Sei sulla pagina 1di 7

“um artista é alguém que produz coisas de

que as pessoas não possuem necessidade,


mas que ele - por qualquer razão - pensa
que seria uma boa idéia dá-las a elas.”
LHOLA AMIRA
Lhola Amira nasceu em 1984 em Gugulethu, na África do Sul e,
atualmente, vive e trabalha na Cidade do Cabo.
A artista nasceu do corpo de curadores e
acadêmicos, Khanyisile Mbongwa - onde ambos Womxn com-
ANDY WARHOLL partilham uma existência plural, coabitando o mesmo corpo.

a OBRA: Phiilisa: Hlala Ngikombamthise


Realizadas a partir da oferenda Philisa, as chamadas
“Aparições” da artista Amira, são representações simbólicas
da lavagem dos pés. A aparição acontece na 33º Bienal
São Paulo no Parque Ibirapuera.
Amira realiza “aparições”, termo que emprega no lugar
de performance.
a OBRA: PARANGOLÉ
A idéia da criação dos Parangolés aparece para Oiticica no momen-
to de seu envolvimento com o samba. O interesse por esta dança,
por sua vez, nasceu, segundo o artista, de “uma necessidade vital de
desintelectualização, de desinibição intelectual,da necessidade de
uma livre expressão”
Parangolé são capas, estandartes, bandeiras para serem vestidas ou
carregadas pelo participante de um happening. As capas são feitas
com panos coloridos, que podem levar reproduções de palavras e
fotos, interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta.
O participante vira obra ao vesti-lo, ultrapassando a distância entre
Com uma parede vermelha emoldurando a instalação onde eles, superando o próprio conceito de arte, mas que fique claro, ao
atua, a artista sul-africana convida os vestir o Parangolé o corpo não é o suporte da obra.
visitantes a sentar em uma cadeira, para então lavar-lhes os pés Oiticia diz que se trata de “incorporação do corpo na obra e da
com uma bacia de água e sal grosso. Incenso e velas completam obra no corpo”. Nessa espécie de anti-arte, diz o artista, “o objetivo
o cenário para a presença de Amira, intitulada “Para ser curado: é dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de
Sente-se e deixe-me te cobrir”. fora, para participante na atividade criadora”.

O ARTISTA:
O QUE UNE ESSES ARTISTAS?
HÉLIO OITICICA
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 26 de Lhola Amira e Hélio Oiticica, compartilham o mesmo sentimento:
julho de 1937 — Rio de Janeiro, 22 de O prazer de fazer com que suas criações ultrapassem a distância
março de 1980) foi um pintor, escultor, ar- entre as obras e os espectadores, permitindo a interação entre eles.
tista plástico e performático de aspirações
anarquistas. É considerado um dos maiores
artistas da história da arte brasileira.
O ARTISTA:

cildo meireles

Cildo Meireles, Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1948, é um


artista plástico brasileiro
Conhecido internacionalmente, Cildo cria os objetos e as
instalações, que proporcionam ao espectador uma experiên-
cia sensorial completa, questionando, entre outros temas, a
ditadura militar no Brasil e a dependência do país na econo-
mia global.
O ARTISTA:
a OBRA: torre de babel
Babel, é uma instalação de Cildo Meireles. Uma torre de cinco
Tal Isaac Hadad
metros de altura composta por mais de 900 aparelhos de
rádio empilhados em círculo. É quase impossível distinguir o que
cada um dos rádios está tocando. Música, notícias, conversa
com os ouvintes. O caos começa a ganhar forma.
O título “Babel” reporta-se ao episódio bíblico da Torre de Ba-
bel, que teria sido, segundo o mito, a causa primeira de todos
os conflitos entre agrupamentos humanos.
Essa confusão também está presente na instalação Babel de
Cildo
Meireles, pelo fato dos aparelhos de rádio, estarem, simultane-
Hadad, é um artista francês, vive e trabalha em Paris
amente,
ligados e sintonizados em diferentes estações, emitindo sons de
várias
programações em línguas diferentes, metaforicamente, revela
a OBRA: RECITAL PARA UM MASSAGISTA
a contradição atual de que há uma crescente globalização da Tal Isaac Hadad apresenta mais um capítulo de sua performance sono-
comunicação e da informação entre os povos. ra ‘’Recital para um massagista”, que conta com a participação do pró-
A diferença é que não há um completo entendimento entre prio público. Durante a 33º Bienal, cantores e massagistas se revezam
eles, pois nem o espaço de cada um é respeitado. em variadas configurações para conceber, ao vivo e o mesmo espaço
expositivo, um novo gênero de recital. Seguindo um princípio estabe-
lecido pelo artista, o massagista aplica gestos no corpo de um cantor
– o solista que passa a emitir sons aos quais de somarão as vozes dos
outros cantores – o coro.
PUC-SP
PUBLICIDADE E
PROPAGANDA
História da Arte - Design MA21
Luana Bueno e Gabriella Buen

O QUE UNE ESSES ARTISTAS?


A Torre de Babel de Meireles e o Recital para um massagista de
Hadad, foram instalações consideradas obras de arte que só existem
na hora da exposição, são montadas na hora, para serem, futuramente,
desmontadas; de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações.
Ambas utilizam performance sonora.
Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor,
odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público
ao redor. A instalação, na contemporaneidade tornou-se mais complexa
e multimidial, enfatizand a
espetacularidade e a interatividade com o público.

Potrebbero piacerti anche