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RESUMO: É bem característico dos solos do estado do Acre, não apresentarem quaisquer condições
para que sejam empregados na construção civil, por isso precisa-se definir as características dos
materiais disponíveis. Objetivamos nesse estudo, determinar características físicas do solo como, a
umidade natural, entre outros, de amostras coletadas quilômetro 5 da estrada Transacreana na cidade
de Rio Branco, estado do Acre. Após a amostra secar ao ar livre, ela foi destorroada, e em pequenas
quantidades. Seguindo os Métodos de Ensaio propostos pelo DNER 080/94, 051/94 e 093/94, para
ensaio de peneiramento, sedimentação e densidade real, respectivamente. As amostras de solo,
apresentaram umidade natural de 19,55%, através do ensaio de peneiramento nota-se que o solo se
compõe em sua maioria de argila e areia fina. Os ensaios de sedimentação demonstraram que há uma
grande concentração significativa de argila no solo, assim como presença de silte. Os ensaios
demonstraram que, o material analisado é composto essencialmente por areia fina, argila e silte, e
outros materiais e menores quantidades.
aparelhagem, cálculos e para obtenção do nos devidos intervalos de tempo, no total foram
resultado. realizados 12 leituras em que a final foi realizada
A amostra para o ensaio foi seca em estufa após um tempo de 24 horas.
e colocada em um béquer com água destilada,
juntamente com o defloculante (solução de
hexametafosfato de sódio), logo em seguida o
material foi agitado e deixado em repouso por
12 horas. Após o procedimento, a mistura foi
colocada em um copo de dispersão e colocada
junto à ela água destilada para que o nével
ficasse 5cm abaixo da borda do copo e, assim,
misturado no dispersor por 15 minutos. Logo
em seguida a mistura foi transferida para a
proveta até atingir o traço de 1000 ml, por
conseguinte, a proveta foi colocada em banho
maria, juntamente com o densímetro em outra
proveta com água.
(2)
Figura 4 - Amostra sendo colocada em um béquer. Onde:
Fontes: Autores.
Q = percentagem de material em suspensão no
Em seguida, colocou-se o densímetro na instante da leitura do densímetro;
suspensão de solo por um tempo medindo o N = percentagem da amostra total que passa na
peso específico ao redor do bulbo a uma peneira de 2,0 mm;
profundidade e assim, foi realizada as leituras
Engenharia Civil – Universidade Federal do Acre
Mecânica dos Solos
Prof. Marcelo Borges
5.2 Peneiramento
Antes o ensaio propriamente dito, foi Através dos dados obtdos foi possível
necessário deteminar a umidade higroscópica, montar a curva ganulométrica do solo.
imprenscidível para o cálculo do fator de
correção. Nessa etapa preliminar do ensaio o
material é colocado em 2 cápsulas, pesado e
inserido em estufa com temperatura entre 105°C
e 110°C, onde após 24 horas, no caso desse
experimento, é retirado da estufa e pesado
novamente. Os dados coletados estão dispostos
na tabela 2, onde determinou-se a umidade
relativa da amostra coletada, no valor percentual
de 10,2%.
Observação: A pesagem é feita com
aproximação de 0,01g.
Figura 8- Curva granulométrica.
Tabela 2- Umidade higroscópica
Através da curva obtida é possível notar
que o soo estudado apresenta índices muito
escassos de pedregulho, areia grossa e média ,
compondo-se essencialmente em sua maioria de
argila e areia fina (74,45%). Todos esses dado
O fator de correção para determinação estão dispostos na tabela 4.
da massa seca do material é obtido pela quação
Tabela 4-Quadro resumo
(1). Assim, o fator de correção possui o valor de
Fc = 0,907.
Para o ensaio de peneiramento utilizou-
se as peneiras de números: 4, 8, 10, 40, 80 e
200. Conforme indicado pelo técnico do
laboratório de solos.
O material retido em cada peneira foi
pesado e organizado em valores absolutos e
percentuais conforme a tabela 3.
5.4 Sedimentação
A tabela 7, foi obtida a partir dos dados
coletados no ensaio de sedimentação realizado
no laboratório de solos com o auxílio do
técnico, ensaio este que foi feito respeitando as A tabela 9 fornece a classificação dos
determinações da NBR 7181. Nessa tabela, a solos segundo sua granulometria.
massa específica dos grãos do solo (δ)
permanece constante para todas as leituras,
assim como o volume da suspensão (V), massa
do material úmido submetido a sedimentação (
), umidade higroscópica do material passado
na peneira de 2,0 mm (h) e a porcentagem de
material que passa na peneira de 2,0 mm (N).
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Tabela 9 - Diâmetro dos solos. Fonte: NBR 7181. argila com 24,08%, silte com 8,84%, areia
média com 2,62%, areia grossa com 2,18% e
pedregulho com apenas 0,27%, a amostra
estudada não apresenta fração de matacão.
7. REFERÊNCIAS
6. CONCLUSÃO