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MATEMÁTICA BÁSICA-MATERIAL DE APOIO

Profª Maria Cláudia Zydan Sória

CONJUNTOS NUMÉRICOS
Números Naturais IN = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
Números Inteiros Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
𝑎
Números Racionais Q = {x/x = , a, b ϵ Z, b≠0}
𝑏
Ex: -2; 0,5; 1,33333...; -0,462462462...(números inteiros, dízimas periódicas, decimais exatos)
Números Irracionais I : São todos os números que têm uma representação decimal infinita e não
periódica.
Ex: π (pi), √2 , √3 , e (constante de Euler)...
Números Reais IR = União dos números racionais com os irracionais.
IR = Q U I
***TODO NÚMERO NATURAL, INTEIRO, RACIONAL E IRRACIONAL É UM NÚMERO REAL.

INTERVALOS NUMÉRICOS
São subconjuntos dos números Reais IR.

REPRESENTAÇÕES:
GRÁFICA ALGÉBRICA INTERVALO

SÍMBOLOS
≥ ( maior ou igual) * > (maior) * ≤ (menor ou igual) * < (menor) * ∈ (pertence)

1
Exercícios:
1) Usando a notação algébrica de conjuntos, escreva os intervalos:

a) [6, 10] = b) (-1, 5] =

c) (-6, 0)= d) [0, ∞)=

e) (-∞, 3)= f) (- 10, 10) =

2) Represente a reta real dos intervalos:


a) [2, 8]= ------------------- b) (-∞, 2] =---------------------- c) [0, ∞)=-------------------

d) (1, 5)=-------------------- e) {x ϵ IR / 2 < x < 5}=-------------- f) {x ϵ IR / -2 ≤ x < 2}=---------------

g) {x ϵ IR / x ≥ -1}=---------------------- h) {x ϵ IR / x < 1} =--------------------------

OPERAÇÕES COM INTERVALOS


∪ → UNIÃO (une-se todos os elementos de todos os intervalos)
∩ → INTERSECÇÃO (são os elementos que os intervalos têm em comum)
− → DIFERENÇA (são os elementos que o 1º intervalo tem e o 2º intervalo não tem)
EXEMPLOS:
DADOS A [-1, 4) ; B(2 , 5) E C ( -∞ , 5], ENCONTRE:
a) A ∪ B b) A ∩ C
A ------●-------------0-------------- A ------●-------------0--------------
-1 4 -1 4
B --------------0------------- 0------- C ---------------------------●------
2 5 5
A ∪ B -------● ---------------0-------- A ∩ C ------●--------------0--------------
-1 5 -1 4
[ -1 , 5) [ -1 , 4)
{ x ∈ IR / -1 ≤ 𝑥 < 5} { x ∈ IR / -1 ≤ x < 4}

c) C - B
C ---------------------------●------
5
B --------------0--------------0-------
2 5
C – B --------●----------------●------
2 5
( -∞ , 2] ∪ {5}
{ x ∈ IR / x ≤ 2 ou x = 5}

2
LISTA DE EXERCÍCIOS 1

1) REPRESENTE GEOMETRICAMENTE OS INTERVALOS EM :

a) (-3 ; 4] ------------------------------------
b) [0 ; 3,3] ------------------------------------
c) (-∞ ; 5) ------------------------------------
d) (-2 ; 4) U (4 ; 7] ----------------------------------
e) A altura de uma criança em 12 meses variou de 1,43m a 1,48m ---------------------

2) SOBRE UNIÃO, INTERSECÇÃO E DIFERENÇA DE INTERVALOS REAIS E DADOS OS INTERVALOS


A = [-1, 6]; B = [0, 8) e C = (- ∞, 10], OBTENHA:
a) A ∪ B =
b) A ∩ B =
c) A ∩ C =
d) A – B =
e) B – A =
f) A – C =
g) C – A =
h) (A ∪ C) ∩ (B ∩ A) =

a) A -------------------------- b) A ----------------------- c) A-------------------------


B--------------------------- B------------------------ C-------------------------

A ∪ B---------------------------- A ∩ B------------------------- A ∩ C-------------------------

d) A------------------------- e) B----------------------------- f) A--------------------------


B------------------------ A----------------------------- C-------------------------

A – B---------------------------- B – A----------------------------- A – C-------------------------

g) C---------------------------- h) A---------------------- B-------------------------


A---------------------------- C --------------------- A-------------------------

C-A---------------------------- A ∪ C--------------------- B ∩ A----------------------


B ∩ A---------------------

(A ∪ C) ∩ (B ∩ A)---------------------

3
OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
SOMA e SUBTRAÇÃO
5 + 3 – 10 = - 2 (o resultado sempre terá o sinal que precede o maior número absoluto. Neste caso, o - do 10)
-3 + 5 – 1 = 1 (maior valor absoluto: 5, logo, resultado positivo, pois o sinal que precede o 5 é +)
-12 – 5 – 3 = - 20 (maior valor absoluto: 12. Resultado negativo)

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Regra dos sinais: (+)x(+)=+ (+)x(-)=-
(- )x(-)= + (-)x(+)=-

(+)÷(+)=+ (+)÷(-)=-
(-)÷(-)= + (-)÷(+)=-

Ordem dos sinais gráficos: Ordem das operações:


1º) PARÊNTESES ( ) 1º) POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO (da esquerda para a
direita, na ordem que aparecerem)
*** Essas operações serão tema do próximo assunto

2º) COLCHETES [ ] 2º) MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO(da esquerda para a


direita, na ordem que aparecerem)

3º) CHAVES { } 3º) SOMA E SUBTRAÇÃO(da esquerda para a


direita, na ordem que aparecerem)

EXEMPLO:
25−8×2 + 15÷3 =

OPERAÇÕES COM NÚMEROS FRACIONÁRIOS


Para operar com frações, é necessário fazer MMC (mínimo múltiplo comum), que consiste
na decomposição em fatores primos dos denominadores da fração e sua consequente
multiplicação.
EXEMPLOS: MMC FATORES PRIMOS
(2,3,5,7,11,13,17,19,etc...)
2 1 3 4
+ − + = 5 – 4 – 10 – 9
5 4 10 9

4
LISTA DE EXERCÍCIOS 2

1) RESOLVA AS EXPRESSÕES:
a) 5 X 10 − 3 =
b) 5 X (10 – 3)=
c) -3 - [- 7 – ( -2- 4)] + 5=
d) 2 { 2 + [ (4÷2)-1+ 3]- 11} – 1 =

2) RESOLVA, SIMPLIFICANDO AO MÁXIMO:

3 1 3
a) − + =
10 7 5

6 5 2
b) + + =
9 6 4

8 5
c) 12 + − =
4 2

8 1 18
d) − − =
11 11 11

5
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS:

São expressões matemáticas que apresentam letras e podem conter números. São também
denominadas expressões literais. Por exemplo:

2a+7b

(3c+4)-5

23b+4

As letras nas expressões são chamadas variáveis o que significa que o valor de cada letra
pode ser substituída por um valor numérico.

ESCREVENDO UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA

No cotidiano, muitas vezes usamos expressões sem perceber que as mesmas representam
expressões algébricas ou numéricas.

Numa papelaria, quando calculamos o preço de um caderno somado ao preço de duas


canetas, usamos expressões como 1x+2y, onde x representa o preço do caderno e y o preço
de cada caneta.

Ao comprar um lanche, somamos o preço de um refrigerante com o preço de um salgado,


usando expressões do tipo 1x+1y onde x representa o preço do salgado e y o preço do
refrigerante.

Usamos a subtração para saber o valor do troco. Por exemplo, se V é o valor total de dinheiro
disponível e T é o valor do troco, então temos uma expressão algébrica do tipo
V - (1x+1y) = T.

EXEMPLOS:

i) O TRIPLO DE UM NÚMERO
ii) A QUINTA PARTE DE UM NÚMERO

PARA EQUACIONARMOS ESSES PROBLEMAS, PRECISAMOS PASSAR PARA A LINGUAGEM


ALGÉBRICA.
CHAMANDO DE x O NÚMERO QUE DESCONHECEMOS, AS SENTENÇAS ACIMA PODEM SER ESCRITAS
COMO:
i) 3x
𝑥
ii)
5

6
LISTA DE EXERCÍCIOS 3

1) Passe para a linguagem algébrica:


a) 4 subtraído do quíntuplo de um número.
b) A terça parte de um número.
c) João andou, hoje, 5 km a mais do que o seu habitual.
d) A idade de Roberto é o sêxtuplo da de Marcos acrescido de 3.
e) O sucessor de um número.
f) Um número mais três.
g) Um número menos quatro.
h) O antecessor de um número.
i) O consecutivo par de um número (também par).
j) Três números consecutivos.
k) A minha idade, há seis anos.
l) Um número acrescido de cinco.
m) A quinta parte de um número.
n) O dobro do cubo de um número.
o) O quadrado de um número somado ao seu triplo.

2)Represente o(s) número(s):


a) que pertence(m) ao conjunto dos números naturais tal que é maior que 9 e
menor ou igual a 11.
b) que pertence(m) ao conjunto dos números inteiros tal que é maior que 5 e
menor que 1.
c) que pertence(m) ao conjunto dos números racionais tal que é maior que 1 e
menor ou igual a 5.
d) que pertence(m) ao conjunto dos números reais tal que é maior ou igual a 0,3 e
menor ou igual a 9.

3) As idades de João, Cláudia e Rogério estão na seguinte ordem: João é nove vezes
mais velho que Rogério; e Cláudia tem um ano a menos que João; indique a soma
de suas idades.

4) Escreva a soma de três números consecutivos.

7
EQUAÇÃO ALGÉBRICA

Identificando as Partes de uma Equação Algébrica


Vamos analisar a equação algébrica abaixo:

-2x + 3 = 7

Ela possui dois membros. O primeiro membro é o que está à esquerda do sinal de
igualdade, ou seja, é -2x + 3 e o segundo membro é o que está à direita do sinal de
igualdade, ou seja, é 7.
O 1º membro possui dois termos. São eles -2x e 3. Estes termos são as duas parcelas de
uma soma.
O 1º termo do 1º membro, -2x, é formado pelo coeficiente numérico igual a -2 e pela parte
literal x, a incógnita da equação. O 2º termo não possui a parte literal, é formado apenas
pelo número real 3.
Incógnita ou variável é a grandeza a ser determinada na solução de uma equação.
O segundo membro está à direita do sinal de igualdade, possui apenas um termo sem a
parte literal. É o número real 7.

Solucionar uma Equação Algébrica


Solucionar uma equação algébrica é identificar o valor numérico da incógnita, que ao ser
substituída na equação torna-a verdadeira.
Na equação do nosso exemplo, a incógnita x torna a equação verdadeira, logo x é a sua
solução.
Para solucionarmos uma equação, isolamos no primeiro membro a incógnita, obtendo
assim no segundo membro a solução da equação. Primeiro passamos para o outro membro
os termos que não têm x, utilizando a operação inversa.

-2x + 3 = 7 ( o 3 está somando no 1º termo, logo, passa subtraindo para o 2º termo)

-2x = 7 – 3 então

-2x = 4 ( o -2 está multiplicando x, então passa para o outro membro dividindo)


4
x= logo ATENÇÃO:
ATENÇÃO:
−2

x = -2 NÃO
NÃOÉ MUDANÇA DE SINAL!!!!!
É MUDANÇA DE SINAL!!!
!!! É MUDANÇA DE OPERAÇÃO !!!
É MUDANÇA DE OPERAÇÃO

INEQUAÇÃO ALGÉBRICA: quando utilizamos os sinais > ; ≥ ; < e ≤


Caso o coeficiente da incógnita seja negativo, multiplicamos toda a inequação por ( - 1) e
invertemos o sinal de inequação.

8
LISTA DE EXERCÍCIOS 4

RESOLVA AS EQUAÇÕES ALGÉBRICAS:


a) 3x + 6 = - x g) -5a + 2 = 12 – 3a

b) 4 + x = - 2 h) x³ = 64

5
c) 7 = - 3b – 2 i) -8 =
𝑥

2𝑥
d) =4 j) 4 = 2y - 17
3

−3𝑥
e) √𝑥 = 5 k) = 42
7

2 3
f) -3x = l) 3 = √𝑥 + 5
5

m) – 5x + 1 > - 9

n) 2x ≤ 4x + 6

9
POTENCIAÇÃO
PROPRIEDADES:

a0 = 1 para qualquer a≠0 (00 não é definido)


𝟏
a-n = 𝐧 , para a≠0 (0 -n não é definido)
𝐚

EXEMPLOS:
𝟔𝟖
a) 4³ . 45 = 4 3+5 = 48 b) = 68-2 = 66 c) ( 2³)² = 2 3.2 = 26
𝟔𝟐
2
3 35 3
d) ( )5 = e) (3 . 7)5 = 35 . 75 f) 93 = √92 g) (-2/5)- 4 = (-5/2)4
7 75

Exercícios:
a) (-2)³= i) y7 . y-4 =
b) (0,5)³= j) (a . 3) 5 =
c) 500¹= k) (2/3) -3 =
d) 10000= l) (45/49) =
e) 0³= m) (-2³)-² =
f) (5/3) -1= n) k 2/7=
g) (a/b) 6 = o) (x . y) n =
h) x³/ x² = p) (-3)5/6 =

10
RADICIAÇÃO
PROPRIEDADES:

EXEMPLOS:

3 3
a) √8 = 2 porque 2³ = 8 d) √−8 = -2 porque (-2)³ = - 8
5 9 9 9
b) √23 = 23/5 e) √6 ÷ √5 = √6 ÷ 5
4 4 4 3 4 3×4 12
c) √3 . √7 = √3 . 7 f) √ √2 = √2 = √2

***SIMPLIFICAÇÃO DE ÍNDICE E EXPOENTE:

9 9÷3 3
1) √26 = √26÷3 = √22 → se o índice e o expoente do radicando têm um divisor
comum, pode-se simplificar a operação( tornando-a irredutível).

5
2) √35 = 3 → se o índice e o expoente do radicando são iguais, eles se anulam e o resultado é
o próprio radicando.

3 3
3 3
3) √28 = 22 × √2² = 4 √2² = 4 √4 → se o expoente do radicando for maior que o
índice (neste exemplo, 8(expoente) é maior que 3(índice da raiz)), divide-se o expoente pelo
índice(8÷ 3 = 2 𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 2). Este resultado diz com qual expoente o radicando pode sair da
raiz (2²) e o resto da divisão (2) é o expoente que acompanhará a parte do radicando que não
pode sair da raiz.

11
OBSERVAÇÕES:
*NÃO EXISTE (∄) raiz de ÍNDICE PAR de NÚMERO NEGATIVO.
EXEMPLO: √−9 = ∄ porque 3× 3 = +9 𝑒 (−3) × (−3) = +9, ou seja, não existe um
número que multiplicado por ele mesmo uma quantidade par de vezes que dê como resultado um
número negativo.
6
√−64= ∄ porque 2× 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = 64 𝑒
(−2) × (−2) × (−2) × (−2) × (−2) × (−2) = + 64

**PODEMOS EXTRAIR RAIZES DE ÍNDICE ÍMPAR DE QUAQUER NÚMERO. PARA EFEITO DE


CÁLCULO, USAREMOS APENAS AS RAÍZES EXATAS COMO EXEMPLO:
3
√−27= -3, porque (-3)× (−3) × (−3) = −27
5
√−3125= - 5, porque (-5)× (−5) × (−5) × (−5) × (−5) = - 3125
7
√128= 2, porque 2× 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = 128
*** A RAIZ DE ÍNDICE PAR DO NÚMERO ZERO PODE SER SEMPRE EXTRAÍDA → 4√0 = 0
3
A RAIZ DE ÍNDICE ÍMPAR DO NÚMERO ZERO PODE SER SEMPRE EXTRAÍDA→ √0 = 0

DECOMPOSIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS EM FATORES PRIMOS

Já vimos esse processo ao calcular o MMC nas operações que envolvem frações. Todo
número natural, maior que 1, pode ser decomposto num produto de dois ou mais fatores.

LOGO, 630 PODE SER ESCRITO COMO ( 2× 3² × 5 × 7)

Exercícios:
4 5
a) √160 = f) √64𝑥 10 =
6 4 2
b) √𝑥 6 𝑦 6 = g) √ √512 =
3 7
c) √−48𝑧 6 = h) √𝑎3 =
5
d) √(−6)2 = i) √243𝑥 7
4 128 3
e) √ = j) √27 =
32

12
RACIONALIZAÇÃO
(Não podemos deixar raízes no denominador. Para isso, é necessário utilizar o processo de racionalização. É
claro que existe fração com raiz no denominador, e é correto escrever dessa forma. O que ocorre é que antes
do advento das máquinas de calcular tudo se fazia de forma simples. De lapisinho na mão se calculava tudo,
pois do jeito que o número viesse estava bom...
Mas a tal maquininha revolucionária do cálculo no início era muito simples, não era como a que conhecemos
hoje, com botões de tudo quanto é tipo e formas de calcular requintadas (com modo RPN além do modo
algébrico e por aí vai...). O negócio era apertar uns poucos botõezinhos para fazer tudo o que se podia. Nessa
época, a ordem em que as funções eram operadas influenciava o resultado final. Para acabar com essa
complicação e evitar erros de digitação em expressões maiores e muito mais complicadas, destas que estão
ocorrendo aos montes para quem entra nos caminhos da matemática, facilitou muito a invenção do raciocínio
algébrico da racionalização dos denominadores. A tecnologia nunca parou de evoluir e esse artifício
matemático da racionalização pôde enfim ser abdicado ao se utilizar calculadoras bem modernas, como as
calculadoras gráficas. Por ter permanecido durante muito tempo foi apropriado como um tipo de convenção
matemática, de base estética, conferindo limpeza à escrita da forma algébrica, embora o motivo pelo qual foi
inventado não seja mais um problema atualmente. (Essa explicação consta nesse material de apoio por ter
sido uma pergunta de dois alunos de Matemática Básica dos cursos de engenharia. Retirada de
br.answers.yahoo.com e confirmada por outros professores)).

EXEMPLOS:

3 √3 √5 √3×5 √15
a) √ = × = =
5 √5 √5 √52 5

5 5 5
2 √𝑥 3 2 √𝑥 3 2 √𝑥 3
b) 5 2
×5 3
= 5 =
√𝑥 √𝑥 √𝑥 5 𝑥

Exercícios:
3
√3 2𝑥
a) 3 c)
√4 2 √3

7 −4
b) 4 d) 5
√𝑥 2 √𝑎2

13
LISTA DE EXERCÍCIOS 5

1)(UFRGS) A expressão é igual a:

2) (PUC-RS) A expressão é igual a:

3) (UFRGS) Simplificando encontramos:

4) (UFSM) O valor da expressão é:

5) O valor da expressão

6) Devido ao desgaste o valor de um carro vai diminuindo com o tempo. A cada ano que passa o
valor fica multiplicado por 0,8. Se o carro vale hoje R$ 20 000,00, quanto valerá daqui a 3 anos?

7) Por quanto devemos multiplicar 510 para obter 1010?

8) Considere a produção de sacos de cimento (em milhares) dada por 100 . x1/2, em que o resultado
é o número de sacos de cimento produzidos em determinada fábrica por ano e x é o número de
funcionários.
Quantos sacos de cimento serão produzidos anualmente se forem empregados 16 funcionários por
ano?

14
POLINÔMIOS

A grande maioria das pessoas que estão em processo de aprendizagem em matemática sempre
buscam aplicações imediatas para os conteúdos. Não que esse deva ser um caminho único a ser
seguido, pelo contrário, a compreensão de seu valor abstrato, perpassante do território da
realidade, é indubitavelmente importante. Faço aqui um comparativo entre duas matemáticas, que
por mais que sejam admiráveis, tem seus campos estudados por pesquisadores diferentes. É sabido
que os matemáticos reconhecem a existência dessas duas matemáticas, porém dificilmente
dominam as duas simultânea e profundamente.
Falo da matemática utilitária e da matemática abstrata. Enquanto a primeira se relaciona com as
questões diárias, os problemas, as demandas, ou seja, questões atuais que requerem soluções
imediatas, a outra se refere ao pensamento abstrato, o conhecimento pensado e criado no campo
da imaginação, do mundo teórico. É bom frisar que a matemática utilitária não se relaciona apenas
com questões práticas, mas também a teorias abstratas que reflitam ao pensamento moderno
decorrente da realidade vigente.
O filósofo grego Platão diferenciava a matemática utilitária, importante para comerciantes e
artesãos, da matemática abstrata, destinada a elite. Um representante dessa elite foi Alexandre da
Macedônia, também conhecido por Alexandre o Grande, que teve como seu preceptor Aristóteles.
Mas foi no século III a.C. que surgiu o matemático Arquimedes de Siracusa, esse talvez tenha sido o
primeiro a desenvolver com competência as duas matemáticas da qual estamos nos referindo.

Ocorrência de polinômios
Perímetros de figuras planas

Cálculo de distâncias

Cálculo de áreas

Todo monômio é considerado polinômio;

15
Os monômios integrantes de um polinômio são chamados termos do polinômio;
5x2 → é um polinômio de um único termo (monômio);
2x – y → é um polinômio de dois termos: 2x e y (binômio)

Redução de Polinômios
Em muitos casos nos deparamos com representações polinomiais extensivas que podem ser
reduzidas por meio das ideias relativas à adição e/ou subtração de monômios. Para que a redução
seja possível é necessária à existência de monômios semelhantes na expressão.

Observações:
De acordo com a quantidade de termos resultantes das reduções polinomiais ou até mesmo da
representação inicial dos polinômios, podemos classificá-los das seguintes formas:
.monômio, quando há apenas um termo;
.binômio, quando há dois termos;
.trinômio, quando há três termos;
.acima de três termos, não há nome particular, sendo chamado apenas polinômio.

Grau de um polinômio
O grau de um polinômio reduzido, não nulo, é dado em função de seu termo de maior grau.

Da mesma forma que nos monômios, dado um polinômio reduzido, podemos estabelecer o seu
grau em relação a uma de suas variáveis.
8m3n + m4n → esse polinômio é do 4º grau em relação a variável m e do 1º grau em relação a n.
x8y5 + x10y2 → esse é um polinômio do 10º grau em relação a variável x e do 5º grau em relação a y.

Polinômio com uma só variável


A compreensão desse tópico é muito importante para estudos futuros a exemplo das funções. Nos
casos abaixo dizemos que são polinômios na incógnita x.
2x – 7 x2 + x + 3
Esse tipo de polinômio costuma-se ser escrito de forma decrescente, ou seja, do termo de maior
grau ao termo de menor grau. Quando falta uma ou mais potências na variável “x” dizemos ser um
polinômio incompleto.
7x3 + 2x + 3 x2 + 3
7x3 + 2x + 3 é incompleto, pois poderia ser escrito na forma 7x3 + 0x2 + 2x + 3;
x2 + 3 é incompleto, pois poderia ser escrito na forma x2 + 0x + 3.

16
Adição de polinômios
A adição de polinômios segue os critérios da redução, obedecendo às propriedades dos monômios
no que se refere a termos semelhantes. Devemos sempre agrupar os termos semelhantes e realizar
suas adições. Acompanhem:

Multiplicação de um monômio por um polinômio


Para desenvolver o produto de um monômio por um polinômio é primordial o conhecimento sobre
a propriedade distributiva da multiplicação, pois esta multiplicação é feita multiplicando-se o
monômio por cada termo do polinômio. Vejam nos exemplos:

Multiplicação de um polinômio por outro polinômio


Da mesma forma que o caso anterior, a multiplicação de um polinômio por outro polinômio é feita
utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, isto é, deveremos multiplicar cada termo do
primeiro polinômio por cada termo do segundo.

Divisão de um polinômio por um monômio


O quociente de um polinômio por um monômio é dado através da divisão de cada termo do
polinômio pelo monômio, desde que este não seja nulo. Para isso deveremos conhecer bem as
propriedades da potenciação.
(10x4y6 + x3y4 + x2y2) : (x2y)
10x4y6 : x2y = 10x2y5; x3y4 : x2y = xy3 e x2y2 : x2y = y
Ou seja,
(10x4y6 + x3y4 + x2y2) : (x2y) = 10x2y5 + xy3 + y.
Divisão de um polinômio por outro polinômio
A divisão de polinômios em uma mesma variável “x” é muito semelhante ao algoritmo de divisão
abordado nas séries iniciais.

17
“Devemos promover uma educação que valorize o respeito às diferenças e, principalmente, a paz
mundial”.
Robison Sá.
Referências bibliográficas
SOUZA, JOAMIR ROBERTO DE; PATARO, PATRICIA MORENO. Vontade de saber matemática: 8°
ano. São Paulo: FTD, 2009. 288p. (Coleção vontade de saber).
D’AMBROSIO, UBIRATAN. Educação Matemática: da teoria à prática. – 23ª ed. – Campinas, SP:
Papirus, 2012. – (Coleção Perspectivas em Educação Matemática).

LISTA DE EXERCÍCIOS 6

1) Calcule as operações envolvendo polinômios:


a) x³ - 2x² + 4x³ - x² - x³=

b) 3x4 + 2x³ - x³ + 2x4 + 6x5 – x4 + 2x5 =

c) (x4 – 5x)(2x – x²)=

d)(x + x² - 3)(x² + x) =

e)(x5 – 2x³ + x²) ÷ (x² + 1) =

f) (2x² + 5x + 1) ÷ ( x – 3) =

18
PRODUTOS NOTÁVEIS

Os conceitos sobre os produtos notáveis merecem muita atenção, pois seu uso facilita cálculos,
reduz o tempo de resolução e agiliza o aprendizado. O conhecimento dessa ferramenta não implica
dizer que não necessitamos saber o desenvolvimento do cálculo proposto, apenas que temos mais
caminhos convergentes à solução final. Utilizamos o termo notável para apontar sua importância,
sua notabilidade e sua carência de atenção.
Os gregos, na antiguidade, faziam uso de procedimentos algébricos e geométricos exatamente
iguais aos produtos notáveis modernos. É importante destacar que o uso de sua maioria foi
atribuído aos pitagóricos e estão registrados na obra Elementos, de Euclides de Alexandria, na
forma de representações geométricas.
Ao lidarmos com operações algébricas, perceberemos que alguns polinômios aparecem
frequentemente e, ainda, exibem certa regularidade. Esses são os produtos notáveis. Aqui
estudaremos o quadrado da soma de dois termos, o quadrado da diferença de dois termos, o
produto da soma pela diferença de dois temos, o cubo da soma de dois termos e, por fim, o cubo
da diferença de dois termos.

1. O quadrado da soma de dois termos


Verifiquem a representação e utilização da propriedade da potenciação em seu desenvolvimento.
(a + b)2 = (a + b) . (a + b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, mais duas vezes o
produto do primeiro termo pelo segundo, mais o quadrado do segundo termo.

Exemplos:

2. O quadrado da diferença de dois termos


Seguindo o critério do item anterior, temos:
(a - b)2 = (a - b) . (a - b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, menos duas
vezes o produto do primeiro termo pelo segundo, mais o quadrado do segundo termo.

19
EXEMPLOS:

3. O produto da soma pela diferença de dois termos


Se tivermos o produto da soma pela diferença de dois termos, poderemos transformá-lo numa
diferença de quadrados.

O produto da soma pela diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, menos
o quadrado do segundo termo.
Exemplos
(4c + 3d).(4c – 3d) = (4c)2 – (3d)2 = 16c2 – 9d2
(x/2 + y).(x/2 – y) = (x/2)2 – y2 = x2/4 – y2
(m + n).(m – n) = m2 – n2

4. O cubo da soma de dois termos


Consideremos o caso a seguir:
(a + b)3 = (a + b).(a + b)2 → potência de mesma base.
(a + b).(a2 + 2ab + b2) → (a + b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
O cubo da soma de dois termos é igual ao cubo do primeiro termo, mais três vezes o produto do
quadrado do primeiro termo pelo segundo, mais três vezes o produto do primeiro termo pelo
quadrado do segundo, mais o cubo do segundo termo.
Exemplos:
(2x + 2y)3 = (2x)3 + 3.(2x)2.(2y) + 3.(2x).(2y)2 + (2y)3 = 8x3 + 24x2y + 24xy2 + 8y3
(w + 3z)3 = w3 + 3.(w2).(3z) + 3.w.(3z)2 + (3z)3 = w3 + 9w2z + 27wz2 + 27z3
(m + n)3 = m3 + 3m2n + 3mn2 + n3

5. O cubo da diferença de dois termos


Acompanhem o caso seguinte:
(a – b)3 = (a - b).(a – b)2 → potência de mesma base.
(a – b).(a2 – 2ab + b2) → (a - b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
O cubo da diferença de dois termos é igual ao cubo do primeiro termo, menos três vezes o
produto do quadrado do primeiro termo pelo segundo, mais três vezes o produto do primeiro
termo pelo quadrado do segundo, menos o cubo do segundo termo.
Exemplos
(2 – y)3 = 23 – 3.(22).y + 3.2.y2 – y3 = 8 – 12y + 6y2 – y3 ou y3– 6y2 + 12y – 8
(2w – z)3 = (2w)3 – 3.(2w)2.z + 3.(2w).z2 – z3 = 8w3 – 12w2z + 6wz2 – z3
(c – d)3 = c3 – 3c2d + 3cd2 – d3

20
Exercícios:

a) (y – 3)² =
b) (2x + y)² =
c) (z - 4)³ =
d) (5 + b)³ =
e) m² - n² =
f) (c + d)(c – d) =

FATORAÇÃO

É um recurso que utilizamos na simplificação de sentenças matemáticas. Quando for o caso,


podemos utilizá-la na simplificação de uma fração ou de uma equação.
Quando fatoramos um polinômio, também pretendemos expressá-lo por meio de uma
multiplicação.

Por que utilizar a fatoração?

Vejamos um exemplo numérico: qual é o resultado de 1524² – 1523²?


Antes que você comece a resolver, saiba que através da fatoração conhecida como “diferença de
dois quadrados” é possível utilizar apenas uma adição para chegar à resposta desse cálculo. Veja
como:
1524² – 1523² =
Bem mais fácil do que resolver as potências, não é mesmo? O objetivo da fatoração é simplificar os
cálculos. Em geral, a fatoração de expressões algébricas é extremamente útil para simplificar
cálculos com polinômios, isentando-nos de muitos cálculos desnecessários.

Fator comum: A forma mais básica de fatoração é a colocação de fatores comuns em


evidência.

EXEMPLOS:

Agrupamento: ax + bx + ay + by = (a + b)(x + y)
No tipo de fatoração por agrupamento não temos um fator que é comum a todos os termos, no
entanto temos fatores que são comuns a alguns termos e outros fatores que são comuns a
outros termos.
Vejamos o exemplo abaixo:

Note que o fator x é comum aos dois primeiros termos, assim como o fator y é comum aos
dois últimos termos, então podemos colocá-los em evidência:

Veja que ainda temos o fator (4 + 6) em comum e que também pode ser colocado em
evidência:

21
Assim sendo:

Obviamente podemos continuar os cálculos somando 4 com 6, mas o foco aqui é a fatoração
em si:

No lugar dos fatores x e y, poderíamos evidenciar os fatores 4 e 6, visto que ambos são
comuns aos fatores 4x e 4y, no caso do 4 e 6x e 6y, no caso do 6:

E ao colocarmos o fator (x + y) em evidência, chegamos ao mesmo resultado obtido


anteriormente, apenas com uma mudança na ordem dos fatores, que como sabemos não altera
o produto:

EXEMPLOS:

Diferença de Dois Quadrados: a2 - b2 = (a + b)(a - b)


O produto da soma pela diferença de dois termos nos leva à diferença de dois quadrados, então
podemos utilizar de forma inversa este conhecimento na fatoração da diferença de dois
quadrados.
Vejamos este exemplo na sequência:

Visto que a2 - b2 = (a + b)(a - b), podemos realizar a fatoração como a seguir:

Tal fatoração foi realizada se encontrando o valor de a e b, que são respectivamente a raiz
quadrada do primeiro e do segundo termo e então os substituindo em (a + b)(a - b).
Logo:

EXEMPLOS:

Trinômio Quadrado Perfeito - Soma: a2 + 2ab + b2 = (a + b)2


Quando desenvolvemos o quadrado da soma de dois termos chegamos a um trinômio
quadrado perfeito, que é o que demonstra a sentença acima, só que temos os membros em
ordem inversa. Então o quadrado da soma de dois termos é a forma fatorada de
um trinômio quadrado perfeito.
Como fatorar o trinômio abaixo?

Se o pudermos escrever como a2 + 2ab + b2 estaremos diante de um trinômio quadrado


perfeito, que fatorado é igual a(a + b)2.
Obtemos o valor de a extraindo a raiz quadrada de x2 no primeiro termo e o valor
de b extraindo a raiz quadrada de 49 no terceiro termo, portanto a = x e b = 7.

22
Ao substituirmos a por x e b por 7 nos termos do trinômio a2 + 2ab + b2 devemos chegar a
uma variação do trinômio original:

Realizando a substituição de a e b, vamos então analisar a2 + 2ab + b2 termo a termo para


verificar se o polinômio obtido é igual ao polinômio original.
Quando substituímos a por x em a2 chegamos ao x2 original.
Ao substituirmos a por x e b por 7 em 2ab obtivemos 2 . x . 7, equivalente ao 14x original.
E finalmente substituindo b por 7 em b2 chegamos a 72, equivalente ao 49 do terceiro termo
do polinômio original.
Como foi possível escrever x2 + 14x + 49 na forma a2 + 2ab + b2, então estamos mesmo
diante de um trinômio quadrado perfeito que pode ser fatorado assim:

Portanto:

Se o polinômio em questão não fosse um trinômio quadrado perfeito, não poderíamos


realizar a fatoração desta forma, visto que a conversão
2 2 2
de x + 14x + 49 em a + 2ab + b levaria a um polinômio diferente do original. Por exemplo,
se o trinômio fosse x2 + 15x + 49, o segundo termo 15x iria diferir do segundo termo obtido
via substituição de a e b que é 14x, portanto não teríamos um trinômio quadrado perfeito.
Note que realizamos uma verificação termo a termo para verificar se realmente tínhamos
um trinômio quadrado perfeito, mas você não precisará fazer tal verificação quando no
enunciado da questão estiver explícito que os polinômios realmente são trinômios quadrados
perfeitos.

EXEMPLOS:

Trinômio Quadrado Perfeito - Diferença: a2 - 2ab + b2 = (a - b)2


Assim como o caso da soma visto acima, de forma análoga temos o caso da diferença.
Vejamos este outro trinômio:

Como 2x é a raiz quadrada de 4x2, do primeiro termo, e 5 é a raiz quadrada de 25 do terceiro


termo, podemos reescrevê-lo como a seguir, substituindo a por 2x e b por 5 temos:

Como os respectivos termos do polinômio original e do polinômio acima são iguais, temos
um trinômio quadrado perfeito:

Portanto, temos realmente um trinômio quadrado perfeito que pode ser escrito na
forma a2 - 2ab + b2 = (a - b)2:

Logo:

23
Exemplos:

Cubo Perfeito - Soma: a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3


Na sentença acima temos um polinômio e a sua forma fatorada, que nada mais é que o cubo
da soma de dois termos.
Se temos um polinômio a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 podemos fatorá-lo como (a + b)3.
Vamos analisar o polinômio abaixo:

Nosso objetivo é escrevê-lo na forma a3 + 3a2b + 3ab2 + b3, substituindo a por 7 que é a raiz
cúbica de 343 e substituindo b por 3y que é a raiz cúbica de 27y3:

Como visto nos dois tipos anteriores, também neste tipo e no próximo, se não estiver claro
no enunciado da questão que realmente se trata de um cubo perfeito, precisamos verificar
se todos os membros do polinômio original são iguais aos termos do polinômio obtido via
substituição de a e b em a3 + 3a2b + 3ab2 + b3. Como os respectivos termos do polinômio
original e do polinômio acima são iguais, temos de fato um cubo perfeito:

Então temos um cubo perfeito que é fatorado como:

Exemplos:
125a³ + 150a²b + 60ab² + 8b³ = (5a + 2b)³
8x6 + 12x4y³ + 6x²y6 +y9 = (2x² + y³)³
Cubo Perfeito - Diferença: a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a - b)3
A forma fatorada do polinômio no primeiro membro da sentença acima é o cubo da diferença
de dois termos.
O polinômio a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 é fatorado como (a - b)3.
Vamos fatorar a sentença abaixo de forma análoga a que fizemos no tipo de fatoração anterior:

Extraímos a raiz cúbica de 8a3 que é 2a e de 343b3 que é 7b e então


substituímos a e b respectivamente por 2a e 7b ema - 3a b + 3ab2 - b3:
3 2

Como os respectivos termos do polinômio original e do polinômio acima são iguais, temos
um cubo perfeito:

Então:

Exemplos:
1000x³ - 1500x² + 750x – 125 = (10x – 5)³
8a³ - 12a²b + 6ab² - b³ = (2a– b)³
k6 – 3k4t + 3k²t² – t³ = (k² - t)³

24
LISTA DE EXERCÍCIOS 7

1. CALCULE UTILIZANDO PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO ALGÉBRICA:

a) (x+2)(x-2) = p) ( x – 3)² =

b) (g-8)(g+8) = q) (6 – b)² =

c) (k-20)(k+20) = r) (2 – x³)² =

d) (9-z)(9+z) = s) x² + 6x + 9 =

e) (6-m)(6+m) = t) a² + 14a + 49 =

f) b² - 36 = u) 4 – 4x + x² =

g) u² - 100 = v) b² - 10b + 25 =

h) 81 – a² = w) (a + 2)³ =

i) 400 – x² = x) (3 + x)³ =

j) 144 – x4 = y) (x – 4)³ =

k) (a + 3)² = z) (b – 3)³ =

l) (5 + x)² = a’) 4a + 4b + ax + ab =

m) (2z + 4)² = b’)3xy + 2x - 3y - 2=

n) (x² + 2)²= c’) 4x³y4 - x²y² + 3x5y³=

o) (a³ + 1)² = d’) 9a²b³ + 18 ab² - 3a²b =

25
MMC DE POLINÔMIOS

EXEMPLO:
3 2𝑥
+
𝑥2 − 1 𝑥 + 1

EXERCÍCIOS:

𝑥+2 5 𝑥
1) + − =
𝑥³ 𝑥 𝑥²

1 𝑥 7
2) + + =
𝑥−2 𝑥 2 −4 𝑥+2

2
3) − ( 𝑎 − 2)
𝑎2 −4𝑎+4

9 4 1
4) − + +3
2𝑥² 6𝑥 3𝑥 3

26

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