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EME 802

Elementos de Máquinas

Dimensionamento
de Parafuso Sem-Fim
E Coroa Helicoidal

Prof.Marcos Moura Galvão


IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
3.1 Introdução

• Os redutores de velocidade constituídos por uma engrenagem helicoidal e um


parafuso sem-fim são usados para transmitir potência entre árvores que não se
interceptam e que, quase sempre, estão em ângulo de 90 .
• Razões de velocidades relativamente altas podem ser obtidas satisfatoriamente num
espaço mínimo, se bem que, normalmente, com sacrifício do rendimento,
comparado com outros tipos de engrenagens.
• O contato por “impacto” no engrenamento de engrenagens de dentes retos não se
apresenta nos parafusos sem-fim/coroa helicoidal

Figura – pg 3.1 – Parafuso Sem-fim / Figura 1 – pg 3.2 – Parafuso Sem-fim /


Coroa Helicoidal. Coroa Helicoidal.
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3.1 Introdução

Figura Extra – Parafuso sem-fim/Coroa Helicoidal Figura Extra – Parafuso sem-fim/Coroa Helicoidal
em Corte. em Corte.

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3.2 Vantagens e Desvantagens

VANTAGEM:
- Grande redução de velocidade possível em um só par (variando de 1:10 a 1:1000),
com potências até da ordem de 1000 CV;

- Baixo nível de ruídos e vibrações;

DESVANTAGEM:
- A eficiência da transmissão, em termos de atrito, varia de 45 a 95%, com possível
tendência a superaquecimento, se não houver um sistema adequado de
lubrificação/resfriamento;

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3.3 Origem do Parafuso Sem-fim

Pode-se imaginar que a transmissão por parafuso sem-fim/coroa helicoidal originou-


se de um dispositivo simples, constituído de duas engrenagens cilíndricas helicoidais
idênticas engrenadas com os eixos perpendiculares entre si.
Tal dispositivo teria baixa capacidade de carga (contato pontual), eficiência
reduzida, desgaste acentuado e nenhuma redução de velocidades, mas com o objetivo
principal a mudança da direção da rotação (eixos perpendiculares).
Pode-se imaginar que reduzindo o diâmetro e o n .de dentes de uma das
engrenagens, esta se transforma num parafuso sem-fim. O ângulo β (β < 45 )também
seria reduzido e nessas condições, o “n de dentes do pinhão” passa a ser chamado de
“n de entradas”, Zp , do parafuso sem-fim. O parafuso pode ter uma, duas, três, quatro,
ou até oito entradas (filetes de rosca).

Figura – pg 3.4 – Parafuso sem fim


com varias entradas

Figura 2 – pg 3.3 – Engrenagens helicoidais de eixos perpendiculares.

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3.4 Tipos de Parafusos Sem-fim/ Coroa Helicoidal

Figura 3 – pg 3.5 – Par “não conforme”, apresenta contato pontual e aplicado em cargas leves.

Figura 4 – pg 3.5 – Par “semi-conforme”, coroa com concavidade na superfície externa e


aplicado em cargas médias.

Figura 5 – pg 3.5 – Par “duplamente conforme” ou com “ duplo envolvimento”, apresenta


linha de contato e aplicado em cargas pesadas mas em menores velocidades.
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3.5 Relações Geométricas Fundamentais

As duas condições básicas fundamentais do engrenamento correto de um par “coroa


helicoidal/parafuso sem-fim” são:
1. O “ângulo de avanço” do parafuso, β , indicado na fig 6, é igual ao “ângulo de
inclinação” dos dentes da coroa helicoidal;
2 – O “passo axial”, pa , do parafuso sem-fim é igual ao “passo circular”, pc , da
coroa, conforme mostrado na fig 6.

UNIFEI – UniversidadeMecânicas
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Itajubá Figura 6 – pg 3.7 – Elementos geométricos principais.
3.5 Relações Geométricas Fundamentais

Figura 7 – pg 3.7 – desenvolvimento de uma volta de um filete de rosca.

Diâmetro Primitivo do Parafuso Sem-fim, dpp , determinado em função da figura 7:

Diâmetro Primitivo da Coroa Helicoidal, dpc :

Distância entre centros:

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3.5 Relações Geométricas Fundamentais

Figura 8 – pg 3.8 – Dimensões fundamentais do parafuso e da coroa.

Relação de Transmissão, i :

Ângulo de pressão, φ, pode ser adotado em função do ângulo de avanço β, conforme tabela abaixo :

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3.6 Predimen. Inicial do Paraf. Sem-fim/Coroa Heli.

Em geral, no projeto de uma transmissão por parafuso sem-fim/coroa helicoidal,


costuma-se fixar inicialmente a distância entre centros, a, e a relação de transmissão
necessária.
As dimensões iniciais aproximadas do parafuso, segundo a AGMA, podem ser
obtidas pelas seguintes relações:

Importante: As equações para o dpp e pa dão apenas as dimensões aproximadas do


parafuso, então, é obrigatório os seus ajustes para satisfazer as equações 1 a 7.

Exemplo de aplicação mostrado no exemplo 1 da apostila.


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3.7 Forças no Engrenamento
3.7.1 – Identificação e Sentido das Forças.
A figura 10 mostra as três componentes de força no engrenamento, Ftc, Frc e Fac,
exercidas pelo parafuso sem-fim sobre o dente da coroa. De maneira semelhante, a
figura 11 mostra as três forças atuantes e as correspondentes reações no parafuso sem-
fim, isto é:
Fac = Ftp ; Ftc = Fap ; Frc = Frp

Figura 10 – pg 3.16 – Forças no dente da coroa. Figura 11 – pg 3.16 – Forças no dente da coroa
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e reações no filete de rosca do parafuso.
3.7 Forças no Engrenamento

A figura 10
corresponde ao A figura 11
CASO II, mas com a corresponde ao
figura 12 invertida. CASO I, da figura 12.

Figura 12 – pg 3.17 – Forças no engrenamento


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(direção e sentido)
3.7 Forças no Engrenamento
3.7.2 – Intensidade das Forças no Engrenamento.
1) Força tangencial no parafuso (Ftp) = força axial na coroa (Fac)

2) Força tangencial na coroa (Ftc) = força axial no parafuso (Fap)

3) Força radial na coroa (Frc) = força radial no parafuso (Frp)

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3.9 Capacidade de Carga e Potência Transmissível

3.9.1 – Considerações Iniciais:


Como foi visto nos capítulos anterior, para os outros tipos de engrenagens o projeto
é feito a partir da potência a ser transmitida, materiais e números de dentes ou
diâmetros primitivos das engrenagens, relação de transmissão, etc. Com esses dados
determinam-se o módulo e a largura das engrenagens e demais dimensões.

Para o caso de transmissões por parafuso sem-fim/coroa helicoidal, geralmente


adota-se uma sequência inversa, isto é, inicialmente são determinadas as dimensões do
conjunto, para uma dada distância entre centros e posteriormente calculam-se a
capacidade de carga e a potência transmissível pelo elemento mais fraco do par coroa
helicoidal/parafuso sem-fim.

Pode-se admitir que a coroa é mais fraca que o parafuso pelas seguintes razões:
- O material da coroa (bronze, ferro fundido, celeron, etc) apresenta
características mecânicas inferiores às do aço do parafuso;
- A carga permanece aplicada por um intervalo de tempo relativamente
longo sobre um determinado dente da coroa, ao passo que se distribui
gradativamente ao longo do filete de rosca do parafuso, à medida que este
gira
- A área efetiva da base do filete de rosca do parafuso é maior que a área
efetiva da base do dente da coroa.
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3.9 Capacidade de Carga e Potência Transmissível

3.9.2 – Força Trans. pelo Dente da Coroa, em Função da Resist. do Material:


Como visto no Capítulo 2, admitindo-se a condição limite de que a tensão de flexão
induzida na raiz do dente é igual à tensão admissível do material, a força
transmissível pelo dente da coroa é obtida pela equação de Lewis.

, kgf/cm2

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3.9 Capacidade de Carga e Potência Transmissível
Fazer a verificação das condições de Fd <= F0 e Fd <= Fw
 Carga dinâmica, Fd , para a coroa, pode ser calculada:

 Carga admissível de fadiga, F0 , para a coroa, é dada por:

 Carga admissível de desgaste, Fw , para a coroa, é dada por:

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3.9 Capacidade de Carga e Potência Transmissível

3.9.3 – Potência Máx. Trans., de Acordo com as Condições de Resistência:

Alternativamente, a potência máxima também pode ser obtida pela equação (21) isto é:

1kW = 1,36 CV (aproximadamente)

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3.9 Capacidade de Carga e Potência Transmissível

3.9.4 – Pot.Máx.Trans. Levando-se em Conta Desgaste dos Dentes (AGMA):

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3.9.5 – Potência Máx.Trans. Relativamente à Dissipação de Calor (AGMA):

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3.9 Capacidade de Carga e Potência Transmissível

3.9.6 – Eficiência de um Redutor por Parafuso Sem-fim/Coroa Helicoidal:

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Exemplo Extra

Uma certa máquina deve operar a 135 rpm (+ ou – 2%) e exige uma potência de 1kW.
Dispõe-se de um motor elétrico que gira a 1780 rpm. Sendo dado o coeficiente de atrito
f = 0,08, determinar:
a. As três componentes de força no engrenamento parafuso/engrenagem,
b. O torque na coroa,
c. A relação de torques aproximada. Compare com a relação de velocidades.

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