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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJ

CAMPUS ALTO PARAOPEBA – CAP


BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CLÁUDIO HENRIQUE SANTOS LOPES


MARCO TÚLIO ORLANDI CAMPOS
WALLACE BELIZÁRIO DE FREITAS

Orientador: Professor Dr. Rogério Picoli

Ouro Branco
Novembro 2010
1 ABNT, ISO e IEC

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fundada em 1940, é o órgão


responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization),


Organização Internacional para a Normalização. Constituída por 157 países, sua
secretaria central fica em Genebra, na Suíça. Entre 1947 (ano em que surgiu) e os dias
atuais, a ISO já publicou mais de 15000 padrões internacionais.

A IEC (International Electrotechnical Commission), comissão internacional de


eletrotécnica, fundada em 1906, é uma organização mundial, integrada por Organismos
Nacionais de Normalização, contando com um representante por país.
2 INMETRO

"O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro - é


uma autarquia federal...Sua missão é prover confiança à sociedade brasileira nas
medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade,
promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade
do País." (INMETRO, 1973)

Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) é o organismo de acreditação de


organismos de avaliação da conformidade. É, dentro da estrutura organizacional do
Inmetro, a unidade organizacional principal que tem total responsabilidade e autoridade
sobre todos os aspectos referentes à acreditação, incluindo as decisões de
acreditação.(CGRE, 2009)
3 ISO/IEC 17025:2005

A Norma tem origem no ISO/IEC Guia 25. A revisão do guia gerou a ISO/IEC
17025:2001. A versão 2005 (atual) possui mais termos ligados aos da ISO 9001:2000.

"Ela contém requisitos que os laboratórios de ensaio e calibração devem atender se


desejam demonstrar que têm implementado um sistema de qualidade, são
tecnicamente competentes e que são capazes de produzir resultados tecnicamente
válidos". (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, p. 1)
3 .1 FEAM e ISO/IEC 17025:2005
"A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) é um dos órgãos seccionais de apoio
do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e atua vinculado à Secretaria de
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)".(FEAM, 2010)
Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) - Deliberação Normativa:
nº 89, de 15 de setembro de 2005: dá o prazo de 3 anos para que todo laboratório
que emite laudos para a FEAM fossem obrigatoriamente acreditados junto ao Inmetro
para a ABNT ISO/IEC 17025:2001;
nº 120, 08 de agosto de 2008 determina que à DN 89: seja acrescido um prazo de
um ano para maior adequação dos laboratórios;
nº 140, de 28 de outubro de 2009: prorroga o atendimento por mais um ano, exigindo
acreditação a partir de 08 agosto de 2009;
nº 158, de 06 de Outubro de 2010: prorroga até 07 de abril de 2011.
A partir desta data, passará a ser obrigatória a acreditação dos laboratórios, públicos ou privados para validação de seus
ensaios junto a FEAM.
ABNT ISO/IEC 17025:2005

1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Requisitos da direção
5 Requisitos técnicos

Figura 1 – Norma Internacional ISO/IEC 17025


4 Requisitos de Gestão
4.1 Organização
4.2 Sistema de gestão
4.3 Controle de documentos
4.4 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos
4.5 Subcontratação de ensaios e calibrações
4.6 Aquisição de serviços e suprimentos
4.7 Atendimento ao cliente
4.8 Reclamações
4.9 Controle de trabalhos de ensaio não conforme
4.10 Melhoria
4.11 Ação corretiva
4.12 Ação preventiva
4.13 Controle de registro
4.14 Auditorias internas
4.15 Análise crítica pela direção
4 Requisitos de Gestão

4.1 Organização

• Situação da organização;
• Requisitos legais;

4.2 Sistema de gestão

• Políticas e procedimentos;
• Política da Qualidade e comprometimento.

4.3 Controle de documentos

• Padrão de modelo;
• Responsabilidades.
4 Requisitos de Gestão

4.3 Controle de documentos


4 Requisitos de Gestão

4.4 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos

• Análise de estrutura física e pessoal;


• Conformidade com o Sistema de Gestão.

4.5 Subcontratação de ensaios e calibrações

• Esporádica devido imprevistos;


• Condições para subcontratação.

4.6 Aquisição de serviços e suprimentos

• Avaliação da qualidade dos serviços, produtos e organização;

4.7 Atendimento ao cliente

• Orientação legal;
• Interpretação dos resultados.
4 Requisitos de Gestão

4.8 Reclamações

• Metodologia, registros e ação corretiva.

4.9 Controle de trabalhos de ensaio não conforme

• Calibração, reclamações, matéria prima, pessoal, equipamento, etc.;


• Responsabilidades;
• Planejamento da ação corretiva.

4.10 Melhoria

• Objetivos da Qualidade.

4.11 Ação corretiva

• Origem da não-conformidade;
• Programa de seleção da melhor ação.
• Controle
• Auditoria específica.
4 Requisitos de Gestão

4.12 Ação preventiva

• Pro - atividade;
• Potencial não-conformidades e planos de ação.

4.13 Controle de registro

• Amplitude dos registros;


• Lista mestra;
• Controle de edições

4.14 Auditorias internas

• Especial;
• Excepcional;
• Periódica.

4.15 Análise crítica pela direção

• Renovação do ciclo.
5 Requisitos técnicos
5.1 Generalidades
5.2 Pessoal
5.3 Acomodações e condições ambientais
5.4 Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos
5.5 Equipamentos
5.6 Rasterabilidade de medição
5.7 Amostragem
5.8 Manuseio de itens de ensaio e calibração
5.9 Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração
5.10 Apresentação de resultados
5 Requisitos Técnicos
5.1 Generalidades

5.2 Pessoal

“Assegurar competência por meio da educação, treinamento ou


experiência apropriados ...” (ABNT NBR 16001:2004, item 3.4.1, p. 1).

• Descrição das atividades;


• Avaliação de necessidades;
• Eficiência;
• ABNT NBR ISO 26000:2010 – governança (práticas de trabalho).

5.3 Acomodações e condições ambientais

• Detecção, registro, análise, controle/monitoramento;


• Limites críticos.

5.4 Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos

• Métodos não padronizados;


• Dispor pessoal, equipamento, testes de proficiência.
5 Requisitos Técnicos

5.5 Equipamentos

• Estudo e seleção do melhor equipamento e do fornecedor.

5.6 Rasterabilidade de medição

• Programa de verificação e calibração


• Laboratório RBC
• Padrões rastreáveis a LNM – INMETRO – SI;

5.7 Amostragem

• Planos e procedimentos // Guia de Coleta;


• Registro de anotações e solicitações;

5.8 Manuseio de itens de ensaio e calibração

• Metodologias análise, recebimento, avaliação, aceite, etc.


5 Requisitos Técnicos

5.9 Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração

• Controle de qualidade dos processos;

5.10 Apresentação de resultados

• Laudo final;
• Leiaute;
• Interpretação;
• Item 5.10.2 e 5.10.3, subcontratações/metodologia/legislação, etc.
Conclusão

A possibilidade de implementação desta Norma em um laboratório de uma


organização pública, assim como a possível acreditação do sistema de gestão, é
assegurada pela Lei de Nº 9933, de 20 de dezembro de 1999.

As maiores dificuldades para o setor estariam ligadas às compras, no que se refere


aos processos licitatórios e suas burocracias, e ainda, no compromisso da alta
direção na proliferação da idéia à instituição e na disponibilização dos recursos.

Nenhuma particularidade é oferecida à organização pelo fato da mesma ser


pública. Portanto cabe à universidade a responsabilidade se adequar e estabelecer
metodologia própria que atenda à Norma. Entretanto, se a instituição planeja, um
dia, implementar um sistema de gestão com padrão internacional, como o exigido
pela ISO/IEC 17025, é de grande importância e ganhos, que já se inicie esta
adequação e implantação da Norma, para que se possa adequar suas compras e
políticas, o que traria significativa economia para a implementação futura.

Sugere-se aos gestores da UFSJ, que se adote medidas para a formação de uma
equipe de gestão para implementação do sistema da qualidade, composta por, pelo
menos, um profissional de direito, de meio ambiente, da qualidade e da segurança.
Compete a esta adequar o laboratório aos aspectos de suas respectivas áreas.
Referencias Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR ISO 17025: Requisitos gerais para competência de laboratório de ensaio e
calibração. Rio de Janeiro, 2005. 20 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR ISO 16001: Responsabilidade social, Sistema da gestão, Requisitos. Rio
de Janeiro, 2004. 11 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR ISO 9001: Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Rio de Janeiro,
2000.
A Fundação Estadual do Meio Ambiente - Feam (Minas Gerais/Brasil), 2010. Disponível em: <http://www.feam.br/instituicao> acesso em
22 de Nov. 2010.
VANZOLINI, Fundação. Glossário da Qualidade.
Disponível em:<http://www.vanzolini.org.br/areas/certificacao/construquali/ht/info/glossario.html> acesso em: 14 set. 2006.
INMETRO. Orientações para a Acreditação de Laboratórios de Calibração e de Ensaio. Coordenação Geral de Acreditação –
CGCRE, 2009. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/laboratorios/calibEnsaios.asp> Acesso em: 19 Set. 2010.
ISO. International Organization for Standardization. Brasil ABNT. Disponível em:
<http://www.iso.org/iso/about/iso_members/iso_member_body.htm%3Fmember_id%3D1579>. Acesso em: 15 set. 2010.
INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Histórico do Inmetro. Disponível em:
<http://www.inmetro.gov.br/inmetro/historico.asp.> . Acesso em: 15 Set. 2010.
Pesquisa: Demanda de Recursos Humanos em Laboratórios de Calibração e de Ensaios. - Rio de Janeiro: INMETRO, 1998.
INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/
FIEMG, Federação das Industrias do Estado de Minas Gerais. Deliberação Normativa COPAM nº 89, de 15 de setembro de 2005
Disponível em: <http://www.fiemg.org.br/admin/BibliotecaDeArquivos/Image.aspx?ImgId=9273&TabId=6543&portalid=124&mid=14405>
acesso em 10 jun. 2010.
CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL - COPAM (Brasil). Deliberação Normativa COPAM nº 140, de 28 de outubro de
2009. Disponível em<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=11491>acesso em: 05 Jul. 2010.
CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL - COPAM (Brasil). Deliberação Normativa COPAM nº 89, de 15 setembro de
2005. Disponível em< http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5180> acesso em: 05 Jul. 2010.
CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL - COPAM (Brasil). Deliberação Normativa COPAM nº 120, de 8 de agosto de
2008. Disponível em<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8210> acesso em: 05 Jul. 2010.
VOCABULAIRE INTERNATIONAL DES TERMES FONDAMENTAUX ET GENERAUX DE METROLOGIE. VIM (Vocabulário
Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia - VIM). Disponível em: <http://www.vim.org/> acesso em: 05 Jun 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJ
CAMPUS ALTO PARAOPEBA – CAP
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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