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13/11/2018

Cronograma de Aulas

Prof. Marcos Girão

13/11 – Manhã - [1001 Questões PRF] – Legisl. Penal (Aula 01)

19/11 – [1001 Questões PRF] – Legisl. Trânsito – 19h (Aula 02)

21/11 – [1001 Questões PRF] – Legisl. Penal – 19h (Aula 02)

23/11 – Questões Comentadas (ou Resoluções CONTRAN p/ PRF*) no Ronda com Girão – 12h30 (Aula 01)

24/11 – Manhã - Legislação de Trânsito do Zero para PRF – Manhã (Aula 11)

26 a 30/11 – Semana Especial de Simulados PRF

04/12 - Legislação de Trânsito do Zero para PRF – Manhã (Aula 12)

06/12 - Legislação de Trânsito do Zero para PRF – Manhã (Aula 13)

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1001 QUESTÕES P/ PRF


LEGISLAÇÃO ESPECIAL – AULA 01
(DESARMAMENTO, TORTURA, ABUSO DE AUTORIDADE E MARIA DA
PENHA)
PROF. MARCOS GIRÃO

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Edital PRF 2013

ESTATUTO DO DESARMAMENTO
LEI N° 10.826 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

Estatuto do Desarmamento
Prof. Marcos Girão

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01. [PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/AC – 2014 – Adapt.] Segundo


entendimento consolidado do STJ, a potencialidade lesiva da arma
é um dado dispensável para a tipificação do delito de porte ilegal
de arma de fogo, pois o objeto jurídico tutelado não é a
incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social,
colocados em risco com a posse ou o porte de armas.

POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO


PERMITIDO
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo,
acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa.

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

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PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO


Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar
arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

CRIMES – POSSE IRREGULAR DE ARMA DE USO PERMITIDO

Não está caracterizado o crime de porte ilegal de arma de fogo quando o instrumento apreendido sequer
pode ser enquadrado no conceito técnico de arma de fogo, por estar quebrado e, de acordo com laudo
pericial, totalmente inapto para realizar disparos. De fato, tem-se como típica a conduta de portar arma de
fogo sem autorização ou em desconformidade com determinação legal ou regulamentar, por se tratar de delito
de perigo abstrato, cujo bem jurídico protegido é a incolumidade pública, independentemente da existência de
qualquer resultado naturalístico. Nesse passo, a classificação do crime de porte ilegal de arma de fogo como de
perigo abstrato traz, em seu arcabouço teórico, a presunção, pelo próprio tipo penal, da probabilidade de vir a
ocorrer algum dano pelo mau uso da arma. Com isso, flagrado o agente portando um objeto eleito como arma
de fogo, temos um fato provado – o porte do instrumento – e o nascimento de duas presunções, quais sejam, de
que o objeto é de fato arma de fogo, bem como tem potencial lesivo. No entanto, verificado por perícia que o
estado atual do objeto apreendido não viabiliza sequer a sua inclusão no conceito técnico de arma de fogo,
pois quebrado e, consequentemente, inapto para realização de disparo, não há como caracterizar o fato
como crime de porte ilegal de arma de fogo. Nesse caso, tem-se, indubitavelmente, o rompimento da ligação
lógica entre o fato provado e as mencionadas presunções. AgRg no AREsp 397.473-DF, Rel. Min. Marco Aurélio
Bellizze, julgado em 19/8/2014.

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01. [PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/AC – 2014 – Adapt.] Segundo


entendimento consolidado do STJ, a potencialidade lesiva da arma
é um dado dispensável para a tipificação do delito de porte ilegal
de arma de fogo, pois o objeto jurídico tutelado não é a
incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social,
colocados em risco com a posse ou o porte de armas.

02. [PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/AC – 2014 – Adapt.]


Responde pelo crime de porte ilegal de arma de fogo o
responsável legal de empresa que mantenha sob sua
guarda, sem autorização, no interior de seu local de
trabalho, arma de fogo de uso permitido.

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03. [ANALISTA JUDICIÁRIO – STJ – 2015] O ato de montar ou


desmontar uma arma de fogo, munição ou um acessório de uso
restrito, sem autorização, no exercício de atividade comercial
constitui crime de comércio ilegal de arma de fogo, com a pena
aumentada pela metade.

COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO


Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar,
ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar,
vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial
ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

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Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste


artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou
comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em
residência.

Este crime é próprio, pois somente pode ser cometido por quem
pratica atividade comercial ou industrial.

Para este crime, assim como para o TRÁFICO INTERNACIONAL DE


ARMA DE FOGO, haverá aumento de pena da metade se a arma de
fogo, acessório, ou munição for de uso proibido ou restrito.

03. [ANALISTA JUDICIÁRIO – STJ – 2015] O ato de montar ou


desmontar uma arma de fogo, munição ou um acessório de uso
restrito, sem autorização, no exercício de atividade comercial
constitui crime de comércio ilegal de arma de fogo, com a pena
aumentada pela metade.

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[DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PE – 2015] Tales foi preso em flagrante delito


quando transportava, sem autorização legal ou regulamentar, dois revólveres
de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas. Acerca dessa
situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudência
dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.
04. O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas não tipifica o crime
de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em razão da total
ausência de potencial lesivo da conduta.

Além disso, o STJ já firmou entendimento no sentido de que a prova


do porte ilegal pode ser feita por diversos meios, não sendo
necessária perícia.

Hoje os Tribunais Superiores entendem que o crime de porte de


arma de fogo se consuma independentemente de a arma
estar municiada, mas o STJ entende que, se laudo pericial
reconhecer a total ineficácia da arma de fogo e das munições, deve
ser reconhecida a atipicidade da conduta.

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[DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PE – 2015] Tales foi preso em flagrante delito


quando transportava, sem autorização legal ou regulamentar, dois revólveres
de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas. Acerca dessa
situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudência
dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.
04. O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas não tipifica o crime
de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em razão da total
ausência de potencial lesivo da conduta.

05. [JUIZ DE DIREITO – 2015 – Adapt.] O crime de


omissão de cautela, previsto no Estatuto do
Desarmamento, é delito omissivo, sendo a culpa na
modalidade negligência o elemento subjetivo do tipo.

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OMISSÃO DE CAUTELA
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para
impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora
de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja
sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de


empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar
ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou
outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que
estejam sob sua guarda, NAS PRIMEIRAS 24 HORAS DEPOIS DE
OCORRIDO O FATo.

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05. [JUIZ DE DIREITO – 2015 – Adapt.] O crime de


omissão de cautela, previsto no Estatuto do
Desarmamento, é delito omissivo, sendo a culpa na
modalidade negligência o elemento subjetivo do tipo.

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os itens
que se seguem.
06. A falta de comunicação à Polícia Federal de perda ou furto de arma
de fogo que esteja sob a guarda de diretor responsável por empresa de
segurança configura apenas infração administrativa, que pode ser
punida com multa ou suspensão das atividades empresariais.

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[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
07. Comete crime o agente que deixa de observar as cautelas
necessárias para impedir que menor de dezoito anos de idade se
apodere de arma de fogo que esteja sob a sua posse, ainda que
não haja consequências graves.

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
08. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente,
sendo o comando do Exército o responsável pelo registro de
armas de uso restrito.

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Art. 4o Para ADQUIRIR arma de fogo de USO PERMITIDO o interessado deverá, ALÉM DE
DECLARAR A EFETIVA NECESSIDADE, atender aos seguintes requisitos:

I - COMPROVAÇÃO DE IDONEIDADE, com a apresentação de CERTIDÕES NEGATIVAS DE


ANTECEDENTES CRIMINAIS fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de
NÃO ESTAR RESPONDENDO A INQUÉRITO POLICIAL OU A PROCESSO CRIMINAL, que poderão
ser fornecidas por meios eletrônicos;

II – apresentação de documento comprobatório de OCUPAÇÃO LÍCITA e de RESIDÊNCIA


CERTA;

III – comprovação de CAPACIDADE TÉCNICA e de APTIDÃO PSICOLÓGICA para o manuseio de


arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

É OBRIGATÓRIO o REGISTRO de arma de fogo no órgão


competente.

As armas de fogo de uso RESTRITO serão registradas no COMANDO DO


EXÉRCITO, na forma do regulamento desta Lei.

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[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
08. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente,
sendo o comando do Exército o responsável pelo registro de
armas de uso restrito.

09. [DELEGADO DE POLÍCIA – DPF – 2018] O registro de


arma de fogo na PF, mesmo após prévia autorização do
SINARM, não assegura ao seu proprietário o direito de
portá-la.

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[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
10. As armas de fogo apreendidas e que não interessarem à
persecução penal devem ser encaminhadas à Polícia Federal para
destruição ou doação ao comando do Exército.

As armas de fogo APREENDIDAS, após a elaboração do laudo


pericial e sua juntada aos autos, QUANDO NÃO MAIS
INTERESSAREM À PERSECUÇÃO PENAL serão encaminhadas
pelo juiz competente ao COMANDO DO EXÉRCITO, no prazo
máximo de 48 HORAS, para DESTRUIÇÃO ou DOAÇÃO aos
órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

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JUIZ
• Encaminhará a
COMPETENTE • Será responsável
relação das armas pelo transporte das
a serem doadas • Determina o armas a ela doadas
perdimento em • Deve cadastrar as no
favor da SIGMA ou SINARM
instituição
COMANDO DO beneficiada INSTITUIÇÃO
EXÉRCITO BENEFICIADA

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
10. As armas de fogo apreendidas e que não interessarem à
persecução penal devem ser encaminhadas à Polícia Federal para
destruição ou doação ao comando do Exército.

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[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
11. O mero disparo de arma de fogo nas adjacências de lugar
habitado é crime punido com reclusão, estando seu autor sujeito a
um aumento de pena se for integrante dos órgãos elencados na
lei.

DISPARO DE ARMA DE FOGO


Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar
habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em
direção a ela, desde que essa conduta não tenha como
finalidade a prática de outro crime:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

O crime previsto neste artigo é inafiançável.

ADI 3112 – INFORMATIVO 465 DO STF

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➢ Para que esse delito esteja consumado, O DISPARO DEVE


OCORRER:
✓ em lugar habitado ou em suas adjacências; OU
✓ em via pública; OU
✓ em direção a ela (via pública).

➢A pena é aumentada DA METADE se forem praticados pelos seguintes agentes:


✓integrantes das Forças Armadas e dos órgãos de segurança pública;
✓integrantes das Guardas Municipais
✓integrantes da ABIN e do GSI/PR e das Policias Legislativas Federais;
✓integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, das escoltas
de presos e das guardas portuárias;
✓integrantes da carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de
Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário;
✓Técnicos Judiciários e do Ministério Público;
✓empregados autorizados das empresas de segurança privada e transporte de
valores;
✓o caçador para subsistência;
✓integrantes de entidades esportivas legalmente autorizados.

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[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN – 2018] À luz do disposto no


Estatuto do Desarmamento — Lei n.º 10.826/2003 —, julgue os
itens que se seguem.
11. O mero disparo de arma de fogo nas adjacências de lugar
habitado é crime punido com reclusão, estando seu autor sujeito a
um aumento de pena se for integrante dos órgãos elencados na
lei.

12. [PERITO CRIMINAL (TODOS) – DPF – 2018] Samuel disparou,


sem querer, sua arma de fogo em via pública. Nessa situação,
ainda que o disparo tenha sido de forma acidental, culposamente,
Samuel responderá pelo crime de disparo de arma de fogo,
previsto no Estatuto do Desarmamento.

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[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/PE – 2018] De acordo


com o entendimento do STJ, julgue o item a seguir a
respeito dos crimes previstos na legislação extravagante.
13. O transporte de granadas de gás lacrimogêneo configura
crime de porte de artefato explosivo.

POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO


RESTRITO
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter
em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou
ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação
legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

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CRIMES HEDIONDOS – ROL TAXATIVO

Lei nº 13.497/2017

➢ Considera-se também HEDIONDO o crime de


POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE
USO RESTRITO, previsto no art. 16 da Lei no 10.826,
de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do
Desarmamento), tentado ou consumado (art. 1º,
parágrafo único).

Nas mesmas penas incorre quem:


I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de
identificação de arma de fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a
torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou
restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir
a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo
ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar;

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Nas mesmas penas incorre quem:


IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de
fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de
identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente,
arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou
adolescente; e
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou
adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.

OS EXPLOSIVOS, O ESTATUTO DO DESARMAMENTO E O STJ

RECURSO ESPECIAL. PENAL. ESTATUTO DO DESARMAMENTO. DELITO TIPIFICADO NO ARTIGO 16, PARÁGRAFO ÚNICO, III, DA
LEI N. 10.826/2003. PORTE DE ARTEFATO EXPLOSIVO. GRANADA DE GÁS LACRIMOGÊNEO/PIMENTA. INADEQUAÇÃO TÍPICA.
RECURSO IMPROVIDO.

1. Explosivo é, em sentido amplo, um material extremamente instável, que pode se decompor rapidamente, formando produtos
estáveis. Esse processo é denominado de explosão e é acompanhado por uma intensa liberação de energia, que pode ser feita sob
diversas formas e gera uma considerável destruição decorrente da liberação dessa energia.

2. NÃO SERÁ CONSIDERADO EXPLOSIVO O artefato que, embora ativado por explosivo, não projete e nem disperse fragmentos
perigosos como metal, vidro ou plástico quebradiço, não possuindo, portanto, considerável potencial de destruição.

3. Para a adequação típica do delito em questão, exige-se que o objeto material do delito, qual seja, o artefato explosivo,
seja capaz de gerar alguma destruição, NÃO PODENDO SER TIPIFICADO NESTE CRIME A POSSE DE GRANADA DE GÁS
LACRIMOGÊNEO/PIMENTA, porém, não impedindo eventual tipificação em outro crime.

4. Recurso especial improvido.

(REsp 1627028/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 21/02/2017, DJe 03/03/2017)

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Portar granada de gás


lacrimogêneo ou de pimenta
não configura crime do
Estatuto do Desarmamento.

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/PE – 2018] De acordo


com o entendimento do STJ, julgue o item a seguir a
respeito dos crimes previstos na legislação extravagante.
13. O transporte de granadas de gás lacrimogêneo configura
crime de porte de artefato explosivo.

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14. [DELEGADO DE POLICIA CIVIL – PC/MA – 2018] De acordo com o entendimento da doutrina e
dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de
fogo,
(A) o crime de tráfico internacional de arma de fogo é insuscetível de liberdade provisória.
(B) majora-se a pena em caso de crime de comércio ilegal de arma de fogo mesmo que se trate de
armamento de uso permitido.
(C) a arma de fogo desmuniciada afasta as figuras criminosas da posse ou do porte ilegal,
considerando-se que o objeto jurídico tutelado é a incolumidade física.
(D) o porte de arma de fogo de uso permitido com a numeração raspada equivale penalmente ao
porte de arma de fogo de uso restrito.
(E) o disparo de arma de fogo em via pública e o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
configuram situações de inafiançabilidade.

LEI ANTITORTURA
LEI N° 9.455 DE 07 DE ABRIL DE 1997

1001 Questões PRF


Prof. Marcos Girão

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15. [DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL – DPU – 2015] Caracteriza uma


das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, com
emprego de grave ameaça, constranger outrem em razão de
discriminação racial, causando-lhe sofrimento mental.

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➢ Essa tipificação do crime de tortura fica condicionada ao


preenchimento cumulativo de três elementos:

o meio empregado
+
as consequências sofridas pela vítima
+
a finalidade pretendida (dolo específico)
ou o motivo.

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➢Nesse caso,o sujeito passivo não pode


ser qualquer um. Só aquelas pessoas que se
encontrem presas ou sujeitas à medida de
segurança.

15. [DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL – DPU – 2015] Caracteriza uma


das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, com
emprego de grave ameaça, constranger outrem em razão de
discriminação racial, causando-lhe sofrimento mental.

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[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que


concerne ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
16. A submissão de pessoa presa a sofrimento físico ou
mental por funcionário público que pratique atos não
previstos em lei exige o dolo específico.

17. [AGENTE PENITENCIÁRIO – DEPEN – 2015] SITUAÇÃO


HIPOTÉTICA: Um servidor público federal, no exercício de
atividade carcerária, colocou em perigo a saúde física de preso em
virtude de excesso na imposição da disciplina, com a mera
intenção de aplicar medida educativa, sem lhe causar sofrimento.
ASSERTIVA: Nessa situação, o referido agente responderá pelo
crime de tortura.

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[AGENTE DE POLÍCIA – PC/PE - 2016] Rui e Jair são policiais militares e realizam constantemente
abordagens de adolescentes e homens jovens nos espaços públicos, para verificação de
ocorrências de situações de uso e tráfico de drogas e de porte de armas. Em uma das abordagens
realizadas, eles encontraram José, conhecido por efetuar pequenos furtos, e, durante a
abordagem, verificaram que José portava um celular caro. Jair começou a questionar a quem
pertencia o celular e, à medida que José negava que o celular lhe pertencia, alegando não saber
como havia ido parar em sua mochila, começou a receber empurrões do policial e, persistindo na
negativa, foi derrubado no chão e começou a ser pisoteado, tendo a arma de Rui direcionada
para si. Como não respondeu de forma alguma a quem pertencia o celular, José foi colocado na
viatura depois de apanhar bastante, e os policiais ficaram rodando por horas com ele, com o
intuito de descobrirem a origem do celular, mantendo-o preso na viatura durante toda uma noite,
somente levando-o para a delegacia no dia seguinte.
18. Nessa situação hipotética, à luz das leis que tratam dos crimes de tortura e de abuso de
autoridade e dos crimes hediondos, os policiais cometeram o tipo penal denominado tortura-
castigo.

19. [TÉCNICO JUDICIÁRIO – TJ/AC - 2012] Suponha que João,


penalmente capaz, movido por sadismo, submeta Sebastião, com
emprego de violência, a contínuo e intenso sofrimento físico,
provocando-lhe lesão corporal de natureza gravíssima. Nessa
situação, João deverá responder pelo crime de tortura e, se
condenado, deverá cumprir a pena em regime inicial fechado.

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➢ O condenado por crime de TORTURA, salvo


a hipótese do condenado por CRIME DE
OMISSÃO de tortura, iniciará o cumprimento
da pena em regime FECHADO.

➢ O STJ e o STF têm afirmado, em julgados


recentes, que não é obrigatório que o
condenado por crime de tortura inicie o
cumprimento da pena em regime fechado.

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19. [TÉCNICO JUDICIÁRIO – TJ/AC - 2012] Suponha que João,


penalmente capaz, movido por sadismo, submeta Sebastião, com
emprego de violência, a contínuo e intenso sofrimento físico,
provocando-lhe lesão corporal de natureza gravíssima. Nessa
situação, João deverá responder pelo crime de tortura e, se
condenado, deverá cumprir a pena em regime inicial fechado.

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[DELEGADO DE POLÍCIA – PC/BA – 2013] Determinado policial militar efetuou a prisão em flagrante de
Luciano e o conduziu à delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dos
atos que ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriu sua cabeça com um
saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. Como Luciano não confessou, o policial deixou-
o trancado na sala de interrogatório durante várias horas, pendurado de cabeça para baixo, no escuro,
período em que lhe dizia que, se ele não confessasse, seria morto. O delegado de polícia, ciente do que
ocorria na sala de interrogatório, manteve-se inerte. Em depoimento posterior, Luciano afirmou que a
conduta do policial lhe provocara intenso sofrimento físico e mental.
Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º 9.455/1997, julgue os itens
subsequentes.
20. Para a comprovação da materialidade da conduta do policial, é imprescindível a realização de exame
de corpo de delito que confirme as agressões sofridas por Luciano.

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que


concerne ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
21. O indivíduo que se omite ante a prática de tortura
quando deveria evitá-la responde igualmente pela conduta
realizada.

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➢ Na conduta omissiva de apuração, o responsável será


sempre uma autoridade que seja competente para tanto.

➢ Já no caso de se evitar a tortura, o sujeito ativo poderá ser não


só essa autoridade, bem como qualquer outro indivíduo que,
de alguma maneira, teria condições de impedir a consumação do
delito e que se enquadra em uma das hipóteses do art. 13,§ 2º, do
CP o qual estabelece:

"O dever de agir incube a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção e


vigilância;

b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de


impedir o resultado;

c) com seu comportamento anterior, criou o risco da


ocorrência do resultado".

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[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que


concerne ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
21. O indivíduo que se omite ante a prática de tortura
quando deveria evitá-la responde igualmente pela conduta
realizada.

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que


concerne ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
22. No crime de tortura, a prática contra adolescente é
causa de aumento de pena de um sexto até um terço.

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13/11/2018

Código Penal:
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais,
quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo,
emprego ou função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego
ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa
prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de
atividade típica da Administração Pública.

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➢ O STF e o STJ já decidiram que esse efeito


decorre automaticamente da condenação.

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13/11/2018

Código Penal:
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou
cárcere privado:
(...)
§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da
detenção, grave sofrimento físico ou moral:

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13/11/2018

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que


concerne ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
22. No crime de tortura, a prática contra adolescente é
causa de aumento de pena de um sexto até um terço.

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que concerne


ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
23. A condenação de funcionário público por esse crime gera a
perda do cargo, desde que a sentença assim determine e que a
pena aplicada seja superior a quatro anos.

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13/11/2018

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que concerne


ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
24. A legislação especial brasileira concernente à tortura aplica-se
somente aos crimes ocorridos em território nacional.

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13/11/2018

[PROCURADOR DO ESTADO – PGE/SE – 2017] No que concerne


ao crime de tortura, julgue os itens a seguir.
24. A legislação especial brasileira concernente à tortura aplica-se
somente aos crimes ocorridos em território nacional.

[ANALISTA JUDICIÁRIO – STJ – 2018] Tendo como referência a legislação penal


extravagante e a jurisprudência das súmulas dos tribunais superiores, julgue o item
que se segue.
25. A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função
ou emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena
aplicada.
[DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PE – 2018] De acordo com a legislação penal especial,
julgue o item a seguir.
26. Comete o crime de tortura aquele que, tendo o dever de evitar a conduta, se
mantém omisso ao tomar ciência ou presenciar pessoa presa ser submetida a
sofrimento físico ou mental, por meio da prática de ato não previsto legalmente.

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13/11/2018

27. [INVESTIGADOR DE POLÍCIA – PC/MA – 2018] Se, com o objetivo de obter


confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave ameaça, constranger
pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico,
(A) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.
(B) estará configurada uma causa de aumento de pena.
(C) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.
(D) provado o fato, a pena será de detenção.
(E) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.

28. [DELEGADO DE POLÍCIA – DPF – 2018] Cinco guardas municipais


em serviço foram desacatados por dois menores. Após breve
perseguição, um dos menores evadiu-se, mas o outro foi apreendido.
Dois dos guardas conduziram o menor apreendido para um local
isolado, imobilizaram-no, espancaram-no e ameaçaram-no, além de
submetê-lo a choques elétricos. Os outros três guardas deram
cobertura. Nessa situação, os cinco guardas municipais responderão
pelo crime de tortura, incorrendo todos nas mesmas penas.

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ABUSO DE AUTORIDADE
LEI N° 4.898 DE 09 DE DEZEMBRO DE 1965

1001 Questões PRF


Prof. Marcos Girão

29. [DELEGADO DE POLÍCIA – DPF – 2018] Eventual ato


de delegado da PF de impedir advogado de assistir seu
cliente em interrogatório configuraria crime de abuso de
autoridade.

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Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

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13/11/2018

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

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13/11/2018

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

48
13/11/2018

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

49
13/11/2018

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

Art. 3º. Constitui ABUSO DE AUTORIDADE qualquer atentado:

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13/11/2018

E pensa que parou por aí??

NÃO, NÃO!!!!

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

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13/11/2018

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

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Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

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13/11/2018

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

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13/11/2018

Art. 4º. Constitui TAMBÉM ABUSO DE AUTORIDADE:

29. [DELEGADO DE POLÍCIA – DPF – 2018] Eventual ato


de delegado da PF de impedir advogado de assistir seu
cliente em interrogatório configuraria crime de abuso de
autoridade.

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13/11/2018

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN - 2018] Com base no disposto na Lei n.º


4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue os itens a seguir.
30. As sanções administrativas previstas para o crime de abuso de autoridade aplicam-
se de acordo com a gravidade da conduta praticada e incluem a perda do cargo e a
inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública pelo prazo legal.
31. As sanções penais previstas para o delito de abuso de autoridade incluem multa e
detenção e podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
32. Nos termos da lei, é possível a responsabilização civil, hipótese em que a sanção
consistirá no pagamento do valor do dano cumulado com quantia indenizatória
arbitrada pelo juiz.

AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Legislação Penal Especial


Prof. Marcos Girão

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13/11/2018

57
13/11/2018

AS SANÇÕES CIVIS

Legislação Penal Especial


Prof. Marcos Girão

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AS SANÇÕES PENAIS

Legislação Penal Especial


Prof. Marcos Girão

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➢ A SANÇÃO PENAL será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do


Código Penal e consistirá em:

➢ Artigos 42 a 56 do Código Penal :

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13/11/2018

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN - 2018] Com base no disposto na Lei n.º


4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue os itens a seguir.
30. As sanções administrativas previstas para o crime de abuso de autoridade aplicam-
se de acordo com a gravidade da conduta praticada e incluem a perda do cargo e a
inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública pelo prazo legal.
31. As sanções penais previstas para o delito de abuso de autoridade incluem multa e
detenção e podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
32. Nos termos da lei, é possível a responsabilização civil, hipótese em que a sanção
consistirá no pagamento do valor do dano cumulado com quantia indenizatória
arbitrada pelo juiz.

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13/11/2018

[DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PE - 2018] De acordo com a


legislação penal especial, julgue o item a seguir.
33. Sendo o servidor público condenado por crime de abuso de
autoridade, será decretada a perda do cargo e a sua inabilitação
para o exercício de qualquer outra função pública pelo prazo de
até cinco anos.

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN - 2018] Com base no disposto na Lei n.º


4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue o itens a seguir.
34. Havendo dúvidas quanto à possibilidade de condenação na esfera criminal,
o processo administrativo deve ser suspenso até o fim da ação penal, no intuito
de se evitarem decisões conflitantes.
35. A representação da vítima do abuso, mesmo que desacompanhada de
inquérito policial, é documento hábil para subsidiar a denúncia do Ministério
Público e iniciar a ação penal.

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➢ A ação penal será iniciada, independentemente


de inquérito policial ou justificação por
denúncia do Ministério Público, INSTRUÍDA COM A
REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA DO ABUSO (art. 12).

➢ Apresentada ao Ministério Público a REPRESENTAÇÃO da vítima, aquele,


no prazo de 48 horas, DENUNCIARÁ O RÉU, desde que o fato narrado
constitua abuso de autoridade, e REQUERERÁ AO JUIZ A SUA CITAÇÃO, e,
bem assim, a designação de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
(art. 13).

➢ A denúncia do Ministério Público será apresentada em 02 vias

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13/11/2018

[AGENTE DE INTELIGÊNCIA – ABIN - 2018] Com base no disposto


na Lei n.º 4.898/1965, que trata do abuso de autoridade, julgue o
itens a seguir.
35. A representação da vítima do abuso, mesmo que
desacompanhada de inquérito policial, é documento hábil para
subsidiar a denúncia do Ministério Público e iniciar a ação penal.

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36. [INVESTIGADOR DE POLÍCIA – PC/MA - 2018] Se uma pessoa presa em flagrante pela prática
de estupro for submetida a ato vexatório por agente policial,
(A) poderá, no âmbito criminal, ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão.
(B) poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente,
cumulada com a perda de vencimentos por determinado período.
(C) sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação penal contra o
agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes.
(D) a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação criminal.
(E) além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma de
proibição do exercício de funções de natureza policial.

OBRIGADO
PROF. MARCOS GIRÃO

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