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1) A personalidade seria um padrão de comportamentos, pensamentos e

sentimentos de um indivíduo que faz com que ele seja único, sendo
moldado ao longo da vida através das experiências pessoais, do meio
social em que se vive e por fatores biológicos inerentes a cada homem.

2) São doenças psiquiátricas em que os traços emocionais e


comportamentais do indivíduo são rígidos e mal ajustados,
comprometendo consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes,
que sentem enorme dificuldade em se adaptar a determinadas
situações.

3) Paranoide: o padrão de quem possui esse transtorno é uma suspeita e


desconfiança generalizada em relação ao outro. Os indivíduos com este
transtorno supõem que outras pessoas os exploram, machucam ou
enganam, mesmo que não exista nada sólido que apoie estas hipóteses,
também podem chegar a pensar que outras pessoas podem atacá-las
de repente, a qualquer momento e sem razão, por isso sempre mostram
uma atitude defensiva. Estas pessoas se surpreendem quando um
amigo mostra lealdade e não podem confiar ou acreditar que seja
verdade.

Esquizoide: o que define principalmente esta perturbação da


personalidade é o padrão evasivo de distanciamento de relacionamentos
sociais e uma diminuta expressão emocional em termos interpessoais.
Os indivíduos com esta perturbação parecem não ter um desejo de
intimidade, preferindo passar o tempo sozinho em detrimento de estar
com outras pessoas. As atividades escolhidas são predominantemente
solitárias.

Esquizotípico: o indivíduo que possui este transtorno acredita que é


diferente dos outros, que não encaixa na sociedade e nos grupos
sociais, sente que é especial. Muitas vezes acredita poder ler a mente
dos outros, acredita que é capaz de prever situações futuras, que
consegue apenas e só através do seu pensamento alterar a realidade,
desenvolve ideias de referência, ou seja, acredita que o que acontece no
mundo real tem alguma relação consigo. Seus semelhantes são vistos
como uma ameaça, vistos com desconfiança e afastamento. Muitas
vezes sofre de ideias paranóicas ligadas à perseguição.

Antissocial: caracterizado por um padrão de comportamento de


desrespeito e desconsideração pelas regras sociais e pelos direitos dos
outros, bem como pela sua transgressão. No que diz respeito ao
estabelecimento de relações afetivas ou sociais, têm grandes
dificuldades, e mesmo que o desejem, são incapazes de estabelecer
ligações profundas e estáveis com os outros.

Limítrofe: afeta o modo como a pessoa pensa, percebe e se relaciona


com as demais. É uma doença mental grave, que se caracteriza por
uma instabilidade prevalente do humor, dos relacionamentos
interpessoais, da imagem que a pessoa tem de si mesma e do
comportamento. Isso causa desajustes e comportamentos que se
desviam das normas sociais. A característica essencial do transtorno de
personalidade limítrofe é um padrão geral de instabilidade associado às
relações interpessoais, a autoimagem e aos afetos.

Histriônico: as pessoas com esses transtornos têm emoções intensas,


instáveis e autoimagens distorcidas. Sua autoestima depende da
aprovação dos outros e não surge de um verdadeiro sentimento de
autoestima. Eles têm um enorme desejo de ser notados, e muitas vezes
se comportam de forma dramática ou inadequadamente para chamar a
atenção.

Narcisista: é caracterizado por um padrão invasivo de grandiosidade,


necessidade de admiração e falta de empatia, que começa na idade
adulta e está presente em uma variedade de contextos. Indivíduos
narcisistas são caracterizados por fantasias irreais de sucesso e senso
de serem únicos, hipersensibilidade à avaliação de outros, sentimentos
de autoridade e esperam tratamento especial. Frequentemente
apresentam sentimento de superioridade, exagero de suas capacidades
e talentos, necessidade de atenção, arrogância e comportamentos
autorreferentes.

Evitante: são pessoas preocupadas com seu fracasso ou deficiências


que desenvolvem um receio absurdo de críticas ou rejeição. Elas se
tornam extremamente sensíveis a qualquer avaliação negativa e são
muito cautelosas com relação aos próprios comportamentos. A
Mentalidade evitante é uma resposta intensa de “luta ou fuga”. Apesar
de haver alguma luta, as atitudes em geral envolvem mais fugas que
lutas. As emoções são enterradas bem fundo com o intuito de evitar a
sensação de vulnerabilidade.

Dependente: se caracteriza pela notável falta de autoconfiança e a


necessidade constante de consolo, segurança e apoio. Normalmente dá
os primeiros sinais na adolescência, no entanto, os sintomas são mais
graves e podem ser observados com mais clareza após os 40 anos.
Além do mais, apresenta extrema passividade, incapacidade de ficar
sozinha e uma falta de iniciativa que não a permite tomar decisões sem
apoio ou conselhos dos outros.

Obsessivo: sua principal característica é a presença de crises


recorrentes de pensamentos obsessivos, intrusivos e em alguns casos
comportamentos compulsivos e repetitivos. Pacientes com este
transtorno sofrem com imagens e pensamentos que os invadem
insistentemente e, muitas vezes, sem que consiga controlá-los ou
bloqueá-los. Para essas pessoas, a única forma de controlar esses
pensamentos e aliviar ansiedade que eles provocam é por meio de
rituais repetitivos, que podem muitas vezes ocupar o dia inteiro e trazer
consequências negativas na vida social, profissional e pessoal. Esse
ritual é chamado de compulsão, um tipo de comportamento irracional e
repetitivo que segue um padrão de regras e etapas extremamente rígido,
geralmente pré-estabelecido pela própria pessoa.

4) A psicoterapia, aliada ao tratamento medicamentoso, tem sido a


principal opção para médicos e pacientes. No entanto, apesar de o foco
do tratamento ser basicamente o mesmo (amenizar e controlar os
sintomas), a abordagem tende a ser diferente para cada tipo de
transtorno de personalidade.

5) O código penal considera imputável aquele que tem a capacidade de


compreender a ilicitude do ato cometido, sendo o sujeito totalmente
desenvolvido e mentalmente são. A imputabilidade se distancia da
responsabilidade penal, que indica o dever de um sujeito de arcar com
as decorrências de seu ato. Esta apenas tem laço de dependência com
aquela, pois para a pessoa sofrer as consequências, deve ter a
consciência da antijuridicidade do delito. Em suma, a imputabilidade
circunda a ideia do indivíduo entender e querer o crime, sendo essencial
que sua existência consista no momento da ação. Já a inimputabilidade
traduz-se nas causas de exclusão da imputabilidade. Ela reside na
incapacidade de apreciação da antijuridicidade. É a exceção, em
discordância a regra, imputabilidade. Então, são causas que remetem a
inimputabilidade, ou seja, que excluem a culpabilidade: doença mental,
desenvolvimento mental incompleto, desenvolvimento mental retardado
e embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior. Nos
casos de transtornos de personalidade, exceto na personalidade
antissocial que pode ser evoluída ao estágio de psicopatia, os indivíduos
não têm a excludente de ilicitude caso venham a cometer crimes,
mesmo que a doença contribua e motive a realização do fato típico
previsto na norma incriminadora, a responsabilidade do indivíduo não
pode ser descartada.

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