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By elon to © Wwrosute Cen aoe Keeney S Ey CONSTITUICAOJ Dy REPUBLICAJ a 2 o = Ss sl Saal = ea 2 a4 3 a PORTUGUES<¢ ANOTADA ARTIGOS 1° A 107° Dose’ wel bow ehees [Acte® Principios fundamentais Artigo 1° (Repiiblica Portuguesa) Portugal é uma Repiblica soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na cons trugao de uma sociedade livre, justa e solidaria. ‘A. REFERENCIAS do texto: redaccio segundo a LC n? 1/89. ss portuguesas anteriores: Const. de 1822, art. 27%; Carta i: DUDE, preambulo; PIDCP, preémbulo; Con- vio do crime de genocidio (1948). vvengio para a prevengio ¢ ps 4 — Direito Europeu: Legislagio: CEDH, preambulo; CDFUE, proimbulo, arts. Ie Jutisprudéneia: AcT/CE, de 09-10-1997, proc. 291/96 (tratamento por ssenhor como direito A dignidade humana»). Pareceres: CES, «A Unio Europeia e os aspectos externos da politica de direitos humanos» (97/C 206/21); sobre a «Para uma Carta dos Dieitos Fun- damentais da Unio Buropeia» (2000/C 367/08). 5 — Direito nacional: Jurisprudéncia: AcsTC no 6/84, 16/84, 165/86, 130/88, 426/91, 748/98, 89/95, 443/95, 572/95 e 607/03, todos com referéncia & dignidade da pessoa humans, Acérdac arts 10° oud so universal e partidos p |. Com referéneia io da temporarie- dade dos cargos pulblicos como dimensio do princfpio republicano); 6/84 105/90 (sobre o principio da culpa e da ressocializagéo assentes no principio da dignidade da pessoa humana); 04/02 (considerando 0 minimo de existe. cia condigna como inerente 20 i o da dignidade da pessoa humana), igbo de 1976 — Os artigas 1° ¢ 3° nas declara” , Coimbra, 2003, tucional Inctusiog, Coimbra, 19 10 e poder local», O1 iamo Portugués, JORGE MIRANDA (org), 98, pp. 195 ss. — Relacionada com «soberanias, ver aa referéncias do art 3 (soberania € legalidade). — Relacionada com a edignidade humana», ver: AnpRADE, J.C. Vieita de, les da Repitblica Portuguesa, pp. 51 ss. ‘— Relacionada com «vontade popular, ver as roferénelas do art. 10° (no que respeita 20 sufrégio universal) e do art. 49° (direito de sufrégio). iis relacionados: Predmbulo e art, 2 strat 8 — RemissBes: notas ao art. 2” B, ANOTAGOES I. O primeiro artigo da CRP define 6 Portugal, enquanto pafs, enguanto Prints fndamonis ant) Logo aqui se revela que a Constituigéo se apresenta como lei fndamen- tal da conuunidade ou lei-quatro fundamental da Repiblica, globalmente con- io do Estado. ica nao significa apenas, nem principalmente, a forma do sistema politico do Estado (a Repti patftca, de sociedade politica ou deco publica. A repiblica, a colectividade p Sociologicamente distinta do Estado e, politica e ee aerate ao Estado, Na verdade, etimologicamente, o Estado nao mais do que ‘0 cestado» ou organizagio da Reptiblica (status republicae). A Constituicéo tem por cbjecto nao apenas o Estado mas, antes e mais amplamente, a colectividade politica. Neste sentido, o termno «Repiblica» designa, por tanto, aproximadamente a mesma realidade que nas anteriores cons tuigdes portuguesas era designada pelo termo «Nagao», 0 qual foi cui dadosamente evitado pela CRP, dada a carga politica autoritér antidemocrdtica e nacionalista com que foi revestide durante 0 «Estado Novo». IIL, Portugal é uma Repébli 6 a soberania nacional em determinacdo (independéncia dade, soberania quer di dade de se dotar das suas préprias norms, da sua prépria ordem jurfdica (a comegar pela Lei Fundamental), de tal modo que qualquer regra hete- noma 86 possa valer nas casos e nos termos admitidos pela propria do Estado, © qual, de resto, nao n todo 0 caso, a Cons tituigdo garante a sindependén nacional — ¢ logo a independéncia do Estado — contra a revisio constitucional (eft. art, 288°/a). Sobre 0 pto- blema das organizagées supranacionais, ver nota ao art. 8°. IV. Além dos dois sentidos acima apontados, 0 termo Repablica 6 ainda utilizado na Constituigdo com o sentido do todo nacional (em contraposigio com as suas componentes) ou do Fstado em geral, distinto is infraestaduais, nomeadamente a8 regides auté all

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