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1) Descreva como o autor conceitua a gestão estratégica e seu processo evolutivo como
conceito aplicado na gestão.
2) Qual a diferenciação que o autor analisa entre estratégia focada no controle e estratégia
focada no comprometimento no âmbito da gestão de pessoas?
Esse processo torna-se mais ou menos eficaz na medida em que contribui para a fluência da
comunicações entre as pessoas nos diversos níveis e para sua conscientização a respeito do
direcionamento da organização
Uma referência conceitual importante para entender a visão da organização foi proposta por
Collins e Porras (2000), que afirmam que “uma visão bem concebida consiste de dois
componentes principais: a ideologia essencial e o futuro imaginado”. A ideologia essencial
compreende aquilo que defendemos (valores essenciais) e a razão de nossa existência (propósito
essencial), expressando o caráter duradouro da organização. Fazendo uso das palavras de Collins
e Porras, “líderes morrem, produtos tornam-se obsoletos, mercados mudam, novas tecnologias
emergem e os modismos de gerenciamento vêm e vão, mas a ideologia essencial de uma grande
empresa permanece como uma fonte de orientação e inspiração”.
Com base na ideologia essencial, nos valores e no propósito é que se delineia o futuro imaginado
— a estratégia —, em que são consideradas: > a análise do ambiente organizacional (cenários,
tendências, oportunidades e ameaças); >a avaliação interna (estrutura, cultura, pessoas,
recursos, pontos fortes e pontos fracos da organização); >a definição de macrobjetivos, políticas
e programas estratégitos prioritários.
A análise das capacidades internas tem por objetivo avaliar os recursos organizacionais,
identificando as forças e as fraquezas da organização no processo de formulação da estratégia
Essa análise torna-se fundamental não apenas como subsídio para a formulação de estratégias
(identificar pontos fortes e pontos fracos da organização vis-à-vis as oportunidades e as ameaças
do ambiente) mas também como fonte de obtenção de vantagens competitivas sustentáveis a
longo prazo.
Kaplan e Norton (2001) citam pesquisas realizadas entre executivos que mostram que a
capacidade de executar a estratégia é mais importante do que a qualidade da estratégia em si e
que 70% dos casos de fracassos de eminentes CEOs decorrem de problemas de má execução, e
não de má estratégia, ou seja, estão relacionados com a implementação estratégica.
Os executivos podem avaliar, por exemplo, até que ponto suas unidades de negócios geram valor
para os clientes atuais e futuros e como devem aperfeiçoar as capacidades internas e os
investimentos necessários em pessoas, sistemas e procedimentos, visando melhorar o
desempenho futuro. O balanced scorecard capta as atividades críticas de geração de valor
desenvolvidas por funcionários e executivos capazes e motivados da empresa.
hunian resource scorecard, que desenvolve modelos de relações causais e, com base no conceito
do balanced scorecard, mostra a relação dos valores gerados por recursos humanos e os
resultados dos negócios. Além disso, apresentam um quadro de referência para que executivos
de recursos humanos de organizações de alta performance formulem estratégias para o
crescimento do capital humano e sugiram competências requeridas dos profissionais de RH para
o desenvolvimento de sistemas de mensuração nessa área.
FLEURY, Maria Tereza L. A gestão de competência e a estratégia organizacional. Pg. 51 – 60.
Nos últimos anos, as organizações vêm passando por crescentes mudanças em razão das
transformações ocorridas no ambiente externo — cenário político, econõmico e social — e
no ambiente interno. Entre as mudanças externas, destaca-se o processo de globalização
financeira, comercial e produtiva, que provoca transformações também na atuação das
organizações. Se no passado a maioria das empresas atuava apenas regionalmente ou
nacionalmente (mesmo empresas multinacionais agiam sob essa lógica), hoje, para competir
no mercado globalizado, precisam ampliar o escopo de atuação. Há, enfim, a necessidade de
as empresas definirem melhor sua visão estratégica, para estar bem posicionadas hoje e
futuramente no cenário globalizado
2) Qual o conceito de “competência” defendido pela autora mediante tantas linhas mundiais
que tratam do assunto?
“Competência” é uma palavra do senso comum, utilizada para designar uma pessoa
qualificada para realizar alguma coisa. O oposto, ou seu antônimo, não implica apenas a
negação dessa capacidade como guarda um sentimento pej orativo, depreciativo. Chega
mesmo a indicar que a pessoa se encontra, ou brevemente se encontrará, marginalizada dos
circuitos de trabalho e do reconhecimento social. O dicionário inglês Webster (1981) define
“competência” assim: “Qualidade ou estado de ser funcionalmente adequado ou de ter
suficiente conhecimento, julgamento, habilidades ou força para determinada tarefa (the
quality or state of beingfunctionally adequate or having sufficient skill or strenght for a
particular duty) “. Tal definição, bastante genérica, menciona dois pontos principais ligados à
competência: conhecimento e tarefa. O dicionário de língua portuguesa Aurélio (1975)
enfatiza, em sua definição, aspectos semelhantes — capacidade para resolver qualquer
assunto, aptidão, idoneidade — e introduz outro: capacidade legal para julgar pleito. Nos
últimos anos, o tema competência entrou na pauta das discussões acadêmicas e
empresariais associado a diferentes instâncias de compreensão: no nível da pessoa (a
competência do indivíduo), das organizações (core competences) e dos países (sistemas
educacionais e formação de competências).
“nos tempos medievais, os alquimistas procuravam transformar metais em ouro; hoje os gerentes e
as empresas procuram transformar recursos e ativos em lucro. Uma nova forma de alquimia é
necessária às organizações. Vamos chamá-la „competência‟ “.
Segundo os autores, para adquirir papel-chave as competências devem atender a três requisitos:
1) oferecer reais benefícios aos consumidores; 2) ser difíceis de imitar; 3) prover acesso a diferentes
mercados.
A questão principal diz respeito à possibilidade de combinação das várias competências que uma
empresa pode conseguir para desenhar, produzir e distribuir produtos e serviços aos clientes.
Competência seria, assim, a capacidade de combinar, misturar e integrar recursos em produtos e
serviços.
FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. Pg. 11 –
34.
O que diferencia um modelo de outro são as características de seus elementos, que, como se
estudará a seguir, se articulam em torno de alguns conceitos-chave, que por sua vez determinam a
forma de operação. Buscando explicitar e entender esses conceitos articuladores, classificam-se as
grandes correntes sobre gestão de pessoas em quatro categorias principais, que correspondem a
períodos históricos distintos, como já foi mencionado anteriormente. São elas: modelo de gestão de
pessoas articulado como departamento pessoal, como gestão do comportamento, como gestão
estratégica e, finalmente, como vantagem competitiva. Analisam-se a seguir as principais
características de cada uma dessas vertentes.
Nas décadas de 1970 e 80, um novo critério de efetividade foi introduzido na modelagem dos
sistemas de gestão de recursos humanos: seu caráter estratégico. visão desses autores era de que a
gestão de recursos humanos deveria buscar o melhor encaixe possível com as políticas empresariais
e os fatores ambientais. Para isso, o. planos estratégicos dos vários processos de gestão de recursos
humanos serian derivados das estratégias corporativas da empresa.
O advento da era da competitividade exigiu novo papel da gestão de recursos humanos. A intenção
de estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o desempenho humano e os resultados do
negócio da empresa, já presente na fase anterior, se intensifica a ponto de requerer nova definição
conceitual do modelo.
CABRERA, Luis Carlos de Queirós. Visões tradicionais e modernas de empresa, trabalho e pessoas.
Cap. 3. Pgs. 47-57.
SALVADOR, Antônio Sergio. Como implementar um projeto de tecnologia da informação para RH.
Cap. 14. Pgs. 239 – 260.
(OBSERVAÇÃO PARA ESSE TEXTO: NÃO NOS INTERESSA A ESTRUTURAÇÃO DE UM SISTEMA DE
INFORMAÇÃO MAS SIM, O QUE UM SISTEMA PODE OFERECER AO GESTOR DE PESSOAS COMO
SUBSÍDIO PARA SUAS DECISÕES.)
1) Quais as principais tendências em gestão de pessoas apontadas pelo autor? Como o autor
conceitua a “aprendizagem” e qual sua importância para o futuro organizacional?
2) Como o autor define “eficiência” e “eficácia” para o novo cenário de mudanças?
3) Como as empresas estão se preparando para as mudanças estruturais mundiais?
LACOMBE, Francisco. Planejamento dos recursos humanos. In: LACOMBE, F. Recursos humanos:
princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. Pgs. 27 – 63.