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Contrato de Leitura “poesia” – A Pedro filosofal

Biografia
Bom dia, hoje venho vos apresentar o poema “ Pedra Filosofal” de António Gedeão.
António Gedeão, pseudónimo de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa, e faleceu em 1997.
Formou-se no Porto, em Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a atividade de professor. Teve um papel
importante na divulgação de temas científicos, foi pedagogo, investigador e difusor da ciência em Portugal.

Mostrou-se como poeta apenas em 1956, ou seja aos 50 anos de idade, com a obra Movimento Perpétuo. A esta
viriam juntar-se outras obras e poemas como a Lágrima de Preta. Além de poemas e ensaios aventurou-se, também,
no teatro escrevendo algumas peças.

A sua poesia foi marcada pelo regime ditatorial e tocou todos os que se atreviam a acreditar que, através do sonho,
era possível encontrar o caminho para a liberdade. É deste modo que "Pedra Filosofal", poema da qual vou falar
hoje, se tornou num hino à liberdade e ao progresso.

Ler Poema (página 178)

1. Quem é o sujeito poético? O sujeito poético do poema é António Gedeão

2. Qual é o assunto do poema?

O tema deste poema remete-nos para o sonho, entendido como o progresso e a evolução do ser humano
longo dos séculos. Ou seja, o sonho é um elemento que leva o homem a querer superar-se
continuamente.

1. A definição de “sonho” que o sujeito poético apresenta é “…uma constante da vida tão concreta e
definida como outra coisa qualquer…”

2. O sujeito poético compara o sonho com vários elementos da natureza: uma pedra cinzenta, um
ribeiro manso, pinheiros altos e aves que gritam.

3. As metáforas utilizadas são: o sonho é vinho, o sonho é espuma, o sonho é fermento, o sonho é
bichinho álacre e sedento.

5..2
a) retorta de alquimista, mapa do mundo distante, florete de espadachim
b) mapa mundo distante, rosa dos ventos, Infante, caravela quinhentista, cabo de boa Esperança
c) Pintura: tela, cor, pincel
Arquitetura: base, fuste, capitel, arco em oviga, vitral, pináculo de catedral
Música: sinfonia
Teatro: mascara negra, magia, bastidor, colombiana e Arlequim
Dança: passo de dança

8. “Pedra Filosofal” no dicionário refere-se à substância que os alquimistas (cientistas) supunham ter o
condão (habilidade) de transformar todos os metais em ouro.
A Pedra Filosofal para António Gedeão é o sonho. O sonho é o condão, a Pedra filosofal, que faz o mundo
avançar e se transformar e dá o título a este poema.
Constituição do Poema

Este poema é composto por quatro estrofes: a primeira estrofe é irregular pois contém mais de dez versos
(doze versos) ; a segunda estrofe com seis versos é uma sextilha ; a terceira estrofe também é irregular e
possui 24 versos; a quarta e última estrofe apresenta seis versos (sextilha).

A maior parte dos versos possuem sete sílabas métricas (heptassílabo ou redondilha maior) no entanto na
segunda estrofe alguns versos são octassílabos.

As rimas presentes no poema são rimas emparelhadas e interpoladas

verso 1ª estrofe
1 a
2 b emparelhada verso 3ª estrofe
3 b 1 a
4 c 2 k emparelhada
5 d 3 k
6 e emparelhada 4 l emparelhada
7 e 5 l
8 f 6 m emparelhada
9 f emparelhada 7 m
10 g 8 n
11 g emparelhada 9 o emparelhada Interpolada (8º e
12 h 10 o 11º verso)
11 n
12 p
verso 2ª estrofe 13 q emparelhada Interpolada (12º
1 a 14 q e 15º verso)
2 i emparelhada 15 p
3 i Interpolada
16 q
4 j emparelhada (3º e 6º verso) 17 r
5 j 18 s emparelhada Interpolada (17º
6 i 19 s e 20º verso)
20 r
21 t
verso 4ª estrofe 22 u emparelhada Interpolada (21º
1 v 23 u e 24º verso)
2 b Interpolada com o 5º verso 24 t
3 w
4 p Interpolada com o 6º verso
5 b
6 p
Canção do poema
Opinião

Na minha opinião achei este poema muito interessante e atual pois acredito que o sonho é e será sempre
o motor que leva o homem a avançar e a tentar superar-se a si mesmo!

Gostei muito da maneira como este poema nos transmite a ideia de que todos podemos sonhar e que os
nossos sonhos um dia nos podem levar a feitos extraordinários.

Sempre que alguém se atreve a imaginar, a criar, a pensar e a questionar uma ideia nova pode surgir e
fazer com o mundo avance, este poema não nos deixa esquecer que temos sempre de sonhar para o
mundo conquistar.

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