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PAVIMENTAÇÃO

Profa. Clauândria Neris


DIMENSIONAMENTO

Objetivo:
Calcular e/ou verificar espessuras e
compatibilizar os materiais de forma que a vida
útil corresponda a um certo número projetado
de repetições de carga.
➢ Vida útil de um pavimento é o período após o qual
este atinge um grau inaceitável de deterioração,
quer sob o aspecto estrutural, quer sob o aspecto
funcional.
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DIMENSIONAMENTO

São diversos os métodos de


dimensionamento, tanto Empíricos quanto
Mecanísticos.
O método mais utilizado no Brasil na
atualidade é o Método do Eng. Murillo Lopes
de Souza, adotado pelo DNER.

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DIMENSIONAMENTO

Este método considera uma composição


das diversas cargas que passam na rodovia,
dimensionando-se o pavimento em função do
número equivalentes do eixo padrão durante o
período de projeto escolhido (número N).
É constituído, basicamente, em 4 etapas
principais de trabalho.

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DIMENSIONAMENTO

1. Definição da capacidade de suporte do


subleito
Determinada através do CBR

Relação entre a pressão necessária para produzir uma


penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo, e a
pressão necessária para produzir a mesma penetração
numa brita padronizada (Brita da Califórnia). O valor desta
relação é dado em percentagem.

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DIMENSIONAMENTO

A ideia básica é adotar um Índice de


Suporte – IS, calculado com média aritmética
de dois outros índices derivados, de C.B.R. e do
Índice de Grupo – IG.
Então, o Índice de Suporte IS é dado por:
𝐼𝑆𝐶𝐵𝑅 +𝐼𝑆𝐼𝐺
𝐼𝑆 = 𝐼𝑆𝐶𝐵𝑅 - índice suporte derivado do CBR
2
(numericamente é o próprio CBR)
𝐼𝑆𝐼𝐺 - índice suporte derivado do índice
IS ≤ CBR
do grupo.

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DIMENSIONAMENTO

O Índice de Grupo é um número inteiro


variando de 0 a 20 que define a capacidade
de suporte do terreno de fundação de um
pavimento fundamentado na granulometria,
limite de liquidez e índice de plasticidade dos
solos.
Solos ótimos: IG = 0;
Solos péssimos: IG = 20.
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DIMENSIONAMENTO
ÍNDICE DE ÍNDICE DE
GRUPO - IG SUPORTE - ISIG
0 20
1 18

Índice de Grupo IG 2 15

→ Índice de Suporte 𝐈𝐒𝐈𝐆 3 13


4 12
5 10
6 9
7 8
8 7
9 a 10 6
11 a 12 5
13 a 14 4
15 a 17 3
18 a 20 2
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DIMENSIONAMENTO

2. Tráfego
Como já foi dito, o pavimento é dimensionado
em função do número equivalente de
operações do eixo padrão durante o período
de projeto escolhido, ou seja, o número N.

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DIMENSIONAMENTO

O número N é calculado pela fórmula:


𝑵 = 𝑽𝒕 ∙ 𝑭𝑬 ∙ 𝑭𝑪 ∙ 𝑭𝑹

Onde:
𝑽𝐭 : Volume total de tráfego durante P;
P: Período do projeto em anos;
FE: Fator de eixo;
FC: Fator de carga;
FR: Fator de climático.

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DIMENSIONAMENTO

• Valor P
É o período de projeto, normalmente
tomado como igual a 20 anos.

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DIMENSIONAMENTO

• Valor Vt
O Vt volume total de tráfego durante o
período de projeto, quando se tem uma taxa
de crescimento linear, é igual a:

𝑉0 ∙ (2 + 𝑃 ∙ 𝑡)
𝑉𝑡 = 365 ∙ 𝑃 ∙
2
𝑉0 – Volume inicial de tráfego (num sentido);
𝑃 – Período de projeto (em anos);
𝑡 – taxa de crescimento linear ao ano.
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DIMENSIONAMENTO

• Valor Vt
Admitindo-se uma taxa, t%, de crescimento
anual não linear, em progressão geométrica, o
volume total de tráfego durante o período de
projeto é:

(1 + 𝑡)𝑃 −1
𝑉𝑡 = 365 ∙ 𝑉0 ∙
𝑡

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FE
O Fator de Eixos (FE) é um coeficiente que,
multiplicado pelo numero de veículos que
circulam, dá o número de eixos
correspondente.
Pode ser obtido por uma amostragem
representativa do tráfego.

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FE
Tendo-se, por exemplo, x% de veículos com 2
eixos e y% de veículos com 3 eixos, o FE é igual
a:
𝐹𝐸 = 2 ∙ 𝑥 + 3 ∙ 𝑦

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC
O Fator de Carga (FC) é um coeficiente que,
multiplicado pelo número de eixos que
circulam, dá o número equivalente do ponto
de vista destrutivo de eixos padrões.

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC
O Fator de Carga (FC) é dado por:

σ(𝑃𝑗 ) ∙ (𝐹𝐶𝑗 )
𝐹𝐶 =
100
𝑃𝑗 - Porcentagem de cada eixo
𝐹𝐶𝑗 - Fator de equivalência do eixo padrão para
cada eixo.

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC
Eixos simples e eixos tandem:

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC
As figuras a seguir dão os fatores de
equivalência (FCj) de operações entre eixos
simples e tandem, com diferentes cargas, e o
eixo padrão com carga de 8,2 toneladas.

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FC
Equivalência de operações de cada eixo é obtida pelo
produto 𝑃𝑗 ∙ 𝐹𝐶𝑗
Eixo Simples Porcentagem Fator de Eq. Eq. de Operações
(t) Pj FCj Pj x FCj

Eixo Tandem
(t)

100 FC ෍ 𝐏𝐣 (𝐅𝐂𝐣)

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DIMENSIONAMENTO

• Valor FR
O Fator Climático (FR) leva em conta a
variação de umidade dos materiais que
constituem o pavimento, durante diversas
estações do ano. Esse fator depende da
precipitação anual. Precipitação anual Fator Climático
(mm) Regional (FR)
Até 800 0,70

Entre 800 e 1.500 1,40

Quando não se tem dados, FR = 1,0. Maior que 1.500 1,70


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DIMENSIONAMENTO

3. Coeficiente de Equivalência estrutural (K)


É dado de acordo com as camadas que se
estiver considerando, são designados
respectivamente por:
KR – para o revestimento;
KB – para a base;
KS – para a sub-base;
Kref – para o reforço.

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DIMENSIONAMENTO

3. Coeficiente de Equivalência estrutural (K)

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DIMENSIONAMENTO

4. Espessura do Revestimento
A espessura mínima do revestimento (Rmín) é
uma função do número N de operação do eixo
padrão durante o período de projeto.
Para concreto betuminoso:
N Rmín (cm) Tipo de Revestimento
Até 106 0 a 3,0 Tratamento Superficial
106 a 5x106 5,0 Revestimento Betuminoso
5x106 a 107 7,50 Concreto Betuminoso
107 a 5x107 10,0 Concreto Betuminoso
Mais de 5x107 12,5 Concreto Betuminoso
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DIMENSIONAMENTO

5. Dimensionamento
A espessura total (Hm) do pavimento é
determinada em função do N e da
capacidade de suporte IS.

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DIMENSIONAMENTO

4. Dimensionamento

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DIMENSIONAMENTO

4. Dimensionamento
Entra-se com o valor de N na abscissa e
traçasse uma reta vertical até atingir o valor de
suporte IS.
A ordenada correspondente é a espessura
do pavimento necessária para proteger um
material com o CBR utilizado.

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DIMENSIONAMENTO

4. Dimensionamento

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DIMENSIONAMENTO

4. Dimensionamento
Pode-se utilizar, também, a expressão que deu
origem ao ábaco.
𝐻 = 77,67 ∙ 𝑁 0,0482 ∙ 𝐼𝑆 −0,598

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DIMENSIONAMENTO

4. Dimensionamento
𝑅 ∙ 𝐾𝑅 + 𝐵 ∙ 𝐾𝐵 ≥ 𝐻20

𝑅 ∙ 𝐾𝑅 + 𝐵 ∙ 𝐾𝐵 + ℎ20 ∙ 𝐾𝑆𝐵 ≥ 𝐻𝑛

𝑅 ∙ 𝐾𝑅 + 𝐵 ∙ 𝐾𝐵 + ℎ20 ∙ 𝐾𝑆𝐵 + ℎ𝑛 ∙ 𝐾𝑟𝑒𝑓 ≥ 𝐻𝑚

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DIMENSIONAMENTO

Observações
• Mesmo que o CBR ou IS da sub-base seja superior a
20, a espessura do pavimento, necessária para
protegê-la, é determinada como se fosse 20 e, por
esta razão, usam-se sempre os símbolos H20 e h20
para designar as espessuras de pavimento em
termos de material granular e a espessura de sub-
base respectivamente.

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DIMENSIONAMENTO

Observações
• No caso de ocorrência de materiais no subleito com
CBR ou IS inferior a 2, é sempre preferível fazer a
substituição de pelo menos 1 metro por material
com CBR ou IS superior a 2.

• A espessura de camadas granulares mínima é de 10


cm (preferencialmente 12 cm).

• Se para um determinado N requerer tratamento


superficial betuminoso, utilizar no dimensionamento
R = 0.
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DIMENSIONAMENTO

Exemplo:
• Subleito com material granular que apresenta CBR =
6% e IG = 5%.
• Tráfego:
• V0 = 500 veíc/dia
• 2 eixos = 80% dos veículos
• 3 eixos = 20% dos veículos
• t = 6% a.a.
• P = 20 anos
• Precipitação anual = 1.200 mm
• Se dispõe de material de reforço
do subleito com IS = 18 e material
para sub-base.
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