que assumam responsabilidades na realização das tarefas
ou projetos, e ainda possibilitará a compreensão do trabalho em
equipe.

Na sexta questão, “Costumo conscientizar os meus alunos para


a prática da Educação Ambiental”, a maioria, 61,1% concordaram
completamente, o que possibilita entender que há uma sensibilização
dos alunos, por parte dos docentes, em relação ao assunto abordado,
como mostra a figura 5.
Figura 5 - Número de professores que trabalham a conscientização para a prática da
Educação Ambiental. Níveis de concordância: 1-Discordo completamente; 2- Discordo em
grande parte; 3- Indiferente; 4- Concordo em grande parte; 5-Concordo completamente.

Em se tratando de metodologias utilizadas para o


desenvolvimento das aulas, foi apresentado o seguinte na sétima
questão: “Utilizo metodologias diversas para a abordagem do tema em
sala de aula” e o resultado foi, 38,9% concordaram em grande parte
(Figura 6), atribuindo positividade aos objetivos da pesquisa. Na oitava
afirmativa, foi questionado se os professores procuram sempre
relacionar o tema Educação Ambiental aos assuntos do cotidiano, e
novamente, 38,9% afirmaram que concordam completamente (Figura
7), fazendo acreditarmos que a Educação Ambiental é um assunto
abordado nas diversas disciplinas e que a maioria do corpo docente
compreende a importância de trabalhar o assunto com seus alunos.

Figura 6-Uso de metodologias diversas em sala de aula. Níveis de concordância: 1-


Discordo completamente; 2- Discordo em grande parte; 3- Indiferente; 4- Concordo em grande
parte; 5-Concordo completamente.

Figura 7-Relação do tema Educação ambiental com os assuntos do cotidiano. Níveis de


concordância: 1-Discordo completamente; 2- Discordo em grande parte; 3- Indiferente; 4-
Concordo em grande parte; 5-Concordo completamente.

A nona afirmativa, “Considero inviável a aplicação do tema


Educação Ambiental em todas as disciplinas”, resultou em uma
maioria de 61,1% que discordou completamente, portanto, segundo os
professores, é viável sim a aplicação do tema sob forma
interdisciplinar. Resultado que diverge de Medeiros e Batista (2016),
onde em trabalho realizado nas escolas da rede municipal de ensino
de Pau dos Ferros/RN relatam que, de acordo com entrevistas
realizadas com docentes, “para um processo contínuo de reflexões
sobre as práticas pedagógicas, ainda prevalece a disciplinaridade,
marcada por horários e conteúdo a serem cumpridos” e não a
interdisciplinaridade, como preveem documentos oficiais.

E na décima afirmativa, onde questionava-se “O tema


Educação Ambiental deve ser inserido nos planejamentos escolares”,
os professores responderam que concordavam completamente,
totalizando 61,1%.

Após as 10 questões afirmativas (objetivas), os professores


responderam a 3 questões subjetivas, que permitiram aos docentes,
descrever os métodos, recursos e assuntos utilizados em sala de aula
para abordagem do tema em estudo.

Na primeira questão subjetiva, foi perguntado “Quais os


recursos que você utiliza em sala de aula para abordagem do tema
Educação Ambiental? ” , e as respostas obtidas foram as seguintes:
“vídeos, documentários, textos, palestras, peças teatrais, musicas,
reciclagem, limpeza da sala, aulas explicativas, aulas expositivas,
cartazes, painéis, experimentos científicos, produção de objetos que
ajudem na preservação do ambiente, jornais, gráficos e tabelas, livro
didático, folhetos informativos, apresentação em slides, utilização de
plantas”. Apenas um professor respondeu que o tema nunca é
trabalhado em sala de aula.

Analisando as respostas adquiridas, percebe-se uma correlação


com a segunda questão objetiva, onde quase 50% respondeu não ter
conhecimento pleno do assunto e não se sentirem preparados para
abordá-lo com seus alunos, portanto, recorrem a aulas diferenciadas
para tratarem o tema.

Quando perguntou-se “Que métodos você julga mais atrativos


para os alunos, na abordagem do tema?”, obtivemos respostas como,
“aula prática, oficinas, peça teatral, coreografias e dramatizações,
vídeos e documentários, rodas de conversas, palestras, experimento
científico e aula de campo, visitas técnicas, textos e interpretação,
confecções de jogos, música, contato direto com a natureza,
caminhada e trabalhos de pesquisa”, o que nos faz entender que as
aulas que fogem do tipo tradicional, são as que mais chamam a
atenção dos alunos, fazendo com que participem mais e assimilem
maior conhecimento, o que foi possível comparar ao resultado do
trabalho de Bosa e Tesser (2014, p.3001) quando dizem que “a
principal forma de aplicação da educação Ambiental na escola é por
meio de projetos”.

A terceira pergunta apresentada aos professores foi, “Quais os


assuntos que você considera mais convenientes para se inserir o tema
educação ambiental? ”, os docentes descreveram vários assuntos, tais
como Poluição, Água, Reciclagem, Meio Ambiente, Desmatamento e
Assoreamento, Estatística e Porcentagem, Recursos Naturais,
Preservação, Fauna e Flora, Revolução Industrial, Ecologia e
Biodiversidade, Reutilização, Conscientização da preservação
ambiental, Função do 1º grau. Dentre os professores, somente um,
disse relacionar o tema a todos os assuntos. De acordo com as
respostas, é possível observar que há uma certa interdisciplinaridade
na abordagem do assunto, e que os professores estão introduzindo-o
em assuntos altamente relevantes para compreensão do tema por
parte dos alunos.

4 CONCLUSÕES

Diante dos resultados obtidos, foi possível constatar que os


professores concordam que o tema Educação Ambiental deve ser
abordado em todas as disciplinas, porém, de acordo com as
respostas, existem dificuldades na aplicação do tema relacionado a
alguns assuntos.

Observou-se que, quando o assunto é abordado, metodologias


diversas são utilizadas pelos docentes em sala de aula, na aplicação
do tema e na integração com outros conteúdos curriculares,
possibilitando aos educandos aprender de forma prática e prazerosa,
com atividades como músicas, palestras, documentários, entre outros,
com isso conclui-se que as aulas práticas, ou o uso de mídias diversas
nas aulas de Educação Ambiental, permite que o professor sinta-se
mais seguro, já que não se encontram totalmente preparados em
relação ao conhecimento do assunto, segundo eles.

Constatou-se também que os educandos são sensibilizados pelos


professores para a prática da educação ambiental, sendo orientados
em sala de aula para agirem de forma positiva para a conservação do
meio ambiente.

Diante dos fatos, entende-se que os objetivos da pesquisa foram


atendidos de forma satisfatória, ocorrendo uma pequena minoria que
não estão engajados na implantação do tema em suas disciplinas.

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