Sei sulla pagina 1di 19

REVISAO

Rinite:
-Definição: inflamação da mucosa de revestimento nasal com a presença de pelo menos um dos
sintomas: congestão nasal, rinorreia, espirros, prurido e hiposmia. Pode ser aguda ou crônica.
Possuir caráter intermitente ou persistente. É um dos componentes da marcha alérgica
(dermatite, rinite e asma).

-Classificações:

a) Segundo fator etiológico: 1. Alérgica e 2. Não alérgica.

1. Rinites Não Alérgicas:


-Rinite Ocupacional: desenvolvida pela exposição ao ambiente de trabalho. Quando irritativa é
classificada como não alérgica e é desencadeada por substâncias que causam inflamação da
mucosa nasal como produtos químicos. Quando associada a um alergeno pode ser alérgica como
ocorre em padeiros, com a exposição frequente ao trigo desenvolve rinite ocupacional de base
alérgica ao trigo. Uma pergunta importante é se os sintomas são frequentes nos finais de
semana e feriados.

-Rinite Hormonal: desencadeada pela progesterona. Ocorre durante a gravidez e desaparece


com o parto. Os medicamentos seguros são a dexcloferinamina e a budesonida. Não devendo
usar corticoide nasal no primeiro trimestre de gravidez. A pseudoefedrina é o
descongestionante nasal de primeira escolha para gestantes e o antibiótico de escolha é a
amoxicilina.

-Rinite Infecciosa (viral, bacteriana, etc.).

-Rinite Induzida por Drogas (vasoconstritores que causam a rinite medicamentosa; AAS, anti-
hipertensivos como IECA; antipsicóticos): representam 5% das rinites crônicas. A
medicamentosa é provocada pelo uso abusivo de vasoconstritores nasais, que pode levar a
vasodilatação rebote e atonia vascular. Marcada sempre por obstrução grave, nariz fica
entupido o tempo todo. 80% dos pacientes com rinite medicamentosa tem rinite alérgica
associada. Tratamento envolve corticoide tópico e descongestionantes sistêmicos.

-Rinite Por Irritantes: os sintomas são desencadeados pela inalação de substâncias químicas que
irritam a mucosa nasal, quando ocorre em ambiente de trabalho constitui um tipo de rinite
ocupacional. Comum em frentistas que inalam partículas de combustíveis. A intensidade dos
sintomas varia de acordo com o número de partículas inaladas. Dependendo da substância
ocorre degranulaçao direta de mastócito por mecanismo não imunológico. A poluição intra
domiciliar, comum em prédios antigos e abandonados levam a uma síndrome chamada de
Edifício Enfermo, que leva a uma rinite irritativa secundária a circulação do ar no interior de
andares poluídos. Outro irritante importante é a fumaça do cigarro. Diagnostico é clinico.
Tratamento é afastar o indivíduo dos fatores causadores.
REVISAO

-Rinite Eosinofilica não Alérgica (RENA).

-Rinite Desencadeada por Exercício: causa obstrução nasal importante durante a pratica
esportiva que pode prejudicar o atleta. O exercício é um importante vasoconstritor, sendo que
em circunstancias normais não ocorre efeito rebote até por uma hora após o termino da pratica
esportiva. Tratamento com anti-histamínicos não sedativos.

- Rinite Emocional: desencadeada por situações de estresse, ruim ou bom, consiste em uma
resposta colinérgica, a liberação de acetilcolina desencadeia vasodilatação e congestão nasal.
Um achado importante é a desproporção entre queixa e achado físico. O tratamento pode
envolver medicações psiquiátricas e uso de anti-histamínicos.

-Rinite Atrófica: é subdividida em 2 grupos: 1. Ozenosa que é secundaria a infecção por Klebisiela
Ozenosa, em que há formação de crostas com secreção mucopurulenta de odor fétido. Epistaxe
pode estar presente. 2. Secundaria, geralmente a processo cirúrgicos radicais como exérese de
tumores, granulomas crônicos, etc. O tratamento se faz com antibióticos (mupirocina),
rinoplastia e lavagem com salina.

- Rinite Alimentar: alergia alimentar raramente causa rinite. Alimentos quentes ou temperados
podem causar rinite gustatória, com prurido, obstrução e espirros. A capsaicina, presente na
pimenta, tem um fator importante neste processo. Bebidas alcoólicas, como o vinho que contem
sulfitos, causa rinorreia e face avermelhada. O tratamento consiste na exclusão de alimentos
desencadeantes.

-Rinite Persistente nos Idosos: raramente causa alérgica, geralmente desequilíbrio autonômico
ou sequelas. Um dos melhores exemplos é a hiper-reatividade nasal com gotejamento nasal do
idoso caracterizada por rinorreia aquosa clara e profusa, formando gotejamento retro nasal.
Anti-histamínicos de segunda geração são as medicações mais seguras em idosos.

-Pólipos Nasais: doença crônica que acomete 0,5% da população, geralmente associado a outras
doenças sendo a mais comum pólipos e asma, são classificados em: 1. Pólipo Antrocoanal
(único); 2. Pólipo de Contato; 3. Pólipo associado com rinossinusite crônica sem eosinofilia; 4.
Pólipo associado com rinossinusite crônica com eosinofilia; 5. Pólipos associados a doenças
especificas. Tratamento com anti-histamínicos, nucala, concentix e exérese cirúrgica.

2. Rinite Alérgica: Inflamação da mucosa nasal mediada por IgE, após exposição a alergenos
são reversíveis espontaneamente ou com tratamento. Pode ser IgE não mediada e por reação
do tipo 4.

-Classificação da Rinite Alérgica:

1. Intermitente: sintomas ocorrem menos que 4 dias na semana ou menos que 4 semanas.

2. Persistente: mais que 4 dias por semana ou mais que 4 semanas.


REVISAO

*Ambas são classificadas em leve, moderada ou grave de acordo com o comprometimento da


qualidade de vida que deve ser avaliada respondendo as seguintes perguntas:

1. Sono normal: acorda a noite com nariz entupido?

2. Os sintomas são intensos a ponto de comprometer suas atividades


habituais?

3. Está havendo comprometimento na escola ou no trabalho em função dos


sintomas?

4. Os sintomas são incômodos?

*todas repostas negativas - leve.


*uma ou mais positivas- moderada ou grave.

- História familiar de atopia e exposição ambiental são fundamentais. Tem que perguntar o
ambiente que o paciente vive, para tentar encontrar a causa da alergia.

-No exame físico a presença de rinoscopia anterior é de fundamental importância pois na rinite
alérgica a MUCOSA FICA PÁLIDA.

- Os principais alergenos envolvidos na rinite alérgica são: ácaros da poeira domiciliar, fungos
presentes em plantas no interior de casas e paredes com umidade, animais domésticos, pólen
na Europa, usa e sul do pais, alergenos ocupacionais.

- AINES POR AUMENTAR A PRODUÇÃO DE LEUCOTRIENOS PODEM DESENCADEAR CRISES DE RINITE.

#Fisiopatologia da Rinite Alérgica:

- A exposição ambiental a alergenos leva a indivíduo atopico a desenvolver uma reposta


inflamatória tipo 2 pela qual linfócitos Th2 em uma fase imediata liberam IL-4 e IL-13 que
mudam a produção de Ig do plasmócito para IgE específica ao alergeno. O complexo alergeno
anticorpo liga a receptores específicos em mastócitos provocando a liberação de grânulos
contendo histamina, proteases, heparina, prostaglandinas, leucotrienos, etc. levando ao
aparecimento dos sintomas como congestão nasal, coriza e prurido. Em uma fase tardia, após 2
a 8h após a sensibilização geralmente, ocorre o recrutamento de eosinófilos com a secreção de
IL-5 pelas células th2, levando a uma amplificação da resposta inflamatória pois os eosinófilos
REVISAO

liberam grânulos que destroem muito a mucosa nasal. Nesta fase tardia ha também a
participação de neutrófilos que são recrutados com a secreção de IL-17, por células TH17.

*A exposição repetida ao alergeno induz a inflamação alérgica crônica, com alterações funcionais
e estruturais em órgãos alvo, que pela ação de eosinófilos e neutrófilos podem ocorrer lesões
estruturais irreversíveis levando ao remodelamento da mucosa nasal.

- Leucotrienos: recrutam e ativam eosinófilos, reduzem a apoptose de eosinófilos, aumentam


a secreção de IL-4 e IL-5, aumentam a permeabilidade vascular com vasodilatação e edema;
aumento da secreção de muco pelas células caliciformes e reduzem o batimento ciliar.

Alergenos:
-Conceito: qualquer molécula capaz de desencadear uma resposta de hipersensibilidade que pode
ser tipo I ou tipo IV.
-Se dividem em 2 grupos: INTRA DOMICILIARES e EXTRADOMICILIARES .

-Aeroalergenos: são proteínas ou glicoproteínas (induzem padrão TH2 em atópicos);


enzimaticamente ativos (clivam os receptores de superfície de células da imunidade e rompem a
barreira epitelial) e são estáveis, com baixo peso molecular que facilita o transporte em partículas
de poeira e hidrossolúveis difundindo rapidamente no muco das vias respiratórias.
-ALVP: diagnostico sempre feito na infância, não existe alergia a proteína de leite de vaca com
diagnóstico em adultos.
-Alergias Alimentares mais frequentes no Brasil: 1-Leite; 2-Ovo; 3-Frutos do Mar e 4-Sementes.
-Animais que contem maior quantidade de ácaros: 1. Hamster; 2. Aves; 3. Gato e 4. Cão.

-Tropomiosina: proteína comum em ácaro e camarão que faz reação cruzada no prick test, mas
não causa sintomas clínicos.
-Reação Adversa a Medicamento (RAD) é por degranulação direta do mastócito em sua maioria.
Ex: contraste.
-Prurigo Estrófulo- antígeno salivar do mosquito culex.

-O glúten tem um papel importante na urticaria induzida pelo exercício não devendo ser
utilizada em pacientes com este tipo de urticaria, por pelo menos 2 horas antes do início da
atividade.
REVISAO

INDICAÇÕES ABSOLUTAS DE IMUNOCAP:

1. QUANDO HÁ SUSPEITA DE ALERGIA MESMO QUE O PRICK E O TESTE INTRADERMICO TENHO DADO NEGATIVOS;

2. ALERGENOS NÃO DISPONÍVEIS EM TESTES CUTÂNEOS;

3. PACIENTE COM NECESSIDADE DE USO CONTINUO DE ANTI-HISTAMÍNICO OU ANTIDEPRESSIVO TRICÍCLICO;

4. NA AVALIAÇÃO ROTINEIRA DA ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA;

5. RISCO ELEVADO DE ANAFILAXIA EM TESTES CUTÂNEOS.

-IMUNOCAP DEVE SER O EXAME DE ESCOLHA PARA MENORES DE 2 ANOS. CONTUDO, A CLÍNICA É SOBERANA POIS
DÁ MUITO FALSO POSITIVO. NÃO SERVE PARA ACOMPANHAMENTO. O INDIVÍDUO PODE TER IGE ALTA E SER
DESSENSIBILIZADO POR TREG.

Alergenos específicos importantes:


-Leite de vaca - betalactoalbumina, alfalactoglobulina e caseína.
-Ovo: ovomucoide e ovoalbumina.
-Ácaros: derp 1, derp 2 e Blot1.

Asma no Adulto:
Doença multifatorial que apresenta fatores ambientais com endotipos e fenótipos específicos de
alguns pacientes. Hoje a asma não é vista como uma única doença.

-Existe asma alérgica (90 a 95% dos casos) e não alérgica.

#Asma Alérgica ou Extrínseca:


-Começa na infância ou adolescência. Chamada de extrínseca pq os fatores ambientais são
importantes. Sendo no Brasil o principal alergeno os ácaros da poeira domiciliar. Asma alérgica
está relacionada com aeroalergeno.
-Está asma alérgica tem vários endotipos e fenótipos diferentes.

Endotipo é a bagagem genética que você carrega.


Fenótipo é a manifestação clinica relacionado a bagagem genética que eu tenho.
REVISAO

Endotipos:

1. Resposta TH2 clássica com aumento da produção de IgE. O tratamento vai depender
do fenótipo que ele tem, se ele tem uma asma leve, moderada ou grave eu vou tentar corticoide
inalatório, beta dois de longa, beta dois de curta e pulsoterapia de corticoide sistêmico quando
precisar. 85% respondem a esta terapêutica convencional. Contudo, existem 10 a 20% destes
pacientes que tem uma asma de difícil controle, que não respondem ao tratamento convencional.
Dentro destes que não respondem ao tratamento convencional tenha outros endotipos com
fenótipos diferentes:
1.1. Asma de difícil controle que responde a anticorpo anti-IgE.
1.2. Asma de difícil controle com eosinofilia no sangue periférico com mais de 150 eosinófilos e
FENO aumentado. Surgindo a asma eosinofilica. Resposta espetacular com anticorpo anti-IL5.
1.3. Asma de difícil controle que não responde a anti-IgE, anti-IL5 e corticoide. Este grupo se
chama asma eosinofilica e a interleucina que faz migrar neutrófilos. Asma neutrofilica. O
tratamento seria com anti-IL17A, concentix, mas ainda está em fase de estudos.
1.4. Asma com dermatite atópica grave, controle difícil, em que as IL-4 e IL-13 são importantes
principalmente com relação a dermatite atópica. Tratamento com o Dupilumabe que é o anticorpo
anti-receptor de IL4 e IL13.

2. Fenótipo de asma leve, moderada e grave que responde a terapia convencional.

#Síndrome ASCOS: asma sobreposta a DPOC.

*Para ser asma tem que ter sibilo recorrente, dispneia e tosse. Asma é distúrbio ventilatório
obstrutivo com prova broncodilatadora positiva. Sendo a espirometria obrigatória para o
diagnóstico de asma.

#Classificação da Asma:
-Temporal: Persistente ou Intermitente.
-Gravidade dos Sintomas: Leve, moderado ou grave.
-Controle dos Sintomas: Controlada, parcialmente controlada e não controlada. Se a asma não
estiver controlada tem que pensar sempre em erro de técnica de uso do dispositivo inalatório.
REVISAO

#Como classificar o tratamento da asma? Com as 6 perguntas:

1. Já acordou a noite tossindo ou com falta de ar?

2. Sente falta de ar todos os dias, todas as semanas, uma vez no mês ou de


vez enquando?

3. Tosse todos os dias, todas as semanas, uma vez no mês ou de vez


enquando?

4. Nos últimos 6 meses foi ao PS quantas vezes?

5. Olho coça, nariz coça, ouvido coça?

6. No ano passado tomou antibiótico quantas vezes?

#Fatores Desencadeantes: Alergia, exercício, frio, ocupacional e AINES.

#Principais Sintomas: tosse, chiado, aperto no peito e acordar a noite devido aos sintomas
(sinal de gravidade da doença).

#Exames complementares na Asma:

1. PFE com aumento de 15% após inalação de broncodilatador ou curso oral


de corticoide é asma.

2. Espirometria com prova brondilatadora positiva é asma.

3. Eosinofilia em sangue periférico.

4. Prick-Test.

5. Imunocap.
REVISAO

#Etapas do Tratamento da Asma:


1. Asma Intermitente: medicação de crise, beta dois de curta.
2. Asma leve: corticoide inalatório em dose baixa.
3. Asma Moderada: CI dose baixa + montelucaste + LABA
4. Asma Grave: CI dose moderada ou alta+LABA+Montelucaste+Spiriva+Teofilinas.
5. Asma Grave de difícil controle: CI dose moderada ou alta+LABA+Montelucaste+Spiriva+
Corticoide oral+Anticorpo Anti-IgE (IgE total tem que estar entre 30 e 700).

#Considerar a imunoterapia como único tratamento capaz de modificar a


história natural da doença.

Asma na Criança:
#Doença heterogênea onde o diagnóstico e o manejo terapêutico são diferentes da asma em
adultos. Os meninos apresentam maior risco. Não podendo falar em asma em crianças menores
que 3 anos, sendo estas divididas em 2 grupos:

1. Crianças com sibilância transitória: não possuem história familiar de atopia, história de
tabagismo materno, níveis normais de Ige sérica e infecções virais frequentes.
2. Criança com sibilância permanente: níveis elevados de Ige sérica, história familiar de atopia,
associação de viroses com outros fatores desencadeantes.

*Em menores de 1 ano as proteínas alimentares são importantes em


dermatite, e o diagnostico sempre feito por imunocap.

*Forte associação de dermatite atópica e asma.

#Diagnóstico:
1. História de 4 ou mais episódios de sibilância.
2. História familiar de atopia.
3. Presença de dermatite atópica é fator de risco importante.

*Avaliar sempre a característica do sintoma se ele é persistente ou


intermitente, inicio, duração, frequência e variações circadianas (se piora a
noite e ao amanhecer, pontos para asma).
REVISAO

*Avaliar sempre a coexistência de alergia alimentar.

*Avaliar sempre comorbidades que aumentam o risco de crises fatais como:


doenças cardíacas, doenças psiquiátricas e outras doenças pulmonares
associadas.

#Exames Complementares:
1. Rx de tórax.
2. Hemograma.
3. IgE total.
4. Prick Test.
5. Imunocap.
6. PFE.

*Sempre descartar DRGE associado.

#Conduta Terapêutica:

1. Paciente deve ser reavaliado periodicamente de 3/3 meses.


2. Sempre investigar se a técnica de uso do dispositivo inalatório está correta.
3. Controle de tabagismo.
4. Controle ambiental em todos os casos.
5. Banhos semanais em animais de estimação.

#Farmacoterapia:

1. Via inalatória é a via preferencial.


2. Divide em 2 subgrupos: 1. MEDICAÇÕES DE ALIVIO (Beta dois de curta) para reverter
rapidamente a broncoconstriçao e aliviar os sintomas, sendo o emprego frequente de medicação
de alivio um sinal importante de deterioração da doença. 2. MEDICAÇÕES DE CONTROLE (beta dois de
longa duração). Não devendo ser usados como monoterapia.
REVISAO

3. A imunoterapia é o único tratamento que modifica a história natural da doença.

#Classificação da Asma pelos Sintomas:


1. Intermitente: sintomas raros, despertar noturno raro, uso raro de beta dois, exacerbações
raras, VEF/PEF maior que 80% e relação VEF/PEF menor que 20%.

2. Persistente:
a. Leve: sintomas semanais, despertares noturnos eventuais, beta 2 de alivio nas crises,
limitações a atividades nas crises, exacerbações afeta a qualidade de vida, VEF maior que 80%,
VEF/PFE entre 20 e 30%.

b. Moderado: sintomas diários, despertares semanais, uso de beta dois de alivio diário,
limitações a atividades nas crises, exacerbações que afeta sono e atividades, VEF 60 a 80% e
VEF/PFE maior que 30%.

c. Grave: sintomas contínuos, despertar quase diários, uso diário onde beta dois de alivio,
limitação continua de atividades, exacerbações frequentes, VEF/PEF menor que 60% e VEF/PFE
maior que 30%.

#Classificação do Tratamento da Asma:

a. Controlada: sintomas diurnos ocorrem até 2 vezes na semana, não há limitações para
atividades, sintomas noturnos ausentes, necessidade de medicação de alivio até 2x na semana,
função pulmonar normal e sem exacerbações.

b. Parcialmente Controlada: sintomas presentes mais que 2x por semana, limitação persistente
as atividades, sintomas noturnos e despertar presente, necessidade de mais de 2x de medicações
aonde alivio, função pulmonar menor que 80% do previsto para a idade e mais de uma
exacerbação no ano.

c. Não Controlada: exacerbações semanais com três ou mais achados da parcialmente


controlada.

#Critérios de Diagnostico de Asma de Difícil Controle:

a) Critérios Principais:
1. Corticoide sistêmico por mais de 6 meses no último ano.
2. Corticoide inalatório em alta dose mais laba.
REVISAO

b) Critérios Secundários:

1. VEF1 menor que 80% e variação de PEF maior que 20%.

2. Uso diário onde beta 2 agonista de curta duração.

3. Ciclos de corticoides sistêmicos: + de 3 vezes no último ano.

4. Idas ao PS no último ano.

5. Crises de asma potencialmente fatal.

6. Deterioração da prova de função pulmonar após redução de


corticoide sistêmico.

#Rinite e Asma:
Perguntas que devem ser feitas para o diagnóstico de asma em:
a) Pacientes com rinite sem diagnostico de asma: 1. Você tem ataques de sibilância
esporádicos ou recorrentes? 2. Você tem tosse incomoda principalmente à noite? 3. Você tosse
durante ou após realizar atividades físicas?

b) Pacientes com diagnostico de asma: 1. Você já teve dificuldade para dormir por causa dos
seus sintomas? 2. Você já teve sintomas de asma durante o dia? 3. Sua asma interfere em suas
atividades habituais como trabalho ou escola? 4. Você precisa de beta dois agonistas mais que
uma vez no dia?

Asma Medicamentosa:
-RAD que provoca degranulaçao direta de mastócito e produção de leucotrienos que gera
broncoespasmo levando em consequência a crises de asma.
-Broncoespasmo pode ser isolado ou associado a anafilaxia.
- Os campeões são os AINES, sendo a AAS o principal. Os IECAS são os principais causadores
de tosse.
-Contrastes Radiográficos levam a degranulação direta de mastócitos com liberação maciça de
histamina.
REVISAO

Asma e RGE:
#REG:
-Refluxo involuntário do conteúdo gástrico para o esôfago, acomete 50% das crianças até 4 meses
de vida. As principais causas são o aumento do número de relaxamento do EEI e diminuição da
pressão basal do EEI.
-Prednisona pode aumentar os sintomas de REG.

#Possíveis causas para Asma no REG:

-Reflexo vagal: constante irritação do vago pelo refluxo.


-Hiperresponsividade Brônquica do REG por reflexo neural.
-Microaspiração.

#Tratamento com inibidor de bomba de prótons por 3 meses sendo


observado a melhora dos sintomas em 30 a 54% dos casos.

Tratamento de Rinite Alérgica:


1. Primeiro passo é o controle ambiental rigoroso, sendo a medida de maior impacto encapar
colchão e travesseiro. Deve ser sempre questionado.

2. Para tratar tenho que classificar a doença em intermitente ou persistente. Leve, moderada
ou grave.

-INTERMITENTE: anti-histamínico oral + controle ambiental.


-PERSISTENTE: corticoide tópico nasal + cromoglicato intra nasal + anti-histamínico oral +
controle ambiental + imunoterapia alergeno especifica.

- Casos de conjuntivite alérgica usar olopatadina.


REVISAO

- As considerações que devem ser feitas antes de iniciar imunoterapia:


1. Presença de doença alérgica mediada por IgE. Não trata sensibilização.
2. Gravidade e duração dos sintomas.
3. Resposta ao controle ambiental.
4. Resposta ao tratamento farmacológico.
5. Disponibilidade de alergenos altamente purificados.
6. Uso de agentes beta adrenérgicos.
7. Dificuldade de adesão a pacientes.
8. Contraindicações.
9. Custo.
10. Prejuízo a qualidade de vida.

# Recomendações do ARIA:
1. Aleitamento materno exclusivo até o 3 mês no mínimo.
2. Não excluir nenhum alimento da dieta materna.
3. Usar EPI em ambientes de trabalho.
4. Uso de anti-histamínico oral como medicamento de crise.
5. Uso de corticoides intra nasais para tratamento.
6. Usar 5 a 7 dias de prednisolona 1mg/kg até 40 mg para controle inicial dos sintomas.
7. Utilizar a imunoterapia.

#Correlação entre Prick Test e Imunocap:


-Prick Test: mais sensível, mais rápido, método simples e fácil padronização com boa
reprodutibilidade, menor custo.

-Imunocap: mais especifico, menor risco, não sofre com interação de


drogas, lesões cutâneas não interferem na interpretação.
REVISAO

Urticaria:
-Lesões eritematopapulosas, pruriginosas, isoladas ou agrupadas, geralmente circulares, de
forma e tamanhos variados, desaparecem a vitropressão e podem estar presentes em pele e
mucosas.
-A clínica é sempre a mesma, podendo estar presente em todas as idades. Contudo, urticária
crônica não é comum em crianças.

#Causas:
1. Medicamentos: AINES campeões.
2. Alimentos: frutos do mar e sementes.

*Mesmo que a causa não seja o AINES ele acaba sendo um gatilho.

*Urticaria que não responde a corticóide e anti-histamínico tem que pensar em RAD e urticária
vasculite.

#Classificação:

a) Aguda: sintomas surgem e duram até 6 semanas, o fator etiológico é identificado na maioria
das vezes e manifestações extra cutâneas podem estar presentes.
b) Crônicas: lesões frequentes que desaparecem e até 24h e o sintomas se tornam recorrentes por
um período superior a 6 semanas.

#Urticarias Crônicas:
1. Sintomas: pruridos diários, alteração da vida social, podem ter comodidades associadas.
2. Agentes etiológicos: são mais dificieis de serem identificados e podem não ser identificados
sendo chamada de URTICÁRIA CRÔNICA E SPONTÂNEA (UCE).

3. Fisiopatologia: ocorre degranulaçao direta de mastócitos, com liberação de histamina,


proteases, TNF alfa, quimiotáticos para neutrófilos e eosinófilos, posteriormente são liberados
leucotrienos e prostaglandinas ampliando a permeabilidade vascular e formando edema. Os
AINES desviam o eixo para a via das lipoxigenases reduzindo a produção de prostaglandinas e
aumentando a secreção dos leucotrienos provocando piora dos sintomas.
REVISAO

4. Fases:
a) Imediata.
b) Tardia: ocorre entre 6 e 12h do início dos sintomas e ocorre devido a citocinas inflamatórias
e ativação do complemento.

*Pacientes com urticária devem ficar 8 horas de observação devido a fase


tardia.

5. Classificação de Angioedema e Urticária Induzidos por Fatores Físicos:

a) Distúrbios Dependentes do Frio: teste diagnostico é o teste do cubo de


gelo.
b) Distúrbios Induzidos por Exercício: pode induzir a anafilaxia do exercício,
urticária colinérgica (por aumento da temperatura central do corpo) e
angioedema induzido por exercício.
c) Dermografismo.
d) Urticaria-angioedema induzido por pressão tardia.
e) Urticária solar: fator desencadeante é a radiação ultravioleta.
f) Urticária Aquagênica (rara).
g) Angioedema vibratório.

#Fisiopatologia Autoimune:
a) Autoanticorpos anti-receptor de alta afinidade para IgE e IgG anti-IgE.
b) Associação com doença da tireóide: Anti-TPO e anti-Tireoglobulinas.

#Exames para Screnning de Urticária:


-Exames Laboratoriais: Hemograma, FAN, C3 e C4, TSH e T4 livre, anti-TPO, anti-
Tireoglobulina, TGO, TGP, ureia e creatinina, PCR, VHS, EDA (rastreio de esofagite
eosinofilica), glicemia e hemoglobina glicada.

*Não é rotina estabelecida pela ASBAI.

-Teste do auto-soro: tira o sangue da pessoa, separa o soro e faz o prick test com o soro do
próprio paciente. Somente 50% da positivo.
REVISAO

*Urticaria crônica a urtiga tem que mudar de lugar, se for sempre no


mesmo lugar é dermatite de contato alérgica.

*Bola e vesícula não é lesão de urticária.

#Plano de Ação para Urticária e Angioedema:


1. Prednisolona na dose de 1 a 2mg/kg/dia até 60mg. + 2. Anti-histamínico de segunda
geração (Allegra, Zina, Alektos) (Desloratadina não tem boa resposta) + Adrenalina
1:1000, 0,1ml/10kg, máximo 0,5 no adulto e 0,3 na criança, só fazer adrenalina em sinais e
sintomas de anafilaxia.

*Manter o paciente 8 horas em observação por conta da fase tardia.

*Plano de ação para toda e qualquer urticária e/ou angioedema agudos.

*Metaloproteinases degradam a matriz extracelular e facilitam a


transmigração da urtiga através da pele na urticaria crônica.

#Urticária e Angioedema Agudos:


-Prevalência de 12 a 20% dos casos.
-Agentes Etiológicos:
A) ALIMENTOS ALIMENTOS (Reação IgE Mediada- ocorrem de 2 a 2 horas da ingestão, em média
de 15 a 20 minutos, podendo repetir os sintomas com 8h de evolução, que representa a migração
de eosinófilos pela liberação de IL5 pela célula TH2):
-Leite: só em crianças até 2 anos.
-Ovo
-Amendoim e nozes: qualquer idade.
-Soja: 4a 5 anos de idade.
-Trigo, peixes e crustáceos: qualquer idade.

*Reação que não é IgE mediada ocorre 24 a 48h após a exposição, não
sendo mediada por eosinófilos também não.

*Sementes realizar o prick to prick com o próprio alimento.


REVISAO

#Exames para Rastreio de Urticaria Induzida por alimentos:


 -Prick test
 -Imunocap
 -Prick to prick

-Dieta de exclusão e reexposição: retira todos os alimentos suspeitos por 30 dias e


reintroduz e observa se terá sintomas. Não pode fazer em pacientes com suspeita de anafilaxia.
*Nunca fazer teste de provocação, principalmente com alimentos, em pacientes com suspeita
de anafilaxia.

b) Corantes alimentares, aditivos, salicilatos e sulfitos (vinho) - são raros e


supervalorizados.

c) Infecções Virais.

d) Infecções bacterianas e parasitárias.

e) AINES.

# Urticárias Agudas por Drogas:


-Penicilinas são IgE mediados.
-AINES ocorre por mecanismo não imunológico, desvio para a via das lipoxegenases com
redução da produção de prostaglandinas e aumento da produção de leucotrienos.
-Sulfas, diuréticos, laxativos, relaxantes musculares e contrastes são por degranulaçao direta
do mastócito.

#Urticária e Angioedema Crônicos:


-Características: pápulas espontâneas, que mudam de lugar, fugazes, duração superior a seis
semanas, mais frequente em adultos e em mulheres em idade fértil.
-Duração: 50% persiste por 12 meses; 20% duram 20 anos. Isto leva a baixa qualidade de vida e
perda de produtividade no trabalho com risco de óbito (associação com anafilaxia).
REVISAO

a) Urticária Crônica:
1. Agentes Etiológicos:
1.1. Agentes físicos:
1.1.1. Mecanismos: aplicação de um estimulo físico sobre a pele (dermografismo); diminuição
do limiar de desgranulação dos mastócitos com mastócitos hiperativos e história clinica sugestiva.
1.1.2. Teste de provocação confirma o diagnóstico.
1.1.3. Sintomas: surgem minutos após o estimulo e desaparecem em torno de 1 hora.
1.2. Urticária Factícia ou Dermografismo: tipo mais comum, precipitada por AINES,
penicilinas, opióides, escabiose, infecções virais e banhos quentes. Estresse e ansiedade pode estar
associado. As lesões são lineares, aparecem em face e colo, deve ser feito diagnostico diferencial
com urticária colinérgica.
1.3. Dermografismo: pressão cutânea com material de ponta romba, o prurido cutâneo precede
o aparecimento da pápula porque há degranulaçao direta do mastócito
1.4. Urticária e Angioedema de Pressão Tardia (UPT): edema profundo e doloroso,
eritematoso que surge em trabalhadores de maquinas pesadas em 30 minutos a 9 horas do estimulo
podendo permanecer por 12 a 72 horas. A característica é um edema profundo e doloroso. As
áreas mais afetadas são: palmas das mãos, planta dos pés, ombros, braços e lábios. 30% dos
pacientes com urticaria crônica apresentam UPT e 90% dos pacientes com UPT tem UCE
associada. O diagnóstico é feito pela técnica de Warin (provocação com peso, amarra um peso na
mão do paciente, deixa 5 a 10 minutos e veja se formou angioedema). O tratamento da UPT é
principalmente com anti-histamínicos e corticoides.
1.5. Urticária ao Frio: formação de eritema, pápulas e prurido na pele exposta ao frio (agua
gelada ou objeto gelado). A reação pode ser imediata ou tardia. A faixa etária mais comum é de
20 a 30 anos e pode ser de dois tipos: 1. Adquirida e 2. Familiar (rara). Diagnostico pelo teste do
cubo se gelo. Se enquadra na classe de doenças auto inflamatórias.
1.6. Urticária Solar: a fisiopatologia não está totalmente elucidada, mas os raios UV
desencadeiam as crises, não é pelo calor ou aumento de temperatura. Podem ser classificadas em
6 tipos de acordo com o comprimento de onda envolvido. O diagnóstico é pelo fototeste. Pode
estar associada a UCE e doenças autoimunes, além do uso de drogas como tetraciclinas e
progesterona.
1.7. Urticária ao Calor: é rara, induzida pelo calor local que deve estar entre 38 e 50 graus,
sempre localizada. SE GENERALIZADA É COLINÉRGICA!
1.8. Urticária Colinérgica: surge devido ao aumento da temperatura central do corpo, sendo
induzida por exercícios físicos, banho quente, estresse, calor, alimentos picantes (pimenta),
bebidas alcoólicas destiladas. Acomete adultos jovens. Aparecem pequenas pápulas de 1 a 5mm
de diâmetro, reação tem início de 2 a 30 minutos do estimulo e dura em média de 20 a 90 minutos.
Provoca broncoespasmo, sincope e angioedema podendo ser confundida com a anafilaxia
induzida pelo exercício. Diagnostico com teste de provocação em esteira, tratamento

Evitar fatores e anti-histamínicos.


REVISAO

1.9. Urticária Aquagênica: extremamente rara, provocada pelo contato com a água,
independente da sua temperatura, provoca micropapulas pruriginosas, eritematosas, sobre os
folículos pilosos, acometendo mais tronco, pescoço e membros superiores.
1.10. Urticaria por Contato: desenvolve urticária quando entra em contato com determinada
substância. Pode ter via imunológica mediada por IgE, ocorre em contato com leite, ovos, frutos
do mar, amendoim (ex. sushiman que faz urticaria ao entrar em contato com o peixe). A via de
sensibilizaçao é pele e mucosa. Uma forma que apresenta as duas vias de sensibilização é a
urticária ao látex. A via não imunológica é a mais frequente e ocorre por degranulaçao direta do
mastócito, podendo evoluir para reação anafilática.

#Urticária Papular:
-Grupo especial de urticárias.
-Desencadeada por reação a picada de insetos como ácaros, carrapatos, aranhas, moscas, pulgas
e lagartas. Mais frequentes entre 2 e 7 anos.
-Lesões persistem por 2 a 10 dias.

*Após a resolução a pápula torna se pigmentada ou forma um eritema pós


inflamatório temporário.

*Estrófulo: reação ao antígeno salivar do mosquito. A maioria não é IgE


mediada, mas a imunoterapia funciona em 100% dos casos. O diagnóstico é
feito por prick-test.

#Urticaria Vasculite:
DESCRIÇÃO - Lesões fugazes, com tempo superior a 48h, pouco prurido e sensação de ardor
e queimação, desaparecem e deixam maculas pigmentadas residuais

Potrebbero piacerti anche