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A

 pessoa  com  alteração  da  funcionalidade


PÓS-­‐LICENCIATURA  DE  ESPECIALIZAÇÃO  EM  ENFERMAGEM  DE  REABILITAÇÃO
UC:  FUNDAMENTOS  DE  ENFERMAGEM  DE  REABILITAÇÃO
Prof.ª Olga Ribeiro
olga.ribeiro@santamariasaude.pt
A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

CONTEÚDOS:

ü Conceitos de deficiência, incapacidade e handicap

ü Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

ü Tabela Nacional de Funcionalidade

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DEFICIÊNCIAS,   CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE


INCAPACIDADES E DESVANTAGENS FUNCIONALIDADE,  INCAPACIDADE E SAÚDE

1980 2001

PARADIGMA INICIAL NOVO PARADIGMA

MODELO BIOMÉDICO MODELO BIOPSICOSSOCIAL

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DEFICIÊNCIAS, INCAPACIDADES E DESVANTAGENS

Deficiência Incapacidade Desvantagem


Impairment Disability Handicap

Modelo  Biomédico

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Deficiência • Qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função


Impairment psicológica, fisiológica ou anatómica

Incapacidade • Qualquer restrição ou falta de capacidade, resultante de uma


deficiência, para realizar uma atividade da forma considerada
Disability normal para um ser humano

Desvantagem • Resultante de uma deficiência ou de uma incapacidade que


limita ou impede o desempenho de um papel que é normal
Handicap   para aquele indivíduo

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DEFICIÊNCIAS, INCAPACIDADES E DESVANTAGENS


PRINCIPAIS CRÍTICAS

ü Relação causal e unidirecional entre deficiência, incapacidade e desvantagem


ü Centra-se nas limitações da pessoa, reforçando os aspetos negativos
ü Não contempla os fatores ambientais

Modelo  Biomédico

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

1993  – Início  do  processo  de  revisão  da  Classificação  


Internacional  das  Deficiências,  Incapacidades  e  
Desvantagens

2001  – Na  54º  Assembleia  Mundial  de  Saúde  é  


apresentada  a  Classificação  Internacional  de  
Funcionalidade,  Incapacidade  e  Saúde

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE:

ü Sistema de classificação inserido na Família de Classificações


Internacionais da Organização Mundial de Saúde (OMS).

ü Serve para descrever, avaliar e medir a saúde e a incapacidade, ao nível


individual, bem como ao nível da população.

ü Resultou da revisão da anterior Classificação Internacional das


Deficiências, Incapacidades e Desvantagens, publicada em 1980 pela
OMS.

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE:

Funcionalidade Incapacidade

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE
-­‐ Modelo  da  Funcionalidade  e  da  Incapacidade  -­‐

Fatores ambientais Fatores pessoais

OMS (2004)

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

PRINCÍPIOS DA CIF:

ü A incapacidade não é específica de um grupo, mas sim uma experiência


humana universal;

ü A incapacidade não deve ser diferenciada em função da etiologia ou dos


diagnósticos. Existem pessoas com a mesma etiologia e diagnóstico que
apresentam perfis muito diferentes ao nível da execução das Atividades
e da Participação.
OMS (2004)

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

PRINCÍPIOS DA CIF:

ü Os domínios de classificação da CIF, permitem evidenciar tanto os


aspetos positivos como os negativos do perfil funcional e de
participação da pessoa;

ü Os fatores ambientais assumem um papel crucial, como facilitadores ou


barreiras, na funcionalidade e nas incapacidades das pessoas.

OMS (2004)

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

OBJETIVOS DA CIF:

ü Proporcionar uma base científica para a compreensão e o estudo dos


determinantes da saúde, dos resultados e das condições relacionadas à
saúde.
ü Estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos
estados relacionados com a saúde.
ü Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas
relacionadas à saúde, entre serviços, e em diferentes momentos ao
longo do tempo.

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

NA CIF A INFORMAÇÃO ESTÁ ORGANIZADA EM DUAS PARTES:

Componentes  da  Funcionalidade     Componentes  dos  Fatores  


e  Incapacidade Contextuais

Componente  corpo Fatores  Ambientais  

Componente  Atividades  e  
Fatores  Pessoais
Participação

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

Classificação:  Funções  dos  


Sistemas  Orgânicos
Componente  Corpo
Classificação:  Estruturas  do  
Corpo
Funcionalidade    e  
Incapacidade
Aspetos  da  funcionalidade  na  
perspetiva  individual
Componente  Atividades  e  
Participação
Aspetos  da  funcionalidade  na  
perspetiva  social  
OMS (2004)

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

Ambiente  imediato  do  


indivíduo  – nível  individual
Fatores  Ambientais
Ambiente  geral  – nível            
social
Fatores  Contextuais

Englobam  características  do  


Fatores  Pessoais indivíduo  que  não  são  parte    
de  uma  condição  de  saúde

OMS (2004)

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE - CONCEITOS

Funções do Corpo - são as funções fisiológicas dos sistemas orgânicos (incluindo as funções psicológicas).
Estruturas do corpo - são as partes anatómicas do corpo, tais como, órgãos, membros e os seus componentes.
Deficiências - são problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, tais como, um desvio importante ou uma
perda.
Atividade - é a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo.
Participação - é o envolvimento de um indivíduo numa situação da vida real.
Limitações da atividade - são dificuldades que um indivíduo pode ter na execução das atividades.
Restrições na participação - são problemas que um indivíduo pode enfrentar quando está envolvido em
situações da vida real.
Fatores ambientais - constituem o ambiente físico, social e atitudinal em que as pessoas vivem e conduzem a
sua vida.

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE: FUNÇÕES DO CORPO

Capítulo  1 • Funções  mentais

Capítulo  2 • Funções  sensoriais  e  dor

Capítulo  3 • Funções  da  voz  e  da  fala

Capítulo  4 • Funções  do  aparelho  cardiovascular,  dos  sistemas  hematológico  e  imunológico  e  do  aparelho  respiratório

Capítulo  5 • Funções  do  aparelho  digestivo  e  dos  sistemas  metabólico  e  endócrino

Capítulo  6 • Funções  geniturinárias  e  reprodutivas

Capítulo  7 • Funções  neuromusculoesqueléticas e  relacionadas  com  o  movimento

Capítulo  8 • Funções  da  pele  e  estruturas  relacionadas

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE: ESTRUTURAS DO CORPO

Capítulo  1 • Estruturas  do  Sistema  Nervoso

Capítulo  2 • Olho,  ouvido  e  estruturas  relacionadas

Capítulo  3 • Estruturas  relacionadas  com  a  voz  e  a  fala

Capítulo  4 • Estruturas  do  aparelho  cardiovascular,  do  sistema  imunológico  e  do  aparelho  respiratório

Capítulo  5 • Estruturas  relacionadas  com  o  aparelho  digestivo  e  com  os  sistemas  metabólico  e  endócrino

Capítulo  6 • Estruturas  relacionadas  com  os  aparelhos  geniturinário  e  reprodutivo

Capítulo  7 • Estruturas  relacionadas  com  o  movimento

Capítulo  8 • Pele  e  estruturas  relacionadas

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CIF: FUNÇÕES/ESTRUTURAS DO CORPO – PRIMEIRO QUALIFICADOR
EXTENSÃO DA DEFICIÊNCIA

0 • NENHUMA  Deficiência:  0-­‐4%

1 • Deficiência  LIGEIRA:  5-­‐24%

2 • Deficiência  MODERADA:  25-­‐49%

3 • Deficiência  GRAVE:  50-­‐95%

4 • Deficiência  COMPLETA:  96-­‐100%

8 • Não  especificada  

9 • Não  aplicável  

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CIF: ESTRUTURAS DO CORPO – SEGUNDO QUALIFICADOR
NATUREZA DA DEFICIÊNCIA NA ESTRUTURA DO CORPO

0 • Nenhuma  mudança  na  estrutura

1 • Ausência  total

2 • Ausência  parcial

3 • Parte  adicional

4 • Dimensões  aberrantes

5 • Descontinuidade

6 • Desvio  de  posição

7 • Mudanças  qualitativas  na  estrutura,  incluindo  acumulação  de  fluídos

8 • Não  especificada  

9 • Não  aplicável  

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CIF: ESTRUTURAS DO CORPO – TERCEIRO QUALIFICADOR
LOCALIZAÇÃO DA DEFICIÊNCIA

0 • Mais  de  uma  região

1 • Direita

2 • Esquerda

3 • Ambos  os  lados

4 • Parte  anterior

5 • Parte  posterior

6 • Proximal

7 • Distal

8 • Não  especificada  

9 • Não  aplicável  

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CIF: FUNÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

0 • NENHUM  Problema:  força  5


Escala de Avaliação da Força Muscular
MRC – Medical Research Council 1 • Problema  LIGEIRO:  força  4

2 • Problema  MODERADO:  força  3

3 • Problema  GRAVE:  força  1-­‐2

4 • Problema  COMPLETO:  força  0

8 • Não  especificado  

9 • Não  aplicável  

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE: ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO

Capítulo  1 • Aprendizagem  e  aplicação  do  conhecimento

Capítulo  2 • Tarefas  e  exigências  gerais

Capítulo  3 • Comunicação  

Capítulo  4 • Mobilidade

Capítulo  5 • Autocuidados

Capítulo  6 • Vida  doméstica

Capítulo  7 • Interações  e  relacionamentos  interpessoais

Capítulo  8 • Áreas  principais  da  vida

Capítulo  9 • Vida  comunitária,  social  e  cívica

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CIF: QUALIFICADOR DA COMPONENTE
ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO

0 • NENHUMA  Dificuldade:  0-­‐4%

1 • Dificuldade  LIGEIRA:  5-­‐24%

2 • Dificuldade  MODERADA:  25-­‐49%

3 • Dificuldade  GRAVE:  50-­‐95%

4 • Dificuldade  COMPLETA:  96-­‐100%

8 • Não  especificada  

9 • Não  aplicável  

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CIF: ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA

0 • NENHUMA  Dificuldade:  Lawton 1

1 • Dificuldade  LIGEIRA:  Lawton 2


Realizar tarefas domésticas
Limpar a cozinha e os utensílios 2 • Dificuldade  MODERADA:  Lawton 3

Limpar a habitação
3 • Dificuldade  GRAVE:  Lawton 4

4 • Dificuldade  COMPLETA:  Lawton 5

8 • Não  especificado  

9 • Não  aplicável  

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE: FATORES AMBIENTAIS

Capítulo  1 • Produtos  e  Tecnologia

Capítulo  2 • Ambiente  natural  e  mudanças  ambientais  feitas  pelo  homem

Capítulo  3 • Apoio  e  relacionamentos

Capítulo  4 • Atitudes

Capítulo  5 • Serviços,  sistemas  e  políticas

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CIF: QUALIFICADOR DO COMPONENTE
FATORES AMBIENTAIS – OBSTÁCULO (BARREIRA)

0 • NENHUM  Obstáculo:  0-­‐4%

1 • Obstáculo  LEVE:  5-­‐24%

2 • Obstáculo  MODERADO:  25-­‐49%

3 • Obstáculo  GRAVE:  50-­‐95%

4 • Obstáculo  COMPLETO:  96-­‐100%

8 • Não  especificado  

9 • Não  aplicável  

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CIF: QUALIFICADOR DO COMPONENTE
FATORES AMBIENTAIS – FACILITADOR

0 • NENHUM  Facilitador:  0-­‐4%

1 • Facilitador  LEVE:  5-­‐24%

2 • Facilitador  MODERADO:  25-­‐49%

3 • Facilitador  GRAVE:  50-­‐95%

4 • Facilitador  COMPLETO:  96-­‐100%

8 • Não  especificado  

9 • Não  aplicável  

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE: FATORES PESSOAIS

§ Os fatores pessoais não estão classificados na CIF devido à grande variação social e cultural
associada aos mesmos. Englobam características dos indivíduos que não são parte da sua condição
de saúde. Esses fatores podem incluir:

ü Idade ü Educação/Nível de instrução


ü Sexo ü Profissão
ü Condição física ü Padrão geral de comportamento
ü Estilo de vida ü Carácter
ü Hábitos ü Características psicológicas
OMS (2004)

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE

ü A CIF impõe que os profissionais usem instrumentos válidos e fiáveis


para fazer a conversão dos qualificadores.

ü A CIF não é de forma alguma uma classificação de pessoas.

ü Apesar da sua pertinência, a sua utilização é complexa.

OMS (2004)

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

• FUNCIONALIDADE: Capacidade da pessoa para realizar as atividades da vida diária e para


participar em várias situações da vida e da sociedade, incluindo, desta forma, as dimensões física,
emocional e cognitiva.

• A avaliação funcional refere-se ao processo de identificar e descrever, num contínuo, a


funcionalidade da pessoa.

Jette e Haley (2000), citado por DGS (2014)

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

• Para classificar a funcionalidade, a OMS aprovou a “Classificação Internacional de


Funcionalidade, Incapacidade e Saúde” (CIF) que, em conjunto com a Classificação
Internacional de Doenças (CID), permite, de forma ampla e fiável, conhecer a saúde de uma
população e a forma como o ambiente interage com o indivíduo, dificultando ou promovendo a
vida em todo o seu potencial.

• Estas classificações fornecem um sistema para a codificação de uma ampla gama de


informações e utilizam uma linguagem comum e padronizada, para permitir a comunicação em
todo o mundo, entre várias disciplinas.

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE:

Na sequência da Resolução da Assembleia da República n.º 90/2010, de 10 de agosto, o Ministério


da Saúde incumbiu a Direção-Geral da Saúde de elaborar uma Tabela Nacional de Funcionalidade
(TNF) para utentes com doenças crónicas, de acordo com a CIF da OMS.

O objetivo da TNF é quantificar a funcionalidade de forma consistente e rápida, através de um


referencial comum, baseada especificamente nas componentes da CIF: “Atividades e Participação” e
“Fatores Ambientais”.

Inicialmente, na TNF a população alvo são adultos com doença crónica entre os 18 e os 64 anos, ou
seja, em idade ativa.

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE:

Nesta primeira fase, foi excluída a faixa etária até aos


18 anos, dado que a avaliação da funcionalidade difere
muito da faixa etária seguinte (adulto).
Foi igualmente excluída a faixa etária igual ou superior
a 65 anos, uma vez que uma das principais
componentes a avaliar é relativa ao trabalho. Do
mesmo modo, a classificação desta população difere
em grande escala da faixa etária do adulto.

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE:

O Gabinete do Secretário de Estado


Adjunto do Ministro da Saúde
aprovou, através do despacho nº
10218/2014, de 1 de agosto, a
implementação experimental da
Tabela Nacional de Funcionalidade.

A Tabela Nacional de Funcionalidade foi elaborada pela Direção-Geral da Saúde de acordo com a
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial de
Saúde, com o objetivo de adotar políticas de saúde e sociais de acordo com a funcionalidade da
pessoa com doença crónica e não apenas de acordo com a sua incapacidade.

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A PESSOA COM ALTERAÇÃO DA FUNCIONALIDADE

TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE:

• Um dos aspetos inovadores da TNF é o facto de se desenvolver um mecanismo de registo em


saúde, centrado na pessoa e nas suas dimensões de funcionalidade.

• A implementação do registo sistemático da funcionalidade do adulto em idade ativa permite,


ao longo do tempo, medir a evolução da funcionalidade, como indicador de saúde,
contribuindo, assim, para uma mais adequada e racional alocação de recursos, monitorização de
resultados das intervenções de saúde e sociais, assim como para uma melhoria da equidade na
atribuição de benefícios fiscais e de prestações sociais.

• A sistematização da recolha da informação de saúde sobre a funcionalidade da população adulta,


em idade ativa, com doença crónica, possibilitará, a longo prazo, a definição de políticas de
saúde transversais aos diferentes setores.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

A Tabela Nacional de Funcionalidade (TNF) é constituída por um conjunto de ações que refletem a
componente “Atividades e Participação” da CIF.

A aplicação da TNF prevê a avaliação da funcionalidade em 2 momentos distintos:


ü Momento da admissão na unidade de saúde;
ü Momento da alta da unidade de saúde.

No preenchimento da TNF, é avaliado um conjunto de ações caracterizadoras da componente


“Atividades e Participação” da CIF.

Para cada uma das ações classificadas, deve ainda ser identificado o fator ambiental que pode
influenciar (como facilitador ou barreira) as “Atividades e Participação” em análise.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Avaliação  da  Mobilidade  e  


Autocuidados

Avaliação  das  Competências  


Gerais

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Avaliação  das  Competências  


específicas

Avaliação  da  Sociabilidade

Avaliação  da  Manipulação  e  


Manuseio

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Para classificar a atual lista de ações da componente “Atividades e Participação”, é utilizado um


qualificador de desempenho, que pretende descrever o que a pessoa faz no seu ambiente de vida
habitual.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Na CIF, as “Atividades e Participação” são avaliadas por 2 qualificadores, um de capacidade e outro


de desempenho. Na TNF as atividades identificadas para classificar a funcionalidade do utente com
doença crónica têm como referência o seguinte qualificador de desempenho:

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE
Exemplo: Vestir-se – d540
Tradução semântica do qualificador

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Interpretação dos resultados da TNF relativamente à funcionalidade

Após a aplicação da tabela efetua-se o somatório do valor do qualificador de desempenho em todos


os domínios e verifica-se em que intervalo se encontra o nível de funcionalidade.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Avaliação do fator ambiental

ü O “Fator Ambiental” influencia o desempenho das


“Atividades e Participação”.

ü O “Fator Ambiental”, “Facilitador ou Barreira” é avaliado


em cada item mas não é quantificado.

ü No processo clínico do doente, deve ficar especificado o


código atribuído ao fator ambiental para planeamento de
intervenção/solução e avaliação do impacte sobre a
funcionalidade.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

O registo da TNF é efetuado por um médico ou enfermeiro na Plataforma de Dados da Saúde –


Portal do Profissional, acessível através do aplicativo do processo clínico.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Estão também disponíveis no sistema de informação/registo que suporta a Rede Nacional de


Cuidados Continuados integrados (RNCCI) - GestCare, as Tabelas de Classificação da
Funcionalidade, diferenciadas por fases do ciclo de vida, nomeadamente:

ü Tabela Nacional de Funcionalidade (TNF), destinada a pessoas com idade entre os 18 e os 64


anos;

ü Tabela de Funcionalidade do Idoso (TFI), destinada a pessoas com mais de 65 anos.

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

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TABELA NACIONAL DE FUNCIONALIDADE

Tabela  Nacional  de   Tabela  de  Classificação   Tabela  de  Classificação  


2014

2017

2017
Funcionalidade  dos   da  Funcionalidade   da  Funcionalidade  
Adultos  com  Doença   para  Idosos para  a  Saúde  Mental  
Crónica

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNCIONALIDADE
PARA IDOSOS

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNCIONALIDADE
PARA IDOSOS

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNCIONALIDADE PARA A
SAÚDE MENTAL

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ü Direção-Geral da Saúde (2014). Implementação Experimental da Tabela Nacional de Funcionalidade.


Lisboa: DGS – Departamento da Qualidade na Saúde.
ü Direção-Geral da Saúde (2014). Tabela Nacional de Funcionalidade: Manual de Utilização. Lisboa: DGS
– Departamento da Qualidade na Saúde.
ü Direção-Geral da Saúde (2014). Tabela Nacional de Funcionalidade: Guião de Perguntas. Lisboa: DGS –
Departamento da Qualidade na Saúde.
ü Donabedian, A. (2003). An Introduction to Quality Assurance in Health Care. New York: Oxford
University Press.
ü Hoeman, S.P. (2011). Enfermagem de reabilitação: prevenção, intervenção e resultados esperados (4th
ed.). Loures: Lusodidacta.
ü Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem
(CIPE®) Versão 2015. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros.
ü Ministério da Saúde (2017). Coordenação para a Reforma do SNS na Área dos Cuidados Continuados
Integrados. Manual de aplicação da tabela de classificação da funcionalidade para idosos. Lisboa:
Ministério da Saúde.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ü Ministério da Saúde (2017). Coordenação para a Reforma do SNS na Área dos Cuidados Continuados
Integrados. Manual de aplicação da tabela de classificação da funcionalidade para a saúde mental.
Lisboa: Ministério da Saúde.
ü Ordem dos Enfermeiros. Colégio da Especialidade de Enfermagem de Reabilitação (2015). Core de
Indicadores por Categoria de Enunciados Descritivos dos Padrões de Qualidade dos Cuidados de
Enfermagem de Reabilitação. Porto: OE.
ü Organização Mundial de Saúde (2004). A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde. Lisboa: Direção Geral da Saúde.
ü Pereira, F. (2009). Informação e qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. Coimbra: Formasau –
Formação e Saúde, Lda.
ü Vieira, C.M. & Sousa, L. (2016). Cuidados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa ao longo da vida.
Loures: Lusodidata.

FIM
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