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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DEFESA SANITÁRIA VEGETAL 1.8026.1V


PROFª Danila Kelly Pereira Neri

Gruilherme Vinicius Silva Penha


Miguel Vittor De Oliveria Leite
Thallison Bruno De Lima Andrade

APODI/ RN
2018

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO................................................................................ 01
2. DOENÇAS DO ALFACE................................................................02
2.1 TOMBAMENTO OU DAMPING-OFF........................................02
2.2 PODRIDÃO DA ESCLEROTINIA..............................................04
2.3 QUEIMA SAIA OU RIZOCTONIOSE........................................05
2.4 PODRIDÃO MOLE........................................................................06
3. PRAGAS DO ALFACE .................................................................07
3.1 PULGÃO.........................................................................................07
3.2 TESOURINHA...............................................................................08
3.3 MOSCA BRANCA.........................................................................09
3.4 LARVA MINADORA...................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

A cultura do alface é uma das mais populares do mundo. Sendo plantada e


consumida praticamente no Brasil inteiro, a cultura do alface assim como outras
culturas folhosas exige um rigoroso cuidado no quesito irrigação por possuir um sistema
radicular superficial. Existem diversos tipos de alface, sendo os principais os de folha
crespa, tipo romana, repolhuda lisa, repolhuda crespa e folha lisa. O solo ideal para
a cultura é o solo areno-argiloso rico em matéria orgânica (M.O) e com boa fertilidade,
já sua colheita é realizada quando a cultura atinge o seu máximo crescimento vegetativo
e antes do florescimento.

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2. DOENÇAS DO ALFACE

Existem mais de 75 doenças já relatadas da cultura do alface, sendo elas


causadas pro microrganismos parasitas, sendo eles fungos, vírus ou bactérias.

2.1 TOMBAMENTO OU DAMPING-OFF

Essa doença ocorre geralmente quando a cultura é irrigada com água


contaminada, é uma doença provocada pelo fungo Rhizoctonia solani que pode ocorrer
antes ou após a emergência da planta, causando problemas na produção de mudas. Para
que essa doença atinja a cultura é necessário que haja um excesso de umidade no
sistema radicular. Ela ocorre em locais com uma grande quantidade de alfaces
plantados, podendo causar grandes prejuízos se não for controlada de maneira correta.
Os principais sintomas da doença são a destruição do tecido jovem da planta antes
mesmo da emergência, ou seja, o apodrecimento da planta antes mesmo dela mostrar-se.
Quando a doença atinge a planta depois da emergência, ela apodrece e tomba. Existem
diversos tipos de controle para essa doença, sendo os principais: usar substrato
esterilizado e bandejas limpas; colocar bandejas suspensas para permitir o escorrimento
de água em excesso e melhor desenvolvimento das raízes; usar sementes de boa
qualidade e tratadas com fungicidas; não irrigar excessivamente; transplantar as mudas
para um solo mais leve, bem drenado, bem preparados; produzir mudas em locais com
boa luminosidade, ventilação e temperatura em torno de 25 ºG. imagens do
tombamento abaixo

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2.2 PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA

Essa doença é muito comum em cultivos conduzidos em ambientes frios e


úmidos, essa doença provoca muitos danos econômicos pois é de difícil erradicação e
controle, uma vez que o patógeno se estabelece no campo. Pois a estrutura do fungo
causador dessa doença (Sclerotinia sclerotiorum) se mantem infecciosa durante longos
períodos (aproximadamente 10 anos), os sintomas da podridão de esclerotinia aparecem
geralmente nas plantas adultas. As folhas mais velhas em contato com o solo são as
primeiras afetadas, murchando e apresentando podridão mole, a doença progride para as
folhas internas e resulta na podridão total da planta, algumas formas de controle são as
seguintes: plantar em solos bem drenados; controlar irrigação evitando excesso de
umidade no solo; não plantar em áreas onde já tenham acontecido doenças anteriores;
aplicar alguns fungicidas, mas a medida para tentar eliminar a doença mais funcional é a
rotação de culturas. imagem da podridão de esclerotinia abaixo:

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2.3 QUEIMA SAIA OU RIZOCTONIOSE

Essa doença é causada por um fungo do solo (Rhizoctonia solani) e está


presente na maioria das regiões que cultivam alface no mundo. Essa doença causa
maiores problemas em temperaturas altas e solos úmidos, os sintomas também se
iniciam nas folhas mais velhas que estão em contato com o solo as lesões são
inicialmente apenas pequenos pontos marrons nas folhas, mas com o passar do tempo
vão crescendo e ficando mais escuros, algumas das medidas de controle de erradicação
são as seguintes: caso ocorra em estágios iniciais de desenvolvimento das plantas pode
se aplicar fungicidas; fazer rotação de culturas por pelo menos um ano com gramíneas;
plantar em espaçamento para permitir boa ventilação e a medida mais importante é
juntas as folhas apodrecidas e os restos de cultura, enterrar ou queimar e para se
certificar de que o material de semeadura seja saudável deve-se mergulhar o mesmo na
água em torno de 50 ºc. imagem da queima saia abaixo:

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2.4 PODRIDÃO MOLE

Ocorre principalmente no verão que é quando existem as melhores condições


de desenvolvimento do patógeno (temperatura próxima a 30ºc e alta umidade no solo), a
bactéria transmissora dessa doença se encontra no solo em restos de cultura, na água e
na superfície de alguns equipamentos usados na produção agrícola. Para que ocorra uma
infecção é necessário que a planta possua ferimentos. Os principais sintomas desta
doença são: a murcha e a morte da cultura, quando a arrancada, a planta mostra um
grande parte morta e mole na região da coroa. As principais medidas de controle e
erradicação são as seguintes: plantios no verão; plantar em solos leves e evitar o
acumulo de água; no verão evitar o uso do “mulch” plástico preto que aumenta a
temperatura do solo; plantar as plantas com um certo espaço para uma melhor
ventilação; fazer uma analise do solo antes de adubar para evitar um excesso de
nitrogênio do mesmo; evitar ferimentos na planta e controlar insetos que danificam as
folhas; realizar rotação de cultura para diminuir o número de patógenos no solo.
imagem da podridão mole:

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3. PRAGAS DO ALFACE

3.1 PULGÃO

Os pulgões são insetos da classe hemíptera que possuem aparelho bucal


sugador labial, pernas ambulatórias e asas membranosas. Causam danos a duas partes
da planta: nas folhas ou nas raízes. Os danos que o pulgão causa na cultura são o
sugamento da seiva, injetando toxinas e, em casos de altas populações, provocando
desenvolvimento da fumagina (fumagina é uma doença que ocorre em vegetais, que tem
como causa o desenvolvimento de fungos de coloração escura, sobre substâncias
excretadas pelos pulgões) causando perdas, tanto qualitativa quando quantitativas, os
pulgões também podem ser vetores do vírus do mosaico da alface (doença do alface).
Os pulgões se encontram na cabeça do alface. Os principais métodos de controle do
pulgão são os seguintes: a cultura deve estar livre de plantas daninhas; é preferível
plantar mudas ao invés de realizar uma plantio direto para facilitar o controle; manter as
mudas em um local protegido; fazer uma aplicação de inseticidas nas mudas antes de
realizar o plantio; após o plantio realizar o controle constante da cultura. Imagem do
pulgão da alface

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3.2 TESOURINHA

As tesourinhas são insetos pragas do alface que possuem duas enormes pinças,
esse inseto possui 6 pernas e duas estruturas rígidas na parte de trás, que são as
chamadas “pinças”, as tesourinhas gostam de áreas escuras e úmidas, como locais de
sombra em um jardim. No alface as tesourinhas podem destruir os brotos, quando
presentes em grandes quantidades podem danificar as folhagens e as gemas (estruturas
que dão origem ao caule). Os métodos de controle devido a sua inofensividade à
sociedade humana e a representatividade do grupo na manutenção da dinâmica
ecológica, ainda há poucos estudos sobre como controlar sua população. Entretanto, sua
utilização como agente em controle biológico está em grande prospecção. Imagens de
tesourinha abaixo

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3.3 MOSCA BRANCA

As moscas brancas são insetos pragas da cultura da alface, as moscas brancas


pertencem a ordem das hemípteras, que possuem asas membranosas e pernas
ambulatórias. No alface, sugam a seiva, provocando alterações no desenvolvimento
vegetativo e reprodutivo da planta. Em casos de altas densidades populacionais podem
causar perdas de até 50% da produção. Infestações muito intensas ocasionam o
murchamento da cultura. O controle da mosca branca ocorre basicamente pelo plantio
de mudas sadias, recomenda-se produzir as mudas longes de campos contaminados pelo
geminivírus da mosca branca; uso de barreiras vivas com o objetivo de impedir ou
retardar a entrada de insetos da praga na lavoura; uso de armadilhas. Sua finalidade é
atrair e reduzir a população de insetos de mosca branca; manutenção de lavoura no
limpo, consiste em eliminar plantas daninhas. Imagem de moscas brancas abaixo:

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3.4 LARVA MINADORA

A larva minadora é um inseto pertencente a ordem lepidóptera. A lagarta


minadora possui uma forma diferente de atacar as plantas, é chamada de minadora
porque a fase larval desenvolve-se sobre a primeira camada do tecido foliar, formando
“geleiras” por onde passa. Essa praga ataca as brotações e folhas do alface, destroem
parcialmente ou totalmente a folha provocando o seu secamendo. Em determinados
casos, quando o ataque é muito intenso podem prejudicar o desenvolvimento da cultura.
Para realizar o controle, recomenda-se a pulverização com inseticidas piretróides ou
aplicação de inseticidas sistêmicos granulados específicos para cultura. Imagens de
larva minadora abaixo:

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGRO LINK. Pulgão Verde. Disponível em:


<https://www.agrolink.com.br/problemas/pulgao-verde_327.html> Acesso em: 20 nov.
de 2018.
LOPES, C. A.; QUEZADO DUVAL, A. M.; REIS, A. Doenças da alface. 1ed.
Brasília, DF. 2010.
MACHADO, Lucas. Principais doenças da cultura do alface e métodos alternativos
para controle. Disponível em: https://3rlab.wordpress.com/2016/09/30/principais-
doencas-da-cultura-do-alface-e-metodos-alternativos-para-controle/ Acesso em: 21 nov.
de 2018.
MANEJE BEM. Problema de plantas. Disponível em:
http://www.manejebem.com.br/problemas-de-plantas/alface Acesso em: 21 nov. de
2018.
OLIVEIRA, Alessandra. Cultura: Alface. Disponível em;
https://jornalagricola.wordpress.com/2011/09/14/cultura-alface/ Acesso em: 21 nov. de
2018.
SILVA, B.C. João; GIORDANO, B. Leonardo; et al. Pragas- Mosca Branca (Bemisia
argentifolli) Disponível em:
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial_
2ed/pragas_mosca.htm Acesso em: 21 nov. de 2018.

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