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Aula

Curso: Filosofia - Licenciatura Aula: 30


Disciplina: História da Filosofia Moderna II Turma: FIM4
Corpo Docente: Suderlan Tozo Binda (3624)
Coordenadores: Paulo Cesar Delboni (1402)
Tema: O ESPIRITUALISMO
Data: 29/11/2017

Objetivos

INTRODUZIR O ALUNO (A) NOS PRINCIPAIS CONCEITOS DO ESPIRITUALISMO;


CARACTERIZAR O ESPIRITUALISMO COMO UMA TENTATIVA DE DEFENDER A
IRREDUTIBILIDADE DO HOMEM À NATUREZA.

Conteúdos

Oposições espiritualistas ao positivismo:


1.Doutrina de A. Comte, caracterizada, sobretudo, pela orientação
antimetafísica e antiteológica que pretendia imprimir à filosofia, e por
preconizar como válida unicamente a admissão de conhecimentos baseados
em fatos e dados da experiência;
2.Um ataque direto às teses positivistas realizada por Emile Boutroux (1845-
1921) e pelo matemático Henri Poincaré;
3.Boutroux: obra: “A contingência das leis da natureza” (1874):
•Examina o método das ciências naturais: da mecânica à física, à biologia, à
psicologia;
•Essas ciências estudam fenômenos, não somente progressivamente mais
complexos (como sustentavam os positivistas a partir de Comte), mas
também entre si heterogêneos e irredutíveis.
4.O que isso significa:
•Que as leis mecânicas são inadequadas para explicar os fenômenos físicos;
•As leis físicas não explicam os fenômenos biológicos;
•As leis biológicas não podem dar conta dos fenômenos psicológicos.
5.O sonho positivista de explicar causalisticamente, isto é,
deterministicamente, toda a realidade se revela, por isso, ilusório;
6.A ciência mesma deve reconhecer a contingência das leis da natureza
(contingentismo ):
•Essas têm valor prático limitado a esfera circunscrita da realidade;
•Mas não revelam alguma verdade universal.
“A natureza apresenta ‘realidades’ que somente a hipótese de uma
criatividade espiritual espontânea em relação a essas ‘realidades’ pode
explicar”
7.A natureza portanto não é:
Nem material, nem mecânica, mas somente parece ser material e mecânica
A criação da natureza não cai na repetitividade e no hábito
Idéia: repetitividade e hábito, não ditam as leis: por quê?
Com o tempo a natureza recupera a sua criatividade espiritual e dá vida a novas formas
irredutíveis as precedentes
Ex. o surgimento da vida animal sobre a terra e depois a vida espiritual.
O CONVENCIONALISMO DE POINCARÉ
a)A ciência não constitui um ‘espelhar’ objetivo da realidade;
b)A ciência procede com hipóteses e postulados convencionais, que utiliza segundo o
critério da ciência;
c)As leis científicas são ‘regras de ações’ e não verdades absolutas .

Metodologia de ensino

Aula expositiva dialogada auxiliada por esquema interpretativo. Uso de


multimídia fixa, sala 223.

Atividades

Contrapor as ideias básicas do Espiritualismo e do Positivismo Científico.

Leitura obrigatória

REALE, Giovanni. História da Filosofia, Vol. III. Cap. XXVIII. "A renovação do pensamento
Teológico no Século XX. Ed. Paulus, São Paulo, 1991.

Leitura recomendada

ROVIGHI, Sofia Vanni. História da filosofia contemporânea: do século XIX à


neo-escolástica. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2004.
APEL, Karl-Otto. Transformação da filosofia I: filosofia analítica, semiótica,
hermenêutica. São Paulo: Loyola, 2005. 445 p. (Leituras Filosóficas).

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