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Ao analisarmos vigas protendidas com pós protensão não aderente, não é possível
considerarmos as deformações do aço devido aos domínios de deformação, uma vez que as
cordoalhas não estão trabalhando em aderência ao concreto, nestes casos é preciso limitar a
tensão do aço pelos limites de norma, considerando estes limites iguais à tensão ϬP∞ acrescida
da variação da tensão do aço entre (𝑡0 𝑒 𝑡), conforme NBR_6118/14 item: 17.2.2 alínea c),
desta forma é possível calcular a área de aço Ap , analisando a taxa geométrica da armadura de
Analisando o Flange:
𝐀𝐩,𝐚𝐝𝐞𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 = 163,258cm2
Ap + 10% = (163,258cm2 + 16,3258cm2 ) = 𝟏𝟕𝟗, 𝟓𝟖𝟑𝟖𝐜𝐦𝟐
179,5838cm2
pp = (225cm−45cm) . = 0,004764188535
209,414cm
Ϭpd = 127,345KN/𝒄𝒎𝟐
Recalculando a área de aço Ap do flange, devido à nova Ϭpd .
4.596.081,75𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Ap,flange= = 193,09cm2
127,345𝐾𝑁
. (209,414cm − 0,5 . 0,80 . 56,25cm)
𝑐𝑚2
𝐀 𝐩,𝐟𝐥𝐚𝐧𝐠𝐞= 𝟏𝟗𝟑, 𝟎𝟗𝐜𝐦𝟐
Podemos observar que a área de aço obtida pela nova Ϭpd é muito distante da área de aço
estimada para determinação do mesmo, logo faz se necessário continuar o processo até que esta
diferença seja cada vez menor.
197,54cm2
pp = (225cm−45cm) . = 0,005240607388
209,414cm
Ϭpd = 126,391KN/𝒄𝒎𝟐
Recalculando a área de aço Ap do flange, devido à nova Ϭpd .
4.596.081,75𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Ap,flange= = 194,54cm2
126,391𝐾𝑁
. (209,414cm − 0,5 . 0,80 . 56,25cm)
𝑐𝑚2
𝐀 𝐩,𝐟𝐥𝐚𝐧𝐠𝐞= 𝟏𝟗𝟒, 𝟓𝟒𝐜𝐦𝟐
Podemos observar que a área de aço obtida pela nova Ϭpd é pouco distante da área de aço
estimada para determinação do mesmo, logo faz se necessário continuar o processo até que esta
diferença seja cada vez menor, neste caso favos reduzir um pouco a última estimativa.
“Quanto menor a diferença na área de aço obtida pela tensão Ϭ𝐩𝐝 estimada e adotada,
193,95cm2
pp = (225cm−45cm) . = 0,005145323617
209,414cm
Ϭpd = 126,568KN/𝒄𝒎𝟐
Recalculando a área de aço Ap do flange, devido à nova Ϭpd .
4.596.081,75𝐾𝑁. 𝑐𝑚
Ap,flange= = 194,27cm2
126,568𝐾𝑁
. (209,414cm − 0,5 . 0,8 . 56,25cm)
𝑐𝑚2
𝐀 𝐩,𝐟𝐥𝐚𝐧𝐠𝐞= 𝟏𝟗𝟒, 𝟐𝟕𝐜𝐦𝟐
Podemos observar que a nova área de aço esta bem próxima da área de aço estimada
no processo de interação, com diferença de apenas 0,32cm2 , desta forma é possível
afirma que a tensão utilizada esta coerente com os limites pré-estabelecidos.
da área de aço Ap deve se repetir também nas análises da área de aço devido a “Alma”,
𝒇𝒄𝒌 . 𝒃𝒘 . 𝒅 . (𝒅 − 𝟎, 𝟓 . 𝝀 . 𝒙,𝒂𝒍𝒎𝒂 )
𝐌𝐬𝐝,𝐚𝐥𝐦𝐚 −
𝐀 𝐩,𝐚𝐥𝐦𝐚= 𝟏𝟎𝟎 = 𝐜𝐦𝟐
(𝒅 − 𝟎, 𝟓 . 𝝀 . 𝒙,𝒂𝒍𝒎𝒂 ) . (Ϭ𝑷∞ + 𝟕)
Onde:
λ = 0,8 ; Para fck ≤ 50 MPa
λ = 0,8 – (fck – 50)/400 ; Para fck > 50 Mpa
Ϭ𝑷∞= 0,88 . 0,9fptk . (1 − Perdas)
190𝐾𝑁
Ϭ𝑷∞= 0,88 . 0,9 . . [(1) − (27%/100)]
𝑐𝑚2
𝟏𝟎𝟗,𝟖𝟓𝟎𝟒𝑲𝑵
Ϭ𝑷∞=
𝒄𝒎𝟐
5KN
2 . (225𝑐𝑚 − 45𝑐𝑚) . 209,414𝑐𝑚 . (209,414𝑐𝑚 − 0,5 . 0,8 . 56,25𝑐𝑚)
4.596.081,75KN. cm − cm
Ap,flange = 100
109,8504𝐾𝑁 + 7𝐾𝑁
(209,414𝑐𝑚 − 0,5 . 0,80 . 56,25𝑐𝑚) . ( )
𝑐𝑚2
𝐀 𝐩,𝐟𝐥𝐚𝐧𝐠𝐞 = 𝟏𝟗𝟒, 𝟑𝟎𝟒𝟓𝒄𝒎𝟐
5KN
2 . 45𝑐𝑚 . 209,414𝑐𝑚 . (209,414𝑐𝑚 − 0,5 . 0,8 . 94,16𝑐𝑚)
1.767.355,75KN. cm − cm
Ap,alma = 100
109,8504𝐾𝑁 + 7𝐾𝑁
(209,414𝑐𝑚 − 0,5 . 0,8 . 94,16𝑐𝑚) . ( )
𝑐𝑚2
𝐀 𝐩,𝐚𝐥𝐦𝐚 = 𝟖𝟒, 𝟎𝟑𝟏𝟒𝒄𝒎𝟐
Ap,total = 194,3045𝑐𝑚2 + 84,0314𝑐𝑚2
Uma vez obtida a área de aço total Ap,total é necessário verificar entre as possibilidade de
cordoalhas que existem no mercado para o modelo de aço escolhido, no caso CP_190Rb, o cabo
cujo número de cordoalhas internas atendam a área de aço necessária, e com base na escolha
do tipo de cabo, verificar se este é possível de posicionamento dentro da seção transversal da
viga, de maneira que o centro de gravidade da área de aço dos cabos escolhidos coincida com o
ponto “ep” adotado no cálculo, respeitando os espaçamentos mínimos entre cabos em função da
classe de agressividade ambiental.
RESULTADOS PRELIMINARES
Podemos observar que a forma como optamos por efetuar uma pós protensão pode alterar
significativamente a área de aço utilizada na longarina, conforme demonstrado abaixo.
𝐀 𝐩,𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝟐𝟑𝟐, 𝟓𝟗𝐜𝐦𝟐 (Para cordoalhas de baixa relaxação com aderência ao concreto).
É recomendado que na escolha do cabo adotado, seja tomada como decisão inicial a
orientação de que a área de aço dos cabos esteja o mais próximo possível da área de aço
calculada, pois é com base na área de aço adotada que a força inicial de protensão aplicada pelo
macaco hidráulico será referenciada.
Antes de tomar como definitivo o cálculo da área de aço, é preciso determinar a força de
protensão inicial com base na área de aço efetiva, e verificar se esta atende os limites mínimos e
máximos pré-estabelecidos anteriormente.
Caso a área de aço não atenda os limites estipulados, é preciso corrigir esta área de aço, até
que a área de aço efetiva obtida no E.L.U trabalhe em harmonia com as forças requeridas nas
análises do E.L.S.
Devemos lembrar que esta análise inicial levou em conta uma perda estipulada de 27%,
entretanto, este valor deve ser devidamente analisado conforme verificaremos a seguir.