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Rinite:
-Definição: inflamação da mucosa de revestimento nasal com a presença de pelo menos um dos
sintomas: congestão nasal, rinorreia, espirros, prurido e hiposmia. Pode ser aguda ou crônica.
Possuir caráter intermitente ou persistente. É um dos componentes da marcha alérgica
(dermatite, rinite e asma).
-Classificações:
-Rinite Induzida por Drogas (vasoconstritores que causam a rinite medicamentosa; AAS, anti-
hipertensivos como IECA; antipsicóticos): representam 5% das rinites crônicas. A
medicamentosa é provocada pelo uso abusivo de vasoconstritores nasais, que pode levar a
vasodilatação rebote e atonia vascular. Marcada sempre por obstrução grave, nariz fica
entupido o tempo todo. 80% dos pacientes com rinite medicamentosa tem rinite alérgica
associada. Tratamento envolve corticoide tópico e descongestionantes sistêmicos.
-Rinite Por Irritantes: os sintomas são desencadeados pela inalação de substâncias químicas que
irritam a mucosa nasal, quando ocorre em ambiente de trabalho constitui um tipo de rinite
ocupacional. Comum em frentistas que inalam partículas de combustíveis. A intensidade dos
sintomas varia de acordo com o número de partículas inaladas. Dependendo da substância
ocorre degranulaçao direta de mastócito por mecanismo não imunológico. A poluição intra
domiciliar, comum em prédios antigos e abandonados levam a uma síndrome chamada de
Edifício Enfermo, que leva a uma rinite irritativa secundária a circulação do ar no interior de
andares poluídos. Outro irritante importante é a fumaça do cigarro. Diagnostico é clinico.
Tratamento é afastar o indivíduo dos fatores causadores.
REVISAO
-Rinite Desencadeada por Exercício: causa obstrução nasal importante durante a pratica
esportiva que pode prejudicar o atleta. O exercício é um importante vasoconstritor, sendo que
em circunstancias normais não ocorre efeito rebote até por uma hora após o termino da pratica
esportiva. Tratamento com anti-histamínicos não sedativos.
- Rinite Emocional: desencadeada por situações de estresse, ruim ou bom, consiste em uma
resposta colinérgica, a liberação de acetilcolina desencadeia vasodilatação e congestão nasal.
Um achado importante é a desproporção entre queixa e achado físico. O tratamento pode
envolver medicações psiquiátricas e uso de anti-histamínicos.
-Rinite Atrófica: é subdividida em 2 grupos: 1. Ozenosa que é secundaria a infecção por Klebisiela
Ozenosa, em que há formação de crostas com secreção mucopurulenta de odor fétido. Epistaxe
pode estar presente. 2. Secundaria, geralmente a processo cirúrgicos radicais como exérese de
tumores, granulomas crônicos, etc. O tratamento se faz com antibióticos (mupirocina),
rinoplastia e lavagem com salina.
- Rinite Alimentar: alergia alimentar raramente causa rinite. Alimentos quentes ou temperados
podem causar rinite gustatória, com prurido, obstrução e espirros. A capsaicina, presente na
pimenta, tem um fator importante neste processo. Bebidas alcoólicas, como o vinho que contem
sulfitos, causa rinorreia e face avermelhada. O tratamento consiste na exclusão de alimentos
desencadeantes.
-Rinite Persistente nos Idosos: raramente causa alérgica, geralmente desequilíbrio autonômico
ou sequelas. Um dos melhores exemplos é a hiper-reatividade nasal com gotejamento nasal do
idoso caracterizada por rinorreia aquosa clara e profusa, formando gotejamento retro nasal.
Anti-histamínicos de segunda geração são as medicações mais seguras em idosos.
-Pólipos Nasais: doença crônica que acomete 0,5% da população, geralmente associado a outras
doenças sendo a mais comum pólipos e asma, são classificados em: 1. Pólipo Antrocoanal
(único); 2. Pólipo de Contato; 3. Pólipo associado com rinossinusite crônica sem eosinofilia; 4.
Pólipo associado com rinossinusite crônica com eosinofilia; 5. Pólipos associados a doenças
especificas. Tratamento com anti-histamínicos, nucala, concentix e exérese cirúrgica.
2. Rinite Alérgica: Inflamação da mucosa nasal mediada por IgE, após exposição a alergenos
são reversíveis espontaneamente ou com tratamento. Pode ser IgE não mediada e por reação
do tipo 4.
1. Intermitente: sintomas ocorrem menos que 4 dias na semana ou menos que 4 semanas.
- História familiar de atopia e exposição ambiental são fundamentais. Tem que perguntar o
ambiente que o paciente vive, para tentar encontrar a causa da alergia.
-No exame físico a presença de rinoscopia anterior é de fundamental importância pois na rinite
alérgica a MUCOSA FICA PÁLIDA.
- Os principais alergenos envolvidos na rinite alérgica são: ácaros da poeira domiciliar, fungos
presentes em plantas no interior de casas e paredes com umidade, animais domésticos, pólen
na Europa, usa e sul do pais, alergenos ocupacionais.
liberam grânulos que destroem muito a mucosa nasal. Nesta fase tardia ha também a
participação de neutrófilos que são recrutados com a secreção de IL-17, por células TH17.
*A exposição repetida ao alergeno induz a inflamação alérgica crônica, com alterações funcionais
e estruturais em órgãos alvo, que pela ação de eosinófilos e neutrófilos podem ocorrer lesões
estruturais irreversíveis levando ao remodelamento da mucosa nasal.
Alergenos:
-Conceito: qualquer molécula capaz de desencadear uma resposta de hipersensibilidade que pode
ser tipo I ou tipo IV.
-Se dividem em 2 grupos: INTRA DOMICILIARES e EXTRADOMICILIARES .
-Tropomiosina: proteína comum em ácaro e camarão que faz reação cruzada no prick test, mas
não causa sintomas clínicos.
-Reação Adversa a Medicamento (RAD) é por degranulação direta do mastócito em sua maioria.
Ex: contraste.
-Prurigo Estrófulo- antígeno salivar do mosquito culex.
-O glúten tem um papel importante na urticaria induzida pelo exercício não devendo ser
utilizada em pacientes com este tipo de urticaria, por pelo menos 2 horas antes do início da
atividade.
REVISAO
1. QUANDO HÁ SUSPEITA DE ALERGIA MESMO QUE O PRICK E O TESTE INTRADERMICO TENHO DADO NEGATIVOS;
-IMUNOCAP DEVE SER O EXAME DE ESCOLHA PARA MENORES DE 2 ANOS. CONTUDO, A CLÍNICA É SOBERANA POIS
DÁ MUITO FALSO POSITIVO. NÃO SERVE PARA ACOMPANHAMENTO. O INDIVÍDUO PODE TER IGE ALTA E SER
DESSENSIBILIZADO POR TREG.
Asma no Adulto:
Doença multifatorial que apresenta fatores ambientais com endotipos e fenótipos específicos de
alguns pacientes. Hoje a asma não é vista como uma única doença.
Endotipos:
1. Resposta TH2 clássica com aumento da produção de IgE. O tratamento vai depender
do fenótipo que ele tem, se ele tem uma asma leve, moderada ou grave eu vou tentar corticoide
inalatório, beta dois de longa, beta dois de curta e pulsoterapia de corticoide sistêmico quando
precisar. 85% respondem a esta terapêutica convencional. Contudo, existem 10 a 20% destes
pacientes que tem uma asma de difícil controle, que não respondem ao tratamento convencional.
Dentro destes que não respondem ao tratamento convencional tenha outros endotipos com
fenótipos diferentes:
1.1. Asma de difícil controle que responde a anticorpo anti-IgE.
1.2. Asma de difícil controle com eosinofilia no sangue periférico com mais de 150 eosinófilos e
FENO aumentado. Surgindo a asma eosinofilica. Resposta espetacular com anticorpo anti-IL5.
1.3. Asma de difícil controle que não responde a anti-IgE, anti-IL5 e corticoide. Este grupo se
chama asma eosinofilica e a interleucina que faz migrar neutrófilos. Asma neutrofilica. O
tratamento seria com anti-IL17A, concentix, mas ainda está em fase de estudos.
1.4. Asma com dermatite atópica grave, controle difícil, em que as IL-4 e IL-13 são importantes
principalmente com relação a dermatite atópica. Tratamento com o Dupilumabe que é o anticorpo
anti-receptor de IL4 e IL13.
*Para ser asma tem que ter sibilo recorrente, dispneia e tosse. Asma é distúrbio ventilatório
obstrutivo com prova broncodilatadora positiva. Sendo a espirometria obrigatória para o
diagnóstico de asma.
#Classificação da Asma:
-Temporal: Persistente ou Intermitente.
-Gravidade dos Sintomas: Leve, moderado ou grave.
-Controle dos Sintomas: Controlada, parcialmente controlada e não controlada. Se a asma não
estiver controlada tem que pensar sempre em erro de técnica de uso do dispositivo inalatório.
REVISAO
#Principais Sintomas: tosse, chiado, aperto no peito e acordar a noite devido aos sintomas
(sinal de gravidade da doença).
4. Prick-Test.
5. Imunocap.
REVISAO
Asma na Criança:
#Doença heterogênea onde o diagnóstico e o manejo terapêutico são diferentes da asma em
adultos. Os meninos apresentam maior risco. Não podendo falar em asma em crianças menores
que 3 anos, sendo estas divididas em 2 grupos:
1. Crianças com sibilância transitória: não possuem história familiar de atopia, história de
tabagismo materno, níveis normais de Ige sérica e infecções virais frequentes.
2. Criança com sibilância permanente: níveis elevados de Ige sérica, história familiar de atopia,
associação de viroses com outros fatores desencadeantes.
#Diagnóstico:
1. História de 4 ou mais episódios de sibilância.
2. História familiar de atopia.
3. Presença de dermatite atópica é fator de risco importante.
#Exames Complementares:
1. Rx de tórax.
2. Hemograma.
3. IgE total.
4. Prick Test.
5. Imunocap.
6. PFE.
#Conduta Terapêutica:
#Farmacoterapia:
2. Persistente:
a. Leve: sintomas semanais, despertares noturnos eventuais, beta 2 de alivio nas crises,
limitações a atividades nas crises, exacerbações afeta a qualidade de vida, VEF maior que 80%,
VEF/PFE entre 20 e 30%.
b. Moderado: sintomas diários, despertares semanais, uso de beta dois de alivio diário,
limitações a atividades nas crises, exacerbações que afeta sono e atividades, VEF 60 a 80% e
VEF/PFE maior que 30%.
c. Grave: sintomas contínuos, despertar quase diários, uso diário onde beta dois de alivio,
limitação continua de atividades, exacerbações frequentes, VEF/PEF menor que 60% e VEF/PFE
maior que 30%.
a. Controlada: sintomas diurnos ocorrem até 2 vezes na semana, não há limitações para
atividades, sintomas noturnos ausentes, necessidade de medicação de alivio até 2x na semana,
função pulmonar normal e sem exacerbações.
b. Parcialmente Controlada: sintomas presentes mais que 2x por semana, limitação persistente
as atividades, sintomas noturnos e despertar presente, necessidade de mais de 2x de medicações
aonde alivio, função pulmonar menor que 80% do previsto para a idade e mais de uma
exacerbação no ano.
a) Critérios Principais:
1. Corticoide sistêmico por mais de 6 meses no último ano.
2. Corticoide inalatório em alta dose mais laba.
REVISAO
b) Critérios Secundários:
#Rinite e Asma:
Perguntas que devem ser feitas para o diagnóstico de asma em:
a) Pacientes com rinite sem diagnostico de asma: 1. Você tem ataques de sibilância
esporádicos ou recorrentes? 2. Você tem tosse incomoda principalmente à noite? 3. Você tosse
durante ou após realizar atividades físicas?
b) Pacientes com diagnostico de asma: 1. Você já teve dificuldade para dormir por causa dos
seus sintomas? 2. Você já teve sintomas de asma durante o dia? 3. Sua asma interfere em suas
atividades habituais como trabalho ou escola? 4. Você precisa de beta dois agonistas mais que
uma vez no dia?
Asma Medicamentosa:
-RAD que provoca degranulaçao direta de mastócito e produção de leucotrienos que gera
broncoespasmo levando em consequência a crises de asma.
-Broncoespasmo pode ser isolado ou associado a anafilaxia.
- Os campeões são os AINES, sendo a AAS o principal. Os IECAS são os principais causadores
de tosse.
-Contrastes Radiográficos levam a degranulação direta de mastócitos com liberação maciça de
histamina.
REVISAO
Asma e RGE:
#REG:
-Refluxo involuntário do conteúdo gástrico para o esôfago, acomete 50% das crianças até 4 meses
de vida. As principais causas são o aumento do número de relaxamento do EEI e diminuição da
pressão basal do EEI.
-Prednisona pode aumentar os sintomas de REG.
2. Para tratar tenho que classificar a doença em intermitente ou persistente. Leve, moderada
ou grave.
# Recomendações do ARIA:
1. Aleitamento materno exclusivo até o 3 mês no mínimo.
2. Não excluir nenhum alimento da dieta materna.
3. Usar EPI em ambientes de trabalho.
4. Uso de anti-histamínico oral como medicamento de crise.
5. Uso de corticoides intra nasais para tratamento.
6. Usar 5 a 7 dias de prednisolona 1mg/kg até 40 mg para controle inicial dos sintomas.
7. Utilizar a imunoterapia.
Urticaria:
-Lesões eritematopapulosas, pruriginosas, isoladas ou agrupadas, geralmente circulares, de
forma e tamanhos variados, desaparecem a vitropressão e podem estar presentes em pele e
mucosas.
-A clínica é sempre a mesma, podendo estar presente em todas as idades. Contudo, urticária
crônica não é comum em crianças.
#Causas:
1. Medicamentos: AINES campeões.
2. Alimentos: frutos do mar e sementes.
*Mesmo que a causa não seja o AINES ele acaba sendo um gatilho.
*Urticaria que não responde a corticóide e anti-histamínico tem que pensar em RAD e urticária
vasculite.
#Classificação:
a) Aguda: sintomas surgem e duram até 6 semanas, o fator etiológico é identificado na maioria
das vezes e manifestações extra cutâneas podem estar presentes.
b) Crônicas: lesões frequentes que desaparecem e até 24h e o sintomas se tornam recorrentes por
um período superior a 6 semanas.
#Urticarias Crônicas:
1. Sintomas: pruridos diários, alteração da vida social, podem ter comodidades associadas.
2. Agentes etiológicos: são mais dificieis de serem identificados e podem não ser identificados
sendo chamada de URTICÁRIA CRÔNICA E SPONTÂNEA (UCE).
4. Fases:
a) Imediata.
b) Tardia: ocorre entre 6 e 12h do início dos sintomas e ocorre devido a citocinas inflamatórias
e ativação do complemento.
#Fisiopatologia Autoimune:
a) Autoanticorpos anti-receptor de alta afinidade para IgE e IgG anti-IgE.
b) Associação com doença da tireóide: Anti-TPO e anti-Tireoglobulinas.
-Teste do auto-soro: tira o sangue da pessoa, separa o soro e faz o prick test com o soro do
próprio paciente. Somente 50% da positivo.
REVISAO
*Reação que não é IgE mediada ocorre 24 a 48h após a exposição, não
sendo mediada por eosinófilos também não.
c) Infecções Virais.
e) AINES.
a) Urticária Crônica:
1. Agentes Etiológicos:
1.1. Agentes físicos:
1.1.1. Mecanismos: aplicação de um estimulo físico sobre a pele (dermografismo); diminuição
do limiar de desgranulação dos mastócitos com mastócitos hiperativos e história clinica sugestiva.
1.1.2. Teste de provocação confirma o diagnóstico.
1.1.3. Sintomas: surgem minutos após o estimulo e desaparecem em torno de 1 hora.
1.2. Urticária Factícia ou Dermografismo: tipo mais comum, precipitada por AINES,
penicilinas, opióides, escabiose, infecções virais e banhos quentes. Estresse e ansiedade pode estar
associado. As lesões são lineares, aparecem em face e colo, deve ser feito diagnostico diferencial
com urticária colinérgica.
1.3. Dermografismo: pressão cutânea com material de ponta romba, o prurido cutâneo precede
o aparecimento da pápula porque há degranulaçao direta do mastócito
1.4. Urticária e Angioedema de Pressão Tardia (UPT): edema profundo e doloroso,
eritematoso que surge em trabalhadores de maquinas pesadas em 30 minutos a 9 horas do estimulo
podendo permanecer por 12 a 72 horas. A característica é um edema profundo e doloroso. As
áreas mais afetadas são: palmas das mãos, planta dos pés, ombros, braços e lábios. 30% dos
pacientes com urticaria crônica apresentam UPT e 90% dos pacientes com UPT tem UCE
associada. O diagnóstico é feito pela técnica de Warin (provocação com peso, amarra um peso na
mão do paciente, deixa 5 a 10 minutos e veja se formou angioedema). O tratamento da UPT é
principalmente com anti-histamínicos e corticoides.
1.5. Urticária ao Frio: formação de eritema, pápulas e prurido na pele exposta ao frio (agua
gelada ou objeto gelado). A reação pode ser imediata ou tardia. A faixa etária mais comum é de
20 a 30 anos e pode ser de dois tipos: 1. Adquirida e 2. Familiar (rara). Diagnostico pelo teste do
cubo se gelo. Se enquadra na classe de doenças auto inflamatórias.
1.6. Urticária Solar: a fisiopatologia não está totalmente elucidada, mas os raios UV
desencadeiam as crises, não é pelo calor ou aumento de temperatura. Podem ser classificadas em
6 tipos de acordo com o comprimento de onda envolvido. O diagnóstico é pelo fototeste. Pode
estar associada a UCE e doenças autoimunes, além do uso de drogas como tetraciclinas e
progesterona.
1.7. Urticária ao Calor: é rara, induzida pelo calor local que deve estar entre 38 e 50 graus,
sempre localizada. SE GENERALIZADA É COLINÉRGICA!
1.8. Urticária Colinérgica: surge devido ao aumento da temperatura central do corpo, sendo
induzida por exercícios físicos, banho quente, estresse, calor, alimentos picantes (pimenta),
bebidas alcoólicas destiladas. Acomete adultos jovens. Aparecem pequenas pápulas de 1 a 5mm
de diâmetro, reação tem início de 2 a 30 minutos do estimulo e dura em média de 20 a 90 minutos.
Provoca broncoespasmo, sincope e angioedema podendo ser confundida com a anafilaxia
induzida pelo exercício. Diagnostico com teste de provocação em esteira, tratamento
1.9. Urticária Aquagênica: extremamente rara, provocada pelo contato com a água,
independente da sua temperatura, provoca micropapulas pruriginosas, eritematosas, sobre os
folículos pilosos, acometendo mais tronco, pescoço e membros superiores.
1.10. Urticaria por Contato: desenvolve urticária quando entra em contato com determinada
substância. Pode ter via imunológica mediada por IgE, ocorre em contato com leite, ovos, frutos
do mar, amendoim (ex. sushiman que faz urticaria ao entrar em contato com o peixe). A via de
sensibilizaçao é pele e mucosa. Uma forma que apresenta as duas vias de sensibilização é a
urticária ao látex. A via não imunológica é a mais frequente e ocorre por degranulaçao direta do
mastócito, podendo evoluir para reação anafilática.
#Urticária Papular:
-Grupo especial de urticárias.
-Desencadeada por reação a picada de insetos como ácaros, carrapatos, aranhas, moscas, pulgas
e lagartas. Mais frequentes entre 2 e 7 anos.
-Lesões persistem por 2 a 10 dias.
#Urticaria Vasculite:
DESCRIÇÃO - Lesões fugazes, com tempo superior a 48h, pouco prurido e sensação de ardor
e queimação, desaparecem e deixam maculas pigmentadas residuais