Sei sulla pagina 1di 6

Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia

Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa

2ª LEI DE NEWTON1

1. Resumo

Um carrinho é posto em movimento sobre uma calha, por acção de uma força que lhe é
aplicada, através de um fio no extremo do qual se encontra uma massa m (ver Figura 1).
A aceleração do carrinho é estudada e, com base na determinação da sua massa e da massa
m, determina-se a aceleração da gravidade.

Figura 1 - Esquema da montagem experimental com representação de algumas das forças envolvidas.

2. Tópicos teóricos
Considere o esquema da Figura 1 onde o fio que une os dois corpos está esticado e tanto a
sua massa como a da roldana são desprezáveis. As forças aplicadas aos dois corpos são as
    
seguintes: peso, P1  mg , e tensão no fio, T1 , para o corpo 1; peso, P2  Mg , reação normal,
, tensão do fio, , e força de atrito, , para o corpo 2.
Como o fio tem massa desprezável e está esticado . Em movimento, os
corpos seguem juntos e, consequentemente, as suas acelerações têm o mesmo valor,
.

1
Este guião foi adaptado da documentação fornecida na UC Física I, leccionada pelo Departamento de Física da
FCT-UNL.
1
Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa

Aplicando a 2ª Lei de Newton,

a cada um dos dois corpos, temos:

O movimento do carrinho processa-se devido ao rolamento das rodas ao longo da


calha. No rolamento puro de um objeto de periferia circular (por exemplo uma esfera ou um
cilindro) a força de atrito não é responsável por perdas de energia mas o seu valor depende da
aceleração do objeto. Como o rolamento puro é uma idealização, mesmo no caso simples do
objeto acima referido, há sempre alguma perda de energia. No caso do nosso carrinho acresce-
se o facto de, na comunicação do movimento das rodas ao “corpo” do carrinho, haver ainda
mais algumas perdas de energia por atritos impossíveis de quantificar de forma rigorosa nesta
experiência. Assim, se desprezarmos a força de atrito na expressão acima, obtemos:

Se considerarmos a massa reduzida do carrinho, , a equação anterior pode ser


representada por:

3. Problemas propostos

Neste trabalho, pretende-se:


3.1. determinar a aceleração do carrinho;
3.2. com base em 3.1., calcular a aceleração da gravidade.

4. Material

Carrinho;
Fio;
Bloco de madeira;
Computador com DataStudio
Sonar ligado ao DataStudio;
Calha com trilho, roldana e batente;
Balança;
Suporte de massas;
Massas em forma de disco.

2
Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa

5. Procedimento experimental

Figura 2 - Fotografia da montagem experimental tal como se encontra no laboratório.

5.1. Ligue o computador e Encontre no ambiente de trabalho um ficheiro do DataStudio


chamado “LeiDeNewton” com o programa já parametrizado para a execução do
trabalho. Inicie o programa.
5.2. Meça a massa, M, do conjunto carrinho e bloco de madeira, e registe-a.
5.3. Coloque uma massa de 5 g no suporte.
5.4. Meça a massa do conjunto formado pelo suporte e pela massa nele colocada, m, e
registe-a.
3
Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa

5.5. Verifique que a montagem se encontra conforme a Figura 2.


5.6. Selecione “Start” na barra de comando superior. Largue o carrinho sem o
impulsionar e mesmo antes de atingir o batente na extremidade final da calha
selecione “Stop”.
5.7. Selecione os pontos do gráfico da velocidade em função do tempo correspondentes
à progressão do carrinho na calha (região linear).
5.8. Ajuste esses pontos a uma reta a partir do menu selecionando “Linear fit”.
5.9. Registe o declive dessa reta que corresponde à aceleração do carrinho, .
5.10. Repita os procedimentos anteriores, do ponto 5.3 ao 5.9, colocando outros valores
de massa no suporte pendurado, de modo a obter novas acelerações do carrinho.
Use diferentes combinações de massas penduradas de modo a ter diferentes valores
de m.
5.11. Deixe o material conforme o encontrou.

6. Análise dos resultados obtidos

6.1. Calcule os valores de massa reduzida e registe-os na tabela 2.


6.2. Calcule a incerteza da massa reduzida, usando a regra de propagação das incertezas.
6.3. Construa um gráfico da aceleração em função da massa reduzida que inclua os
pontos de coordenadas determinadas anteriormente. Se possível, marque as barras
de incerteza verticais.
6.4. Ajuste uma recta aos dados e calcule o seu declive e a sua ordenada na origem.
6.5. Estime a incerteza do declive.
6.6. Calcule a aceleração da gravidade e compare-a com o seu valor teórico:
gteo = 9.8 ±0.1 m/s2.

4
Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa

2ª LEI DE NEWTON
Folhas de resultados
(sempre que necessário, acrescente folhas com explicações,
observações, cálculos ou gráficos que considere pertinentes)

Turma ______ Grupo ________ Data ____ / ____ / ____

Nome ____________________________________________ Curso __________________

Nome ____________________________________________ Curso __________________

Determinação da aceleração da gravidade com base na 2ª Lei de


Newton
Incerteza de leitura associada à aceleração:
Incerteza de leitura associada às massas:
M=

TABELA 1

Ensaio a/ms-2 δa/ms-2 m/g δm/g


1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

5
Mecânica – MIEB e MIEF DF – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Protocolos das Aulas Práticas da Universidade Nova de Lisboa

TABELA 2

Ensaio a/ms-2 δa/ms-2 mr/kg δmr/kg


1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Potrebbero piacerti anche