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Departamento de Engenharias
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………….1
2. A HISTÓRIA DOS SISTEMAS OPERATIVOS (SOs)………………………...1
2.1.Sistemas Operativos Primitivos………………………………………………….2
2.1.1. Máquinas que não usavam SO……………………………………………….2
2.1.2. Programação em Batch………………………………………………………2
2.1.3. Sistemas Operativos Específicos…………………………………………….2
2.2.Unix, o primeiro Sistema Operativo moderno…………………………………...2
2.3.Sistemas Operativos para computadores pessoais……………………………….3
2.3.1. Steve Jobs e a Apple…………………………………………………………3
2.4.Bill Gates e a Microsoft………………………………………………………….4
2.4.1. Windows 3.0 e 3.11………………………………………………………….5
2.4.2. Windows 95, 98 e ME……………………………………………………….5
2.4.3. Windows XP e Vista…………………………………………………………6
2.5.Sistemas Operacionais Livres……………………………………………………6
2.5.1. O kernel Linux……………………………………………………………….7
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………..7
Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999),
existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
Numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gestor de recursos, controla quais
aplicações (processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco,
periféricos) podem ser utilizados.
A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou OS (do
inglês Operating System).
Atualmente, os sistemas operacionais (SO) estão cada vez mais fáceis de usar,
possuindo interfaces muito simples e bonitas. Contudo, todas estas funcionalidades não
surgiram do nada, foram evoluindo com o tempo. Por exemplo, a bela interface gráfica
do Windows Vista é resultado de mais de 20 anos de desenvolvimento, desde as
primeiras versões deste SO.
Por isso, sistemas operacionais como o Windows, Linux ou o MAC OS, são apenas
softwares que gerem toda a actividade do hardware, mas não o computador em si.
Consequentemente, em um PC que contenha um dos SOs citados acima, quase sempre é
possível instalar outro.
Universidade Metodista de Angola | Autor: A. Osvaldo J
Para uma visão mais abrangente elaborou-se este artigo que conta a história dos
sistemas operacionais, de uma forma resumida incluindo os principais representantes de
cada época.
Sua primeira versão foi escrita em linguagem assembly, sendo posteriormente reescrito
em C no ano de 1973, linguagem utilizada até os dias de hoje. Este sistema introduziu
Universidade Metodista de Angola | Autor: A. Osvaldo J
conceitos muito importantes para a computação: portabilidade, multi-usuário, multi-
tarefas e compartilhemos de tarefas.
Durante a década de 70, o Unix foi distribuído gratuitamente (incluindo seu código
fonte) para universidades e órgãos governamentais norte-americanos, o que conferiu
muita popularidade a este sistema. Sua interface era totalmente em modo texto sem
interface gráfica.
Tanto o Unix quanto o BSD, em suas primeiras versões, foram desenvolvidos para o
uso de computadores de grande porte, normalmente em universidades. Contudo, alguns
jovens programadores possuíam uma ideia absurda para época: criar sistemas
operacionais para o uso de pessoas comuns.
Um dos primeiros a pensar desta forma foi Steve Jobs, fundador da Apple. Desde a
criação de sua empresa, seu principal foco foi a criação de
computadores para o dia-a-dia, incluindo sistemas operacionais
fáceis de serem operados. O lançamento do Apple I em 1976, um
dos primeiros computadores pessoais, foi um marco na história da
computação.
Pela primeira vez, um PC continha um teclado fácil de ser utilizado, com uma mini-
televisão adaptada como monitor. Assim, conhecimentos avançados de computação já
não eram mais requisitos para se operar um PC. Jobs fez questão de criar o seu sistema
operacional do zero, sem se basear inicialmente no Unix. Nos anos seguintes, os
modelos Apple II e Apple III foram lançados no mercado, um sucesso de vendas. Suas
interfaces gráficas eram muito primitivas comparadas com o padrão usado actualmente,
mas avançadíssimas para a época.
Voltando ao final da década de 70, outro jovem programador, chamado Bill Gates 1,
também possuía o desejo de revolucionar o mundo da
informática. Em 1975, ele fundou a Microsoft, empresa que
possuía como objectivo primário o desenvolvimento de
software em linguagem BASIC para o computador Altair da
IBM. Com o sucesso dos programas desenvolvidos pela
Microsoft, a empresa afirmou que possuía um sistema operacional completo. A IBM se
interessou pelo projecto e ambas as organizações afirmaram um contrato, em 1979.
Entretanto, a Microsoft estava com sérios problemas, pois não possuía um sistema
operacional de verdade. A solução encontrada foi a compra do SO da Seattle Computer
Products pelo valor de $50.000. Muitos o chamam de negócio do século, pois a partir de
50 mil dólares, a Microsoft possui o património actual avaliado em dezenas de bilhões
de dólares.
Após várias melhorias sobre o sistema comprado, a Microsoft lançou MS-DOS em 1982
cuja interface era baseada em modo texto, bastante parecida com a utilizada pelo Unix.
Na época, esse SO não chamou tanta atenção, pois o Apple Lisa de Steve Jobs já
trabalhava com uma interface gráfica. Tomando conhecimento deste problema, Bill
Gates fez uma vista a Apple, com o objetivo básico de conhecer a empresa. Ao final da
visita, Gates convenceu Jobs a ser incluído no desenvolvimento do Macintosh.
1
Gates, Bill (1955- ), empresário norte-americano, que atua como presidente e arquiteto-chefe de software da
Microsoft Corporation
Universidade Metodista de Angola | Autor: A. Osvaldo J
O objetivo de Gates era maior que isso: copiar a interface gráfica do Machintosh, e foi
exatamente isso que aconteceu. No lançamento do novo PC da
Apple, Steve Jobs descobriu que a Microsoft estava lançando
máquinas no Japão, cujas interfaces eram muito parecida com a
do seu computador. Após a quebra da parceria entre os dois,
Gates lançou o Sistema Operacional Windows 1.0 em 1985,
batendo de frente com o MAC OS.
No início dos anos 90, o mercado de sistemas operacionais sofreu novo boom com o
lançamento do Windows 3.0 (1990) e Windows 3.1 (1992). Na sua versão 3.0, a
memória passou a ser gerenciada de maneira muito mais
eficiente, incluindo a melhora substancial na interface
gráfica. Foi criado um painel de controlo e um gerenciador
de arquivos organizado, facilitando todo o trabalho do
usuário. Um dos principais motivos que contribuíram para
seu sucesso foi o fato do sistema já vir instalado de fábrica
em um grande número de máquinas.
O Windows 3.1, incluindo seu service pack 3.11, trouxe melhorias à versão 3.0, como
uma interface de rede melhor desenvolvida. Em 2 meses de lançamento, o 3.1 vendeu 3
milhões de cópias.
Dando continuidade a seu antecessor, a nova versão deste sistema foi lançada no ano de
1998, chamada de Windows 98. Apesar de apresentar melhorias em relação ao 95, o SO
era um pouco lento e instável. Tais problemas só foram arrumados com o Windows 98
Universidade Metodista de Angola | Autor: A. Osvaldo J
SE (Second Edition), lançado em 1999, que incluía funções avançadas para
compartilhamento de rede, suporte integrado a drivers de DVD-ROM, entre outras
tarefas
O sucessor, Windows Me, lançado em 2000, foi um dos maiores fracassos na questão de
sistema operacional, pois era muita instável. Possuía somente poucas melhoras em
relação ao Windows 98 SE. Por isso, logo foi deixado de lado.
Todas as versões apresentadas até aqui usavam o MS-DOS como núcleo do sistema, ou
seja, o Windows funcionava como uma espécie de ambiente gráfico. Com o passar do
tempo, o uso desta arquitetura tornou-se insuportável, visto que o MS-DOS não
conseguia dar conta de processar tantas informações, o que ficou evidente no Windows
Me.
O principal motivo para todo esse avanço é uso do núcleo (kernel) NT como base, que
exclui totalmente a necessidade do MS-DOS. Na verdade, o núcleo NT já vem sido
usado desde outras versões do Windows lançadas para uso de servidores, como o
Windows NT (1993) e Windows 2000 (2000). Contudo, foi somente no XP que esta
arquitetura foi lançada para o usuário comum. Para saber mais sobre a definição de
núcleo.
Com o tempo, as distribuições Linux foram se tornando cada vez mais fáceis de serem
utilizadas, principalmente para atrair o usuário comum do computador. Actualmente,
utilizar este sistema é tão fácil quanto o Windows, principalmente em distribuições
como o Ubuntu.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOVET Daniel P.; CESATI, Marco. Understanding de Linux kernel. 3.ed.
Sebastopol: O'Reilly. 2005.