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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
Disciplina: Antropologia Brasileira
Professor: Luiz Assunção
Aluno: Handerson Luiz de Souza Xavier

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL DA UFRN

HISTÓRIA DO PPGAS

O curso de mestrado em antropologia na UFRN foi implantado no ano de 1979


mas foi agregado ao programa de pós-graduação em Ciências Sociais e, em 1982, foi
transformado no curso de mestrado em Ciências Sociais, sendo a antropologia umas das
duas áreas de concentração junto com a sociologia.
A criação do Departamento de Antropologia (DAN) em 1999 através da
Resolução 011/99 de 06 de dezembro do mesmo ano trouxe novamente a ideia de se criar
um mestrado acadêmico de antropologia e em novembro de 2004 teve início o Programa
de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGAS). O curso de doutorado só seria implantado
10 mais tarde.
Atualmente, o programa de graduação conta com 12 professores doutores com
dedicação exclusiva:
Ana Gretel Echazu
Angela Mercedes Facundo Navia
Carlos Guilherme Octaviano do Valle
Eliane Tania Martins de Freitas
Elisete Schwade
Francisca de Souza Miller
Jose Glebson Vieira
Juliana Goncalves Melo
Julie Antoinette Cavignac
Lisabete Coradini
Luiz Carvalho de Assunção
Paulo Victor Leite Lopes
Rita de Cassia Maria Neves
Rozeli Maria Porto

O PPGAS fundamenta-se em 3 eixos: articulação entre ensino rigoroso e


aprofundado, o desenvolvimento de pesquisa empírica qualificada e a condução
sistemática das atividades de extensão.

LINHAS DE PESQUISA

A atual configuração de linhas de pesquisas é a seguinte:

1. Política, direitos e etnicidade;


Estuda temas como administração e políticas públicas; governamentalidade;
ativismo e mediações; dinâmicas étnicas e etnogêneses; desenvolvimento e participação
étnico-política; movimentos sociais e conflitos; territorialidades e territorializações;
relações animais humanos e não-humanos; legalidades e ilegalidades; judicialização e
criminalização de processos e fenômenos sociais; acesso à Justiça. Concentra-se na na
etnografia e reflexão sobre concepções e modos de organização da política tanto em
situações institucionais governamentais e não-governamentais, quanto de situações com
outros graus de formalidade e arranjos institucionais.
Docentes associados: Angela Facundo, Carlos Guilherme do Valle, Edmundo
Pereira, Francisca Miller, José Glebson Vieira, Juliana Melo, Julie Cavignac, Rita Neves,
Rozeli Porto.

2. Gênero, sexualidades, corpo e saúde;


Estuda temas como sexualidade, corpo e saúde; experiências de saúde e
doença; ativismo de gênero, movimentos feministas e de mulheres, sexualidades e
identidades; produção de masculinidades e feminilidades; políticas públicas de gênero;
moralidades, sexualidade e saúde/doença; famílias, conjugalidades e sexualidade; gênero
e geração; gênero, reprodução e saúde; gênero e violência; performatividades de gênero;
homossexualidades e estudos transsexuais; gênero, sexualidade e educação; mercado do
sexo e tráfico de pessoas; gênero, corpo e emoções; corpo, biomedicina e tecnologias
biomédicas; medicalização e biomedicina; estudo de biossocialidades e identidades
biossociais; usos de fármacos e substâncias psicoativas; risco, vulnerabilidades e saúde;
transformações e tecnologias corporais.
Essa linha de pesquisa objetiva à análise da dinâmica de relações sociais e
culturais no que tange a parâmetros teórico-metodológicos sobre questões de gênero,
sexualidades, corpo e saúde em suas várias intersecções.
Docentes associados: Angela Facundo, Carlos Guilherme do Valle, Elisete
Schwade, Lilian Chaves, Paulo Victor Leite Lopes, Rita Neves, Rozeli Porto.

3. Memória, saberes locais, religiosidade, rituais;


Estuda temas como memória e identidade; religião e religiosidade; mito,
historia e cosmologia; oralidade e textualidade; ritual, performance e política; etnografia
da fala; narrativas escritas e orais; patrimonialização e salvaguarda; tratamento do texto
oral; inventários e registros; cultura popular, patrimônio material e imaterial; políticas
públicas, museus e instituições de conservação; tradição; etnociência; percepções do meio
ambiente; práticas alimentares; ecologia cultural.
Pretende avaliar os processos discursivos constitutivos de uma memória e uma
identidade em constante reelaboração, bem como a relação entre os conhecimentos
oriundos de transmissão oral e os processos de patrimonialização entre grupos tradicionais
(quilombolas, grupos indígenas, comunidades pesqueiras) e urbanos. Da mesma forma, irá
analisar o impacto dos processos de patrimonialização e salvaguarda para as populações
concernidas e as dinâmicas locais da escolha e valorização das manifestações culturais. As
temáticas são analisadas a partir da relação com os discursos, as narrativas e a construção
de políticas com ampla discussão sobre o significado de patrimônio imaterial, articulado
com uma discussão sobre saberes e fazeres tradicionais.
Docentes associados: Edmundo Pereira, Eliane Tânia Freitas, Francisca Miller,
José Glebson Vieira, Julie Cavignac, Luiz Assunção.

4. Espaços, imagens, tecnologias.


Estuda temas como Estudos Urbanos; Espaços e Sociabilidades; Paisagem;
Fluxos e Movimentos Globais; Antropologia Audiovisual; Fotografia, Cinema e Vídeo;
ciência e tecnologias; Arte; cultura material; consumo; comunicação; cibercultura; Redes
sociais.
Essa linha de pesquisa aborda diferentes dimensões das práticas culturais em
sociedades complexas, articulando temáticas que se situam em dinâmicas recorrentes e
relacionadas aos espaços, seus usos, fluxos e movimentos. Contempla também concepções
e percepções sociais sobre a imagem, bem como suas possibilidades para a pesquisa e a
teoria antropológicas. Reflete sobre a produção de documentos visuais e sonoros e outras
expressões audiovisuais contemporâneas - digital e hipermídia. No campo das imagens,
enfatiza a discussão do suporte visual – fotografia, vídeo, cinema (documental e ficcional),
mídia televisiva – seja como instrumento de pesquisa, seja como objeto de análise
antropológica ou, ainda, quando produzidas para um uso interno ou externo ao grupo,
como meio de valorização das culturas locais. No campo das tecnologias digitais, abrange
desde a discussão ampla das possíveis relações entre tecnologias e sociedades até o
estatuto dos próprios dispositivos tecnológicos como parte da cultura material, e suas
formas de armazenamento, produção e consumo. Nesse campo, situam-se, ainda, os
estudos sobre mídias digitais, cibercultura e etnografia virtual.
Docentes associados: Elisete Schwade, Eliane Tânia Freitas, Lisabete Coradini,
Paulo Victor Leite Lopes.

GRUPOS DE PESQUISA

Os grupos de pesquisa estão formalmente ligados ao Departamento de


Antropologia e garantem suporte institucional aos projetos de pesquisa de docentes e
discentes.
1. CIRS - Cultura, Identidade e Representações Simbólicas;
2. ETAPA - Grupo de estudos Etnologia, Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal;
3. GECP - Grupo de Estudos Culturas Populares;
4. GCS - Gênero, Corpo e Sexualidade;
5. NAVIS - Núcleo de Antropologia Visual.
PERIÓDICOS

O PPGAS edita dois periódicos acadêmicos regulares, sendo um deles – Vivência


– qualificado pelo CAPES como estrado B1.
Para receber esta qualificação, é exigido do periódico: (a) Publicar pelo menos
60% de artigos, cujos autores sejam vinculados a pelo menos 4 instituições diferentes
daquela que edita o periódico, por volume, (que corresponde aos números publicados por
ano, sendo o mínimo dois números) , (b) possuir conselho editorial com representação
nacional e internacional de diferentes instituições, (c) estar atualizado com todos os
volumes e números dos últimos quatro anos e acessível online (d) ter circulação
internacional, por meio de assinaturas/permutas, (e) estar disponível em pelo menos 2
bases de dados ou indexadores quer sejam nacionais ou internacionais, dentre quaisquer
dos indexadores já citados para os estratos superiores.
Endereço: https://periodicos.ufrn.br/vivencia

O outro periódico, Revista Equatorial, é editada pelos alunos do PPGAS com


supervisão dos docentes e obteve qualificação na CAPES como B5 (antropologia) e B3
(sociologia).
As qualificações se referem a:
B5: Periódicos que atendem aos critérios mínimos da definição de periódico
científico, sem quaisquer das exigências adicionais descritas nos estratos acima. O
periódico deve conter, obrigatoriamente, os seguintes itens: editor responsável; conselho
editorial, ISSN, linha editorial; expediente; periodicidade e regularidade; avaliação por
pares; afiliação institucional dos autores; resumo, abstract e descritores e estar disponível
em formato digital para acesso on line, com garantia de acesso e preservação de todos os
números.
B3: (a) Publicar pelo menos 30% de artigos (inclusive resenhas, entrevistas),
cujos autores sejam vinculados a pelo menos 3 instituições diferentes daquela que edita o
periódico, por volume; (b) possuir conselho editorial com representação nacional, (c) ter
circulação nacional, por meio de assinaturas/permutas, (d) estar disponível em pelo menos
uma base de dados ou indexador internacional ou nacional e (e) ter periodicidade regular
em sua edição impressa e na versão on line, quando for o caso.
Endereço: https://www.incubadora.ufrn.br/index.php/equatorial/index

CAPES

Faz-se necessário apontar ao final deste trabalho o papel da Coordenação de


Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
O CAPES é uma fundação do Ministério da Educação e desempenha um papel
fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação em mestrado e doutorado em
todos os estados da federação através de um conjunto de programas como a avaliação da
pós-graduação stricto sensu, divulgação de produção científica, investimento na forma de
nível superior no país e no exterior, promoção da cooperação científica internacional e
fomento da formação de professores para a educação básica.
Criado em 11 de julho de 1951 pelo Decreto nº 29.741 como Campanha
Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, o atual CAPES desempenhou e
desempenha importante papel no desenvolvimento das universidades do país. Seu
primeiro presidente, Anísio Teixeira, implanta em 1953 um programa universitário que
contrata professores visitantes estrangeiros, estimula atividades de intercâmbio e
cooperação entre instituições, concede bolsas de estudos e apoia eventos de natureza
científica. Já em 1965, 27 cursos são classificados no nível de mestrado e 11 de doutorado.
Durante o governo Castelo Branco (1964-1967) o Conselho de Ensino Superior
define os regulamentos para os cursos de pós-graduação nas universidades brasileiras e a
partir de 1966 o governo começa a implementar seus programas estratégicos, dentre eles
a reforma universitária, a reforma do ensino fundamental e a consolidação do regulamento
da pós-graduação.
Na década de 70 são instituídos os Centros Regionais de Pós-Graduação e em
1974 o Capes passa a gozar de autonomia administrativa e financeira e em 1981, pelo
Decreto nº 86.791, a elaborar, avaliar, acompanhar e coordenar as atividades relativas ao
ensino superior.
Em 1990, através da Medida Provisória nº 150, a Capes é extinguida, causando
o descontentamento intenso e a mobilização das pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação
das universidades e com a ajuda da opinião acadêmica e científica do Ministério da
Educação o órgão é recriado em 12 de abril de 1990 pela Lei nº 8.028.
Em 2007, o Congresso Nacional aprova a Lei nº 11.502/2007 que atribui
também ao Capes a ação de induzir e fomentar a formação inicial e continuada de
professores para a educação básica.
A avaliação feita pela Capes dos cursos de pós-graduação é quadrienal e, caso
o curso não atinja a nota mínima exigida pode ser descredenciado. Os cursos de pós-
graduação são avaliados com conceitos que variam de 3 a 7 e que leva em consideração a
produção científica do corpo docente e discente, a estrutura curricular do curso, a
infraestrutura de pesquisa da instituição, dentre outros fatores. Nos parâmetros da CAPES,
a nota 5 é atribuída a cursos de excelência em nível nacional e as notas 6 e 7 correspondem
a cursos de qualidade internacional. A nota mínima 3 é atribuída a cursos novos no
momento de sua implantação, em instituições ainda sem muita tradição em pós-
graduação.
A última avaliação do PPGAS recebeu nota 5 pela Capes.

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