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All content following this page was uploaded by Silvério Domingues Figueiredo on 07 October 2014.
Erechim - RS
2014
Proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer
forma e por qualquer meio mecânico ou eletrônico,
inclusive através de fotocópias e de gravações,
sem a expressa permissão dos autores.
Os dados e a completude das referências são de
inteira e única responsabilidade dos autores.
Capa: Hérom S. de Cezaro - Edição a partir da imagem: Índio da tribo indígena Kalapalo caçando na água -
Parque Indígena do Xingu.
A769 Arqueofauna e paisagem / organização Jairo José Zocche ... [et al.].
– Erechim, RS : Habilis, 2014.
284 p. ; 16 x 23 cm
ISBN 978-85-60967-61-2
Com a organização: Juliano Bitencourt Campos; Nelson José
Oliveira de Almeida; Cláudio Ricken.
www.habiliseditora.com.br
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
SUMÁRIO
PREFÁCIO ................................................................................................... 5
APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 7
.................. 85
Albérico Nogueira de Queiroz - Olivia Alexandre de Carvalho
............................................................. 95
Marcos César Bissaro Júnior - Hermínio Ismael de Araújo Júnior -
Renato Kipnis
O livro que está em suas mãos foi organizado por Jairo Zocche, Juliano
Campos e Cláudio Ricken, do grupo de pesquisa ‘Arqueologia e Gestão Integrada
do Território’ da UNESC, Criciúma, SC, Brasil e Nelson Almeida do Instituto Terra
e Memória-ITM, Mação, Portugal.
Arqueologia e Paisagem reúne trabalhos de arqueólogos da Espanha, Portu-
gal, Chile e Brasil. Os objetos estudados, sua abordagem e cronologia são variados,
como se percebe, imediatamente, olhando o Sumário. Ali se destacam a exploração
de recursos animais e sua forma de estudo como zooarqueologia, prestando atenção
a fenômenos de tafonomia, associação com o clima, a paisagem, a arte e o ritual.
Em termos de cronologia, os estudos incluem temas do Pleistoceno inferior, mé-
dio e superior da península ibérica e do Pleistoceno brasileiro predominantemente
do Holoceno sul-americano. Estão representados grupos de caçadores, pescadores,
pastores e agricultores, até a megafauna. Há trabalhos eminentemente teóricos, ou-
tros mais descritivos.
As situações estudadas são, predominantemente, as da região de atuação dos
institutos organizadores e assim devem ser tomadas. A extrapolação para um terri-
tório maior criaria uma percepção falsa da variedade de culturas e dos processos ne-
las representados. Especialmente no Brasil, isto é importante. Com razão foi dada
ênfase aos sambaquis, porque na área trabalhada pela UNESC estão os maiores
sambaquis da costa atlântica. Mas eles ocupam uma estreita e reduzida faixa lito-
rânea num território do tamanho da Europa. Existem bons estudos da fauna explo-
rada por caçadores, contemporâneos e mais antigos que os sambaquis, na Floresta
Atlântica, nos cerrados do Brasil Central, no Pantanal do Mato Grosso e também
na Amazônia. Nos cerrados do Brasil Central também se realizaram estudos da
passagem da caça e da coleta para o cultivo.
O livro, juntando amostras de ambientes, culturas e tempos variados, abre
-
Pesquisas de 1966 a 2009 (atualmente Coordenador da Arqueologia do IAP). Bolsista de produtividade sênior do
CNPQ. Professor Titular na UNISINOS em várias disciplinas desde 1960. Editor da Revista PESQUISAS desde
1962. Realizou e realiza pesquisas nos estados do Rio Grande do Sul, de Goiás, de Santa Catarina e no Pantanal
do Mato Grosso do Sul. E-mail: anchietano@unisinos.br.
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ção de estudos da Península Ibérica, do Brasil e do Chile é uma provocação não só
pelos dados apresentados, mas também pela maneira como foram tratados. Espera-
mos que a provocação não caia no vazio e que, depois dela, venham muitas outras.
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APRESENTAÇÃO
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do Sul a partir de várias leituras relacionadas à temática central. O intuito é entender
os princípios que resultaram no estabelecimento de processos bioculturais.
No capítulo quinto, os autores Marcos César Bissaro Júnior, Hermínio
Ismael de Araújo Júnior e Renato Kipnis apresentam algumas das principais
unidades analíticas para mensuração da representatividade óssea, seguidas
das principais feições tafonômicas analisadas em coleções paleontológicas da
megafauna pleistocênica brasileira, à luz das principais hipóteses atualmente
discutidas sobre a extinção desses grandes animais na América do Sul.
No sexto capítulo, Daniela Klokler discute a utilização ritual de vestígios
faunísticos em Sambaquis, suas implicações para o entendimento do cerimonial
funerário de povos sambaquieiros e a construção destes sítios como questões de
identidade, paisagem e território.
No sétimo capítulo são discutidos pelos autores Dione da Rocha Bandeira
e Thiago Fossile a releitura dos resultados sobre similaridades e diferenças entre
os horizontes cerâmicos e não cerâmicos nos Sambaquis da Bahia da Babitonga no
litoral norte de Santa Catarina, a partir da fauna encontrada no Sambaqui Enseada
I. Caracterizam a fauna utilizada em cada momento de ocupação do sítio e discutem
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No décimo primeiro capítulo, Cláudia Regina Plens discute por meio da
zooarqueologia, a relação entre homem-ambiente em áreas de captação de recursos
na Mata Atlântica, desenvolvida por grupos culturais durante todo o Holoceno em
um estudo de caso: “o Sítio Moraes (6000 a 4000 anos AP)”, localizado no médio
Vale do Ribeira de Iguape, sul de São Paulo.
Sob o viés zooarqueológico baseado em arqueofaunas de 25 sítios
arqueológicos, no décimo segundo capítulo, Suliano Ferrasso tece considerações
sobre padrões de assentamento Guarani em locais próximos a corpos hídricos,
assim como indica um padrão exploratório generalista direcionado a mamíferos de
Os Organizadores
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RESULTANTES DO ESTUDO DA AVIFAUNA
DO PLISTOCÉNICO MÉDIO E SUPERIOR
Silvério Figueiredo1
Américo Rosa2
1
Instituto Politécnico de Tomar (CPGP); Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP); Laboratório
de Arqueozoologia e Paleontologia do IPT e CPGP(LAP.IPT-CPGP); Centro de Geociências – Universidade de
Coimbra (CG-UC); Núcleo de Investigação e Divulgação de Arqueologia e Paleontologia do CPGP (NIDAP.
CPGP).
2
Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP); Núcleo de Investigação e Divulgação de Arqueologia
e Paleontologia do CPGP (NIDAP.CPGP); Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Mestrando em
Biologia da Conservação).
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
associados. De realçar que a quase totalidade das jazidas, com exceção da Gruta da
Furninha e do nível Magdalenense da Gruta do Caldeirão, se encontra num período
de tempo entre os cerca de 30 000 e os 17 000 anos BP, o que reduz mais ainda os
limites temporais dos diferentes sítios com avifauna plistocénica, em Portugal.
. Relação entre a distribuição temporal de algumas das jazidas apresentadas neste trabalho
e a evolução da temperatura (segundo GAMBLE et al., 2006 e BRADLEY, 2005). GFP – Gruta da
Furninha; GNC – Gruta Nova da Columbeira; GPD – Gruta do Pego do Diabo; GCal – Gruta do
Caldeirão; GCM – Grurta da Casa da Moura; LRh – Lapa da Rainha; GFt – Gruta das Fontainhas;
GSal – Gruta das Salemas.
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
indica que a avifauna plistocénica portuguesa pouco difere da atual, quer no que
respeita à anatomia quer relativamente à taxonomia.
Relativamente a esta questão, se for comparando o registo fóssil de aves
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Numa destas jazidas, a Gruta do Caldeirão, o estudo dos restos de macrofauna foi realizado por Simon Davis
-
sos de avifauna (passeriformes), que estavam em conjunto com a microfauna. Estes dados foram utilizados para
complementar os estudos de Simon Davis.
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táxones. Esta comparação foi feita utilizando os dados sobre os habitats das aves
atuais, apresentados por Nicolai et al. (1993), Harrison e Greensmith (1993) e Goo-
ders e Harris (1990).
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
género a grande parte do conjunto osteológico, o que permitiu ter acesso a dados
acerca dos habitats das aves plistocénicas portuguesas. Assim, pela análise global
da distribuição das espécies pelos seus habitats
3). A ocorrência deste último habitat poderá parecer estranha nas jazidas do inte-
rior; no entanto, pode ser explicada pela presença de espécies que ocorrem em vá-
rios habitats de litoral e de interior, ou aves que ocasionalmente ocupam diferentes
habitats, como é o caso das gaivotas que, sendo aves marinhas, por vezes aparecem
no interior. O habitat que ocorre em menos jazidas é o de lagos de água doce e
de zonas rochosas. Com a exceção da Gruta das Fontainhas, os habitats de zonas
-
resta aparece associado a espécies da Gruta do Pego do Diabo, mas não aparece na
Gruta das Salemas, o que é estranho, porque as duas jazidas estão relativamente
próximas. Este facto poderá ser explicado pelo pequeno número de restos de aves
encontrados nestas jazidas.
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
Diferentes ambientes, segundo a ocorrência das espécies pelos respectivos habitat, nas prin-
cipais jazidas com aves plistocénicas em Portugal. [Bos – bosques; CA – campo aberto; Zh – zonas
húmidas; LAD – lagos de água-doce; Mont – zonas de montanha; ZR – zonas rochosas; Flo – zona de
respectivos habitats.
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
Para a análise paleoclimática, foi criada uma grelha com os principais climas
segundo a metodologia atrás referida. Nesta análise, os dados foram separados se-
gundo as datações das jazidas (240Ka, 80Ka e 30 – 10Ka BP), pois estas idades
correspondem a estágios climáticos diferentes e a sua mistura poderia originar er-
ros. Foi também feita uma comparação entre estes dados e os climas das espécies
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associados.
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ciados.
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tugal, com um claro predomínio de espécies de climas temperados secos.
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
preciso, porém, olhar com bastantes reservas para essas diferenças, pois baseiam-se
em dados recolhidos de formas completamente diferentes, ambas compreendendo
erros consideráveis.
Nos primeiros casos, temos apenas a amostra baseada em restos fósseis en-
contrados, que pode estar muito longe de revelar a verdadeira abundância de aves
existente nas épocas referidas, quer por não terem sido simplesmente encontrados
mais fósseis, quer por a degradação dos restos não ser uniforme, variando de espé-
cie para espécie. Além disso, os restos originalmente existentes terão, em muitos
casos, sofrido a ação destrutiva da antropização do espaço, ao longo dos últimos
milénios, pelo que o seu número e as espécies encontradas estão fortemente depen-
dentes desse fator.
O segundo caso, a atualidade, baseia-se em dados recolhidos nos guias de
campo mais actuais (COSTA et al., 2011; SVENSSON et al., 2009) e em registos
observados para censos e inventários recentemente publicados, bem como na infor-
variável de espécie para espécie, quer pelas limitações ao elevado esforço e custos
muito curto de tempo. E embora as espécies consideradas para este estudo sejam
as mesmas, pelo que não se coloca o erro que introduziríamos ao considerar espé-
cies diferentes – e neste caso, foram consideradas na atualidade, todas as espécies
observadas nos registos fósseis, à exceção das extintas e das ausentes, i.e., das que
hoje não ocorrem no nosso território continental, salvo por um ou outro indivíduo,
acidental, perdido na sua rota de migração, introduzido pelo homem ou fugas de
de ano para ano na sua distribuição. Passemos a encarar alguns desses fatores:
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
-
ciou as faunas locais no nosso território, quer pelo desaparecimento de algumas
espécies quer pelo aparecimento de outras, e também contribuiu para a especiação
de algumas, por afastamento das diversas populações da mesma espécie durante
uma avifauna diferente quer em espécies quer na distribuição dos habitats, do que
existira previamente.
dúvida, o ser humano, pela forma como colonizou os territórios e alterou os habitats
naturais, com o desenvolvimento da agricultura, da pastorícia e criação de centros
urbanos, em constante expansão. Estas práticas resultaram na destruição de habitats
e alimento, levando a uma redução dos efetivos populacionais e mesmo ao desa-
parecimento de algumas espécies. Porém, é necessário acrescentar que também
permitiram o aparecimento de novos habitats e alimento disponível para muitas
se variações no clima europeu, com períodos mais quentes e mais frios, de forma
natural. Contudo, o recente e rápido aquecimento global do planeta, fruto das ações
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
de tempo, sendo por isso natural uma diferença nos valores encontrados para os
períodos anteriores. Assim, conseguimos compreender que muitas espécies de cli-
mas frios, quer de habitats secos quer húmidos, ocorram em Portugal, não só no
Inverno, mas também em parte da Primavera e Outono (clima temperado), como
Outono, até porque as temperaturas nestas estações têm sido frequentemente mais
elevadas, tendo sido mesmo observados algumas alterações nas alturas da chegada
e da partida das aves migratórias. Além disso, entre as espécies aqui analisadas é
notória a ausência da quase totalidade dos passeriformes, muitos dos quais estão cá
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ARQUEOFAUNA E PAISAGEM
não só muito mais comum, mas representativa das adaptações e alterações recentes
-
vado nos guias mais recentes (COSTA, 2011; SVENSSON, 2009) e os consultados
na Internet, nos sites da IUCN Red List, Arkive, BirdLife, etc., procurando uma
corroboração conjunta, sendo que no caso particular da pega-azul-ibérica (Cyano-
pica cooki) há ainda algumas discordâncias e reticências entre entidades investiga-
doras em aceitá-la como uma espécie distinta da pega-azul eurasiática (Cyanopica
cyanus – antes dita Cyanopica cyana). Por essa razão, optou-se por considerar o
novo nome da espécie ibérica, mas não alterar o nome para os períodos anteriores,
pois os resto não revelam a certeza dessa especiação, nem há indícios de que ela
tivesse já ocorrido. De igual forma, em fontes diferentes, encontramos as designa-
ções Corvus corax antecorax e Corvus antecorax, considerando a extinção de uma
subespécie do corvo atual ou de uma espécie distinta deste.
que, com exceção das espécies associadas aos climas húmidos quentes, que apa-
recem em pequeno número quer no Plistocénico, quer na atualidade, os restantes
apresentam valores semelhantes, no que diz respeito às espécies de aves a eles
associadas, não se encontrando picos de ocorrência de espécies de aves associadas
a determinados climas, comparando com outros, como acontece com as espécies
de climas temperados húmidos e temperados quentes, há 30 – 10 Ka ou com os
temperados quentes, há 80 e 240 Ka.
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