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De _________/RS
Processo nº __________________________
1) Do Contrato de Trabalho
Ocorre que alegação de exercer mais de uma função não merece prosperar, tend
em vista contrato anexado aos autos, em que resta demonstrado que o Reclaman
foi contratado apenas para a função de motorista, sendo que nas atividades da
Reclamada sequer possui outras atividades a serem exercidas, devendo o
reclamante elencar tais outras atividades.
O Reclamante em janeiro de 2013 gozaria de férias, sendo que não ocorreu, tend
em vista que o Reclamante não retornou ao trabalho em janeiro e além de não d
nenhuma satisfação na empresa, também não atendeu todas as tentativas de
contato realizadas pela Reclamada.
Resta evidente que inverídicas todas as alegações do Reclamante, eis que seu
contrato de trabalho e a função exercida são somente para motorista de transpo
escolar, bem como recebeu majoração de salário, e ainda não se afastou em 04 d
março como alega.
Assim, deve no caso em tela ser configurado o abandono de emprego, pelas razõ
e provas que ora são produzidas e ainda serão no decorrer da instrução processu
Entretanto, não deve prosperar tal pedido, pois conforme se desprende dos
contracheques anexados a este instrumento, todos os salários do Reclamante
foram devidamente pagos e em dia, bem como o décimo terceiro salário (recebid
adiantamento em novembro de 2012 e a restante em dezembro de 2012) e as fér
com 1/3, correspondentes aos períodos aquisitivo foram devidamente pagas,
conforme documentação acostada.
Quanto ao não pagamento dos salários de janeiro e fevereiro estes são incabíveis
requerer, eis que seu ultimo dia de trabalho foi em 20 de dezembro de 2012, ou
seja, o Reclamante não pode requerer salários dos meses em que sequer trabalho
O Reclamante simplesmente parou de trabalhar em 20 de dezembro, sem mais
retornar e não atender aos inúmeros contatos realizados pela Reclamada.
Com respeito, peço Vênia para colacionar a este instrumento trecho do julgado
supra colacionado, em que esclarece que, devido ao grande lapso temporal entre
tempo em que o Reclamante deixou o emprego e o ajuizamento da demanda,
caracteriza o abandono de emprego, e não rescisão indireta, se não vejamos:
[...] “Portanto, declara-se insubsistente a rescisão indireta, reputando-se,
considerado o elevado lapso temporal existente entre a saída da
empresa e o ajuizamento da ação, que o autor abandonou o empreg
tal qual refere a defesa da reclamada.Absolve-se esta, por conseguinte, d
pagamento das verbas rescisórias decorrentes da despedida indireta (aviso
prévio, férias proporcionais, natalina proporcional, liberação do FGTS e multa
de 40%).”
Corroborando com este sentido que colaciona-se trecho da decisão proferida pel
TRT4, acerca da descaracterização da rescisão indireta, devido ao lapso tempora
em que o empregado deixou o serviço, sem propor a ação, caracterizando assim
abandono de emprego, se não vejamos:
Desta forma, resta comprovado que a rescisão do contrato de trabalho por justa
causa, devido ao abandono do emprego, é medida necessária, não podendo assim
requerer o Reclamante as verbas provenientes de uma rescisão indireta, eis que
não faz jus.
Ocorre que este fato não condiz com a realidade pois, haja vista ter sido contrata
para ser motorista de transporte escolar, por óbvio que o Reclamante não
trabalhava sem períodos para descanso, ou seja, após realizar sua função, o
Reclamante gozava livremente do seu horário de intervalo, inclusive efetuando
mais de uma hora de almoço.
Ademais deverá o Reclamante comprovar que sofrer alguma lesão por tal motivo
ônus que lhe incumbe, eis que aqui se nega qualquer possibilidade de
irregularidade à prejudicar o Reclamante.
Insurge o Reclamante que ainda não lhe foi pago o décimo terceiro salário do an
de 2012, alegação descabida, haja vista que conforme documentos acoplados a e
instrumento restam comprovados que no mês de novembro de 2012 o Reclaman
recebeu o adiantamento desta parcela, bem como em dezembro recebeu o restan
do valor devido, documentos estes devidamente assinados pelo Reclamante.
Assim, fica demonstrado que mais uma das alegações infundadas do Reclamant
para auferir lucro indevidamente não deve prosperar.
Ademais, não condiz com a verdade a alegação de que o Reclamante não percebi
mensalmente sequer o piso base dos motoristas, pois conforme tabela do piso
salarial dos motoristas, (anexa) resta demonstrado que, por se tratar de motoris
de transporte escolar o Reclamante preenche a caracterização de motorista SETO
ENSINO, recebendo desde a contratação, e por todo o período em que trabalhou
para a Reclamada, valor superior ao de sua categoria.
Cabe referir que em 2010 o salário base do motorista para o setor de ensino que
dirige micro-ônibus e vans era de R$ 735,25 (setecentos e trinta e cinco reais e
vinte e cinco centavos), sendo notório assim que ao ser contratado em abril de
2010, percebia R$ 55,00 (cinquenta e cinco reais) a mais do que a sua categoria
base.
Deste modo, inexiste dever de indenizar por qualquer diferença salarial, eis não
existirem.
Ainda, cabe frisar que não trabalhava até as 24 horas, eis que crianças não são
transportadas da escola nesse horário, assim, sendo, é ônus do Reclamante a
comprovação de que trabalhava até as 24 horas.
Sendo assim, o ora Reclamante, não possui horas extras a serem remuneradas p
Reclamada, não cabendo o pedido de horas extras sob o valor ganho pelo períod
de serviço, não sendo possível a incidência assim, sob férias com 1/3, 13º salário
entre outros requeridos.
Sendo assim, o veículo que o Reclamante dirigia, era com um único proposito, q
seja, exercer sua função de motorista, de modo a não poder ser caracterizado com
salário in natura.
Desta forma, por ter o veículo sido fornecido para o Reclamante apenas para
exercer seu trabalho, não para outros fins, incabível alegar que este integre o
salário, como requereu.
11) Da impossibilidade de Resilição e Multa do artigo 477 da CLT
Ocorre que esta pretensão não merece prosperar, haja vista que a resilição é
caracterizada quando ambas as partes, ou apenas uma delas pretende desfazer o
contrato.
Como supra referido, descabido requerer salários dos meses de Janeiro e Fevere
de 2013 sendo que Reclamante sequer trabalhou nos meses citados.
Para que haja o dever de reparar há que estar presente a conduta culposa do age
pela prática de um ato ilícito, o dano suportado pela vítima e o nexo causal.
No caso concreto, inexiste qualquer ato culposo da Reclamada, haja vista que,
conforme documentos em anexos, este sempre pagou o Reclamante em dia, bem
como nunca deixou de pagar qualquer mês de serviço.
Para ensejar o Dano Moral, imprescindível sua comprovação, o nexo causal entr
ato ilícito do Reclamado em desfavor do Reclamante, colacionando neste sentido
jurisprudência majoritária em que, inexistindo um dos fatores referido,
descaracterizado resta o Dano Moral, se não vejamos:
Assim, resta demonstrado que a indenização pretendida não é devida, haja vista
Reclamada não ter dado causa a nenhum constrangimento, humilhações entre
outras situações que poderiam ensejar a indenização.
Não preenchidos os requisitos do art. 14 da referida lei, uma vez que não consta
dos autos credencial sindical, não faz jus o Reclamante ao pagamento de
honorários advocatícios. Aplicação ao caso do entendimento consubstanciado na
Súmulas n.º 219 e 329 do TST.
Assinatura do Adv.