Sei sulla pagina 1di 6

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CIANORTE – ENSINO MÉDIO

E PROFISSIONAL

BRUNO CIAVOLELLA

MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DAS PILHAS

CIANORTE - PR
2018
BRUNO CIAVOLELLA
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DAS PILHAS

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de


Metodologia de Pesquisa e Redação como
requisito parcial de avaliação do 2º bimestre.
Orientador: Professor Bruno Ciavolella

CIANORTE – PR
2018

1. Introdução
A eletroquímica é a área da Química que estuda a ocorrência de fenômenos elétricos associados
às reações químicas, e tem enorme aplicabilidade no desenvolvimento de pilhas e baterias que
desempenham um papel importante na tecnologia, sendo amplamente utilizada como fonte de
energia para os diversos dispositivos eletrônicos.

2. Justificativas

O artigo foi elaborado devido a sua relevância social e acadêmica, demonstrando dessa
forma o envolvimento da Química com o nosso cotidiano, e que muitas vezes passa
despercebido pelos leigos no assunto.
O desconhecimento desse tópico da Química, pode provocar graves consequências ao meio-
-ambiente e a saúde do ser humano, pois a escassez de informação conduz à destinação incorreta
desses dispositivos.

3. Objetivos
3.1 Objetivo Geral:
Esclarecer sobre o funcionamento das pilhas e baterias, e a sua relação com a eletroquímica.
3.2 Objetivos Específicos:
1) Descrever o processo eletroquímico através do mecanismo de oxirredução
2) Destacar a viabilidade da Química na geração de energia de baixa tensão, para o
funcionamento de aparelhos eletrônicos.

4. Referencial Teórico
4.1 A descoberta das pilhas
A eletroquímica é o segmento da Química que estuda o processo de transferência de elétrons
entre diferentes substâncias, para transformar energia química em energia elétrica.
O primeiro fenômeno relacionado a produção de eletricidade através de reação química se
deu quando Luigi Galvani, estava dissecando uma rã e amarrou um de seus nervos em um
fio de cobre que entrou em contato com uma placa de ferro, então a rã morta passou a sofrer
intensas convulsões.
Apenas em 1800 Alessandro Volta esclareceu sobre o fenômeno, e construiu a primeira
pilha, que possui esse nome, por estar associada ao fato de que o dispositivo inventado por
Alessandro Volta, era formado por uma sequência de discos metálicos de cobre e zinco
conhecidos como eletrodos, que foram sobrepostos alternadamente e separados por um
feltro embebido em solução de ácido sulfúrico.

4.2 A pilha de Daniell


Em 1836 John Frederic Daniell (1790-1845) desenvolveu uma pilha conectando eletrodos
que eram constituídos por um metal imerso em uma solução de seus íons.
Segundo Reis (2013, p. 269) nos eletrodos ocorre um equilíbrio entre o elemento metálico
e seu respectivo cátion. O eletrodo de zinco é constituído por uma placa de Zn metálico,
que é imersa em uma solução que contém íons de Zn, que são obtidos pela dissolução de
um de seus sais, o ZnSO4, por exemplo, em água.
Nesse eletrodo ocorre o seguinte:
 O zinco metálico, Zn, da placa transfere dois elétrons para o cátion zinco da solução
e se transforma em cátion Zn.

Zn (s) 2e + cátion Zn (aq)

 O cátion zinco, que estava em solução, recebe os dois elétrons doados pelo zinco
metálico da placa e se transforma em zinco metálico, cátion Zn (aq) + 2e  Zn (s).
A equação geral do processo pode ser descrita da seguinte forma:

Zn (s) 2e + cátion Zn(aq)


No eletrodo de cobre, ocorre um equilíbrio similar:
Cu (s) 2e + Cu (aq)

Daniell constatou que ao conectar os dois eletrodos, feitos de metais diferentes, o metal
mais reativo ira transferir seus elétrons para o cátion de metal menos reativo, ao invés de
cederem-nos aos cátions da própria solução.
Como o zinco é mais reativo que o cobre, se fizermos uma conexão entre os eletrodos de
zinco e de cobre, através de um fio, acontecerá a transferência de elétrons do metal mais
reativo para o menos reativo, estabelecendo dessa forma uma corrente elétrica.
O zinco metálico da placa cede dois elétrons, que são conduzidos pelo fio condutor em
direção ao eletrodo de cobre.
Ao perder dois elétrons, o zinco metálico se transforma em cátion zinco e começa a fazer
parte da solução.
Zn(s) 2e + Zn
A placa de zinco diminui de massa ao mesmo temp que a concentração de cátios zinco em
solução aumenta.
O cátion cobre que estava em solução, recebe dois elétrons doados pelo zinco, originados
da placa de cobre.
Ao receber dois elétrons, o cátion cobre se transforma em cobre metálico e passa a fazer parte
da placa.
Cátion Cu(aq) + 2 e Cu(s)
Então a placa de cobre aumenta de massa, e a concentração de cátions em solução diminui.

4.3 Equação global da pilha


A equação geral da pilha eletroquímica é a soma das reações parciais de cada eletrodo.

Reação anódica (oxidação): Zn(s) cátion Zn(aq) +2e


Reação catódica (redução): cátion Cu(aq) + 2e Cu(s)
Reação global: Zn(s) + cátion Cu(aq) cátion Zn(aq) + Cu(s)

4.4 A função da ponte salina


Os eletrodos perderiam a neutralidade elétrica e cessaria o funcionamento da pilha, caso não
adaptasse um sistema de ponte salina.
A ponte salina é constituída de um vidro em U contendo uma solução aquosa concentrada de
um sal, normalmente cloreto de potássio, KCl, ou nitrato de amônio, NH4NO3. As
extremidades do tubo são fechadas com um material poroso como algodão.
A ponte salina permite a a condução de íons entre as soluções, para que os eletrodos
permaneçam em equilíbrio. Na pilha de zinco e cobre, cuja ponte salina contém cloreto de
potássio, teremos:
 Transferência dos íons negativos, cloreto e sulfato, para o eletrodo de zinco, em
decorrência do aumento de íons de zinco em solução.
 Condução de íons positivos, potássio e zinco, para o eletrodo de cobre, por causa da
diminuição de íons de cobre em solução.
5. A pilha alcalina
Nos anos de 1950, Lewis Urry (1927-2004) desenvolveu a pilha alcalina, sendo empregada
no mercado em 1960, se tornando líder no segmento de pilhas primárias.
Ainda de acordo com Reis (2013,p.280) as pilhas alcalinas mais comum são:
 Pilha níquel-cádmio, que funciona segundo a reação:
Cd(s) + 2 Ni(OH)3(s) CdO(s) + 2 Ni(OH)2(s) + H2O (l)
Equação iônica: Cd(s) + 2 Ni(cátion)(aq) Cd (cation) (aq) + 2 Ni
(cation) (s)
 Pilha de mercúrio – zinco, que funciona segundo a reação:
HgO(s) + Zn(s) ZnO(s) + Hg(s)

As pilhas alcalinas comumente são usadas em relógios digitais, relógio de pulso,


máquinas fotográficas, calculadoras, eletrônicas e diversos aparelhos que necessite de
portabilidade.

6. Metodologia

O artigo foi desenvolvido através de pesquisa quantitativa, pois baseou-se em dados


numericos

7. Resultados esperados
Atraves do presente artigo, foi possível elucidar o processo de oxido-redução
presente nas pilhas alcalinas.
Referências
Fonseca, Martha Reis da. Química/Martha Reis Marques da Fonseca1- Ed/ São Paulo, 2013.
Obra em 3 volumes. Bibliografia: 1. Titulo. Ccd- 540.7

Potrebbero piacerti anche