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Universidade Estadual de Feira de Santana

Departamento de Ciências Exatas – DEXA


Disciplina: EXA 415 – Físico-Química II

Prática: Condutividade de Eletrólitos

Objetivo: medir a condutividade molar de eletrólitos fracos e determinar a sua constante de


dissociação.

Introdução: A resistência R de um condutor uniforme com uma seção transversal é proporcional ao


comprimento l e inversamente proporcional a seção transversal da área A do condutor, Equação 1:

l l 1
Equação 1: R = r = =
A kA L

A constante da substância ρ é conhecida como resistência específica. k é a condutância específica


ou condutividade e L a condutância. Em geral usa-se ρ para condutores metálicos e k para
eletrólitos. Desta forma a condutividade para uma solução de eletrólitos é dada pela Equação 2,
onde k tem dimensões: -1 cm-1. No sistema SI o símbolo para condutância é S (siemens) e a
unidade de condutividade é siemens por metro (S m-1). Em que 1S = 1-1.

l l A
Equação 2: k = = L ou L =k
RA A l

A condutividade não é apropriada para comparar eletrólitos devido a forte dependência em relação a
concentração dos mesmos. Para este propósito é melhor determinar a condutividade molar m. Esta
é determinada a partir da condutividade específica k e da concentração e da substância na solução
eletrolítica conforme Equação 3:

æ 10 3 k ( Scm-1 ) ö
1000k
Equação 3:  m = = m = ç ÷ = Scm2 mol -1 = -1cm2 mol -1
è c( molcm ) ø
c ç -3 ÷

O valor de 103 multiplicando k transforma mol L-1 para mol cm-3.


Quando examinamos a dependência da concentração na condutividade de eletrólitos observamos
que a condutividade basicamente aumenta com a concentração devido ao aumento do número de
cargas (íons) em solução.
A dependência da concentração com a condutividade molar em eletrólitos fortes foi definida por
Friedrich Kohlrasusch em 1876 através da Equação 4:

Equação 4:  m =  o - k c

A condutividade molar aproxima-se do limite o aumentando a diluição. Esta é conhecida como a


condutividade a diluição infinita ou condutividade molar limite. É a condutividade molar no limite
de soluções com baixas concentrações em que não há interação entre os íons. A constante k
considera os efeitos das interações entre os íons quando a concentração é diferente de zero.
De acordo com a lei de diluição de Ostwald, eletrólitos fracos não se dissociam completamente e
possuem condutividade menor do que eletrólitos fortes. Como o aumento da concentração o
equilíbrio de dissociação é deslocado na direção das moléculas não dissociadas. O grau de
dissociação  de eletrólitos fracos é o quociente da condutividade molar dividido pela
condutividade molar a diluição infinita, Equação 5:

m
Equação 5:  =
o

A lei de diluição Ostwald é valida para eletrólitos fracos, permitindo desta forma calcular a
constante de dissociação (K). O valor limite da condutividade molar de eletrólitos fracos a diluição
infinita é alcançada a concentrações extremamente baixas não sendo possível, portanto, fazer-se
medidas exatas nestas concentrações. A Equação 6 é derivada para resolver a lei de diluição de
Ostwald para estes casos:

1 1  mc
Equação 6: = +
m o K ( o) 2

Da Equação 6 pode ser observado que existe uma relação linear entre o inverso da condutividade, o
produto da condutividade molar e a concentração de eletrólitos fracos.

Procedimento experimental:

Preparar cinco soluções nas concentrações 0,1; 0,05, 0,01; 0,025 e 0,001 mol L -1 a partir de uma
solução de ácido acético 1,0 mol L-1.

Medidas:

A célula do condutivímetro, o magneto e o eletrodo devem ser lavados e enxaguados com água
destilada várias vezes antes de iniciar o experimento.
– Antes de iniciar as medidas é necessário calibrar o condutivímetro com a solução padrão (KCl).
Verifique se o aparelho está medindo em mS ou S.
– Medir também a condutividade da água antes de começar as medidas.
Importante: medir a condutividade das soluções preparadas iniciando sempre com a solução mais
diluída e enxaguando a célula e o eletrodo com a solução antes das medidas.

Tratamento dos dados experimentais:


Calcular a condutividade molar m
Determinar a condutividade molar à diluição infinita o graficamente
Determinar a constante de dissociação do ácido acético pelo gráfico
Determinar o grau de dissociação do ácido acético para as várias concentrações

Dados da literatura para comparação (25o C)


o (HAC) = 390,5 S cm2 mol-1; Ka = 1,9 X 10-5

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