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Engenharia Civil – Universidade Federal do Acre

Mecânica dos Solos


Prof. Marcelo Borges

ENSAIOS LABOLATORIAIS DE GRANULOMETRIA E


DENSIDADE REAL
Adryele Andrade de Araújo, (UFAC), Rio Branco, Brasil, adryelearaujo.eng@gmail.com
Floriano Vicente de Souza Neto, (UFAC), Rio Branco, Brasil, florianoifac@gmail.com
José Renato Feitoza de Souza, (UFAC), Rio Branco, Brasil, renatolqpv@hotamil.com
Ivanilton Almeida da Silva Júnior, (UFAC), Rio Branco, Brasil, ivanilton-junior@hotmail.com
Lucas Thauan Correa, (UFAC), Rio Branco, Brasil, lucas.thauam@gmail.com

RESUMO: É bem característico dos solos do estado do Acre, não apresentarem quaisquer condições
para que sejam empregados na construção civil, por isso precisa-se definir as características dos
materiais disponíveis. Objetivamos nesse estudo, determinar características físicas do solo como, a
umidade natural, entre outros, de amostras coletadas quilômetro 5 da estrada Transacreana na cidade
de Rio Branco, estado do Acre. Após a amostra secar ao ar livre, ela foi destorroada, e em pequenas
quantidades. Seguindo os Métodos de Ensaio propostos pelo DNER 080/94, 051/94 e 093/94, para
ensaio de peneiramento, sedimentação e densidade real, respectivamente. As amostras de solo,
apresentaram umidade natural de 19,55%, através do ensaio de peneiramento nota-se que o solo se
compõe em sua maioria de argila e areia fina. Os ensaios de sedimentação demonstraram que há uma
grande concentração significativa de argila no solo, assim como presença de silte. Os ensaios
demonstraram que, o material analisado é composto essencialmente por areia fina, argila e silte, e
outros materiais e menores quantidades.

PALAVRAS-CHAVE: Solos, Acre, Sedimentação, Granulometria.

1. INTRODUÇÃO (Cavalcante, 2006).


Muitos dos solos do estado do acre
Os solos do Acre, do ponto de vista (incluso na Formação do Solimões), não
geológico, têm características distintas daqueles apresentam quaisquer condições para que sejam
de outras regiões da Amazônia e mesmo do empregados na construção civil, como em obras
Brasil. Embora sejam desenvolvidos de matéria de terraplenagem. Para tanto, precisa-se que
sedimentar, apresentam camadas superpostas de sejam definidas as caracteristícas físicas do
composições mineralógicas diferentes. Por sua material disponível, essas que são definidas
natureza sedimentar recente, os solos destas pelos Métodos de Ensaio, do Departamento
várzeas guardam estreitas relações com o Nacional de Estradas de Rodagem – DNER
material de origem, sedimentos provenientes das (atual Departamento Nacional de Infraestrutura
regiões, andina e subandina, transportados pelos de Transportes – DNIT).
rios e depositados na planície aluvial (Lima, Neste artigo, a partir dos Metódos de
2006). Ensaio de análise granulométrica e de densidade
A Formação Solimões, é a formação real, definiremos a umidade natural,
geológica mais significativa que ocorre no granulometria, densidade real e outras
estado do Acre. Ela constitui-se essencialmente características obtidas na sedimentação.
de argilitos e síltitos finamente laminados e
maciços, contendo lentes de linhito e turfa, 2. OBJETIVOS
concreções carbonáticas e gipsíferas, além de
quantidades menores de sedimentos arenosos. 2.1 Objetivo geral
Essa diversificação implica grande variação de O estudo busca evidenciar as quantidades
classes de solos, na variabilidade quanto à de pedregulho, areia grossa, areia média, areia
suscetibilidade à erosão, no seu ciclo fina, silte e argila ,bem como outras
hidrológico e em sua vegetação natural caracteristicas do solo de uma jazida localizada
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no quilômetro 5 da estrada Transacreana na é determinada a porcentagem de solo em massa,


cidade de Rio Branco, estado do Acre. esse ensaio é eficaz para separar frações de solo
até um tamanho de cerca de 0,5µm.
2.2 Objetivos específicos Quando os resultados desses dois ensaios
 Determinar a umidade natural do solo; são combinados, é possível representar tais
 Destacar as quantidades de areias média, resultados em um único gráfico, em que a curva
grossa e pedregulho, para obeter o gráfico do ensaio de sedimentação complementa a curva
da curva de distribuição granulométrica do ensaio de peneiramento, contudo ocorre uma
para a fração grosseira do solo, por meio do descontinuidade no intervalo em que tais
ensaio de peneiramento; resultados se sobrepõem, causada pela forma
 Obter a distribuição granulométrica da irregular das partículas .
porção mais fina dos solos, através do
ensaio de sedimentação e, por 4. METODOLOGIA
conseguinte, complementar a curva 4.1 Local da Jazida
granulométrica obtida por peneiramento; O solo do presente trabalho é oriundo de
 Obter a massa especifica real dos grãos do uma jazida localizada na Rodovia Transacreana,
solo, bem como sua densidade real. KM 5, licenciada ambientalmente, cujas
coordenadas são: 10°00'19.7"S 67°50'44.5"W.
3. IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR
MEIO DE ENSAIOS

A fim de identificar e, por conseguinte,


realizar a devida classificação do solo a partir
das partículas constituintes são empregados
ensaios laboratoriais.
Segundo Braja, a análise granulométrica
consiste na determinação do tamanho das
partículas presentes em um solo, expressa como
uma percentagem do peso seco total, tal análise
consiste, em geral, de duas fases: peneiramento
e sedimentação. Figura 1 - Jazida onde solo foi obtido o solo. Fonte:
A análise por peneiramento consiste na Google Maps.
agitação de uma amostra de solo em um
conjunto de peneiras, sendo que a menor peneira 4.2 Preparação da Amostra
costumeiramente empregada é a de nº 200, cuja Para a realização dos ensaios propostos
abertura é de 0,075mm. A partir desse ensaio é primeiramente a amostra foi seca ao ar, ficando
possivel obter a porcentagem passante em cada exposto ao sol por mais ou menos três dias, até
peneira e representar esse resultado por meio de que ficasse seco. A seguir, foi realizado o
uma gráfico, em escala logaritimica, processo de destorroamento da amostra, em que
denominado de curva de distribuição foi posssível desagregar os torrões presentes
granulométrica. com auxílio de um dispositivo mecânico e,
Caso se tenha um interesse na distribuição consequentemente, uma peneira.
granulométrica na porção mais fina do solo, Assim, destorroada, a amostra foi pesada
adota-se o ensaio de sedimentação, que é e separada em quantidades de oito sacos
baseado no principio de sedimentação dos grãos plásticos contendo 5000g e um com 2000g. O
de solo na água, fundamentada através da Lei de material particulado usados nestes ensaios são
Stokes. Para realizar o ensaio é necessário provenientes da fração de 2000g.
adicionar um produto químico com ação
defloculante e, consequentemente, provocar 4.3 Ensaios laboratoriais
uma agitação mecânica na amostra, dessa forma, Todo o experimento foi realizado no
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Laboratório de Solos da Universidade Federal esse valor somado ao encontrado anteriormente


do Acre (UFAC). resulta no peso da amostra total seca.
4.3.1 Materiais utilizados nos ensaios
Para a realização dos ensaios foi utilizado (1)
os seguintes materiais dispostos em laboratório: Em que, Fc é o fator de correção e h a umidade.
i) Peneiras nº 4, nº 8, nº 10, nº 40, nº 80 e nº
200, inclusive a tampa e fundo;
ii)Balança com capacidade de 1kg sensivel a
0,1 g;
iii) Densímetro de bulbo simétrico;
iv) Estufa capaz de manter a
temperatura entre 105ºC e 110º C;
v)Cápsula de porcelana com capacidade de
500 ml;
vi) Defloculante;
vii) Picnômetro com capacidade de 50
ml;
viii) Termômetro graduado em 0,5ºC, de
0ºC a 60ºC;
ix) Proveta;
x)Cronômetro;
xi) Banho para colocar as provetas;
xii) Bécher de vidro com capacidade de
250ml; Figura 2 - Peneiramento. Fontes: Autores.
xiii) Cápsula;
xiv) Funil de 5 cm de diâmetro; Com isso, calcula-se a porcentagem em
xv) Fogão; relação ao peso da amostra total seca e, por
xvi) Dispersor para promover a agitação conseguinte, com a soma das porcentagens
mecânica da amostra. retidas a porcentagem acumulada em cada
peneira e, assim, obtemos a curva de
4.3.2 Ensaio de peneiramento distribuição granuométrica.
O ensaio foi realizado conforme as
recomendações proposta pela DNER- ME
080/94 que apresenta requisitos concernentes à
aparelhagem, cálculos e para obtenção do
resultado. De um modo geral, o ensaio
procedeu-se da seguinte forma: Primeiramente
foi agitada em um conjunto de peneiras, as
frações retidas nas peneiras nº10 e nº 200 foram
lavadas com água corrente e transferidas para
uma cápsula de porcelana, para assim, serem
secas em estufa, por conseguine, após seca, a
amostra foi peneirada novamente e as frações
retidas foram pesadas. A diferença entre o peso
total da amostra seca ao ar e o peso e o peso
das frações retidas nas peneiras nº10, 8 e 4, Figura 3 - Peneiramento. Fontes: Autores.
resulta o peso da fração seca ao ar que passa na
peneira nº10, esse valor é então multiplicado ao 4.3.3 Ensaio de sedimentação
fator de correção calculado através da equação O ensaio foi realizado conforme as
(1), dando como resultado o peso da fração da recomendações proposta pela DNER- ME
amostra seca que que passa na peneira nº10, 051/94 que apresenta requisitos concernentes à
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aparelhagem, cálculos e para obtenção do nos devidos intervalos de tempo, no total foram
resultado. realizados 12 leituras em que a final foi realizada
A amostra para o ensaio foi seca em estufa após um tempo de 24 horas.
e colocada em um béquer com água destilada,
juntamente com o defloculante (solução de
hexametafosfato de sódio), logo em seguida o
material foi agitado e deixado em repouso por
12 horas. Após o procedimento, a mistura foi
colocada em um copo de dispersão e colocada
junto à ela água destilada para que o nével
ficasse 5cm abaixo da borda do copo e, assim,
misturado no dispersor por 15 minutos. Logo
em seguida a mistura foi transferida para a
proveta até atingir o traço de 1000 ml, por
conseguinte, a proveta foi colocada em banho
maria, juntamente com o densímetro em outra
proveta com água.

Figura 5 - Densímetro sendo colocado para posterior


leituras dos pesos específicos. Fontes: Autores.

Com os dados coletados nesse ensaio é


possível encontrar a percentagem
correspondente a cada leitura do densímetro,
referida ao peso total da amostra, pela equação
(2):

(2)
Figura 4 - Amostra sendo colocada em um béquer. Onde:
Fontes: Autores.
Q = percentagem de material em suspensão no
Em seguida, colocou-se o densímetro na instante da leitura do densímetro;
suspensão de solo por um tempo medindo o N = percentagem da amostra total que passa na
peso específico ao redor do bulbo a uma peneira de 2,0 mm;
profundidade e assim, foi realizada as leituras
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= peso do material seco usado na suspensão


(item 7.2), em g;
= massa específica real do solo, em g/cm
= leitura corrigida do densímetro ( = L +
R), em que L é a leitura na parte superior do
menisco e R a correção devida ao menisco e à
variação de densidade do meio dispersor
proveniente da adição do defloculante e da
variação de temperatura, obtida da calibração do Figura 6 - Amostra colocada em picnômetros. Fontes:
Autores.
densímetro utilizado no ensaio.
Além da percentagem do material em
suspensão, calcula-se o diâmetro máximo das A densidade real do solo é dada pela
partículas em suspensão, no momento de cada equação (4)
leitura do densímetro, pela equação 3
(expressão da lei de Stokes). (4)
Onde:
= densidade real do solo à temperatura t
(3) = peso do picnômetro vazio e seco, em g;
d= diâmetro máximo das partículas, em mm;
= peso do picnômetro mais amostra, em g;
= Coeficiente de viscosidade do meio
dispersor; = peso do picnômetro mais amostra, mais
= Massa específica dos grãos do solo,em água, em g;
= peso do picnômetro mais água, em g.
= massa específica do meio dispersor à
temperatura d ensaio em
= altura de queda das partículas, com
resolução de 0,1 cm, correspondente à leitura
do densímetro, em cm;
t= tempo de sedimentação.

4.3.4 Ensaio de densidade real


O experimento foi realizado conforme as
recomendações propostas pela DNER- ME
093/94. Primeiramente foi pesado o picnômetro
seco e em seguida o picnômetro com amostra, Figura 7 - Fervura da amostra. Fontes: Autores.
logo após, colocou-se água destilada até cobrir
com excesso a amostra e em seguida a amostra
no picnômetro foi colocada para ferver por 15 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
minutos. Após a fervura, colocou-se a amostra
para esfriar no ambiente e, depois em banho 5.1 Umidade natural
maria na temperatura ambiente durante 15 Antes da preparação da amostra, quando a
minutos, depois o material foi retirado e pesado. colocamos para secar ao ar e em seguida
Com esse procedimento experimental foi destorroamos, foi necesáro determinar a
possível obter a massa especifica real dos grãos, umidade natural do solo. Nessa o material foi
bem como a massa média. disposto em 2 cápsulas, pesado e inserido em
estufa com temperatura entre 105°C e 110°C,
onde após 24 horas, foi retirado e pesado. Os
dados obtidos estão disposos na tabela 1.
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Tabela 3- Material retido nas peneiras


Tabela 1 - Umidade natural

A partir dos dados, obtemos uma umidade


natural do solo de 19,55%.

5.2 Peneiramento
Antes o ensaio propriamente dito, foi Através dos dados obtdos foi possível
necessário deteminar a umidade higroscópica, montar a curva ganulométrica do solo.
imprenscidível para o cálculo do fator de
correção. Nessa etapa preliminar do ensaio o
material é colocado em 2 cápsulas, pesado e
inserido em estufa com temperatura entre 105°C
e 110°C, onde após 24 horas, no caso desse
experimento, é retirado da estufa e pesado
novamente. Os dados coletados estão dispostos
na tabela 2, onde determinou-se a umidade
relativa da amostra coletada, no valor percentual
de 10,2%.
Observação: A pesagem é feita com
aproximação de 0,01g.
Figura 8- Curva granulométrica.
Tabela 2- Umidade higroscópica
Através da curva obtida é possível notar
que o soo estudado apresenta índices muito
escassos de pedregulho, areia grossa e média ,
compondo-se essencialmente em sua maioria de
argila e areia fina (74,45%). Todos esses dado
O fator de correção para determinação estão dispostos na tabela 4.
da massa seca do material é obtido pela quação
Tabela 4-Quadro resumo
(1). Assim, o fator de correção possui o valor de
Fc = 0,907.
Para o ensaio de peneiramento utilizou-
se as peneiras de números: 4, 8, 10, 40, 80 e
200. Conforme indicado pelo técnico do
laboratório de solos.
O material retido em cada peneira foi
pesado e organizado em valores absolutos e
percentuais conforme a tabela 3.

5.3 Densidade real


O ensaio para determinação da densidade
real do solo coletado seguiu firmemente o que
propõe a DNER – ME 093/94, coletando-se as
informações dispstas na tabela 5.
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Tabela 5-Cálculo da densidade real Tabela 7 - Porcentagem de solo em suspensão.

O Cálculo da densidade real (DT) à


temperatura ambiente foi realizado atavés da
equação (4). O DT calculado é para a
temperatura ambiente, que no dia do ensaio era
de 27 °C, porém o termo densidade real é
referido à temperatura de 20 °C, assim
multiplica-se o resultado obtido por um fator de
correção K20, fornecido pela tabela em anexo. O
resultado obtido é de uma densidade real media
de 2,765 g/cm3. A tabela 6 apresenta os pesos Já a tabela 8 também obtida no ensaio de
específicos relativos de alguns minerais comuns sedimentação, associa o diâmetro das partículas
encontrados no solo e a partir da densidade real dos solos em suspensão com a porcentagem da
encontrada podemos associar qual mineral mesma. Nessa tabela a massa específica dos
compõe o solo estudado. grãos do solo (δ) permanece constante para
todas as leituras e a temperatura é a mesma da
Tabela 6- Peso específico relativo de minerais tabela anterior para cada dado coletado,
comuns. Fonte: Braja M. Dias. respectivamente.
Peso específico relativo de minerais comuns
Mineral Peso específico Gs
Tabela 8 - Diâmetro das partículas do solo em
Quartzo 2,65
suspensão.
Caulinita 2,6
Ilita 2,8
Montmorilonita 2,65-2,80
Haloisita 2,0-2,55
Feldspato potássico 2,57
Feldspato sódico e cálcico 2,62-2,76
Clorita 2,6-2,9
Biorita 2,8-3,2
Muscovita 2,76-3,1
Hornblenda 3,0-3,47

5.4 Sedimentação
A tabela 7, foi obtida a partir dos dados
coletados no ensaio de sedimentação realizado
no laboratório de solos com o auxílio do
técnico, ensaio este que foi feito respeitando as A tabela 9 fornece a classificação dos
determinações da NBR 7181. Nessa tabela, a solos segundo sua granulometria.
massa específica dos grãos do solo (δ)
permanece constante para todas as leituras,
assim como o volume da suspensão (V), massa
do material úmido submetido a sedimentação (
), umidade higroscópica do material passado
na peneira de 2,0 mm (h) e a porcentagem de
material que passa na peneira de 2,0 mm (N).
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Tabela 9 - Diâmetro dos solos. Fonte: NBR 7181. argila com 24,08%, silte com 8,84%, areia
média com 2,62%, areia grossa com 2,18% e
pedregulho com apenas 0,27%, a amostra
estudada não apresenta fração de matacão.

7. REFERÊNCIAS

CAVALCANTE, L.M. Relatório sobre a Geologia do


Estado do Acre. Rio Branco: SEMA/IMAC, 2006.
(Texto integrante do eixo recursos naturais do ZEE
Fase II).

DAS, B.M.; Fundamentos de engenharia Geotécnica. 6°


Analisando-se a tabela 8 e a tabela 9, ed. Editora Thomson. São Paulo, Brasil. 2007.
pode-se notar que a porcentagem de argila
presente no solo estudado é igual a 24,08% e a DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE
RODAGEM. ME 051: Análise granulométrica.
quantidade de silte presente no mesmo solo é Brasil. 1994.
igual a 8,84%, os outros 67,08% corresponde
aos demais solos. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE
De acordo com os dados obtidos na RODAGEM. ME 080: Análise granulométrica por
sedimentação, foi possível montar a curva peneiramento. Brasil. 1994.
granuométrica do solo, disposto na figura 9. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE
RODAGEM. ME 093: Determinação da
densidade Real. Brasil. 1994.

LIMA, H.N.; MELLO, J.W.V.; SCHAEFER, C.E.G.R.;


KER, J.C.; LIMA, A.M.N. Mineralogia e química de
três solos de uma topossequência da bacia
sedimentar do Alto Solimões, Amazônia ocidental.
Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.30, p.59-68,
2006.

PINTO, C.S.; Curso Básico de mecânica dos solos em 16


aulas. 3° ed. Câmara Brasileira do Livro. São Paulo,
Brasil. 2006.

DAS, B.M. ; Fundamentos de engenharia Geotécnica.


Figura 9 - Curva granulométrica do solo 6° ed. Editora Thomson. São Paulo, Brasil. 2007.

6. CONCLUSÃO

Com os dados obtidos no ensaio de


densidade real podemos classificar o solo a
partir de sua mineralogia a partir da tabela 6, em
que se enquadra no mineral Montmorilonita, por
estar entre 2,65 e 2,80, porém esse resultado é
precoce e necessita-se de mais ensaios para
fazer tal afirmação, à priori podemos afirmar
essa classificação mineralógica por ser comum
no estado do Acre.
A partir da análise dos dados obtidos nos
ensaios laboratoriais de peneiramento e
granulometria, notou-se que o solo estudado
possui uma maior quantidade de areia fina, pois
esta representa 62,01% da amostra, seguida de

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