Causas de Falhas Zepto em Revisão PDF

CAUSAS DE FALHAS EM
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
DE EQUIPAMENTOS DE
PROCESSO
Paulo Cesar Zeltzer

Rev. 12 – 01/04/12 pczeltzer@gmail.com
CAUSAS DE FALHAS EM MATERIAIS
-Existe um tipo de material adequado

a cada tipo de aplicação
SOLTEC
- Relação custo / benefício

- Questões de segurança
DETALHES DE PROJETO
SOLTEC
DETALHES DE PROJETO
SOLTEC
CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

SOLTEC
- O concreto é um composto de cálcio, que possui alta

resistência mecânica à compressão.
- A dutilidade é praticamente nula.
- Para aumentar a dutilidade e a resistência a tração, é
adicionado internamente uma malha de aço.

SOLTEC
- Como o concreto não é completamente impermeável,

pode ocorrer penetração de água para o interior,
provocando oxidação na ferragem e reduzindo
drasticamente a resistência mecânica.

SOLTEC
Corrosão na ferragem da ponte.


SOLTEC
Corrosão na estrutura de ferro do concreto.


SOLTEC

SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Proteção catódica
- Utilizar ferragem com tratamento químico

SOLTEC
- MEIOS DE INSPEÇÃO
- Visual
- Ultrasom
OXIDAÇÃO
SOLTEC
- Reação do metal com o meio, formando camada de

óxidos, com ou sem perda de material
- Em muitos casos, a cama de óxidos protege o metal:
aços resistentes a corrosão atmosférica, aços
inoxidáveis, alumínio, cobre, ligas de níquel, etc.
- Quando a camada de óxidos reage constantemente
como o meio e não há regeneração, ocorre a corrosão.
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OXIDAÇÃO
SOLTEC
- A oxidação está diretamente relacionada com o teor

de umidade presente (eletrólito).
- Cada material possui uma temperatura limite de
aplicação, acima da qual ocorre intensa oxidação,
independente da presença ou não de eletrólito.
SOLTEC CAUSAS DE FALHAS EM MATERIAIS
Resistencia a oxidação de vários materiais.

Material Temperatura
máx. (oC)
aço carbono 480
1Cr 0,5Mo 550
2Cr 1Mo 560
SOLTEC
5Cr 0,5Mo 620

7Cr 0,3Mo 650
9Cr 1Mo 680
12Cr (AISI 410) 760
17Cr (AISI 430) 840
27Cr (AISI 446) 1040
18Cr 8Ni (AISI 304) e Cromo 900
24Cr 12Ni (309) 1090
25Cr 20Ni (310) 1150
18Cr 10Ni 2Mo (316) 900
Hastelloy X 1200
Hastelloy C 1150
HX (17Cr 66Ni) 1150
OXIDAÇÃO
SOLTEC
PROTETOR NÃO PROTETOR

OXIDAÇÃO
SOLTEC
Severa oxidação em constado de equipamento.

OXIDAÇÃO
SOLTEC
Oxidação em tubulação
OXIDAÇÃO
SOLTEC
Severa oxidação nas pernas de sustentação de

uma esfera, provocando a sua falha.
OXIDAÇÃO
SOLTEC
Oxidação causada por corrosão atmosférica.

OXIDAÇÃO
SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Utilização de materiais adequados, de acordo com as
condições operacionais
- Proteção: tinta, clad, revestimento
OXIDAÇÃO
SOLTEC
- Visual
- Ultrasom
- Metalografia de bancada
CINZAS FUNDIDAS
SOLTEC
- Queima de combustível com elevado teor de

metais como enxofre, vanádio, sódio e cálcio.
- Formação de eutéticos de baixo ponto de fusão.
-Pode ocorrer severo processo corrosivo.
- Apenas materiais com alto teor de cromo e
níquel suportam este tipo de ataque.
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CINZAS FUNDIDAS
COMPOSTO  DE FUSÃO
(oC)
V2O3 1970
SOLTEC
V2O4 1970
V2O5 675
Metavanadato dc Sodio (Na2O.V2O5) 630
Pirovanadato dc Sodio (2Na2O. V2O5) 585
Ortovanadato de Sodio (Na2O.V2O5) 850
Vanadato Vanadico de Sodio (5Na2O.V2O4.11V2O5) 535
Pirosulfato de Sodio (Na2S2O7) 400
Na2SO4 890
Na2VO3 625
Na2O.3V2O5 675
Na2O.6V2O5 700
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CINZAS FUNDIDAS
SOLTEC
Página 67
CINZAS FUNDIDAS
SOLTEC
Página 67
CINZAS FUNDIDAS
SOLTEC
Página 67
CINZAS FUNDIDAS
SOLTEC
Corrosão em tubos de serpentina de fornos,

causada por cinzas fundidas.
CINZAS FUNDIDAS
SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Utilização de materiais adequados, da classe 50Cr-
50Ni, 60Ni-40Cr, e similares.
- Empregar combustíveis de baixos teores de resíduos
metálicos.
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CONDENSAÇÃO DE ÁCIDOS
SOLTEC
- Quando fluídos contendo enxofre, cloro, e fósforo são

aquecidos, os vapores podem promover a concentração
destes contaminantes, separando-os da corrente
principal.
- Caso ocorra a condensação destes vapores, a própria
umidade do vapor pode provocar a formação de ácidos.
- Caso típico é a geração de H2S em combustíveis com
alto teor de enxofre.
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SOLTEC
-O processamento de petróleo com elevado teor de

enxofre promove a formação de compostos sulfurosos
agressivos.
- Quando há formação de ácidos, especialmente
sulfúrico ou clorídrico, a corrosão é severa.
- O excesso de ar no queimador provoca a queima
incompleta, fazendo com que resíduos sejam
depositados nas paredes metálicas.
-
SOLTEC
SOLTEC
Corrosão em bocal de permutador de calor devido à condensação de ácido.

SOLTEC
Corrosão à condensação de CO2

SOLTEC
Corrosão em tubulação pela formação de ácido clorídrico sob depósitos.

CORROSÃO BACTERIOLÓGICA
SOLTEC
- Ocorre quando micro organismos ficam depositados sob

lama em sistemas de água.
- As bactérias reproduzem-se rapidamente alimentado-se
dos residuos da lama.
- Após um curto tempo de vida, morrem produzindo
depósitos ricos em ácidos: sulfúrico e clorídrico.
SOLTEC
- Este tipo de corrosão é muito comum em sistemas

estanques ou de baixa velocidade de circulação.
- O caso mais típico são sistemas de água de combate a
incendio.
SOLTEC
Intensa formação de depósitos, sob os quais forma-se

colônias de bactérias.
SOLTEC
Corrosão bacteriológica em tubo de condução de

água de resfriamento.
SOLTEC
Corrosão bacteriológica.
CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

SOLTEC
- A corrosão sob isolamento ocorre devido à condensação

de umidade do meio
- É agravada por ciclos de aquecimento / resfriamento
- Ocorre com muita frequencia em áreas frias
- Aço carbono: corrosão uniforme
- Aço inox: pode provocar corrosão sob tensão
- Todos os materiais de isolamento térmico possuem
cloretos na sua composição.

SOLTEC
Exemplos de corrosão sob isolamento.


SOLTEC
Aspecto da corrosão sob isolamento, após jateamento do tubo.


SOLTEC
Corrosão sob isolamento em tubulação.


SOLTEC


SOLTEC


SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Proteção adequada à proteção do revestimento para
evitar penetração de umidade ou água
- Minimizar os ciclos de aquecimento / resfriamento
- Pintura na superfície externa do tubo ou chapa
- Para áreas frias, fazer barreira química (papelão)

SOLTEC
- Visual
- Radiografia digital contínua
- IRIS
CORROSÃO POR ÁCIDOS NAFTÊNICOS

SOLTEC
- O aspecto do ataque é na forma de corrosão

localizada, pites, ou erosão causada pelo fluxo.
- Em baixas velocidades, pode ocorrer corrosão
uniforme.
Página 57

SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
Utilizar materiais adequados. CS, 1.25C-0.5Mo, 2.25Cr-0.5Mo,
5Cr-0.5Mo, 12Cr, 9Cr-1Mo, 304L SS, 321SS, 347 SS, 316 SS, 317 SS ,
6% Mo Alloys , Alloy 625, Alloy 276
- Adição de enxofre na carga. Formação de filme de

sulfeto de ferro, que inibe a ação do ácido.
- Eliminar presença de água.

SOLTEC
Corrosão por ácidos naftênicos em uma curva.


SOLTEC
Corrosão no interior de uma torre de fracionamento.


SOLTEC
Aspecto do ataque por ácidos naftênicos.


SOLTEC
- Inspeção Visual
- Cupons de teste
- Medição de espessura
CORROSÃO INTERGRANULAR
SOLTEC
- Corrosão intergranular pode ocorrer em quase todas

as ligas metálicas de uso comum.
- Favorece o processo corrosivo a presença de tensões
residuais.
- Existem inúmeros sistemas que sofrem corrosão
intergranular.
CORROSÃO INTERGANULAR
SOLTEC
Trincas de corrosão intergranular em aço inox.

FRATURA
- Existem dois tipos básicos de fratura:

- frágil
SOLTEC
- dútil
Página 140
FRATURA (13)
SOLTEC
- Fratura frágil é aquela que ocorre sem estricção. Não

há redução gradual de seção.
- Fratura frágil pode ser intergranular e, geralmente,
tem a ver com corrosão.
- Algumas fraturas podem ser mistas: dútil-frágil
FRATURA (13)
SOLTEC
Intergranular
Clivagem
FRATURA FRÁGIL
FRATURA (13)
SOLTEC
FRATURA DÚTIL
FRATURA (13)
FRATURA DÚTIL
SOLTEC
FRATURA FRÁGIL
FRATURA MISTA
FRATURA (13)
SOLTEC
FRATURA FRÁGIL POR CLIVAGEM

FRATURA (13)
SOLTEC
DESGASTE MECÂNICO
SOLTEC
- Atrito entre dois metais

- Incidência de partículas sólidas
- Alta velocidade do fluído
- Presença de dupla fase líquido-vapor
- Borbulhamento
Página 126
DESGASTE MECÂNICO
SOLTEC
- CAVITAÇÃO
- Variação brusca de pressão
- Vaporização do fluído
- Sucção de bombas
- Misturadores
Página 126
DESGASTE MECÂNICO
SOLTEC
Representação esquemática da cavitação.
Página 126
CAVITAÇÃO
SOLTEC
Cavitação
Página 126
CAVITAÇÃO
SOLTEC
Cavitação em rotor de bomba.

Página 126
CAVITAÇÃO
SOLTEC
Cavitação em impelidores de bombas.
Página 126
CAVITAÇÃO
SOLTEC
Cavitação em agitador de fluído.

Página 126
ABRASÃO
- Contato entre dois metais
SOLTEC
- Desgaste é função de :
- Temperatura
- Amplitude do movimento
- Carga atuante
- Dureza
- Rugosidade
Página 127
ABRASÃO
SOLTEC
Representação esquemática da abrasão.
Página 127
ABRASÃO
SOLTEC
Abrasão causada por

selo mecânico.
Abrasão em pistas
de rolamentos.
Página 127
EROSÃO
- Incidência de um fluído em uma superfície metálica.
- A erosão depende de:
SOLTEC
Velocidade: a taxa de desgaste é, grosseiramente, proporcional

ao cubo da velocidade;
Ângulo de incidência: entre 30 e 45° provoca maior desgaste;

quanto maior for a concentração de partículas de segunda fase
mais intensa será a erosão;
Temperatura: a resistência dos materiais a erosão é mais baixa

quanto maior a temperatura;
Dureza do material: quanto maior a dureza, menor será a taxa

de desgaste.
EROSÃO
Tamanho das partículas incidentes e tamanho dos grãos

do metal:
SOLTEC
- partículas finas, tamanho de grão grosseiro

- partículas grosseiras, tamanho de grão fino
EROSÃO
-
SOLTEC
Representação esquemática da erosão.

EROSÃO
SOLTEC
Relação entre o tamanho das partículas na erosão.

EROSÃO
SOLTEC
Erosão em componente de extração de minérios.

EROSÃO
SOLTEC
Erosão por cinzas em caldeira.

EROSÃO
SOLTEC
Figura 174 – Erosão típica e curvas

DESGASTE MECÂNICO
- MEIOS DE CONTROLE:
SOLTEC
- Lubrificação
- Revestimento protetores: depósito com solda,
chapa de desgaste, concreto refratário, deposição
de metal duro
- Materiais com dureza e granulometria adequadas
FADIGA (10)
- Fratura causada por esforços cíclicos
SOLTEC
- Deformações plásticas provocadas pela incidência

de tensões cíclicas com amplitude acima da tensão de
escoamento.
- Atinge todos os materiais metálicos e não metálicos
Página 130
FADIGA
- Costuma-se classificar o tipo de fadiga pela natureza
das tensões que a provocam:
SOLTEC
- mecânicas
- térmicas
FADIGA
- A fadiga de origem mecânica é identificada pela
presença de marcas de praia na superfície de fratura
SOLTEC
FADIGA MECÂNICA
- Os componentes de máquinas cujas falhas quase
sempre estão relacionadas com fadiga são os eixos.
SOLTEC
- Segundo estatísticas, 95% das falhas em eixos são

atribuídas a fadiga mecânica.
- Os fatores relevantes na fadiga mecânica são a
tensão aplicada e o número de ciclos.
- A resistência a fadiga é medida em tensão X
números de ciclos
FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
Curva S-N.
FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
Figura 185 – Aspecto da fratura por fadiga em função do carregamento

FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
Eixo rompido por fadiga.

FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
FADIGA MECÂNICA
SOLTEC
FADIGA MECÂNICA
MEIOS DE CONTROLE
- Jamais permitir cantos vivos ou entalhes em
SOLTEC
componentes sujeitos à fadiga

- Especial atenção deve ser dispensada às chavetas
em eixos
- A superfície deve retificada
- As tensões residuais resultantes dos processos de
fabricação devem ser reduzidas ao mínimo possível.
- Tratamento térmico de alívio de tensões
FADIGA MECÂNICA
MEIOS DE CONTROLE
- Materiais temperáveis devem ser utilizados na forma
SOLTEC
temperado e revenido.
- Martensita revenida tem maior resistência a fadiga
do que a perlita.
- Reduzir ao mínimo os ciclos de parada e partida.
FADIGA MECÂNICA
MEIOS DE INSPEÇÃO
- Líquido penetrante
SOLTEC
- Ultrasom
- Dimensional
- Partículas magnéticas
FADIGA TÉRMICA
- Fadiga térmica não possui um aspecto típico e
definido
SOLTEC
- A sua aparência depende do tipo de material e do

histórico térmico
- De forma geral, são várias trincas paralelas
- A definição de que ocorreu fadiga térmica só pode
ser feita com conhecimento das condições
operacionais
Página 136
FADIGA TÉRMICA
- Fadiga térmica possui relação com:
- amplitude do ciclo térmico
SOLTEC
- coeficiente de expansão térmica

- periodicidade
- espessura do material
FADIGA TÉRMICA
SOLTEC
Fadiga térmica
SOLTEC
Coletor de caldeira com trincas de fadiga térmica

Fadiga térmica
SOLTEC
Trincas de fadiga térmica em local de injeção de vapor

Fadiga térmica
SOLTEC
Dessuperaquecedor de vapor.
Fadiga térmica
SOLTEC
Com chapa Com chapa

equalzadora equalizadora
insuficiente
Desuperaquecedor de vapor
Fadiga térmica
SOLTEC
Efeito da espessura na deterioração por fadiga térmica

Fadiga térmica
SOLTEC
Carcaça de um desuperaquecedor de vapor sem proteção interna.

FADIGA TÉRMICA (11)

MEIOS DE CONTROLE
- Reduzir a espessura ao mínimo necessário
SOLTEC
- Utilizar chapas de desgaste quando é requerido

grande espessura
- Usar materiais ferríticos na condição temperado e
revenido
- Evitar o uso de materiais austeníticos
FADIGA TÉRMICA
MEIOS DE INSPEÇÃO
- Visual
SOLTEC
- Ultrasom
- Réplicas metalográfica
TRANSFORMAÇÕES METALÚRGICAS
SOLTEC
A exposição dos materiais metálicos a altas

temperaturas e pressões pode provocar alterações
metalúrgicas relevantes, que podem até
descaracterizar o material, quando o comparamos
com suas propriedades mecânicas originais.
Página 79
DESCARBONETAÇÃO
SOLTEC
- Queima da perlita
- Ocorre durante tratamentos térmicos,
exposições à temperaturas elevadas, e soldagem
- Redução da resistência mecânica.
DESCARBONETAÇÃO
SOLTEC
Metalografia de um material com descarbonetação.

DESCARBONETAÇÃO
SOLTEC
Metalografia de um material com severa descarbonetação.

DESCARBONETAÇÃO
SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Utilizar os materiais na faixa de temperatura adequada
- Fazer tratamentos térmicos em fornos com atmosfera
controlada
- Soldar com a menor energia possível
DESCARBONETAÇÃO
SOLTEC
- Ultrasom
- Réplicas metalográficas
- Remoção de amostras
ESFEROIDIZAÇÃO DA PERLITA
SOLTEC
- Agrupamento da perlita na forma de carbonetos

nos contornos dos grãos.
- Redução da resistência a tração
- Aço carbono e baixa liga
- Temperatura acima de 450 °C
Evolução da esferoidização da perlita.

Aço carbono com perlita esferoidizada.

SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Evitar uso de aço carbono na faixa de temperatura
acima de 450 °C
- Acima desta faixa, utilizar aços baixa liga
SOLTEC
MEIOS DE INSPEÇÃO
- Medição de dureza
- Ensaios mecânicos
GRAFITIZAÇÃO
SOLTEC
- Agrupamento da perlita em nódulos

- Drástica redução da resistência a tração
- Temperatura acima de 482 °C
Página 79
GRAFITIZAÇÃO
SOLTEC
Aço carbono com severa grafitização.

GRAFITIZAÇÃO
SOLTEC
Tubo que apresentou falha por grafitização.

GRAFITIZAÇÃO
SOLTEC
Detalhe do tubo do slide anterior.

GRAFITIZAÇÃO
SOLTEC
MEIOS DE CONTROLE
- Evitar exposição em temperatura acima de 482 °C
- Utilizar aço baixa liga
GRAFITIZAÇÃO
SOLTEC
MEIOS DE INSPEÇÃO
- Ensaios mecânicos
FRAGILIZAÇÃO A FRIO
SOLTEC
- Temperatura de transição dutil – frágil

- Capacidade do metal absorver choques
mecânicos
- Drástica redução nas propriedades mecânicas
- Fratura frágil
- Aferição através do ensaio de charpy
- Longo tempo de encubação
SOLTEC
Transformação dutil-frágil de um aço carbono.

SOLTEC
Tenacidade do aço carbono em temperaturas baixas.

SOLTEC
Vaso de pressão rompido durante teste hidrostático devido à baixa

temperatura da água.
SOLTEC
Idem slide anterior.

SOLTEC
Navio rompido ao meio devida à fragilidade a frio.

SOLTEC
- MÉTODOS DE INSPEÇÃO
- Partícula Magnética
- Ultrasom
- Líquido Penetrante
SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Aços ferríticos: limite de -29°C (com ensaio de charpy)

- Até -45°C : aços para baixa temperatura com ensaio de
charpy
- Procedimentos de soldagem: qualificação com ensaio de
charpy
- Mais negativo do que -45°C : aços inoxidáveis austeníticos
PRECIPITAÇÃO DE CARBONETOS
SOLTEC
- Ocorre na faixa de 450 a 900 °C (Sensitização)

- Causa empobrecimento de cromo na matriz
- Reduz resistência mecânica
- Forma micro pilhas de corrosão, quando na
presença de um eletrólito
- Indesejável para o uso em ambientes corrosivos
- Reversível por tratamento térmico de
ressolubilização
SOLTEC
- Ocorre em:
- aços inoxidáveis austeníticos, martensíticos e
duplex
- ligas Fe-Cr-Ni (Incoloy e similares)
- aços ligas com teor de cromo acima de 5%
- ligas de níquel com teor de cromo acima de
10%
Volume de precipitação de carbonetos em função do teor de carbono,

tempo e temperatura de exposição.
Metalografia de um aço inoxidável austenítico sensitizado.

Metalografia de um aço inoxidável austenítico sensitizado.

Sensitização durante a soldagem.

Sensitização na ZAC de uma solda de aço austenítico.

- MEIOS DE CONTROLE
SOLTEC
- Uso de materiais estabilizados com Titânio ou Nióbio

- Evitar uso na faixa de ocorrência
- Utilizar materiais com baixo carbono, para meios agressivos.
- Baixa temperatura interpasses por ocasião da soldagem
SOLTEC
- Ensaio de charpy
- Ensaio de tração
FASE SIGMA
SOLTEC
- Aços Inoxidáveis austeníticos, duplex, Fe-Cr-Ni, Ligas de Níquel
- Composto intermetálico Fe-Cr

- Forma-se na faixa de 450 a 900 °C, sendo o pico em 815 °C
- A precipitação ocorre a partir da ferrita
- Quanto maior o teor de cromo, maior a probabilidade de
formação
- Causa fragilização a frio
Página 84
FASE SIGMA
SOLTEC
Diagrama Ferro-Cromo.
FASE SIGMA
SOLTEC
Aspecto metalográfico da fase sigma.

FASE SIGMA
SOLTEC
Fase sigma na forma de agulhas.

FASE SIGMA
- MEIOS DE CONTROLE
SOLTEC
- Evitar faixa de temperatura de precipitação

- Reversível através de tratamento térmico a 1000 °C
- Controlar teor de ferrita nas soldas (diagrama de Scheaffler)
FASE SIGMA
SOLTEC
- Ensaio de charpy
FRAGILIZAÇÃO A 475 °C
SOLTEC
- Aços Inoxidáveis Ferríticos e Ferrítico-Martensíticos
- Cromo acima de 15%

- Fragilização na zona afetada pelo calor da solda
- Exposição prolongada na faixa de 370 a 510 °C.
- Fragilização ocorre em temperaturas abaixo de 260 °C.
Página 82
Influência nas propriedades mecânicas de um aço com 17% de

cromo, após exposição na temperatura de 475 °C.
Influência nas propriedades mecânicas de um aço com 17% de

cromo, após exposição na temperatura de 475 °C.
SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Utilizar materiais compatíveis com a temperatura.

- Materiais com 12% de cromo precisam de maior tempo de
exposição para apresentarem fragilização.
- Limitar dureza dos componentes em 220 HB.
- Reversível por tratamento térmico de 590 °C por uma
hora.
SOLTEC
- Visual
- Ensaio de charpy
HIDROGENIO
-Ohidrogênio causa vários tipos de deterioração nos

SOLTEC
materiais metálicos:
- empolamento
- fissuração
- ataque a quente
- fragilização, entre outros
HIDROGENIO
-O gás sulfídrico (H2S) produz o mesmo efeito nos

SOLTEC
aços, porém o hidrogênio que causa deterioração no

metal é produto de corrosão.
- O gás sulfídrico pode provocar corrosão sob tensão
EMPOLAMENTO PELO HIDROGÊNIO (3)

SOLTEC
- Aços Carbono
- Formação de bolhas superficiais
- Entalhes, falta de penetração, mordeduras, vincos, riscos, etc.
- Hidrogênio atômico penetra no material, entre os átomos do ferro
- Passa a Hidrogênio molecular, acumulando-se em bolsas
- Quando não consegue difundir-se para o metal, forma bolhas
- Forma-se em qualquer temperatura
Página 87
EMPOLAMENTO PELO HIDROGÊNIO

SOLTEC
Curvas de Nelson, para operação com hidrogênio.


SOLTEC
Detalhe da curva de Nelson


SOLTEC
Empolamento por hidrogênio


SOLTEC
Representação esquemática do empolamento por hidrogênio.


SOLTEC
Empolamento próximo à soldas.


SOLTEC
Empolamento associado com trincas de corrosão sob tensão.


SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Utilizar de acordo com as curvas API
- Utilizar aços acalmados com silício
- Tratamento térmico de alívio de tensões
- Não permitir defeitos superficiais internos nas soldas
- Acabamento liso nas soldas internas
- Inspeção com ultrasom em todas as soldas
Página 87
EMPOLAMENTO POR HIDROGÊNIO

SOLTEC
- Ultrasom
- Ensaio de charpy
- Dimensional
HIDROGÊNIO
SOLTEC
Trincas induzidas pela presença de hidrogênio e tensões

residuais.
Página 97,106
HIDROGÊNIO
SOLTEC
SCC em solda com alta dureza

HIDROGÊNIO
SOLTEC
SCC zac solda

HIDROGÊNIO
SOLTEC
Aspecto visual de uma fratura por hidrogênio (E). Trinca

intergranular revelada por MEV (D).
HIDROGÊNIO EM ALTA TEMPERATURA (8)

SOLTEC
- Aço carbono, aços liga

- Quando o material é utilizado acima da curva do API, ocorre difusão
do hidrogênio, provocando queima da perlita, e formação de metano.
- Em caldeiras e fornos a redução da magnetita, em temperatura acima
de 570 °C, provoca liberação de hidrogênio.
-A pressão gerada pelo gás provoca trincas.
- Redução da resistência mecânica, causada por descarbonetação.
- As trincas são intergranulares.
Página 122
HIDROGÊNIO EM ALTA TEMPERATURA

SOLTEC
Trincas de hidrogênio em alta temperatura.


SOLTEC
Ataque pelo hidrogênio. Solda não esmerilhada internamente (E).

Detalhe de uma trinca (D).

SOLTEC
Descontinuidade um uma solda em tubulação que opera com hidrogênio.


SOLTEC
Trincas nucleadas por uma descontinuidade em uma solda (E).

Metalografia da trinca, com descarbonetação (D).

SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Utilizar os materiais conforme a curva API
- Soldagem com eletrodos de baixo hidrogênio
- Fazer tratamento térmico de alívio de tensão nas
soldas e regiões conformadas, com dureza máxima de
220 HB.
- Inspecionar as soldas com ultrasom

SOLTEC
- Partícula magnética
- Ensaio de charpy
FRAGILIDADE AO REVENIDO
- Redução de tenacidade resultante do longo tempo

SOLTEC
de exposição na faixa de 343 a 593 °C, provocada por

transformações metalúrgicas. A temperatura crítica é
482 °C.
- Falhas por este tipo de mecanismo ocorrem durante
paradas ou partidas.
- O material mais suscetível a este tipo de falha é o
aço baixa liga 2,25%Cr – 1Mo (P-22).
Página 82
FRAGILIDADE AO REVENIDO
SOLTEC
- Remover amostras para ensaio de charpy. As

alterações metalúrgicas são dificeis de serem
percebidas na microscopia ótica.
CORROSÃO SOB TENSÃO

SOLTEC
- Aço carbono: Aminas, Soda Cáustica, Nitratos, H2S, Amônia Anidra

- Aço Inoxidável Austenítico: Cloretos, Sódio, Ácido Politiônico, Soda
Cáustica
- Cobre e Ligas: Aminas, Amônia, Mercúrio
- Alumínio e Ligas: Cloretos, Mercúrio
Página 90

SOLTEC
Para que ocorra corrosão sob tensão, é necessário que:

- Existam tensões residuais provenientes de soldagem,
conformação, mecânicas, ou de outra natureza
- Presença de um eletrólito
- Contato com agente agressivo
Resistência dos aços inoxidáveis à corrosão sob tensão.


SOLTEC
Corrosão sob tensão por soda cáustica


SOLTEC
Corrosão sob tensão por soda cáustica para aços carbono.


SOLTEC
Corrosão sob tensão em aço carbono.


SOLTEC
Corrosão sob tensão em aço inxodável.


SOLTEC
Corrosão sob tensão em aço inoxidável.


SOLTEC
MEIOS DE CONTROLE
- AÇO CARBONO: tratamento térmico de alívio de tensões para uso com
soda cáustica, aminas e carbonato de cálcio. Dureza máxima de 200 HB.
- AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO: usar aços com baixo teor de carbono,
ou estabilizados com Titânio ou Nióbio. O tempo de vida útil será
prolongado, mas ainda assim poderá ocorrer corrosão sob tensão. A
melhor solução é o uso de aços duplex (ferrita-austenita)
- ALUMÍNIO: Utilizar ligas com magnésio. Melhora a resistencia a corrosão
sob tensão, mas não torna o material imune.
- COBRE: Utilizar ligas cupro-níquel em ambientes com amônia e alguns
compostos sulfurosos.

SOLTEC
MEIOS DE INSPEÇÃO
- Réplica metalográfica
- Líquido penetrante fluorescente
- Em aço carbono: partículas magnéticas
FLUÊNCIA (7)
Deformação plástica lenta e gradual, acima da tensão

de escoamento, com carga constante, em
temperatura acima de 1/3 da temperatura de fusão.
SOLTEC
Todos os materiais metálicos e não metálicos sofrem

fluência, quando submetidos a temperaturas
elevadas. (geralmente acima de 1/3 do seu ponto de
fusão)
Sob condições de fluência, o projeto deve ser

conforme API RP-530. Página 109
FLUÊNCIA
Trincas são intergranulares para todos os materiais
SOLTEC
Velocidade da fluência depende diretamente da

tensão e temperatura
FLUÊNCIA
SOLTEC
Ruptura de um tubo de caldeira por fluência.

FLUÊNCIA
SOLTEC
Danos por fluência

FLUÊNCIA
SOLTEC
Curva Larson-Miller para projeto sob condições de fluência.

FLUÊNCIA
SOLTEC
Estágios de deterioração por fluência.

FLUÊNCIA
SOLTEC
Microvazios de fluência.
FLUÊNCIA
SOLTEC
Fraturas por fluência.

FLUÊNCIA
SOLTEC
Fratura por fluência.

FLUÊNCIA
SOLTEC
Fratura por fluência.

FLUÊNCIA
SOLTEC
MEIOS DE CONTROLE
- Utilizar os materiais de acordo com as curvas de
fluência (API RP-530)
- Rígido controle sobre a temperatura e tensões
atuantes
FLUÊNCIA
SOLTEC
MEIOS DE INSPEÇÃO
- Dimensional: diâmetro, comprimento, abaulamento
- Visual: empenamento
- Ensaios acelerados de fluência
FRAGILIZAÇÃO POR METAL LÍQUIDO
- Difusão de metal líquido nos contornos dos grãos

SOLTEC
- Fratura frágil, intergranular (na maioria das

situações)
- A falha ocorre devido à combinação de volume de
metal líquido X tensões atuantes.
FRAGILIZAÇÃO POR METAL LÍQUIDO
- Exemplos clássicos:
SOLTEC
- Fe-Zn : dispositivo de montagem galvanizado

soldado ao material do vaso ou tubulação
- Austenítico-Zn : mesma situação
- Fe-Cd : Parafusos cadmiados em temperatura acima
de 200 °C
Sistemas de materiais nos quais pode ocorer fragilização por

metal líquido.
Mola cadmiada rompida por

fragilização.
Fragilização por difusão de zinco em aço inoxidável austenítico.

Fragilização por difusão de cobre em aço carbono.

CARBURIZAÇÃO
- Adsorção de carbono do meio.

SOLTEC
- O carbono difunde-se para o metal, formando

carbonetos de cromo.
- Causa severa fragilização, com dutilidade próximo
de zero.
- Ocorre em fornos de processo de petróleo,
petroquímica e química.
CARBURIZAÇÃO
- Materiais sujeitos à carburização: todos que possuam

SOLTEC
cromo em sua composição e que estejam expostos a

temperaturas elevadas.
- Na indústria petroquímica, os fornos operam a 1150 °C.
- Materiais utilizados: 25Cr-35Ni, 35Cr-45Ni, com várias
adições de Nb, Ti, W. Estes materiais possuem alto teor
de silício.
Representação esquemática da carburização.

CARBURIZAÇÃO
SOLTEC
Material carburizado.
CARBURIZAÇÃO
SOLTEC
CARBURIZAÇÃO
SOLTEC
CARBURIZAÇÃO
SOLTEC
- MEIOS DE CONTROLE
- Seleção adequada do material
- Usinagem interna dos tubos
- Materiais com alto teor de silício
- Controle da temperatura
CARBURIZAÇÃO
SOLTEC
- Metalografia
- Imã
- Permeabilidade magnética
METAL DUSTING
SOLTEC
- Carburização localizada.
- Mecanismo similar à carburização.
- Ocorre mais em materiais com alto teor de níquel.
- Acima de 900 °C
METAL DUSTING
SOLTEC
Representação esquemática da formação de metal dusting.

METAL DUSTING
SOLTEC
Material com metal dusting.

METAL DUSTING
SOLTEC
- Metalografia
- Imã
CAUSAS DAS FALHAS

SOLTEC
- É muito raro que apenas um mecanismo de falha

tenha atuado.
- Geralmente, temos uma sequencia de mecanismos
atuando.
- Nos relatórios de análises, costuma-se colocar como
causa apenas o mecanismo final da falha.
CAUSAS DAS FALHAS
Deposição de
SOLTEC
resíduos na Grafitização
superfície interna Superaquecimento
Coalescimento
Cinzas fundidas Oxidação
Perda de
Fluência
espessura
CAUSAS DAS FALHAS
Aço Inox Austenítico Corrosão

Intergranular
SOLTEC
450 – 900 °C Fase Sigma
Corrosão sob
Sensitização
Tensão
Carburização

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CAUSAS DE FALHAS EM

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- A oxidação está diretamente relacionada com o teor

Resistencia a oxidação de vários materiais.

5Cr 0,5Mo 620

PROTETOR NÃO PROTETOR

Severa oxidação em constado de equipamento.

Severa oxidação nas pernas de sustentação de

Oxidação causada por corrosão atmosférica.

- Queima de combustível com elevado teor de

Corrosão em tubos de serpentina de fornos,

- Quando fluídos contendo enxofre, cloro, e fósforo são

-O processamento de petróleo com elevado teor de

Corrosão em bocal de permutador de calor devido à condensação de ácido.

Corrosão à condensação de CO2

Corrosão em tubulação pela formação de ácido clorídrico sob depósitos.

- Ocorre quando micro organismos ficam depositados sob

- Este tipo de corrosão é muito comum em sistemas

Intensa formação de depósitos, sob os quais forma-se

Corrosão bacteriológica em tubo de condução de

CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

- A corrosão sob isolamento ocorre devido à condensação

CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

Exemplos de corrosão sob isolamento.

CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

Aspecto da corrosão sob isolamento, após jateamento do tubo.

CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

Corrosão sob isolamento em tubulação.

CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

Corrosão sob isolamento em tubulação.

CORROSÃO SOB ISOLAMENTO

Corrosão sob isolamento em tubulação.

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Corrosão por ácidos naftênicos em uma curva.

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Aspecto do ataque por ácidos naftênicos.

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- Corrosão intergranular pode ocorrer em quase todas

Trincas de corrosão intergranular em aço inox.

- Existem dois tipos básicos de fratura:

- Fratura frágil é aquela que ocorre sem estricção. Não