Colección JAQUE XXI

GARI KASPAROV

LA PRUEBA
DEL
TIEMPO
1' edición: febrero 1994

Edita:JAQUE XXI, S.L. General PHdiñas, 48-3" A ex t .

28001 Madrid(España)
Tel.: (91) 309 03 79 Fax: (91) 309 26 SS

© Gari Kaspárov, 1993

© JAQl E XXI, 1993
Reservados todos los derechos en lengua española

Colección JAQUE XXI

Director: Leontxo García

Traducción: David K. Haines

Edición técnica y corrección: Gonzalo Aragonés, Jesús J. Boyero, Leontxo
Fernando
García, César Montolío y Urías
EL PAÍS/JAQUE
Fotografías:
Maquetación: M' Carmen Elizalde

I.S.B.N.: 84-604-71112-8
Depósito Legal: M-24050-1993
Impresión: N otigraf, S.A.
San Dalmacio, 8 - 28021 Madrid (España)
LA PRUEBA DEL TIEMPO 7

Nota del autor

n a c o l e c c i ón d e p a r t i d a s c o m e n t a d a s p o r e l p ropio j u ga d o r s i rve
g e n e r a l m e n t e para � xp r e s a r s u s p e n s a m i e n t o s c r e a t iv o s . E n lo s
c o m e n ta rio s s e a p r e c i a n c on c l a r i d a d s u s c o n c e p t o s y s u fo r m a d e
a b orda r u n a a m p l i a g a m a d e p ro b l e m a s . As í o c u rre e n e s te l i b ro, p e ro l a
n ovedo s a fo r m a d e p r e s e n t a r l o req u i e r e u n a e x p l i c a c i ó n p r e l i mi n a r .

M i fi l o s o fía d e l aje d re z s e h a d e s a r r o l l a d o e n g r a n p a r t e bajo l a

i n flue n c i a d e l e x c a m p e ó n m u n d i a l, M i j a í l M o i s e i é v i ch B o tv í n ik . E s toy
s e gu r o d e que los c i n co a ñ o s que e s tu d i é en su Escuela (1973-1978)
fu e ro n d e c i s i v o s p a r a m i fo r m a c i ón c o mo aj e d re c i s ta y d e t e r m i n a r o n l a
d i rec c i ó n d e m i p ro g r e s o p o s t e r io r . E s p e c i a l m e n t e i mpo r t a n t e fu e l a
a s i m i l a c i ó n d e l axio m a p r i n c i p a l d e M i j a í l M o i s e i év i c h , r e fe r e n t e a l a
n e ce s i d ad de lleyar a c a b o u n a n á l i s i s profundo de las propias partida�. ·

O b se rv a n d o e s t r i c t a m e n t e e s t a r e g l a , c o n l o s a ñ o s h e l l e g a d o a d ar m e
c u en t a d e q u e p ro p o r c i o n a �1 fu n d a mento p a r a e l d e s a r r o l l o c on t i n u o e n .
l a mae s t r ía aj e d re c í s t i c a . S i n e m b a rg o, e s t a o p i n i ó n n o e s u n án i m e . A s í
q u e en lo s ú l t i m o s t i e m p o s, d e b i d o a l c r e c i m i e n to i n c e s a n t e d e l a i n fo r ­
m a c i ó n y d e l a c a n t i d a d d e e v e n to s aj e d r e c í s t i c o s, s on c a d a v e z m á s
q u ie n e s c a l i fi c a n d e « s u p e r fl u o >> e l t r a b aj o d e t e r m i n a d o d e inv e s t i g a c i ó n .
P e ro ¿ p u e d e e ) d e s a r r o l l o fu t u r o d e l aj e d re z i g n o ra r s u e s t u d i o c i e n tífi c o ?

E l p r i m e r a ñ o d e m i carre ra c o m o aj e d r e c i s t a a d u l to b i e n p u e d e
c o n s i d e ra r s e c o mo e l c o m i e n zo d e m i e x p e r i e n c i a c o m o c o m e n t a r i s ta,
a u nq u e é s t a fu e r e s t r in g i d a a m i s p r o p i a s p a r t i d a s . P e r o, d e s p u é s de l
c o m ie n z o e n B a k ú d e la p u b l i c a c i ó n Shajma ty, mi trabaj o p e r i o d í s t i c o
l l e gó a s e r m á s r e g u l a r ( d u r a n t e e l p e r ío d o 1 9 8 1 - 1 98 4 , s e inc l u y e n t o d o s
l o s to r n e o s e n q u e p a r t i c i p é ) .

Es tá c l a r o q u e l a i n g e n te c a n t i d a d d e t r a b aj o e n e l c o m e n ta r i o d e l a s
8 GARI KASPÁROV

p a r ti d a s l l ev a i n e v i t a b l e m e n te a a l g u n o s e r rores a n a lítico s . A d e m á s , e l
rápi d o d e s a r r o l l o d e l a teoría d e l a s a p e r t u ras i n tr o d u c e s u s c o r r e cc i o n e s .
P o r t a n to , al c a b o d e a l g ú n i n te r v a l o d e t i e m p o, p rácticame n t e c u a lq u i e r
c o m e n ta r i o n e c e s i ta, s i n o s e e s c r i b e d e n u ev o, p o r l o m e n o s d e s e r
c o m p l e t a d o y r e v i s a d o . E s t e l i bro s e h a e s c r i to b a j o e s e p r i n c i p i o . E n
g e n e r a l, s e h a d e j a d o i n tacto e l c o m e n t a r i o o rigi n a l , e s d e c i r , aq u é l q u e s e
e s c r i b i ó i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e l t o r n e o , s i n h ac e r c a m b i o s ( s a l v o
p eq u e ñ a s c o r r e cc i o n e s ); p e r o e n l o s c a s o s e n q u e e s e c o m e n t a r i o o r i g i n a l
h ay a n e c e s i t a d o d e u n r e p a s o g e n e r a l o e x p l i c a c i ó n, se h a n a ñ a d i d o
n u e v o s c o m e n ta r i o s e n u n t i p o d e l e tra d i s ti n t o ( c u r s i v a ) p a r a i n c l u i r,
e se n c i a l m e n te, e l r e s u l t a d o d e l o s a n á l i s i s c o n t e m p o r á n e o s .

A s í, e s t e d o b l e c o m e n ta ri o, a u nq u e p o c o u s u a l, d a u n a i m p re s i ó n c l a ra
d e l o s e r r o r e s c o m e t i d o s, l a s n u e v as e v a l u ac i o n e s y l o s c a m b i o s e n l o s
p u n t o s d e v i s t a d e l a u to r d u rante e l p e r í o d o i n t e r m e d i o . C r e o q u e, g r a c i a s
a e s te e n foq u e, e l l i b r o p u e d e s e r u t i li z a d o e fi c a z m e n t e c o n p r o p ó s i t o s
d i d ác t i c o s ( p o r l o s j u ga d o re s d e a l t o n i v e l ) .

P o r ú l t i m o, q u i s ie ra m o s trar m i ag ra d e c i m i e n to a t o d o s aq u é l l o s q u e
h a n ay u d a d o e n l a c o m p i l a c i ó n y ráp i d a p u b l i c a c i ó n d e l l i b r o .

Gari Kaspárov

P.S. D e n i n g ú n m o d o c on s i d e ra e l a u t o r c o m p l e to s u trab a j o y n o
s u s c e p t i b l e d e rev i s i ó n . C u a lq u i e r c o m e n ta r i o o l ib r o e n t e ro s o b r e e l
aoj e d r e z p u e d e m e r e c e r c o n s i d erac i ó n s i s u p e r a l a p r u e b a d e l t i e m p o . A s í
q u e s e i n s t a a l l e c t o r a b u s c a r m á s e r r o re s, c u y a r e v e l a c i ó n c o n t r i b u i r á d e
fo r m a i m p o r t a n te a l a b ú sq u e d a d e l a v e r d a d .
LA PRUEBA DEL TIEMPO 9

Contenido

Con la perspectiva de los años M. M. Botvmik oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ll

Mi primer encuentro con un Gran Maestro oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 13

Daugavpils, 1978 (Fase previa del Campeonato de la URSS) oooooooooooooooooooooooooooooooooooo 19

Moscú, 1979 (7' Espartaquiada de los Pueblos de la URSS) ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 26

Minsk, 1979 (47° Campeonato de la URSS, Primera Liga) oooooooooooooooooooooooooooooooo......... 35

Skara, 1980 (Campeonato de Europa por Equipos) oooooooo......oo.. oooooooooooo ....................... 45

Bakú, 1980 (Torneo Internacional del Club Central de Ajedrez de la URSS) oooooo .... 54

Dortmund, 1980 (Campeonato Mundial Juvenil) oooo....................... oo.....oooo....oooooo.. . . . ... 71

Malta, 1980 (24' Olimpiada) oooooooooo........oooooooo.. . .

. . .. . . . . ........... oooooooooooooooooooooooooooooo........... 81

Momentos memorables en febrero (Torneo de Equipos de la URSS) . . ..o o. .oooo.......... 91

Afortunado o desafortunado (Torneo lnt. de Grandes Maestros de Moscú) 0000000000 108

A través del prisma del análisis (Campeonato por Equipos de la URSS) oo.........oo ... 126

Graz, 1981 (Campeonato Mundial Juvenil por Equipos) . ... .....000000..........00. . . ........... 137

Dos semanas en Tilburg (Torneo de Grandes Maestros) .

. . . oooooooooooo............oooooooooooo 15 1

Cuando no hayfoto-finish (49° Campeonato de la URSS, Primera Liga) . . . . . . . . ......... 157

Super-Torneo en Bugoino o o............o o. .o o........o o. .o o.....oooooooooooooooooooo....o o..oooooooooooooooooo ..... 188

 10 GARI KASPÁROV

Posdata a un prólogo (Torneo Interzonal de Moscú) ............................................ 206

¡Y otra vez el más fuerte! (25' Olimpiada) ............................ ......... .. ...................

. . . 227

Expectaciones y sorpresas
(Cuartos de final de los candidatos. Duelo contra Beliavski) ....... ... . . .......
. . .... 262

¡El duelo sigue! (Espartaquiada de la URSS) ............ ....... . .. ..........................

. ... . . . 281

Del ridículo... a lo sublime (Torneo de Grandes Maestros en Níksic) ......... ...... . 290

Noticias, hechos y comentarios

(Semifinal de candidatos. Duelo contra Korchnoi) ...... .................................. . 305

La prueba del tiempo (Final de candidatos, duelo contra Smyslov) .................... 364

Apéndices
Datos biográficos ....... ............... ............. ............................... ...... ..... .............. ..
. . .. . . . . 395

Palmarés hasta 1985 ........................ . . .... .... .... ....................................................

. .. . . . . 396

Índice de contrincantes de Kaspárov ......................... . ...................... .................

. . . . 397

Índice de aperturas .................................................................................................. 398

LA P RUEBA DEL TIEMPO 11

Con la perspectiva de
los afios

E n e l v e r a n o d e 1 9 7 8 se di s c u tía s obre s i i nv i t a r al C a n di d a t o a M a e s tro

G a ri K a s p á rov, d e 14 a ñ o s, a l T o r n e o M e m o ri a l S ok o l sk y . D e s p u é s d e
t o d o, e r a u n a cit a r e s t ri n gi d a a l o s m a e s t ro s . S e hi zo u n a e x c e p c i ó n , fu e
i n vi t a d o, y e l j o v e n j u ga d o r d e h ech o g a n ó e l t o r n e o , s u p e r a n d o l a n o r m a
d e M a e s t r o d e D e p o r t e s p o r 31h p u n to s .

E s te l ib r o e s u n a c o l ec ci ó n d e p a rti d as d e l p e r í o d o 1 9 7 8 - 1 9 8 4 , a n o ta ­
d a s p o r Kas p á ro v d e s p u é s d e l o s t o r n e o s o e n c u e n t r o s . P o r s u p u e s to,
c u a n d o l o h i zo e s c o g i ó l a s p a rti d a s y fi n a l e s m á s i n t e r e s a n t e s, p e ro e l
aj e d rez a v a n z a, y a h o ra h a te n i d o q u e e s c ribi r a n o taci o n e s a s u s a n ot a ci o ­
nes.

G a r i K a s p á ro v v a p o r e l b u e n c a mi n o : l o s a n á lisis d e l a s p a r ti d as
d eb e r í a n s e r p ub lica d o s p o r u n j u g a d o r n o s o l a m e n te p a r a p r o p o rci o n a r
p l ac e r a l o s l e c t o r e s si no tamb i é n, s o m e ti e n d o l o s re s u l t a d o s d e s u t r ab aj o
a s u e s t ri c t o j u ic i o, p a ra p o d e r u t i lizar l a s c r í t i c a s d e l o s l e c t o r e s y
c o m p r o b a r l a exac t i t u d d e s u s b ú sq u e d a s . E s te e s u n p a s o e s e n ci a l p a r a
t o d o aq u e l que q u i e ra l l e g ar a s e r i n v e s tigad o r e n e l aj e d re z . D e est a
fo r m a s e p u e d e n i n c r e m e n t a r l o s éxi t o s c r e a t i v o s y c o m p e t i t i v o s , y
e x p r i m i r a l m á x i m o e l t a l e n t o , ¡ s i l o h ay ! R e s p e c t o al p re s e n te a u to r n o
cab e d u d a . . .

E s te l i b r o o fr e c e 8 6 p a r ti d a s y 1 4 fi n a l e s . D u ra n te e l p e r í o d o d e s e i s
a ñ o s K a s p árov j u gó m u c h a s m á s , p e r o l a s e l ecci ó n fu e e s tricta. L o s a ñ o s
p a s a rá n , l o s é x i t o s c r e a tivos s e m u l t i p licarán, y e n n u eva s c o l e c ci o n e s
p o s i b l e m e n t e n o t o d a s l a s p a r t i d a s d a d a s aq u í s o b r e v i v i r á n . . .

D e v e z e n c u a n d o , l a t e n d e n ci a i n v e s t i g a d o ra d e l a E s c u e l a S o vi é t i c a
d e Aj e d re z h a s i d o s o m e t i d a a l a c r í t i ca . A s í , L e v e n fi s h s o s t u v o e n 1 9 50
12 GARI KASPÁROV

q u e la p r e p a rac i ó n d e u n j u g a d o r r e d u c i rí a la i m p o rt a n c i a de la i m p ro v i ­
s a c i ó n y d el e l e me n t o c r e a t i v o g e n e ral e n e l aj e d r e z . A v e c e s s e a s e v e r a
q u e e s ta t e n d e n c i a h a l l e g a d o a s e r o b s o l e t a , y q u e e r a a p rop i a d a s o l a m e n ­
te p a r a l a é p o c a d e l o s << c a b a l l o s y l o s c a r r oS>> . P e r o l a p rá c t i ca e s e l c r i t e r i o
d e l a v e r d a d , y s i g u e s i e n d o u n h e c h o q u e l a p re p a r a c i ó n d e u n j u ga d o r ,
s u t r a b a j o d e i nv e s t i g ac i ó n , c o n d u c e a m ej o rar s u s r e s u l t a d o s c o m p e ti t i ­
vos.

A s í o p e ra G a r i K a s p á r o v . L e d e s e a m o s é x i t o , y e s p e ra m o s q u e o t r o s
j ó v e n e s m a e s t ro s le s i g a n .

M . M . B OTV Í N IK
LA P R U EBA DEL TIEMPO 13

Mi Primer Encuentro con

un Gran Maestro

"' l

1
E n l a b i o g r a fía d e c u a lq u i e r ju- KASPÁROV 1
g a d o r d e aj e d r e z h a b rá s i n d u d a Peón de Dama (A46)
t o r n e o s y p a r t i d a s q u e é l c o n s i d e ra LUTIKOV o
memorables. Las competiciones en To M e m . S ok o l sk i , M i n sk 1 9 7 8
q u e h e p a r t ic i p a d o h a s t a e l m o -
mento de escribir este capítulo l.d4 Cf6 2.Cf3 d6
p u e d e n s e r c o n t a d a s c a si c o n l o s
d e d o s d e u n a m a n o . P e ro reco r d a ré M e p a rece q u e l a m á s e s p e c í fi -
e l M e m o ri a l S ok o l sk i t o d a m i v i d a . c a 2 . g6 e s t a m b ié n u n a c o n t i n u a -
. .

Aq u í c o n s e g u í l a n o r m a d e M a e s - c i ó n m á s fl exi b l e, p u e s to q u e e l
tro, y la partida de la última ronda p e ó n d 7 c o n s e rv a s u l i b e rt a d d e
tam b i é n q u e d a g r a b a d a e n m i m e - e l e c c i ó n ( 3 . Cc3 d S ! ) . P e ro a h o r a
moria; por primera vez jugué de tú l a s b l a n c a s a d q u i e r e n u n a p o s i b i l i-
a t ú c o n u n Gran M a e s t ro. d ad a d i c i o n a l , o b l i g a n d o a l c o n t r i n -

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ll 12 13 14 15 16 17 18 Puntos Lugar
L Kasparov * Vz 1 'h o o 1 'h 1 lj¡ 1 1 1 1 1 13 1
2. Kupreichik lj¡ * v, 'h lj¡ lj¡ 'h 1 1 1 1 'h 1!2 'h 1 121/z 2
3. Shereshevsky o o * 'h 'h 'h 'h 'h 1 'h 'h 'h 1 1 1 1 1 11 3
4. Kapengut o lj¡ 'h * 'h llz 1 •¡, 1 llz 1 1 o 'h 1 1 1 101/z 4-6
S. Klovan 'h 'h 'h 'h * 1 'h 'h 'h o 'h 'h 1 •¡, 1 'h 1 1 101/z 4-6
6. Mochalov 1 'h '12 'h o * 1 o 'h 'h 1 'h llz 1 1 llz '12 1 10'/z 4-6
7. Didishko 1 'h '12 o 'h o * 'h o 1 o 1 1 o '12 1 1 l 9'/z 7-8
8. Lutikov o o o 1 '12 1 'h * 1 'h llz 'h 'h o 1 1 1 Vz 9'/z 7-8
9. Yuferov o '12 llz 'h 'h 'h 1 o * 'h 'h o 1 'h o 1 1 1 9 9
10. Zakharov 'h o o o 1 'h o 'h 'h * 'h '12 'h 1 1 'h 'h 1 8'/z 10-11
11. Roizman o o 'h 'h 'h o 1 'h t¡, 'h * 'h 1 o o 1 1 1 gt¡, 10-11
12. Begun o o 'h o 'h 1/2 o 'h 1 '12 '12 * 'h 1 '12 1 o 1 8 12-13
1 3. Smirnov '12 o '12 o o •¡, o '12 o '12 o •¡, * 1 1 1 1 1 8 12-13
14. Litvinov o o o 1 t¡, o 1 1 'h o 1 o o * o o 1 1 7 14-15
15. Maryasin o '12 o •¡, o o 'h o 1 o 1 'h o 1 * 1 •¡, 'h 7 14-15
16. Kagan o '12 o o 'h '12 o o o '12 o o o 1 o * 1/2 �'2 4 16
17. Veremeichik o '12 o o o 'h o o o '12 o 1 o o 'h 'h * o 31/2 17
18. Lyuboshits o o o o o o o 'h o o o o o o '12 'h 1 * 2'!z 18
14
c a n t e c o m o s i t u v i e r a q u e p l a n i fi­
c a r d e nuevo e l d e s a r r o l l o d e s u s
fu e r z a s e n l a a p e r t u ra.
3 . Cc3 Ag4
¡ L a a s t u c i a c o n t r a l a a s tu c i a !
E v i t a n d o t an t o l a d e fe n s a P i re ( 3. . .
g 6 ) c o m o l a d e fe n s a P h i l i d o r ( 3 ...
C b d 7 4.e4 e S ) , l a s negras e s c o g e n
u n a c o n t i n u ac i ó n r a ra.
4.e4 Cbd7?
Posicionalmente, una continua­
c i ó n d e a l t o r i e s g o . P e r o ¿ i n te n ta ­
ba m i rival poner a prueba la serie­
d a d d e m i s i n te n c i o n e s e n l a ú l ti ­
m a r o n d a? P a r a r e fu ta r l a i d e a d e
las negras , me veía obligado a deci­
d i r e l a g u d o avance d e m i p e ó n e e n
u n a s i tu ación d o n d e m e h a b ría c o n ­
t e n t a d o c o n t a b l a s. P e r o e n m i p ri­
m e r e n c u e n t r o c o n u n G r a n M a e s­
tro q u e r í a j u ga r b u e n aj e d re z , y
o b r é e n c o n s e c u e n c i a. E n l u ga r d e
4 . . . C b d 7 , 4 ... e 6 o i n c l u s o 4 . . . c6 e s
más seguro.
S.eS Cg8
E l c a b a l l o ti e n e q u e r e tro ce­
d e r , p u e s t o q u e 6 . dxeS Axf3 7 . Dxf3
Cx e S 8. D x b 7 es d e m a s i a d o d e s fa­
vorable para las negras.
GARI KASPÁROV
6.h 3 Axf3
S i 6 ... A h S i b a a c o n t i n u a r 7 . g4
Ag6 8 . h 4 c on i n t e n c i ó n d e e S - e 6 e n
e l m o m e n to m á s o p o r t u n o .
7.Dxf3 c 6 8 . Af4
L a s b l a n c a s d e s e a n p ro v o c a r ...
d S , y s o l a m e n te e n t o n c e s l l e v a r a
c a b o e l s ac r i fi c i o o b s t r u c t i v o d e
p e ó n. P e r o c o n s i d eré s e r i a m e n t e
el intento d e abrir el j uego con
8.e x d 6 e x d 6 9. d S , tras l o c u a l 9 . . . eS
1 0 . A f4 p u d o p l a n t e a r graves p ro ­
b l e m a s e n c u a n t o a l a d e fe n s a d e s u
p e ó n d 6.
8 . dS
. . .
A h o ra e l p l a n d e l a s b!' a n c a s e s t á
p l e n a m e n t e j u s t i fi c a d o . 8 . . . e 6
9 . e x d 6 C d f6 ! h a b r í a p l a n t e a d o p r o ­
b l e m a s m á s d i fíc i l e s , a u n q u e in ­
c l u s o e n t o n c e s t r a s 1 0.0-0-0· A x d 6
1 1 . AeS ! , l a v e n t aj a p o si c i o n a l e s
clara.
9 . e6 fxe6 1 0 . A d 3 C gf6 1 I . De2
Por e l m o m e n t o e l peón d e más
d e las negras i m p i d e su d e s a r r o l l o
y , o b v i a m e n te, e s t á c o n d e n a d o . E l
i n t e n t o d e c a m b i a r l o - 1 1 ... D b 6
12.0-0-0 0-0-0 1 3. D x e 6 D x d 4- e s
refu t a d o c o n e l b o n i t o p e ro r u t i n a-
LA PRUEBA DEL TIEMPO
r i o g o l p e 1 4 . D x c6 + !
11. .. . g 6 1 2.Dxe6 Ag7 13 . 0-0
U n a d e c i s i ó n d i sc u t i b l e a la c u a l
l l eg a r o n l a s b l a n c a s d e s p u é s d e e s­
t i m a r q u e .las d e fe n s a s d e s u c o n ­
t r i n c a n t e n o s e q u e br an tarían c o n
u n a s i mple presión por la columna
e , s i no c o n o p e r a c i o n e s s i m u l tá n e a s
e n u n o d e l o s fl a n c o s . Ya t e n í a p e n­
s a d a l a i d e a g e n e r a l d e u n a o fe n s i ­
va de peones en el ala de dama, y
p o r e s e d e c i d í e s c o n d e r m i rey e n
e l l a d o c o n t r a r i o . P e r o a h o ra creo
que e l e n r o q u e p o r e l fl an co d e
d a m a h a b ría s i d o u n a c o n t i n u ac i ó n
m á s l ó g i c a y fu e r t e.
1 3.. . . C hS 1 4 . Ag 5 ? !
Al j u g a r 1 3 . 0 - 0 h a b ía p e n s a d o
e n e s t a j u ga d a a c t i v a. d e l a l fi l ( e n
v ez d e 1 4.Ae 3 ) , s u p o n i e n d o , p ri n ­
c i p a l m e n t e p o r m o t i v o s g e n e ra l e s ,
q u e s e r í a d i fí c i l p a r a l a s n e g r a s
d e c i d i r s o b r e l a c a p t u ra d e l p e ó n
1 4 . . . A x d 4 . D e s p u é s d e a s e g u r a r­
me con la variante 1 5 . Cxd5 cxdS
1 6 . A b 5 C f6 1 7 . Tad 1 D b 6 1 8 . Ax d 7 +
e t c . , d e c i d í q u e l a s torres b l a n c a s
e n c o n t ra r í a n u n b u e n d e s t i n o e n
l a s c o l u m n a s c e n t r a l e s . P e r o en J o s
a n á l i s i s p o s ter i or e s s e d e s c u b r i ó
q u e c o n 1 6 . .. a6 ( e n l u g ar d e 1 6 . . .
C f6 ) l a s n e g r a s p u d i e ro n h a b e r
15
a m e n a z a d o l i b ra r s e de la c l a v a d a ,
q u e , j u n t o c o n l a a m en a z a d e . ..
CeS l e s h a b ría p e r m i t i d o e s q u iv a r
e l a t a q u e ( 1 7 .T a e l a x b S 1 8 . A x e 7
Db6 1 9. Dxd5 AeS ! ).
Es o bvio que, e n luga r de
15. Cxd9, las blancas deberían jugar
sencillamente 15.Tfe1, p.ej. 15... A/6
1 6.Axf6 Chxf6 (1 6... Cdxf6P 1 7. g4)
1 7. Ca4, con buen juego a cambio del
peón .
14 . .. . C f8 1 5.Dg4 C f6 1 6 . De 2
Dd6 1 7. Tae 1
Mediante la devolución del
p e ó n , l a s n e g r a s s ó l o h a n m ej o ra d o
s u p o s i c i ó n l i gerame n t e . S u s fu e r­
zas e s t á n t o d avía d e s p e rd i gad a s ,
s u desarrollo no está completo, y la
a m e n aza d e p r o b l e m a s a l o l a r g o d e
l a c o l u m n a e n o h a d e s ap a r e c i d o d e
n i n g ú n m o d o . E l p r o b l e m a d e d e s­
p l e g a r s u s t o r r e s fu e res u e l t o fác i l­
m e n te p o r las b l a n c a s : t r a s e l a v a n ­
ce f2 - f4, l a a p e r t u r a d e l a c o l u m n a
f es u n a real i d a d m u y e v i d e n t e y ,
p o r t a n t o , las t o r r e s e s t á n m ej o r
s i t u a d a s e n f1 y e l .
17. .
. . e6
Las negras i m p i d e n e l avance
del peón f b l a n c o , p e ro al m i s m o
t i e m p o se c o n d e n a n a l a d e fe n s a
16
p a s i v a . S i n e m b a r g o , 1 7 . . . R f7
1 8 . A h 4 ! C e 6 1 9 .Ag3 l e s p arece p e -
l igroso, después de 1 9. . . Cxd4
2 0 . D e 3 Db4 2 l . a3 y 19 . . . D d 7
20. AeS s e g u i d o d e f2 - f4-fS .
1 8 . C a4
D e e s te m o d o l a s b l a n c a s a b re n
u n s e g u n d o fr e n t e e n e l fl anco d e
d a m a , i n te n ta n d o crear o b j e tivos
para atacar a l l í t a m bié n .
1 8 . . . . Rf7 1 9 . b 4 b 6
P o r s u p u e s t o , n o 1 9 . . . D x b4 p o r
2 0 . C c S c o n m u c h a s a m e n azas p e l i­
grosas.
2 0 . Dd2 T e 8 2 l . Af4 D e 7
L a s n e gras n o p u e den imped i r
l a ofen siva; 2 1 . . . D d 7 recibe l a fu e r­
te 2 2 . c4 d xc4 2 3 . Axc4, d o n d e 2 3 . . .
b S n o e s p osible p o r 24. C c S , y l a
posición después d e 23 ... CdS
2 4 . AeS e s t a m b i é n bastante d e p ri­
m e n te .
2 2 . b S D a3
E n e 7 , l a d a m a i m p e d ía q u e l a s
otras pie zas s e r e a g r upe n . S i 2 2 . . .
e S t e n í a l a in t e n ción d e c o n t i n u a r
2 3 . dxcS bxcS 2 4 . c4, abrie n d o e l j u e­
go.
GARI KASPÁROV
23 .Cc3 eS 2 4 . C b l !
L a v u e l t a a cas a d e l caba l l o e s
t a l vez l a j u ga d a m á s fu erte d e s u
carrera. Re s u l ta q u e l a s a l ida d e l a
d a m a a a3 no h a preve nido l a a p e r­
t u r a d e l c e n tro.
2 4 . . . . D a4
No h a y e l ección a l g u na. A 24 . . .
D b 4 s e p u e d e c o n t e sta r c o n
2S. Dxb4 cxb4 2 6 . A d 6 , mie ntras q u e
des p u é s d e 24 . . . D x a 2 25. C c 3 l a
d a m a q u e d a a t ra p a d a .
2 S . dxcS bxcS 2 6 . c 4 ! C8d7
P o r s u p u es t o , 2 6 . . . d xc4 n o e s
p o s i b l e d e bido a 2 7 . C c 3 , mi e n tras
q u e des p u é s de 2 6 ... d 4 l a d a ma
negra queda p resa o t r a vez.
2 7 . Cc3 DaS 2 8 . Dc 2 D d 8
A h o r a l a d a m a n o tiene n a d a
q u e h a c e r e n s u p ro pio flanc o . A
2 8 . . . eS s e resp o n d e fu e rtem e n te
c o n 2 9 . A d 2 ! d 4 3 0 . Ce4 D b 6
3 1 . C gS+ .
2 9 . Ag S Cb6 3 0 . a4
La a m e n aza d e a v a n z ar m á s e l
peó n a n o d e j a tie m p o a l a s negras
para reagru p a r s e , p . ej . 30 . . . D c 7
LA PRUI':BA DEL TIE M PO
3 l . cxd 5 exdS 3 2 . a 5 Cb d 7 3 3 . Cxd 5
CxdS 3 4 . Ac4.
3 0 . . . . dxc4 3 l . Ae4 Te 7 3 2 . a5
La fo r m a a l t e r n a t iva d e p r o s e­
g u i r con e l a t a q u e era m e d i a n te
32 . Ac6 y l u ego Td l.
3 2 . . . . C b d 7 3 3 . Ac 6 Cb8 3 4 . Td l
Dxa5 3 5 . C e 4 Tf8 !
Al fi n a l h a e n t r a d o e n j u ego esta
t o r r e , a b r i e n d o e l paso a l rey para
q u e s e vaya a g 8 . P arece q u e hay
una p e r s p e c t i va r e a l d e que l a s
.
negras consoliden su posición,
m i e n tras l a s b l a n c a s r e s t a u r a n e l
e q u i l i brio material. Pero a q u í m e
p e rcaté d e u n a d e s v e n t aj a en l a
c o l o c a c i ó n d e l a s torres n e g r a s .
3 6 . Af4 !
C o m o u n p é n d ulo, e s t e a l fi l l l e ­
v a o s c i l a n d o d u ra n te t o d a l a par tí-
17
d a e n tre f4 y gS, ro m p i e n d o c a d a
ve z más l a s d e fe n s a s d e l c o n t r i n­
c a n t e . E s ta ú l t i m a o s c i l a c i ó n d e j a a
las negras e n una posición crítica.
C o m o 3 6 . . . eS n o es p o s i b l e , s o n
o b l i g a d a s a p e r m i t i r l a inva s i ó n d e
l a s p i e za s b l a n c a s .
3 6 . . . . Cxc6 3 7 . bxc6 C e 8
3 7 . . . Cxe4 3 8 . Dxe4 A d 4 era b a s­
tante más t e na z.
3 8 . T d 7 ! T x d 7 3 9 . c x d 7 C f6
4 0 . C d 6 + Re7 4 l .Cxc4
L a otra c o n t i n u ac i ó n muy p ro ­
m e t e d o ra era 4 l .Cb 7 .
4 1 . . . . Da6 42 . A d 6 + Rxd 7
43 . Axf8 Axf8
A p e s a r d e l a a p ro x i m a d a i g u a l ­
dad material, la posición de las ne­
g r a s p e r m a n e c e d i fíc i l . E s i m p o s i­
b l e q u e d e fi e n d a n a s u rey y q u e
m a n t e n ga n t o d o s l o s p e o n e s d é b i ­
l e s i n tac t o s .
4 4 . Dd 3 + R e 7
D e s p u é s d e 44 . . . Rc7 4S. T e l s e
p i e r d e p ro n to e l p e ó n e 6 .
4 5 . Td l Cd5 4 6 .De4 Rf7
18
Es malo 4 6 . . . C c3 p o r 47 . D h4 +
e tc.
47.Ce5 + Rg8 48.Cd7 c4 49. Tbl
Dd6
Las negras esquivan la amena­
za d e T b 8 , y d e p as o t i e n e n l a
c e l a d a S O . C x f8 C c3, e n l a c u a l l a s
b l an c a s p o dían h a be r s e caído p e r­
fe c t a m e n t e : 5 1 . D a 8 C x b 1
5 2 . C x e 6 + R f7 5 3 . C g 5 + R e7
54. D b 7 + seguido d e Dxb l , ganan­
d o . P e ro y a q u e e n el fragor d e l a
b a ta l l a h a bí a m o s p as a d o ráp i d o e l
control d e t i e m p o , y n i ngu n o d e
l o s d o s t o m a b a l a i n i c i ativa d e a p l a ­
zar la partida, seguí otro camino
p l a n i fi c a d o d e a n t e m a n o e n e l q u e
l a activi d a d d e l a torre era d e c i s i v a .
GARI KASPÁROV
SO.Tb7 c3 S l .C xf8 R xf8 52.Txh7
Df4
Me d i a n te la a m e n a z a d e j a q u e
p e r p e t u o las n egras c a m b i a n l a s d a ­
mas y se salvan de u n ataque de
m a t e . P e ro e l fi n a l r e s u l t a n te l e s e s
d e s e s p e r a n z a d o r : s u s p e o n e s p a s a­
d o s e s tán co n d e n a d o s .
5 3 . Dxf4 + C x f4 54. Rfl a S S S .Ta7
CdS 5 6 . Txa5 Rf7
C o n l a ú l ti m a c e l a d a : 5 7 . Re 2
C f4 + 5 8 . R f3 ? c 2 5 9 . T c 5 C d 3
6 0 . Tx c 2 C e l + , y s o n l a s n e g r a s
q u i e n e s g a n a n . P e ro . . .
57. g3
Las negras a b a n d o n a n .
 LA PRUEBA DEL TIE M PO 19

Daugavpils , 1 978
nl.
Fase previa del C ampeon ato de 1 S .Ah6 Tac8
la UB.SS
P e ro no 1 5 . . . Ah 8 ? 1 6 . C d 5 D d 8
1 7 . Dg5 ! , o 1 5 . . . b 5 ? 1 6 . Axg7 Rxg7
KASP ÁROV 1h 1 7 . Dg5 !
Defensa Siciliana (B38)
:_:_ :.
IV.:...: A : V.:
..:.:....: O....
N:...: __ ____ 1h� 1 6 . Axg7 Rxg7 17.f4 ? !

l . e 4 e S 2.Cf3 C c 6 3 . d4 cxd4
4 . Cxd4 g6 S . c 4 Ag7 6 . Ae3 d6
7 . Cc3 Ch6 8 . Ae2 0 - 0 9 . Dd2
E n m i opinió n , otro plan d e de­
s a r r o l l o p r o m e t e d o r e s 9.0-0 f5
1 0 . D d 2 Cg4 1 1 . Axg4 fxg4
A p e s a r de l o s ca m b i o s , l a p o s i ­
ci ón n o h a perdido s u agu d e za. D e s ­
p u é s d e 1 7 . D b 2 ! f6 1 8 . C d 5 , e v i ­
d e n te mente e s t á n a lgo mej o r l a s
b l anca s , p e ro tenía yo d e masiada
p r i s a , y l a e v a l u ación ca m b i ó d e
i n me d i a t o .

9 . . . . Cg4 1 0 . Axg4 Axg4 1 1 . 0 - 0 1 7 . . . . f6 !

D a S 1 2 . Ta c l Tfc 8 1 3 . b3 a 6
1 4 .Cxc6 Txc6 Ahora las ga n a nci a s q u e res u l ­
tan d e l ava nce d e l peó n f no s o n
14 ... b xc6 e s d e s favora b l e por c l a r a s , m i e n tras l a a m e naza d e ... b5
1 5 . c5 ! e s d e s agra d a b l e . L a s b l anca s d eci­
d en co m p l ica r e l j u ego a l coste de
+ Puntos s u p eón c.
l. Kasparov 6 1 6 9•
2. l. lvanov 7 2 4 9
3. Kupreichik 5 1 7 8'12 1 8 . Rh l bS 1 9 . f5 gS
4. Mikhalchlshln 4 o 9 8112
S. Kapengut 4 o 9 8112
6. Pancbenko 6 2 5 8lf2
7. Tseshkovsky 6 2 5 8'12 La cap t u r a i m p r u d e n te 1 9 . . .
64 participantes
• Desempale por orden de Buchholz. bxc4 h a b r í a p e r d i d o u n a pi e z a :
20
20.b4! Dxb4 2 l . h 3 .
2 0 . Df2
S i 2 0 . D b 2 bxc4 2 l . b4 , e n t o n ce s
2 1 . . . DeS !
20 . . . . bxc4 2 1. C d 5 cxb3 2 2 . Txc6
Txc 6 2 3 . D a 7 !
L a s blancas p l a n i ficaron esta re­
d a d a a nte s de h a c e r su j u g a d a 1 8 .
A h o ra e l c a b a l l o e n e l c e n t r o y l a
d a m a q u e s e d e s boca e n l a· reta­
guardia e n e miga c o m p e n s a n con
su activ i d a d e l material p e r d i d o .
2 3 . . . . D d 8 2 4 . axb3 Ae2 ! 2 5 . Te l
AbS 2 6 . h 4
P o r s u p u e s to , 2 6 . D x e 7 ha b r í a
fav o r e c i d o a l a s n e g r a s , p e r o ahor a
yo c o n s i d e r é q u e 2 6 . . . h6 con la
p o s i b l e c o n t i n u ac i ó n 2 7 . Td l Rf8
28. R h 2 TeZ 2 9 . e S ! D d 7 ! ( 2 9 . . .
d x e S ? 3 0 . C f4 ! ) 3 0 . D x d 7 A x d 7
3 l . ex f6 e r a l a m á s s ó l i d a , y q u e
d aría p o s i b i lid a d e s i g u a l a d a s . Al n o
q u e re r t e n t a r l a s u e rte c o n u n c o n ­
t rin c a n t e q u e a n t e s h a b ía g a n a d o
s e i s p a r t i d a s s e g u i d a s , o frecí t a ­
b l a s , p e ro n o fu e r o n acep t a d a s .
2 6 . .. . gxh4 ? !
E s ta r é p l i c a d e b i l i t a l a p o s i ción
GARI KASPÁROV
d e l rey y d a a l a torre b l a n c a u n
objetivo claro.
2 7 . Df2 R h8 2 8 . Dxh4 T c 2
Las negras s e han l i brado de las
a m e n a za s a s u p e ó n e 7 y h a n a c t i ­
v a d o s u t o r r e , pero e s t á n p e o r e n
v i s ta d e l p e l i gro q u e s e c i e r n e s o ­
bre su rey.
2 9 .Te3 ?
U n a maniobra n a t u ra l , p e ro a l
mis mo t i e m p o u n e r r o r , q u e h ace
que l a s b l a n c a s pie r d a n s u v e n t aj a .
D e s p u é s d e 2 9 . C f4 ! l a s n e g ra s n o
h a brían p o did o t ra s l a d a r s u d a m a a
f8 y s u a l fi l a f7 , y e v i d e n te mente
h a b r í a n p e r d i d o , p . ej . 2 9 . . . A e 8
3 0 . C e 6 D a S 3 l .D g 3 , o 2 9 . . . D e8
3 0 .Te3 D f7 3 1 . T g 3 .
2 9 . . . . Df8 3 0 . Th 3 D g 7 3 1 . Tg3
Df8 3 2 . C f4 Ae8 !
LA PRU E BA DEL TI EMPO
A h ora l a s d e f e n s as de l a s n e ­
gras pueden mantenerse. Después
d e 3 3 . C g6 + A x g 6 3 4 . fxg6 D g 7 tie­
nen todo bajo c o n t r o l .
33 . C e 6 Df7 3 4 . R g l
De h aber atrapado a la dama
c o n 3 4 . Tg7 , l a s b l a n cas s e h a b r í a n
a r rie s g a d o a p e r d e r . D á n d o m e
c u e n t a d e q u e m i v e n taj a s e h a b í a
e s f u m a d o , t e n d í la ú l t i m a t r a m p a .
34. . . . DhS!
Después de 34... Ad7 35.Cd8
D f8 l a p a r t i d a s e h abría d e c i d i d o
d e i n m e diato c o n 3 6 . D h 6 ! , p e ro
a h o r a l a s n e g ras v a n fi r m e m e n te
por el camino correcto.
3 5 . Dx h5 Axh S 3 6 . Tg 7 Te2!
A h o r a s e hace o b v i o e l e m p a t e ,
m i e n t ras q u e d e s p u é s d e 3 6 . . . Tc7 ?
3 7 . g4 ! l a s bl ancas , i n e s p e r a d a m e n ­
te, h a b rían atrap a d o e l a l fi l .
37 . Txe 7
L a s b l a n cas t a m b i é n es tán a l e r­
tas : 3 7 . g4 ? Txe4 ! 3 8 . gx h 5 Txe6
3 9 . h 6 TeS 40.Tf7 Rg8 4 l .Tg7 + Rf8
4 2 . T x h 7 TxfS 4 3 . T h 8 + Rf7 44 . h 7
T h S y g a n a n l a s n e g ras .
21
3 7 . . . . Txe4 3 8 . T a 7 h 6 3 9 .Ta8+
R h 7 40 . T a 7 +
T a b la s .
Ganador del premio Informador
La s i g u i ente p a r t i d a fu e j u zga­
d a com o u n a d e l a s m e j o r e s e n e l
v o l u m e n 2 6 d e l Informador.
!fl1
KASPÁROV 1
Defensa Aliojin ( B04)
PALATNIK o
l . e4 C f6 2. e 5 C d S 3 . d 4 d6 4. Cf3
g6 5 . Ac4 Cb6 6 . Ab3 aS
Los j u ga d o r e s d e O d e s a e m ­
p l e a n m u c h o e s t e s i s te m a d e j u e ­
g o . A u n q u e d e s p u é s d e 7 . e 6 Axe6
8 . Axe6 fxe6 9 . C g 5 C c 6 1 0 . C x e 6
D d 7 l l . D e 2 la t e o r í a p r o m e t e a l a s
b l ancas u n a v e n taj a s ó lid a , m i c o n ­
t r i n c a n t e h a b í a te n i d o éxito p r e ­
v i amente en d e m o s t r a r l a v i a b i li­
d a d de la p o s i c i ó n n e g r a . P o r tanto
decidí escoger otra c o n tin u a c i ó n
q u e , a m i j uic i o , n o e s t á n a d a m a l .
7 . a4 Ag 7 8 . Cg5
A h o ra 8 . . . d S c o n d u c e a un a
p o s ició n b i e n c o noc i d a con l a s j u -
22
gadas a2-a4 y . . . aS incluidas. En la
vari a n t e p r i nc i p a l , c u a n d o l a s b l a n ­
c a s j u e g a n 9. f4 y p o s te r i o r m e n te
e x p l o t a n s u v e n taj a d e e s p a c i o , l a
d e b i l i d a d d e l a c a s i l l a b4 ( tras e l
p o s i b l e ca m b i o d e l o s p e o n e s e)
p u e d e d a r c o n traj u e g o a l a s n e gras .
P e ro yo t e n í a l a i n t e n c i ó n d e c o n ­
t i n u a r d i s t i n t a m e n t e : 9. 0 - 0 0 - 0
l O .Te l C c 6 l l . c3 f6 1 2 . exf6 e x f6
1 3 . C e 6 c o n s e rv a n d o l i gera v e n ta­
Ja .
8 . .. . e6 ! ?
E s ta j u ga d a , q u e n u nca s e h a ­
bía e m p l eado previamente, fu e rea­
l i za d a por P a l á t n i k sin m u c h a re­
fl e x i ó n , l o cual me i n q u i e t ó un
poco. Después de convencerme de
q u e u n a refu tac i ó n d i recta d e l p l a n
de las n e gras no e r a pos i b l e - 9 . Df3
D e 7 1 0 . C e4 d x e S 1 l .AgS D b 4 + ! ! ,
y l a i n c l u s i ó n d e las j u g a d a s a 2 - a4 y
. . . aS h a p riva d o a l a s b l a ncas la
p o s i b i l i d a d d e 1 2 . c3- (Parece que
12.Cbd2 exd413.c3 ó 12. . Dxd413 . 0- .
0-0 hubiera dado de todas formas una
peligrosa iniciativa a las blan cas),
e mp e c é a b u s car u n p l a n de acc i ó n
s e n s a to . Apare n t e m e n te no h a b ía
e l e cc i ó n , e n to n c e s s i g u i ó :
9 . f4 d x e 5 1 0 . fxe5 eS 1 1 . 0 - 0 ?!
0 - 0 ?!
GAR I KASPÁROV
¿ Q u é p o d ría s e r m á s n a t u ra l q u e
e n ro c a rs e ? P e ro e n re a l i d a d l a s
b l a n c a s c o m e t i e r o n u n a i mp r e c i ­
s i ó n y l a s n e g ras n o l o g r a r o n e x p l o ­
ta r l a . D e s p u é s d e 1 1 . . . D x d 4 + !
12 . Dxd4 cxd4 1 3 . Tx f7 ( 1 3 . C x f7 0-0
1 4. C d 6 Txf1 + 1 S . Rxf1 A d 7
1 6 . Cx b 7 C a6 ! ) 1 3 . . . AxeS 1 4. Tf l
C c 6 las n e g r a s s e h a brían e s c a p a d o
d e t o d a s s u s d i fi c u l ta d e s . P o r s u
p arte, l a s b l ancas p u d i e r o n e v i ta r
t o d o e s t o c o n l a s e n c i l l a 1 1 . c3 cxd4
1 2 . 0 - 0 ! e tc .
12 .c3 Cc6?
U n e r ror t r a s e l c u a l l a i n i c i a t i v a
de las b l a n c a s se v u e l v e
a m e n a z a n t e . E ra e s e n c i a l j u ga r
1 2 . . . cxd4 1 3 . cxd4 y s ó l o a h o ra 1 3 . . .
Cc6 . Las b l ancas p o d ían h a b e r c o n ­
t i n u a d o 14 . C f 3 f 6 1 S . C c3 ! ? fxe S
l S .AgS , c o n b u e n a c o m p e n s ac i ó n a
cambio del peón después de la
posible secuencia 1 6... DeS
·
1 7 . d x e S C x e S 18 . C x e S T x f 1 +
1 9. Dxfl AxeS 2 0 Te 1 Ad4+ 2 1 . Rh l .
1 3 .Ce4 Cd7
¡Lásti ma ! La cap t u ra e n d 4 p i e r­
de con ra p i d e z : 1 3 . . . cxd4 1 4 . A g S
D d 7 1 4 . . . d c 7 1 S . cxd4) 1 S . Cf6 +
Axf6 dxc3 1 7 . Dc l .
1 4 . Ae3!
LA P R U E BA D E L TI EMPO 23

E l i n te n to de t o m a r l a p o s i c i ó n
n egra p o r a s a l t o p o d ía h a b e r t e r m i ­
n a d o e n fr a c a s o : 1 4 . A g 5 D b 6
1 5 . C f6 + R h 8 1 6 . T f4 cx d4 1 7 . Th4
Axf6 1 8 . ex f6 dxc3 + 1 9. R h 1 c x b 2
2 0 . Ta 3 D e S . P o r t a n t o , l a s b l a ncas
r e fu e rz a n su c e n tro y p r e p a r a n e l
d e s a r r o l l o d e l a s p i e za s r e s t a n t e s .
1 4 . . . D b 6 p o d ría s e r co n t e s t a d a o
c o n 1 5 . A f2 o 1 5 . C a3 cxd 4 1 6 . Cc4.
14. . . . Ce7
L a s negras e s p e r a n sortear l a s
d i fi c u l t a d e s c u b r i e n d o s u fl anco
d e b i l i ta d o con e l c a b a l l o y
jianchetando e l a l fi l d e c a s i l l a s b l a n ­
cas.
1 5 .Ag5 !
E s ta i n e s p e r a d a r e s p u e s t a d a a l
traste c o n l o s p l a n e s d e l a s n egras.
P a r a a h u ye n ta r a l a l fi l tendrán q u e
o p t a r p o r m á s d e b i l i d a d e n s u fl a n ­
co de rey.
que e l ca m b i o en e l c e n t ro e l i m i n a
e s te p e l i g r o : 1 5 . . . c x d 4 1 6 . cx d 4 h 6
1 7 . A h 4 1 8 . A xg5 ? h xg S 1 9 . D h 5
CxeS !
1 6 . cxd4 h 6 1 7 . Ah4 gS 1 8 . Af2
Cg6 1 9 . C bc3 De7
I n te n t a n d o l i brarse m e d i a n t e . . .
fS . N a t u r a l m e n t e , l a s b l a ncas l o
impiden.
20 . Ac2 b6 2 1 .Ae3
Gracias a l o s e s fu e rzos d e e s te
a l fi l l a p o s i ci ó n d e l a s n egra s n o
t i e n e u n a a p a r i e ncia atractiva, y s e
p r e s i e n te q u e e l g o l p e d e c i s i v o n o
e s tá l ej o s .
2 1 . . . . Aa6 22 . Tf2 C h 8

1 5 . . . . cxd4

¡ L l u e v e s o bre moj a d o ! R e s u l ta
q u e n o s e p u e d e exp u l s a r e l a l fi l
s i n p ri m ero l i b r ar l a ca s i l l a c 3 p a ra
e l c a b a l l o b l a n c o . E l c a s o es q u e
d e s p u é s d e 1 5 . . . h 6 1 6 . A h 4 gS l a s L a s n e gras h a c e n e l ú l t i m o i n ­
bl ancas disponen de la decisiva tento de li brarse; preparan otra
1 7 . Axg5 h xgS 1 8 . D h 5 , m i e n t r a s v e z . . . fS , y p o r t a n t o q u i t a n s u c a -
24
b a i l o d e l a m i r a d a o p re s i v a d e l a l fi l
e n c 2 . P e r o l a s b l a n cas e s tán t o t a l ­
mente preparadas . . .
2 3 . Axg5 ! hxgS 2 4 . D hS fS
N o e s p o s i b l e h acer fre n t e a l
fu r i o s o a t a q u e d e s p u é s d e 24 . . . f6
2 5 . C x g 5 Tfc 8 2 6 A h 7 + R f8
2 7 . Cce4.
2 S . CxgS Tf7 !
L a d e fe n s a m á s t e n a z . L a s n e ­
g r a s p i e r d e n i n m e d i a ta m e n t e tan­
to d e s p u é s de 2 5 . . . Tfd 8 26. Txf5 ! ,
c o m o 2 5 . . . T f c 8 2 6 . D h 7 + R f8
2 7 . C x e 6 + D x e 6 2 8 . Axf5 . P e ro q u e ­
d é a t ó n i to c o n l a o fe r t a d e t a b l a s
q u e s i g u i ó a 2 5 . . . T f7 . Q u e d a p a ­
t e n t e m e n t e o b v i o q u é fu erte e s e l
a t a q u e b l a nc o .
2 6 . AxfS ! !
GARI KASPÁROV
El p u n to c u l m i n a n t e de la c o m ­
b i n a c i ó n . E l s a c r i fi c i o d e l s e g u n d o
a l fi l d e s t r u y e d e u n a m a n e r a c o n ­
c l u y e n t e l a s d efe n s a s d e l r e y d e l a s
negras.
2 6 . . . . TxfS
D e s p u é s d e 2 6 . . . exf5 s e h a b ría
deci d i d o la partida por el avance
d e l p e ó n a a p o y a d o p o r to d a s l a s
p i e zas b l a n ca s : 2 7 . C d 5 D e 8 2 8 . e 6
Tf6 29 . D h 7 + Rf8 3 0 . e 7 +
2 7 . TxfS exfS 2 8 .CdS
I n e s p e ra d a m e n te l a dama ne­
gra s e e n c u e n tra e n a p u r o s . Sólo le
queda una cas i l l a d o n d e , n o p o r
m u c h o t i e m p o , e n c u e n t ra s a l v a ­
ción.
28 . . . . De8 2 9 . D h 7 + R f8
3 0 . D xf5 + Rg8
O 3 0 . . C f7 3 l . C e 6 + R g 8
.
3 2 . Dg6.
3 l . D h 7 + Rf8 3 2 .Ta3 !
También h abría ganado con
3 2 . C c 7 , p e r o q u e ría concl u i r l a p ar­
t i d a con u n a t aq u e d i recto.
32 . . . . Tc8
LA PRU E BA DEL TI E M PO
O b i e n 3 2 . . . D g6 3 3 . Tf3 + Re8
34 . D g 8 + Af8 ( 34 . . . C f8 3 5 . T x f8 + !
A x f8 3 6 . C f6 + ) 3 5 C c 7 + R d 8 ( 3 5 . . .
R e 7 3 6 . T f7 + ! ) 3 6 . C c e 6 + R e 7 ( 3 6 . ..
Rc8 3 7 Txf8 + ) 3 7 . Dxg6 Cxg6 � 8
T f7 + R e 8 3 9 . C c 7 + R d 8 4 0 . C g e 6 +
Rc8 4 1 C x a 8 e t c .
3 3 . Tf3 + Cf6
U n gesto d e d e sesp eración,
p e r o 3 3 . . . C f7 3 4 . Tx f7 + D x f7
3 5 . C x f7 Tc l + 3 6 . R f2 Tfl + 3 7 . Rg3
Txf7 t a m b i é n p i e r d e m a t e r i a l tras
38.Dh4!
34.h3
L o m á s c l a ro, a u n q u e 34. Txf6 +
A x f6 3 5 . C x f6 Tc l + 3 6 . R f2 D g 6
3 7 . Dx h 8 + R e 7 3 8 . C d 5 + R d 7 3 9 . e 6 +
h a b r í a g a n a d o ta m b i é n .
3 4 . . . . D g 6 3 5 . T x f6 + A x f6
3 6 . C e 6 + ReS 3 7 . Cxf6 +
E n e s te m o m e n t o P a l á t n i k p aró
un i n s ta n t e ( ha b í a h e c h o u n a s de
las ú l ti m a s j u g a d a s e n a p u r o s de
t i e m p o ) , h i zo un g e s t o d e d e s e s p e ­
r a n z a c o m o p a ra i n d i car q u e n o
q u e d a b a a d ó n d e i r s e , y p a r ó e l re­
l oj .
¡ U n a v i c t o r i a i m p re s i o n a n te y
25
a p l a s ta n t e ! B a j o s u i m p re s i ó n , yo
cons ideré por mucho tiempo
2 3 . Axg5 ! c o m o e l c a m i n o m á s cor­
to a l a meta d e l a s blancas. D e
h ec h o , los a c o n t e c i m i e n to s s i ­
g u i e n te s s o n fo r za d o s , y e n t o d a s
l a s v a r i a n t e s l o s s a c r i fi c i o s s o n co­
rre c t o s . Pe r o n o m e a b a n d o n a b a l a
idea de que pude haber ganado sin
j u gar b r i l l a n t e m e n t e . Y e n to n c e s
u n d ía d e s c u b r í otra s o l u c i ó n , d e s ­
p u é s d e 2 2 . . . C h 8 , q u e n o i m p l i ca
n i n g ú n s a c r i fi c i o : 2 3 . h 4 g x h 4
2 4 . D g4 ! f5 ( 2 4 . . . C g 6 2 5 . D h 5 )
2 5 . e x f6 C x f6 2 6 . C x f6 + T x f6
2 7 . T x f6 D x f6 2 8 . D e 4 ! T d 8
29 . D h 7 + R f8 3 0 . C b5 c o n a t a q u e
d e c i s i v o . E s te c a m i n o e s s i n d u d a
m á s s e n c i l l o , p e ro e n to n c e s n o h a ­
bría h a b i d o l o s fu e g o s a r t i fi c i a l e s
c o n e l s a c r i fi c i o d e l o s d o s a l fi l e s , y
u n a t a q u e e n q u e p a r t i c i p a r o n to­
d as ( ! ) l a s p i e za s b l a n c a s . A h ora,
d o s a ñ o s m á s tard e , l a e x p e r i e n c i a
a d q u i r i d a e n l o s t o r n e o s me h a b ría
s u g e r i d o este c a m i n o ( 2 3 . h4 ) . Pero,
d e t o d a s fo r m a s , p o r s u t ra n s c u rs o
t o r m e n t o s o y e m o c i o n a l , e s t a p a r­
t i d a m e p r o p o r c i o n ó muc h o p l acer.
Y n o s o l a m e n te a m í . . .
 26
Mo scú , l 9 7 9
lit
r E s p artaquiada de los Pue-
blos de la U R S S
E n busca de la verdad. . .
VEINGOLD
Defensa Jndia de Rey (E92)
KASPAROV
l . d 4 C f6 2.C f3 g 6 3 . c 4 A g 7
4 . Cc3 d 6 S . e 4 0 - 0 6 . Ae2 eS 7 . d S
aS
H o y , e s te e s e l p l a n m á s p o p u ­
l a r p a r a l a s n e g r a s , d i fi c u l t a n d o l a
o fe n s i v a d e l a s b la n c a s e n e l a l a d e
dama.
8 . Ag S h 6 9.A h 4 C a 6 1 0 . 0 - 0 D e 8
l l . Cd2
1 l . C e 1 es más fl oj o ; l a s n e g r a s
p u e d e n o b t e n e r b u e n j u ego d e d o s
m a n e r a s : 1 1 . . . gS 1 2 . A g 3 C x e 4
1 3 . C xe4 f S ( Eolugajeyski-Biíkic,
J.21j) o 1 1 . . . A d 7 1 2 . C d 3 C h 7 1 3 . f3
b6 1 4 . D d 2 fS ( H a m a n n - U h l m a n n,
19 74).
GARI KASPÁROV
•
¡ 1 1 . . . . Ch7 12. a3 fS ?
D u ra n te mucho ti e m p o s e c o n ­
s i d e ró q u e l o mej o r e r a 1 2 . . . Ad 7
1 3 . b 3 h S 1 4. f3 A h 6 1 5 . A f2 D e 7
1 6 . Dc 2 h 4 1 7 . T fd 1 f5 1 8 . Ta b l D g S
1 ( P etros i á n - S te i n , 1 9 6 7). Ta m b i é n
s e j u zgó c o m o s e g u r o e l c a m b i o d e
O l o s a l fi l e s d e c as i l l a s n e g r a s , c o m o
e n l a p a r t i d a U d ovi c - H o rt (1 9 69):
•
1 5 . T b 1 A e 3 + 1 6 . A f2 AcS 1 7 . Axc5
CxcS 1 8 . b4 axb4 1 9 . ax b 4 C a 4 = .
U n a p a r t i d a A n to s h i n - V a s i ú k o v
( 1 978) puso en duda esta evalua­
.
ción: 1 7 .Cb5 Db8 1 8. Dc l c6
1 9 .Axc5 CxcS 2 0 . Cc3 C f6 2 1 . f4 D a 7
2 2 . Rh 1 , y l a p o s i c i ó n d e b i l i t a d.a d e l
r e y d e l a s n egras e m p i e za a n o t a r s e .
U n a i d e a n u ev a fu e r e v e l a d a
p o r We s t e r i n e n ( n egra � ) e n u n a
p a r ti d a c o n T i m m a n e n 1 97 7 : 1 2 . . .
A d 7 1 3 . b 3 fS ! ? 1 4. exf5 AxfS 1 5 . Te l
gS 1 6 .Ag3 C f6 1 7 . C f l C e S , y l a s
negras arrebataron la iniciativa.
E s te p l a n e r a e l q u e yo q u e ría e n -
s ayar, p e r o . . . . s e me o l v i d ó i n c l u i r
l a s j u ga d a s 1 2 . . . A d 7 1 3 . b 3 a n t e s d e
avanzar mi peón /
LA PRUEBA D E L TI E M PO 27

1 3 . exf5 Axf5 1 4.g4! sus c o n d i c i o n e s . L a p o s i c i ó n d e l a s

n e gr a s , a u n q u e p a s i v a , e s s ó l i d a , y
¡ E s te e s e l p u n to en c u e s t i ó n ! c o n u n a d e fe n s a exacta n o e s p r o ­
E l c a b a l l o e n c3 e s t á d e fe n d i d o , y bable que pierdan" .
l a s n e g r a s n o p u e d e n a s e s tar s u
c o n t r a g o l p e . . . e4 ! E s tá n o b l i g a d a s
1 6 .f3 b6 17 . Ad3 Af6
a r e t i r a r s u a l fi l d e s u p o s i c i ó n a c t i ­
v a y c e d e r c o n trol s o b re e4. E s a
C o n su ú l ti m a j u g a d a l a s b l a n ­
r i d íc u l a fo r m a d e p e r d e r l a b a t a l l a
cas h a n tocado u n p unto débil e n la
d e l a a p e r t u r a m e t r a s t o r n ó y, c o m o
p o s i c i ó n n e g r a - s u p e ó n g6-, y
d e m u e stra e l t r a n s c u r s o d e l a p ar­
h a n i m p e d i d o 1 7 . . . C e S ( 1 8 . C xc 5
ti d a , i m p i d i ó q u e y o h ic i e r a u n a
b x c S 1 9 . Dc 2 ) . P o r t a n t o , e s n a t u r a l
e v a l u a c i ó n s o b r i a d e l o q u e e s ta b a
q u e l a s n e gras q u i e ra n d e fe n d e r s u
ocurriendo.
peón débil con el rey, y activar al
m i s mo t i e m p o e l a l fi l d e rey
1 4 . . . . Ad7 1 5 .Cde4 a4

E l ú n i c o l o g r o de l a s n e gras e n
e s t a p o s i c i ó n p o c o atractiva. D e
h a b e r l l e g a d o a j u g a r l a s b l a n cas
b2- b4, s u o fe n s iv a e n e l fl a n c o de
d a m a se habría d esarrollado s i n
i m p e d i me n t o . P e r o ¿ c ó m o s e d e ­
bería haber evaluado la posición
re s u l ta n te ? D u ra n te l a p a r t i d a , d e ­
p r i m i d o p o r m i error e n l a j u g a d a
1 2 , consideré peor las posición de 1 8 . Cxf6 + !
l a s n e g r a s . V e i n go l d , c o m o se s u p o
más tarde, evaluó la posición de C u an d o s e re p r o d u j o e s t a j u ga ­
u n a fo r m a b a s t a n t e d i s t i n t a , c o n s i ­ d a e n el t a b l e ro d e d e mo s t r ac i ó n ,
derando que todo iba relativamen­ e l g r a n maes tro G ú fe l d -u n p a rt i ­
te b i e n p a r a l a s n e g r a s . La e v a l u a ­ d a r i o fe rv i e n te d e l a l fi l e n g 7 - s e
c i ó n m á s e x a c t a fu e l a q u e d i o me acercó y exc l a m ó : " ¡ C r i m i n a l ! " .
B o t v í n i k : " L as b l a n c a s m a n t i e n e n " ¿ Q u i é n ? " , p re g u n t é . " ¡ L o s d o s ! " .
u n a i n i c i a t i v a e s tratégica d u ra d e r a E n a q u e l m o m e n to e s t e e p i s o d i o
y , s i n o s e e q u iv o c a n , p o d rán d i c tar s ó l o me h i zo r e í r . . . E l c a m b i o p o r
28 G A R I KASPÁ ROV

l a s b l a n c a s de s u c a b a l l o fi n a m e n te p e ro j u gar a g a n a r p o d ría s e r a r r i e s ­
u b i c a d o e n e4 p o r e l a l fi l e s e l gado en vista de l a posición inse­
re s u l ta d o d e u n a eva l u a c i ó n a c e r­ g u ra d e s u rey, p . e j . 2 6 . C e4 Cxe4
t a d a d e l a p o s i c i ó n : e l a l fi l i n d i o d e 2 7 . Axe4 Dg7 2 8 . Axf6 + Dxf6 29. Tf2
rey d e s e m p e ñ a b a u n p a p e l i m por ­ T h 8 , o 2 7 . fxe4 ? TxgS 2 8 . Dxg5 Tg8.
t a n t e e n l a d e fe n s a d e s u m o n a rc a ,
y d e s p u é s d e s u d e s p l a za m i e n to a
2 1 .Tae l
g S p u d i e ra h a b e r l l e g a d o a s e r u n a
fu e r z a p o d e r o s a . P e r o e n e l t a b l e ro
S e n c i l l a y fu erte . I n e s p e r a d a ­
p e n s é q u e e l c a m b i o e r a fav o r a b l e
m e n t e ( p a r a m í ) , l a a m e n a z a f3 - f4
p ara l a s n e g r a s , y v e í a e l p e l i g ro
era m u y p e l i grosa. 2 1 . . . D f7 n o a y u ­
p r i n c i p a l en l a v a r i a n te 1 8 . A f2 C e S
d a : 2 2 . f4 exf4 2 3 . D x f4 gS 24. Axg5
1 9 . C x c 5 bxcS 2 0 . C e 4 , a u n q u e
hxgS 3 5 . D x g 5 + R h 8 , 3 6 . Tx f6 y
c o n s i d e ré a c e p ta b l e l a p o s i c i ó n
g a n a n . D e s p u é s d e largas r e fl e x i o ­
d e s p u é s d e 2 0 . . . AgS .
n e s l o g r é e n c o n trar u n a p o s i b i l i ­
d a d i n te r e s a n t e :
1 8 . . . . Cxf6 1 9 . Dd2 CeS 20 . Ac2
Rg7?
2 1 . . . . Cb3

E n e s t e m o m e n to me h a bía con­
v e n c i d o d e que l a s p e r s p e c t i v a s de
l a s n e gras n o e r a n d e s p u é s d e todo
t a n d e s a l e n ta d o r a s , y ráp i d a m e n t e
p a s é a l o t r o ex t re m o ; e m p ecé a s o ­
b r e v a l o r a r m i s b a z a s . Re ch acé l a
correcta 2 0 . . . g S , p u e s n o d e s e a b a
p e r m i t i r e l j a q u e p e rp e t u o t r a s
2 l .Axg5 hxgS 22. Dxg5 + Rh8
2 3 . D h 6 + R g 8 2 4 . D g 5 + ( p e ro n o
2 4 . g 5 D h S o 24. f4 D e 7 ) . L a s n e ­
gras h abrían tenido problemas más A l c o s te d e u n peón l a s negras
d i fíc i l e s d e s o l v e n ta r t r a s 2 l . A f2 ! i n te n t a n e l i m i n a r e l p e l i g r o s o a l fi l
R f7 ! ( 2 1 . . . D e 7 2 2 . h 4 D g 7 2 3 . A e 3 + d e c a s i l l a s b l a nc a s y e s q u iv a r e l
2 2 . h4 Tg8 2 3 . h x g 5 h x g S 24.Ae3 a t a q u e . E s p e l i gr o s o a c e p t a r e l s a ­
R e 7 2 5 .Axg5 D f7 . L a s b l ancas p ro­ c r i fi c i o : 2 2 .Axb3 axb 3 2 3 . D d 1 ? g S
b a b l e m e n t e c o n s e rv a n s u ventaja, 2 4 . A g 3 h S 2 3 . h 3 Dg6 2 6 . Dxb3 h xg4
LA P R U E BA D E L T I E M PO 29

2 7 . h xg4 Axg4 ! 2 8 . fxg4 D d 3 2 9 . A h 2

Cxg4 30.Dd l Dh3 3 l . De2 Th8 o 2 2 . . . . gS 2 3 . Ag3
2 9 . Rg2 C e 4 ! 3 0 . A h 2 Txfl 3 l . T f l �
Dxfl + ! 2 3 . A f2 , e v i d e n t e m e n t e , es m á s
exacto.

22. Dd3
2 3 . . . . CeS 2 4 . Dd 2 Df7 2 5 . h 4
C h 7 2 6 . Axh 7 gxh4 ! ?
E n e l u m b ra l d e l zeitnot ( a p u ros
d e t i e m p o ) l a s b l an c a s no q u i e re n
L a s n e g ras p u d i e r o n h a b e r e n ­
a r r i e s g a r s e y ofre c e n r e p e t i r j u ga­
t r e g a d o un p e ó n : 2 6 . . . Rxh 7
das ( 2 2 . . . C e S ) , tal vez con e l o bj e ­
2 7 . h xgS h xgS 2 8 . DxgS Dg6 c o n u na
t i v o d e c l a r i fi c a r l a s i n te n c i o n e s
p o s i c i ó n ac e p t a b l e .
d e l c o n t r i n c a n t e . L a ú n i ca m a n e ra
d e p o n e r e n d u d a l a i d e a d e las
2 7 . Axe5 + d x e S 2 8 . A b l Df4 !
negras e r a por m e d i o d e l a e n é r g i ­
ca 2 2 .Axb3 a x b 3 2 3 . f4 ! , d o n d e , p a r a
J u ga d a ú n i ca ( 2 8 . . . D f6 ? 2 9 . f4 !
m a n t e n e r s u c o n t r o l s o b re e S , l a s
e x f4 3 0 . D c 2 Tf7 3 l .Txf4 ! ) , q u e
n e g ras t i e n e n q u e r e c u r r i r a m e d i ­
h ace i n e v i t a b l e e l ca m b i o d e l a s
d a s t a n extre m a s c o m o 2 3 . . . g S .
d a m a s ; s e a m e n aza 2 9 . . . D g 3 + , y
A h o ra n o s e c o n s i g u e n a d a c o n
2 9 . D g 2 es c o n t e s t a d a d e s a g r a d a ­
2 4 . fx g S C x g 4 2 S . Tx f8 D x f8 2 6 .Tfl
b l e m e n te c o n 2 9 . . . h S .
De8 2 7 . h 3 D h S . C o rrecto es
2 4 . fxe S ! Cxg4 2 S . Tx f8 D x f8 2 6 . e 6
2 9 . Dxf4 Txf4 ! 3 0 . Txe5 Taf8
C e S ( 2 6 . . . g x h 4 2 7 . D g 2 ! D f4 2 8. h 3 )
2 7 . T x e S dxeS 2 8 . Ag3 Ae8
2 9 . Axe S + R h 7 3 0 . Axc7 D fS y, a u n ­ S o l a m e n t e activ a n d o s u s fu er­
zas a l m á x i m o p u e d e n l as n e g ras
q u e l a p o s i c i ó n a b i erta d e l rey b l a n ­
co da a l a s n e g r a s c i e r t o o b t e n e r s u fi c i e n te c o n traj u e g o . No
daba t i e m p o a re s t a u r a r e l e q u i l i ­
c o n traj u e g o , l o s fo r m i d a b l e s p e o ­
b r i o m a t e r i a l : 3 0 . . . Txc4? 3 l . T e 7 +
n e s c e n t ra l e s d a n a l a s b l ancas gran
Rf6 3 2 . T h 7 .
v e n taj a , p o s i b l e m e n t e d e c i s i v a .

3 l .Te7 +
La indecisa 22. Dd3 permite que
l a s n e g r a s e s t a b l e zc a n l ín e a s d e ­
fe n s i v a s . u Ver d i ag r a m a s i g . u
30
3 1 . . . . T8f7 ?
U n e r r o r , q u e r e d u c e a cero to­
dos l o s e s fu e rzos d e l a s n e g r a s .
C o n s erva n d o l a s d o s torre s , se p u d o
h a b e r e v i t a d o l a d e rrota, p . ej . 3 1 . . .
Rg8 ! 3 2 . C e 4 Axg4 3 3 . CxcS bxcS
3 4 . T x c 7 A x f3 3 S . T x c S T g 4 +
3 6 . R h 2 T g 2 + 3 7 . Rh 3 Tg7 , o 34. Ae4
Ah3 3 S . Tf2 T 8 f7 3 6 . Txf7 Rxf7 , y
l a s n e g r a s no t i e n e n n a d a q u e te­
mer.
3 2 . Txf7 + Rxf7 3 3 . C e 4 ?
E n l a a g i t a c i ó n d e l o s a p u ros d e
tiempo, Veingold también se equi­
v o c a . 3 3 . Ae 4 ! h a b r ía c o n s o l i d ad o
s u v e n taj a , m i e n tras q u e . d e s p u é s
d e 3 3 . C e 4 ? l a s n e gras t i e n e n u n a s
t a b l a s c l a r a s m e d i ante 3 3 . . . Cxe4
3 4 . Axe4 ( 3 4 . fx e 4 ? Txfl + 3 S . Rxfl
R f6 , y s o l a m e n t e l a s b l ancas están
e n p e l i g r o d e p e r d e r ) 3 4 . . . R f6 ! y . . .
ReS .
GARI KASPÁROV
33. . . . Cb3?
Poco t i e m p o a n t e s , m o v i é n d o ­
s e d e eS a b 3 , e s t e cab a l l o h a bía
salvado l a posición negra c u a n d o
e s t u v o a l b o r d e d e l c o l a p s o . L a re­
p e t i c i ó n d e l a j u ga d a res u l ta fa t a l .
I n c l u s o hoy n o c o m p r e n d o q u e c a u ­
s a me m o t i v ó a h a c e r algo t a n r i d í ­
c u l o . O b v i a m e n te , n o p u d e s o p or­
tar l a t e n s i ó n e n u n a partida q u e
h a bía s i d o d i fí c i l p a r a m í d e s d e e l
principio.
3 4 . Rf2
U n a j u g a d a exacta q u e s e n t e n ­
c i a l a parti d a . C o n u n p e ó n d e m e ­
n o s y n i n g u n a ac t i v i d a d , l a s n e gra s
s ó l o tie ne n d e b i l i d a d e s . L a p a r t i d a
concluyó así:
3 4 . . . . Axg4 3 5 . Re3 Tf5 3 6 . Tf2
Ah5 3 7 . C d 6 + cxd6 3 8 . Axf5 Rf6
3 9 . Ac2 CeS 40.Th 2 Rg5 4 l . Ad l .
A l t e r m i n a r l o s a p u ro s d e t i e m ­
p o , tri s t e m e n te t u v e q u e r e c o n o ­
c e r q u e s ó l o h a b ía u n d e s e n l ac e
p o s i b l e : 1 - 0 . ¡ U n res u l ta d o j u s t o !
C a d a u n o 'r e c i b e s u m e rec i d o . L a s
b l a n c a s s e a fe rraron t e n a z m e n te al
p áj a ro e n l a m a n o (la i n i c i a t i v a ) ,
m i e n t ras q u e l a s n e g r a s s e fu e r o n
e n v a n o a la caza d e c i e n t o v o l a n ­
do . . .
LA P R U E B A D E L T I EMPO
P er o t a l v e z t e n í a r a z ó n el G r a n
M a e s t r o G ú fe l d , q u i e n s o s tu v o q u e
t o d a s l a s d e s gracias d e l as n e gras
c o m e n z a r o n c o n e l c a m b i o d e su
a l fi l d e rey ( ? ! ).
--------,
KASPÁROV 1 d a j u e go s a t i s factorio a l a s n e g r a s .
Defensa Bogo india (E 14)
B UTNORIS O 9 . . . . C b d 7 l O .cxdS AxdS
l . d 4 C f6 2 . c 4 e 6 3 . C f3 A b 4 +
Las blancas d isponen de dos
c o n t i n u ac i o n e s a p r ox i m a d a m e n te
e q u i v a l e n t e s : 4 . A d 2 y 4 . C b d 2 , pe ro
m e g u s ta l a s e g u n d a .
Ahora prefiero 4.Ad2, pero toda­
vía estoy de acuerdo con la primera
mitad de la frase.
4 . Cbd2 0-0 5 . e3 b6
La a l te r n a t i v a es S . . . eS 6 . a3
Axd 2 + 7 . D x d Z b6 8 . A e 2 d S 9 . 0 - 0
A a 6 1 O . dxcS bxcS 1 1 . b 3 c o n l i gera
v e n taj a . L a s b l a n c a s t a m b i é n p u e ­
d e n con s i d e r a r la m o d e s t a 6 . dxc5
AxcS 7 . A d 3 Cc6 8 . a 3 a S 9 . b 3 .
6 . Ad3 A b 7 7 . 0-0 d S 8 . a3 Axd2
8 . . . Ad6 rec i b e l a d e s agrad a b l e
c o n t e s ta c i ó n 9 . b4 eS 1 0 . bxcS bxcS
1 1 . Tb 1 ! .
31
9 . Axd2
9 . C x d 2 e s t e n t a d o ra, para d e s a ­
r r o l l ar e l a l fi l p o r b 2 d e s p u é s d e
9 . . . C b d 7 1 0 . c x d S e x d S 1 1 . b4, p . ej .
1 1 . . . e S 1 2 . dxcS b x c S 1 3 . A b 2 c o n
v e n taj a , p e r o 1 0 . . . C x d S 1 1 . C f3 e S
Tras 1 0 . . . exdS 1 1 . b4 l a s n e gras
n o t i e n e n una p o s i c i ó n p r o m e t e ­
d o ra.
l l . b4 e S 1 2 . Tc l !
1 2 . d x c S bxcS 1 3 . Ac 3 C e 4
1 4 . A b 2 ta m b i é n e s p o s i b l e , p u e s to
q u e d e s p u é s d e l a i n terp o s i c i ó n
1 2 . . . Axf3 ! 1 3 . gx f3 b x c S l a p a rej a
de a l fi l e s d e l a s b l a n cas co m p e n s a
la debilidad del escudo de peones
d e s u rey. 1 2 . Ac3 ? n o e s c o n v i n ­
c e n t e : 1 2 . . . Ce4 1 3 . A b 2 c 4 e tc .
1 2 . . . . cxd4
Las n e g ras e s t i m a n que sus p i e ­
z a s m e n o r e s activas y la d e b i l i d a d
d e l a cas i l l a c 4 l e s d a rá n b u e n a s
b a z a s , pe ro fa l l a n a l n o t o m a r e n
c u e n t a l a fu e r z a d e l o s d o s a l fi l e s
cuando se vaya abriendo la posi­
c i ó n , a s í c o m o la d e b i l i d a d d e l a
ca s i l l a c6. S i n e m b argo, n o t e n ía n
32 G A R I KASPÁROV

n a d a m e j o r : 1 2 . . . Axf3 1 3 . Dxf3 cxd4 que después de 1 9. De2 Cxa6

1 4 . ex d 4 c o n d u c e a una p o s i c i ó n en
l a que e l e m p a t e para l a n e g r a s es
e l l í m i t e de s u s s u e ñ o s , y 1 2 . . . Tc8
es c o n t e s t a d a d e s a grad a b l e m e n te
con 1 3 . A a 6 !
2 0 . Tf4 ! D x e S 2 1 . Tg4 l a s b l a n c a s
quedan con una pieza de más. Pero
a h o r a , las n e g r a s t i e n e n a p a re n t e ­
m e n te t odo e n o r d e n . .

1 3 . Cxd4 C e S 1 4 . A a6 !

A r r e b a t a n d o fi r m e m e n t e e l
m a n d o d e l a c o l u m n a c. M á s fl oj o
es 1 4.Ae2 Ce4 1 5 .Ae l Cd6 !

1 4 . . . . C e 4 1 S . Ae 1

L o s d o s a l fi l e s d e b e n s e r c o n ­
1 9 .CfS !
s e r v a d o s ; d e s p u é s d e 1 5 . f3 C x d 2
1 6 . Dx d 2 D e 7 ! 1 7 . e4 A b 7 1 8 . A x b 7
Dxb7 las posibilidades están igua­ E xp l o t a n d o l a i n m u n i d a d d e s u
l a d a s , p . e j . 1 9 . f4 C g 6 2 0 . f5 C e S ! c a b a l l o ( d e s p u é s d e 1 9 . . . e x fS
2 0 . D x d 5 l a d i fe r e n c i a d e fu e rz a
e n tre e l a l fi l q u e q u e d a y e l c a b a l l o
1 S . . . . DgS ? !
e s d e m a s i a d o gran d e ) , l a s b l a n c as
l o tra s l a d a n a d 6 , d o n d e r e s t r i n g i rá
L a s n e gras i n te n t a n s o l u c i o n a r
s e v e ra m e n te l a m ov i l i d a d d e l a s
s u s d i fi c u l ta d e s c o n m e d i o s t á c t i ­
p i e zas n e g r a s y a y u d ará a l a v a n c e
cos, pero s e escapan de l a sartén
e3-e4.
p a ra d a r e n e l fu e g o . S in e m b a rgo,
l a n a t u ral 1 5 . . . Cd6 también h a bría
d ej a d o a l a s b l a n c a s c o n v e n taj a 1 9 . . . . Tae8
tras 1 6 . D e 2 ! C fS 1 7 . Ac3 .
1 9 . . . DgS e s c o m p l e t a m e n te
1 6 . f4 D g 6 1 7 . fxeS CeS 1 8 . Ag3 mala por causa de 20.h4! Dd8
Cxa6 2 l .Cd6.

1 8 . . . De4 no fu n c i o n a , p u e s to 2 0 . C d 6 Te 7 2 1 . Tf4 !
LA P R U E B A D E L T I E M PO
Tra s l a d a n d o l a torre a la c u arta
fi l a , d o n d e p o d rá atacar al rey e n e ­
migo, y también preparando
t ri p l i c a r ( ! ) l a s p i e z a s p e s a d a s y
p r e s i o n a r c o n tra el p e ó n f7 . Al m i s ­
mo tiempo, las negras tienen que
d e fe n d e r s e c o n tra l a a m e n a za d e
2 2 . Tg4 D h 6 2 3 . A f4 D h S 24. Txg 7 + .
2 1 . . . . h S 2 2 . e 4 Aa8 2 3 . Ah 4 Td 7
N o 2 3 . . . f6 2 4 . e x f6 gxf6 2 5 . Tc 3 ,
y l a s b l a ncas d e s a rro l l a n u n a t a q u e
m u y fu e r t e .
2 4 . Tc 3 D h 6
S i 24 . . . C c 7 l a s b l a ncas d i s p o­
n í a n d e l s i g u i e n te p l a n d e a t a q u e :
2 5 . Tg3 D h 7 ( 2 5 . . . D h 6 2 6 . Ag5 D h 7
2 7 . T h 4 g6 2 8 . A f6 ) 2 6 . Tg5 ! ? g 6
2 7 . D a4 bS 2 8 . Dx a 7 , c o n v e n taja
decisiva d e s p u é s d e tan to 2 8 . . . C d S
2 9 . D x d 7 C x f4 3 0 . Dx b 5 , c o m o 2 8 . . .
fS 2 9 . e x f6 Tx d 6 ( 29 . . . C d S 3 0 J7 + )
3 0 . f7 + Txf7 3 1 . D b 8 + .
2 5 . Dfl C c 7 2 6 . Tcf3 !
2 6 . Tg3 C e 8 2 7 . Ag5 D h 7
2 8 . C x e 8 Txe 8 2 9 . A f6 g 6 e s t a m ­
b i é n fu e r t e , p e r o e n e s t e caso l a s
n e g r a s c o n s e rv a n a l g u n a e s p eran­
za.
2 6 . . . . fS
33
L a s negras n o p o d ían p e r m i t i r­
se r e g a l a r d o s t i e m p o s a d i c i o n a l e s
- 2 6 . . . D g 6 2 7 .Tg3 D h 7 2 8 . A f6 g 6 -
a u n q u e l a s b l a n cas n o e s t á n o b l i ­
gadas a seguir ese camino, y pue­
d e n p r e fe r i r l a i n m e d i a t a 2 7 . Af6 .
2 7 . exf6 !
To m é más d e 1 5 m i n u to s p a r a
c a l c u l a r e s ta c o n t i n u a c i ó n , a u n q u e
e s ta b a c l a r o q u e l a s c o m p l i c a c i o ­
n e s q u e re s u l ta b a n favorecerían a
l a s fu e rzas m e j o r m o v i l i z a d a s . D u ­
rante t o d o ese t i e m p o buscaba la
fo r m a m á s cl ara p a r a ga n a r .
2 7 . . . . Txd6
L a a l t e r n a t i v a 27 . . . e S rec i b e
u n a re s p u e s ta b o n i t a : 2 8 . Dc4+ R h 7
( e s m a l a 2 8 . . . A d S 2 9 . e x d 5 e x f4
3 0 . C f5 ) 2 9 . fx g 7 e x f4 3 0 . C f5 !
( 3 0 . gxf8 = D Dxf8 n o e s tan c l a r a )
3 0 . . . Td l ;t 3 1 .Tfl Txfl + 3 2 . Rxfl
D e 6 3 3 . gxf8 = C + ! et c .
34
28 .f7 + R h 7 2 9 . Ae 7 eS 3 0 . Axf8
D e s p u é s d e 3 0 . T fS T x f7
3 1 . Tx f7 Tg6 y l u e go . . . C e 6 l a s n e ­
gras t i e n e n a l g u n a s po s i b i l i d ad e s
de salvar la partida.
3 0 . . . . exf4 3 1 . Axd6
Más fl oj o e s 3 1 . A e 7 ( 3 1 .Txf4 ?
T f6 ! ) 3 1 . . . T f6 ! 3 2 . f8 = D T x f8
3 3 . Axf8 C e 6 , m i e n tras q u e d e s p u és
d e 3 2 . Ax f6 D x f6 3 3 . Tx f4 D d 4 +
34. R h l C e 6 3 S . f8 = D Cxf8 3 6 . Txf8
Axe4 l a s b l a nc a s t i e n e n a l g u n a s
d i fi c u l ta d e s téc n i c a s , q u e yo q u e ­
ría e v i t a r c o n s e r v a n d o e l p e ó n e 4
p a r a e l fi n a l .
3 1 . . . . Dxd6 3 2 . Dd3 D e 7 3 3 . Dc4
3 3 . D d 7 Dxd7 3 4 . f8 = C + t a m ­
b i é n e r a b a s t a n te fu erte, p e r o m e
d ec i d í a n o c a m b i a r l a s d a ma s .
33 . . . . Rh6
33 . . . b S res u l ta i g u a l m e n t e d e s ­
e s p e r a d o : 3 4 . f8 = D Dxf8 3 5 . Dxc7
Axe4 3 6 . T x f4 DeS 3 7 . T f7 Dg8
3 8 . D x a 7 , m i e n t ras que s i 3 3 . . . Ce6
34. Dxe6.
3 4 . Txf4
3 4 . f8 = D D x f8 3 S . D x c 7 g S
GARI KASPÁROV
3 6 . Td 3 h a b ría s i d o el c a m i n o m á s
fác i l p a r a g a n a r .
3 4 . . . . C e 6 3 5 . Dc 8
Ahora no está tan claro: 3 S . Dxe6
Dxe6 3 6 . f8 = D Axe4.
3 5 . . . . Dd6 3 6 . D h 8 + Rg6 3 7 . f8 = D
Cxf8 3 8 . Dxf8 Dd l +
O 3 8. . . Dd4+ 39. Rfl D d 1 +
40. Rf2 , y l u ego c o mo e n l a p a r t i d a .
3 9 . Rf2
Tam b i é n era bueno 39.Tfl
D d 4 + 4 0 . D f2 Dxe4 4 1 . D f7 + R h 6
4 2 . D f4 + c o n fi n a l g a n a d o r , p e ro
h a bía e s t a d o e m p e ñ a d o d u ra n te
m u c h o t i e m p o e n no e n t r e g a r m i
p e ó n e4.
34 . . . . D d 2 + 4 0 . R g 3 · D e l +
4 1 . Rh 3
E l p e ó n e4 e s i n m u n e : 4 1 . . .
Axe4 4 2 . D e 8 + ( e s t o exp l i c a e l j a ­
q u e e n h 8 ) . A q u í l a s n e g r a s a p l a za­
ron l a p a r t i d a , p e ro l u e g o a b a n d o­
n a ro n s i n re a n u d a r.
 LA PRUEBA D E L TI E MPO 35

•'
Min sk, 1 9 7 9
�

4 7 C ampeon ato de la U R S S , pleado la variante abierta de la Ruy

Primera L i g a López.

El nuevo descubridor d e América

3 . Ab5 a6 4 . Aa4 Cf6 5 . 0 - 0 Cxe4
6 . d4 bS 7 . Ab3 d S 8 . dxe5 Ae6
9 . Ae3
KASPÁROV 1
Ruy López (C83)
I n d u d a b l e m e n t e , Y u s ú p ov co-
Y USUPOV o
nocía b i e n las líneas p r i ncipales q u e
s u rg e n t r a s 9 . c3 ó 9 . C b d 2 CeS 1 O . c3 .
l . e4 e S 2 . C f3 C c 6
d 4 1 l . C g5 ! ? , p o r lo q u e e s c o g í u n a
c o n t i n u a c i ó n poco e s t u d i a d a .
H a s ta h ace p oco e l re p e r t o r i o
d e Y u s ú p o v i n c l u ía l a ag u d a v a -
r i a n t e C h e l i á b i n s k d e l a D e fe n s a 9. . . . Ae7
S i c i l i a n a y l a t ra n q u i l a D e fe n s a
P e t r o v . P e ro e n e l C a m p e o n a to d e L a E nciclopedia de Apertu ras
la U RS S ( 1 ' L i g a ) Ar t u r h a b í a e m - (E CO) reco m i e n d a 9 . . . C a S , p r o -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Puntos Lugar
l. Geller * 'h 'h I/¡ I/¡ 112 I/¡ lf2 1 1 1 I/¡ I/¡ 1/2 1/2 1 1 1 P12 l
2. Yu s u p o v 112 * I/¡ o 1 1 112 1 lj, lj, lj¡ 112 112 1 1 112 o 1 0 112 2
3. Balashov lj¡ lj¡ * lf 112 112 1/2 112 112 112 112 lf¡ lf¡ lf¡ lf¡ 1 1 10 3-4
¡
4. Kasparov lf¡ 1 1/2 * 1 1 lf¡ 1 o o 112 1/2 '12 1 lf¡ 1 o 112 lO 3-4
5. Georgadze 112 o 1(¡ o * 1 lf¡ 1 1(¡ o 1 lf¡ o 1 1 112 1/2 1 9 112 5 -7
6. Kupreichik I/¡ o I/¡ o o * o 1 1 lf¡ l 1 l I/¡ I/¡ o l 1 9 112 5- 7
7. Makarichev I/¡ 112 lf¡ 1(¡ 112 1 * o 1 o lf¡ 1(¡ I/¡ 1 I/¡ 1(¡ 112 1 9 1(¡ 5 -7
8. Vaga n i a n 'h o lf¡ o o o l * 1 112 o 1(¡ 1 1(¡ 1 1 1 lf¡ 9 8
9. Lerner o 'f¡ 'h 1 1(¡ o o o * 1 'h lf¡ 112 l lf¡ 1 112 lf¡ 8 'h 9
10. Be1yavsky o 112 lf¡ 1 l lf¡ 1 112 o * 112 o o o o 1 1 1f¡ 8 10-13
11. Razu"·ayev o 1/2 112 112 o o 112 l 112 lf¡ * 1/2 'h 1 1¡, lf¡ 112 lf¡ 8 10-13
12. Rashkonky 'h 1(¡ lf¡ 112 112 o I/¡ I/¡ I/¡ l 'h * I/¡ o I/¡ 112 112 112 8 10-13
13. Romanishin o o o I/¡ l o I/¡ o I/¡ 1 I/¡ I/¡ * 1 1 112 o 1 8 10-13
14. D o l matov I/¡ I/¡ '12 o o 1/2 o 112 o 1 o 1 o * 1/¡ l l 112 7 112 1 4- 15
15. Tal I/¡ o 'h 1/¡ o 1/2 I/¡ o I/¡ 1 I/¡ lf¡ o 112 * o 1 l 7 112 14-15
16. Sveshnikov lf¡ o lf¡ o I/¡ 1 1/¡ o o o I/¡ 'h 112 o 1 * 1 112 7 16
17. A n i kayev o lf¡ o 1 I/¡ o I/¡ o '12 o 1/¡ 112 1 o o o * 112 5 1/¡ 1 7- 1 8
1 8. Tseshkovsky o 1 o I/¡ o o o I/¡ lf¡ I/¡ 1/2 1/2 o I/¡ o I/¡ lf¡ * 5 1h 1 7- 1 8
36
m e t i e n d o i g u a l d a d fác i l , p e ro u n a
p a r t i d a K u p ré i c h i k - S i u t s k i ( 1 9 7 9 )
n o c o n fi r m ó e s ta v a l o rac i ó n : 1 0 .
Cd4 D d 7 l l . D e 1 C x b3 1 2 . axb3 Ae7
1 3 . b4 eS 1 4 . C x e 6 fxe 6 1 S . f3 + .
Por supuesto , este comentario y el
anterior no están actualizados. Hoy
9. Cbd2 CcS J O . cJ d4 1 1 . CgS no puede
considerarse de ningún modo como una
línea p rincipal (el Campeonato del
Mundo de Meran o llevó a la vanguar­
dia l l . A xe6 Cxe6 1 2 . cxd4 Ccxd4
13. Ce4 y 13. a4, mientras que, en lu-
gar de 1 0 . . . d4 las negras a menudo
juegan JO . . . Ag4). La continuación
9.Ae3 se ha hecho p opular, E CO (¡ la
segunda edición !) ya no recomienda
9 . . . Ca S, y después de 9 . . . A e 7 se con ­
sidera q u e lo más exacto es 1 O.c3 CeS
( 1 0 . . . 0-0 l l . Cbd2) l l .A c2, evitando
J O. Cbd2 CeS (l l . c3 Cd3 !).
l O .Cbd2 0 - 0 1 1 . c 3
1 1 . C x e 4 e s i n o fe n s i v o : 1 1 . . .
d x e 4 1 2 . Ax e 6 fxe 6 1 3 . C d 2 D d S
1 4. Dg4 C x e S 1 S . Dxe4 Tad 8 . A p a r ­
te d e e s t o , l a s negras t i e n e n l a i n ­
t e r e s a n t e p o s i b i l i d a d d e 1 2 . . . e x f3 ,
p . e j . 1 3 . A d S C x e S ! o 1 3 . D d S C b4
1 4 . Dx d 8 Tax d 8 1 S . A b 3 c S .
1 1 . . . . Ag4
1 1 . . . C x d 2 1 2 . Dx d 2 D d 7 e s más
GARI KASPÁROV
s ó l i d o . Ta l c o m o se d e m o s t ró d e s ­
p u é s d e l a p a r t i d a , l a j u ga d a d e l
a l fi l y l a s v a r i a n t e s a s o c i a d a s c o n
e l l a s o n e s tu d i a d a s c o n c o n s i d e ra­
ble d e ta l l e e n ECO. P e ro a n te el
t a b l ero a m bo s j u g a d o r e s c r e í a m o s
• q u e e s tá b a m o s d e s c u b r i e n d o A m é ­
nca . . .
1 2 . Cxe4 dxe4 1 3 . Dd 5 exf3
Después de la partida, eviden­
t e m e n te b aj o l a i m p r e s i ó n d e l o
q u e h a b ía o c u r r i d o , A r t u r m a n t u v o
q u e e l fi n a l q u e s u rg i ría t r a s 1 3 . . .
D x d S 1 4 . A x d S e x f3 1 S .Axc6 fxg2
1 6 . Rxg2 T a d 8 n o e s p e l i g r o s o p a ra
l a s n e g r a s . E s to , d e s d e l u eg o , n o e s
a s í , y l a s o c a v a d o r a 1 7 . a4 d a a l a s
b l ancas v e n taj a c l a r a .
1 4 . D x c 6 fx g 2 1 5 . D x g 2 D d 7
1 6 . A h 6 gxh6 1 7 .f3 h 5 ?
¡ E s t a e s e n r ea l i d a d u n a " n o v e ­
d a d " ! A h o r a l a s d i fi c u l t a d e s d e l a s
n e g r a s a u m e n t a n . L a mej o r c o n t i ­
n u ac i ó n e s a q u e l l a m e n c i o n a d a e n
E CO: 1 7 . . . AcS + 1 8 . Rh 1 T a e 8 . A l
m i s m o t i e m p o , l a l ín e a s i g u i e n te
c i e r t a m e n te n o v a l e : 1 7 . . . R h 8
1 8 . fxg4 Tg8 1 9 . h 3 h S 2 0 . Tx f7 hxg4
2 1 . De 4 !
1 8 .Tad 1 Df5 1 9 .fxg4 Dxe5
LA P R U E B A D E L TI E M PO
E s d i fíc i l p o n e r u n i n t e r ro g a n t e
a e s ta j u ga d a ; l a d e fe n s a d e s p u é s
d e 1 9 . . . Dxg4 2 0 . T d 7 d e b i ó p a r e ­
c e r i n g r a t a a Y u s ú p ov . L a c a p t u r a
e n e S d e j a a l a s n e gr a s con e s p e ­
r a n z a s d e i g u a l a r s i l a s b l a n cas c o ­
m e t e n l a m e n o r i m p reci s i ó n . A s í ,
n o s e c o n s i g u e n a d a c o n 2 0 . Tx f7
R h 8 ! , o 2 0 . T f5 D e 3 t 2 l . R h 1 T a d 8
22.Tdfl Rh8.
2 0 .Tde l !
L a j u ga d a d e c i s i v a . L a p o s i c i ó n
p re c a r i a d e l rey d e l a s n e g ra s y l a
falta d e c o o r d i n a c i ó n e n tre s u s p i e ­
z a s p e r m i te a l a s b l a n c a s c o n c l u i r
l a p a r t i d a d e n t r o d e p o c a s j u ga d a s .
2 0 . . . . D e S + 2 l . R h l Tad 8 ?
�·1-
E s to p i e r d e u n a p i e za , p e r o 2 1 . . .
T a e 8 2 2 . T f5 D d 6 t a m b i é n fa l l a
p a r a s a l v a r a l a s n eg r a s . A h o r a , l a
t e n t a d o r a 2 3 . Txf7 Txf7 2 4 . g x h 5 t
37
Rf8 2 5 . T g l c o n d u c e t r a s 2 5 . . . Ah4 !
2 6 . D g 8 + R e 7 2 7 . D x f7 + R d 8
2 8 . Td 1 Te l t a u n fi n a l c o n p o s i b i ­
lidades de empatar para las negras.
M á s fu e r t e e s 2 3 . g x h 5 t R h 8
2 4 . Txf7 Txf7 2 5 . Axf7 T f8 2 6 . Tg l
c o n mate i n e v i ta b l e . T a m b i é n t i e ­
n e n l a s b l a ncas u n a taq u e d e c i s i v o
t r a s 2 1 . . . A h 4 2 2 . T f5 D d 6 2 3 . T e f l .
2 2 .Tf5 Dd6 2 3 . Td 5 Dg6 2 4 . Txe 7
Txd 5 2 5 . A x d 5 h x g 4 2 6 . D e 4
Dxe 4 t 2 7 . Axe4 T d 8 2 8 . Txc 7 h 5
2 9 . Ac2 T d 5 3 0 . Ab3 Tf5 3 l . Rg 2
aS 3 2 . Txf7
D e s p u é s de 1 5 m i n u to s de re­
fle x i ó n decidí q u e e s t a e r a l a ma­
n e ra m á s ráp i d a d e fo rz a r l a cap i t u ­
lación de las negras.
3 2 . . . . Txf7 3 3 . Rg3 a4 3 4 . Axf7 t
Rxf7 3 5 .Rh4 Rg6 3 6 . b3 a3 3 7 . c 4
bxc4 3 8 . bxc4 Rf5 3 9 . Rx h 5 R e 4
4 0 . Rxg4 Rd4 4 l . h 4
Las blancas promocionan su
p e ó n d o s j u ga d a s a n t e s . L a s n e g r a s
se rinden.
KASPÁROV 1
Defensa Philidor ( C4 1)
GEORGADZE o
l . e 4 e S 2 . Cf3 d 6
38
L a s j u ga d as d e a p e r t u r a d e l
G r a n M a e s tro d e T b l i s i m e s o r ­
p re n d i e ro n . Q u e y o s e p a , e n l o s
ú l t i mo s a ñ o s G e o r g a d z e h a b ía s i d o
fie l a 1 . . . c S .
3 . Ac 4 A e 7 4 . d 3
M e decidí a responder a l a astu­
c i a c o n l a a s t u c i a , e scog i e n d o u n
i n u s i ta d o p l a n d e d e s arro l l o , t r a s e l
q u e l a s n e gras t i e n e n q u e m a n i o ­
b r a r s i n o bj e t i v o e s p ecífi c o , e n u n a
s i tu a c i ó n q u e n o r e s u l taría fa m i l i a r
a u n d e fe n s o r d e l a D e fe n s a
Siciliana.
4 . . . . Cf6 S . c 3 0 - 0 6 . 0 - 0 c6 7 . Ab3
Ae6 8 . Ac2
E s ta r e t i r a d a e s l a c o n s ec u e n ­
c i a l ó g i c a d e l a e s trate g i a d e a p e r­
tura d e l a s b l a n c a s . E s tá j u g a n d o l a
Ruy López. Pero, las negras ¿ q u é
j uegan?
8. . . . h6
E s n a t u r a l q u e l a s n e gras q u i e ­
r a n p r e s e rv a r s u a l fi l d e l c a m b i o .
S e p u e d e a r g u m e n tar q u e e n u n a·
s i tu ac i ó n s e m ej a n t e n o e s t á n o b l i ­
g a d a s a p e r d e r t i e m p o , ya q u e 8 . . .
C b d 7 9 . C g 5 n o e s p e l i groso e n v i s ­
ta d e 9 . . . A g 4 . P e ro d e s p u é s d e
9 . Te 1 D c 7 1 O . d 4 T e S 1 l . h 3 n o p a -
GARI KASPÁROV
rece q u e h ay u n a c o n t i n u a c i ó n m á s
a p r op i a d a q u e 1 1 . . . h 6 .
9 . Te 1 C b d 7 1 0 . Cbd2 D c 7 1 l . d4
P o r s u p u e s t o , e l avance . . . dS
n o d e b e rí a p e r m i t i r s e . A h o r a las
n e gras p o d í a n h a b e r j u g a d o 1 1 . . .
Ag4 ( p . ej . 1 2 . h 3 A h S 1 3 . C f l C h 7 ) ,
p e r o e scogen u n s i s te m a m á s r e s ­
tri n g i d o d e d e s a rr o l l o q u e , p o r e l
momento, no les obliga a concretar
sus planes.
1 1 . . . . Tfe 8 1 2 . h 3 ! Cf8 1 3 . c 4
D e s p u é s d e res tri n g i r l a s p o s i ­
b i l i d ad e s d e l a s n e gras e n e l fl a n c o
de rey, las b lancas cambian inespe­
rad a m e n te e l p at ró n d e l a b a t a l l a
e s tratégica. E n v e z d e j u ga r e n e l
fl a n c o d e r e y , c o m i e n za n o p e r a c i o ­
nes destinadas a ganar espacio en
e l c e n t r o . P u e s to q u e e l c a m b i o
1 3 . . . e x d 4 d a exce l e n te s p o s i b i l i ­
dades a las blancas - 1 4.Cxd4 Db6
1 5 . C 2 f3 ! Axc4 1 6 . C f5 ! - l a s n e gras
p e r m i te n otro a d e l a n t o del peón d.
1 3 . . . . Cg6 14.d5 Ad7
* * Ver diagrama sig. * *
1 5 .Cb 1 !
LA P R U E BA DEL T I E M PO
E l tra s l a d o d e l c a b a l l o vía f 1
p r o metía m e n o s , ya q u e h abría
debilitado e l potencial combativo
d e l a s b l a n cas e n e l fl a n c o d e d a m a .
A h o ra p l a n e a n u n a ofe n s iv a c o n
C c 3 , A d 2 , b 2 - b4 e tc . I n c i d e n ta l ­
m e n te , e n tre m i s p a r t i d a s m e m o ­
r a b l e s e s t a e s l a t e rcera d o n d e e n
muchos aspectos el resultado se
d e c i d i ó m e d i an t e e l d e s p l a zam i e n ­
t o d e u n c a b a l l o v í a b l . P e ro m i e n ­
t r a s , p o r ej e m p l o , e n m i m u y agu d o
e n c u e n tr o c o n L . Z a i d (Le njn­
gra d o, 1 9 7 7 ) l l e v é a cab o l a m a n i o ­
bra C c 3 - b l - d 2 , a q u í l a v e n taja d e
las blancas n o se consolida con la
maniobra contraria.
E n mi partida con Lutíkov (cj.p. l)
el caballo se retiró de c3 para que,
después de permitir que elpeón e avan­
zara (c2-c4), p udiera luego volver
para intensificar la presión en el cen ­
tro. No hay razón para enorgullecerse
de la maniobra en el encuentro con
39
Zaid pero, en sí misma, esta partida
es interesante: l . e4 eS 2. Cj3 d6 3 . d4
cxd4 4. Cxd4 Cj6 5. Cc3 a 6 6.Ag5 e6
7.j4 Db6 8. Dd2 Dxb2 9. Cb3 Da3
J O.Axf6 gxf6 l l .Ae2 Cd7 12.0-0 hS
13.Dd4!.? (con la amenaza transpa­
rente de 1 4. Cbl; J J . Rh l A e 7 1 4. Tadl
o 1 4. Tabl es mejor) 13 . . . b5 1 4. Cb!N
Da4 15.c4 b4 1 6.j5 Ae7 1 7.jxe6 fxe6
18. C!d2 Dc6 (la posición , por su­
puesto, es favorable a las negras, y
solamente es elfuturo precario del rey
negro lo que inspira a las blancas)
1 9.a3 bxa3 20. Rhl Tb8 2l. Txa3 Db6
22. Dal CeS 23.c5 dxcS 24. Cc4 Dc7
25. Cbd2 Cxc4 26. Cxc4 Tb4 2 7. e5 ! (en
esta etapa de la partida Zaidfracasa
manifiestamente -¡su posición está en
el borde del colapso !- Y aunque poste­
riormente ambos jugadores cometen
errores, el ataque al rey trae a las
blancas la victoria) 2 7 . . . fxe5 28.Ddl
Ad7 29. Txa6 h4 30.h3 Tg8 3 1 . Txe6
Rd8 32. Txe5 Txc4 33. Dd5 Txg2
34.Axc4 Tg3 35. Da8+ Dc8 36. Da5+
Re8 3 7.AJ7+ Rf8 38.Ae6+ Rg7 39.Dal
Rh6 40. Dcl + AgS 4/ . TxgS Dc6+
42.Ad5 Txh3 + 43. Rg2, y las negras
abandonan.
15 . . . . Af8
Las n e gras no se p e rcatan d e l
p e l i g ro. E n b u s c a d e c o n t raj u e g o ,
d e b i eron a b r i r l a col u m n a e - 1 5 . . .
cxd5 1 6 . cx d 5 - y tras 1 6 . . . b 5 ! co-
40
m e n zar l a o fe n s i v a e n e l fl a n c o d e
d a m a , p e n s a n d o e n l a s i g u i e n te
d i s p o s i c i ó n de l a s p i e z a s : . . . Tec8, . . .
D b 7 y . . . A d 8 - b6 ( a 5 ) .
1 6 .Cc3 eS?
E s te e s u n e r r o r e s t ra t é g i c o .
Incluso después d e la pérdida de
t i e m p o d e b i e r o n h ab e r v u e l t o a l
plan con ... cxdS .
1 7 . A a4
C o n l a fo r m a c i ó n d a d a de p e o ­
n e s e n e l c e n t r o , e s te c a m b i o fav o ­
rece a las blancas, p u esto que las
perspectivas p a r a l o s d o s a l fi l e s q u e
q u edan de ningún modo son equi­
valentes.
1 7 . . . . a6 1 8 .Axd7 Cxd 7
1 8 . . . D x d 7 e r a u n poco m ej o r ; l a
res p u es t a p u d o s e r 1 9 . a4 , p r i v a n d o
a l a s n e g r a s d e c o n t r aj u e g o . P e r o
1 9 . a 3 b S 2 0 . Ae 3 m e l l a m ó m á s l a
atención, permitiendo que las ne­
g r a s a b r a n e l fl a n c o d e d a m a . E n l a
batalla inminente las blancas ha­
b r í a n t e n i d o m á s p i ezas e n e s e s e c ­
tor.
1 9 . g3 A e 7 20.h4 Cf6 2 1 . C h 2
D d 7 22 . a4 D h 3 2 3 . Df3 D d 7
GARI KASPÁ ROV
La i n ú t i l s a l i d a de la d a m a a h 3
s e e x p l i c a p o r u n a d e m o s trac i ó n d e
activ i d a d a n t e s d e la o fe rt a d e ta­
blas e n l a j u g a d a 22, y una s o b r i a
e v a l u a c i ó n d e l a s i t u ación d e s p u é s
d e l a n e gativa d e l a s b l a n c a s . S e
p u d o h a b e r o frec i d o u n a re s i s te n ­
c i a m á s t e n a z con 2 2 . . . Ad 8 , a u n ­
q u e 2 3 . a 5 b S 24 . ax b 6 A x b 6 c o n d u ­
ce a u n a v e n taj a o b v i a d e l a s b l a n ­
c a s . P e r o e n a p u ro s d e t i e m p o n o
es fác i l t o m a r u n a d e c i s i ó n t a n com­
p r o m e te d o ra, y G e o r ga d z e , a b a n ­
donando cualquier idea de
c o n traj u eg o , s e d e c i d e a d e fe n d e r
p a s i v a m e n t e , c o n fi a n d o e n l a fu e r ­
za d e s u c a d e n a d e p e o n e s .
2 4 . a5 Cf8 2 5 . Ad2 Tec8 2 6 . Cfl
L a trage d i a de las n egras e s q u e ,
b aj o c o n d i c i o n e s d e e s p a c i o d e
m a n i o bra extre m a d a m e n te r e s t r i n ­
gido, tienen que esquivar las ame­
n a z a s d e l ejérci to b l a n c o , q u e e s
m u c h o m á s m ó v i l . A h o r a s e a m e n a:
za 2 7 . C e 3 .
2 6 . . . . Cg4
L a dama n e gra a h ora q u e d a a t a ­
da a la casilla d7, y viene a ser
i m p o s i b l e tra s l a d a r e l c a b a l l o d e s ­
d e f8 al fl anco d e d a m a . L a s b l a n ­
cas e x p l o t a n e s t o y a b r e n i n m e d i a ­
t a m e n te l a p o s i c i ó n e n e s ta p a rte
LA P R U E BA DEL TI E M PO
del tablero.
2 7 . C a4 Ad8 2 8 .Tec l Tab8
2 9 . b4
E l c o m i e n zo d e l a o fe n s i v a fi ­
nal.
2 9 . . . . cxb4 3 0 . Axb4 h S
T a l vez debieron j ugar las n e ­
g r a s s u s b a z a s e n u n a b a t a l l a a b i e r­
ta: 3 0 . . . bS 3 1 . ax b 6 Axb6 3 2 . c 5 d xcS
( 3 2 . . . A a 7 3 3 . c6 ! ) 3 3 .Axc5 AxcS
3 4 . C x c 5 Txc S . C i e rt a m e n t e , d e s ­
p u é s d e 3 S . Txc5 T b 2 3 6 . Ce3 ! C x f2
3 7 . Tc 2 ! l a b a ta l l a t e r m i n a , p e r o
d e s p u é s d e 3 0 . . . h S n i s i q u i e ra
c o m i e n za .
3 l .Cb6
La continuación más sólida con
e l c o n t r i n c a n t e ap u ra d o d e t i e m -
41
p o . 3 1 . D d 3 t a m b i é n e ra b a s t a n t e
b u e n o , p . e j . 3 1 . . . b S 3 2 . ax b 6 A x b 6
33. Cxb6 (33.c5 Aa7 ! ) 33 . . . Txb6
3 4 . A a 3 D b 7 3 S . c 5 Tb3 3 6 . c6 , p e ro
n o q u e ría p e r m i t i r a l a s n e g r a s n i l a
m e n o r p o s i b i l i d ad d e c o n traj u e g o .
3 1 . . Axb6 32 . axb6
. .
Ahora los aconteci m i e n tos p r i n ­
cipales se desarrollan e n la colum­
na e y, en e l caso de que ésta se
abra, e l peón b6 proporcionará a las
blancas u n p uesto avanzado en c7.
32 . . . D e 7 3 3 . D a3 T d 8
.
C u a n d o tu b a n d e r a e s tá a p u n to
d e c a e r s e e s d i fí c i l d e c i d i r s e p o r
u n a j u ga d a c o m o 3 5 . . . TeS ! , p e ro
e s ta fu e l a ú l t i m a e s p e ra n z a d e u n a
d e fe n s a ; 34.Axc5 dxcS 3 5 . C e 3 Cxe3
3 6 . Dxe3 C d 7 . Creo que d e s p u é s
de 3 7 . d 6 ! las blancas ganan con
toda seguridad.
3 4 . f3 C h 6
3 4 . . . C f6 rec i b e l a fu e rt e r e s ­
p u e s ta 3 S . C e3
3 5 . c 5 dxcS 3 6 . Axc5 Df6 3 7 . Rg2
Te8 3 8 . Ae3 C d 7 3 9 .Tab l D e 7
E s to p i e rd e m a t e ri a l , p e r o t a m ­
b i é n e r a m u y d i fí c i l s o s t e n e r s e
42 GARI KASPÁROV

d e s p u é s de 39 . . . Tbc8 40 . Tc 7 Txc7 tanto . . .

4 l . bx c 7 b S 4 2 . d 6
1 1 . ... CeS ! ?
4 0 . Dxe 7 Txe 7
A l o s q u e se preocupan p o r l a
E n e s te m o m e n t o se cayó l a p é rd i d a d e t i e m p o q u e i n v o l u cra
b a n d e r i ta d e l r e l oj d e l a s n e g r a s , y e s t a m a n i o b ra, ¡ se l e s p u e d e s e ñ a ­
l o s á r b i tros acortaron l a p a r t i d a . S i n l a r e l c a b a l l o a3 ! Ya s e h a b í a e n s e ­
e m bargo, l a o b v i a 4 l . Tc7 h a b r ía ñ a d o l a i d e a d e . . . Cc6- e 5 - d 7 ( d e s ­
l l e v a d o al c o l a p s o i n m e d i ato de l a p u é s d e l a p re p a ra t o r i a 1 1 . . . A b 7
posición negra. 1 2 . Tc l ) e n l a p a r t i d a C h e s k o v s k i ­
q Ribli ( Riga, 1 979). Todo salió bien
para R i b l i ; e n n u e s tra p a r t i d a ,
ZESKOVSKI � C h e s k o v s k i a c t ú a m á s a g re s i v a ­
Defensa �iciliana (B44) mente.
KASPAROV �

l . e 4 e S 2 . C f3 e 6 3 . d 4 c x d 4 1 2 . f4 C e d 7 1 3 . Af3 Ab7 1 4 . De2

4 . Cxd4 C c 6 S . CbS d 6 6 . c 4 Cf6
7 . C 1 c3 a6 8 . C a3 A e 7 9 . Ae2 0-0
1 0 . 0 - 0 b6 1 l . Ae3

Una posición bien conocida,

fav o r a b l e p a ra l a s b l a n c a s . A s í , e n
l a p a r t i d a G e orgadze- P o l u g a i e v s k i
d e l C a m p e o n a to d e l a ñ o a n t e r i o r
( Tb l i s i , 1 9 7 8 ) l a s n e g ras s e e n c o n ­
traro n e n gra n d e s d i fi c u l t a d e s tras
1 1 . . . Ab7 1 2 . D b 3 C d 7 1 3 . Tac l Te8
1 4 . Tfd 1 C e S 1 5 . D c2 Af6 1 6 . C a b 1 ! 14 . . . . D c 7 ? ! 1 S .Tac 1
T a m b i é n s e p u e d e rec o r d a r l a p a r­
t i d a K á r p o v - O l a fs s o n ( A m s t e r d a m , E l p l a n d e l a s b l a n c a s i n c l u ye
1 9 7 6 ) . M e p a recía q u e las d i ficu l ­ g 2 - g4, a l q u e las n e g ras l e s g u s taría
t a d e s d e l a s n e g r a s fu e r o n oca s i o ­ re s p o n d e r c o n . . . dS. P e ro 14 . . . D c 7
nadas por la posición pobre de su d i fi c u l t a e ste con trago l p e , p o r q u e
c a b a l l o , c u y o l u ga r e s e n d 7 . P o r la oposición de la dama negra y la
LA P R U E BA DEL TI E M PO
torre b l a n c a e n l a c o l u m n a e p u e d e
ser importante; 1 4 ... Te8 era más
p re c i s a , y s i 1 S . Tad 1 , s o l a m e n t e
e n to n c e s 1 5 . . . Dc7 . S i n e m b a r g o ,
d e s p u é s d e p e n s a r 40 m i n u to s d e ­
d u j e q u e , a p e s a r d e e s ta i mp r e c i ­
sión, las negras tenían u n
c o n traj u eg o b a s t a n t e b u e n o .
1 5 . . . . Tac8 1 6 . g 4 CeS 1 7 . Dg2
d5 !
Q u i zá 1 7 . . . gS ! ? 1 8 . fxg5 C fd 7
1 9 . A e 2 C e S t a m b i é n s e a acepta­
ble.
Este sacrificio de peón ahora me
parece dudoso.
1 8.e5 !
D e l o s tres c a m i n o s , e s t e e s e l
ú n i c o correcto. Tanto p o r e l c a m i ­
no izquierdo ( 1 8.exd 5 ) , como por
e l d e r e c h o ( 1 8 . cx d 5 ) l a s b l a n c a s
h a b r í a n g a n a d o m a t e r i a l , p e ro :
( 1 ) 1 8 .exd5 Cd3 1 9 . g 5 ! ( 1 9 .
Tcd l C x f4 2 0 . A x f4 Ac 5 + ! 2 l . R h l
D x f4 ) 1 9 . . . AcS ! 2 0 . Axc5 Dxc 5 +
2 1 . Rh 1 C x d S ! 2 2 . cx d 5 Cxc l
2 3 .Txc l b S c o n l a i n i c i a t i v a .
(2) 1 8.cxd5 Cd3 1 9. d 6 ! Axd6
2 0 . C d 5 C x d S ! 2 1 . Txc7 C x e 3
2 2 . D e 2 C x f4 2 3 . D x e 3 Txc 7 con
43
s u fi c i e n te c o m p e n s a c i ó n a c a m b i o
de la dama.
1 8 . . . . Cfe 4 cxd5 exd5 2 0 . b4
Apenas h abrían cambiado las
c o s a s c o n 2 0 . T fd 1 T fd 8 2 l . b4 Cxc3
2 2 . Txc3 d 4 !
20 . . . . Cxc3 2 1 . Txc3 d4
U n s a c r i fi c i o d e peón p r e p a ra ­
d o h ac e m u c h o t i e m p o q u e c o n d u ­
ce a u n a p o s i c i ó n d o n d e l a s b l a n c a s
t e n d r á n c i e rtas d i fi c u l t a d e s : p i e ­
zas n o coord i n a d a s y p e o n e s a v a n ­
zados que pueden resultar vulne­
ra b l e s . E n ge n e r a l , l a s n e g r a s t i e ­
n e n t o d a s l a s razo n e s p a ra c o n t a r
con m a n t e n e r e l e q u i l i b r i o .
2 2 . Axd4 Dd7 2 3 . Cc2 !
I n d u d a b l e m e n t e m á s fu e r t e
q u e 2 3 . A e 3 A x f3 2 4 . D x f3 C a4
2 S . Txc8 Txc 8 .
23 . . . . Axf3 2 4 . Tcxf3 C e 6 2 5 . Ae3
f5
Ante e l t a b l e ro m e p a recía q u e
e s t a j u ga d a , ro m p i e n d o l a fa l a n ge
de p e o n e s b l a n c o s , e r a l a m á s fu er­
te . P e ro a h o r a creo que 2 5 . . . Tc4
h a bría s i d o a l m e n o s i g u a l m e nte
b u e n a , p . e j . 2 6 . f5 C g S 2 7 . Tf4 Tfc8
44
2 8 . C d 4 Tc3 .
2 6 . exf6 Axf6 2 7 . Rh l
E s ta p ro fi l a x i s e s n e c e s a r i a . N o
s e co n s i g u e n a d a c o n 2 7 . f5 C g S , o
c o n 2 7 . g5 Ae 7 ( 2 7 . . . AxgS ? 2 8 . fxg5
T x f3 2 9 . D x f3 Txc2 3 0 . A x b 6 ) ,
c u a n d o l o s p e o n e s b l a n c o s s o n fre ­
n a d o s ( 2 8 . f5 ? C xgS ) .
27. . . . DdS
C e n tral i zac i ó n ; 2 7 . . . D c 7 t a m ­
b i é n e r a s a t i s facto r i a .
GARI KASPÁROV
2 8 . a3 Dc4
No h ay tiempo p a r a 2 8 . . . b S :
2 9 . Ag l ! , y e l c a b a l l o e n c2 a d q u i e ­
re p e r s p e c t i v a s marav i l l o s a s .
2 9 . f5
Después de 29.Ce l Cd4 las
ne gras t i e n e n u n a p o s i c i ó n b a s t a n ­
te b u e n a ; las b l a n c a s o fr e c e n e n ­
t r a r e n u n fi n a l i g u a l a d o .
29 . . . . Dxc2 3 0 . Dxc2 Txc2
3 l . fxe6 T c 6 3 2 . a4 Ta b l a s .
LA P R U E BA D E L TI E MPO
S k ar a , 1 98 0
C am p e o n ato d e E u r o p a p o r
Equipos
KASPÁROV 1 les a s e g u ran una v e n taja e s t a b l e .
Defensa Grünfeld ( D8 S)
PRIB YL O
l . d 4 Cf6 2 . c 4 g6 3 . Cc3 d5 4 . cxd5
Cxd5 5 . e4 Cxc3 6 . bxc3 A g 7
7 . Cf3 b6
S e s u e l e j u ga r 7 . . . cS. El avance
del peón a b 6 h a o c u r r i d o d e s p u é s
d e 7 ... 0 - 0 8 . A e 2 , p e r o e n e s ta s i ­
t u a c i ó n , q u e yo s e p a , es l a p r i m e ra
v e z q u e s e h a j u ga d o .
8 . Ah 5 + c 6 9 . Ac 4 0-0 1 0 . 0 - 0
Posi blemente se debió haber
c o n s i d e r a d o 1 0 . D e 2 , i mp i d ie n d o e l
c a m b i o d e l o s a l fi l e s d e ca s i l l a s
b l a n c a s , p e r o yo p e n s a b a q u e i n ­
c l u s o s i n e s tas p i e zas t e n d r í a b u e ­
nas perspectivas.
1 0 . . . . Aa6 1 l . Axa6 Cxa6
1 2 . Da4
45
Una i mpreci s i ó n . La sencilla
1 2 . AgS D d 7 1 3 . D d 2 e ra m á s fu e r­
te; e l c e n tro s ó l i d o d e l as b l a n c a s y
l a p o s i c i ó n p o b r e d e l c a b a l l o e n a6
1 2 . . . . Dc8 1 3 . Ag5 D b 7 1 4 .Tfe 1
e6
Ante e l t a b l e ro n o era fác i l d e ­
c i d i r c u á l era m e j o r : 1 4 . . . e 6 ó 1 4 . . .
T fe 8 . L a s d o s s o·n p r o ba b l e m e n te
equivalentes.
1 5 .Tab 1 eS
P ráctica m e n t e fo r z a d o ; s e ame­
n a z a b a 1 6 . c4 . L a p re l i m i n a r 1S . . .
h 6 h a bría e nc o n t r a d o l a d e s a g r a d a ­
b l e res p u e s ta 1 6 .Ae3, i m p i d i e n d o . . .
cS .
16.d5!
S i l a s blancas h ac e n l a otra j u ­
g a d a p r e p arato r i a , 1 6 . T e d 1 , p u e ­
d e n fác i l m e n t e p e r d e r l a i n i c i a t i v a
t r a s . . . fS .
46
-
16. Axc3 1 7 .Ted 1 exdS
1 8 . exd5
L a s v e n taj a s p o s i c i o n a l e s d e l a s
b l a n c a s c o m p e n s a n p l e n a m e n te s u
d é fi c i t m a t e r i a l . T i e n e n u n fu erte
p e ó n p a s a d o , y l a s p i e za s d � su
c o n t r i n c a n t e están m a l c o l o c a d a s ,
e s p e c i a l m e n t e e l c a b a l l o e n a6 .
1 8. . . . Ag7
S i l a s n e g r a s at i e n d e n p r i rn ero
a s u c a b a l l o , e n to n c e s a 1 8 . . . C c 7
p u e d e r e s p o n d e r s e c o n 1 9 . A. e 7
Tfe 8 2 0 . D d 7 , m i e n tras q u e d e s ­
p u é s d e 1 8 . . . C b 8 l a s b l a n c a s ti e ­
n e n e l e c c ió n : o p u e d e n rec u p � rar
su peón ( 1 9 . Dc4 A g 7 2 0 . Dxc5 ) , o
c o n t i n u a r c o n e l a ta q u e , 1 9 . D h 4 .
1 9 . d 6 f6
20.d 7 !
GARI KASPÁROV
D e s p u é s de 2 0 . A f4 l a s b l a n c a s
i n d u d a b l e m e n te t i e n e n s u fi c i e n t e
compensación a cambio del peón.
E l s a c r i fi c i o d e p i e z a q u e o frecen
p o d r í a c o n s i d e ra r s e d i s c u t i b l e ,
p e ro i n c l u s o a h o r a , d e s p u é s d e u n
a n á l i s i s s e r i o y tran q u i l o , m e p a r e ­
ce correcto. Y c u á n to m á s d i fí c i l
debió haber sido para las negras
r e s o l v e r las cosas e n e l t a b l e ro .
20 . . . . fxg5
L a con t i n u ac i ó n c r í t i c a . A d e ­
m á s , co n s i d e ré l a s s i g u i e n t e s p o s i ­
bilidades:
( 1 ) 20. . . Cb4 2 l . Db3+ Rh8
2 2 . C e 5 fx e 5 2 3 d 8 = D T a x d 8
24. Txd 8 Txd 8 2 5 .Axd 8 , y l a v e n t a ­
j a d e l a s b l a nc a s e s t á c l a r a .
( 2 ) 2 0. . . Tad8 2 l . Dc4+ R h 8
2 2 . C e 5 ! fx e 5 2 3 . A x d 8 T x d 8
24. D e 6 ! D b 8 ( n o e s mej o r 2 4 . . . C c 7
2 5 . D e 7 D b 8 2 6 . T b 3 e4 2 7 . Td 6 A f8
2 8 . D f6 + Ag7 2 9 . D f7 ) 2 5 . Tb 3 c4
2 6 . T h 3 CeS 2 7 . Dxg6 h 6 2 8 . Tg 3 .
( 3 ) 20 ... Rh8, y las blancas tie­
n e n l a tra n q u i l a 2 l . A f4 , p e ro t a m ­
b i é n p u e d e n res p o n d e r 2 l . D c4, y
l a s n e gras n o t i e n e n n a d a m e j o r
q u e 2 1 . . . fxg5 , tran s p o n i e n d o a l o s
aconteci m i e n tos d e l a p a r t i d a .
LA P R U E BA D E L T I E M PO
2 1 . D c 4 + Rh8 2 2 . Cxg5 Af6
J u ga d a ú n ic a . 2 0 . . . Ad4 h a b r ía
p e r d i d o d e i n m e d i a to tras 2 1 . Txd4
cxd4 2 2 . Dx d 4 + Rg8 2 3 . C e 6 .
2 3 . Ce 6 C c 7
O t r a v e z fo rza d a . E s m a l a 2 1 . . .
C b 4 : 2 2 . D f4 C c 6 ( 2 2 . . . C d 5
2 3 . D d 6 ) 2 3 . C x f8 T x f8 2 4 . d 8 = D
C x d 8 2 5 . Tx d 8 .
2 4 . C xf8 Txf8 2 S .Td6
H a b ía tam b i é n l a p o s i b i l i d a d de
e n tr a r en un fi n a l : 2 5 . Dxc5 Dxg2 +
2 6 . Rxg2 bxc5 2 7 . T b 7 C e 6 2 8 . Td 6
C f4 + 2 9 . Rfl A d 8 3 0 . Tx a 7 c o n o b ­
v i a v e n taj a . P e r o yo q u ería c o n s e ­
gu ir más.
25 . . . . Ae7
E s to p e r m i t e u n d e s arro l l o e s ­
p e c t ac u l a r d e l a t aq u e . S i n e m bar­
g o , e l j u e go d e l a s n e g r a s e r a muy
d i fíc i l , p . ej . 2 5 . . . A d 8 ( o 2 5 . . . D b 8
2 6 . T b d l D d 8 2 7 . Tc6 A g 7 2 8 . h4, y
e s t á n e n zugzwang - l a o b l i gac i ó n
de mover lleva a la derrota-) 26.h4
D a 6 2 7 . D c 3 + Rg8 2 8 . Dc2 ( i m p i ­
diendo q u e salga la dama). Se pone
d e m a n i fi e s to l a c a l a m i to s a p o s i ­
c i ó n d e l a s n e g r a s e n l a v a r i a n te
2 8 . . . Axh4 2 9 . Txg6 +
47
2 6 . d8 = D !
P a ra d ó j i c a m e n te , l a s b l a n c a s
e n tregan e l orgu l l o d e s u p o s i c i ó n ,
s u peón pasado. En el siguiente
j u e g o fo r z a d o l a s p i e z a s n e g r a s
d e m u e s t ran e s ta r d e scoord i n a d a s .
2 6 . . . . Axd8
2 6 . . . Txd8 p i e r d e por 2 7 . Tx d 8 +
Axd 8 2 8 . D f7 D d 5 ( l a ú n ic a d e fe n ­
s a c o n tra e l m a t e ) 2 9 . D x d 5 C x d 5
30.Td l .
2 7 . D c3 + R g 8 2 8 . Td 7 A f6
2 9 . Dc 4 + Rh8 3 0 . Df4
E l j u ego d e t i e m p o s s e h a ter­
m i n a d o , y l a s b l a ncas rec u p e r a n su
p i e z a . L o mej or p a ra l a s n e g ra s
a h ora era 3 0 . . . Ag7 3 1 . Dxc7 Dxc7
3 2 . Txc7 Ad4 3 3 . T fl , a u n q u e el fi ­
n a l e s té p e rd i d o , c a s i c o n t o d a s e -
48
guridad.
30. . . . Da6? 3 l .Dh6
L a s n e g ra s a b a n d o n a n . N o h a y
d e fe n s a c o n t r a e l m a t e .
KASPÁROV
Defensa Caro- Kann (B19)
VUKIC
1 . e4 c 6
Los repertorios de apertura de
los dos j ugadores tienen mucho en
c o m ú n . C o n tra l . d4 e l Gran M a e s ­
t r o y u g o s l a v o p o n e re g u l a r m e n t e
s u a l fi l d e c a s i l l a s n e g r a s e n
fi a n c h e tto ( e n B a n j a L u ka, e n 1 97 9 ,
me o b l i gó a j u gar con tra l a D e fe n s a
I n d i a d e Rey ) , y c o n tra l . e4, j u n t o
con l a D e fe n s a A l e k h i n e , V ú k i c
t a m b i é n u t i l i za l a C a r o - K a n n c o n
4 . . . AfS .
2 . d 4 d S 3 . C d 2 dxe4 4 . Cxe4 AfS
S . C g3 Ag6 6 . h4 h 6 7 . C f3 C d 7 8 . h S
Ah 7 9 . Ad3 Axd3 1 0 . Dxd3 e 6
1 1 . A d 2 D c 7 1 2 . 0 - 0 - 0 C g f6
1 3 . C e 4 0 - 0 - 0 1 4 .g3
E s tas ú l t i m a s dos j u ga d a s fu e ­
r o n i n t r o d u c i d a s p o r Y é fi m G e l l e r .
E s te p l a n e s e l m á s d e s a g r a d a b l e
p a r a l a s n e g r a s , c o m o yo m i s m o
GARI KASPÁROV
des c u b r í e n n u e s tra p a r t i d a d e l 46
C a m p e o n ato d e l a U RS S .
1 4 . . . . C x e 4 1 5 . Dxe4 A e 7
Recome n d a d a p o r l a E nciclope­
dia de Aperturas de Ajedrez. C o n s i ­
dero q u e l a b ú s q u e d a d e c a m i n o s
1 hacia la igualdad debería hacerse
en v a r i a n t e s t a l e s c o m o 1 S . . . e S
O 1 6 .Af4 A d 6 , o 1 S . . . C f6 1 6 . D e 2 A d 6
1 7 .c4 cS .
Ahora considero que el camino a la
igualdad es más estrecho de lo que yo
creía entonces; 15 . . . cSN es contestada
con la fuerte 1 6. dxc5! CxcS 1 7. Dc4!
con la amenaza de Af4.
1 6 . R b 1 The8 1 7 . De2 !
N a d a s e c o n s i g u e c o n 1 7 . c4 e S
1 8 .Af4 A d 6 1 9 . C e S T e 7 !
1 7 . . . . Ad6 1 8 .Th e 1 Te7
C o n tra G e l l e r j u g u é 1 8 . . . C f6
1 9 . C e S eS Z O . d xc S AxeS Z l . D x e S
DxeS Z Z . Tx e S Td4, y logré e m p a ­
tar e s t e fi n a l , q u e e s i n d u d a b l e ­
m e n te i n fe r i o r p a ra las negras. Creo
q u e Z O . Ac l p r o m e t e aún m á s a las
blancas. M e d i a n t e l a j u g a d a d e l
texto, V ú k i c p re p a r a . . . e S ( a l a
i n me d i a t a 1 8 . . . e S s e p u e d e r e s ­
p o n d e r c o n 1 9 . c 4 e4 2 0 . C h4 C f6
LA P R U E BA DEL T I E M PO 49

2 l . C fS Af8 2 2 . Ac3 con v e ntaj a o b - p l a n i n te n c i o n a d o .

via).
2 7 . f3 a 6 2 8 . a4 ! D d3 + ?
1 9 . c 4 eS 2 0 . Ac 3 Cf6
P o r s u p u e s t o , s o l a m e n te c o n ­
S i 2 0 . . . cxd4, l a s b l a ncas d i s p o ­ s e rv a n d o l a s d a m a s t e n í a n l a s n e ­
n e n d e l a d e s a gra d a b l e 2 l . A x d 4 ! gras alguna posibilidad d e
A b 4 2 2 . Th l e S 2 3 . Ae 3 . c o n traj u e g o , h a b i d a c u e n ca d e l a
p o s i c i ó n exp u e s t a d e l r e y b l a n c o .
2 l . C e 5 cxd4 2 2 . Txd4
2 9 . Rc l R c 7
U n a i m p r e c i s i ó n c¡ u e pasó d e s ­
a p e rc i b i d a . L a s b l a n c a s t i e n e n c l a ­ 29 . . . C e 8 3 0 . D x d 3 T x d 3 3 l . T f l
r a v e n t aj a t r a s 2 2 . A x d 4 A x e S f 6 3 2 . Rc2 T d 7 3 3 . T e l C c 7 3 4 . f4
2 3 . Ax e S Txd l + 2 4 . Txd l D c 6 2 S . g4 a p e n a s h a b ría ca m b i a d o l a s c o s a s ,
T d 7 2 6 . Te l ! . p e ro todav ía e ra p o s i b l e r e t i r a r l a
dama a d6.
2 2 . . . . A x e S 2 3 . Tx d 8 + D x d 8
2 4 . Axe5 T d 7 ?
3 0 . Dx d 3 Txd3 3 1 . Tf l R c 6
3 2 . Rc2 Td 7
U n a j u ga d a r u t i n a r i a . L a s ne ­
gras c o g e n l a c o l u m n a d, q u e n o
n e c e s i t a n . E ra c o r r e c t a 24 . . . D aS ! ,
atando las p iezas d e l contrincante.
P e r o a h o ra l a s b l a n c a s i mp i d e n e s ta
p o s i b i l i d a d y m o n ta n l a cad e na d e
p e o n e s f3 - f4 - h S .

2 5 .Td 7 2 5 . Ac 3 D b 6 2 6 . g4 Dd6

L a s n e g r a s j u e g a n sin plan de­

fi n i d o , y a d e m á s p e r m i t e n e l g o l p e
t á c t i c o 2 7 . gS h x g S 2 8 . h 6 . P e ro e s t a
v a r í a n t e n o m e p ar ecía d e l t o d o
c o n v i n c e n te ( 2 8 . . . D f4 2 9 . h x g 7
T d 8 ) , y d e c i d í n o d e s vi a r m e d e m i
33.a5!
3 3 . b4 l' a r e c í a t e n t a d o r a , y s i
3 3 . . . b S ? 3 4 . Axf6 gxf6 3 S . Td l ! c o n
so
posic10n ganadÓra: 3 S . . . Te7
3 6 . ax b S + a x b S 3 7 . c S , o 3 S . . . Txd l
3 6 . ax b S + axbS 3 7 . Rxd l , o 3 S . . . bxa4
3 6 . b S + a x b S 3 7 . c x b S + Rc7 3 8 . b 6 +
R c 6 3 9 . T x d 7 Rxd 7 4 0 . f4. P e r o 3 3 . . .
aS ! h a b r ía d a d o c o n t r aj u eg o . D e s ­
p u é s d e 3 3 . aS ! l a s n e gr a s t i e n e n u n
fi n a l p e r d i d o ; e s t á n m a rc a d a m e nte
restri n g i d a s , y e l e q u i l i b r i o d e fu er­
zas que p e r m a n e c e n e n e l t a b l e r o
es e l i d ó n e o p a r a b l a n c a s .
3 3 . . . . C e 8 3 4 .Te l T d 6 3 5 . f4
Cf6 ?
E s comprensible que Vúkic in­
t e n t e i m p e d i r g4- g S , d e s p u é s d e l o
c u a l e l s a c r i fi c i o e n g7 l l e ga a s e r
una posibilidad en varias líneas,
p . ej : 3 S . . . R d 7 3 6 . g S T c 6 3 7 . Td l +
Rc8 3 8 . A x g 7 ! P e r o , ocu p a d o c o n
u n a d e fe n s a d i fíc i l , e l G r a n M a e s ­
tro y u g o s l a v o s e o l v i d ó p o r u n mo­
mento d e los d e fe c t o s d e s u e s �
tructura de peones y la posición
d e s g r ac i a d a d e s u t o r r e e n d 6 . L a
retri b u c i ó n l l e g ó d e i n m e d i a t o .
3 6 . Axf6 gxf6 3 7 . Td l !
L a s n e g r a s s e r i n d i e r o n , p u e s to
q u e e n e l fi n a l d e p e o n e s l a s b l a n ­
cas c r e a n p e o n e s p a s a d o s e n a m b os
fl a n c o s .
GARI KASPÁROV
fll • t 2.
SPIRIDONOV
Peón de Dama (A48)
KASPÁROV
l . Cf3
P o r tercera v e z en e l t o r n e o fu i
obligado a resolver u n mismo pro­
blema: como obtener una posición
i n t e r e s a n t e d e s p u é s d e l . C f3 c o n
l u c h a c o m p l i c a d a ( s i n s i m p l i fi c a ­
ción).
l . . . g6 2 . d 4 Cf6 3 . Ag5 Ag 7
.
4 . Cbd2
¡ S ó l i d o y s e g u ro ! Para a r r a s t r a r
a l a s b l a n c a s fu e r a d e s u s t r i n c h e ­
ras s e nece s i ta u n c e b o , l a i l u s i ó n
d e u n a " v e n t aj a " .
4 . . . . c5 5 . Axf6
L a s b l ancas c o m i e n z a n a l.u c h a r
p o r u n a v e n taj a a u n q u e , e n m i o p i ­
nión, S .e3 está más de acuerdo con
e l e s p ír i t u d e l a p o s i c i ó n A e s to
t e n í a i n te n c i ó n d e r e s p o n d e r S . . .
b6.
5 . . . . Axf6 6 . Ce4 Axd4
6 . . . Db6 e s o b j e t i v a m e n t e m á s
fu e r t e , p e r o d e s p u é s d e 7 . C x f6 +
Dxf6 8 . e 3 h ay p o c a p e r s p e c t i v a d e
c o m p l i ca r e l j u ego . 6 . . . D a S + 7 . c3
LA P R U E B A DEL TI E MPO 51

Axd4 no fu n c i o n a p o r 8 . b4. Este comentario necesita ser corre­

7 . Cxd4 cxd4 8 . Dxd4 0 - 0 9 . c 4
9 . e3 e s p a s i v a : 9 . . . C c 6 1 0 . D d 2
d S 1 1 . Cc3 e 6 con j u e go exce l e n te ,
m i e n t r a s q u e 9 . 0- 0 - 0 h a b ría s i d o
d e ma s i a d o agu d o . . .
gido: 13.Ae2 no es lo mejor, porque
13. Cd5 Axd5 1 4. exd5 Cd4 1 5. 0-0-0
(en lugar de 15. Td1.?) 15 . . . e5 1 6. dxe6
Cxe6 1 7.Ad3 habría dado a las blan­
cas una p osición bastante atractiva.
1 3 . Td l ?

A u nque e n la p ráctica 9 . 0 - 0 - 0
A h o ra, e x p l o ta n d o s u v e n taj a
habría causado a las negras más pro­
d e d e s arro l l o , l a s n e g r a s s e h ac e n
blemas.
con la i niciativa.

9 . . . . Cc6 1 O . Dd2 d 6 1 1 . Cc3

1 3 . . . . C e S 1 4 . b 3 fS !
L a s blancas p royectan e 2 - e4.
P a r a e v i ta r que t e r m i n e n e n u n a
a t a d u ra p o s i c i o n a l , l a s n e gras d e ­
ben darse prisa.

1 1 . . . . Ae6 1 2 . e 4 D b 6 !

E s m á s floj a 1 2 . . . fS e n v i s ta d e
1 3 . e x f5 TxfS 1 4 . A e 2 C e S 1 S . b3 . L a
j u g a d a d e l a d a m a crea l a a m e n a za
d e . . . D d 4, t ra n s p o n i e n d o a un fi ­
n a l fav o r a b l e ; a p e s a r d e tod o , e s t e
camino ( 1 3 .Ae2 Dd4 1 4.Td 1
D xd 2 + 1 5 .Txd 2 ) era e l mej o r para
l a s b l a n c a s . 1 3 . C d 5 Ax d S 1 4 . e x d 5
Cd4 1 5.Td 1 parece bueno para
e l l a s , p·e r o l a s n e gras t i e n e n u n a
i n teres ante posibi lidad táctica:
1 S . . . e S ! 1 6 . d x e 5 Tfe 8 1 7 . D x d 4
Txe 6 + 1 8 . A e 2 T a e 8 1 9 . 0 - 0 D x d 4
2 0 . Tx d 4 Txe Z c o n v e n taj a .
A q u í , S p i r i d ó n o v p e n s ó d u ra n ­
te l argo t i e m p o . De h e c h o , l a s v a ­
r i a n te s t a l e s c o m o 1 5 . exfS TxfS
1 6 . f4 T a f8 , o 1 S . C d 5 A x d S
1 6 . Dxd 5 + R g 7 , o 1 5 . f4 C g4 1 6 . h 3
D e 3 + 1 7 . D xe3 Cxe3 1 8 . T d 3 C c 2 +
1 9 . R d 2 fx e4 2 0 . Cxe4 A fS ! n o s o n
muy cómodas para las blancas. Lo
mej o r para e l l a s era 1 S . ex fS TxfS
1 6 . D d 4 , a u n q u e tr a s 1 6 . . . D x d 4
52
1 7 . T x d 4 T a f8 1 8 . T d 2 Tf4, todavía
tienen d i fi c u l ta d e s e n cuanto al
d e s a r ro l l o de sus p i ezas. C o n l a
e s p e ra n z a d e s o c a v a r m á s tarde l a
p o s i c i ó n n e gr a en el centro,
S p i ri d ó n o v d e c i d i ó p e r m i t i r . . . f4 .
1 5 . Ae2 f 4 1 6 .Cd5 AxdS
1 7 . Dxd 5 + R g 7 1 8 . 0 - 0
L a s b l a n c a s h a n c o m p l e tado s u
d e s a rro l l o , p e ro ¡ a q u é precio ! ¡ E l
p o d e ro s o c a b a l l o e n eS fre n te a l
a l fi l e n e 2 ! L a ú n i c a e s p e ranza e s
l a r u p t u ra c4- c S , p . ej . 1 8 . . . aS 1 9 . cS
DxcS 2 0 . D x c S dxcS 2 l .TdS R f6
2 2 . TxcS . L a s n e g r a s d e berían h a ­
b e r j u ga d o 1 8 . . . R f6 ! , y d e s p u é s d e
l a fo r z a d a 1 9 . b4 D x b 4 2 0 . T b 1 Da3
2 l . T x b 7 T a b 8 ! , s u v e n taj a es o b ­
VIa.
1 8 . . T a c 8 1 9 . b 4 ! D x b 4 20 .Tb l
Da3 2 1 . Txb 7 Rf 6 !
A h o r a e s t o y a n o e s tan fu e r t e ,
p u e s t o q u e l a s b l a n c a s controlan l a
c o l u m n a b.
22.h4 h6
L a a m e n a z a e r a 2 3 . Ag4 ! A h o r a ,
después d e 2 3 . D d 2 gS 24.Tb3 DeS
2 S . T b S l a s b l ancas p o d rían h a b e r
a h u y e n t a d o a l a d a m a n e g ra d e s u
p o s i c i ó n fu e r t e y l o g r a n d o u n razo-
G A R I KASPÁROV
n a b l e c o n t raj u e g o . Al d í a s i g u i e n ­
t e , S p i r i d ó n o v s u g i r i ó q u e l a s b l a n,­
c a s p o d rían h a b e r se h e c h o con l a
i n iciativa con 2 3 . D d 2 g S 2 4 . g3 , y
2 4 . . . f3 n o e s p o s i b l e d e b i d o a
2 S .Tb3 . S i e n to q u e m i r i v a l n o
e n co n t r a s e e s t a p o s i b i l i d a d d u ra n ­
t e la p a r t i d a : 24. g 3 ? f3 ! 2 S . T b 3 D a 4
2 6 . Ax f3 D x b 3 !
2 3 . Td l ?
Una celada bonita (23. . . Dxa2?
2 4 . Dxd 6 + ! ) , p e ro a h o ra e l j u e g o d e
l a s b l ancas v a c u e s t a a b aj o .
23 . . . . Tb8 !
¡ L os e r r o r e s d e b e n c o r r e g i rs e !
2 4 . T c 7 Tf c 8 2 5 . T x c 8 Tx c 8
2 6 . D b 7 DeS 2 7 . D b 2 ?
L a s b l a n c a s t o d a v í a p o d ía n re­
sistir con 2 7 . D b 1
2 7 . . . . D b 6 ! 2 8 . Dc l gS 2 9 . Td 5- e6
3 0 . hxg5 +
H a b ría s i d o m ej o r n o a b r i r l a
col u m n a h p e r o , c o r t o d e t i e m p o ,
S p i r i d ó n o v i n te n ta re d u c i r l a c a n ­
tidad d e j ugadas que quedan antes
del control.
3 0 . . . . h x g S 3 1 . Td l Re 7 ! 3 2 . Dc2
LA P R U E BA D E L T I E M PO
T b 8 3 3 . D a4 g 4 3 4 . D a3 D eS
3S . Dc3
E l fi n a l e s d e s e s p e ra d o para las
b l ancas.
3 5 . . . . g3 3 6 .Tfl
A q u í , p o r si a c a s o , g a s t é d i e z
m i n u to s calcu l a n d o l a v a r i a n t e d i -
53
recta g a n a d o ra , p u e s to q u e y a h a ­
b í a tenido a l g u n a triste experien­
cia en los apuros de tiempo de mis
c o n trincan t e .
3 6 . . . . gxf 2 + 3 7 . T x f2 T b l +
3 8 . A f l D e 3 3 9 . D x e 3 fx e 3
4 0 . Tc2 Cxc4
Las blancas abandonan.
54 GARI KASPÁROV

B akú , 1 980
C l u b Central de Aj edrez de la Juzgando las partidas de torneo
URSS de los últimos años, la elección entre
8.Db3 , 8. Dc2, 8. Tcl , 8.Ae2 y 8.Ad3
!.( . i � ha llegado a ser exclusivamente una
KASPÁROV 1 cuestión de gusto.
Ga,mbito de Dama (DS8)
ZAITSEV o En esta partida decidí ensayar
u n p l a n c o n e n r o q u e s e n fl a n c o s
l . d4 d S 2 . c 4 e6 3 . Cc3 C f 6 4 . Ag5 o p u e s to s .
A e 7 S . e3 0 - 0 6 . Cf 3 h 6 7 . Ah 4 b 6
8 . Dc2 A b 7 9 . Axf 6 Axf6 1 0 . cxd5
T e n e m o s e n el t a b l e ro uno de exdS 1 1 . 0 - 0 - 0 eS 1 2 . dxc5 C d 7 !
l o s s i s te m a s m á s p o p u l a r e s e n l a
actu a l i d a d , i d e a d o p o r Tartakowe r, Hasta h ace poco, l a teoría c o n -
y d esarro l l a d o más tarde por s i d e ra b a l a p o s i c i ó n q u e s u rge d e s -
B o n d a re v s ky y M a k o g ó n o v . L a s p u é s d e 1 2 . . . bxcS 1 3 . C x d 5 A x d S
b ú s q u e d a s p a r a u n a v e n taj a d e 1 4 . Ac4 C d 7 l S . T x d S T b 8 1 6 . b 3
apertura para las b l ancas es tán p r i n - como prometedora para las negras,
c i p a l m e n te a s o c i a d a s c o n 8 . D b3 . pero las partidas Lapenis-
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Puntos Lugar
l. Kasparov * lf¡ 'h I/¡ 1 1 1 1f2 1f2 1,2 1 1 1f2 1 1 1 1 1/z 1
2. Be1yavsky 'h * 1f2 1f2 'h I/¡ 1(¡ 1 1 1 I/¡ 1f2 1 1 1 11 2
3. K. Grigorian o o * 1f2 llz 1 I/¡ 1f2 I/¡ 1 1(¡ 1(¡ I/¡ 'h 1 1 8 1h 3-S
4. Gule1d 'h 1(¡ I/¡ * I/¡ 1 I/¡ 1(¡ I/¡ 1(¡ I/¡ 1(¡ I/¡ 1 1(¡ I/¡ 81h 3-S
S. Mikhalchishin lf¡ 1/¡ I/¡ 1/¡ * 1/¡ I/¡ I/¡ 1 I/¡ I/¡ I/¡ I/¡ o 1 1 8 1h 3-S
6. Torre o I/¡ o o I/¡ * 1 1 o 1(¡ 1(¡ 1 1 1 o 1 8 6-8
7. Chiburdanidze o 1/¡ I/¡ I/¡ I/¡ o * o 1 I/¡ I/¡ 1 1(¡ 112 1 1 8 6-8
8. Csom o 1/¡ 112 I/¡ I/¡ o 1 * I/¡ 1 1(¡ lf¡ 1 I/¡ 112 I/¡ 8 6-8
9. Lechtynsky 1(¡ o I/¡ 1(¡ o 1 o I/¡ * 1(¡ 1(¡ 112 1(¡ 1(¡ 1 1 71h 9-10
1 0. Magerramov 1(¡ o o 1(¡ 1(¡ 1(¡ 1(¡ o 1(¡ * 1(¡ 1(¡ 1 I/¡ 1 1 7112 9- 1 0
\l. Padevsky 112 o I/¡ I/¡ I/¡ I/¡ 1/¡ I/¡ I/¡ I/¡ * o 1(¡ 1 1(¡ 1(¡ 7 11
\2. Antoshin o I/¡ I/¡ I/¡ I/¡ o o 1(¡ 1/¡ 1(¡ 1 * 1(¡ 1(¡ 1 o 6'h 12
13. Zailsev o lf¡ 1(¡ 1(¡ 1(¡ o I/¡ o 1/¡ o lf¡ 1/¡ * I/¡ 1 112 6 13-14
\4. Vogl 1/¡ o 1/¡ o 1 o 'h 'h 112 1/¡ o 1/¡ 1/¡ * 1/¡ 112 6 13-14
\ S. Martinovic o o o 112 o 1 o 1(¡ o o 'h o o 1(¡ * 1 4 IS
16. S. Garcia o o o 1(¡ o o o I/¡ o o 'h 1 1(¡ 1(¡ o * 3 1h 16

TTOT-c
LA P R U E B A DEL TI E M PO
A . Petrosián ( 1 979) y Gavríkov­
L p u t i á n ( 1 9 S O ) r e fu ta r o n e s ta eva­
l u ac i ó n . En l a p r i m e r a , d e s p u é s de
1 6 . . . De7 1 7 . h 4 ! C b6 1 S . T e 5 ! Dc7
1 9 . Te4 l a s b l ancas c o n s e rvaron su
peón d e m á s y m a n t u v i e ron e l blo­
queo e n c4. E n l a s e g u n d a , l a s n e ­
g r a s c o n t i n u aron 1 6 . . D c 7 1 7 . Rd 1
Tfc S , y t r a s 1 S . Re 2 ? C b 6 1 9 . T d 2
C x c4 2 0 . D x c 4 T b 4 2 l . D a 6 c 4
2 2 . bxc4 Ac3 2 3 . Tc2 T b 6 2 4 . Da4
Tb4, l a p a r t i d a t e r m i n ó e n t a b l a s ,
m i e n tras q u e l a o b v i a 1 S . C d 2 ! ( ¡ e l
b l o q u e o e n c4 ! ) h a b rí a d a d o c l a r a
v e n taja a l a s b l a n c a s .
L a s n e g r a s , n a t u ra l m e n t e , e m ­
p e z a r o n a fu n d a r s u s e s p e ra n z a s e n
1 2 . . . C d 7 . Tal c o m o s e d e m o s tró
en la p a r t i d a L a p e n i s - K l o v a n
( 1 9 79), s u i n iciativa después d e
1 3 . cx b 6 D x b 6 a l m e n o s c o m p e n s a
l a m í n i m a v e n taj a m a t e r i a l d e l a s
blancas. Promete poco el j u ego
contra un peón a i s l a d o ( 1 3 . c6).
C i e rt a m e n t e , e n l a p a r t i d a N i k i t i n ­
K i r p i c h n ík o v ( 1 9 S O ) l a s b l a n c a s
l o g r a r o n v e n taj a : 1 3 . c 6 Axc6
1 4. C d4 A b 7 1 S . A e 2 TeS 1 6 . R b 1
C e S 1 7 . Ag4 TaS 1 S . A f3 , p e ro e l
j u e g o d e l a s n e g ra s p u e d e s e r me­
j o r a d o (por ej e m p l o , 15 . . . a6 s e g u i ­
d o d e . . . b S e s i n te r e s a n t e ) .
Muy recientemente, la discusión
acerca de la variante 1 3 . c6 estalló en
55
relación co n 1 5 .g4!P (en vez de
15.Ae2). Pero no por mucho tiempo;
los éx itos de las bla n cas fuero n
sucedidos por fracasos (cf , por ejem ­
plo, Ubilava-faritónov, Campeonato
de la URSS, ¡ a L iga, 1 983 ). No satis­
fechas con la evidencia respecto a la
seguridad de su posición tras 15.g4,
ias negras también han ensayado 1 4. . .
Tc8!P, que ha resultado bastante bien
(cf Sturua-Márkov, 1 983).
Cuando analizaba la posición
d e s p u é s d e 1 2 . . . C d 7 , d e d uj e q u e
l a s b l ancas p o d í a n l u c h a r p o r u n a
v e n taj a c o n 1 3 . Cx d 5 .
1 3 . Cxd5 CxcS
L a s blancas t i e n e n que c o n tar
c o n 1 3 . . . Te S , y las s i g u i e n te s j u ga­
das s o n p ráct i c a m e n t e fo rza d a s :
1 4 . C x f6 t D x f6 1 S . T x d 7 A x f3
1 6 . gxf3 TxcS 1 7 . Ac4. S i a h o r a a l a s
negras l e s t i e n t a e l p e ó n , l a s a m e ­
nazas d e l a s b l a n c a s s e v u e l v e n
i m po n e n t e s : 1 7 . . . Dxf3 1 S . Tg 1 D c 6
1 9 .Td4 b S 2 0 . Dc3 ! g6 ( 2 0 . . . bxc4
2 l . T x g 7 t ! ; 20 . . . gS 2 l . h 4 )
2 1 . T x g 6 ! ! D x g 6 2 2 . Ax f7 + T x f7
2 3 . T d S t etc. M á s fu e r t e es 1 7 . . .
Tfc S , o frec i e n d o a l a s b l a ncas l a
e l ección e n t r e u n fi n a l d e d a m a s
con u n p e ó n d e m á s , p e ro p ráctica­
mente sin p o s i b i l i d a d e s d e g a n a r
( 1 S . T h d 1 Txc4 1 9 . T d S t T x d S
56
2 0 . Txd 8 + D x d 8 2 l . D xc4 D gS ! ) , y
u n a p o s i c i ó n m u y a g u d a d e d i fíci l
e v a l u a c i ó n ( l 8 . b3 b S 1 9 . T h d l bxc4
2 0 . b4 ) . Yo t e n í a i n t e n c i ó n de to­
m a r e l s e g u n d o c a m i n o , que por
s u p u e s t o i m p l ic a a l g ú n r i e s g o , p e ro
t a m b i é n a u g u ra b u e n as p e r s p e c t i ­
vas de éxito a las b lancas.
1 4 . Ac 4
L a t e n t a d o ra 1 4 . D fS e n c u e n tra
una re s p u e s ta fu e r t e : 14 . . . D c 8 !
1 S . C x f6 + g x f6 1 6 . D x c 8 T a x c 8
1 7 . R b 1 C e 4 c o n mej o r j u e g o .
1 4 . . . . b S 1 S . Cxf6 +
1 S .AxbS A x d S 1 6 . Ac4 e n c u e n ­
tra u n a b o n i ta r e fu ta c i ó n con s a c r i ­
fic i o d e d a m a : 1 6 . . . Ae4 ! 1 7 . T x d 8
Tfx d 8 1 8 . D e 2 Tac 8 , c o n i r re s i s ti ­
ble ataque negro. Y después de
1 S . A b 3 T c 8 ( l S . . . aS e s b u e n a t a m ­
b i é n ) 1 6 . R b l C x b 3 1 7 . Dx b 3 TeS ,
apartando el caballo en dS de su
posición d o m i nante, las negras
v u e l v e n a t e n e r u n j u ego exce l e n ­
t e ( 1 8 . e4 T e 8 1 9 . Th e l Txe4 ) .
1 5 . . . . Dxf6 1 6 . Ad 5 Tac 8 1 7 . Rb 1
Ca4 1 8 . De2 Axd S 1 9 .Txd5
L a p o s i c i ó n a m e n azad o ra d e l
c a b a l l o e n a4, j u n t o c o n l a p o s i c i ó n
n o d e l t o d o s e g u ra d e l r e y b l a n c o ,
G A R I KASPÁROV
p r o m e t e c o n t raj u e g o a l a s n e g r a s ;
sin embargo, tienen q u e darse pri­
s a , p u e s t o q u e d e n tro d e u n a j u g�­
d a o d o s las b l ancas l o g r a r á n c o n s o ­
lidar su posición. En mis análisis
h a b í a e v a l u a d o l a s s i t u ac i o n e s re­
s u l ta n t e s c o m o fav o r a b l e s a m í , a
base de las variantes 1 9. . . Dg6+
2 0 . e4 D x g 2 2 1 . Tg 1 D h 3 2 2 . Tg3
D e 6 2 3 . C d 4 D f6 2 4 . C fS , o 2 0 . . .
Tfe 8 2 1 .Te 1 Dxg2 2 2 .TxbS .
1 9 . . . . Tc4 !
U n a j u ga d a b r i l l a n te , q u e i n ­
m e d i a t a m e n t e ca m b i a e l c u a d r o .
M i e n tras h a c e n más fu e rte l a a m e ­
n a z a d e . . . D g 6 + , l a s n e gras t a m ­
b i é n h a n c r e a d o d o s m á s , . . . Tfc 8 y ,
e n p a r t i c u l a r , . . . T b 4 . L a cap t u r a
del peón b con TxbS les d a un
ataque terrible después d e 20. . .
Tfc 8 , p . ej . 2 l . C e S D a 6 ! 2 2 . C xc4
D x b S 2 3 . Tc l Txc4 ! 24. Txc4 C c3 + ,
g a n a n d o la d a m a ; 2 0 . C d 4 e s t a m -
LA P R U E BA DEL T I E M PO
b i é n fl oj a p o r 20 . . . D g 6 t y 2 1 . . .
D x g 2 . L a re s p u e s t a d e l a s b l a ncas
e s o b l igada.
2 0 . Td 4 Tfc8
E s t á a h o ra c o m p l e t a m e n te cla­
ro que l a s negras t i e n e n plena com­
p e n s a c i ó n p o r e l peón s a c r i fi c a d o . .
,
P e ro a p e s a r d e m i fracaso e n la
a p e r t u r a , m e m a n t u v e l ej o s d e l a
depresión; la batalla acababa de
c o m e n zar, y a Z á i t s e v l e q u e d a b an '
p o c o m á s d e 2 0 m i n u to s .
2 l . Th d l
P a re c e q u e 2 1 . D d 3 e v i t a e l a ta­
que ( 2 1 . . . TeZ 2 2 . T d 8 t ) , y q u e d e j a
a l a s b l a nc a s c o n v e n taj a mate r i a l ,
p e ro l a i n e s p e r a d a 2 1 . . . CeS ! crea
a m e n a z a s i r r e s i s t i b l e s : 2 2 . Txc4
Cxd3 2 3 . Txc 8 t Rh7 2 4 . Tc 2 Dg6, o
2 2 . D e 2 D g 6 t 2 3 . R a l . Tc l t !
2 4 . Tx c l C b 3 t 2 S . ax b 3 Txc l +
2 6 . Ra2 D b l t 2 7 . Ra3 aS 2 8 . T d 8 t
R h 7 2 9 . C gS + ( 2 9 . D d 3 t Dxd3
3 0 . Txd3 Ta l mate) 29 ... Rg6
3 0 . T d 6 t f6 . E s t a m b i é n d i fíci l d e ­
fe n d e r s e t r a s 2 1 . Txc4 bxc4.
Con 2 1 . Th d l las b l ancas e s tá n
d e acu e r d o c o n e n tr e g a r s u d a ma
p o r l a s d o s t o r re s . A p ri m e r a v i s t a
l a p o s i c i ó n d e s p u é s d e 2 1 . . . TeZ
2 2 . Dx c 2 Txc2 2 3 . Rxc2 favorece a
57
l a s n e g r a s ; a m e n azan c o n d e s t r u i r
e l fl anco d e r e y d e s u c o n t r i n c a n t e :
2 3 . . . D g 6 t ( E s más astuto y posible­
mente más fuerte 23 De6!.?) 2 4 . e4
. . .
D x g 2 2 S . C e S D x f2 + 2 6 . T l d 2 D e 3 .
P e ro e l p l a n d e l a s b l a n cas n o e s t á
tan mal, y por medio de 24. Rd2 !
C x b 2 2 S . Tc l Dxg2 2 6 . R e 2 m a n ­
tienen el equilibrio.
2 1 . . . . Dg6 + ? 2 2 . Dd3 Dxg2
2 3 . Df5 !
I nesperadamente, l a s blancas
h a n l o g r a d o a l i n e a r s u s fu e r z a s , y
l a s c o s a s s e h a n p u e s to i n c ó m o d a s
p a r a e l r e y n e g r o , i n c l u s o d e trás d e
s u d e fe n s a d e p e o n e s . P a ra d e b i l i ­
t a r l a fu erza d e l c o n traataq u e , l a s
n e g r a s d e be r ía n h a b e r ca m b i a d o
las damas (23 ... Dg6), y conve nido
e n j u g a r u n fi n a l d e s a g r a d a b l e , e n
el cual s u s perspectivas del e mpa­
tar y d e p e r d e r h a b r í a n s i d o m á s o
menos iguales. Záitsev s e niega a
d e fe n d e r e s te fi n a l , y d e c i d e p ro ­
bar s uerte con las damas en e l ta­
b l e r o ; e n e l p roce s o , p o n e u n a s a s ­
t u tas c e l a d a s .
23 . . . . Tf 8 ? 24 .Td8 !
Parecía m u y t e n t a d o r a 24.Tg l ,
c o n l a e s p e r a n za d e 2 4 . . . D x f2
2 S . Td 2 Dxe3 2 6 . Txg7 t ! con m a t e .
P e r o e n e � t e caso l a p r i m e r a b o m b a
58
d e l a s n e g ra s h a bría explotado: 24 . . .
TeS ! 2 5 . D e 4 T fc 8 ! 2 6 . a3 D h 3 . y
e s tán fu e r a d e p e l i g r o .
2 4 . . . . T c 7 2 5 . Txf 8 + R x f 8
26 .Cd4 !
Tampoco se consigue nada de­
ll. . l 't
c i s i vo c o n 2 6 . C e 5 D g 5 , o 2 6 . D x b 5
Tc8 2 7 . C e 5 C b 6 , y l a s n e g r a s i n ­
c o r p o r a n a s u s r e s e rv a s .
I C S OM
2 6 . . . . T e 7 2 7 . Cxb5
Ta m b i é n h a b r í a s i d o d e c i s i v a
e s ta j u ga d a t r a s 2 6 . . . R g 8 . Al t o m a r
e l p e ó n con e l c a b a l l o , l a s b l a n c a s
e v i tan u n a ú l t i m a t r a m p a , h e c h a
p o r u n c o n t r i n c a n te q u e s e e n c o n ­
t r a b a ya e n s e r i o s a p u r o s d e t i e m ­
p o : 2 7 . D x b 5 ? C c3 + ! .
2 7 . . . . Txe3
27 . . . g6 e s c o n t e s t a d a d e l a m a ­
n e r a m á s s e n c i l l a c o n 2 8 . D f4 ; el
c a b a l l o y e l peón h 6 están ataca­
dos.
2 8 . Cd6 Tf3
D e s p u é s d e 2 8 . . . Rg8 2 9 . D c 8 +
R h 7 3 0 . D c 2 + l a s negras p i e r d e n s u
aventurera corre.
2 9 . Dc 8 + Re7 3 0 . D e 8 + Rf6
GARI KASPÁROV
Las n e g r a s a b a n d o n a n , s i n e s ­
p e r a r l a o b v i a 3 1 . D x f7 + c o n m a t e
ráp i d o . E l c a b a l l o q u e u n a v e z a m e ­
n a z a b a e n a4 p e r m a n e c e c o m o u n
mero r e c u e r d o d e u n a b u e n a c a n ­
ción, que acortó en medio verso
por estar tentado por el peón g2.
KA S PÁROV 1
Defensa Nimzoindia (E42)
o
l . d4 Cf6 2 . c4 e6 3 . Cc 3 Ab4 4 . e3
eS S . Cge2 cxd4 6 . exd4 0 - 0
¡ D o s s o rp r e s a s e n e l m i s m o co­
m i e n zo ! El G ra n M a e s tro h ú n ga r o
m u y r a ra m e n te e m p l e a l a D e fe n s a
N i m zo i n d i a ; a h o r a , e n v e z d e l a
usual 6 ... d5, hace una jugada de
du dosa reputación.
7 . a3 Ae7 8 . d 5
P r o m e te m e n o s 8 . g3 d S 9 . c 5 ;
a d e m á s , d u rante l a p a r t i d a n o m e
g u s t a b a e l a s pecto d e 8 . . . D c 7 ! ?
8 . . . . exdS 9 . cxd5 Te8 1 0 .g3 AcS
l l .Ag2
M i c o n t r i n c a n te h a b í a j u g a d o
ráp i d a m e n t e ; a q u í s e p u s o a p e n ­
s a r . P o r e x t r a ñ o q u e p u e d a p a re­
c e r , esta n a t u ral j u g a d a c o n e l a l fi l
LA P R U E BA DEL T I E M PO 59

¡ e s u n a n o v e d a d ! L a E nciclopedia del a l fi l c 8 p o r e l c a b a l l o e n e2
de las Aperturas c i t a l a p a r t i d a ( 1 2 . 0 - 0 Ag4 ) . El caballo tiene un
P o l u ga i e v s ky-J ó l mo v ( 1 96 1 ) , e n l a p o rv e n i r más p r o m e te d o r d e l o que
q u e , d e s p u é s d e 1 1 . C a4 A f8 1 2 .Ag2 p u d i e ra p e n s a r s e a primera v i s ta .
d 6 1 3 . 0- 0 C b d 7 1 4. A e 3 C e S 1 S .Ad4,
las b l a n c a s o b t u v i e r o n mejor p o s i ­
12. . . . AfS 1 3 . 0 - 0 C b d 7
c i ó n . T o d o e s to e s correcto, p e r o
d espués d e 1 1 . . . b6 ! ¿cómo h a de
E s d i fíc i l p o n e r " ? " o i n c l u s o
j ugar el blanco? Apenas puede es­
" ? ! " a e s t a j u g a d a n a t u r a l , p e ro e s
t a r s a t i s fe c h o c o n 1 2 . C x c S bxcS
e n real i d a d l a c a u s a i n i c i a l d e l a s
1 3 . Ag2 A a 6 1 4 . A e 3 C g4 . Me i m ag i ­
s u b s i g u i e n te s d i fi c u l ta d e s d e l a s
n o q u e e s t a fu e l a i d e a q u e e l G r a n
n e g r a s . S e p u e d e a fi r m a r c o n c o n ­
Maestro h úngaro tenía en la men­
fi a n z a q u e era m á s fu e r t e 1 3 . . . C e 4 .
te.
L a s n e g r a s no q u e rían s e p a r a r s e d e
s u a l fi l e n e S , p e r o e n re a l i d a d 1 3 . . .
1 1 . . . d6
.

C e 4 1 4 . C a4 C d 7 l e s h a b r í a d a d o u n
j u e g o d e p i e za s s a t i s facto r i o .
D e s p u é s d e convencerse de q u e
e l a t a q u e d i re c t o e n f 2 n o c o n s i g u e
n a d a , C s o m c o n t i n ú a e l d e s a r ro l l o .
E n r e a l i d a d , l a v a r i a n t e 1 1 . . . Cg4
1 2 . 0 - 0 D f6 1 3 . C f4 C x f2 1 4 . Tx f2
A x f2 + 1 S . Rx f2 g S 1 6 . C e4 D b 6 +
1 7 . Ae3 D x b 2 + 1 8 . R g l e s b a s t a n te
d e p r i m e n te para l a s n e g r a s , m i e n ­
tras q u e tras 12 ... Db6 las blancas
p u e d e n e s c o g e r e n t re u n t e n t a d o r
s ac r i fi c i o d e p e ó n - 1 3 . C e4 Txe4
1 4 . A x e 4 C x f2 1 S . T x f2 A x f2 +
1 6 . Rg 2 c o n m u y b u e n j u e go ( 1 6 . . . 14.g4!
d 6 1 7 . Axh 7 + ) , y l a s e n c i l l a d e fe n s a
1 3 . De l . E l avance d e los p e o n e s d e l fl a n ­
co d e rey e s t á p e r fe c t a m e n t e fu n ­
12.h3! dado: restringe severamente los
caballos negros (tal como están tie­
No debe permitirse el cambio n e n p o s i b i l i d a d e s d e m a n i o b ra r e s -
60
tri n g i d a s ) . A d e m á s , e l a l fi l e n e S
n o p o d rá t o m a r p a r t e e n la b a t a l l a
v e n i d e ra . D e s d e e s t e m o m e n t o ,
C s o m c o m e n zó a u s a r c a d a v e z m á s
t i e m p o p a r a s u s j u ga d a s . E l p l a n d e
a t a q u e d e l a s b l a nc a s l e v i n o d e
s o r p r e s a , y n o p u d o e n c o n trar n i n ­
guna manera d e oponerse a él.
1 4 . . . . Ae4
N o e s p r o b a b l e que 14 . . . Ag6
1 S . C g3 CeS 1 6 . g S C fd 7 1 7 . C ce4
sea mej o r -la e ficacia d e las p i e ­
zas n e g r a s e s cas i n u l a , y l a s b l a n ­
c a s a m e n a zan con a v a n z a r s u p e ó n
h.
1 5 .Cg3 Axg2 1 6 . Rxg2 Cf8 1 7 . g 5
C6d7 1 8 .h4 CeS
Parecería que la última posibi­
l i d ad d e o b t e n e r c o n t raj u e go e r a e l
p l a n q u e i n c l uye 1 8 . . TeS , 1 9 . . .
.
A b 6 y 2 0 . C c S , y n o c e d e r l a cas i l l a
e4 s i n lucha.
19.h5 !
L a s p i e za s b l a n c a s e s t á n r e s ­
t r i n g i d a s a l m á x i m o g r a d o , y a h o ra
s u s a m e n a z a s e m p i e za n a t o m a r
fo r m a . J u n to c o n l a d i re c t a C c e 4 y
h S - h 6 , l a i d e a d e Cce4, b 2 - b3 y f2-
f4 t a m b i é n p a r e c e fu e r t e . D e s p u é s
d e m e d i a h o ra d e refl e x i ó n , C s o m
G A R I KASPÁ ROV
se d i o c u e n ta de q u e m á s p a s i v i d a d
c o n d u c i ría a u n a d e rrota ráp i d a­
m e n t e , y s e d ec id i ó a m i n a r e l
tán d e m d e p e o n e s d e l a s b l a n c a s .
L a s i t u a c i ó n s e h ace m á s a g u d a ,
pero... no por mucho tiempo.
1 9 . . . . f6 2 0 . C ce4 ! fxg5 2 1 . Axg5
Db6 2 2 . h 6
Las blancas tienen una supe­
r i o r i d a d a b r u m a d o ra d e fu e r z a e n
e l s e c t o r d ec i s i v o d e l c a m p o d e
batal l a . D e s p u é s d e 1 9 . . . f6 , l a p a r ­
t i d a n o n e c e s i t a n i n g ú n c o m e n ta ­
r i o e s p e c i a l . L a s n e gras e s ta b a n
t o d o e l t i e m p o e sc o g i e n d o e l m e ­
nor de dos males. Nótese que 20. . .
C fd 7 e s c o n t e s t a d a m u y fu e rt e ­
m e n te c o n 2 l . f4 C f7 ( o 2 1 . . . C c 4
2 2 . D d 3 b S 2 3 . b 3 ) 2 2 . g6 , m i e n tras
que d e s p u é s d e 2 0 . . . Dd7 s i g u e h S ­
h 6 c o n e fe c t o t o d a v í a mayor.
22 . . . . Cf7 2 3 .hxg7 Cd 7
L a s n e g ra s s e d e fi e n d e n s o l a ­
m e n t e con tra l a s a m e n a z a s i n m e ­
d i a t a s , p e ro e s t á n i m p o t e n t e s a n t e
e l d e s p l a z a m i e n t o d e l ej é r c i t o
b l anco a l fl anco d e rey.
2 4 . Cf6 + Cxf6 2 5 . Axf 6
A m e n a za n d o , e n t r e o t r a s c o s a ,
2 6 b 4 , g a n a n d o e l m a l h a d a d o a l fi l .
LA P R U E BA o�¡_, T I E M PO
2 5 . . . . DbS 2 6 . Th l A b6 ! 2 7 . Df3 !
Las blancas senci l l a mente s e
p re p a r a n p a r a d o b l a r l a s torres e n
l a c o l u m n a h.
27 . . . . CeS
E s to permite terminar
e s p ectac u l a r m e n t e , p e r o 2 7 . . . A d 8
n o e r a m e j o r : 2 8 .Ac3 C e S 29 . D f5
D xd S + 3 0 . C e4 c o n m a t e i n e v i ta­
ble.
2 8 . Cf5 !
E l caballo de e 2 también mete
b a z a , c r e a n d o e l p e l i gro d e u n m a t e
b a s t a n t e i n u s i ta d o ( p a ra u n a p a rt i ­
d a p r ác t i c a ) . P o r s u p u e s t o , 2 8 . D f5
t a m b i é n h a b r ía g a n a d o .
2 8 . . . . C f7 2 9 . Txh 7 !
A b a n d o n a n l a s n e g r a s . C o in o e l
l ec t o r s e h a b r á d a d o c u e n ta , n o s e
h a p u e s t o n i u n s o l o s i g n o ( d e i n te ­
rrogac i ó n o a d m i ra c i ó n ) a c u a l q u i e ­
ra d e l a s j u ga d a s d e l a s n e g r a s , y s e
h a d a d o u n a o p i n i ó n p u ra m e n te
s u bj e t i v a s o b r e a l g u n a s . M e p a r e ­
c e q u e l a i m p r e ci s i ó n a p a r e n t e ­
m e n t e i n oc e n t e 1 3 . . . C b d 7 ya fu e
e l c o m i e n z o d e l a c a t á s t ro fe . ¿ O tal
v e z s e d e b i e ra cavar t o d a v í a más
p r o fu n d o , y e s ta r d e acuerdo con
61
ECO e n q u e 6 . . 0 - 0 n o e s s u fi c i e n ­
.
temente bueno para igualar? Sin
e m bargo, l a m a n e r a e n q u e u n o
i n te r p r e t a l a s j u g a d a s d e l a s n e g r a s
es una cuestión de gusto, y es bien
c o n o c i d o q u e <d o q u e p a r a u n o e s
b u e n o p a r a otro e s v e n e n o >> .
Esta conclusión ahora me parece
provocadora, pero cuando la hice ¡ca­
bía bien dentro del plan lógico que se
había construido ! Mucho ha cam bia­
do desde entonces (incluso lo del "bue­
no " y el "veneno " . . . ) . En primer lu­
gar, en la partida Chandler-Andersson
( 1 980) las negras encontraron una
disposición exitosa de sus piezas: 1 2 . . .
a6! 13.0-0 Cbd7 1 4. Cd4 CeS y . . . Ad7
con buenjuego. De modo que la impre­
cisión (¿error.?) debe ser 12 . . . AfS, que
dio a las blancas tiempos para desa­
rrollar su ofensiva en elflanco de rey.
Los intentos de las blancas para
demostrar la naturaleza dudosa de
6 . . . 0-0 han sido asociados con 1 O.Ae3
y JO.d6. En el primer caso el juego
desarrolla a su favor tras 1 0 . . d6, o .
J O . . . Cg4 l l .Ad4 d6 (o 1 1 . . . Af6),
pero la idea de Adorjan de 1 1 . . . Ch6 1
(con la amenaza de. . . CJS) práctica­
mente obliga a las blatJcas a optar por
medidas extremas: 1 2.g4 d6 13.h3 fS
(Groszpeter-Adorjan, 1 983), o 12. Cg3
A xa3+ IrAe2 Axb2 1 4. Cb5 (Ree­
Ligterink, 1 984).
 62
E n ciertas partidas, por otro lado,
la línea de gambito JO.d6 A/8 l l .g3
Te6 12.Ag2 Txd6 13. Dc2 ha dado a
las blancas una posición rica en p osi­
bilidades. Otra situación problemáti­
ca puede surgir a iniciativa de las
negras, quienes han adoptado 9 . . .
A cSI.?(en vez de 9 . . . Te8).
Hoy, cuatro años más tarde, care­
cede sentido hablar acerca de que 6 . . .
0-0 tenga una reputación dudosa. Es
interesante pensar ¿qué habrá sucedi­
do con esta jugada dentro de otros
cuatro a ños?
A través de la barricada de p eones
Una posición curiosa ocurrió e n
l a s i g u i e n te p a r t i d a .
tJ · I S'
f
1 Kasp árov-Torre
GARI KASPÁROV
C a s i s i n p e n s a r l o , Torre j u gó
4 1 . . . Ah6, y d e s p u é s d e 4 2 . Cg4
.
l a p a r t i d a fu e a p l a z a d a . El a n ál i s i s
d e e s t a p o s i c i ó n ( c o n m i s e n tr e n a ­
d o r e s A . N ik i t i n y A. S h akárov )
re s u l tó muy i n te r e s a n te . E s o b v i o
q u e l a s n e gras n o p u e d e n i m p e d i r
q u e e l p e ó n b l a nco l l e g u e a h 6 ,
después de lo cual el caballo en e8
q u e d ará l i s ia d o . Al p r i n c i p i o e l p l a n
ganador pareció sencillo, por ejem­
p l o 42 . . . R g 7 4 3 . C x h 6 R x h 6 4 4 .
A d 2 + Rg7 ( p o r s u p u e s t o , n o 44 . . .
RxhS 4S . Rh 3 , con mate) 4S . h 6 + Rf7
46.Ac l ( o 4 6 . Ac3 ) , en ton ces s e tras­
lada e l caballo a e4, y d e s p u é s
d e Rf3 y T g 2 , e l avance d e l p e ó n g
e s d e c i s i v o . Tampoco h a y d i fi c u l ­
t a d e s e n l a v a r i a n te 4 2 . . . A g S 4 3 .
h 6 e4 44 . C f4 Axf4 4 S . gxf4 C d 7
4 6 . Tfe 2 ; l a s b l a n c a s r e c o g e n e l
p e ó n e , tras l a d a n s u rey a d 3 , e l
c a b a l l o a h S , y l a torre d e a 2 a
e2. Luego ganan, o bien con ChS­
g 7 , o d o b l a n d o l a s t o r r e s e n l a co­
lumna e .
Pero p o s t e r i o r m e n t e s e d e s c u ­
b r i ó q u e t r a s 4 2 . . . Rg7 43 . C x h 6
R x h 6 4 4 . A d 2 + R g 7 4 S . h 6 + R f7
46.Ac l l a s n e g r a s p u e d e n o b t e n e r
c o n t r aj u e g o p o r m e d i o d e 46 . . . C d 7
4 7 . Tfe 2 e4 y l u e g o . . . C e S . M á s p r e ­
c i s a e s 4 6 . Ac3 ; a u n q u e e l c a m b i o
d e l a l fi l p o r e l c a b a l l o e n e S e s
indeseable (el caballo en e8 resu-
LA PRUEBA DEL T I E M PO
c i t a ) , h a y q u e m a n t e n � l o b aj o e l
fu e g o .
S e h i zo o b v i o q u e l a s n e g r a s n o
p u e d e n p o s p o n e r e l avance d e s u
p e ó n e : 4 6 . Ac3 C d 7 4 7 . T fe 2 e 4
4 8 . C f2 C e S 4 9 . A x e 5 fxe S S O . Cxe4
Re7 S l . T a 6 ! T x a 6 5 2 . b x a 6 Ta7
5 3 . Ta 2 C c 7 5 4 . g4 Txa6 S S .Txa6
Cxa6 5 6 . g5 ganando sencillamen­
t e . E l c a m i n o p a r a l a s b l ancas e s
m u c h o m á s tortu o s o d e s p u é s d e
4 6 . . . e 4 ! 47 . C f4 C d 7 4 8 . C e 6 R e 7 .
A h o ra n o s e c o n s i g u e n a d a· c o n
4 9 . T fe 2 C e S S O . T x a 7 T x a 7
S l . Tx e 4 Ta3 5 3 .Axe5 d x e S 5 3 . Tg4
T a 2 + 5 4 . R h 3 Ta l . Las b l a ncas con­
s o l i d a n su v e n taj a por m e d i o d e la
s o r p re n d e n te 4 9 . T a e 2 ! , c e d i e n d o
l a c o l u m n a a , p e ro c o n s e rv a n d o
a m b a s torre s . L a s v a r i a n t e s ca rac­
t e r í s t i c a s son l a s s i g u i e n te s :
49 . . . Ta3 S O . Txe4 ! Txc3
S l . C xcS + C e S 5 2 . C x b 7 Ta3 5 3 . c5 !
dxcS ( 5 3 . . . bxcS 5 4 . b 6 ) 54. d 6 + C x d 6
S S . T xe S + fxe S 5 6 . f6 + , o 5 0 . . . C e S
S l . A x e S d x e S 5 2 . Tg4 T b a 7 5 3 .Tg8
Tc3 5 4 . T h 8 ( 5 4 . R h 2 T a a 3
5 5 . Tg 2 ± ) 5 4 . . . Taa3 5 5 . Tx h 7 + Rd 6
5 6 . C f8 ! T x g 3 + 5 7 . R h 2 T h 3 +
5 8 . Rg l T h g 3 + 5 6 . Tg 2 . S i 5 2 . . . R d 6
( e n l u g a r d e 5 2 . . . T b a 7 ) , e n to n c e s
53 .Tg8 Te7 54.Cg7 ! Rd7 S S . Cxe8
Txe8 5 6 . T g 7 + T e 7 5 7 . d 6 ! Txg7
63
5 8 . h x g 7 Ta8 5 9 . R f3 T g 8 6 0 . Ta 2
R x d 6 6 1 . T a 7 h S 6 2 . T f7 ! ( p e r o n o
6 2 . Re4 h 4 63 . gx h 4 p o r c a u s a d e
63 . . . Txg7 ! ) .
Tras 49 . . . Ta4 S O . Tx e 4 C e S e s
d e c i s i v o e l a v a n c e d e l p e ó n g:
S l . g 4 ! Txc4 5 2 . Txc4 Cxc4 5 3 . g5
Ce3+ 54. Rg l CxdS 5 5 . g6 Tb8
5 6 . gx h 7 Cec7 5 7 .Tg2 C x e 6 5 8 .Tg8.
El pequeño ardid s i g u i e n te t a m ­
p o c o ayu d a : 4 9 . . . Ta4 S O . Txe4 C e S
5 1 . g4 T a 3 .
A h o r a , d e s p u é s de 5 2 . A x e 5
d x e S e l c a m i n o d e l a to rre b l a n c a
e s tá b l o q u e a d o . P e r o S 2 . g 5 ! r o m p e
l a s d e fe n s as d e l a s n e g ra s : 5 2 . . .
Txc3 5 3 . g6 Tb8 ( 5 3 . . . Cc7 S 4 . C d 8 ! )
5 4 . Ta 2 y , a p e s a r d e s u p i eza d e
m á s , e s t á n i n d e fe n s a s . 5 2 . . . fxg S
ta m b i é n es m a l a p o r 5 3 . Txe5 ! Txc3
( 5 3 . . . d x e S 5 4.Axe5 Taa7 S S . f6 +
R f7 5 6 . C xg5 + Rg6 5 7 . f7 ) 5 4 . f6 + !
Cxf6 S S . TxgS C e 8 5 6 . T g 7 + .
64
P a re c í a q u e lo ú n ico q u e fa l ta­
b a a h o ra e r a p u l i r unas v a r i a n t e s
s e c u n d a r i a s , y p o d ría acu d i r a l a
rean u d ac i ó n c o n l a p e rs p e c t i v a d e
u n p u n to s e g u ro . S i n e m bargo, l a
s e g u n d a s e s i ó n d e e s ta p a r t i d a fu e
d i fe r i d a : Torre, q u i e n h a bía l l e g a ­
d o t a r d e p a ra e l t o r n e o , tenía q u e
jugar u nas partidas pospue stas.
Re s u m i e n d o m e n t a l m e n te l a par­
tida, p e n s é d e pronto: " P e ro s i l a s
negras ro m p e n l a coord i n ac i ó n d e
l a s p i e za s b l a n c a s d e s p u é s d e 46 . . .
e 4 4 7 . C f4 , a v a n z a n d o s u p e ó n c o n ­
denado -47 . . . e3- ¿ q ué ? "
D e s p u é s d e 4 8 . T fe 2 C d 7
4 9 . C e 6 R e 7 s e n i e g a a l a s b l a ncas
s u r e a g r u p a c i ó n fav o r a b l e , m i e n ­
tras las negras llevan a cabo su plan.
N o s p u s i mo s p r o n t a m e n t e a t r a b a ­
j a r p e ro . . . e n c a d a v a r i a n t e s e e n ­
contró u n a d e fe n s a p a r a l a s n e g r a s .
E s t u v i m o s a p u n to d e v o l v e r a
4 6 . Ac l , c u a n d o , d e s p u é s d e 4 6 . . .
GARI KASPÁROV
C d 7 4 7 . Tfc2 ( d e fe n d i e n d o el p e ó n
c4 ) p a r e c i ó q u e 4 7 . . . e4 4 8 . C f2 e 3
49 . C g4 (49 . . . C e S S O . Cxe3 ) p r o m e ­
tía t e n e r é x i t o , p e ro a q u í t a m b i é n
e l d e s e s p e ra d o avance 49 . . . e 2 ! c a u ­
s a confu s i ó n e n l a s fi l a s b l an c a s :
S O . Tx e 2 C e S S l . C e 3 C d 3 . D e s p u é s
d e s o p e s a r u n a v e z más l a v a r i a n t e
4 6 . Ac3 e4 4 7 . C f4 e3 ! 4 8 . Tfe 2 C d 7
49. C e 6 R e 7 5 0 . Ta6 T x a 6 S l . bx a 6
Ta7 5 2 .Txe3 C e S 5 3 . Axe5 d x e S
5 4 . Ta3 C d 6 d e d u j e q u e la p o s i c i ó n
a p l a z a d a p r o b a b l e m e n t e s e ría t a ­
blas. Sólo quedaba la esperanza de
q u e Torre n o h u b i e s e s e l l a d o 4 2 . . .
AgS , o q u e n o e n c o n t r a s e 4 7 . . . e 3 !
P e ro l a e s p e r a n z a e s l o ú l t i m o
que se pierde, y todavía tenía la
i d e a d e q u e e l j u e g o d e l a s b l a ncas
p o d ía s e r mej o r a d o e n algún aspec­
to (dado q u e aún había b a s t a n t e
t i e m p o para e l a n á l i s i s ) . Re s u l tó
que en esta última variante, des­
p u é s d e 5 4 . . . C d 6 S S . Ta4 C x fS , l a s
b l a ncas d i s p o n e n d e u n a j u g a d a
exce l e n t e : 5 6 . C c 7 ! .
* * Ver diagrama sig. * *
U n a vez m á s n o s se ntamos ante
e l tablero, todavía sin imaginar
a d ó n d e n o s l l evaría e s t e c a m i n o .
LA P R U E BA DEL T I E M PO
L a s n e g ra s t i e n e n t r e s re s p u e s tas
r a zo n a b l e s - 56 . . . C d 6 , 56 . . . C d 4 y
5 6 . . . R d 7 -y c a d a u n a r e q u i e r e u n
examen pormenorizado. Varias ho­
r a s d e a n á l i s i s , d u ra n t e l a s c u a l e s
teníamos que abrirnos paso por un
l a b e ri n t o d e v a r i a n t e s i n tr i n c a d a s ,
n o s a r r oj a r o n l o s re s u l t a d o s s i ­
guientes:
( 1 ) 5 6 . . . C d 6 5 7 . C b 5 Ta8 ( 5 7 . . .
C x b S 5 8 . cx b 5 fS 5 9 . g4 ! ) 5 8 . C x d 6
R x d 6 5 9 . R f3 ( 5 9 . g4 e4 ! ) 5 9 . . . f5
6 0 . g4 e 4 + 6 l . R f4 fx g4 6 2 . Rxg4
( 6 2 . Rxe4? Rc7 63 . R f4 b5 ! ) 6 2 ... Rc7
( 6 2 . . . ReS 6 3 . a 7 ! Rd4 64 . d 6 e 3
6 5 . d 7 ? e 2 6 6 .Ta l R x c 4 6 7 . Rf3 R d 3
6 8 . T a3 + Rd 2 6 9 . Ta 2 + R d 3 = ;
6 5 . Rf3 ! R d 3 6 6 . Ta3 + R d 2 6 7 .Txe3
Tf8 + 6 8 . Re4 Te8+ 6 9 . R d 5 Rxe3
7 0 . d 7 ) 63 . a 7 ! b S 64 . c x b 5 R b 6 6 5 . d 6
R x b S ( 6 5 . . . e3 6 6 . d 7 e 2 6 7 . Te4)
6 6 . Txe4 Txa7 6 7 . T e 7 Ta6 (67 . . .
T a l 6 8 . Tx h 7 Rc6 6 9 . T h 8 ) 6 8 . d 7
65
T d 6 6 9 . T x h 7 c4 7 0 . T e 7 c3 7 1 . h 7
c2 7 2 h 8 = D e 1 =D 7 3 . D b 8 + . E sta es
la variante más larga. Se d e bería
añadir que las negras tampoco se
s a l v a n con 6 6 . . . R c 6 6 7 . Te 7 c 4 ( 6 7 . . .
R x d 6 6 8 . T x h 7 c 4 6 9 . R f3 c 3
7 0 . Re 2 ! ) 6 8 . Tx h 7 c 3 6 9 . Tc7 + Rxd6
7 0 . Txc3 Txa7 7 l . T h 3 , o m á s t e m ­
p r a n o c o n 5 9 . . . R c 7 6 0 . Re4 b S
6 l . cx b 5 R b 6 6 2 . Rf5 R x b S 63 . Ta l
c4 64. d 6 .
(2) 5 6 ... Rd7 5 7 .Cb5 Ta8 5 8 . a 7
Cd4 (58 . . . Cd6 59.Cxd6 Rxd6
6 0 . R f3 R c 7 6 l . Re4 R b 7 6 2 . R f5
Txa7 6 3 . Tx a 7 + Rxa7 6 4 . d 6 R b 7
6 5 . Rxf6 ) 5 9 . Ta6 ! C x b S 6 0 . cx b 5 fS
6 l . R f3 c4 6 2 . Re3 R c 7 d 6 + R b 7
64.Ta4 !
¡ Zu gzwa n g !
(3) 56. . . Cd4 57.Cb5 Ta8 58.d6+
R d 7 5 9 . 0c 7 T a 7 6 0 . C d 5 R x d 6
6 l . C x b 6 R c 6 6 2 . Cc 8 T a 8 63 . C e 7 +
66 GAR I KASPÁROV

Rd6 64. C d 5 Ta7 ( s e a m e n azaba con de un posible jaque en a2, y al

6 5 . C b6 ) 6 5 . Cxf6 C f5 6 6 . C x h 7 Cxh6
6 7 . C f6 C f5 6 8 . C e 4 + Rc6 6 9 . T a 5 .
L a s p i r u e ta s acro b á t i c a s d e l c a b a ­
l l o b l a n c o c a u s a n fu e r t e i m p re s i ó n .
N o e s mej o r p a r a l a s n e gras 60 . . . b 5
6 1 . c x b 5 C x b 5 6 2 . C b6 + R d 8 63 . d 7
C d 4 ( 6 3 . . . R c 7 64.Ta5 ) 64.Cc8 ! Ta8
6 5 . a 7 C c 6 6 6 . Tg4 Rc7 6 7 . Tg 7 c4
6 8 . Tx h 7 c3 69 . d 8 D + ! Rxd8 70.Tg7.
Fui a l a re a n u d ac i ó n c o n fi a d o
en la victoria y ansioso de que las
n e g r a s h u b i e r a n s e l l a d o 42 . . . R g 7 ,
p a r a q u e p u d i e r a d e m o s trar l a b e ­
l l e z a d e n u e s tr o s p r o fu n d o s a n á l i ­
s i s . P e r o d e s a fo r t u n a d a m e n t e . . .
m i s m o t i e m p o t e n d í u n a b o n i ta
t r a m p a q u e h a b í a v i s t o d u ra n te l a
reanudación.
4 7 . Rf3 R e 7
4 7 . . . Aa3 e s m á s t e n a z , tras l o
c u a l l a s blancas ganan d e l a s i g u i e n ­
te fo r m a : 4 8 . T a l Ab4 4 9 . T e a 2 T a 5
5 0 . Txa5 bxa5 5 1 .Axb4 a x b 4 5 2 . b 6 !
R e 7 5 3 .Ta7 b 3 ( 5 3 . . . R d 8 5 4 . Re 2 y
e l rey s e tras l a d a a l fl a n c o d e d a m a )
5 4 . C g f2 b 2 5 5 . C c3 R d 8 5 6 . C fe 4
R c 8 5 7 . T a 2 T b 7 5 8 . Tx b 2 C d 7
5 9 . C b 5 Tx b6 6 0 . Ta 2 R d 8 6 1 . T a 7
s e g u i d o d e Rg4- h 5 , g4- g 5 , y l a s
n e g r a s n o t i e n e n n a d a q u e h ac e r .

4 2 . C g 4 AgS 4 3 . h 6 Te 7 4 4 . Tfe2
Rf 7 4 5 . Cdf2 Ac l 4 6 . Ce4 Ted 7 4 8 . Tx a 7 ! T x a 7 4 9 . T e l A g S
S O . CxgS fxgS
A h o ra e l c a m b i o d e t o d a s l a s
t o r r e s c o n d u c e a la v i c t o r i a :
4 7 . Tx a 7 Txa7 4 8 . Te l Ta 2 + 49. R f3
AgS (49. . . TeZ 5 0 .Te2) 5 0 . Ta l
Txa l 5 1 . A x a l Ac l 5 2 . R e 2 C d 7
5 3 . R d l Aa3 ( 5 3 . . . A g 5 5 4 . A b 2 s e ­
g u i d o d e R e 2 - f3 y e n u n m o m e n to
oportu no Cxg5 ) 5 4 . Ac3 Ab4 5 5 . A b 2
-el a l fi l n e g r o e s t á excl u i d o d e l
j u ego, y las blancas pueden prepa­
rar l a r u p t u ra g 3 - g4-g5 s i n p e r t u r-
bación (el c a b a l l o d e s d e g4 s e d e s - S l . CxeS dxeS
p l a z a a h 5 , e l rey a f3 , e l a l fi l a e l
e t c . ) . P e r o d e c i d í a p a r t a r a m i rey O 5 1 . . . Ta3 5 2 . C g 6 + R d 8 5 3 . Te3
LA P R U E BA DEL TI E M PO
5 2 . Axe5 Cd6
r
C o n t ra l a a m e n aza d e un j a q u e
a l a d e s c u b i e r t a n o h a y d e fe n s a
b u e n a ( 5 2 . . . Ta3 + 5 3 . Rg4 C d 7 5 4
A b 2 + ) , p e ro a h ora e s e l t u r n o d e los
peones b l a n c o s .
5 3 . f6 + R d 7 5 4 . A x d 6 R x d 6
5 5 .Te6+ Rc 7 5 6 . f7 T a l 5 7 . Re2
Las n e g r a s se r i n d e n .
P e ro ¿ n o p u d i e r o n l a s n e g r a s ,
con 4 1 . . . h6, haber montado una
fo r t a l e z a ? L a b a r r e ra d e p e o n e s
p a rece i m p e n e t r a b l e , pero las b l a n ­
c a s l l e v a n a c a b o e l s i g u i e n te p l a n
( o m i t i r é l a s j u ga d a s d e l a s n e g r a s ;
n o a l te r a n l a p o s i c i ó n ) : C g 4 , Tfb 2 ,
A d 2 ( a q u í e l r e y n e gro va a h 7 ) ,
Rf3 - e4 , C d 3 - e l - f3 - h 4 - g 6 , e l r e y v a
a b3 y s e c a m b i a n t o d a s l a s t o r r e s ,
l u e go e l rey v u e lv e a l c e n t ro y d e s ­
p u é s d e C g 6 - e 7 -c 6 ( e l caba l l o n e ­
gro v a a d 7 ) , C g4- h 2 , g 3 - g4 , C h 2 -
f3 - h 4 - g 6 . L a s b l a n c a s c o l o c a n s u s
caballos en c8 y e6 y su rey en d3,
d e s p u é s d e l o c u a l e l s a c r i fi c i o e n
b 6 e s d e c i s i v o ( C x b 6 C x b 6 , Aa5
C d 7 , b 5 - b 6 - b 7 , C e 6 - d 8-c6 y R d 3 -
a 7 ) . P a re c e q u e n o hay n i n g ú n p l a n
para que las negras se opongan.
67
¿Cómo s e debería jugar en l a última
ronda ?
.. (
KA S PÁROV 1
Apertura, de peón de dama (A48)
MARTIN O V I C O
A n t e s d e l a ú l ti m a r o n d a a v e n ­
t aj a b a a B e l iavski e n m e d i o p u n t o .
N o t e n í a g ra n d e s d u d a s s o b re e l
re s u l ta d o e n l a p a r t i d a B e l i av s ky­
G a rcía ( d e h e c h o , B e l i a v s k i g a n ó
e n d o s h o r a s ) . M i p re p a r a c i ó n e r a
fáci l : c o n t r a l . e 4 , M a rtínovic j u ega
l a D e fe n s a S i c i l i a n a , y c o n tra l . d 4 ,
l a D e fe n s a I n d i a d e Rey. S e n tía
una gran t e n t a c i ó n d e e n trar en
una b a ta l l a a s e s i n a e n l a vari a n te
N aj d orf p e ro l u ego opté p o r u n
s i s t e m a q u e co n d u ce a u n a l u c h a
posicional complicada. Tuve en
c u e n t a q u e Martínovic r e g u l a r m e n ­
te s e m e t e e n a p u ro s d e t i e m p o , y
e n l a v a r i a n te N aj d o r f p o d r í a h ac e r
l a s p r i meras 1 5 - 2 0 j u g a d a s e n po­
cos m i n u t o s .
l . d4 Cf6 2 . Cf3 g 6 3 . Ag5
E s ta v a r i a n t e t i e n e una r e p u t a ­
c i ó n i n o fe n s i v a , p e r o l a s v i c t o r i a s
de las b l a n c a s en las p a r t i d a s
Balasbov - Sax ( 1 97 9) y Georgadze­
Vao der Wjel 0979) , c a s i i d é n ti ­
c a s , d e m os traron q u e n o e s tan s e n ­
cillo.
68
3 . . . . Ag7 4 . C bd2 d6
P o r s u p u e s t o , la e l e c c i ó n a q u í
e s u n a c u e s t i ó n de g u s t o .
M a r t í n o v i c h ac e l a j u ga d a m á s in­
dia de rey, p e r o a mí 4 . . . eS me
parecía más l ó g i c o ( c f. p . 2 0 ) .
S . e 4 0 - 0 6 . c 3 C b d 7 7 . Ae2 e S
8 . dxe5
Las b l a n c a s a b a n d o n a n s u c e n ­
tro d e p e o n e s a c a m b i o d e p r i v a r a l
a l fi l e n g 7 d e t o d a p e r s p e c t i v a ;
8 . 0 - 0 TeS 9 . D c 2 e s t a m b i é n p e r­
fe c t a m e n t e p o s i b l e ( B a l a s h o v ­
V ú k i c , B u goj n o , 1 9 7 8 ) .
8 . . . . dxeS
D e s p u é s d e 8 . . . CxeS 9 . C x e S
dxeS, el carácter d e la posición no
c a m b i a e s e n c i a l m e n te .
Sin embargo, después del cambio
de un par de piezas debería ser más
fácil para las negras maniobrar.
9 . 0 - 0 b6
El p l a n con el d o b l e fi a n c h e t t o
es el más natural.
l O .Te l Ab7 l l . Dc2 h6 1 2 . Ah 4
D e 7 1 3 . Afl Tfe8
G A R I KASPÁ ROV
D e s a fo r t u n a d a m e n t e , n o p o d ía
ganar sin despeinarme. La modes­
t a j u ga d a d e l a torre m e j o r a m u c h o
e l j u e go d e l a s n e g r a s . E n l a s p a r t i ­
d a s c i t a d a s , l a r u t i n a r i a 1 3 . . . Tfd 8
c o n d uj o a g ra n d e s d i fi c u l t a d e s tras
1 4 . Cc4 D e 6 1 S . C fd 2 Dg4 1 6 . A x f6 !
A x f6 1 7 . C e 3 D e 6 1 8 . A c 4 D d 6
1 9 . Tad 1 c 6 2 0 . C f3 D e 7 2 1 . C g4 Ag7
2 2 . D d 2 Rh7 2 3 . D d 6 ! (la d i v e r g e n ­
cia en las etapas posteriores de es­
t a s parti d a s n o s e r e fl e j ó e n l o s
res u l ta d o s ) . 1 3 . . . Tfe 8 p r i v a a l a s
b l a n cas d e tal p o s i b i l i d a d ; e l p e ó n
e S e s t á d e fe n d i d o , y l a s n e g r a s s i m ­
p l e m e n te j u e g a n 1 6 . . . C x f6 . L a s
blancas tampoco consiguen nada
con 1 6 .Ag3 ( e n v e z d e 1 6 . A x f6 )
1 6 . . . C h S 1 7 . f3 D g S 1 8 . A f2 C f4
1 9. Rh 1 h S .
1 4 .b4
L a s n e g r a s s e e n cu e n tr a n r e s ­
t r i n g i d a s e n s u s acc i o n e s , m i e n t r a s
las b lancas tienen perspectivas,
a u n q u e a l g o o s c u ras d e m o m e n to ,
e n e l c e n t r o y e n e l fl a n c o d e d a m a .
Todavía h ay q u e c r e a r o bj e t i v o s
r e a l e s p a r a atacarl o s , y e l a v a n c e
d e l p e ó n b p e r s i g u e e s t e fin .
1 4 . . . . a6
P e n s a b a q u e 1 4 . . . aS 1 S . a 3 Ta7
e r a más p r o b a b l e ; t e n í a i n t e n c i ó n
LA P R U E BA D E L TI E M PO
d e j u ga r 1 6 . A b 3 Tea8 1 7 . D b 2 , y l a s
t o r r e s n e gras e s tá n a t a s c a d a s e n e l
fl a n c o d e d a m a . L a t e x t u a l d e j a
c o m o u n a p o s i b i l i d a d . . . aS ( p . ej . e n
e l c a s o d e a 2 - a4 ) , y p re p a r a otra
j u ga d a socavadora . . . cS .
1 5 . C c 4 Tac 8 ?
M artínovic, quien había pasado
u n a h o r a y m e d i a e n s u s p r i m e ras
1 4 j u g a d a s ( ¡ l a e l e c c i ó n d e l a e s tra­
tegia en l a a p e rt u r a e r a acertad a ! ) ,
h i zo e s t a ú l t i m a c a s i s i n p e n s ar, y
cometió s u primer (y, probable­
m e n t e , s u ú n ic o ) e rr o r g r a v e . C o ­
r r e c t o e r a 1 S . . . D e 6 1 6 . C fd 2 eS
( p e ro n o i n m e d i a t a m e n te 1S . . . eS
e n v i s t a d e 1 6 . T a d 1 cxb4 1 7 . C d 6 ) ;
a h o r a l a s b l a n ca s n o p u e d e n e x p l o ­
t a r l a d e b i l i d a d d e l a cas i l l a d 6 .
D e s p u é s d e 1 7 . C e 3 c x b 4 1 8 . cxb4
Tac8 1 9. D b l o 1 7 . a 3 Tac8 1 8 . f3 l a s
posiciones alcanzadas son bastan­
te ace p t a b l e s p a r a l a s n e g r a s , p e r o
e n m i o p i n i ó n d ej a n s i n e m bargo a
69
las b lancas con más pos i b i l i d ades
d e hacerse con la i n i c i a t i v a . E l error
d e l a s n e g r a s p e r m i t e que l a s b l a n ­
c a s m o n t e n u n a a t a d u ra e n e l fl a n ­
co d e d a m a .
1 6 . a4 ! D e 6 1 7 . C fd2 C h S
L a s n e gras i n t e n t a n i n ic i a r u n
c o n traj u e go e n e l fl a n c o d e r e y ,
p e r o al h a c e r l o d e s p l a z a n s u s p i e ­
zas fu e r a d e l a d e fe n s a d e a l g u n a s
c a s i l l a s i m p o r ta n t e s .
1 8 . f3 !
1 8 . C e3 Af6 1 9 . Ac4 D e 7 Z O . Ad S !
c 6 2 l . Ax f6 C h x f6 2 2 . A b 3 e r a t e n ­
tador; las debilidades d e d6 y del
fl a n c o d e d a m a d e l a s n e g r a s s o n
a p r ec i a b l e s . P e ro 1 9 . . . D d 6 ! p e r ­
m i t e q u e s e d e fi e n d a n c o n é x i t o .
1 8 . . . . Af6 ? !
C o n s i s te n te , p e ro a ú n a s í e l a l ­
fi l d e bería h a b e r t o m a d o u n a p o s i ­
c i ó n m á s m o d e s t a e n f8 , d o n d e
m a n t i e n e b aj o fu e g o a l fl a n c o d e
dama.
1 9 . Af2 A g S 2 0 . Ce3 Cdf6 2 1 . c 4 !
L a s b l a ncas d e s c u b r e n t o d o s los
d e fectos d e l a posición n e gra. I n e s ­
p e r a d a m e n te , h a n a p a r e c i d o v a r i a s
70
a m e n azas p o s i c i o n a l e s : C d S , a4-a5
y c4-c5 .
2 1 . . . c6 2 2 . C b 3 C d 7
Corto d e tiempo, Martínovic
hace j ugadas naturales, y al pare­
c e r c u b r e t o d o s l o s p u n to s a m e n a­
z a d o s . P e r o , c o m o a m e n u d o s u ce ­
d e e n s e m ej a n te s p o s i c i o n e s , l a
táctica v i e n e e n ay u d a d e l a e s tra­
tegia.
2 3 . c 5 bS 2 4 . Ted l Ae7 2 5 . C c 4 !
El caballo se abre camino a d6
c o n e fe c t o s d e c i s i v o s . 2 S . C f5 e r a
a ú n m á s e n é rg i c a . B a rr u n ta b a q u e
algo no estaba claro en la variante
2 5 . . . . gxfS 2 6 . exf5 D f6 2 7 . T x d 7
T b 8 2 8 . Td d l A c 8 , p e r o l a s i l u s i o ­
n e s s e d i s i p a r o n ráp i d a m e n t e : n o
hay duda respecto a la evaluación
t r a s 2 9 . A d 3 C f4 3 0 . A e 4 D g S
3 l . Ae l .
GARI KASPÁROV
25 . . . . Tc7 2 6 . C d 6 Tb8 2 7 . axb5
cxbS
D e s p u é s de 27 . . . axbS 2 8 . Ta 7
n o h ay d efe n s a c o n t r a C a S , p e r o
a h o r a l a c a í d a d e l a s n e gras s e d e b e
a la debilidad de s u peón a6.
2 8 .Cxb7 Tbxb 7 2 9 . D a2 !
P r e p a r a n d o u n v e n t aj o s o c a m ­
b i o d e d a m a s . N o h ace fa l t a d e c i r
que las negras se encontraban en
a p u r o s d e t i e m p o. . .
29 . . . . Cb8 3 0 . C a5 Dxa2 3 1 .Txa2
Ta7
O 3 1 . . . Td7 3 2 . T d 5 e tc.
3 2 . c 6 Ta8 3 3 . T c 2 ! A x b 4
34 .Td8 + Rg7 3 5 . Ab6 AxaS
3 6 . Axa5 Txc6 3 7 . Txb8
P o r s u p u e s t o , 3 7 . Txc6 C x c 6
3 8 . Tx a 8 C x a S 3 9 . T x a 6 t a m b i é n
h a b ría g a n a d o .
3 7 . . . . Txb8 3 8 .Txc6 b4 3 9 . A c 7
Las negras aban donan.
LA P R U E BA DEL T I E M PO 71

Dortmund , 1 980
•. r:r
C ampeon ato Mundial J u venil q u e el fu erte c e n t r o b l a nc o de p e o ­
n e s e s p r e fe r i b l e , y q u e l a n o r m a l
6 . . e x d S e s más s ó l i d a .
.

El p recio del ataque

Por supuesto, 6 . exdS es más só-
. .

lida, y después de 6 . CxdS las blan-

. .

cas tienen u n centro móvil, pero una

KASPÁROV 1 evaluación objetiva exige tomar en
Defensa India de Dama (E 12) cuenta otros factores. Remito al lector
AKES SON O a la primera partida de mi duelo con
Korchnoi.
l . d 4 C f6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 b6 4 . a3

7 . e3 Ae7 8 . Ab 5 + c6 9 . Ad3 Cd7

Una continuación que deja a las
1 0 .e4 Cxc3 l l . bxc3 e S 1 2 . 0 -0
n e g ra s c o n u n a m p l i o a b a n i c o d e
cxd 4 ? !
p o s i b i l i d a d e s : 4 . . . Aa6, 4 . . . eS , 4. . .
dS o 4. . . Ab7.
E s más e x a c t a 1 2 . . . 0 - 0 , m a n t e ­
n i e n d o l a t e n s i ó n e n e l c e n tro h a s ­
4 . . . . A b 7 S . Cc 3 d S 6 . cxd5 CxdS
ta q u e l a s b l a ncas d e t e r m i n e n l a
p o s i c i ó n d e s u a l fi l d e cas i l l a s n e ­
U n a de las re s p u e s t a s más p o ­
gras.
p u l a r e s a l s i s te m a c o n 4 . a3 . P i e n s o

1 3 . cxd4 0-0 1 4 . De2 Tc8 1 5 . Ab2

Puntos T o d a s las p i e zas b l a n c a s e s t á n

l. Kasparov 1 0 112 (+8 -o =Sl
2. Short 9 colocadas id óneamente, mientras
3. Morovic 81h*
4. Negelescu 8'12
que las negras todavía tienen q u e
8112
S. Biscbotr
e n c o n trar u n a p o s i c i ó n c o n v e n i e n ­
58 participantes
• Deúmpalt por ortkn <k Buchholz. te para s u d a m a .
72
15 . . . . D c 7 1 6 . De3 C f6 1 7 . C e 5 +
bS
Era posible 1 7 . . . Cd7 !? (o antes
1 6 . . . Db8 o 1 6 . . . Ad6) 18./4 (1 8. Tac1
Dd6) 18 . . . CxeS 1 9 .fxe5 Dd7, y no hay
un camino claro para que las blancas
mantengan la iniciativa.
1 8 . f4 Db6
L a s n e gras han logrado e n c o n ­
trar un puesto para s u dama, pero
a l c o s t e d e s u s ta n c i o s a s c o n c e s i o ­
n e s e n e l c e n t r o . D á n d o s e c u e n ta
d e que e l ataque d e las blancas será
p r o n t o p e l i g r o s o , e l n e gro i n t e n t a
re d u c i r e l p o t e n c i a l a t a c a n t e c a m ­
b i a n d o u n p a r d e a l fi l e s . L a s p r ó x i ­
m a s j u g a d a s e s tá n d e s t i n a d a s c o n ­
tra e s t o .
1 9 . R h l b4 2 0 . ax b 4 Axb4
2 l .Tab l !
I mp i d i e n d o 2 1 . . . Ac3 y c re a n d o
l a a m e n a z a d e Aa3 .
2 1 . . . . aS 2 2 . De 2 !
E l a l fi l d e c a s i l l a s b l ancas d e s ­
e m p e ñ a r á u n i m p o r t a n te p a p e l
( 2 2 . f5 Aa6 ! ) .
22. . . . Da7
G A R I KASPÁ ROV
Era más consistente continuarju­
gando para el cambio de alfiles, 22 . . .
Ta8 !? 23 .f5 A a 6 · 24.fxe6 fxe6, o
23. Tbc1 Tac8!
2 3 . f5 Da8
L a s negras han h e c h o p r e s i ó n
en el centro, pero s u s p iezas (parti­
c u l a r m e n t e l a d a m a ) e s t á n d e m a­
s i a d o l e j o s d e l fl a n c o d e rey, u n
factor q u e y o p e n s a b a e x p l o tar v e n ­
t aj o s a m e n te .
24.d5?!
24. fx e 6 fxe 6 2 5 . d 5 e x d S 2 6 . C g4
e r a m á s fu e r t e . L a p o s i c i ó n b l a n ca
p a re c e b a s tan te a m e n a z a d o r a d e s ­
p u é s d e 24. fxe6 fxe 6 2 5 . T f4 . L a
a p re s u ra d a j u g a d a d e l a p a r t i d a
p e r m i te q u e l a s n e g r a s r e p e l e n l a
p r i m e ra o l a d e l a t aq u e .
Ahora, sin duda preferiría 24.fxe6
fxe6 25. Tj4!, ya que las consecuencias
de 25. d5 exdS 26. Cg4 Cxg4 2 7. Dxg4
Tc71 no están claras (au nque después
de 28. e5 las blancas no tienen com ­
pensación p o r e l peón).
24. . . . exdS 2 S . C g4 Cxg4
2 6 . Dxg4 f6
A l a t e m á t i c a 2 7 . e5 s e r e s p o n d e
c o n l a s e n c i l l a 2 7 . . . Ac3 . P a r a m a n -
LA P R U E B A D E L T I E M PO 73

t e n e r s u a t aq u e , l a s b l a n c a s t i e n e n
q u e o p t a r p o r m e d i d a s e x t re m a s ;
t r a s 4 5 m i n u to s d e r e fl e x i ó n . . .
27 . . . . Txf6 2 8 . e 5 Th 6 ?
L a s n e gras c o m e t e n u n e r r o r
e n s e g u i d a , mov i e n d o l a torre a l a
c a s i l l a e q u i voc a d a . L a m ej o r d e ­
fe n s a e r a 2 8 . . . Tf7 2 9 . f6 Tcf8 ! .

2 7 . Axf6 !

A l anotar esta partida en el volu­

men 30 del l n fo r m a t o r , puse un signo
U n a t a q u e p o r p a rte d e l a s b l a n ­
!? a 2 7. A xf6, y sugerí 2 7 . e5 Ac3 28.e6
cas n o p r o s p e raría, p o r ej e m p l o ,
« co n compensación » . Esta última
. . .

3 0 .Axh 7 + ? Rxh 7 3 1 . T f5 A d 2 ! , y l a s
evaluación es correcta, pero respecto
n e g r a s s e d e fi e n d e n c o n é x i t o . E s
al signo !?, es solamente una aproxi­
m á s fu erte 3 0 . T f3 ! , y l a s n e g r a s
maciótt a la verdad. Estaría más cer­
pueden elegir:
ca N. . .

S a c r i fi c a n d o e l a l fi l , l a s b l a n c a s
d e s p ej a n e l c a m i n o p a r a s u s p e o ­
n e s , q u e a d q u i e r e n u n a fu e rza fo r­
m i d a b l e . A d e m á s , 2 7 . Ax f6 c a m b i a
b r u s c a m e n t e e l carácte r d e l j u e go,
l o c u a l , e n vista del l i m i ta d o t i e m ­
p o d i s p o n i b l e , a m e n u d o re s u l ta
d e s ag r a d a b l e p a ra e l c o n t r i n c a n t e .
D e t o d a s fo r m a s , y o e s p e ra b a e m ­
patar: el precio d e j u gar dS con
demasiada prisa.
( 1 ) 3 0 . . . R h 8 3 1 . T h 3 g x f6
3 2 . Ax h 7 ! T x h 7 3 3 . T x h 7 + R x h 7
34.Tb3 !
( 2 ) 3 0 . . . Dc8 3 1 . A f5 Dc4 3 2 . T f4
D a 2 3 3 T b f l , y n o h a y d e fe n s a .
(3) 3 0. . . Ad2 3 1 .Th3
( 4 ) 3 0 . . . d 4 3 1 . T g3 ! , y l a s a m e ­
n a za s de e 5 - e 6 y D h S s o n
74
i m p a ra b l e s .
(5) 30 ... Ac8 ! (la continuación
m á s fu e r t e ) 3 1 . D g 5 ! R h 8 ( 3 1 . . . A e 6
3 2 . Tg3 g 6 3 3 . D h 6 R h 8 3 4 . A x g 6 )
3 2 . T x b 4 ! g x f6 ! 3 3 . D h 6 a x b 4
3 4 . Axh 7 Ag4 ! ! 3 5 . A b l + Rg8 3 6 . exf6
Axf3 3 7 . D g 5 + c o n t a b l a s .
Por supuesto, la ú ltima varian­
t e e s d i fí c i l d e c a l c u l a r , y l a j u g a d a
2 8 . . . T h 6 ? e s fác i l mente exp l i c a b l e .
E n la última variante, las cosas
están aún más complicadas. En lugar
de 3 1 . . . Rh8 las negras pueden jugar
3 1 . . . Da 7 32. Tbfl g6 (evitando la
combinación de tablas que funciona­
ría en caso de 32 . . . Ae6 o 32 . . . Dd4:
33 .fxg 7 Txg 7 3 4 . Txf8 + A xf8
35. Txf8+etc.) 33. Dh6 Ae6 (o 33 . . . Rh8
3 4.Axg6 Tg8 3 S.Axf7 Dxj7 3 6. Te 1 d4
3 7. Tg3 y las cosas no están claras)
3 4. Tg3 Rh8 35.Axg6 Tc 7 (no 35 . . .
Tg8.? 36.Axf7 Dxj7 3 7. Tg7 1) 36.Ad3 !
(amenazando 3 7. Tg7) 36 . . . Ac8 (36 . . .
Tg8P 3 7.j7 !) 3 7. h3 Tg8 (3 7 . . . a4
38. Tf4) 38.e6!P A xe6 (38 . . . Txg3P
39.j7) 39.f7 Txf7 40. Txg8+ Rxg8
41. Dxe6 probablemente con tablas.
Pero esta variante tampoco es forza­
da; por tanto , resulta difícil evaluar
el sacrificio del alfil.
2 9 . f6 Tc7 3 0 . e 6
GARI KASPÁROV
La otra c o n t i n u ac i ó n t e n t a d o r a
- 3 0 . T b c l D d 8 3 1 . D e 6 + T f7
3 2 . Ab 5 ! - e s t á m e n o s c l a ra e n v i s ta
d e 3 2 . . . gxf6 ! 3 3 . A e 8 D e 7 3 4 . Axf7 +
Dxf7 3 5 . D x f7 + Rxf7 3 6 . Tc 7 + R e 6 .
3 0 . . . . Dd8 !
L a s n e gras d e c i d e n e n tr e g a r s u
torre a c a m b i o d e l o s d o s p e l i gro­
sos peones, evitando así l a derrota
e s p e c t ac u l a r q u e h a b r í a s i d o p o s i ­
b l e d e s p u é s d e 3 0 . . . D f8 3 1 . f7 +
R h 8 3 2 . Txb4 ! axb4 3 3 . D x b 4 ! TeS
3 4 . D x f8 + Txf8 3 5 . e 7 , o 3 0 . . . D b 8
3 l . h 3 A c 8 3 2 . Tx b4 ! D x b 4 ( 3 2 . . .
a x b4 3 3 . f7 + R f8 3 4 . D x g 7 + ! ) 3 3 . e 7 !
Axg4 3 4 . f7 + . L a s n e g r a s t a m p oco
s a l v a n la p a r t i d a tras 30 . . . R h 8
3 l . D g3 ! Dc8 3 2 . Tbc l ! Ad6
3 3 . Txc7 Dxc7 3 4 . f7 .
3 1 . e 7 T x e 7 3 2 . fx e 7 Dxe7
3 3 . Tbc l D d 8 ?
E n a p u ro s d e t i e m p o , l a s n e gras
no e n c u e n tran l a mej o r re s p u e s ta :
3 3 . . . D e 6 ! l l eva fo r zo s a m e n t e e l
j u e go a u n fi n a l fav o r a b l e a l a s b l a n ­
c a s : 34. Dxe6 ! ( 3 4 . Af5 ? D e S ! ) 3 4 . . .
Txe6 3 5 . T c 7 T e 7 3 6 . T x e 7 Axe7
3 7 . A x h 7 + ! R x h 7 3 8 . T f7 A b 4
3 9 . Tx b 7 d 4 4 0 . T d 7 Ac3 4 1 . R g l !
A h o ra l a s c o s a s no l l e g a n t a n l ej o s .
3 4 . Df5 Db8
LA P R U E BA DEL T I E M PO
E r a decepcionante q u e Ake s s o n
n o p e r m i ti e s e e l r e m a t e e s p ecta­
c u l a r c o n 34 . . . A d 6 3 S . D f7 + R h 8
3 6 . h 3 A c 8 3 7 . Tc 7 !
3 S . Df7 + Rh8 3 6 .Tc7
L a s negras a b a n d o n a n .
TEMPO N E
Aperturq Inglesa (AOS)
KA SPARO V
l . C f3 C f6 2 . g 3 g 6 3 . b3 A g 7
4 . Ab2
En los t o r n e o s j u v e n i l e s me
e n c o n tré c o n este p e l i gr o s o s i s te ­
ma bastante a menudo. Aunque la
teoría promete que las negras tie­
nen igualdad después de 4 ... d6,
s e g u i d o d e . . . e S e n e l m o m e n to
o p o r t u n o , l a p rá c t i c a d e m u e s t ra
que n o e s tan s e n c i l l o . P o r t a n t o ,
e mp e c é a e mp l e a r otro s i s te m a d e
d e s a r ro l l o , q u e re s u l t ó s e r u n a r e s ­
p u e s ta b a s t a n t e b u e n a a l d o b l e
fi a n c h e t t o .
4 . . . e S S . c 4 d 6 6 . Ag2 e S
E s t a fa s e d e l a p a r t i d a r e q u i e r e
a l g u n a exp l i c a c i ó n . S e j u gó 4 . e S. .
con l a i n t e n c i ó n d e c r e a r u n fu e r t e
ce n t ro d e s p u é s d e S . . . d S . Las b l a n -
75
cas i m p i d i e r o n e s to c o n S . c4 . P e ro
e l i n t e n to d e i m p e d i r ta m b i é n 6 . . .
e S , q u e r e s t r i n g e e l a l fi l e n b 2 , e s
d udoso. Si 6. d4, las n egras tienen
l a d e s agrad a b l e 6 . . . C e 4 !
7 . 0 - 0 C c 6 8 . Cc3 0 - 0
T a m b i é n s e l l e gó a e s t a p o s i ­
ción en otras dos partidas mías:
O Jari t ó n ov - K a spárov ( M o s c ú . 1 977 )
y \Yebb- K a spárov ( S k a ra. 1 9 8 0). E l
1 i n g l é s s e d e c i d i ó a a v a n zar d 2 - d 4
i n m e d i a t a m e n t e , p e ro d e s p u é s d e
9 . e 3 AfS 1 0 . d4 ( e s m ej o r 1 0 . d 3 )
1 0 . . . e4 ! 1 l . C g 5 T e S 1 2 . dxc5 dxcS
1 3 . C b 5 Te7 ! , l a s n e g r a s o b t u v i e ­
ro n u n a p o s i c i ó n p r o m e t e d o r a .
J aritónov j ugó con más éxito: 9.d3
CeS ! ? 1 0. D d 2 Cc7 1 l . C e 1 Ae6
1 2 . C d S D d 7 1 3 . e3 , p e ro c r e o q ue
incluso en este caso las negras tie­
nen todo en orden. Tempone es­
coge un plan si milar, pero las blan­
cas n o p u e d e n o c u p a r d S exacta­
mente como q u i e r e n .
9 . d 3 Ce8
U n a parte i m p o r t a n t e del p l a n
d e l a s n e g r a s . E n c 7 e l c a b a l l o e s tá
m ej o r c o l o c a d o q u e e n f6 : d e j a l i ­
b r e e l c a m i n o d e l p e ó n /, s i n p e r d e r
control de dS.
1 0 .Cd2 C c 7 l l .e3 ? ! Ae6 1 2 . Tc l
78
1
. . . e i n e s p e r a d a m e n t e o fret i ó
t a b l a s . E s ta j u g a d a h ace q u / I a s
b l a n cas p i e r d a n l a m a y o r p arte d e
s u v e n taj a , p e ro n o e s t r o p e a t a n t o
su posición como para que las ne­
gras i n t e n t e n g a n a r . N o o b s t a n te ,
m e a r ri e s g u é .
2 5 . . . . cxd4 2 6 . exd4?
L a s negras, c u a n d o no acepta­
r o n l a s tablas, contaban c o n e s ta
j ugada natural. 26. Cxd4 h abría
dado mejores perspectivas a las
blancas. Tempane suponía que su
p e ó n a v a n z a r í a a d S , r e s t ri n g i e n d o
a l n e gr o , s u c a b a l l o i r ía a d 4 , y e l
con traj u e g o n o s e v e ría p o r n i n g ú n
l a d o . P e ro a q u í l o s a g ra d a b l e s p e n ­
s a m i e n t os d e m i c o n t r i n c a n t e fu e ­
r o n i n te rru m p i d o s p o r . . .
2 6. . . . C e 7 !
... que cambió bruscamente la
e v a l u ac i ó n . E s o b v i o q u e l a m a n i o ­
bra del caballo . . . Cg6-h4 puede
c a u s a r s e r i o s p r o b l e m a s . D e s d e h4,
e l caballo e s t a r á atac a n d o e l a l fi l
e n g 2 , u n a d e l a s p i ezas m á s i m por­
t a n t e s . E r a e l momento d e p e n s a r
e n m e d i d a s d e fe n s i v a s , p e r o
Te m p a n e n o m o s t r a b a l a m e n o r
señal de preocupación.
2 7 . d S C g 6 2 8 . C d3
G A R I KASPÁROV
E l b l a n c o s e l i m i ta a j u g a d as
naturales, todavía impresionado
por la potencia anterior de s u es­
t r u c t u r a . P e ro s u e l e cc i ó n ya e s ta ­
ba c a u s a n d o a l g u n a d i fi c u l t a d . A s í ,
n o p u d o h a b e rs e c o n t e n t a d o n i c o n
2 8 . fx g 5 h x g S 2 9 . C h 3 ? ! D h 6 !
3 0 . D g 3 Cg4 c o n fu e r t e ataqu e , n i
2 8 . fxg5 h x g S 2 9 . C d 4 C f4 ! c o n v e n ­
t aj a n e g r a ( p . ej . 3 0 . T g 1 T d e 8
3 l . C d 3 Cg4 ! ) P o r s u p u e s t o , d e h a ­
b e r p r e v i s to e l b l anco l o s a c o n t e c i ­
m i e n tos v e n i d e ro s , i n d u d a b l e m e n ­
te h a b ría j u g a d o 2 8 . a4.
28 . . . . Ch4 2 9 .Tg l
D u ra n t e l a s ú l t i m a s s e i s j u ga­
d a s la posición h a c a m b i a d o b r u s ­
c a m e n t e , y l o s c.e_b a l l o s n e g ros h a n
t o m a d o p u e s tos n o l ej a n o s a l a r e ­
s i d e n c i a d e l r e y b l a n c o , p e ro p a r a
a s e s t a r e l g o l p e d e c i s i v o e l n e gro
t o d a v í a tiene que poner e n j u e g o
s u ú l t i m a r e s e rv a , e l a l fi l e n c 8 .
LA P R U E BA DEL TI EMPO 79

2 9 . . . . bS !
¡ E l t r i u n fo d e l p l a n n e g r o ! E l
c e n tr o b l a n c o s e d e rr u m b a, y l a s
p i e z a s m e n o r e s , q u e a n t e s e s ta b a n
a p r e t a d a s u n a s c o n t r a o tras e n e 6 ,
c 6 y c 7 , a d q u i e re n u n a fu erza t e r r i ­
ble.
3 0 . C e 5 bxc4 3 l . Dxc4 A b 7
32.d6+ Rh7!
T g 2 ! ( 4 0 . . . C f2 + 4 l . R g l C h 3 +
4 2 . R h l Tg2 4 3 . T d 7 + Rg6 44. T d 6 +
R h S 45 .Txh 6 + ! R x h 6 46 . C xf5 + e s t á
m e n o s c l a ra ) 4 1 .Txe4 fxe4.
36 . . . . Txd6
A q u í , 36 . . . TeS no t i e n e la m i s ­
m a fu e r z a , e n v i s ta d e 3 7 . C e d 4 ! , y
3 7 . . . C x d 6 n o es p o s i b l e d e b i d o a
3 S . C e6 ! .

32 . . . R h S 3 3 .Axb7 D x b 7 +
3 4 . Dc6 C e 4 e r a t e n t a d o r , p e ro d e s ­
p u é s d e 3 5 . Tge l l a p o s i c i ó n n o
está clara.
3 3 . Ax b 7 Dxb7 + 3 4 . Dc6 Dxc 6 +
3 5 . Cxc6 C e 4 !
Al crear u n a amenaza d e mate
d e i n u s u a l c o n s tr u c c i ó n , e l n e gro
recolecta e l peligroso peón de d6.
3 7 . Tx d 6 C x d 6 3 8 . fx g 5 h x g S
3 9 .Td l Te8 !
L a r e t i r a d a d e l c a b a l l o h a b ría
dado a l b l a nco a l g u n a s p os i b i l i d a ­
des, pero el negro n i s i q u iera nece­
s i ta m o v e r l o , y c o n t i n ú a c o n s u a t a ­
que.
4 0 . Ced4 Te3 ! 4 l . R g l Ce4

3 6 . Tgfl

3 6 . Tge l s e j u s t i fi c a tras 3 6 . . .
C f2 + 3 7 . R g l C x d l 3 S .Txd l , p e r o
l a s n e g ra s n o n e c e s i t a n c a m b i a r s u
p o d e ro s o c a b a l l o p o r l a p a s i v a to­
rre b l a n c a . C o n s e rv a n una v e n taj a
o b v i a tras 3 6 . . . Txd6 3 7 . Txd6 C x d 6
3 S . fxg5 h xgS 3 9 . C e d 4 Ce4, o , to­
d av í a m á s fu e r t e , 3 6 . . . TeS ! 3 7 . d 7
Txc6 3 S . d S = D Tx d S 3 9 . Tx d S TeZ ! Las p i ezas n e g r a s ( ¡ e s p e c i a l ­
c o n a ta q u e d e c i s i v o , p . ej . 4 0 . C d 4 mente los caballos ! ) han tomado
80
. . 1
1 G A R I KASPÁROV

p e o n e s f y g.
.

p o s ¡ c w n e s d o m w a n te s , y h an cr a-
d o u n a i n u s u a l j a u l a p a r a el rey
n e g r o . Ahora s e c o n s i g u e J a ¡Icto- 42.Tb l Td3 43 . a4 Td2
r i a o bien tras l a d a n d o l a t�re a l a
s e g u n d a fi l a , o b i e n a v a n za n d o l o s L a s b l a n c as s e r i n d e n .
LA P R U E BA D E L T I E M PO
M alta ,
24" Olimpiada
KA S PÁROV 1 l l .Cc3 d S
Defensa india de dama (E 1 7)
MARIANO V I C O Las blancas también obtuvie­
l . d4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 b6 4 . g3
A b 7 S . Ag 2 Ae7 6 . 0 - 0 0-0 7 . d 5 ! ?
U n s a c r i fi c i o d e p e ó n q u e s e
puso de moda tras una victoria de
P o l u ga i e v s k i e n l a 1 2 • p a r t i d a d e
su d u e l o de c a n d i d a t o s c o n
K o rc h n o i e n 1 9 8 0 . L a n o r m a l 7 . Cc3
C e 4 p r o m e t e p o c o a las b l a n c a s .
7 . . . . exdS 8 .Ch4!
E s t a es la novedad de
Polugaievski.
8 . . . . c6 9 . cxd5 CxdS l O . CfS C c 7
E n l a p a r t i d a a n te r i o r m e n te ci­
tada, K o r c h n o i n o p u d o a d i v i n a r
l a s i n te n c i o n e s d e s u c o n t r i n c a n t e ,
y r áp i d a m e n t e acabó e n u n a p o s i ­
c i ó n d i fíci l : 1 0 . . . AcS 1 l . e4 C e 7
81
1 9 80
1 2 . C xg7 ! Rxg7 1 3 . b4 . M a r i á n o v i c
e l i g e u n a con t i n u ac i ó n m á s l ó g i c a .
r o n v e n taj a d e s p u é s d e 1 1 . . . d 6
1 2 . Af4 C e 8 1 3 . D d 2 C a 6 1 4 . T a d 1
e n l a p a rt i d a Svésh n i kov- P l a tónov,
Tas h k e n t , 1 9 8 0 .
Durante s u corta vida, este gambito
ha sido sometido a pruebas prácticas
serias, y las negras han encontrado
formas de igualar. He aquí un ejem­
plo: 1 1 . . . Ce8 12.Af4 Ca6 13. Dd2 dS
14. e4 Cac 7 15. Tad1 Af6 1 6.exd5 CxdS
1 7. Cxd5 cxdS 18. Ce3 Cc7 1 9.Axc7
Dxc7, tablas (Timman-Kárpov, 1 983)
· 1 2 . e 4 Af6
L a s blancas ta m b i é n m a n t i e n e n
u n a fu e r t e p r e s i ó n d e s p u é s d e 1 2 . . .
d x e 4 1 3 . Cxe4. P e ro a h o r a t e n e m o s
una transposición a la partida
R a z u v á i ev - M a k á r i c h e v ( Tb l i s i ,
1 9 7 8 ) , e n l a q u e e l b l a n c o j u gó
1 3 . Dg4 y .n o c o n s i g u i ó n a d a .
82
1
GARI KASPÁROV

E fl la partida Kíshnev-JólnJ'v
( 1 981) las negras devolvieron inme­
diata m e n te el peón -1 2 . . . Cd7
13. exdS CxdS 1 4. CxdS cxdS 1 .AxdS
AxdS 1 6.DxdS, y después de 1 6 . . . Af6
1 7.Af4 CeS 18.Ad6 Te8 1 9. Tad1 Dd7
20. Df3 Db 7 ya se había quitado la
tensión.
1 3 .exd 5 !
L a p ro s a i c a re e u p e r a c i ó n d e l
p e ó n con 1 3 . A f4 d 4 1 4 . Cx d 4 Axd4
1 S . Axc7 Dxc7 1 6 . D x d 4 eS ! d a s o l a ­
m e n t e i g u a l d a d , m i e n tras q u e l a
t e n t a d o r a 1 4. e S d x c 3 1 S . exf6 D x f6
1 6. Cxg7 Dxg7 1 7.Axc7 cxb2
1 8 . T b 1 e s s u fi c i e n t e s ó l o p a r a d a r
c o m p e n s ac i ó n p o r e l m a t e r i a l p e r ­
dido.
n a t u r a l r e s u l te s e r u n e r r o r . L a
m ej o r d e fe n s a e r a 1 S . . . C e S , e n c u y o
c a s o l a s b l a n c a s tod avía h a b r í a n
"
t e n i d o q u e d e m o s t r a r l a corre c c i ó n
d e s u sacrificio.
E n partidas posteriores se ha de­
mostrado que tanto 1S. . . CeS como
15 . . . Ac8 son aceptables. Pero tampo­
co 1 5 . . . Dd7 es u n error. E l de
Mariánovic llegó, en realidad, en la
siguiente jugada. Si, en vez de 1 6 . . .
Rh8P hubiese tenido la precaución de
mover atrás la dama - 1 6 . . . Dd81- , la
conclusión de la partida habría sido
incierta.
1 6 .Ah3
N o 1 6 . Dg4 Ac8 1 7 . C e 7 + D xe 7 .

1 3 . . . . cxdS
1 6 . . Rh8
. .

D e s p u é s d e 13 . . . CxdS l a s b l a n ­
cas pod rían h aber recuperado su
peón y a la vez mantener una supe­
r i o r i d a d p o s i c i o n a l ( l 4. Cx d S c x d S
1 S .Ce3 Cc6 1 6.CxdS). E s
c o m p re n s i b l e q u e M a r i á n o v i c haya
p r e fe r i d o c o n s e rv a r s u m a t e r i a l
e x t r a , e s p e c i a l m e n te p o r q u e no s e
v e n i n g ú n p e l i gro c o n c r e t o .

1 4 . Af4 C b a6 1 S . Te 1 D d 7
Las n e g r a s t i e n e n d i fi c u l t a d e s
E s e x t r a ñ o q u e u n a j u g a d a tan i n s u p e r a b l e s t r a s 1 6 . . . Dc6 1 7 . Tc l
LA P R U E B A DEL T I E M PO 83

C e S 1 8 . A e 5 ! U n a v a r i a n t e p i c a n te L a s n e g r a s a b a n d o n a n en v i s ta
e s l a s i g u i e n t e : 1 8 . . . Tfe 8 ( 1 8 . . . d4 d e 23 . . . Rg7 24. D h 6 Rxf6 Z S . AgS
1 9 . C e 4 ) 1 9 . C d 4 , y s e p i e r d e la mate.
dama.

I
1 7 . C e 4 ! Axb2 KASPÁROV 1
Defensa india de dama
A h o ra el a t a q u e s e hace i r r e s i s ­ . ...:
L� :: I G
;;:_T
::...E::..:
.: R..:..:I:.:...;
N:.=.: K=-----0.::...._
t i b l e , p e r o ¿ h u bo u n a d e fe n s a me­
jor? l . d 4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . C f3 b6 4 . g3
Ab7
1 8.Cg5 !
L i gt e r i n k s u e l e j u g a r 4 . . . A a 6 .
La concen tración d e p i e zas E n e s t a p a r t i d a , e v i d e n t e m e n te
b l a n c a s e n e l fl anco d e rey e x c e d e q u e ría r e p e t i r a l g u n a p o s i c i ó n d e
a l o s r e c u r s o s d e fe n s i v o s d e l rey mi partida con Mariánovic, que
negro. h a b í a te n i d o l u g a r e n l a ro n d a a n ­
terior. Pero e l blanco escoge u n
18 . . . . Dc6 ca m i n o d i s t i n to .

S i 1 8 . . . Ce6, l a fo r m a m á s fá c i l S . Ag2 Ae7 6.Cc3 Ce4 7 . Ad 2 Af6

de ganar para las blancas es 1 9.Cd6,
con la a m e n az a a d i c i o n a l d e
20. Dc2.
1 9 . C e 7 D f6 2 0 . C x h 7 ! D d 4
2 1 . D h 5 g 6 2 2 . Dh 4
Aquí pudo haber abandonado
Mariánovic, pero inesperadamen­
te q u i t ó d e l t a b l e r o l a ú n i c a p i e z a
b l a n c a q u e e s trop e a b a l a p o s i c i ó n
general por no participar en el j u e­
go.
8 . 0-0
E s ta y l a j u g a d a s i g u i e n te n o
p u e d e n s e r tran s p u e s ta s : 8 . Tc l ?
Ax d 4 !
8 . . . . 0 - 0 9 . Tc l e S
Se juega más a menudo 9 ... d6,
y después de 1 0.dS Cxd2 l l .Cxd2
y l u e go 1 1 . . . e S , o p r i m e ro 1 1 . . .
Axc 3 . E n a m b o s c a s o s l a s b l a n c a s
c o n s e rvan l igera v e n taj a p o s i c i o n a l .

2 2 . . . Ax a l 2 3 . Cf6 +
. lO.dS exdS l l .cxdS Cxd2
84
1 2 . Cxd2 d6
P a rece que l a s n e gras h a n h e ­
c h o fre n t e a s u s p r o b l e mas d e aper­
t u r a c o n é x i t o . T i e n e n l o s d o s a l fi ­
l e s y p e rs p e c t i v a s b a s t a n t e b u e n as
e n e l fl a n c o d e d a m a . P e ro c o n l a
s i g u i e n te j u g a d a l a s b l a n c a s r e v e ­
l a n s u s m e j o r e s c a r ta s : u n p o d e ro­
s o c a b a l l o e n e l c e n tro y l a p o s i b i ­
lidad de un ataque e n el otro lado
del tablero.
1 3 . Cde4 !
D e s p u és d e l a r u t i n a r i a 1 3 . Cc4
Aa6, las n e gras c i e rt a m e n t e t i e n e n
todo en orden.
1 3 . . . . Te8
E s tá n de a c u e r d o con e l c a m b i o
d e e s t e i mp o rt a n t e a l fi l . S i 1 3 . . .
A e 7 ( q u e h a b rí a s i d o m á s c r í t i c a )
Ligterink posible mente temía el
ataq u e 1 4. f4 C d 7 1 5 . g4 C f6 1 6 . C f2 .
A ú n a s í e r a p r e fe r i b l e 1 3 . . . C a 6 ( e n
vez de 13 ... Te8), para intentar
d e s a r r o l l a r l a s p i e za s d e l fl a n c o d e
d a m a lo a n t e s p o s i b l e .
1 4 . Dd2 a6
No c o n la i d e a de p re p a r a r . . .
b S , s i n o para d e fe n d e r e l p e ó n d 6
( n o e s p o s i b l e C b S ) . P e ro a h o r a
G A R I KASPÁ ROV
e s tá d e b i l i t a d o e l p u n to b 6 , y se l e
q u i t a al c a b a l l o d e b 8 u n a cas i l l a
co n v e n i e n t e . L o s p r o b l e m a s s e
p o n e n d e m a n i fi e s t o c o n l a j u g a d a
siguiente.
1 5.b4!
I n e s p e r a d a m e n t e , e l b l anco co­
m i e n za a j u g a r e n l a p a r t e del ta­
blero tradicional d e su adversario.
E s ta i d e a fu e m o t i v a d a p o r l a p o ­
bre coord i n a c i ó n d e l a s p i e zas n e ­
gras y l a p o s i b i l i d a d d e u n a t a q u e
c o n t r a e l p e ó n d 6 . A h o ra 1 5 . . . cxb4
n o e s fav o r a b l e d e b i d o a 1 6 . C x f6 +
D x f6 1 7 . C e4 y 1 8 . D x b 4 .
1 5 . . . . Ae7
E s ta d e fe n s a llega d e m a s i a d o
t a r d e p u e s to q u e d u ra n t e l a s d o s
j u ga d a s p r e v i a s s e h a c a m b i a d o
m u c h o l a p o s i c i ó n a fav o r d e l a s
blancas.
1 6 . bxc5 bxc S 1 7 . Df4
E l objetivo principal es no per­
mitir que salga el caballo d e b8.
17 . . . . Dc7
Las negras no pierden la espe­
ranza de soltar su caballo. De tener
é x i t o e n e s to , s u j u e go m e j o r a r í a
LA P R U E BA D E L T I E M PO
de inmediato.
1 8 . C a4 D a S
U n a d e fe n s a p o b r e c o n t r a
1 9 . C axc5 , p e ro 1 8 . . . D d 8 1 9 . Tfd l
n o trae n i n g ú n a l i v i o e s p e c i a l .
1 9 . T b l AxdS 2 0 . C b 6 Axe4
2 1 . Axe4 T a 7
P a rece q u e n o e s tá n tan m a l l a s
n e g r a s , p e r o e l g o l p e táctico S I ­
g u i e n te p o n e t o d o e n s u s i t i o .
22.Cc8!
T o d a s l a s p i e za s d e l c o n t r i n ­
c a n te e s t á n s o m e t i d a s a l a t a q u e .
2 2 . . . Txc8 fa l l a , p o r s u p u e s t o, a n t e
2 3 . D f5 . L a d e fe n s a m á s t e n a z e r a
2 2 . . . Tc 7 2 3 . Tx b 8 A f8 , y l a s b l a n ­
cas t i e n e n l a a g r a d a b l e e l e c c i ó n
e n t r e 2 4 . Tfb l y 2 4 . C x d 6 T x b 8
2 S . Cc4.
85
22 . . . . Cc6 2 3 . Cxa7 Cxa7 2 4 . Ad5
L a s n e g ra s a b a n d o n a n . Si 24 . . .
Af6 l a s b l ancas d i s p o n e n d e 2 S . T b 7
que es decisiva.
"' 2 %
KA SPÁROV 1
Defensa india de dama (E 1 1)
S P E ELMAN O
l . d 4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 b6 4 . g3
Aa6 S . C bd2 Ab4 6 . Db3 C c 6 ? !
7 . d 5 Axd 2 + 8 . Axd2 Ce7 9 . A c 3 !
CfS 1 0 . Cd2 ! Cd6 ? ! l l . f3 ! 0 - 0
1 2 .e4 exdS 1 3 . cxd5 (cf Sahovski
Informator, N" 30/623).
C u e s ta c r e e r que esta p o s i c i ó n
h a y a s u rg i d o d e u n a D e fe n s a I n d i a
de Dama. E l resultado de la aper­
t u ra e s fav o r a b l e p a r a e l b l a nc o .
T i e n e u n fu e r t e c e n t r o d e p e o n e s ,
y los caballos negros están
i n s e g u r a rrre n t e c o l o c a d o s .
86
1 3 . . ; . Axf1 1 4 . Txfl
Si 1 4 . C x f 1 l a s b l a n ca s p o d r í a n
h a b e r o b t e n i d o b u e n c o n traj u ego
c o n e l s a c r i fi c i o 14 ... C fxe4 1 5 . fxe4 ..... 2-lt
Cxe4, m i e n tras q u e 1 4. Rxfl h a b ría ··------­
i n t e r fe r i d o c o n u n s u b s i g u i e n te � GIAR D E LL I
a s a l to d e p e o n e s e n e l fl anco d e
rey. P e ro a h o r a , p o r ej e m p l o , s i
1 4 . . . C b 7 , s u c e d e 1 5 . e5 C e S 1 6 . Dc4
C e 8 1 7 . 0 - 0 - 0 con gran v e n taj a .
1 4 . . . . aS 1 5 . e 5
H a y q u e a c e p t a r e l d e s a fí o ,
p u e s to q u e d e s p u é s d e 1 5 . a4 C b 7
ya n o s e ría s e g u ro e l e n ro q u e l a r g o .
1 5 . . . . a4 1 6 . Dc 2 De8?
S e debe s u p o n e r q u e 16 . . . Te8
no e r a atractivo para e l n e g ro p o r
1 7 . R f2 C x d S 1 8 . e x d 6 C e 3 1 9 . D d 3
C x f l Z O . Txfl c o n v e n taj a b l a n c a .
P e ro é s t a h a b rí a s i d o l a m ej o r d ec i ­
s i ó n , p u e s to q u e a h o r a a p a rece u n a
oportu nidad para una combinación
interesante.
1 7 . Rf2 C x d S 1 8 . Dd3 !
R e s u l ta q u e l a s n e g r a s p i e r d e n
u n a p i e za : 1 8 . . . Cxc3 1 9 . ex'd 6. D e s ­
p u é s d e 1 6 . . . T e 8 n o h a b r ía fu n c i o ­
n a d o e s t a i d e a , e n v i s ta d e 1 8 . . .
Cxc3 1 9 . e x d 6 T e Z + 2 0 . Rg 1 D g S !
G A R I KASPÁROV
1 8 . . . . De6 1 9 . exd6
Y e l a l fi l d e más d e las b l a n ca s
les aseguró la victoria.
o
Aperturq Inglesa (Al l)
KA S PAROV 1
l . c4 c6
R a ra m e n te s u c e d e q u e l a p r i ­
mera j ugada necesite algún comen­
t a r i o , p e ro a q u í e s i m p o s i b l e c a ­
llarse sobre 1 . . . c6. El caso es q u e
m i a d v e r s a r i o e s c o g e regu l a r m e n ­
te u n m i s m o p l a n c o n l a s b l a n c a s :
c 2 - c4 , g 2 - g 3 , A g 2 , C c 3 e 2 - e 3 y
Cge2.
2 . Cf3
Un pequeño éxito para el ne­
g r o ; a h o ra e s t e c a b a l l o n o ' i r á a e Z .
2 . . . . g 6 3 . g3 A g 7 4 . Ag2 Cf6
5 . 0 - 0 0 - 0 6 . Cc3 d S
A h o r a , 7 . cx d 5 c x d S 8 . d4 C e 4
c o n d u c e a u n a v e r s i ó n s a t i s fa c t o r i a
d e l a d e fe n s a G r ü n fe l d . P o r t a n t o ,
G i a rd e l l i d i r ige e l j u e g o p o r c a m i ­
n o s no t r i l l a d o s .
7 . cxd5 cxdS 8 . d 3 Cc6 9 . Db3
LA P R U E BA DEL TI E M PO
L a s b l a n c a s i n t e n t a n crear p re ­
s i ó n s o b r e d S y b 7 , p e r o e s to r e b o t a
a fav o r d e l a s n e g r a s , q u i e n e s ex­
p lotan el temprano desarrollo d e la
dama.
9 . . . . d4! 1 0 .Cb5
A 1 0 . C a4 s e c o n t e s ta c o n 1 0 . . .
b 6 , después de lo cual el caballo n o
t i e n e fu t u r o , y l a s n e g r a s p u e d e n
e l i m i n a r l a presión e n la l a rga
d i ag o n a l m e d i a n t e l a m a n i o b ra . . .
A e 6- d S .
1 0 . . . . a 6 1 1 . C a3
1 l . D a4 e s fu e r t e m e n t e c o n t e s ­
tada con 1 1 . . . Cd7 ! , obligando a la
r e t i rad a d e l c a b a l l o d e b S .
1 1 . ... bS
E l c a b a l l o b l a n c o s e e n c u e n tra
sin e m bargo fu e ra d e j u e g o , y l a
d e b i l i d a d d e l a l a rg a d i a g o n a l n o
p u e d e s e r e x p l o t a d a ( 1 2 . Dc2 A b 7 !
1 3 . C eS C b 4 ) , a s í q u e l a a p e r t u r a s e
h a r e s u e l to d e fi n i t i v a m e n t e a fa ­
vor del negro.
1 2 . Af4 A e 6 1 3 . Dc2 T c 8 1 4 . Dd2
AdS 1 S .Tfc 1 Cd7
L a s p re p a r ac i o n e s p a r a l a b a ta­
l l a se h a n t e r m i n a d o . A h o ra l a s
87
b l a nc a s t i e n e n que darse p r i s a : s i
l a s n e gras p u d i e r a n c o n s e g u i r . . .
eS, . . . D e 7 y . . . C b 6 , tend rían u n a
p o s i c i ó n e s tratégica m e n t e g a n a d a .
1 6 . C c 2 eS
El i n t e n t o d i re c t o d e i m p e d i r
q u e e l c a b a l l o b l a nc o s e vaya a b4
con 1 6 . . . aS n o t i e n e é x i t o : 1 7 . C a 3
Db6 1 8.CeS !
1 7 . Ah6 !
E s m á s fl oj a 1 7 . AgS : 1 7 . . . f6
1 8 . A h 6 A x h 6 1 9 . Dx h 6 C b 6 ! y l a
v e n taj a d e l a s n e g r a s e s o b v i a , p . ej .
2 0 . e 3 dxe3 2 l . C xe3 Axf3 2 2 . A x f3
Cd4.
1 7 . . . . De7 1 8 . Axg7 Rxg 7 1 9 . e3
P o r no s e r p o s i b l e C b4 , l a s b l a n ­
cas p o n e n e n j u eg o s u c a b a l l o d e
o t r a fo r m a .
1 9 . . . . dxe3
Se habría r e s p o n d i d o a 1 9 . . . D f6
c o n 2 0 . e 4 ! Ae6 2 l . C b4, y t o d a s l a s
d e b i l i d a d e s d e l fl a n c o d e d a m a
n e gro s a l e n a r e l u c i r .
2 0 . C x e 3 Axf3 2 1 . Ax f3 C d 4
2 2 . Ag2
88
A p r i m e r a v i s t a , el p e ó n retra­
sado d 3 y l a fu e rt e p o s i c i ó n del
caballo e n d4 p a rece n d a r c l a ra v e n ­
taj a a l n e g r o , p e ro l a s b l a n c a s t a m ­
b i é n t i e n e n s u s tri u n fo s : u n a l fi l
fu e rt e , l a d e b i l i d a d d e l fl a n c o d e
dama negro, y la posibilidad de
c a m b i a r l o s c a b a l l o s ( 2 3 . C c 2 ) o co­
menzar una batalla p o r l a p o s e s i ó n
d e l a c o l u m n a e ( 2 3 . Tc3 ) .
22 . . . . C e S !
A h o ra s e re s p o n d e a 2 3 . C c2 c o n
2 3 . . . C c e 6 , y a 2 3 .Tc3 c o n 2 3 . . .
C a 4 . P e ro l a s n e g r a s h a n d e b i l i t a ­
d o s u p e ó n e, J o q u e s u c o n t r i n c a n ­
te e x p l o t a c o n r a p i d e z .
2 3 . Te l h S !
H ay q u e e xc l u i r l a a m e n aza d e
C g4 .
G A R I KASPÁROV
2 4 .Tac l ? !
E s ta j u g a d a n a t u ra l , q u e t a m ­
bién e n c i e rra una c e l a d a ( 24 . . .
C c b 3 ? 2 5 . ax b 3 C x b 3 2 6 . C d 5 ! ) , no
e s sin e m bargo l a mej o r . E ra p r e fe ­
r i b l e 24. C d 5 D d 6 2 5 . Tac l .
2 4 . . . . Tfd8 !
C o n l a a m e n aza d e 2 5 . . . C x d 3
2 6 . Txc8 C xe l . N o ay u d a 2 5 . R h l ,
p u e s t o q u e a h o r a 2 5 . . . C c b 3 ! fu n ­
c i o n a : 2 6 . axb3 C x b 3 2 7 . C d 5 T x d 5
2 8 . Txc8 C x d 2 29.Axd5 D d 7 3 0 . Tc5
e 4 ! 3 l .Axe4 ( 3 t . d x e 4 ? C f3 3 2 . T e 3
D h 3 ) 3 1 . . . Cxe4 3 2 . dxe4 D d 2 e tc .
S i a e s to s e a ñ a d e q u e 2 5 . C d 5 n o e s
t a n b u e n a a h o ra e n v i s ta d e 2 5 . . .
De6, está claro q u e las blancas n o
tienen mucha elección.
2 5 .Tc3 D f6
I g n o r a n d o l a p ro v o c ac i ó n : 2 5 . . .
b4? 2 6 . Tc4 C x d 3 ? 2 7 . D x d 3 C f3 +
2 8 . Axf3 T x d 3 2 9 . Tx c 8 , y l a s t r e s
p i e za s s o n i n d u d a b l e me n te m á s
fu e r t e s q u e l a d a m a .
2 6 . Cc2
Otra continuación a lternativa
e x i g i ó u n l a r g o c á l c u l o : 2 6 . Tec l
Cxd3 ! ! E n todas las variantes, Jos
dos caballos negros d e m u estran
LA PRU E BA DEL T I E MPO
milagros de asistencia mutua:
2 7 .Txc8 Cxc 1 2 8 . Tx d 8 Dxd 8 ! ( 2 8 . . .
C c e 2 + ? 2 9 . R f l D x d 8 3 0 . A f3 ! )
2 9 . R f l C x a 2 3 0 . A d 5 ( 3 0 . b3 D c 7 ! )
3 0. . . C fS ! 3 l . C x f5 + gxfS 3 2 . Re 2
C b 4 , o 2 7 . C d S C x c l ! 2 8 . Tx c 8
Tx d S ! ( 2 8 . . . T x c 8 e s m á s fl oj a :
2 9 . C x f6 C c e 2 3 0 . Rfl Tc l + 3 l . D xc l
C x c l 3 2 . C e 8 + R f8 3 3 . C c 7 , c o n p o ­
s i b i l i d a d e s de t a b l a s ) 2 9 . A x d 5
D d 6 ! , g a n a n d o m a te r i a l . E s ta p o s i ­
ción merece u n d i agrama.
L a j u s t i ficac i ó n d e 2 6 . b4 se ve
s o l a m e n te d e s p u é s d e 2 6 . . . Ca4
2 7 . Txc8 Txc8 2 8 . C d 5 , p e r o m e ­
d i an te la sencilla 26. . . Cce6 las
n e gras c o n s e rv a n s u v e n t aj a , p . ej .
2 7 . C d 5 C f3 + 2 8 .Axf3 Dxf3 29.Txe5
Cd4 c o n a t aq u e p e l i g r o s o ( 3 0 . C e 7
D f6 ! ) . A u n q u e e s c o m p a rativamen­
t e l o m ej o r, 2 6 . C c 2 n o s a c a a l b l a n ­
co d e s u s d i fic u l ta d e s .
26 . . . . b 4 ! 2 7 . Cxb4 ?
89
E l error decisivo. Las blancas
d e berían h a b e r j u g a d o 2 7 . Tc4 Cxc2
2 8 . Txc2 ( 2 8 . Dxc2 Cxd3 2 9 . Txc8
C xe l ) 2 8 . . . b3 ! (28 . . . T x d 3 2 9 . D e 2 )
2 9 . axb3 C x b 3 3 0 . D d l C d4 ; l a s n e ­
g r a s t i e n e n u n a s e r i a v e n t aj a , p e ro
se vislu mbra una larga lucha.
27 . . . . e4!
¡ E l t r i u n fo d e l a d o m i n a c i ó n !
L a s p i e z a s n e g ras c o n t r o l a n t o d a s
l a s c a s i l l a s c l a v e s . C o n tr a e l a t a q u e
combinado de dama, torre y caba­
l l o s , l a s b l a n c a s e s t á n i n d e fe n s a s .
. 2 8 . De3
Tampoco pueden salvar las
b l an c a s l a p a r t i d a c o n 2 8 . D f4 D x f4
2 9 . gx f4 exd 3 , o c o n 2 8 . Tec l e x d 3 !
2 9 . Txc5 ( 29 . Cxd3 C x d 3 3 0 . D x d 3
CbS) 29. . . Ce2+ 30. Rfl Cxc l
3 l . Txc l Txc l + 3 2 . Dxc l d 2 3 3 . D d l
D x b 2 3 41 C d 5 T x d S ! 3 S . A x d 5
D b S + , c o n u n fi n a l g a n a d o .
90 GARI KASPÁROV

28 . . . aS ! 2 9 . Cc 2
. 3 l . Dxd4

N o e s m ej o r 2 9 . T e c l D b 6 ! O 3 1 . C x d 4 C x e l 3 2 .Axe4 Tc4
( 3 0 . Tc4 C fS , o 3 0 . C c 2 C f5 )
. 3 3 . Dxe l Dxd4 3 4 . A g 2 TeZ.

2 9 . . . . Cxd3 3 0 .Txc8 Txc 8 3 1 . . . . Dxd4 32 . Cxd4 Cxe l

Lo más sencillo. E n todas las L a s b l ancas a b a n d o n a n . A q u í

variantes, las negras capturan la t a m b i é n e l p e ó n e4 e s m m u n e :
. .

p t e za s u p e n o r . 3 3 . Axe4 Tc4.
LA P R U E BA DEL TI EMPO
Momentos
memorables en
Febrero
E l e n c u e ntro po r equ i pos d e la
Q.B_§§ , d e.Q.i c a d o a l XXV I C o n g re­
s o del P a r t i d o C o m u n i s ta. se c e l e ­
b ró e n M o s c ú d e l [! a l 2 8 d e fe b r e ­
r� e 1� d o s v u e l ta s . N o h u bo
sorpresas. La Selección A de la
U R S S g a n ó c ó m o d a m e n t e ( 2 8 1/z
pu ntos) . E l segundo pu esto del
e q u i p o d e p r o m e s a s ( 2 3 1/z ) , p o r
d e l a n t e d e l a s e l ec c i ó n d e Vetera­
n o s ( 2 3 ) y d e l a S e l ec c i ó n B ( 2 1 ) ,
d e b e c o n s i d e ra r s e u n é x i t o , y u n a
i n d icación d e l buen n i v e l de l o s
jóvenes.
A p e s a r d e l carácter a m i s to s o
del torneo, hubo una lucha aguda y
s i n c o m p ro m i s o s . E s p e c i a l m e n t e
i n te r e s a n t e e r a e l m i n i t o r n e o e n e l
p r i m e r t a b l e r o , e n tre e l c a m p e ó n
mund ial vigente Anatoli Kárpov,
e l exca m p e ó n Vas i l i S my s l o v , y l o s
Grandes Maes tros Oleg Romani­
s h i n y G a r i K a s p á ro v . C o n a l g o d e
s o r p re s a , l o g ré g a n a r e s ta c o n t i e n -
91
d a con c u a tro p u n to s s o b re s e i s ,
p o r d e l a n t e d e K á r p o v ( 3 1/z ) , S my s ­
l o v ( 2 'h ) y R o m a n i s h i n ( 2 ) .
E n e s t o s c o m e n t a r i o s m e g u s ta­
ría d e s cri b i r l o s p u n to s de i n t e r é s
de mis partidas.
Primera ronda
Una batalla al borde del abismo
t) 'l .f
KASPÁROV 1
Defensa Grünfeld (D8 S)
ROMAN I S H I N O
l . d4 Cf6 2 . c 4 g6 3 . Cc3 d5 4 . cxd5
CxdS 5 . e 4 Cxc3 6 . bxc3 A g 7
7 . Cf3 eS 8 . Ae3
El s i s t e m a con el d e s a r ro l l o d e l
c a b a l l o en f3 h a s u p l an ta d o h oy
c a s i c o m p l e t a m e n te a l a s otras c o n ­
t i n u ac i o n e s . E l p l a n q u e i n c l u y e e l
r e fu e rzo d e l a d i ag o n a l a l - a S y e l
92
d e s p ej e d e l a d i a g o n a l a l - h 8 , r e d u ­
c i e n d o a l m í n i m o l a d e s a grad a b l e
p r e s i ó n d e l a l fi l e n g 7 , p arece m u y
atractivo, y d u ra n t e m u c h o t i e m p o
l a s n e g ras n o p o d í a n e n contrar u n
a n t í d o t o e fi c a z . P e ro a h ora, gracias
a l o s e s fu e rzos d e S m ejkal y otros
partidarios d e l a d e fe n s a Grü n fe l d ,
s e h a e n c o n t r a d o p o r fi n u n m é t o ­
do d e obtener j u ego activo. Según
p a r e c e , l a s p a r t i d a s m á s rec i e n te s
h a n c o n fi r m a d o l a eficac i a d e e s t e
p l a n q u e s i g u e a h o r a R o m an i s h i n :
8 . . . . D a S 9 . Dd2 Cc6
A 9 . . . 0 - 0 l O . Tc l cxd4 l l . cxd4
D x d 2 + se r e s p o n d e b i e n c o n
1 2 . C x d 2 . U n a i l u s tración e s p l é n ­
dida de las posibilidades del blan­
co e n esta posición s e da en la par­
tida Kárpov- H ü b n e r (Tilbu rg,
1 980).
l O . Tc l c x d 4 l l . c x d 4 Dx d 2 +
1 2 . Rxd2 0 - 0
P a r a m a n t e n e r s u b u e n a p a r ej a
d e p e o n e s , e l r e y b l a nco h a q u e d a­
d o e n e l c e n tro. O b v i a m e n t e , l a s
p r ó x i m a s j u g a d a s d e berían d e m o s ­
t r a r s i s o n m a y o r e s l a s v e n taj as o
l a s d e s v e n taj a s e n e s t a d e c i s i ó n .
A q u í l a s b l a n cas u s u a l me n t e h a n
continuado 1 3 .Ab5, pero tras 13 . . .
fS ! l a s n e g r a s t i e n e n j u ego exce-
G A R I KASPÁROV
l e n te , c o m o p o r ej e m p l o en la par­
t i d a C h éj ov- R o m a n i s h i n ( P r i m e ra
Liga, 48° C a m p e o n a t o d e l a U RS S ) .
I n te n té m e j o r a r e l j u e g o d e l a s
blancas.
1 3 . d5 Td8
1 4 . Re l
L o e s e ncial d e l p l a n b l anco q u e ,
a propósito ¡ lo tenía guardado en
mi a l macé n d e a p e r t u ras u n a ñ o
más o menos ! E l caballo negro es
e x p u l s a d o de c6, y la l i g e r a
d e s a rm o n ía e n l a col ocación d e l a s
p i e za s b l a n cas e r a s o l a m e n te u n
fe n ó m e n o t e m p o r a l .
1 4 . . . . C aS !
D e s p u é s d e r e fl e x i o n a r m u c h o
t i e m p o , R o m an i s h i n e n c u e n tra u n a
p o s i b i l i d ad i n t e r e s a n t e , t a l v e z l a
m ej o r (desde el punto de vista de hoy,
LA P R U E B A D E L T I E M PO
fa palabra "acaso " en esta frase es
superflua ) . E n aS e l c a b a l l o e s t á s i n
d u d a m a l c o l o c a d o , p e ro p o r otra
p a r t e c o n t ro l a c4, adónde e l a l fi l
tiene tantas ganas d e i r . Además,
después de otras j ugadas, las blan­
c a s l o h a b rían t e n i d o m á s fác i l , p . ej .
1 4 . . . C e S 1 S . Cx e S AxeS 1 6 . f4 Ag7
1 7 . R f2 , y n o h a y d u d a r e s p ecto a la
v e n ta j a d e l a s b l a n c a s , o 14 . . . . C b4
1 S . A d 2 , y e l c a b a l l o s e ve o b l i ga d o
a t o m a r u n a p o s i c i ó n n o atractiva
en a 6 ( l S . . . C a 6 1 6 .Ac4 ± ) . En m i
a n á l i s i s p r e p a r a t o r i o h a b ía re c h a ­
z a d o 1 4 . . . C a S p o r m o t i v o s g e n e ra ­
l e s , p e r o e n e l t a b l e ro o c u r r i ó q u e
no era tan sencillo. Las jugadas
s o c av a d o ra s . . . e 6 y . . . fS e s t á n e n e l
a i r e , p . ej . 1 S . A b 5 fS ! O 1 S .Tc7 e 6
1 6.Ag5 Td7.
l S . A g S ! Af6
Más tarde se descubrió que con
1 5 . . . Ad7! 1 6.Ad3 Tdc8 1 7. Re2 e6
18.Ad2 exd5! 19. exd5 Te8+ las ne­
gras o btie n e n m agn ífico ju ego
(Agzámov- Veingold, 1 981 y A nikáiev­
Agzámov, 1 982 ). Se comenzó la bús­
queda de una ventaja en otras direc­
ciones: 1 O. Tb1 !.? 8. Tb1 !.?
1 6 . Ad2 b6
Las b l a n c a s han c o n s e g u i d o un
respiro breve. Al atraer
93
m a ñ o s a m e n t e el a l fi l a f6 h a n p r e ­
v e n i d o p o r e l m o m e n t o e l avance
d e l peón f e i m p e d i d o . . . e 6 , pero
d e s p u é s d e d e s a r ro l l a rs e e l a l fi l en
b 7 o g4 e s t a j u ga d a m i n a d o ra se
convertirá e n u n a real i d a d . A s í que,
para consolidarse, las b lancas tie­
n e n d i s p o n i b l e u n t i e m p o . ¡ E s to
e s b a s t a n t e s i s e ac t ú a c o n e n e r g í a !
1 7 . Tc 7 !
A p r i m e r a v i s ta . e l b l a n c o s e
d e s p re o c u p a fr ív o l a m e n t e p o r s u
p r o b l e m a d e d e s ar ro l l o . P e r o e n l a
lucha por la iniciativa ya han co­
m e n z a d o a p i s a r u n c a m i n o res b a ­
ladizo, en donde no hay que tomar
en cuenta reglas sino sus excepcio­
n e s . A q u í l a s n e g r a s d e b e rían h a ­
b e r d e mo s t r a d o c a u t e l a y j u ga d o
1 7 . . . Td 7 , p e r o l a ten taci ó n d e c a s ­
t i g a r a l c o n t r i n c a n t e e ra d e m a s i a ­
d o g ra n d e .
1 7 . . . . A g 4 1 8 . Aa6 e 6 !
** Ver diagrama sig. * *
E l j u s to c a s t i g o p a r e c e i n m i ­
n e n t e , p e r o a p a r t i r d e e s te m o ­
m e n t o l a s p i e za s b l a nc a s , a u n q u e
e n m i n oría ( s i n l a t o r r e e n h l ) , d e ­
m u e s tran t e n e r u n o s rec u r s o s s o r ­
prendentes.
94
1 9 . Cg5 ! AeS !
Tras 1 9 . . . e x d S 2 0 . C x f7 T d 7
2 1 . C h 6 + R g 7 2 2 . Tc 8 ! l a s n e g r a s
pierden material.
2 0 . Txf7 !
E l c a s t i l l o e n e l a i re d e l a s b l a n ­
cas e s t á i n e s p e r a d a m e n t e h e c h o d e
u n m a t e r i a l m u y d u ra d e ro . . .
20 . . . . exdS
2 0 . . . h6 2 1 . C f3 Axf3 2 2 . Tx f3
exdS 23. exd5 TxdS 24.Axh6 con­
d u ce a u n a p o s i c i ó n e n q u e e l p e ó n
de más d e las b lancas y los dos
a l fi l e s s o n fac t o r e s d e m á s p e s o
q u e e l a d e l a n to e n d e s a r r o l l o d e l a s
negras.
2 l . f4 !
GARI KASPÁROV
E s te p e ó n e s t á d e s t i n a d o a d e s ­
empeñar u n papel principal en la
d e s trucción d e l a fo rta l e z a d e l r e y
negro.
2 1 . . . . Ag7!
E s m á s fl oj a 2 1 . . . Ad4 p o r c a u s a
d e 2 2 . Tx h 7 , y l a t e n t a d o r a 2 � . . .
Cc4 2 3 . e 5 T e 8 c o n l a a m e n aza d e . . .
AxeS e s c o n t e s t a d a c o n l a i n e s p e ­
r a d a 24 . h 3 ! , y l a torre e n h 1 s e u n e
a l a b a t a l l a s i n n i s i q u i e ra m o v e r s e
d e s u p u e s to . P o r ej e m p l o : 2 4 . . .
AxeS 2 S . fx e 5 Txe S + 2 6 . R f2 Tf8 +
2 7 . R g 3 C x d 2 2 8 . h x g4 ! T x g S
2 9 . T h 8 + R f7 3 0 . T 1 h 7 + R e 8
3 1 .Ab5 + , con mate.
2 2 . f5 !
Las blancas deberían haber juga­
do 22. h3 ! h6! 23. hxg4 hxgS 24. Tc7,
p.ej. 24 . . . Te8 (24. . . dxe4? 25.Axa5
bxaS 26.Ac4+) 25. Rf2! Txe4 26.Ad3
Ta 4 (26 . . . Td4? 2 7 . Txg7 + R xg 7
28.Ac3 Cc6 29. A b5) 2 7.Axg6 Txa2
28.Af7+ Rf8 29. Rel 1 Cc6 (29 . . . Ta l +
30. Re2 -se amenaza mate e n b4-)
30. Th 7 con iniciativa, o 24 . . . gxf4
25. exd5 A eS (25 . . . TxdS? 26.Axa5)
26. Te 7 Te8 2 7 . Txe8+ Txe8 28. Rf2
Td8 29.Axa5 bxaS JO. Tel co n ligera
ventaja en el final.
Las blancas siguen aumentan-
LA P R U E BA DEL TI E M PO
d o l a p r e s i ó n , y R o m an i s h i n , corto
d e t i e m p o , c o m e te u n error fu n e s ­
to.
2 2 . . . . dxe4?
E r a mej o r l a j u ga d a 2 2 . . . gxfS ,
después de la cual tenía pensado
continuar 23. h3 ! AhS 24.Txg7 t
R x g 7 2 S . C e 6 t R f6 2 6 . e x f5 !
( 2 6 . C x d 8 e s m á s floj a : 2 6 . . . Txd8
2 7 . e x f5 Cc4 ! 2 8 . g4 T e 8 t ! 2 9 . R d l
A f7 ) , y l a a c t i v i d a d d e l a s p i ezas
blancas compensa ampliamente la
v e n t aj a m a t e r i a l d e l a s n e g r a s , p o r
e j e m p l o 2 6 . . . T e 8 2 7 . g 4 A f7
2 8 . Ac3 t R e 7 2 9 . C c 7 .
Como señaló un lector de la revis­
ta S h aj m a ty v S S S R correctamente,
con 27 . . . Txe6t ! 28.fxe6 Ag6 las ne­
gras habrían salido de sus dificulta­
des.
2 3 . Axa5 bxaS
L a d e s e s p e r a d a 23 . . . e3 e n c u e n ­
t r a u n a r e fu t a c i ó n d i r e c t a :
24.Txg7+ Rxg7 25 .Ac3 t Rh6
2 6 . C f7 + R h S 2 7 . C x d 8 Tx d 8 2 8 . Ae 2
e tc .
2 4 . Ac 4
A h o ra e s m a l o para l a s n e g r a s
t a n t o 24 . . . T a c 8 2 S . Tc 7 t c o m o 24 . . .
95
Td4 2 5 . Tx a 7 t Txc4 2 6 . Tx a 8 t A f8
2 7 . C e 6 , p e ro e n a p u r o s d e t i e m p o
R o m a n i s h i n e n c u e n tra u n recu r s o
sorprenden te.
24 . . . . Ac3 t ! 2 5 . Rf2 e3 t ! 2 6 . Rg3
N o 2 6 . Rxe3 por 26 . . . A d 2 t
26 . . . . AeS t 2 7 . Rxg4
N o s e p u e d e c o n s e rvar el a l fi l
d e c 4 : 2 7 . R h 4 ? c o n d u c e s o l a m e n te
a l e m p ate tras 2 7 . . . T d 4 2 8 . Tx a 7 t
Txc4 29.Txa8t R g 7 3 0 . T a 7 t R g 8 !
2 7 . . . . Td 4 t 2 8 . Rh 3 Txc 4
P a rece q u e l a s n e g r a s h a n re­
c h a za d o e l ataque, p e ro e l p e ó n f
t o d a v í a no h a t e n i d o v o z .
2 9 . f6
Ahora las amenazas d e mate de
l a s b l a ncas s o l a m e n t e p u e d e n s e r
e l i m i n a d a s a l c o s t e d e l a l fi l , p u e s ­
to q u e 2 9 . . . Tc7 3 0 . T x c 7 A x c 7
3 1 . f7 + R h 8 3 2 . C e 6 A d 6 3 3 . Te l e s
t o t a l m e n te d e s e s p e r a d o p a r a l a s
negras.
29 . . . . Axf6 3 0 .Txf6 T e 8 3 1 . Te l
S e pudo haber marcado el lími­
te a q u í , p e ro . . . ¡ to d avía l o s m i la-
96
gros n o h a n t e r m i n a d o !
3 1 . . . . e2 3 2 . Rg3
3 2 . Te 6 e s m á s s e n c i l l a .
32 . . . . T a 4 3 3 . R f2 Txa2 3 4 . Ce6
a4 3 5 . Tb l ?
Todavía e l blanco n o s e h a en­
fri a d o t r a s l a b a t a l l a , y s i g u e o b s e ­
s i o n a d o p o r te r m i n a r c o n m a t e .
H a b ía una victoria d i recta con
3 5 . Cd4, ganando inmediatamente
e l p e ó n e 2 , p . ej . 3 5 . . . a3 3 6 . Tx e 2
Tax e 2 + 3 7 . C x e 2 a 2 3 8 . Ta6, o 3 5 . . .
Rg7 3 6 . T f3 e tc.
3 5 . . . . a3 3 6 . T b 7 e l = D +
3 6 . . . T b 2 e s m á s exacta. L a s
i l u s i o n e s b l a n c a s d e mate s e d e s ­
v a n e c e n e n a i re p u ro , m i e ntras q u e
l o s p e o n e s a y e c o n s t i tu y e n u n a
fu e r z a r e a l . P o r e l m o m e n to , l a s
b l a n c a s t i e n e n e l e mp a t e : 3 7 . Tg 7 +
R h 8 3 8 . Te 7 T b b 8 3 9 . Tx a 7 Ta8
4 0 . Tx a 8 Txa8 4 1 . C d 4 a 2 4 2 . C b3
T b 8 4 3 . Ta6
3 7 . R x e l Txg2 3 8 . T g 7 + R h 8
3 9 . Tgf7 h S ?
C o n l a b a n d e ra a p u n to d e caer­
s e , l a s n e g r a s d e s p ej a n e l c a m i n o
para s u rey, s i n tener tiempo para
G A R I KASPÁROV
d a r s e c u e n t a de q u e e l i n fo r t u n i o
l o g o l p e a rá d e s d e l a s cas i l l as g 5 y
h 6 . 3 9 . . . h 6 e ra m á s s e n c i l l a .
4 0 . Rfl Txh 2 ?
Repentinamente las amenazas
d e mate s e tran s fo r m a n e n r e a l i ­
dad. Y solo una j ugada separaba a
l a s n e g r a s d e l a s a l v a c i ó n -40 . . .
a2 ! - D e s p u é s d e 4 1 . Txa7 p o d í a n
h a b e r d e c i d i d o tranq u i l a me n t e q u e
4 1 . . . T b 2 p e r d e rí a : 4 2 . C g 5 ! T e 7
4 3 . T f8 + R g 7 4 4 . C e 6 + R h 6
45 . T h 8 + , o 4 2 . . . T b l + 4 3 . Rf2 a l = D
44.Th 7 + Rg8 45 . Txg6+ R f8 4 6 . Tf8
m a t e , p e r o 4 1 . . . Tx h 2 4 2 . T x g 6
a l D + 4 3 . Tx a l T h l + 44.Tg l c o n ­
d u c e a t a b l a s . A u n q u e l a p a l a b ra
" tr a n q u i l a m e n te " t a l v e z n o s e a l a
apropiada. . .
4 1 .Txg6 !
H e a q u í l a s trágicas c o n s ec u e n ­
c i a s d e l a s ú l ti m a s j u ga d a s h e c h a s
e n a p u ro s d e t i e m p o . C o n 4 1 . . . a 2
n o l o gran s a l v a r l a p a r t i d a d e s p u é s
d e 4 2 . T h 6 + . R o ma n i s h i n e n t r e g a
l a t o r r e , p e r o e s to n o h ac e m á s q u e
r e t r a s a r l a i n e v i t a b l e c o n c l u s ió n .
4 1 . . . Txe6 42. Txe6 Rg8
.
4 3 . Txa7
L a s negras s e r i n d e n .
 LA P R U E BA D E L T I E M PO 97

U n a v i c t o r i a c o n s eg u i d a e n u n a La sencilla 1 2 . Dc7 segu ida

. .

l u c h a c o m o e s ta s i n d u d a m e i n s p i ­ d e . . . C d f6 , q u e m a n t i e n e e l c o n t r o l
ró para las siguientes. s o b re e4 y d S , h a bría d a d o b u e n
juego a las negras. En lugar d e esto
s e p e r m i te q u e l a s b l a n c a s e fec ­
S e g u n d a Ronda
túen una combinación que condu­
El efecto de la sorpresa ce a l a g a n a n c i a d e l a c a l i d a d .
� z. �

:1
1 3 . Cxe4 Axe4 1 4 . C e 5 ! Axg2
S M Y S LOV 1 5 . C x d 7 D b 7 1 6 . C x f8 A f3
Aperturq Inglesa (A30) 1 7 . Dd3 Txf8 1 8 . Td2
KA SPAROV
P r o b a b l e m e n t e las b l a n c a s d e ­
l . C f3 e S 2 . c 4 Cf6 3 . g3 b6 4 . Ag2 b e rí a n h a b e r c o n s i d e r a d o 1 8 . d 5 ,
A b 7 5 . 0 - 0 e6 6 . Cc3 Ae7 7 . b3 pero ¿por q u é devolver la calidad
0 - 0 8 . Ab2 d6 9 . e3 C b d 7 1 0 . d 4 a6 c u a n d o parecía q u e n o h a bía n i n ­
l l .De2 Ce4 1 2 .Tfd l g ú n p e l igro i n m e d i a t o ?

1 8 . . . . fS !

L a p o s ic i ó n d e l d i agrama p ro ­
m e t e u n a l u c h a p r o l o n g a d a . E s to
h a c e q u e s e a n t o d av í a más sorpren­
d e n te s l a s m e ta m o r fo s i s q u e o c u ­
r r e n e n e l t a b l e r o d e n tro d e p oco
tiempo.
1 2. . . . Db8?!
U n a p o s i c i ó n c r í t i c a , e i m p o r­
t a n te p a r a e v a l u a r e l s a c r i fi c i o de
c a l i d a d . O bj e t i v a m e n t e , l a s i tu a ­
c i ó n favorece a l b l a n c o p e r o , p a r a
d e m o s t r a r l o , t i e n e q u e j u ga r c o n
m u c h a e n e rg í a . Al l l e g a r a e s t a p o ­
s ic i ó n e n m i s c á l c u l o s p r e v i o s , p e n ­
s a b a q u e n o s e r í a m u y fác i l p a ra
Smys lov c a m b i a r d e m a n i o b ra s l e n ­
tas a l j u ego e s p e cífico c a l c u l a d o .
Aquí las blancas deberían haber
abierto un segundo frente, 1 9 . a3 1 se­
guido de dxcS y b3 -b4. En este caso las
negras no habrían podido trasladar
todas sus piezas con tanta rapidez
98
para el ataque al rey.
1 9 . Te l ? !
1 8 . . . fS a b r í a p a r a l a d a m a n e g r a
l a b r i l l a n t e p e rs p e c t i v a d e t r a s l a ­
darse por vía de e8 a hS. A pri mera
v i s t a 1 9 . Te l i m p i d e grave m e n te
e s t a m a n i o b r a . P o r ej e m p l o , a 1 9 . . .
D a 8 s e re s p o n d e c o n l a d e s a g r a d a­
b l e 2 0 . d xc 5 b x c S 2 1 . b4 ! cxb4
2 2 . c5 ! , y l a s b l a n c a s a b r e n l a p o s i ­
c i ó n c o n v e n taj a . S i 1 9 . . . D c 8 , l a s
b l a n c a s t e n í a n i n te n c i ó n d e j u g a r
2 0 . e4 fxe 4 2 l . Txe4 A x e 4 2 2 . Dxe4,
d e v o l v i e n d o l a c a l i d a d p a ra o b te ­
n e r u n a v e n t aj a s ó l i d a . S i n e m b a r­
go . . .
19. . . . Dc8!
R e s u l t a q u e d e s p u é s d e 2 0 . e4
fx e4 2 1 . Txe4, l a d a m a n egra t i e n e
un camino más corto hacia la resi­
dencia del rey blanco, a saber 2 1 . . .
AgS ! ( O 2 1 . . . eS! 22. Te3 e 4 23. Txe4!
Dh3 24.Dxj3 Txf1 2S. Txe 7 y las blan­
cas no se arriesgan a perder, pero eso
es todo -2S . . . Tf7 26. Te8+ Tf8
2 7. Te 7-} 2 2 . T d e 2 e S ! con l a a m e ­
n a z a d e . . . D h 3 . C o n s te r n a d o a n t e
t a l v i r aj e d e l o s aconteci m i e n t o s ,
S my s l o v h ace d o s j u g a d a s fl oj a s
seguidas, tras lo cual el ataque ne­
gro s e h ace i mp a r a b l e .
GARI KASPÁROV
Después de 20.e4fxe4 21. Txe4 AgS
probablemente habfa tablas por me­
dio de 22. Te3 ! Axe3 23.fxe3 y 24. Tj2.
2 0 . Dc 3 ? Tf6 2 l . a3 ?
No hay tiempo aquípara esto. A ún
había perspectivas de una defensa des­
pués de 2 1 . dxcS bxcS 22.Dd3 eS
23. b4!, o incluso 2 1 . Dd3, admitiendo
su error pero obligando al negro a
contar con eS-e4.
21. . . . De8!
A h o ra q u e s e v e n c l a r a m e n t e
l a s a m e n a za s d e l a s n e g ra s , l l e g a a
s e r e v i d e n te q u e , p a r a e v i t a r l a s ,
l a s p i e z a s b l a ncas s e e n c u e n tran
m a l s i tu a d a s . L a torpe p o s i c i ó n de
l a s torres p r i v a al rey d e s u ú l ti m a
e s p e ra n z a d e e s c a p a r s e d e l a c a s a
e n l l a m a s . M i e n t ras q u e l a e fi c a c i a
d e l a batería d e d a m a y a l fi l ( y d e
h e c h o e l e j é rc i to b l a n co e n t e r o ) e s
c a s i n u l a , l a s p i ezas d e s tru i rá n l a
c o b e r t u ra d e l rey b l a n co m e d i a n t e
acc i ó n conj u n t a e n p o c a s j u g a d a s .
2 2 . dxc5 D h S
Con la amenaza descarada de . . .
Dxh 2 + .
2 3 . h 4 Dg4 2 4 . Rh 2 bxcS
 LA P R U E BA DEL T I E M PO 99

Las negras no tienen prisa. c h o e s ta j u g a d a e n p o c a s ocas i o ­

n e s , y d u ra n te m i s p r e p a r ac i o n e s
2 5 . Th 1 Tg 6 2 6 . R g l Axh4 p e n s a b a q u e e s t a p e q u e ñ a s o rp r e ­
2 7 . Da5 s a e n m i p r i m e r e n c u e n tro c o n e l
campeón no podría hacer daño.
D e s p u é s d e 2 7 . Tx d 6 Axg3 las P e r o me e s p e ra b a u n a s o r p r e s a . . .
blancas n o tienen m á s q u e u n o s
p o c o s j a q u e s i n o fe n s i v o s . l . . . . e S 2 . Cf3 Cf6

27. . . . h6 H o y e n d ía l a D e fe n s a P e trov
h a l l e g a d o a s e r muy p op u l a r . En
L o m á s s e n c i l l o . L a s b l ancas e s t a a p e r t u r a las negras s e p r o p o ­
abandonan. n e n u n o bj e t i v o : s i m p l i fi c a r l a p o ­
s i c i ó n para l i m i t a r l a activ i d a d d e
su contrincante.
Terc era Ronda

Un encuentro esperado desde hace 3 . Cxe5 d 6 4 . Cf3 C x e 4 S . d 4 A e 7

muclw tiempo 6 . Ad3 dS 7 . 0-0 Cc6 8 . Te l AfS

P o r fi n , u n d u e l o con e l j u g a d o r
n ú m e r o u n o d e l m u n d o . P a ra c u a l ­
q u i e ra . u n a p a r t i d a c o n u n c a m ­
peón mundial es realmente una
o p o rt u n i d a d para p r o b a r s e . Por tan­
to l l e g u é a l a p a r t i d a e n u n e s t a d o
d e e x t r e m a c o n c e n tra c i ó n , l i s t o
p a ra u n a l u c h a d i fíc i l .
ñ 1-'f"
KASPÁROV V2
Defensa Petrov ( C42)
KARPOV V2
N o h ace m u c h o t i e m p o s e c o n ­
s i d e ra b a o b l i g a t o r i a 8 . . . A g 4 ; d e s ­
p u é s d e 9 . c4 C f6 1 O . cx d S C x d S
1 1 . C c3 s u rge u n a p o s i c i ó n e n q u e
l a s b l a n cas t i e n e n mej o re s p e rs ­
p e c t i v a s . La i d e a d e l a j u g a d a d e l a
p a r t i d a , q u e fu e e m p l e a d a c o n é x i ­
to p o r H ü b n e r e n s u d u e l o c o n
A d o rj a n ( 1 9 8 0 ) , e s p r o v o c a r e l
m á x i m o grado d e s i m p l i fi c a c i ó n ,
exp l o t a n d o e l h e c h o d e q u e l a d i ­
r e c t a 9 . c4 C b 4 1 0 . c x d 5 ? n o fu n c i o ­
n a d e b i d o a 1 0 . . . C x f2 !

l . e4 9 . C bd2

En l o s ú l t i m os tiempos h e he- Tras p r o l o n g a d a r e fl e x i ó n me

100
d e c i d í a s e g u ir e l ca m i n o t o ma d o
p o r A d o rja n . 9 . C c 3 o 9.a3 p r o m e te
p o c o a l b la n c o .
Una docena de partidas jugadas
de 1982-1983 (incluyendo tres entre
Kárpov y Portisch) demostró que des­
pués de 9.c4 Cb4 1 O.Ae1 1 las blancas
se hacen co n la iniciativa.
9. .. . Cxd2 1 0 . Dxd2 Axd3
1 l .Dxd3 0 - 0 1 2 . c 3 D d 7 1 3 . Af4
Las b la n ca s ha n o b t e n i d o l i g e ra
v e n taja gra c ia s a la sit ua c i ó n más
act i va d e sus p i e za s . ¿ P u e d e n ex­
t ra er a l go s i g n i fi cat i v o d e la p o s i­
c i ó n , u o bt e n d rán p l e na igua l da d
la s n e gras ?; e s ta e s l a c u e s ti ó n q u e
s e d e c i d i rá e n las próx i mas j u ga­
da s. D e t o da s fo r ma s , d e s p u é s d e
13 . . . Tfe 8 14. h 3 a 6 1 5 .T e 3 A d 6
1 6 . C g 5 g 6 1 7 .Ax d 6 T x e 3 1 8. D x e 3
D x d 6 1 9.Te l Hü b n er n o l o gró o b­
t e n e r c lara i g ua l da d , a u n q u e a l fi ­
na l la pa rt i da c o n c l u y ó e n ta b la s .
E l ca m p e ó n m e j ora e l j u e go n e gr o .
1 3 . . . . a 6 1 4 .Te3 T a e 8 1 S . T ae 1
Ad8!
D e fe n d i e n d o e l p e ó n e, las n e­
gra s proyecta n o p erac i o n e s de ca m­
b i o e n la co l u mna e.
16. h3 Txe3 17.Txe3
GARI KASPÁROV
1 7 . Dxe3 no c o n si g u e nada d e ­
b i d o a 1 7 .. . D fS !
1 7 . . . . f6
La d i re cta 1 7 . .. Te8 n o s o l u c i o­
na t o d o s l o s p r ob l e ma s d e la s n e­
g ra s e n v i s ta d e 1 8 . D f5 ! Te6 1 9 . h 4 ,
y l u e g o , p o r ej e mp l o , 1 9 . .. g 6
2 0 . D h 3 D e 8 21 . T x e 6 D x e 6
2 2 . Dxe 6 fxe 6 2 3 . C g 5 ! c o n v e n taja
b la n ca.
1 8. Te2 Tf7
P o s i b l e m e nt e e s m á s e xa c ta
1 8.. . C e 7. P e n sa ba c o n t i n ua r 1 9 .93
c 6 (19 . . . D fS 2 0 . D x f5 C x fS 2 1 . g4 ! )
2 0 . c4 D fS 2 1 . D e 3 ! ma n t e ni e n d o la
tensión.
1 9. C d2 !
I m p i d i e n d o e l ca m b i o d e la s
t o r re s , p u e sto q u e e l fi na l t ras 19 . . .
T e 7 2 0 . C b 3 Txe 2 21 . D x e 2 A e 7
2 2 . D g 4! D x g 4 2 3. h x g 4 A d 6
24.Axd6 cxd6 a pe na s p u e d e sat i s­
facer a l n e gr o , a u n q u e s u s p o s i b i li­
da d e s d e ta b la s s o n c o n s i d e ra b l e s.
1 9 . . .. A e 7 2 0 . C fl
La s ne gra s ha n c u bi e r t o e S , d e
m o d o q u e e l ca ba l l o ca m bia d e d i­
recc i ó n. D e s d e e3 a tacar á e l p e ó n
LA PRUEBA DEL TIEMPO
en dS.
2 0 . . . . Af8 2 1 . Df3 Te 7 ?
A ho ra la v e n taja d e l b lanco to ma
p ro po rc io n e s rea l e s . La co r r ec ta
21 . . . C d 8 2 2 . C e 3 c 6 ha b r ía ma n t e­
n i do e l status quo d e e s ta po s i c i ó n:
e l j u e go e st á cas i i g ua la do, p e ro las
b la n ca s t i e n e n m á s po s i b i l i da d e s
a c t i va s . Po r ej e m p lo: 23.Ag3 C e 6
2 4 . h 4 T e 7 2 5. T d 2, o 2 3 . . . T e 7
2 4 . T d 2 T e4 ? ! 2 5 .c 4 ! C f7 ( 2 5 ... C e 6
2 6.c x d 5 c x d S 2 7 . D f5 ) 2 6.c x d 5 c x d S
27.Dh5 !
22.Ce3 Cd8
Fo r za da . No hay o t ra d e fe n sa
co n t ra la a m e na za d e 2 3 . Rfl, ga­
nan do u n p e ó n .
2 3 . Axc 7 ! D x c 7 2 4.Cx d 5 Dd6
La s n e gra s están co n d e na da s a
10 1
u na d e fe n sa p e no sa d e s p u é s d e
24 . .. T x e 2 2 5 . Cxc7 Tel + 2 6 . R h 2
A d 6 + 2 7 . g3 Axc 7 2 8 . D f5 !
2 S . Cxe7 + Axe7
M e d iante u na co mb i nac i ó n s e n­
c i l la las b la n cas ha n o b t e n i do u na
v e n taja a p r e c ia b l e, g ra c ia s p r i nc i ­
pa l m e n t e a l a po b r e po s i c i ó n d e las
p i e zas n e g ra s q u e s e d eb e r ía ha b e r
co n so l i da do co n j ue go e n é r g ico ,
s i n da r t i e m po para e l rea g r u pa­
m i e n to. E n s u l u ga r, e s co g í u n ca­
m i no t e n ta do r p e ro i nco r r ec to , y
g ra d ua l m e n te e l j u e go s e fu e n i v e ­
la n do .
2 6 . De 4 Af8 2 7 . De 8 ? !
E ra co rrecta 2 7 . c4 ! , po n i e n do
e n marc ha i n m e d iata m e n t e la fu e r ­
za p r i nc i pa l d e las b la n ca s -s u s
p eo n e s e y d-. E n e s t e caso la
d e fe n sa n e g ra hab ría s i do m u y d i­
fíc i l, p . ej . 2 7 . . . b 6 ( 2 7 . . . C c 6
2 8 . D e 6 + D x e 6 2 9 . Tx e 6 C x d 4
3 0. T b 6 ) 2 8 . g 3 C f7 2 9 . R g 2 g 6
3 0 . Tc 2 ! fS 31 . D f4 D c 6 + 3 2 . D f3 etc.
27 . . . . g 6 2 8 . a4 ? ! Rg 7 2 9 . b4 ?!
D c 7 3 0 .Te3 Cf7 3 1 .De6 Dd8
P ri va n do a la da ma b la n ca d e un
e x ce l e nte· p u e s to e n d S .
102
3 2 . a5 hS!
D e s p u é s d e fre na r l o s p e o n e s
b la n c o s , K á r p o v e m p i e za a m ej o ra r
m e t ó d i ca m e n t e l a p o s i c i ó n d e s u s
p i eza s. C o m o m e ap r e m ia ba u n
p o c o e l r e l oj, r e p et í j u gadas pa ra
i n t e n ta r a h o r ra r t i e m p o , p e r o ya s e
ha bía p e r d i d o e l m o m e nto fav o ra ­
ble.
3 3 . De 4 Dd 7 3 4 .0e 6 Dd8 3 5 . Rfl
El ú l t i m o i nt e n to pa ra o b te n e r
ve ntaja e ra 3 5 .T el , y e s ma la 3 5 . . .
C h 6 p o r 3 6 . 0 b 6 ! D d S 3 7 . c4 ! D xc4
3 8 . D x b 7 + C f7 3 9 . b 5 ! Pero d e s p u é s
d e 3 5 . . . A d 6 p a r e c e q u e n o hay
ma n e ra de fo r t a l e c e r la p o s i c i ó n ,
p . ej . 3 6 . c4 A x b 4 3 7 . Tb1 DxaS 3 8 . c 5
D b S ! 3 9 . T b 3 a S 4 0 . Tf3 D c 6
4 l . Tx f6 D x e 6 4 2 . Tx e 6 c o n u n
e m pate p r o ba b l e . 3 5 . . . D c 7! es to­
dav ía m á s s e n c i l la .
3 5 . . . . C h6 36.g4
A veces uno e s o b l i ga d o a hac e r
e s te t i p o d e j u ga da s . . . P e r o no t e ­
nía n i n g u na g a na d e p e r m i t i r q u e
e l cab a l l o n eg ro s e mov i e s e a fS .
A h o ra, e n v i s t a d e l a p oc i ó n a b i e r ta
d e l rey b la n c o , la s n e g ras p ráctica­
m e n t e s e e n c u e n tra n a s a l v o d e la
d e r r o ta .
GARI KASPÁROV
36 .. . . hxg4 3 7 . hxg4 C f7 3 8.Re2
El rey e s tará más t ra n q u i l o e n
e l c e n tro, d e trás d e s u ba r r e ra d e
p e o n e s , q u e e n e l.e x p u e s t o fla n c o
derecho.
3 8 . . . . C g S 3 9 . Db6 Dd 7 4 0 . Rd3
Ad6 4 l . Rc2
Aquí s e c o n v i n o e n que fu e ra n
ta b las a p r o p u e s ta m ía . S e v e c la ra­
m e n te c u á n t o ha n m e j o ra d o la s
n e g ras su p o s i c i ó n d u rant e las ú l t i ­
mas d i e z j u gada s . P e r o l a e st r u c t u­
ra b la n ca es s u fi c i e nt e m e n te s ó l i­
da, y e n b 2 o b3 e l rey s e s e n t i rá
s e g u r o . S e r ía a r r i e s ga d o p a ra la s
negras j u ga r 41. . . Af4 4 2 . T e 2 D d S ? !
43 . Te 7 + R h 6 44. D x b 7; e l rey b la n ­
co c o n s i g u e e s c o n d e rs e d e l o s ja­
q u e s , y la a r m a da d e p e o n e s b l a n ­
cos pa rece i m p o n e n t e .
Cuarta Rond a
Las experiencias dejan su huella
E n mi segunda partida con
R o m a n i s h i n, m i j u e g o e s t a ba m u y
a fe c t a d o p o r m i s e x p e r i e n c i a s e n
e l e n c u e n tro c o n e l c a m p e ó n m u n ­
d ia l .
LA PRUEBA DEL TIEMPO
ROMANISHIN 1 /a pasividad.
Aperturq Inglesa (A39)
KASPAROV o 1 7 . cxb S
--------�
l . Cf3 g 6 2 . d 4 A g 7 3 . g3 Cf6
4 . A g 2 0 - 0 S . c 4 e S 6 . 0 - 0 cxd 4
7 . Cxd4 Cc 6 8 .Cc3 Cxd 4 9 . Dxd 4
d6 1 0 . Dd3 a6 1 1 .Ae3 Ad 7
1 2. A d 4 A c 6 1 3 . e4 Te8 1 4 . Tfe l
T c 8 l S . Tad l D a S 1 6.a3
E l n e g ro e s t á p e o r , y su s i t ua ­
c i ó n s e v e a g rava da p o r e l e s p e ct r o
d e l o s a p u ro s d e ti e m p o q u e s e
a p roxi ma n. N o o b s ta n t e , m e d e ci ­
d í a e n tra r e n u na la rga va ria nt e
fo rza da q u e , e n m i o pi ni ó n , d e b e ­
ría ha b e r l l e va d o a u na si m p l i fica­
ción fav o ra b l e .
1 6. . . . bS
Evidentemente, /a decisión acer­
tada. De haber conseguido las blancas
jugar 1 7. b4 ( 1 7.. . DxaJP 18. Tal),
las negras habrían sido condenadas a
103
axb S 1 8.eS dxeS
19 . Axc6 exd4
La s n e g ra s no t i e n e n c o m p e n ­
sac i ó n a l g u na a ca m b i o d e l p e ó n
d e s p u é s d e 1 9 ... Txc6 2 0.Txe5 T d 8
2 l . D x b 5! ( 2 l . Tx b 5 Da 6! ) 2 1 . . .
D x b S 2 2 . C x b 5.
20 . Axe8 dxc3
Con esperanza de jugar 21. Dxb5
DxbS 22. Axb5 cxb2 23. a4 e6 y . . . CdS,
o 2l.Axb5 cxb2 22.Db3 Da7! (más
fuerte que 22 . . . e6 23 . Dxb2 CdS
24. Db3 Tc3 25,Dbl Txa3 26.Ac4)
23. Ac4 (23. Dxb2 Ce4 24. De2 Cc3
25.Dc2 Db 7 26.Ad 7 Td8) 23 . . . Cg4
24. Axf7+ R/8 25.Df3 Dxf2+ 26.Dxf2
Cxf2 2 7. Rxf2 Rxf2, y /as negras no
tienen nada que temer.
2 l .Ad 7 !
U na m ej o ra d e R o man i s h i n , q u e
m e o b l i gó a mi ra r l a p o sici ó n c o n
ot ro p u n to d e vista. D e s g ra c ia da­
m e n t e , ca si no me q u e da ba ti e m p o
pa ra eva l ua r la d e n u e v o...
2 1 . . . . Td8 ?
C o n d u c e p o r la fu e r za a u n fi na l
d i fícil; e ra s u p e ri o r 21 ... Tc4! , c o n
104
e s p e ra n za s d e é x i t o ( e s d e c i r , ta­
b la s ) , p.ej . 2 2 . bxc3 Txc3 2 3 . Dxb 5
Dxa 3 24 . D b 8 + A f8 2 5 . A h 3 R g 7 .
Ta m bi é n p u e d e n r e s i s t i r las n e­
g ra s d e s p u é s d e 2 2 .b 3 c Z ! 2 3 . bxc4
cxdl = D 2 4 . D x dl ( 2 4 . Txdl bxc4
2 5 . Dxc4 D xa 3 ) 2 4 . . . C x d 7 2 5 . Tx e 7
C f6 ! 2 6 . D b 3 A f8 ! 2 7 . T e 5 A d 6
2 8 . Tx b 5 D e l 2 9 . R g 2 D e 4 + 3Q . D f3
Axa3 .
22.Dx b 5 D c 7 23 .bxc3
Es más fuerte 23.Ah3, y la ventaja
material de las blancas debería deci­
dir/a partida (23 ... Txd1 24.Txdl c2
25. Tcl Ah6 26.j4 Da7+ 27.Rhl De3
28.Djl, o 23 ... Tb8 24. Txe7 1 c2
25.Tcl Dd8 26.De2 Txb2 27.Ta7 CdS
28. Td71 Da8 29. Txc2 Cc3 30.Dc4).
23 . ... T x d 7 24 . Txd 7 D xd 7
25.Dxd7 Cxd7 26.Txe 7 Cb 6 !
27.Tb7 Ca4 2 8.Tb8 + Af8 2 9.c4
Rg7 3 0.Rg2 A d 6 ?
A h o ra , e x p l o ta n d o l a p o s i c i ó n
c o l ga nt e d e la s p i e za s m e n o r e s
n e g ra s, la s b la n ca s c o n s i g u e n ava n­
za r s u s p e o n e s .
Después de la correcta 3 0 ... Ae7 1
las negras todavía tendrían esperan­
zas de hacer tablas: 3J.Ta8 Cb6, o
3J.Rf1 RJ6 32.Ta8 Cb6 33. Ta6 AcS.
GA R I KASPÁ ROV
3 l .Ta8 Cb2
Si 31 ... Cb6, entonces 32.Ta6 Cxc4
33.Tc6 o 32 ... AcS 33.a4.
3 2.a4 ! Cxc 4 3 3 .a5 CeS ?
E l e r r o r , q u e s e d eb e a l o s a p u­
r o s d e t i e m p o , ace l e ra la d e r r ota d e
la s n e g ra s . M e d ia n t e la e nt r e ga d e
s u ca ba l l o p o r e l p e ó n a p u d i e ro n
p ro l o n ga r l a r e s i s te n c ia, p e r o e s te
fi na l e s tá t e ó r i ca m e n t e p e r d i d o .
34.Tc 8 !
A h o ra n o hay d e fe n s a c o n t ra e l
avance d e l peón a. Las n e g ra s aban­
d o na n .
Quinta Rond a
tKASPÁROV
Al estilo de mi contrincante
� z.q
SMYSLOV
1
Ruy López (C70)
o
E v i d e nt e m e n t e , t e n i e n d o e n
c u e nta q u e b u s ca ba u na v i ct o r ia
d e s p u é s d e la d e rrota e n la r o n da
a nte r i o r, S my s l ov e s c o g i ó u n p la n
a r ri e s ga d o , i nt e n ta n d o p r ovoca r m e
a u na acti v i dad p r e ma t u ra . P e ro
c o n s e g uí f ija r la s d e b i l i da d e s d e
LA PRUEBA DEL TIEMPO lOS

las n e g ra s, y a n tes d e la j u ga da 2 0 22. A d 3 !

ha b ía o b te n i d o s ó l i da v e n taja.
l .e4 eS 2.Cf3 Cc 6 3 .A b S a6
4.Aa4 g 6 S.d4 exd4 6.c3 ! ? A g 7 ? !
7.cxd4 b S 8 . Ac 2 d 6 9 . d S CeS
l O.CxeS dxe S l l .a4 Ad 7 1 2.Ae3
Cf6 1 3 . 0 - 0 0-0 1 4 . D d 2 Ce8
l S . AcS Cd6 1 6 .axbS AxbS
1 7.Te l D d 7 1 8.Cc3 Tfb8 1 9.b4
D e s p u é s d e l ca m bi o d e l a l fi l d e
b S l a d e bi l i da d e n a 6 e m p e za r á a
n otar s e .
2 2. ... Axd 3
La dama tenía que volver a la
defensa delflanco de dama: 2 2 . Dd8 . .

Af8 y luego ... Dd7 (o ... De8).

23.Dxd 3 CbS ?

E s más t e na z 2 3 . . . C b 7

24.Cxb5 axbS

O b via m e n t e ma la e s 24 ... TxbS

p o r 2 5 . Dxb5 ! etc.

2S .Txa8 T x a 8 26 . D x b 5 D a 6
27. Dxa6 Txa6 28.g4 !
2 0 . DgS

La ma n e ra m á s c la ra d e ga na r .
El b la n c o n o se da p r i sa , p e ro
c o n ca da j u ga da mej o ra l i ge ra m e n ­
2 8 . .. . A d 6 29 . b 5 T a 8 3 0 . Axd6
te l a p o s i c i ó n d e su s p i e zas.
cxd 6 3 1 . b 6 Tb8 3 2.T b l

20 . . .. De7 2 l .De3 Df6 ? ! A m e nu d o , u na torre d e t rás d e

u n pe ó n pa sa d o d e c i de e l r e s u l ta­
E s ta a pa r e n t e m e n t e act i va ju­ d o de una pa r t i da .
ga da re sul ta s e r u na i n exa c t i tu d
gra v e . E n d 7 l a da ma e sta ba m u y 3 2 . . . . Rf8 3 3 .Rfl R e 7 3 4.Re2 g S
bi e n c o l oca da , y n o ha b ía m o tivo 3 S . Rd3 Rd7 36.Rc4 Tc 8 +
p o r m o v e r la d e a h í . 3 7.Rb5 Tc2 3 8 . Ta l !
 106 GARI KASPÁROV

A s egu r a n d o e l pu e s t o p a ra e l
rey b l a n co.

3 8 . ... Tb2 + 3 9 . R a6

L a s n eg ra s s e r i n d en .

Sexta R ond a

Ambos jugadores buscaban la

victoria "'· lO
,..._ .:._:.... .,....
___ ______
2 3 . bS? axbS 2 4 .axbS

KÁRPOV S i se toma con el caballo, 24...

Aperturq Inglesa (A30)
KASPAROV Td7 1 habría dado al negro la mejor
posición (debilidades en a4 y c4).
l . e 4 Cf6 2 . Ce 3 e S 3 . Cf3 e6 4 . g3
b6 S.Ag2 Ab 7 6 . 0-0 Ae 7 7 . d 4 2 4 . . . . T x c 4 2 S . Tx c 4 Tx c 4
exd4 8 .Dx d 4 d6 9 . Ag S a 6 2 6 . D a 2 De S 2 7 . D a 8 ! T x d 4
1 0 .Ax f6 Ax f6 l l . Df4 0- 0 2 8 . Dxb8 + Af8 2 9 . T a l
1 2 .T fd l Ae 7 1 3 .Ce 4 Ax e 4
1 4.Dxe 4 Ta7 1 S.Cd4 De 8 1 6.b3 C o n m i jug a d a 2 8 r e c h a c é u n a
T e 8 1 7 . a4 DeS 1 8 . T a 2 Af6 ofe rta d e t a b l a s, p e r o e n l a s igu i e n ­
l 9 . T ad2 T e 7 2 0 . Db l A e 7 2 1 . b4 te me e q u i vo qu é .
Dh S 2 2 .Te2 Tee8
29 . . . . d S ?

** Ver diagrama sig. ** A h o ra l a s b l a n c a s t i e n e n e l e m­

Tras u n a b a t a l l a m a ni o b re r a , h a
su rg i d o u n a p o s ic i ón d e e q u i li b r i o
d i n á m i co. P e n s an d o qu e s u p e ó n
c 4 e s ta r í a i n mun e , l a s b l ancas e m ­
p i e z a n u n a c o m bi n a c i ó n e r r ó n e a .
pate a s eg u r a d o . L a s n eg r a s p u d i e ­
r o n g a n a r c o n 29... h 6 ! , p. ej. 3 0.Ta 8
Td l + 3 1 . A f l dS 3 2 . D e 8 d4 33 . Ta 7
D fS 34. Rg 2 d3 ! 3S . T a 8 (3 5. e x d3
T d 2 ) 35 . . . D e 4 +! 3 6. f3 (36. R h3
D b4 ! ) 36 . . . d x e 2 3 7.D xf8 + R h 7 , o
3 0.Afl Tb4 3 1 . Ta 8 d S 3 2 . D e 8 T b l
LA PRUEBA DEL TIEMPO
3 3 .Tc8 ( 3 3 . Ta 7 D e l ! ) 3 3 . .. D b 4
3 4 . R g 2 d 4 ! 3 S . Tc 7 D e l 3 6 . D x f7 +
R h7 3 7 . D x f8 Dx f l + 3 8 . R f3 T b 3 +
R g 4 D x e 2 + 4 0 . Rh 3 D e S .
Por supuesto, el blanco puede evi­
tar las variantes forzadas: 30.De8
Tc4 31.Ac6 (no 31. Ta8 Tcl+ 32.Ajl
DdS! 33.Dxf8+ Rh7 34.f3 Ddl) 31...
Tcl + 32. Txcl Dxcl+ 33.Rg2 dS 34.e3
con buenas perspectivas de tablas.
3 0.Afl Tc4 3 1 .Ta8 Tc l 32 .De 8
d4 3 3.Ta7 DfS 3 4.T a8 DeS
¿Ta b la s ? N o , el fe rvor d e la l u­
cha s e ha b í a a p o d e ra d o d e l o s d o s
j u ga d o r e s .
3 5.g4?
Pa rece t e n t a d o r a , p u e s t o q u e
p r i va a la d a m a n e g ra d e l a cas i l la fS
y c r e a la a m e na z a de Ta 7 . P e r o
e s t e d e b i l i ta m i e n to d e l a p o s i ció n
d el rey p u d o ha b e r r e s ul t a d o fu ­
n e s t o p a ra e l b la n c o .
3 5 .... Dd6?
En zeitnot ( a p u ro s de tie m p o )
la s n e gras c o m e t e n u n e r r or. P u­
d i e ro n hab e r ga n a d o t r asl a d an d o la
da m a a l otro fl anco: 3 5 . . . D b4 ! , p . ej .
36.Ta7 d 3 ! 3 7 . Dx f7+ Rh 8 3 8. D f3
d 2. M á s t e na z es 3 6 . h 3 ! h 6 ! 3 7. R g 2 ,
107
y 3 7 . . . D e l s o l a m e n te d a ta bla s :
3 8 . Dxf 8 + R h 7 3 9 . D h 8 +! ( 3 9 . D x f7 ?
D x f l + 4 0 . Rg3 Tc3 + 4 1 . e3 Txe 3 + )
3 9 . . . R g 6 4 0 . Tg 8 D x f l + 4 1 . R g 3
D g l + 4 2 . R f3 D h l + ( 4 2 . . . Tc 3 +
43 . e 3 ) 43 . Rg3 . P e r o 3 7 . . . Tc7 ! ofre­
c e exce l e n t e s p e r s p e c tiva s d e ga­
na r a la s n e g r a s .
3 6.Td 8 Db4 3 7.Td 7 h 6
Aqu í 3 7 . . . d 3 y a n o e s e fi ca z p o r
3 8 . D x f7 + R h 8 3 9 . Tx d 3 D x g 4 +
4 0 . T g 3 ( 4 0 . . . D fS= )
3 8 . Dxf7 + R h 7 3 9 . g 5
3 9 . Dxe6 ta m bi é n ha b r ía l l eva­
do a ta bl a s : 39 . . . D el 4 0 . D e 4 + Rh 8
4 1 . Dg2 Dxe2 42.Td8 Txfl + o
4 2 . Txd4 A c S .
3 9 . ... Db l ! 4 0 . g 6 +
M á s a s t u ta e ra l a j u gada 4 0 . Rg2
p e ro n o ha b ría c o n s e g ui d o n a da e n
vi s t a d e 4 0 . . . D e 4 + ! 4 1 . f3 D fS
4 2 . D x f5 + e x fS 4 3 . g xh 6 R xh 6
44 . Txd4 AcS 4 S . T d 5 f4 .
40 . ... Dxg6 + 41.Dxg6 + Rxg6
Ta b las
108 GARI KASPÁROV

¿Afortunado o.
desafortunado?

E l T o r n e o I n t e r na c i o na l d e d6 5.f3 0-0 6 . Ae3 Cc 6

G ra n d e s Mae s t r o s d e M o s c ú ( 1 9 8 1)
fu e m i p r i m e ra p ru e ba s e r ia e n e l
aj e d re z a gra n e s ca la , y p o r tan t o
aca b é ba s ta n t e sat i s fe c h o c o n mi
ac tuac i ó n . Mi s fo r t u na s d u ra nt e e l
t o r n e o fu e r o n va ria b l e s , y m e g u s ­
ta ría e xa m i na r e n d eta l l e la s pa rt i ­
d a s q u e t u v i e r o n m á s i n fl u e n cia e n
m i r e s u lta d o fi na l .
E s ta s j u ga da s fu e r o n h e c ha s a
t o da v e l o ci da d: B e liavski sie m p re
e s c o g e la Varia n t e Sa m i s c h , y y o
p r e fi e ro l a lín ea c o n 6 . . . C c 6 . P e ro ,
e n s u s p r ó xi ma s d o s j u ga da s ,
B e l iavski i n v i r ti ó m á s d e 4 0 m i n u ­
tos.
7.D d 2 a6 8 .Cg e 2 Te8 ? !

BELlAVSKI; A. <l.bzol O P r o ba b l e m e nt e , e s ta c o n ti n ua ­
India de Rey (E83) c i ó n n o ti e n e m á s v e n taja s q u e la
KASPÁROV, G.. (.l.''�) 1 n o r ma l 8 . .. T b 8 , p e ro q u e r ía apar­
ta r e l j u e go d e los ca m i n o s t ri l la: ­
l.d4 Cf6 2.c4 g6 3.Cc3 A g 7 4.e4 dos.

4 10 11 12 13 14 Ptmtos Lugar
!. Karpov * y, lf¡ 1 y, I/¡ y, y, I/¡ 1 1/¡ 1 9 1
2. Kasparov y, * I/¡ 1/¡ I/¡ I/¡ 1/¡ I/¡ o I/¡ y, 1 1 71 /¡ 2-4
3. Po1ugayevsky y, y, * y, 1/¡ y, 1/¡ I/¡ y, 1 1 /¡ y, 1 y, 11h 2-4
4. Smyslov o I/¡ I/¡ * I/¡ y, I/¡ 1 1/¡ y, 1/¡ 1 1 1/¡ 11h 2 4
-
S. Gbeorghlu y, 1/¡ 1/¡ y, * V2 I/¡ lf¡ I/¡ I/¡ I/¡ L I/¡ y, 7 S-6
6. * 1/¡ 1/¡ I/¡ 5
Portlsch y, I/¡ I/¡ lf¡ V1 o 1 1 o 1 7 -6
7. Ba1ashov o 1/¡ I/¡ 1/¡ y, y, * I/¡ I/¡ I/¡ 1 o 1/¡ 1 61h 7-8
8. Be1yavsky o o y, o V1 1 I/¡ * 1 1 y, I/¡ I/¡ I/¡ 61h 7-8
9. Andersson '/¡ y, I/¡ V2 I/¡ o I/¡ o * 1/¡ y, I/¡ 1/¡ 1 6 9-10
10. Petroslan V1 1 o y, y, y, lf¡ o y, * lf¡ 1/¡ y, y, 6 9-10
I/¡ *
511!
11. Smejkal 'h I/¡ V2 y, y, o o y, y, 1 o y, 11-13
*
51
12. Timman o I/¡ y, o o 1 1 y, y, y, o o 1 h 11-13
13. Torre 1/¡ o o o 1/¡ o y, 1/¡ y, I/¡ 1 1 * 1/¡ Slh 11-13
14. Geller o o y, y, y, I/¡ o I/¡ o I/¡ lf¡ o 1/¡ * 4 14
LA PRUEBA DEL TIEMPO
9 . Cc 1
9. h 4 h a b ría l l e v a d o a u n ju e g o
m á s a gu d o.
9 . . eS l O.dS Cd4 1 1 .C 1 e2
. .
L as b l a n c a s d e s e a n c a m bi a r su
c a b a l l o e n d4 d e l a m a n e ra m á s
c o n v e ni e n t e p o si b l e, p e ro esto p ro­
p o r ci o n a p o s i bi li d a d e s a dici o n a l e s
a l n e g r o . Y o h a b r í a p r e fe ri d o
1 1 . C b 3, y l a s n e g r a s t e n d r ía n qu e
e s c o g e r e n tr e e l du d o s o s a c ri fi ci o
d e p e ó n 1 1 .. . e S 1 2 . d x c 6 b x c 6
1 3. C x d 4 e x d 4 1 4.Axd4 d S, y e l jue­
go i n fe ri o r tras 1 1 . . . C x b 3 1 2. a x b 3
e S 1 3 . g4 !
1 1 . . .. e S 1 2.dxc 6 Cxc 6 !
E s ta c o n ti nu a ci ó n, que n o t e n ­
d r ía s e n ti d o c o n e l c a b a l l o b l a n c o
e n b 3, e s l ó gi c a a qu í p o rqu e, d e bi ­
d o a su r e t r a s o e n e l d e s a r ro l l o, e s
di fíci l qu e e l b l a n c o e xp l ote r á pi ­
d a m e n te l o s d e fe c t o s d e l a p o si ­
ci ón n e g r a . A s í, l a ru ti n a ri a 1 3 . Td 1
p e r mite qu e l a s n e g r a s s e d e s a rro­
llen cómodamente - 1 3. . . Ae6
1 4. C c l T c 8-.
1 3 . Cd S !
L a c o n ti n u a ci ón m á s e n é rgi c a,
qu e p l a n te a a l n e g r o u n a d e ci si ó n
1 09
difíci l : o s e d e fi e n d e c o n t ra l a a m e ­
n a z a d e A b 6, m a n t e ni e n d o a s í
i gu a l d a d m a t e ri a l, o p u e d e i n t e n ­
tar explotar el retraso en el desa­
r ro l l o b l a n c o, e n cuy o c a s o d e b e r í a
e s t a r p re p a r a d o p a r a s a c ri fi c a r m a ­
t e ri a l . E n e s t e m o m e n t o e s t a b l e c í
u n r é c o r d p e r s o n a l e n e l ti e m p o
g a s t a d o e n u n a jug a d a -¡o c h o m i ­
nu t o s !-. N e c e si t a b a t a n t o ti e m p o
p a r a c o n ve n c e r m e d e l a i nu ti li d a d
d e u n a d e fe n s a p a s i v a t r a s 1 3 . ..
C x d S 1 4. c x d S C e 7 1 S . C c 3 o 1 3 .. .
C d 7 1 4. b 4 !, y p a r a d e ci di r m e a sa­
c ri fi c a r l a c a li d a d .
1 3 . ... b S I 1 4.Ab 6
P ro b a b l e m e n t e h a b ría si d o m e ­
j o r r e c h a z a r e l rega l o y , e n vis ta d e
qu e e l n e g r o t e n d r í a apu r o s d e
ti e m p o, s e guir u n cu r s o p o si ci o n a l .
P o r ej e mp l o: 1 4 . C ec 3 C d 4 1 S . A d 3
( e s p eli g r o s a 1 S . C x f6 + A x f6
1 6 . c x b S axb S 1 7 . C x b S? C b3) .
110
Las negras también tienen buena
compensación a cambio de la calidad
después de 17.Axb5 Ah4+ 1 (17 ... CbJN
18.Ddl Cxal 19.Axe8) 18.Af2 Axf2+1
19. Dxf2 CxbS 20.Cxb5 Aa6). Pero en
este caso las negras tienen buen juego.
B eliavs ki, q u e no q u i e re p e r d e r
s u v e n taja d e a p e r t u ra, o p ta p o r
ga na r l a ca l i da d, ca l c ula n d o q u e la
a c tivi da d d e las n e g ra s s e rá tra n si ­
to ria.
14 . .. . D d 7 1 5 . Cc 7 Tb8 1 6 . Cxe 8
Dxe8
A q uí B e lia v s ki p e n s ó m u c h o
ti e m p o. U n e xa m e n má s d e ta l la d o
d e m o s t ró q u e n o e ra ta n s e n cil l o :
la s bla n cas ti e n e n u na a mplia e l ec­
ció n de c o n ti n ua ci o n e s. U na i n da­
gac i ó n d e talla da e n e l la b e ri n to de
va ria n t e s rev e la l o s e n o r m e s re­
cursos del n e g ro. H e aquí a l g u na s
p o si b ilida d e s:
G A R I KASPÁROV
( 1 ) 1 7.c5. E n e s te cas o, a d e m á s
d el s e g u n d o sac ri fi c i o d e l a cal i da d
1 7 ... C d 7 1 8.Ac 7 d x c S 1 9.Ax b 8
C d x b 8, e l n e g r o ta m b i é n d i s p o n e
d e l a d e sa g ra da b l e 1 7 ... T b 7 ! ( c o n
l a a m e na za d e... A f8 ). D e s p u é s d e
1 8. D x d 6 Af8 1 9. D d 2 ( 1 9. D x f6 ?
Ae7, y la da ma q u e da a t rapada ) 1 9...
A e 6 2 0.Cc3 T d 7 2 l. D f2 b4 y s u
j u e g o acti v o d e pi e za s a l m e n o s
c o m p e n sa la cal i da d sac ri fica da.
( 2 ) A c 7 T b 7 1 8. A x d 6 b x c 4
1 9.Aa 3 ( 1 9.Cc3 ? T d 7 2 0.Axc4 D d 8
2 l .Td 1 C e 8 ) 1 9... A e 6 2 0. C c3 T d 7
2 l. D f2 A h 6 2 2.Td 1 C d 4 , c o n fu e r­
te a taq u e s o b r e e l rey b la n c o, q u e
e s t á a t ra pa d o e n el c e n t ro.
( 3 ) 1 7.cx b 5. C r e o q u e é s ta e s la
c o n t i n uaci ó n m á s fu e r t e d e la s
b la n ca s , a u nq u e i n c l u s o a q u í 1 7 ...
Tx b6 1 8. bxc6 d S! da c o n traj u e g o a
la s n e g ra s. A d e m á s, é s ta s. ti e n e n
u na po s i bili da d i n t e r e sa n te a s o cia­
da c o n la p o si c i ó n d e l rey y la da ma
e n la m i s ma c o l u m na : 1 7... a x b S
1 8.Ae3 d S! 1 9. e x d5 C d 4 2 0. C c 3 ( o
2 0.Axd4 exd4 2 l. D x d 4 AfS, y e l
a l fi l d e ca sil las n e g ra s e s m u c h o
má s fu e r t e q u e l a t o r r e y l o s d o s
p e o n e s ) 2 0... b4 2 1 . C e 4 C x d S , c o n
j u e go acti v o.
E n u n i n t e n to d e e v i ta r t o d o s
l o s peli g r o s, el b la n c o s e d e c i d e
LA P R UEBA DEL TIEMPO
p r i m e ro a e v ac u a r a s u r e y d e l cen-
t r o, p e ro d u ra n t e e s t e t i e m p o e l
n e g r o g a n a u n peó n y a c tiva t o d a s
s u s pt e z a s.
1 7 . A e 3 ? ! b xc 4 1 8 . Cc 3 A e 6
1 9 . Ae 2
L a t e n t a d o r a 1 9. C d 5 h a b ría per­
m i t i d o elegir a l n e g ro, p . ej . 19 . . .
Axd S 2 0 . e x d 5 C d 4 2 l . Axc4 C fS
2 2 . 0 - 0 e4, o 1 9 . . . A x d S 2 0.e x d 5 c3 !?
2 1 . bxc3 C d 4 2 2 . Ac4 D c 8 o 1 9 .. .
C x d S ! ? 2 0 . e x d 5 e4 2 l . dx e 6 Dxe 6;
a c a m bio d e l a t o rre, l a s n e g r a s
tie n e n s o l a m e n te d o s p e o n e s p e r o
s u a v a l a n c h a e n el c e n tro y l a fa l t a
d e d e s a rr o l l o b l a nco h a c e n q u e n o
esté clara la posición.
Aun así, el blanco debería haber
escogido la crítica 19.Cd5, puesto que
1 9.Ae2 entrega completamente la ini­
ciativa al negro.
1 9 . . .. Cd4 20 . 0 - 0 d S 2 l . exd 5
CxdS 22.Cxd5 A xd S
L a b a t a ll a s e h a r e s u e l t o a fav o r
d e l n e g ro; a c a mb i o d a la c a li d a d ,
tie n e u n p eó n y l a s p i e za s m u cho
m á s a c tiv a s . E s p e c i a l m e n te m o l e s ­
to p a r a e l b l a n c o e s el c a b a l l o e n
d 4 , q u e n o se p u e d e d e s aloj a r c o n
fa c i l i d a d d e s u fu e r te p o s i c ió n
( 2 3 . f4? C x e 2+ 2 4 . D x e2 e x f4
111
2 5 . Tx f4 Txb 2 ) .
23 .Tf2 h S
Los dos j ugadores usaron casi
t o d o s u t i e m p o e n l o s p ri m e r o s 2 3
m ov i mi e n t o s, y a h o r a a c a d a u n o l e
q u e d ab a n u n o s d i e z m i n u t o s . E s t o
e x p li c a e l d e si g u a l j u e g o p o s t e r i o r
y l o s e r r o re s .
24.Tc 1 D e 6 2S . Afl h4? !
E l plan que incluye e l avance
d e l p eó n h p arece t e n t a d o r ( e s p e­
c i al m e n te e n a p u ro s d e t i e m p o ),
p e r o 2 5 . . . C fS e r a p r e fe r ib l e; l a s
n e g r a s c o n s e r v a n t o d a s l a s v e n ta­
jas de su posición.
2 6 . Te 1 D c 6
Aquí t a mb i é n s e d eb e rí a h a b e r
e s c o g i d o 2 6 . . . C fS .
2 7 . Ah 6 ?
L a s b l a n c a s t e n í a n u n a b u en a
o p o r t u ni d a d p a ra h a c e r retro c e d e r
a l c a b a ll o y o b t e n e r l a i g u al d a d :
2 7 . f4 ! C fS 2 8 . fx e 5 Cxe3 ( 2 8. . . Axe S
29.Txf5 gxfS 3 0 . Ad4 Axd4 3 1 . Dxd4
Db6 3 2 . Te8+ Rh7 3 3 . T h 8+ Rg6
3 4 . T g 8 c o n j aq u e pe r p e t u o)
29.Txe3 (l as n e g r a s c o n s e rv a n c l a ­
r a ventaj a t r a s 2 9 . Dxe3 A f8 ! 3 0 . Rh1
114
E l f i nal r e s u l ta n t e es m u cho más
d i fí c i l pa ra la s n e g ra s d e l o q u e
pa r e c e. La s p i e za s bla n cas e s tán
m u c h o m á s a c t i va s , y ej e r c e n u n
c o n t r o l como u na s t e na za s e n e l
fla n c o d e r e y d e l n e g r o . D á n d o s e
c u e n ta d e q u e l a e s p e ra pas i va c o n ­
l l e va r á l a d e rr o ta , Gh e o r g hiu i n ­
t e n ta j u ga r a c t i va m e n t e a n t e s d el
control de tiempo.
3 5 . . . . Tf8
Si la s n e g ra s pu e d e n d e saf ia r
e n la c o l um na e e s ta r á n b i e n p e ro
¡la s blan ca s e s t á n a l e r ta!
3 6.Tc 7 Tf7 3 7 . Tc3 !
A h o ra, si 3 7 . . . Tf 8 s e JU e ga
3 8 . Ta 3 , a ta n d o la t o r r e n e g ra a la
d e fe n sa d e l o s p e o n e s d el fla nco
d e da ma . P o r ta n to las n e g ras d e c i ­
d e n mina r l a c u ña d e l p e ó n bla nco.
3 7 . . .. Rh7 38.Rf2 g 6 3 9 .hxg 6 t?
C o n e s ta j u ga da na t u ral he cha
e n a p u r o s d e ti e m p o se p i e r d e la
ma y o r pa rte d e la v e n taja q u e te­
n ía n la s bla n ca s. D e s p u é s d e
3 9 . Re3 ! gx h S 4 0 . gxh 5 el r e y n e g r o
ha b r ía q u e da d o a t ra pa d o y la t o r r e
y e l alfil ha b ría n t e ni d o q u e d efe n ­
d e r la s ca si lla s d e i n vasión d e la
t o r r e bla nca. El pla n ga na d o r e s
GARI KASPÁROV
s e n ci l l o: Las b la n cas c o l o ca n s u s
p e o n e s e n a 4 y bS y e l r e y e n d 4 ,
d e s p u é s d e l o c u a l Tc7 t ra n s p o n e a
u n fi nal gana d o c o n a l fi l e s d e d i s ­
t i n to col o r. D e s p u é s d e 3 9.hxg6t ?
el e s t ra t é g i ca m e n t e correcto p la n
d e u na a ta d u ra e n e l fla nco d e r e y
r e s u l ta s e r u n s u e ñ o i r r ea l izab l e .
3 9 . . . . Rxg6 4 0.Ta3 A c 6
E n e s ta p o s i c i ó n h i c e u na j u ga­
da fl oja. En v e z d e a p la za r la pa r ti ­
d a pa ra b u s ca r man e ra s d e f o r" ta l e ­
c e r m i p o s i c i ó n, o fr e c í tabla s q u e
Gh e o r g h iu a c e p t ó a l e g r e m e n t e .
M e r e s ul ta d i fí c i l exp l i ca r mi d e ci ­
s i ó n. P r o ba b l e m e n t e f u e p ro v o ca ­
d a p o. r la t e n s i ó n n e r v i o sa d u ra n t e
la pa r t i da , s o b re t o d o e n l o s a p u ro s
d e t i e m p o. P e ro d u ra n t e e l t o r n e o ,
c ua n d o ob s e rv é com o l o s G ra n d e s
Ma e s t r o s b u s caba n a p r o v e c ha r las
míni ma s p e rs p e c t i vas en p o s i ci o ­
n e s t o tal m e n te ig uala da s , me a r re­
p e n tí d e m i a p r e su ra da of e r ta de
ta bla s.
Después de 41.Tc3 Ab7 el blanco
tiene dos planes aproximadamente
iguales a su disposición:
(a) 42.Re3 hS 43.gxh5+ RxhS
44.Te! Rg6 45. Tgl + Rh7 46.Rd4 Aa6
47. Tg2! (impidiendo que el alfil pase
al flanco de rey: 47.e3 Ae2!) seguido
LA P R U E BA D E L TI E M PO
de e2-e3 , b2-b3 y a2-a4, eligiendo un
momento oportuno para invadir (Tc2-
c8, o A d6 y ReS).
(b) 42.Rg3 hS 43.g5 Aa6 44. e3 y ,
explotando el hecho de que su contrin­
cante está atado (se le obliga a guar­
dar las casillas de invasión en la co ­
lumna e, para impedir el desplaza­
m iento decisivo de la torre a h8 o g8},
el blanco p uede continuar mejorando
su posición por medio del avance de
los peones del flanco de dama. Es
difícil aseverar que la ventaja blanca
habría sido suficiente para la victo ­
ria, pero de todas maneras (¡sin el
más mín im o riesgo !) debió seguir ju­
gando.
P ortisch-Kaspárov
D e s p u é s d e u nas e s ca ra m u zas
e l bla n c o c o n s i g u i ó ga na r u n peón
m i e n t ra s ma n t e nía u na p o s i c i ó n
1 15
s ó l i da . P e r o l a p o s i ci ó n u n ta n t o
i n s e g u ra d e l r e y b la n c o d a
c o n t raj u eg o a l n e g r o . P o r ta n t o , ¡ es
a n t e t o d o u na c u e s t i ó n d e a c t i v i ­
da d!
26 . . . Ch S ! 27 . Dc 6
.
Pa rece fu e rte p u e s t o q u e l l e va
a n u e v a s ga nan cia s d e m a t e r ia l ,
p e ro la c r e c i e n t e a c t i v i da d d e las
p i e zas n e g ra s c o m p e n sa p l e na m e n ­
t e e s ta s p é r d i da s . D e s p u é s d e la
m á s p r u d e n te 2 7 . D b 3 , las n e g ra s
p u e d e n e l i m i na r d e n u e v o c o n
e n e rg ía e l p e ligro d e d e r r ota , p . ej .
2 7 . D x b 3 2 8 . C x b 3 fS! 2 9 . C d 2 Tc8!
27 . . . . Tb8 28 . Dxd 6
D e la s d o s p o s i b i l i da d e s ,
P o r t i s c h e s c o g e la m á s a r r i e s ga da .
A h o ra la s p i e za s n e g ras t o ma n u na s
p o s i c i o n e s m á s a m e na za d o ra s ca s i
p o r la fu e r za . D e s p u é s d e 2 8 . T b l
D x b l+ 2 9 . C x b l Txb l+ 3 0 . Rg2
T b 2+ 3 l . R f l A e S e l b la n c o , p o r
s u p u esto, no está en pel igro, pero
la s p i e za s n e g ras t i e n e n ta n t o éx i t o
a l c o m b i na r la d e fe n sa c o n a m e na­
za s al r e y que la s p o s i bi l i da d e s d e l
p r i m e r j u ga d o r s e re d u c e n a l mí n i ­
mo.
Por ejemplo , 32.De8+ Rg7 33. A e7
Tbl + 3 4.Re2 Cf4+ 35. Rd2 Tb2+
 1 16
36.Rcl Cd3+ 3 7.Rdl Cf2+ 38. Rel
Cd3 + 39.Rjl Tbl+ l 40.Re2 Cf4+ con
jaque perpetuo.
Sin d u da , P o rc i s c h q u i e re lo­
g ra r m á s .
2 8 . . . . A e S 2 9 . Dd 7
S e hab r ía ca m b ia d o p o c o con
2 9 . D c 6 Da3! , y la a m e na za d e . . .
Tb2 ( d e s p u é s d e la p r e l i mina r 3 0 . . .
R g 7 ) e s ba s ta n t e d e sa g ra dab l e .
2 9 . . . . Dd 4 3 0 . D g 4 Tb2
A h o ra 3 l . C fl es ma la en v i s ea
d e 3 1 . . . D d 3 ! , c o n n u m e r o sas a m e ­
na za s . El b la n c o p u d o hab e r en t ra­
d o en u n fi nal d e tab las, p o r m e d i o
d e l a e n t r e ga d e l a ca l i da d . :
3l . D x h 5 D x gl + 3 2 . R x g l g x h S .
P e ro P o rt i s c h hace fre n t e a la p r i ­
m e ra e m b e s ti da a l a v e z q u e man­
t i e n e s u v e n taja ma t e r ia l .
3 1 . T d 1 ! Dd 3 3 2 . D c 8 + Rg7
3 3 .Dc4 D a3 3 4 .De2
E l b la n c o ha c o n s e g u i d o d e fe n ­
d e r l o t o d o ( n o e s p o s i b l e 3 4 . . . C f4
p o r 3 S . Ax f4 Axf4 3 6 . C c4 ! ) , p e r o
e ra s 3 4 . . . Da 2 ! 3 S . Ae3 C f4 3 6 . D f l
(3 6 . D c 4 ? Txd 2 ! 3 7 . D xa 2 T x d l +
3 8 . Ag l A d 4 ) 3 6 . . . TeZ ! s u s p i e za s
hab rían q u e da d o a ta da s c o m p l e ta -
G A R I KASPÁROV
men e e .
3 4 . ... D a 4 ? ! 3S .Tb 1 ! T a 2
3 6 . Ae3
Al da r s e c u en ta d e q u e l a a c t i v i ­
da d d e s u s p i e zas e m p i e za a a pa­
ga r s e , e l n e g r o e n c u e n t ra s u m e j o r
o p o r t uni da d en e l re v u e l o d e l o s
a p u ros d e t i e m p o : t ra s la da s u da ma
al flanco d e rey.
3 6 . . . . Dd 7 ! 3 7. Df2
La a m e na za de . . . D h 3, e n sí
m i s ma d e sa g rada b l e , a pa r e c e d o ­
b l e m e n t e p e l i g rosa e n a p u ro s d e
t i e m p o . P o r tan t o , P o r t i s c h d e c i d e
ca m b ia r e l a l fi l e n e S , p o r s e r la
p i e za m á s p e l i g ro sa de la s n e g ra s .
P e r o, inc l u s o d e s p u é s d e e s te ca m­
b i o , la a c t i v i da d de s u s p i e za s sa l­
vag ua r da al s e g un d o j u ga d o r c o n­
t ra di fi c u l ta d e s may o r e s . Ap e na s
e ra más p r o m e t e d o ra 3 7 . D f l , p . ej .
3 7 . . . D e 7 ! 3 8 . D f2 ( 3 8 . f4 ? A c 3
3 9 . D d 3 A x d 2 40.Axd 2 Txd 2 ! ) 3 8 . . .
D f6 , y pa r e c e q u e n o hay man e ra
d e m ej o ra r la p o s i c i ó n d e la s b la n­
ca s .
3 7 . . . . D h 3 3 8 .f4 ? !
E ra m á s exa c ta 3 8 .A d4 d e i n ­
m e d ia t o . P o rt i s c h te mía 3 8 . . . C g3 +
3 9 . R gl C e 2 + , pasa n d o p o r a l t o q u e
LA P R U E BA D E L T I E M PO
d i s p o nía d e la s e n c i l la res p u e s ta
3 9 . 0 x g3 ! E n e l cas o d e 3 8 . Ad 4 yo
p e n saba j u ga r 3 8 . . . Axd4 3 9 . D x d 4 +
R h 7 , y l a d i fe re n cia e n l a p o s i c i ó n
d e l p e ó n b la n c o ( e n c o m pa raci ó n
c o n l a pa r t i da) n o a fe c ta a l res u l ta­
do.
3 8 . . . . Ac 3 3 9 .Ad4 + Axd 4
3 9 . . . f6 e s m á s d éb i l e n v i s ta de
40 . D f3 !
4 0.Dxd 4 + Rh 7
C o n s u ú l ti ma j u g a da a n t e s d e l
c o n t r o l d e ti e m p o , e l n e g r o r e t i ra
s u rey a u n a ca s i l la s e g u ra . D e s ­
p u é s d e e s t o s e ve ob li ga d o a fo r za r
la s tab l a s , mi e n t ra s q u e c o n 4 0 . . .
f6! ? h ab r í a p la n t e a d o a la s b la n ca s
u n o s p r ob l e m a s di fí c i l e s , p . e j .
4 l . D f2 D d 3 4 2 . Td l D c 2 43 . D f3
C x f4! 44. d 6 T a 3 ! 4S . D fl Td3 y
g a n a n , ó 4 l . Db4 C g 3 + 42 . Rg l C e 2 +
43. Rh l Txd2 ! 44. De7 + Rh6
45 . D f8 + R h S 46 . D h 8 + Rg4 etc. La
ú ni c a j u g a d a q u e sa l v a a l a s b l a n c a s
e s 4 l . Dc5 ! A h o r a n o e s p o s ib l e 4 1 . . .
C x f4 e n v i s ta d e 4 2 . D c 7 + , mi e n ­
t r a s q u e n o fu n c i o n a 4 1 . . . C g 3 +
4 2 . R g l C e 2 + 43 . Rh l Tx d 2 p o r
44 . Tb 7 + R h 6 45 . D f8 R h S 4 6 . Th 7 + .
P o r ta n t o e l n e g r o s e hab ría t e ni d o
q u e c o n t e n ta r c o n j a q u e p e r p e t u o .
1 17
4 1 . Tg l !
E s m u c h o m á s fl oja 4 l . D f2 e n
v i s ta d e 4 1 .. . C f6! 4 2 . D f3 D h 4 y l a s
bla n ca s t i e n e n d i fi c u l ta d e s .
4 1 . . . . Rg8 !
La s o l u ci ó n m á s c la ra . La s b l a n ­
ca s n o p u e d e n i m p e d i r l a c o mbi na ­
c i ó n d e tab las d e la s ñ e g r a s .
4 2 . d 6 Txd 2 ! 43 . D x d 2 D f3 +
4 4 . D g 2 Cg3 + ! 4S . h xg3 D h S +
4 6 .Dh 2 Df3 + 4 7 . T g 2 Dd l +
4 8 . Dg l Dh S + 4 9 .Th 2 Df3 +
E s te m e c a n i s m o d e jaq u e p e r­
p e t u o e s r a r o e n l a p rá c t i ca .
r Kaspárov-Andersson
Las n e g r a s s ac r i fi c a r o n la c a li ­
da d en l a a p e r t u ra c o n t a n d o c o n e l
j u e g o e n l a s c a s i l l a s o s c u ra s . P a u l a­
t i n a m e n t e l o gré n e u t ra l i za r la a c t i ­
v i da d d e l a s n e g ra s y t o m a r p o s e ­
s i ó n d e l a c o l u m n a e , t ra s l o c u a l y a
n o hab ía d u das r e s p e c t o a l r e s u l ta­
d o d e l a p a rt i d a . L a ú n i ca p o s ib i l i ­
dad salvadora para e l negro consis­
tía e n c r e a r a m e n azas c o n t r a e l rey
c o n s u d a m a y a l fi l d e c a si l la s n e ­
gras.
1 18
S e p u d o ha b e r co rta d o d e ra í z la
e s p e r a n za n e gra c o n 3 9 . h 4 ! D h 6
( 3 9.. . D d 2 4 0 . T l c 2) 4 0 . g 3 . E n v e z
d e e s t o , la s b la n ca s hac e n u na j u ­
g a da segura e n a p u ros d e t i e m p o .
3 9.T l c2 h 4 !
A n d e r s s o n n o d ej a e s capa r s u
o p o r t u n i d a d , y c r e a u n p u n t o fu e r­
te e n g3 .
40.Ag4 R h 6
En e s t a p o s i c ió n s e a p la zó la
p a r t i da y las b la n cas s e l l a r o n su
p róx i m a j u ga da . El a n á l i s i s d e m o s ­
t ró q u e , pa ra g a n a r , l a s b la n c a s t e n ­
d ría n q u e s u p e ra r va r i a s d i ficu l ta ­
d e s técn i c a s .
4 l . Rh l b 6
L a s n e g ras i n te n ta n a c t i va r s u
t o r r e , p e r o l a s b la n ca s , p o r s u p u e s -
GARI KASPÁROV
to, no lo p e r m i t e n .
42.Ta7
E ra t e n ta d o r 4 2 . A d 7 p e ro n o da
v e n taja d e c i s iva . Tra s 42 . .. Ax d 7
43 . Tx d 7 f6 ! 44.Tcc7 T h 8 45 . Dx b 6
D f4 46 . D g l Dx e4 la a c t i v i da d d e
la s p i e z a s n e g ra s d a b u e n
c o n t ra j u e g o .
42 . .. . Ag3 43.Dd2 !
E l c o m i e n z o d e u na ma n i o b ra
que, en mi opinión, cond uce a l
o b j e t i v o d e la s b la n ca s d e l a fo r ma
m á s rápi da .
4 3 . . . . A f4 44.D d 4 ! A e S 4 S.Dg l !
P o r ex tra ñ o q u e pa re zca , e s ta
cas i l la e s e l s i t i o d o n d e la da ma
b la n ca ca u sa a las n e g ras más p ro­
b l e ma s . P u e s to que e l ca m b i o de
da ma s e s d e s e s p e r a n za d o r pa ra las
n e gra s , s u a l fi l e s o b l iga d o a p e r ­
ma n e c e r e n eS a n t i c i pa n d o la a m e ­
na za d e De l . P o r e l m i s m o mo t i v o
e s mala . . . D f4 . P o r e l m o m e n to la s
n e g r a s hac e n u na j u ga da ú t i l a l
apa rta r s u p eó n d e l a ta q u e .
4 5 . . .. a S 46.Dc l ! Af4 4 7 . D a l
AeS 4 8.Dg l
E l b lanco ha pas a d o l a j u g a da a
LA P R U E BA DEL TI EMPO
s u c o n t ri n ca n t e , y r e s u l ta q u e , a
p e sa r d e la abu n da n cia d e p o sibi li ­
da d e s , e s di fíci l e n c o n tra r u na q u e
n o d ebi li te l a p o si ció n .
4 8 . . . . axb4
A 48 . . . A/4 se responde bien con
49. b5! (49 . . . AxbS SO. Txf7) y a3 -a4,
encerrando el alfil en e8.
49.axb4 A f4 5 0 . Da l A e 5 5 1. Da 3 !
La s bla n ca s e xp l o ta n c o n é x i t o
l a casi l la vaca n te a 3 .
. t o , A n d e r s s o n e s p e ra.
5 1 . ... R g 7 5 2 . Tf2 Af6 5 3 . D d 3 !
DeS 54.Ae6!
D e sp u é s d e r e s t r i n gi r a l m á x i ­
m o l a m o vi li da d d e la s pi e za s n e ­
g ra s , l a s b l a n ca s c o mi e n za n la
o fe n siva d e ci si va.
5 4 . . . . R g 8 5 5 . Df3 R g 7 5 6.Df4
D d 4 5 7.Tfl bS
La s n e g ra s e s t á n o bli ga da s a
hac e r e s ta j u ga da, y aho ra e l a l fi l
e n e 8 q u e d a c o m pl e ta m e n te e n c e ­
r ra d o .
5 8 . Ag 4 !
5 8 . Tc7 ha b ría d a d o al n e g r o la
p o s i b ili da d a c t i va 5 8 . . . Ta 8!
1 19
( 5 9 . D x d 6 ? Ae5 60. D c 5 Ta l ! ).
5 8 . ... T d 8 !
5 8 . . . D xa 7 5 9 . D x f6 + R g 8
6 0. D x d 6 n o d eja a l n e g r o ni n g u na
p o sibili da d.
59.Tc7
Si aho ra 5 9 . . . Ta8 , las b la n cas
p u e d e n t o ma r e l p eó n d c o n c o n ­
fia n za , e x p l o ta n d o e l h e ch o d e q u e
s u a l fil ya n o e s tá a ta ca d o. P o r tan -
5 9 . . . . D b 2 6 0 . Tc2 ! D d 4 6 1 .Td2
DeS !
D u ra n te t o da la s e sió n d e l apla ­
za mi e n to la s b la n ca s ha n b u s ca d o
e l ca mbi o d e da ma s y las n e gra s l o
ha n e vi t a d o . P e r o a q u í s e p o n e u n
si g n o d e a d mi ra c i ó n a u n a j u ga da
d e las n e g ras m e dia n t e la c ua l s e
o frece d i cho ca mbio. E l ca s o e s
q u e , s i s e m a n ti e n e n las da ma s , la s
n e g ra s se v e ría n s om e t i das a u n
a taque i r re s i s ti b l e , p . ej . 6 1 . . . D c 3
6 2 . T d 3 ! Db2 ( 6 2 . . D x d 3 63 . D x f6 +
.
Rg8 64.Td l ! ) 63 . T d f3 Ae5 64. Dg5
Ta 8 6 5 . D e7 e t c . C o n v e n ci d o d e
q u e están agotados todos los o tros
r e c u r s o s , A n d e r s s o n e n t ra e n u n
fi na l.
 1 20
62. D xe 5 Axe S 6 3 .Tc2 Ad 7 !
L a s n e g r a s te n ía n q u e e v i t a r la
a m e n a z a d e Tc8 a t o d a c o s ta; 6 3...
A d 7 p a re c e s e r u n e r r o r , p e r o d e s ­
p u é s d e 64.Tc 7 ? ! Axg4 65.Tfx f7t
R h 6 6 6. h x g4 Rg5 e s d i fí c i l q u e ga­
n e n l a s b l a n c a s.
6 4 . A e2 ? !
D e s p u é s d e s u e r r o r e n l a j u ga­
d a 3 9 , la s b l a n ca s s e a fa n a n d u ran­
te 2 5 m i n u to s p o r i m p o n e r s e a u n a
r e s i s t e n ci a t e n a z . Y a h o r a , c u a n d o
e s tá c e rca s u m e t a, d e n u evo p e r­
m i te n q u e s u i n g e n i o s o c o n t r i n­
c a n t e l e s c o m p l i q u e l a vi d a . La
s e n c i lla 6 4 . Ax d 7 h a b ría d a d o u n a
v i c to r i a d i r e c ta , p.ej. 6 4. . . Txd 7
65.Tc 8 T b 7 6 6 . T fc l R f6 6 7 . T l c 7
T b 6 6 8 . Ta 8 , o 6 5.. . T a 7 6 6 . T b 8
T a 2 6 7.T b l R f6 6 8 . Tx b5, y e l p e ó n
b no s e p u e d e p a ra r .
6 4 . ... fS! 6S.Tc7 Rh6 6 6 . Ad3
fxe4 !
M á s fu e r t e q u e 6 6... f4 ? , d e s­
p u é s d e la c ua l m e d i a nte 67 . A e 2!
la s bla n cas o b t i e n e n u na p o s i c i ó n
fác il d e ga na r .
6 7 . A xe 4 RgS 6 8 .A d 3 Ad4
69.Tb7?
GARI KASPÁROV
Y esta j u ga d a nat u r al es u n e r r o r .
A h o r a , las n e g r a s o b t i e n e n e l e m­
pate d e u n a fo r m a s o r p r e n d e n t e.
L a s b l a n c a s g a n a n u n p e ó n, p e ro
p e r m i te n q u e l a s n e g r a s acti v e n
s u s p i e za s . E ra e s e n c i a l a p a r t a r a l
rey d e la zona d e p e l i g r o . E s te o b ­
j etivo se podía haber conseguido
mediante una complicada manio­
b r a : 6 9 . T f3! Ab 6 ( c o m o 6 9 .. . Af5
7 0 . Ax f5 gxf5 7 l. T b 7 T a 8 7 2 . Rfl
lleva a u n fi n a l p e r d i d o , o b liga a l
n e g r o a e s p e r a r) 7 0. T b 7 A d 4
7 l . R h 2!! Ae5t ( d e o t r a m a n e ra s u ­
c e d e g 2 - g4 ) 7 2 . Rg l ! Ad4t 7 3 . Rfl .
E n to n c e s l a s b l a n c a s s i m p l e m e n te
to m a n e l p e ó n d e b 5 . C o n v e n c i d o
d e q u e i ba a g a n a r , j u g u é d e fo r m a
r u t i na ri a.
69 . . . . Ac3 ! 7 0 . Axb5 AfS 7 1 . A e 2
Ta 8 72 . b 5 T a 2 7 3 . A f3 Tb2
74 . Tb8 Ad4!
¡ U na p o s i c i ó n fa n t á s t i c a ! Las
b l a n cas t i e n e n g ra n v e n taj a ma te­
r i a l, p e r o A n d e r s s o n e v i t a t o d o s l a s
i n t e n t os d e g a na r d e u na fo r ma
p r e c t sa.
7S.Td l AcS 7 6 . Rh 2 Ae3 77. Te l
Af2 78.Tfl AcS 79 .Te8 Ad4 !
N o 7 9 . .. Txb5 8 0.Ae4 !
80 .Td l Af2 ! 8 1 . Ae2
 LA P R U E BA D E L T I E M PO
S i 8 l . T e 2 l a s n e g r a s d a n e l j a­
q u e i n te r m e d i o 8 1.. . Ag3 + , y d e s­
p u é s j u e g a n . . . Tx b S .
8 1. ... A d 7 8 2 . Te 4 AfS 8 3 . Te8
Ad7
Ta b l a s . An d e r s s o n con d u j o b r i ­
l l ante m e n t e u n a d e fen s a d i fí c i l .
L a r e a n u d a c ión t u v o l u ga r e l
dí a d e s p u é s d e m i d ra m á t i c o e n ­
c u e n t r o c o n P e t r o s i á n . E s to e x p l i ­
c a m u c h a s c o s a s ; a h o ra l e o con u n a
s o n r i s a e l c o m e n ta r i o s o b r e l a p o s i ­
c ión t r a s l a j u g a d a 7 4 d e l a s n e g r a s .
¿ << Un a p o s i c ió n fa n t á s t i c a >> ? ¿ << To­
dos sus t e n ta t i v a s d e g an a r » ? ¿ H ice
m u c h a s en re al i d a d d u ra n te las re s ­
tan t e s n u ev e j u g a d a s ? O b v i a m e n ­
t e , t e ní a in s u fi c i en t e en e rgí a n e r ­
v i o s a p a ra un a au téntica b a ta l l a para
l a v i c t o r i a . D e o t ra m an e r a j n o me
h a b ría negado a s e g u i r j u gan d o en
l a p o s i ción << e m p a t a d a » !
1\ 35
------
KASP Á ROV O b i l i d ad e s d e ta b l a s . Su d e s gana para
Defensa India de Dama (E 12 )
PETROSIAN 1 l l e ve a c a b o u n a r e a g r u p a c ión fa­
l. d 4 Cf6 2.c4 e6 3.Cf3 b 6 4.a3
Ab7 S . Cc3 dS 6 . cxd 5 Cxd S 7 . e3
A e 7 8 . A b 5 + c 6 9 . A d 3 Cxc 3
I O . bxc3 eS 1 1 . 0-0 0 - 0 ? !
121
U n a i n exac t i t u d s i g n i fi c a t i v a .
L a s n e g ras d e b e rí an h a b e r d e s a ­
rrol l a d o p ri mero s u c a b a l l o con 1 1 . . .
C c 6 , y h a b e r s e e n ro c a d o s o l a m e n ­
te d e s p u é s d e 1 2 . A b 2 Tc8 1 3 . D e 2 .
A h o ra l a s b l a n c a s p u e d e n p ro v o c a r
un d e b i l i dad en el escudo d e peo­
n e s d e l rey n e gr o .
1 2.Dc 2 g6 1 3 . e 4 Cc 6
En u n a p a r t i d a p o s t e r i o r c o n
P o l u ga i ev sk i , P e t ro s i á n j u gó 1 3 . . .
D c 7 , p e r o d e s p u é s d e 1 4. D e 2 T d 8
1 5 . h4! C c 6 1 6 .Ae3 Af6 1 7 . e 5 Ag7
1 8 . h 5 e l ataq u e b l anco s e d e s a rr o ­
l ló s in i m p e d i mento. P r o b a bl e m e n ­
te y o t a m b i é n h a b rí a p r e fe r i d o
1 4.Ae3.
1 4. A h 6 T e 8 I S . Tfd l Dc7
Tal v e z l a s negras d e b i e r a n h a ­
b e r en t r e g a d o l a c a l i d a d , p u e s t o
q u e e l final t r a s 1 5 . . . . cxd4 1 6 . c x d 4
C xd 4 1 7 . C xd4 Dxd4 1 8 . A b 5 D x e 4
1 9 . D x e 4 A x e 4 2 0 . A x e 8 Tx e 8
2 l .Td 7 aS le p r o m e te b u enas p o s i -
s i m p l i fic a r p e r m i t e q u e e l b l anco
v o ra b l e .
1 6. D e2 Ted8 1 7 . D e3 !
La p o s i ción b l a n c a p a r e c e b a s-
122
t a n te a m e n a z a d o r a . S u p l a n e s s e n ­
ci l l o : j u ga r e 4 - e 5 y h 2 - h4-h 5 , c o ­
m e n z a n d o u n a ataq u e a l r e y ( s o l u­
ci o n e s s e c u n d a ri a s s o n t a m bi é n
p o si b l e s : p . ej . a 1 7 . . . T d 7 s e c o n­
t e s t a c o n la d e s a gr a da b l e 1 8 . A f4 !
D d 8 1 9 . Ab 5) . A l c o s t e d e c o n c e sio­
n e s p o sici o n a l e s , P e t r o s i á n e l i mi ­
n a e l a t a q u e i n ci pi e n t e .
1 7 . . .. e S 1 8.d 5
N o m e re c e ría la p e na c o n si d e ­
ra r d e m a sia d o e s t a j u g a da , d e n o
h a b e r g a s ta d o e n e l l a l a s b l a n c a s . . .
¡ 5 8 mi n u tos ! D e s ea ba expl o ta r l a
reci é n a bi e r ta di a g o n a l a 2 - g 8 j u­
g a n d o 1 8 .Ac4, a u n q u e p re s e n tí q u e
v a r ia n t e s ta l e s c o m o 1 8 . . . e x d 4
1 9 . c x d 4 c x d 4 2 0 . A x f7 + R x f7
2 l . D b 3 + R e S 2 2 . Tac l D d 6 ! o 2 2 . e 5
A c S 2 3 . C g 5 D e7 e ra n e x t r e ma da­
m e n t e d u d o s a s . En c ua l q u i e r ca s o ,
u na h o ra q u e s e ga s tó e n va n o , y
p r o n t o t u v e o c asi ó n de a r r e p e n tir­
me.
GARI KASPÁROV
1 8 . . . . CaS 1 9 .c4 !
E l t ra s l a d o d e l c a b a l l o a d 4 n o
e s p e li g r o s o p a r a e l b l a n c o , mie n­
tra s q u e e l a v a n c e . . . c4 h a b rí a d a d o
c o n t raj u e g o a l n e g r o e n e l fl a n c o
de dama.
Creo que 19.c4 no merece el signo
de admiración. Tras 19. Cg5 c4 20.A e2
y entonces h2 -h4 la iniciativa blanca
en e/flanco de rey es más significativa.
1 9 . . . . Cb3 20.Ta2 f6 2 l . h 4 A c 8
22 . T b l ! Cd 4 23 . Cxd 4 c xd 4
24 . Dg3
L a p o si bi li d a d d e f2 - f4 d a a l
bl anco l a i nici a tiva p e r o , p ar a t r a n s­
fo r m a r e s t a v e n taj a e n a l g o t a n gi ­
b l e , tie n e q u e j u g a r c o n m u c h a
e n e rgí a .
2 4 . . .. Af8 2 5 . Ad 2 Ad6 2 6.Tfl
Dg7
L a s n e g r a s e s t á n p r ep a r a d a s
pa ra f2 - f4: 2 7 . f4 Ad7 2 8 . fx e 5 AxeS
2 9 . A f4 Tf8 3 0 . Ta f2 Tae8 c o n s ó li­
da d e fe n sa . Por ta n t o la s b la n c a s
'l_ a b re n u n s e g u n d a fre n t e , e s p e r a n ­
d o d e svi a r l a s pi e za s n e g r a s .
27.a4 ! ? aS 2 8 .Tb 2 A c S 2 9.f4
Ad7
LA P R U EBA DEL TIEMPO
Tal como demostró Petrosián, era
más fuerte la profiláctica 29 . . h6! . N o o b s ta n te, 3 2 . fx e 5 e r a m e j o r .
(30.h5 gS) .
L a s n e g ras t i e n e n t o d o d e fe n ­
d i d o, y e l d e r e c h o a e s p e ra r d e s u
c o n tr i n ca n t e la m o d e s ta 3 0 . Ta 2 .
3 0 . h 5 Axa4?
Se d e b e r í a ha b e r t o ma d o el
p e ó n m á s p el i g r o s o -30 . . . g x h S,
a u n q u e i n c l u s o e n e s te ca s o la s
bla n cas ma n t i e n e n u na fu e r t e i n i ­
c ia t i va t ra s 3 l . D h 4 ( 3 1 . . . A g 4
3 2 . fx e 5 fx eS 3 3 . A g 5 T e 8 3 4 . T b f2 ).
F i á n d o s e d e la s o l i d e z d e s u p o s i ­
c ió n , P e t r o s i á n e s p e ra p o s t e r i o r­
m e n t e e x p l o ta r s u peó n a pasa d o
p e r o el a ta q u e b la n c o s e d e sa rr o lla
c o n ra p i d e z.
3 1 . h 6 D e ? 3 2 . f5 ! ?
U na c o n t i n ua c i ó n t e n ta d o ra ,
123
d a n d o a l b la n c o u n a t a q u e fu e r t e .
A u n q u e l a p o s i c i ó n t r as 3 2 . . . fxe S
3 3 . Ag5 T f8 3 4 . A f6 e s c o m p l i c a d a,
parece poco probable q u e e l ata­
q u e b l a nco p u e d a s e r e v i t a d o . C o n ­
s i d e r e n u n a s v a r i a n te s:
a ) 34 . . . Ta e 8 3 S . T b f2 A d 7 ( 3 5 . . .
A d 6 3 6 . T f5 A d 7 3 7 . T g 5 ) 3 6 . R h 2
D d 6 3 7. D g5 a4 3 8 . Ae 2 ! d 3 3 9 . Ah 5
Axf2 40.Txf2 Txf6 4 1 . T x f6 D e 7
4 2 . A x g 6 ! h x g 6 4 3 . T x g 6 + Rh 8
44.Tg8 + ! Txg8 4 S . Dxe7 d 2
4 6 . Dxe 5 + Rh 7 47 . D d 4 y ga na n .
b ) 34 . . . A d 6 3 S . T b f2 T f7 eS !
b x c S ( 3 6 . . . D x c S 3 7 . A x e 5 T x f2
3 8 . T x f2 A x e S 3 9 . D x e 5 D e l +
4 0 . A f l D x h 6 4 1 . Dx d 4 d eja al n e­
g r o s i n n i n g u na p o s i b i l i dad d e sa l ­
va r l a pa r t i da ) 3 7 . A c 4 Ta f8
3 8 .Axe5 ! ! AxeS 39.Txf7 Txf7 40. d 6
Axg3 4 1 . dx c 7 .
 124
e ) Ta m p o c o s a l v a a las n e g r a s el
sa c ri fi ci o d e c a li d a d : 34 . . . Tx f6
3 S . T x f6 T f8 3 6 . T x f8 + R x f8
3 7 . T f2 + ! R g 8 3 8 . Tf6 A d 6 3 9 . c 5 !
bxcS ( 3 9 . . . D x c S 4 0 . Txg6 + ! h x g 6
4 l . Dx g 6 + R f8 4 2 . D f6 + ! R e 8 43 . h 7 )
4 0 . Ac4.
Así que e ra p r e fe ri b l e 3 2 . fx e S ,
p e ro e n e l tab l e r o res u l ta b a i m p o­
si b l e ca l c u la r t o d a s l a s v a ri a n t e s .
P o r t a n t o , e s c o gí u n a c o n t i n ua ció n
m á s fo r za da .
3 2 . . . . gS 3 3 . Axg5 ! fxgS ?
D e s p u é s d e e s te e r r o r d e b e r í a n
ha b e r gana d o las b la n ca s . S o l a m e n ­
te 3 3 . . . R f7! d a p o si bi li d a d e s d e
d e fe n sa . E l b l a n c o s e t e n d ría q u e
s a t i s fa c e r c o n u n a v e n t a j a
p o si ci o n a l só li d a d e s p u é s d e r e ti ­
r a r e l a l fi l c o n 3 4 . A d 2 .
3 4 . D xg 5 + Rf8
P i e r d e d e i n m e di a t o 3 4 . . . R h 8 a
3 8 . D f6 + R g 8 3 6 . T f3 .
3 5 . Df6 + ? ?
Todo e l j uego anterior de las
b l a n c a s e x i g í a q u e s e j u g a s e 3 S . f6 !
c o n l a a m e n a za d e f6 - f7 . D e s p u é s
d e 3 5 . . . D f7 q u e e s fo r za da , l a s
b la n ca s ga na n e l p eó n e, y s u a v a-
G A R I KASPÁROV
la n cha barre t o d o lo q u e e n c u e n t ra
en el ca m i n o . A l g u n a s va ria n t e s
bas ta n te s e n ci l las p e r o b o ni tas c o n­
fi r ma n e s ta c o n c l u si ó n .
3 7 . . . D f7 3 6 . D x e S T e 8 ( 3 6 . . .
D g 6 3 7 . Tx b 6 ! D xh 6 3 8 . D e 7 + ! !
A x e 7 3 9 . fx e 7 + R x e 7 4 0 . T x h 6 )
3 7 . D g5 D g 6 3 8 . T f5! D x g S ( 3 8 . . .
A d 7 3 9 . Dxg6 hxg6 4 0 . T g 5 a 4 (40 . . .
Rf7 4/.eS TxeS 42. Txe5 Rxj6 dificul­
ta las cosas para las blancas, pero
aún así no puede salvarse la partida:
43. Tbe2 a4 (43 . . . AJS 44. Te8; 43 . . .
Th8 44. Te6+ A xe6 45. Txe6+ RgS
46. Txg6+ RhS 4 7. Rh2 !, o 46 . . . Rj4
47.Rj2! con amenazas de mate) 44.g4 1
Axg4 (44 . . . a3 45. Te8 Ta 7 46. T2e6+ 1
Axe6 47. Txe6+ RgS 48. Txg6+ Rj4
49. Tg7 Ta8 SO.h 7) .
4 l . e 5 a 3 42 . h 7 ! ) 3 9 . Tx g 5 R f7
40 . e 5 Tg8 4 l .Tg7 + Txg7 4 2 . fx g 7 +!
Rg8 4 3 . Tf2 A d 7 (43 . . . A e 8 44.Tf8 + !
Axf8 4S . Ax h 7 + ) 44. e 6 Aa4 4S . d 6 !
A x d 6 4 6 . e 7 ! A x e 7 4 7 . A f5 ! R f7
4 8 . A xh 7 + A f6 49 . g 8= D + T x g 8
S O . Ax g 8 + Rxg8 S l . Txf6 . A u n q u e
e s u na v a ri a n t e la rga , e l l e c t o r n o
debería preocuparse por ello: su
c a r á c te r fo r za d o faci li t a si g ni fi ­
c a tiv a m e n t e e l c á l c u l o . E n v e z d e
é s t a ( d e n u ev o c o n a p u r o s d e ti e m ­
p o ) m e t e n tó o t r a c o n ti n u a ció n .
35. .. . Re8 36.Tal
LA P R U E BA D E L T I E M PO
E l p u n t o d e l j u e go d e l a s b l a n ­
c a s . A h o r a e n e l c a s o d e u n a r e ti r a­
d a d e l a l fi l , e s tá p l e n am e n te j u s ti­
fic a d a l a j u g a d a 3 5 , p e ro . . . ¡ e l al fi l
n o e s tá o b li g a d o a re ti r a rs e !
36 . ... De7!
P e t r o si á n hi zo e s t a j u g a d a b ri­
l l a n te c a si si n p e n s a r . El a t a q u e
b l a n c o s e e v a p o r a , p u e s to q u e s u s
t o r r e s e s tá n a t a d a s e n e l fl a n c o d e
d am a . D á n d om e c u e n ta d e q u e e l
fi n a l t r a s 3 7 . Dx e 7 + R x e 7 3 8 . Txa4
Td6 no p r o m e tía a b s o l u t a m e n t e
n a d a , i n t e n té e n t u r bi a r l a s a g u a s .
3 7.De 6 ! ? T d 6 !
O t r a v ez P e t r o s i á n e s tá a l a a l­
t u r a . Tras 3 7 . . . D x e 6 3 8 . fx e 6 A d 7
3 9 . e x d 7 + Tx d 7 4 0 . T f2 l a s b l a n c a s
h a b rí a n c o n s e g ui d o s a l v a r l a p a rt i­
da.
3 8 . D g 8 + D f8 3 9.Dg3 Dxh 6 !
N o h a q u e d a d o ni h u e l l a d e l
1 25
ataque blanco, pero p u d e haber
r e si s ti d o c o n 4 0 . T e 2 . A h o ra 4 0 . . .
Ad 7 d a b u e n c o n t r aj u e go a l a s b l a n­
c a s: 4 1 . D x e5 + R f7 4 2. D g3 T g 8
43 . D f3 , y n o s e p u e d e s u b e s ti m a r
s u trío d e p e o n e s . M á s f u e rt e e r a
40 . . . A b 3 ! c o n l a a m e n az a d e . . .
Axc4 q u e h a b ría d e j a d o a l n e g ro
c o n v e n taj a , p e r o d e t o d a s fo rm a s
tod avía h a b ría t e n i d o q u e re s o l v e r
v a ri o s p r o b l e m a s .
40.Txa4? ? D e l+
E s ta j u g a d a " l arga" s i mp l e m e n ­
te m e h abía e s c a p a d o d e m i c a m p o
d e visi ó n . A q u í d eb e r ía h a b e r a b a n­
donado. . .
4 1 .Rf2 Dxh2+ 42. Rf3 Rf7
¡ L a fi e b r e d e a p u r o s d e tie m p o
c o n c l u yó p a r a m í c o n u n a d u c h a d e
a g u a frí a ! L a s b l a n c a s s e r i n d e n .
A l fin a l d e l t o r n e o m e i n t e r e s ó
s a b e r q u e m i r e s u l t a d o ( 2 °-4° p u e s ­
to) s e d e bió a l a b u e n a s u e r t e . . .
 1 26 G A R I KASPÁ ROV

A través del prisma

del análisis
Moscú, 1 9 8 1

E n el campeonato p o r equipos
d e l a U RS S , e l d e A z e r b a i y á n j u gó
e n l a s e g u n d a d i v i s i ó n ; e n to nces
mis c o n t r i n ca n t e s e ra n p r i n c i p a l ­
m e n te ma e s t r o s , q u e p o r m o t i v o s
p e r fe c ta m e n t e c o m p r e n s i b l e s e n ­
caminaban s u j uego hacia la s i m­
p li fi ca c i ó n y l a s ta b l a s . Si n e m bar­
go, su c e q i e r o n t o d a clase d e co­
13.g4!
sas . . .

E s te l a n c e activo d e l p e ó n t i e ­
La s i g u i e n te p a r t i d a d a u n b u e n
n e c o m o o bj e ti v o g a n a r e s p a c i o y
ej e m p l o d e u n r e p e n ti n o a ta q u e a l
restringir la movilidad d e las pie­
rey.
za s n e g r a s . La m ej o r reacc i ó n h a ­
, 1G b ría s i d o 1 3 . . . C c 6 , ataca n d o d e i n ­
m e d i a t o e l p e ó n d 4 . E n e s te c a s o
KASPÁ ROV 1
Defensa Nimzoindia (E48) mi intención era conti n u a r 1 4.Ac2
YU RTAEV O y D d 3 , p rovoca n d o a s í e l d e b i l i ta ­
m i e n t o d e l fl anco d e l rey, y d e s ­
l . d 4 C f6 2 . c4 e6 3 . C c3 Ab4 4 . e3 p u é s la s b la n cas s i m p l e m e n te d e ­
0 - 0 S. Ad3 dS 6.cxd5 exdS 7.Cge2 sa r r o l l a n s u fl a n c o d e da m a ( Ae3 ,
Cbd 7 8 . 0 - 0 c6 9 . f3 eS 1 0.a3 cxd4 Ta e 1 ) y ma n t i e n e n v e n t aja en v i s ­
1 1 . exd4 Ae7 1 2 . C f4 Cb8 ta de la c o n s t r i c c i ó n d e la s p i e za s
n e g ra s . P r o b a b l e m e n t e Y u r t á e v
* * Ver diagrama sig. * * ra z o n ó m á s o m e n o s l o m i s mo, d e
LA P R U E BA D E L T I E M PO
m o d o que n o a t r ib u yó g ra n s i g n i fi -
ca d o a s u s s i g u i e n te s d o s j u ga da s .
1 3 . . . . A d 6 ? ! 1 4. Rh 1 Te8 ? !
E ra p r e fe r i b l e 1 4 . . . C c 6 . P r o ba­
b l em e n te no l e g u s ta ba la var ia n te
1 S . g5 Axf4 1 6 . gx f6 ! Axc l 1 7 . fx g 7
T e 8 1 8 . Dx c l y la s b la n ca s t i e n e n
mej o r j u e g o . P o r e j em p l o : 1 8 . . . D h 4
1 9. Cx d 5 Cxd4 20.Tg l ( 20.Cc7
A h 3 ! ) 2 0 . . . C x f3 2 l . D f4 ! ! D x f4
2 2 . C e 7 + ! Txe7 2 3 . Axh 7 + , y ma­
ta n. P o r s u p u e s t o , las n e g ra s n o
e s t á n o bligadas a p e rm i tir e s te mate
e s p e c ta c u la r , la var ia n t e s i rv e s o la­
m e n te pa ra i l u s tra r las g ra n d e s p o ­
s i b i l i da d e s d e la s bla n ca s . Apa r ­
ta n d o s u t o r r e d e u n a ta q u e p o s i ­
b l e ( 1 7 . fx g 7 ) e l n e g r o p e n sa ba q u e
s e ha b ía d e fe n d i d o c o n s e g u r i da d
c o n t ra g4 - g 5 , ya q u e pa r e c e q u e
a p e na s l e ca u sa a l g ú n p r o bl ema
g ra v e 1 S . g 5 Ax f4 1 6 . Ax f4 C h S . N o
o b s ta n te . . .
15.g5! A xf4 1 6 . A xf4 ChS
1 7 .Axb 8 !
E s ta j u ga da s e ha b ía e s capa d o
d e l a a t e n ción d e las n e g ra s . D e
h e ch o , e l cam b i o d e u n al fi l b u e n o
p o r u n ca ba ll o q u e e s t á e n s u ca s i ­
lla i n i cia l pa r e c e a b s u rd o . P e ro e l
p eó n f b la n c o s e h a c e mó v i l , y e s
d e s t i na d o a d e s e m p e ña r u n pa p e l
127
i m p o rt a n t e e n s u s p la n e s .
1 7 . . . . Txb 8 1 8 . f4 g 6 1 9 . Df3 !
La s b la n ca s , a la v e z q u e a m e­
naza n f4- f5 , a ta ca n el p eó n dS. A l
e n co n trar i n e s p e ra das d i fi c u l ta d e s ,
Yu r t á e v p i e rd e l a ca b e za y n o e n ­
c u e n t ra la m ej o r j u ga da .
1 9. . . . b6?
E s ta fl oja j u ga d a só l o re s u e l v e
parcialm e n te e l p r o b l ema . Ma n t i e ­
n e e l p eó n d p e ro n o s o l u c i o na la
d e fe n sa e n g e n e ra l . La s n e g ra s
d e b i e r o n hab e r p re ve n i d o f4- f5 c o n
1 9 . . . C g 7 ! A h o ra 2 0 . C x d 5 ? d e i n­
m e d ia t o c h o ca c o n 2 0 . . . Ag4 ! , p e ro
d e s p u é s d e 2 0 . Ab 5 ! ( 2 0 . . . T f8
2 l . Cx d 5 Ag4 2 2 . D e4 ! ) e s i n d i s c u­
t i b l e la v e n taja b la n ca .
2 0 . f5 T b 7 2 1 . f6 !
C e r ra n d o e l pa s o a l ca bal l o ex­
t ra v ia d o pa ra s i em p r e .
2 1 . . . . A e 6 22 .Tae 1 D d 6 23.Te5
Td8
La s b la n ca s ha n c o n s e g u i d o
c o n c e n t ra r u na ca n t i da d e n o rm e d e
fu e r za e n e l s e ct o r d o n d e s e e n ­
c u e n t ra e l. rey n e g r o . Ah o ra hay
q u e m o n ta r un a ta q u e de ma te.
 128
2 4.D e3 bS
Una vana ten ta t i va d e d e s v ia r
l a a t e n c i ón b lan ca d e l flanco d e
r e y.
2 5 . Ae2 b4 2 6 . ax b 4 Txb4
2 7 .Axh 5 gxhS
Pa r e c e q u e las n e g ras han e v i ­
ta do e l p e li g ro inm e d ia to ( 2 7 . g6
hxg6 2 8 . Tx h S D f8 ! ), p e ro . ..
2 8 . g 6 ! hxg6 2 9.Txe6 ! fxe6
O b v ia m e n t e n o 29 . . . D x e 6
20.Dh6.
3 0 . Dh 6 T b 7
A q u í las n e g ras a band ona ron s in
e s p e ra r la r e s p u e s ta d e la s b la n ca s .
La va r ian t e 3 1 . Dx g 6 + Rh 8 ( 3 1 . . .
R f8 3 2 . T gl ) 3 2 . f7 D f8 3 3 . Dx h 5 +
R g 7 3 4 . Tgl + R f6 3 5 . D h 4 + e s s u fi ­
c i en t em e n t e con v in c e n t e .
T u v e d i fi c u l ta d e s pa ra dis p u ­
ta r l a s i g u i en t e pa r ti da .
1
�n
VÁISSER
Defensa fndia de Rey (E60)
KASPAROV ·
l . d4 Cf6 2. c 4 g6 3 .Cc3 A g 7 4 . e 4
GARI KASPÁROV
d6 S.f4 0 - 0 6 .Cf3 eS 7.d5 e 6
8 . Ae2 exdS
E s ta s bie n con o c i das j u ga da s ,
h e cha s p o r am bo s con rapi d e z , re­
q u i e ren un p o co d e c om en ta ri o . E l
ca so e s q u e t r e s años an t e s , e n e l
Ca m p e o nato d e la U RS S p o r el im i­
nac i ó n en Da u gavpi l s, Vái s s e r y yo
ha b íam os j u ga d o un d u e l o d e b li t z.
E n todas la s pa r t i da s q u e j u g u é
co n n e g ra s s e l l e g ó a e s ta p o si c i ón.
La ú nica co sa q u e p e rman e c e e n
mi m em o ria e ra e l r e s u l tado t r i s te
d e la a p e r t u ra . No ha b ía p e rd i do
los t r e s a ñ o s, y aho ra e s ta ba p re pa­
ra do pa ra hac e r fren t e a l vio l e n to
a ta q u e . P e ro m e a gua rda ba una
sorp r e sa d e sa g ra da b l e .
9.e5 !
E l s i gno d e a dm i raci ón s e d e b e
a ra z o n e s p s i co l ó gi ca s . V á i s s e r cal ­
c u l ó c o r r e ctam en te q u e , d e las t r e s
c ontin uacion e s pos i b l e s -9 . e x d 5 ,
9 . cx d 5 y 9 . e5- la ú lti ma s e ría in­
e s p e ra da pa ra m í . D e h e c ho , d e s d e
e s t e m om en t o e l n e g r o t i en e q u e
ca l c u la r las cosas po r sí solo .
o 9 . . . . Cg4 ? !
1 E sta j u ga da tien e e l v i s to b u e ­
n o d e la teo r ía , q u e la c o n si d e ra la
m ej o r r é p l i ca a la a u da c ia de las
LA PRU EBA D E L TI E M PO
bla n c a s . U n o d e l o s m o t i v o s e s l a
va r i a n t e 1 0 . h 3 ? d 4 1 l . C e4 C x e S!
1 2 . fx e S d x e S , y la mas a c e n tra l d e
p e o n e s n e g r o s o frece m e j o r e s p e r s ­
p e c t iva s a e s t e ba n d o . P e ro e l bla n­
co d i s p o n e d e u n a c o n t i n u ac i ó n
m u y p r o m e t e d o ra q u e p r o ba bl e ­
m e n t e o b l i g a r á a eva l ua r d e n u evo
9 . . . C g4.
l O.cxdS dxeS l l . h 3 e 4 1 2.hxg4
N i s i q u i e ra es c o n s i d e ra d a e s ta
c a p t u r a e n la E nciclopedia de Aper­
tu ras, q u e d a s o la m e n te 1 2 . C xe4
C f6 c o n buen j u e g o pa ra la s n e­
gras.
1 2 . ... exf3 1 3.gxf3
Aquí pensé mucho tiempo. A
p r i m e ra v i s ta m e p a r e c i ó q u e l a s
a m e naza s d e l a s b la n c a s a l o l a r g o
d e l a c o l u m na h p o d r í a n s e r r e c ha­
z a d a s fác i l m e n t e y q u e la p o s i c i ó n
129
i n s e g u ra d e l r e y b la n c o d a r í a
c o n t raj u e g o a l n e g r o . P e r o al h a c e r
u n e x a m e n m á s a t e n to r e s u l tó q u e
n o e ra t a n s e n c i l l o: l a s d i fi c u l ta d e s
e m p i ez a n a a m o n t o n a r s e u n a e n c i­
ma d e o t r a , crea n d o u n a v e r d.a d e r a
m o n ta ñ a d e p r o bl e m a s q u e e ra
i m p o s i b l e e s c a l a r d u r a n t e el l í m i t e
d e t i e m p o p e r m i t i d o . E l p r i n c i pa l
d e l a s n e g r a s e s l a e s c a s ez d e b u e ­
n a s c a s i l la s p a ra d es a r ro l l a r s u s p i e­
z a s d e l fl a n c o d e d a ma . M i e v al u a ­
c i ó n p e s i m i s ta ta l v ez fu e s e p o r
i n fl u e n c i a d e m i s s u fr i m i e nt os a n t e
e l ta b l e ro , p e r o p re fe r i ría c o n du c i r
l a s p i ez a s b la n c a s .
1 3 . ... Te8
E l i n te n t o de i m p e d i r f4 - f5
( 1 3 . . . fS) h u b i e ra l l e v a d o a l a
debilitación de la diagonal a2-g8,
q u e h a b rí a c o s t a d o m u y c a r o a l
n e g r o e n u n fu tu ro n o m u y leja n o .
1 4 . f5 !
A h o ra e l a l fil e s t a r á d e s a r r o l la­
d o e n h 6 , o p o n i é n d o s e a l a ú n i ca
p i ez a activa d e las n e g r a s , e l a l fi l
e n g 7 . V a r i a n te s c o m o 1 4 . . . gxfS
1 5 . A h 6 Axh6 1 6. Tx h 6 D g 5 1 7 . D d 2!
D x d 2+ 1 8 . Rx d 2 fxg4 1 9 . C e4 C d 7
2 0 . Ta h 1 o 1 4 . . . C d 7 1 5 . A h 6 A d 4
1 6 . D d 2 y 0 - 0 - 0 da n p o c o s m o t i v o s
p a r a e l o p ti m i s m o , e n to n c e s m e
 1 30
d e c i d í a a ta ca r e l p e ó n b 2, pa ra
d e s v ia r d e a l g u na fo r ma la c r e c i e n ­
te o la d e l a taq u e .
1 4. . . . D b 6 ? 1 5 . A h 6 !
Las b la n ca s n o p r e s ta n a t e n ­
ció n a l o s a l fi l e razo s d e s u c o n t ri n ­
can t e y si g u e n l l e va n d o a ca b o s u
p la n b á si c o .
1 5 . . . . D xb 2
R e c o n o c í e l p e li g r o q u e a m e­
naza ba a l n e g r o p e ro d e ci d í s e r co n ­
s e c u e n t e y t o ma r e l p e ón , p e n sa n ­
d o : q uiz á p o d ré d e fe n d e r m e . . .
1 6 . Axg 7 Rxg 7
A h o ra s e ve q u e e l b la n c o dis ­
p o n e d e a b u n da n t e s p la n e s pa ra
a taca r , p e r o y o t e n ía d o s c o n s u e ­
l o s; n o m e ga na r ía n c o n cualq ui e r
j u ga da, y mi c o n t ri n ca n t e t e n d r ía
q u e ma n t e n e r la ca b e za fría pa ra
s e n ti r e l m o m e n t o c r í t i c o y e n c o n ­
t ra r l a j u ga da d e ci siva .
1 7.f6 +
D e ma sia da p ri sa . E l b la n c o n o
p u e d e r e si s ti r l a te n taci ó n de ava n ­
za r u na c o l u m na m á s d e asa l t o ha s ­
ta l a m u ra l la d e l a fo r ta l e za d e l r e y .
E l p e ó n n o p u e d e s e r t o ma d o : 1 7 . . .
G A R I KASPÁROV
R x f6 ? 1 8 . Ce4+ R g 7 1 9 . T b 1 D e S
2 0 . D d 2 h S Zl . gx h S , y e l j u s to cas ­
ti go p o r e l vaga b u n d e o d e l a da m a
e s i n mi n e n t e . D eja r e l p e ó n e n f6
parece a ú n m á s t e r ri b l e , p e r o ¡ la s
n e g ra s n o ti e n e n e l ecci ó n!
A la s b la n cas n o l e s u rg ía c o n si ­
d e ra r l a m o d e s ta 1 7 . T c l ! , p e r o e s ta
j u ga da p ro ba b l e m e n te l e s ha b r ía
dad o u n a taq u e i r r e c haza b l e . La
a m e naza p ri n ci pa l e s 1 8 . T e Z y D d 2
( o , e n a l g u n o s ca s o s , Da 1 ) .
17 . . . . Rg8
E l ej é rc i t o b la n c o s o la m e n te
n e ce s i ta e l la n c e d e ci si v o , p e r o e n
este m o m e n t o s e n t ía q u e ya ha b ía
pa sa d o l o p e o r , y e m p e c é a c o n si ­
d e ra r c o m o o bj e tivo a l rey b la n c o
q u e s e e n c o n t ra ba e n e l c e n t r o .
1 8 . Dc l !
La pa rti da n o p u e d e s e r r e s u e l ­
ta m e dia n te u n a taq u e fro n ta l , p . ej .
1 8 . C e4 C d 7! ( 1 8 . . . Axg4 ? 1 9 . T bl
D e S 2 0 . D d 2 C d 7 2 l . D h 6 C x f6
2 2 . C x f6+ D x f6 2 3 . D x h 7 + R f8
2 4 . D h 8 + ga na n d o u na p i eza )
1 9 . T b 1 DeS 2 0 . D d 2 C x f6 2 1 . D h 6
b 6 ! 2 2 . g S ( o 2 2 . C x f6 + D x f6
2 3 . D x h 7 + R f8 2 4 . D h 8+ D x h 8
2 S . Tx h 8+ R e 7 2 6 . d 6+ R d 8 ) 2 2 . . .
Cxe4 2 3 . D x h 7+ R f8 24 . fxe4 A d 7, y
LA P RU E BA DEL T I E M PO
la o fe n siva b la n ca s e pa ra . V ái s s e r
o fr e c e e n t ra r e n u n fi na l e n q u e la
fal ta de d e sa r r o l l o y el p e ó n fu e r t e
e n f 6 dan v e n taja a l b la n c o. P e r o
¡ le a g ua r da u na s o r p r e sa !
1 8. ... Db4!
Par e c e u n s ui ci d i o p u e s t o q u e
e l a va n c e d e l a da ma a h 6 creará
dos a m e na za s m o rta l e s. P e r o la s
n e g ras la s p u e d e n e vi ta r : 1 9 . D h 6 ?
D �Lc 3 + 2 0 . R f2 D d 4 + 2 l . Rg3 D e S +
2 2 . f4 D x f6. E l sac r i fici o d e la ca l i­
dad 1 8 . . . Txe .Z + ? 1 9 . C x e 2 D x f6
ha b r ía si d o p u si l á n i m e , d e ja n d o a
la s b la n ca s c o n m u ch o mej o r j u ego
t ra s 2 0 . D c 3 ! << Ni si q u i e ra c o n si d e ­
ré l a r e ti ra da d e l a da ma. E l p e ó n
e n f6 , l a c o l u m na h , l a d � ma li s ta
pa ra a va n za r a h 6 , la s pi e za s d e m i
c o n t ri n ca n t e si n d e sa r r o l la r , la s
b la n ca s m u e ve n , y ¡ p e n sa r q u e c o n
t o d o e s to n o ha b ía ma te ! >• , dij o
V á i s s e r.
13 1
1 9 . Rfl ?
Las b la n ca s d e be r ía n hab e r con­
si d e ra d o d e n u ev o sus a m b i ci o s o s
p la n e s y c o n v e ni d o e n u na p o si ­
c i ó n i g ua la da . S u p u d o hab e r l o­
g ra d o e s t e p ro p ó s i to c o n 1 9 . D d 2 !
C d 7 20.Tb 1 D d 4 2 l . Dxd4 cxd4
2 2. C e 4 d 3 ! 2 3 . A x d 3 C x f6 2 4 . R f2
c o n p r o ba b l e s ta b la s ( 24. . . C x d S ?
2 5 . T b 5 !) Al c o n ti n ua r p e rs i g ui e n ­
d o l o i na l ca n za b l e , las b la n cas s e
p r o pa sa n i mp e rc e p ti b l e m e n te.
19 . . . Cd7 2 0 .Ab5
.
Pa rece c o n v i n c e n t e : a h o ra na da
p u e d e i m p e di r q u e la da ma b la n ca
oc u p e la ca si l la d e s ea da. P e r o e n
rea l i da d la s n e g ra s n o tie n e n i n­
t e n c i ó n a l g u na d e d e fe n d e r a s u
rey, y c o n la s i g uie n t e j u ga da , q u e
a m e na za .. . T e 3 , c o mi e n za n la
c o n t ra o fe n siva .
20 . . . . D d 4 2 1 . Rg2
La di r e c ta 2l . D h 6 choca c o n
2 1 . . . C x f6 2 2.Axe8 Dxc3 23. R g 2
Axg4 ! 24.Axf7 + Rxf7 2 S . fxg4 T e 8 ,
y la s b la n ca s e s tá n i n d e fe n sa s .
21. . . . Te3 !
M u c h o m á s fu e r t e q u e 2 1 . ..
D x f6 , q u e da b u e n c o n t raj u e go a l
132
b la n c o t ra s 2 2 . Dh 6 D g 7 23.C e4 ! , a
p e sa r de te n e r dos p e o n e s de me­
nos.
2 2 . C e2 DeS 2 3 . R f2 T x e 2 +
2 4 . Axe2 Cxf6
P o d e m o s e va l ua r l o s r e s u lta d o s
d e l í m p et u d e la s b la n ca s . S u a ta ­
q u e ha q u e da d o pa ra d o , y e l h e cho
de ha b e r gana d o la ca li da d e s d e
poca c o n s olación . Las ne gras ya tie­
nen a ca m bi o d o s p e o n e s y , ade­
más, la p o sició n e x p u e sta del rey
b la n c o crea la s c o n dici o n e s pa ra
va ria s o p e ra ci o n e s t á cti ca s . P o r
eje m pl o , t ras Z S . Tb l e l s a c ri fici o
d e l a l fi l n e g r o da u na ata q u e
i r r e cha za b l e : 2 5 . . . Axg4 ! 26. fxg4
Ce4+ 2 7 . Re l D g 3 + 2 8 . R d l T e 8 !
( 2 9 . A b 5 D f3 + 3 0 . R c 2 D c 3 + , o
2 9 . T b 3 C fZ + 3 0 . R e l D g Z ! ) . Para
e vita r l o p e o r , las b la n c a s e nt ra n
e n u n fi nal , p e ro e l n e g r o p o d r á
g a n a r ot r o p eó n . D e b e ría
m e n ci o na r s e q u e a m b o s j u ga d o re s
y a t e n ía n a p u ro s d e ti e m p o .
2 S . DxcS Axg4 2 6 . De3 Dxe3 +
2 7 . R x e 3 C x d S + 2 8 . R f2 A e 6
2 9 .Tab l
Ah o ra e l n e g r o c o n si g u e ca m ­
bia r e l ca bal l o p o r e l a l fi l , y las
p o si bi li da d e s b la n ca s d e sa l va r la
parti da s e r e d u c e n a l m í ni m o . E ra
GARI KASPÁROV
meJ o r 2 9 .Ac4 ! Tc8 3 0 . A b 3
( 3 0 . Tac l? C f4! ) , y la s n e g ra s ha­
b r ía n t e n i do q u e c o n t e ntar s e c o n
la va ria n t e 3 0 . . . R g 7 3 l . Ta c l
( 3 l . Th d l TeS ! no e s di fe r e nt e )
3 1... Txc l 3 2 . Tx c l R f6 , c e n t rali­
za n d o s u rey c o n b u e nas p e r s p e cti­
va s d e ga na r .
2 9 . . . . b6 3 0 .Tbc l C f4 3 1 . a3
Cxe2 3 2 . Rxe2 b S 3 3 .Tc7 aS
3 4 . Tb l Ac4 + 3 S . R f2 a4 !
La e st r u ct u ra a n ti p o si ci o na l de
l o s peones s e j u sti fica p o r q u e , t ras
o bt e n e r u n p u nt o fu e rt e , el al fi l n o
e s i n fe ri o r a l a t o r r e .
3 6 . Te l Td8 3 7 .Te3 Td2 + 3 8 . Rg3
R g 7 3 9 . f4 Tb2 4 0 . Tc5 hS
La i n m e diata 4 0 . . . Tb3 e s m á s
e xa c ta , p e ro ( d e s p u é s d e s e l la r
4 1 . Rh 4 ) la s b la n ca s a ba n d o na r o n
sin rea n u d a r. A u n q u e l a r e si st e n ­
cia t o davía e ra p o si b l e , la s n e g ra s
te n ía n d o s fo r ma s m u y c la ra s d e
ga na r . La p ri m e ra c o n sistía e n la
r u pt u ra . . . b4 ( d e s p u é s d e reti ra r e l
a l fi l a e 6 ) s e g ui da d e l ca m bi o d e l
p eó n h p o r e l p eó n b la n c o f L o s
t r e s p e o n e s pasa d o s e nt o n c e s d e ­
ci di r ía n fo rzosa m e nt e las c o sa s . La
s e g u n da fo r ma , m á s técni ca , i m pli ­
ca la exp l otació n d e la d e bi lidad d e
l o s p e o n e s b la n c o s: 4 1 . . . T b 3
LA P R U E B A D E L T I E M PO
4 2 . Tg3 T b 1 ! 43 . Te 3 T g 1 44.TgS
(44.Tg3 Th 1 + 4 S . T h 3 Tf1 ) 44 . . .
Th 1 + 4 S . Rg3 fS ! c o r ta n d o e l p a s o
d e la t o r r e a l fl a n c o d e d a m a . E l e­
gi r entre e s to s d o s p l a n e s e s una
c u e s ti ó n de g u s t o s .
E n t o d a s l a s p a r ti d a s d e l C a m ­
p e o n a to p o r E q ui p o s e n q u e t e n í a
n e g r a s t u v e q u e l u ch a r con tra a p e r ­
t u r a s c e r r a d a s . E s c o gi e n d o c o n re­
g u l a ri d a d l a D e fe n s a I n di a d e Rey,
logré r e s o l v e r mis p r o b l e m a s de
a p e r t u r a . H u bo fac t o r e s i n t e r e s a n ­
t e s e n mi s p a r ti d a s c o n Vagani á n y
G ri g o ri á n ; mi s a d v e r s a ri o s p u si e ­
r o n e n fi a n c h e tto s u a l fi l d e c a si ­
llas blancas.
GRI GORIÁN
Aperturq Reti (E65)
KASPAROV
l . C f3 C f6 2 . c 4 g6 3 . g 3 A g 7
4 . Ag2 0 - 0 5 . 0 - 0 e S 6 . d 4 d 6 7 . C c 3
C c 6 8 . dx c 5
G ri g o ri á n t a m p o c o p u e d e r e si s ­
t i r l a t e n ta c i ó n d e j u ga r u n a p o s i ­
ció n s i m é t ri c a c o n u n t i e m p o ex­
t r a , con un m í ni m o d e riesgo. E l
j u eg o r e s u l ta m u c h o m á s c o m p l i ­
cado tras 8.dS CaS 9.Cd2. Pero aho­
r a , s i d e s e a n j u g a r p a ra g a n a r , l a s
n e gr a s ti e n e n q u e a s u mi r g ran d e s
133
nesgos.
8 . . . . d x c S 9 . Ae3 A e 6
P a re c e m á s n a t u r a l 9 . . D a S ,
.
p e r o l a p ráctica h a d e m o s t r a d o q u e
d e s p u é s d e 1 0. A d 2 l a s n e g r a s n o
tie n e n n a d a m ej o r q u e r e t r oc e d e r
c o n l a d a m a a d 8 . S e m ej a n t e a c o r­
t a m i e n t o d e l a l u c h a n o fo r m a b a
p a r t e d e mis p l a n e s .
1 0 . D a4
S i 1 0 .AxcS , s e c o n t e s t a fu e r t e ­
m e n t e c o n 1 0 . . . D a S ! r o m pi e n d o l a
s i m e tría c o n v e n taj a . P e ro a h o r a e l
t i e m p o extra d e l a s b l a n c a s e m pi e ­
za a c o n ta r ; 1 0 . . . D b6 e s c o n t e s t a d a
d e s ag r a d a b l e m e n te c o n 1 l . D b S !
C d 7 1 3 . C g S . La mis m a r é p l i c a si­
g u e a 1 0 . . . D a S, d e m o d o q u e l a s
n e g r a s e s tá n o b li g a d a s a d e s v i a r s e .
1 0 . . . . C d 4 l l .Tad l
1 1 .Axd4 cxd4 1 2 . D bS p o d í a h a ­
b e r l l ev a d o a u n exte r m i ni o m a s i v o
d e l a s pie zas d e s p u é s d e 1 2 . . . C d 7 ,
p . ej . 1 3 . C fx d 4 ( 1 3 . C bx d 4 ? ! C b 6 !
1 4. C x e 6 Cxa4 1 S . C x d S T fx d 8 c o n
mej o r j u e g o ) 1 3 . . . a 6 ! 1 4. Cx e 6 a x b S
1 S . C x d 8 Txa4 ( 1 S . . . b x a 4 ? 1 6 . C x b 7
a3 1 7 . Tad 1 ! ) 1 6. C x b 7 bxc4
1 7 . T a d 1 ( 1 7 . Ac6 Ta7 ) 1 7 . . . C b6
p r o b a b l e me n te c o n t a b l a s . E s cie r -
134
to q u e l a s n e gr a s p u e d e n e s c o g e r
otra c o n t i n u a c i ó n q u e c o n d u c e a
u n j u eg o m á s c o m p l i c a d o: 1 2 . . . A d 7
1 3 . D b 3 C e 4 ! 1 4. T a d 1 ( 1 4 . C bx d 4 ?
Axd4 1 S .Cxd4 C d 2 ? 14 . . . AxbS
1 5 . D xb 5 C d 6 1 6 . Db 3 D b 6 . A h o ra ,
s i n e m ba r g o , l a p a r t i d a e n t r a e n
u n a fas e d e c o m p l i c a c i o n e s i n s o n ­
d ab l e s .
1 1 . . . . A d 7 1 2 . D a3 C c 2 1 3 . Dxc5
b6
Las negras e m p iezan a cazar a
l a d a m a n e g r a . S e ría i n g e n u o c r e e r
q u e c o n u n a s fu e r z a s t a n l i m i t a d a s
p u e d e n a t r a p a r l a p e ro e s p e r a b a
g a n a r a l g u n a s o t r a s v e n taj as q u e
compensaran e l peón de más de las
b l a n c a s y s u m ej o r d e s arro l l o .
1 4 . Dg 5 ! ?
L a s b l a nc a s p ro v o c a n el fu ego
e n e m i go, e s p e r a n d o exp l o t a r e n un
fu t u ro p róxi m o la d e b i l i ta ció n d el
fl a n co d e rey n e g r o . De h a b e r s e
j ugado de i n m e diato 1 4. De5 lo
mej o r p a ra l a s n e gras h u b i e r a s i d o
c o n t i n u a r c o n 1 4 . . . C g4 1 S . D e4
C c x e 3 1 5 . fx e 3 Te S ! , r e te n i e n d o
c o m p e n s a c ió n a c a m bi o d el p eó n
s a c r i fi c a d o .
1 4 . . . . h 6 1 5 . D f4 !
G A R I KASPÁROV
¡ La d a m a b l a n c a e n c u e n tra e l
ú n ic o c a m i n o s e g u ro a través d e l
campo de minas ! Tentador era
1 S . D h 4 ( c o n l a e s p e ra n z a d e 1 5 . . .
g S ? 1 6 .Axg5 h xg5 1 7 . C xg5 c o n a t a ­
q u e a p l a s t a n te ) , q u e c o n d u c e d e s ­
p u é s d e 1 5 . . . Cxe3 1 6 . fx e 3 C g4 !
1 7.Cd5 ! gS 1 S.Cxg5 ! ( D h S ? e6!
1 9 . Dxg4 e x d S Z O . D h S DeS ! c o n l a
a m e n a z a d e . . . Ag4) 1 S . . . e 6 ! ! a u n a
p o s i c ión c o m p l e ta m e n t e i rrac i o n al .
C re o q u e m e re c e u n d i a g r a m a .
La abundancia de posibili da­
d e s h a c e q u e n o s e a n a d a fác i l q u e
l a s bl a n c a s e n c u e n t r e n e l c a m i n o
c o r r e cto:
( 1 ) 1 9 . Dxg4? exdS 2 0 . Cxf7 Axg4
2 l . C x d S TaxdS 2 2 . Ax d 5 + Rh S , y
e l al fi l n e g r o e s m u c h o m á s fu e r t e
que los peones disp ersos.
( 2 ) 1 9 . C x b 6 C x e3 ! ! ( a h o r a c a s i
t o d a s l a s p i ezas e s tá n e n p el i g r o )
LA P R U E BA D E L T I E M PO
2 0 . C xd 7 ! ( 2 0 . Cx a 8 e s m á s fl oj o e n
v i s ta d e 2 0 . . . h x g S 2 1 . D e4 Cxg2 !
2 2 . D x g 2 D c 8 ! , y d e s p u é s d e . . . Ac6
las n e gras g a n a n e l c a b a l l o y m a n ­
t i e n e n c l a ra v e n taj a ) 2 0 . . . h x g S
2 1 . D e 4 C x d 1 ( 2 1 . . . C x f 1 2 2 . D xa 8 ! )
2 2 . T x d 1 ( n o 2 2 . C x f8 ? D b 6 +
2 3 . R h l C f2 + 24.Txf2 D x f2 o 2 3 . e3
T d 8 ! , y g a n a e l n e g r o ) 2 2 . . . Tc8 .
L a p o s i c i ó n re s u l ta n te e s d i fí c i l d e
eval uar, pero en mi opinión las
p e r s p e c t i v a s n egras s o n m ej o re s e n
v i s t a d e l a p o s i c i ó n i n s e g u ra d e l
rey blanco.
( 3 ) 1 9 . C x f7 ! ( s o l a m e n t e c o n
este lance inesperado pueden las
blancas mantener el equ ilibrio)
1 9 . . . D x h 4 2 0 . gx h 4 e xd S ! ( l a i m ­
p r u d e n te 2 0 . . . Txf7 ? p i e r d e m a t e ­
r i a l t r a s 2 1 . T x f7 R x f7 2 2 . T f 1 + )
2 1 .Axd5 ( 2 1 .Cxh6+ Rh7 ! ) 2 1 .. .
C x e 3 ! 2 2 . Axa 8 ! C x d 1 ( 2 2 . . . A h 3 ?
2 3 . Cx h 6 + ) 2 3 . Txd 1 Ae6 ! ( 2 3 . .
.
T x f7 2 4 . A d 5 c o n m e j o r j u e g o )
2 4 . C d 8 Axc4 2 S . A d 5 + Ax d S
2 6 . Tx d 5 A x b 2 c o n t a b l a s .
C a l c u l a r t o d a s e s tas v a r i a n t e s
e n e l t a b l e r o era o b v i a m e n t e i m ­
p o s i b l e , p e ro s e ntía i n t u i t i v a m e n te
que me arriesgaba menos que mi
c o n t r i n c a n t e . D e s p u é s d e 1 5 . D f4 !
e l n e g r o t i e n e q u e j u ga r m u y exac­
to para m a n t e n e r e l e q u i l i b r i o . 2 2 . fxe3 Tfc 8 2 3 . Cd4 A d 7 n o d e b e -
1 35
1 5 . . . . gS 1 6 . D e 5 Tc8 ! ?
Las n egras i n te n t a n m a n t e n e r
l a t e n s i ó n , p e ro l a s b l a n c a s e n c u e n ­
t r a n u n a fo r m a d e fo r z a r l a s i m p l i ­
fi cac i ó n y e v i tar e l p e l i gr o . P o r t a n ­
t o , d e bería h a b e r p r e fe r i d o 1 6 . . .
C g4 1 7 . D e4 Ccxe3 1 8 . fx e 3 T c 8 ,
sin permitir los cambios que ocu­
rrieron e n la partida.
1 7 .Cd5 !
1 7 . A c l h a bría j u s t i fi c a d o c o m ­
p l e ta m e n te l a ú l t i m a j u g a d a d e l
n e g r o : 1 7 . . . TeS ! y ¡ q u e d a atra p a d a
la dama blanca !
17. . . . CxdS 18. DxdS Ae6
1 9 . Db 7 !
1
E s to e s m á s fu e rte q u e l a p l a u ­
s i b l e 1 9 . D x d 8 Tfx d 8 2 0 . b 3 , p u e s to
q u e d e s p u é s d e 20 . . . g4 ! 2 1 . C h 4
C x e 3 2 2 . fx e 3 A f6 ! ( 2 2 . . . b S ?
2 3 . cxb5 Txd 1 24. Txd 1 TeZ
2S.Td8+) c o n amenaza de bS, las
negras tienen al menos la igualdad.
1 9 . . . . D c 7 2 0 . Dxc7 Txc 7 2 1 . b3
Aquí, a propuesta de las blancas
s e a c o r d a r o n tab l a s . P r o b a b l e m e n ­
te d e b i e ron h a b e r s e gu i d o j u g a n ­
do, aunque después de 2 1 . . . Cxe3
1 36
r í a n p e rd e r l a s n e g r a s . Tam b i é n e s
d e i n te r é s l a s e m i c o rrecta 2 2 . . . b S ? !
2 3 . cx b 5 TeZ 2 4 . T d 2 T fc 8 Z S . T fd l
Tx d 2 2 6 . T x d 2 Tc l + 2 7 . R f2 Ac3
2 8 . T d 8 + Rg8 c o n a m e n a za de . . . g4 .
La p a r t i d a . e n t o n c e s p u d o c o n t i ­
n u a r c o n 2 9 . h 3 ! ( 2 9 . C d4 Ag4 ! ) 2 9 . . .
A a S ! ( 2 9 . . . Ta l ? 3 0 . T a 8 ! Tx a 2 !
GARI KASPÁROV
3 l . b 6 ) 3 0 . Ta 8 A b 6 3 l . C d 4 Ta l
3 2 . a4 Ta3 , y no parece q u e l a s b l a n ­
cas p u e d a n g a n a r .
A pesar d e que dos partidas ter­
m i n a r o n e n t a b l a s e n p o c a s j u ga­
das, e s t u v e c o n te n to con e l l as d e s ­
d e e l p u n to d e v i s ta c r e a t i v o .
LA P R U E BA D E L TI E M PO
Graz , 1 9 8 1
E l C a m p e o n a to d e l M u n d o J u ­
v e n i l p o r e q u i p o s ( p ara m e n o re s
d e 2 5 a ñ o s ) e n e l p u e b l o a u s t ríaco
de G r a z e r a e l tercer evento d e esta
c l a s e . El p r i m e r o term i n ó c o n u n a
victoria sensacional de los ingleses
pero, en el segundo, el equipo so­
v i é t i c o l o g ró v e n g a r s e . E s ta v e z
n a d i e t e n ía d u d a s r e s p e c to a l é x i t o
d e n u e s tro e q u i p o , c o m p u e s t o p o r
j u ga d o r e s d e a l t o n i v e l ( K a s p á ro v ,
P s aj i s , Y u s ú p o v , D o l m á to v ,
K o c h i e v y V l a d i m írov ) , y p ro b a­
b l e m e n te c a p a z d e d i s p u ta r l o s
p u estos de medalla incluso en la
Olimpiada mascu lina.
A n t e s d e l c o m i e n zo p e n s a m o s
q u e e l p r o b l e m a p r i n c i p a l s e r ía
cómo d e c i d i r cada d ía l a c o m p o s i ­
ción del equipo. Pero ya en la pri­
m e r a ro n d a n u e s t ras e s p e ranzas d e
v i c t o r i a fác i l s e d i s i p a r o n . M i e n ­
t r a s n o s o tr o s g a n á b a m o s e n u n a
l u c h a t e n a z a l e q u i p o a u s tríaco ( Z lh ­
l lh ) , l o s i n g l e s e s v e n c i e r o n a l o s
s u i zo s p o r 4 - 0. E n l a s e g u n d a , s ó l o
a d u ra s p e n a s l o g r a m o s u n a v i cto­
ria c o n tr a los y u g o s l a v o s , m i e n tras
1 37
los ingleses mantenían e l ritmo
goleando al equipo bras ileño. Des­
pués d e dos rondas estábamos en la
m i ta d d e l a t a b l a , a tres p u n to s d e
l o s l í d e re s . P e ro n o h a b í a m o t i v o
p a ra d e p r i m i r s e , t o d avía fa l t a b a n
n u ev e ron d a s . E n l a s d o s s i g u i e n ­
t e s , e l e q u i p o s o v i é t i c o mej o r ó y ,
j u ga n d o con c o n fi a n z a , v e n c i ó a l o s
c a n a d i e n s e s y a l o s fra n c e s e s p o r
3 1h - lh . P e r o s e r e d u j o l a d i s ta n c i a
p o r s o l a m e n te m e d i o p u n to m i e n ­
tras los ingleses vencían a los equi­
p o s , m u y fu e r te s , d e S u ec i a y E s ta­
d o s U n i d os p o r 31h-lh y 3 - 1 r e s p e c ­
t i v a m e n t e . H a b ía m o s p u e s to n u e s ­
t r a fe e n e l e n fre n t a m i e n t o c o n tra
e l l o s , q u e t u v o l u ga r e n l a q u i n ta
r o n d a . C o n u n a v e n t aj a d e 2 1h p u n ­
t o s , l o s i n g l e s e s p o d ía n m i r a r h ac i a
e l fu t u r o c o n o p t i m i s m o . I n c l u s o
u n a d e rrota d e l lh- 2 1h l e s d e j a ría
p o s i b i l i d a d e s d e ganar e l C a m p e o ­
nato. Así que necesitábamos una
gran victoria. ¡ Y la consegu imos !
P s aj i s j u g ó u n a i mp re s i o n a n te
p a r t i d a con M e s te l ( q u i e n h a s t a
e n t o n ce s h a b ía g a n a d o to d a s ) .
1 38
Yu s ú p ov d e m o s tró u n a fi n a t é c n i ­
c a d e fi n a l e s , d o m i n a n d o c o m p l e ­
t a m e n te a P l a s ke t t e n u n a p o s i c i ó n
a p a re n t e d e t a b l a s . E n u n a l u c h a
tenaz y complicada conseguí con­
fu n d i r a S p e e l m a n y a ñ a d i r o t r o
punto a nuestro equipo. Sólo
D o l m á t o v n o s u p o e x p l o ta r t o d a s
l a s v e n taj as d e s u p o s i c i ó n , y fu e
o b l i g a d o en l a rean u d ac i ó n a a c e p ­
tar t a b l a s . A s í q u e , v e n c i e n d o p o r
31h-1h , ¡ n o s p u s i m o s e n c a b e z a !
Pero en la próxima ronda tuvimos
q u e e n fr e n t a r n o s a o tra p r u e b a s e ­
r ia ; n u e s tro e n c u e n tr o c o n e l e q u i ­
p o e s ta d o u n i d e n s e n o n o s s a l i ó
b i e n , t e r m i n ó i g u a l a d o . S i n e m bar­
go, los i n g l e s e s p e r d ieron c o n los
h ú n g a r o s por 21h - l lh. Antes d e la
ú l ti m a ronda h a b ía m o s a u m e n t a d o
n u e s tra v e n taj a a 2 'h , y g a n a m o s
n u e s tro d u e l o fi n a l c o n t r a l o s a l e ­
m a n e s occ i d e n t a l e s ( 2 1h- l lh ) . E l
m i s m o d í a , I n g l aterra v e n c i ó a Y u ­
goslavia (3- 1 ) y terminó en segun­
d o l u ga r , d e l a n t e d e l o s h ú n g a r o s .
N u e s tra v ic t o r i a s e d e b i ó e n
g r a n p a r t e a l a m b i e n te a m i s to s o e n
n u e s tro e q u i p o d u ra n t e t o d o e l tor­
neo. El c o n s ta n t e s e n t i m i e n t o de
u n i d a d y apoyo nos p e r m i t i ó s u p e ­
rar t o d a s l a s d i ficu l t a d e s .
E l e q u i p o i n g l é s d e j ó u n a fu er­
te i m p r e s i ó n . Es s u fi c i e n te d e c i r
GARI KASPÁROV
q u e gan aro n tres de l o s p r e m i o s
por j uego individual ( Mestel,
P l as k e t t y D av i e s ) , m i e n tras q u e
n u e s tro e q u i p o o b t u v o u n é x i t o
p a r e c i d o s o l a m e n t e en d o s
( Ka s p á rov y V l a d i mírov ) . D e l o s
otros r e s u l t a d o s d e b e ría m e n c i o ­
narse e l éxito d e l o s h ú n ga r o s , q u e
l o graron c l a s i fi c a r s e d e l a n t e d e u n
fu e rte e q u i p o a m e r i c a n o , y t a m ­
bién la actuación exitosa del equi­
p o fra n c é s , q u e p o r p r i m e r a v e z
terminó en quinto lugar en un
evento como éste. Los americanos
t a m b i é n d e s a fi a b a n a l o s l í d e r e s ,
p e r o s u p o b re j u e g o d u ra n te e l fi ­
n a l l o s exc l uyó d e l o s p u e s t o s p a r a
m e d a l l a s . J o e l B e nj a m i n , d e 1 6
años, j ugó bien para el equipo d e
E E U U , y t u v o e l mej o r re s u l t a d o
entre Jos primeros suple ntes ( in­
cluyendo una victoria contra
Yusúpov).
E s tu v e s a t i s fe c h o d e mi j u e g o
e n G ra z , y s u p e c r e a r v a r i a s p a r t i ­
d a s i n te r e s a n t e s . E l r o l d e u n l íd e r
e s s i n d u d a d e h o n o r , p e ro e n l o s
m o m e ntos c r í t i c o s t i e n e q u e l l ev a r
s o bre s u s h o m b ro s u n a d o b l e r e s ­
ponsabilidad. Por tanto, tuve que
j u g ar d u ra n t e d i e z ro n d a s s u c e s i ­
vas sin ser s u stituido, y descansé
s ó l o e n l a ú l t i m a , c u a n d o p ráctica­
m e n te y a e s t a b a d e c i d i d o e l re s u l ­
tado del torneo.
LA P R U E BA DEL TI EMPO 1 39
?�

SUN Y E O S i 3 2 Axc6 Dxc6 3 3 . C d 4 , e n -

Gambito de Dama (D32) t o n c e s 33 . . . D c 7 ! 3 4 . C x e 6 ? D h 2
KASPÁROV 1 3 S . Te e l fxe 6 , o 34. R g l Tg6. A q u í
...:B:...:r.::.
a.:.:
s i..:.
l -_:
.U
:...R
:..: _ S ____--=-___._1
S..:.. _ e l j u ga d o r b r a s i l e ñ o o frec i ó t a b l a s .

l . C f3 Cf6 2 . c 4 eS 3 . Cc3 e 6 4 . e 3
S i n e m b a r g o , l o gr é e nc o n t r a r
C c 6 S . d 4 d S 6 . cxd5 e x d S 7 . Ab 5
u n a fo r m a i n t e r e s a n t e d e a t a c a r e l
A d 6 8 . dxc5 AxcS 9 . 0 - 0 0 - 0 1 0 . b 3
fl a n c o d e r e y ; t e n i e n d o e n c u e n ta
A g 4 1 l . A b 2 Tc8 1 2 . Tc l A d 6
q u e m i c o n t r i n c a n t e e s ta b a m a l d e
1 3 . Ae 2 A b 8 ! t i e m p o , m e d e c i d í a s e g u i r j u ga n ­
do.
E l p e ó n d é b i l n o es u n p r e c i o
d e ma s i a d o a l t o p a r a p o d e r d e s p l e ­ 32. . . . Ce7!
g a r l a s fu e r za s t a n c o n v e n i e n t e ­
m e n t e . S i 1 4 . C d 4 m i i n te n c i ó n e ra L o s p l a n e s n e g r o s i nc l u y e n e l
1 4 . . . D d 6 1 S . g3 A h 3 . t ra s l a d o d e e s t e c a b a l l o p o r v í a fS
( o g 6 ) a h 4 , y l a torre a g 6 , c o n
1 4 . Cb 5 C e 4 1 S . C b d 4 Te8 1 6 . h 3
p r e s i ó n e n la p o s i c i ó n d e l fl a n c o d e
Axf3 ! 1 7 . C xf3 D d 6 1 8 . Dd 3 C g S rey.
( 1 8 . . a6 ! ) 1 9 . Tfd l T c d 8 2 0 . Rfl
.

C e 4 2 l . a3 a6 2 2 . D c 2 A a 7
3 3 . Cd 4 Tg6 34.Ad3 Dd7
2 3 . Ad 3 D e 7 2 4 . Te l Td6 2 S . b 4
T e 6 2 6 . b 5 a x b S 2 7 . Ax b 5 h 6
A s í se ha mate r i a l i z a d o l a p r i ­
2 8 . Tc d l T d 8 2 9 . D b 3 D d 6 3 0 . a4
me ra a m e n a z a . L a m a n e ra m á s c l a ­
A c S 3 l . Te 2 b6 3 2 . R g l
ra d e e v i tar e l ataq u e era 3 S . f3 , q u e
d e s p u é s d e 3 5 . . . Cg3 3 6 .Axg6
Cxe2+ 3 7 .Cxe2 Cxg6 lleva a u n
j u e g o ap r ox i m a d a m e n t e i g u a l a d o .
P e r o S u nye e v i t a e l m e n o r d e b i l i ­
tamiento de su posición.

3 S . Rh l ? ! CfS 3 6 . Axe4 ?

D e s p u é s d e e s te e r r o r grav e , l a
v e n taj a n e g r a s e h ac e n o ta r . E ra
e s e n c i a l e l i m i n a r la c a b a l l e ría n e -
140 GARI KASPÁROV

g r a m e di a n t e 3 6 . C x f5 D x fS
3 7.Axe4 Dxe4 3 8 . f3 , y l a v e n taj a
n e g r a s e ría m í ni m a .

3 6. ... dxe4 37.Ted2 Ch4 !

S ó l o e n e s te m o m e n t o s e di o
c u e n t a d e q u e , e n c a s o de h a c e r l a
j u ga d a p r e p a r a d a 3 8 . C f3 , l e a g u a r­
daba una sorpresa desagradable:
3 8 . . . exf3 ! 3 9 . T x d 7 fxg 2+ 4 0 . Rg l E s o b ligatori o a c e p t a r e l s a c r i ­
C f3 m a t e ! O t r a j u ga d a d e l c a b a l l o , fici o p u e s t o q u e d e s p u é s d e 43 . C e 2
3 8 . C f5, g a n a c a li d a d p e ro d e s p u é s l a s blancas rec i b e n mate: 4 3 . . . C h 2+
d e 3 8 . . . D x fS 3 9 . Tx d 8 + R h 7 ¿ có m o 44 . Re 1 Txg2 4 5 . Dxe 3 C f3 + 4 6 . Rfl
p u e d e n l a s b l ancas d e fe n d e r a s u Tg l+ ! ! 4 7 . Cxg l Td l+.
r e y ? E n to n c e s s o l a m e n te q u e d a . . .

38.Ce6 Dxd2 39.Txd2 Txd2 4 3 . ... Tdxg2 4 4 .Dc3!

4 0.Cf4 TgS 41.Rgl
Aq u í t u v e q u e s el l a r mi j u ga d a,
y s u carác t e r i n e s p e ra d o s i rve c o m o
p re l u d i o a l a c o m b i naci ó n m á s b e ­
l l a q u e j a m ás h e c r e a d o e n u n t a ­
b l e ro d e aj e d re z .
41. ... Cf3+! 4 2 .Rfl
La o t r a j u g a d a c o n e l rey s e r á
c o n si d e r a d a m á s a d e l a n t e .
4 2 . ... Axe3! !
** Ver diagrama sig. **
4 3.fxe3
La ú nica d e fe n s a . La n a t u r a l
44 . Dx b 6 pi e r d e d e i n m e d i a t o : 4 4 . . .
ThZ 4 5 . C e 2 Tgg 2 . P e r o a h o ra l a s
b l a n cas t i e n e n j a q u e p e rp e t u o e n
eS y fS .
4 4 . ... Th2 4 5.Ce2 Rh7!
Para renovar la amenaza d e . . .
Tgg 2 . S u n y e l o i m p i d e d e u n a
m a n e r a p r i m i t iva y s i n a d ve r t i r u n a
c o n s trucci ó n d e m a t e i n u s u a l .
4 6.Dc8?! Thl+ 4 7 .Rf2 Cd2 !
L a s b l a n c a s s e ri n d e n . D e s p u é s
d e 4 8 . C g 3 T h 2 + 4 9 . R e l C f3 +
LA PRUEBA DEL TIEMPO
S O . R f l Txb2 n o t i e n e s e n t i d o s e­
g ui r j u g a n d o . S e p u d o h a b er p r e­
s e n t a d o u n a r e s i s t e n c i a má s o b s t i ­
n a d a c o n 4 6 . D b4 ! , m a n t e n i e n d o e l
con trol sobre d 2 . Pero en este caso
t a m bi é n l a s n e g r a s t i e n e n u n a m a­
n e ra d e g a n a r a u n q u e n o e s tan
o b v i a : 4 6 . . . fS ! 4 7 . D b 5 (4 7 . D f8
Th l + 4 8 . Rf2 C d 2 ! e tc .) 47 . . . f4 !
4 8 . D b4 C dZ + ! 4 9 . D x d 2 (49 . Re l f3 !
S O . R x d 2 T x e 2 + S l . R c 3 Tx e 3 +
5 2 . Rd4 f2, y e l pe ó n f s e c o r o n a )
4 9 . . . T h l + S O . RfZ f3 ! , y e s fáci l d e
v e r que e l m a t e o u n a e n o r m e p é r­
d i d a d e m a t e r i a l s o n i n e v i ta b l e s .
V o l v a m o s a ho r a a l a p o s i c i ó n
t ras 4 1 . .. C f3 + . ¿ Q u é h a b ría p a s a d o
s i e l b l a n c o h u b i e r a m o vi d o e l rey
d e l a otra m a n e r a , 4 2 . R h 1 ? En e s t e
c a s o t e n í a p r e p a r a d a o tra c o m b i n a­
c i ó n : 4 2 .. . Axe3 ! ! 4 3 . fxe3 T d x g 2 ! !
44 . Cx g 2 Tg3 ! ¡ U n a p o sici ó n fa n-
, .
t a s t1ca 1. .
141
A p e sa r d e l a e n o r m e v e n taj a
m a t e rial d e l a s b l a n c a s , n o p u e d e n
d e fe n d e rs e c o n t r a e l m a t e . T od a­
v ía me q u e d a p o r e n c o n t r a r a l g o
p a r e c i d o e n u na pa r t i d a p r á c t i c a .
No ayu d a a l b l a n c o r e c h a z a r e l s a ­
cri fi c i o c o n 43 . C e 6 . M i i n t e n c i ó n
e r a s e g u i r 43 . . . TxfZ , y s i 44 . gx f3
T f l + 4 S . R h 2 e x f3 ! 4 6 . C x g 5
(4 6 . D x e 3 T gZ m a t e) 4 6 . . . A f4
¡ m ate !
¡ O tra v e z t e r mi n é c o n m a t e !
C o n s u i n u s u a l b e l l e za, e s t a p a r t i ­
d a m e g u s tó más q u e l a s o t r a s q u e
j ugué en Graz.
o��.llo
KLARIC O
Peón de Dama (A45)
KASPÁROV 1
Yu oslavia-URSS
l.d4 Cf6 2 . c3 g6 3. Ag5 Ag7
4 .Cd2 0-0 S.e 4 d6 6.f4 ! ?
D e sp ub s d e 6 . C g f3 s e h a b ría
142 GARI KASPÁROV

l l e g a d o a u n a p o s i c i ó n te ór i ca co­
n o c i d a . P e ro a h o ra, s i l a s b l a n c a s
c o n s i g u e n j u g a r C g f3 y Ac4 , e s ta­
r á n b i e n ; por t a n t o , l a s negras d e ­
b e n atacar e l c e n t r o i n m e d i at a m e n ­
te.
17 .Df4 1
Te n5 a d o r a e r a 1 7 . C e 3 q u e h a ­
b r í a l l evado a d i fi c u l ta d e s p a r a l a s
b l a n cas t r a s 1 7 . . . A e 6 1 8 . C d 5 A x d S
1 9 . ex d 5 Ax e S .

6. .c5 7 .dxcS dxcS 8.Ac4 17. ... Cc6 18.Ce3 CxeS

19.Cxc4?
U n a i m p re c i s i ó n . E s m á s fu e rte
8 . C g f3 s e g ui d o d e 9 .A e 2 . E ra m e j o r 1 9 . C d 5 D d 6 2 0 . 0- 0 -
0 , c o m p l e t a n d o s u d e s arro l l o .

8. ... Cc6 9.Cgf3 CaS 10.Ae2

Cg4 ! 11.Cfl Db6 12 .Dc1 c4 1 9 . ... Cxf3+ 2 0. Axf3 Ae6
13.Ah4 eS ! ? 21.Ce3! DeS 2 2 .Cc2

U n s a c r i fi c i o p o si c i o n a l d e u n
peón.
14 . h3 Cf6 1S .Axf6 Dxf6 16.fxe5
U n momento importante. A
1 6 . C x e 5 t e n í a i n te n c i ó n d e j u gar
16 . . . g S ! 1 7 . C x c4 g x f4 1 8 . C x a 5
D h4+ 1 9 . R d 1 D d 8+ 2 0 . Rc 2 D x a S
2 l . D x f4 Ae 6 ! A p e s a r d e s u s d o s
p e o n e s d e m e n o s , la s n e g ra s t i e ­
n e n exce l e n te s p e r s p e c tiv a s .
16. ... De7
U n a l u c h a c o m p li c a d a h a b rí a
s e g uid o a 1 6 . . . D b 6 ! ? 1 7 . C e3 A h 6
1 8 . Cd 5 A x c 1 1 9 . C x b 6 Ax b 2
2 0 . Cx a8 Axa 1 2 l . Rd 2
A 2 2 . 0-0 se c o n t e s t a i n e s p e ra­
d a m e n t e c o n 22 . . . g S !, y l a s blancas
p i e r d e n una p i e za .
2 2 . ... Tad8
Más enérgica es 22 . .. AeS! 23 . De3
Ag3+ 24. Rdl (24. R jl DbS+) 24 . . .
Tjd8 + 2 5 . Cd4 ( 2 5 . R c l Dxe3 +
26. Cxe3 Aj4) 25 . . . AeS y la posi ción
blanca no es defendible.
2 3.De3 DbS 2 4 .Cb4 Ac4
A h o r a e l rey n o p u e d e e s c a p a r
d e l c e n tro -2 5 . A e 2 Axe2 2 6 . D x e 2
DeS , y 2 7 . D f2 ? fal l a p o r 2 7 . . . Axc3 + !
2 S . a4 DeS 26.Rf2
LA PRUE B A DEL TIEMPO
E s m a l a 2 6. A e 2 - 2 6 . . . A h 6 !
2 7 . D x h 6 D g3 t . P e ro ¿ c ó m o p u e ­
d e n c o n ti n u a r c o n s u ataq u e ?
2 6. ... Af6!
Es m u y fuerte- 26 . . . JS!. P.ej.
2 7. ex fS Dxe3t 28. Rxe3 aS! 29. Ca2
(Cc2 Ah 6+) 29 . . . Td3+ , o 2 7. Thel f4
28. Dxa 7 (28. Dcl DeS + ) 28 .. . Ta8
29. Db6 Tf6 30. Dd4 Dxd4 3I. cxd4
Tb6, co n ataque dem oledor.
2 7.Thdl Ae7
A h o r a no h ay u n a d e fe n s a s a ti s ­
fac t o r i a c o n tra .. . A c S .
2 8.Cc2
2 8 . C d 5 es c o n t e s t a d a d e c i s i v a ­
m e n t e é o n 2 8 . . . Ah4t ! 2 9 . R g l AxdS
y ¡ l a s b l a n c a s p i e r d e n una p i e za !
Esto no es así: las blancas pueden
recuperar su pieza con 30.DcS! y, des-
1 43
p ués de perder buenas oportunidades
en las jugadas 22 y 26, las negras
todavía tienen que dem ostrar su ven ­
taja . Tras 3 0 . . . Ae 7 3 l . DaS b 6
3 2 . TxdS D f4 ! p u ede n hacerlo:
33. Dxa 7 TxdS 34. exdS (es más tenaz
34. Dxe 7, aunque 34 . . . Td2 deja a las
negras co n posibilidades reales de ga­
nar) 34 .. . AcS+ 3S. R hl Ad6 3 6 . Rgl
De3 + 3 7. R hl (3 7 . R fl A cS) 3 7 . . . Te8,
o 33. DbS AcS+I 3 4.R hl TxdS 3S. exdS
Ad6 36.Rgl De3+ 3 7. R hl DeS 38. Rgl
Te8 1 Pero la correcta 31.DbS 1 proba­
blemente habría llevado a tablas. Por
co nsiguiente ¡el signo de admiración
debería ser sustituido p o r u n o de inte­
rrogaciótl 1
2 8. ... Txd1 2 9.Txdl Ab3 30.Dd3
O 3 0 . D e 2 AcS t y 3 1.. . D h 2 .
3 0. ... DcS t ! 3l.Rel Ah4 +
32.Rd2 Td8 33.Cd4 Axdl y ga­
naron las n e g r a s .
SPEELMAN O
Aperturq Inglesa (A30)
KASPAROV 1
Inglaterra- U RSS
l.Cf3 Cf6 2 .c4 eS 3.Cc3 e6 4.g3
b6 S .Ag2 Ab7 6.0-0 Ae7 7.b3
0-0 8.Ab2 d6 9.e3 Cbd7 10.d4 a6
ll .Tcl
144
S m ys l o v, e n e l T o r n e o p o r
E q ui p os d e l a U R S S ( 19 8 1 ) , y
S m ejka l, e n e l T o r n eo I n te r na ci o­
n a l d e Mos c ú ( 1 9 8 1 ), e m pl e a r o n
c o n tra m í 1 l . D e 2 c o n a p ro x i m a d a
i gua l da d d es p u és d e 1 1 .. . C e4. La
j u g a d a h e c ha p o r e l i n g l és es m e ­
n os b u e n a ya q u e p e r m i te a l n e g r o
u n c o n t rago l p e i n te r es a n t e .
11. .. . bS!
A p ri m e ra vis ta parece q u e l as
b l a n cas p u e d e n ga na r u n p e ó n c o n
1 2 . dxc5 Cxc5 1 3 . cx b 5 axb5
1 5 . Cx b 5, c o n i n t en ci ó n d e res p o n ­
d e r a 14 . . . Txa2 c o n 1 5 .Axf6, a pa­
r e n t e m e n t e fo r z a n d o 1 5 . . . g x f6 .
P e r o 1 5 . . . Axf6 ! c a m b i a la s i t u a ­
ci ó n a fav o r d e las n e gras : 1 6 . Dx d6
C x b 3 1 7 . Tc d 1 D x d 6 1 8 . C x d 6 A x f3
1 9 A x f3 C d 2, o 16 . C x d 6 A a 6
1 7 . Txc5 A e 2 ! 1 8 . D b 1 T b 2 g a n a n ­
d o l a c a li d a d . S i las bl ancas n o h a ­
c e n n ada d es p u és d e . . . bxc4 y . . .
GARI KASPÁ ROV
cxd41a lig e¡a d e b i l i d a d de l os p e o­
n es b la n cos c e n t r a l es p r o m e t e r á
�
b u e n ju o a las n e gras .
.
1
12 . d5 exdS 13.Cxd5 CxdS
14 .cxd5 Af6 !
E l c a m b i o d e l os al fi l es fav o re­
ce a l as n e g ras p u esto q u e se d i fi­
c u l ta l a r u p t u ra e4- e 5, y a d e m ás s e
h a c e m ás fác i l s u c o n t r aj u e g o e n e l
fl anco d e d a ma .
15 .Axf6 Cxf6
A u n q u e l as v e n taj as d e es tas
c a p t u ras s o n o b vi as - e l c a b a l l o
ej e rce p r esió n e n e l c e n t ro-, l as
d es v e n t aj a� n o l o s o n t a n t o: las
blancas p re p a rarán e4- e 5 y, e n es te
c as o, e l c a b a l l o es taría mej o r si t u a ­
d o e n d 7 ( d e d o n d e , a p r o p ósi to,
p u e d e s e r tras l a d a d o a l fl a n c o d e
d a ma ) . E ra p r e fe ri b l e 1 5 . . . D x f6 ! y
l a d a m a e n l a dia g o n a l l a r g a p u d o
h a b e r a p o ya d o l a o fe nsiv a d e p e o ­
n es . . . a S, . . . b4 y . . . a4 .
16.Ch4 aS 17.e4 Te8 18.Tel g6
La d i re c ta 1 8 . . . a4 se t o p a c o n
1 9 . e 5 ! Txe 5 2 0 . Txe5 d xe 5 2 l . Txc5
con v e n taj a b l a n c a . P o r eje m p l o, s i
2 1 . . . e4 ti e n e e l i m p o rt a n t e r e c u rs o
2 2 . C f5 !, y es i m p osi b l e l a c a p t u r a
e n d 5 . Las n e g ras i m p i d e n q u e e l
LA PRUEBA DEL TIEMPO 1 45

c o n t ri n c a nt e p o n g a s u c a b all o e n 29.Afl Dxf6 30. Dxf6. La sencilla 22 . . .

j u e g o v í a fS . dxeS 23 . d6 Dd7 es bastante adecua­
da, mientras que en caso de 22.f4 a4
19.Dd2 b4 23. e5 de hecho se pudo haber sacrifi­
cado la dama: 23 . . . axb3 24.exf6
Es mal a a q u í 1 9 . . . a4 p o r 2 0 . b4. Dxel + etc.

2 0.a3
2 2.h3

El d e s a r r ol l o n a t u ral d e l o s
P r e p a r a n d o 23 .Te3 ( c o n la i d e a
a c o n teci mi e n t o s h a b r ía si d o 2 0 . f4
d e 24 . Txa3 ) , l a s b l a n c a s s e p o n e n a
C d d 7 2 l . Tc d l a4 22 . C f3 ax b 3
s al v o d e . . . C g4 y d e j a n li b r e h 2
2 3 . ax b 3 D b 6 o 2 3 . . . Ta3 c o n j u eg o
p a r a s u rey.
d e d o bl e fi l o . S p e el m a n t o m a u n a
d e ci si ó n di s c u ti bl e : d e s e a n d o s u ­
2 3. ... DeS
p ri mi r l a a c ti vi d a d n e g r a , a v a n z a
u n peón e n el lado donde s u con­
C re a n d o l a a m e n a za d e 2 3 . . .
t ri n c a n t e e s t á m á s fu e rt e .
D b 2 , p e ro l a i d e a p ri n c i p al e s t á e n
l a p r ó xi m a j u g a d a . L a s b l a n c a s e s ­
2 0 . . .. bxa3 21.Tal De7!
t á n o bli g a d a s a t o m a r e l p e ó n a 3 , y
p u e d e n h a c e r l o p u es to q u e , c o n l a
A h o r a s e c o n t e s t aría a 2 2 . Txa3 ?
d a m a e n e S , 2 3 . . . C x d S e s m ala p o r
c o n 2 2 . . . C xd S . A u n q u e d é bi l , el
2 8 . C f3 .
p e ó n a3 p e r m a n e c e viv o e n d e ter­
mi n a d a s v a rí a n tes, y p u e d e llegar a
s e r p eli g r o s o . P o r ej e m p l o , 2 2 . e5 2 3.Txa3 Dd4 ! 2 4 .Dxd4 cxd4
s e r e fu t a c o n 2 2 . . . a4 ! 2 3 . ex f6
D xe l + s e g u i d o d e . . . axb3 y . . . a 2 . O t ro p e ó n p a s a d o , ¡ e s t a v e z e n
l a col u m n a d ! E s v e r d a d q u e e s
Esta variante es incorrecta. Des­ d é bi l , p e r o c a u s a ci e r t a c o n fu si ó n
p ués de 22. e5P a4? 23 . exf6 Dxe l + e n l a s fil as e n e mi g a s . T a m bi é n e s
24. Txel Txel + 25.Dxel axb3 26. CJS!! i m p o rt a n t e q u e las bla n c a s s e e n ­
son las blancas quienes ganan: 26 . .. c u e n tran c o n di fi c ul t a d e s p a ra p o ­
a 2 2 7 . Ch 6+ R h 8 2 9 . Cx f 7 + Rg8 n e r s u a l fi l y caball o e n j u e g o ; e s ­
29. Ch6+ Rh8 30. De 7 a l =D+ 3/.Afl , t á n a t a d o s p o r l a p r e si ó n c e n tr a l d e
o 26 . . . gxfS 2 7. De3 a2 28. Dh6 a l =D+ l a s n egras ..
146
2S.Ta4
C on c á l c u l o sen c i l l o : 2 S . . . AxdS
2 6 . Tx d4 Tab8 28 .Ta l , pe ro 2 S . Td l
C xe4 2 6 . Tx d 4 C e S 2 7 . b 4 a x b 4
28. T x a8 Txa8 2 9.Txb4 e r a m á s
se g u r o ; de s p u é s d e 2 9 . . . Rf8 e l
ne gro t ie ne ve n taj a ( l a de b i l i d ad
de l pe ó n d S ) , pe ro l a s pe r s pectivas
blancas de tablas s on m u y c o n s i de­
r a b le s .
2S. ... d3 26.Tdl?!
2 6 . Td4 A x d S 2 7 . Tx d 3 p a rece
l levar a l a p o s i c i ó n de l a a n o t a c i ó n
a n te r i o r, pe ro e l hec h o d e n o e s ta r
l a t o r re e n d 4 e s i m p o r t a n te . T r a s
2 7 . . . T a b8 28 . T a l Axb3 2 9 . TxaS
C xe4 la rec u pe r a c i ón de l pe ó n -
3 0 . Axe4 Txe4- c o n l leva rie s g o :
3 l .Txd6 Ae 6 ! 3 2 . R g 2 TeZ 3 3 . Ta3
T b b 2 3 4 . Tf3 h S y , a pe s a r de la
i g u a l da d m a te r i a l , n o e s fác i l e n ta­
b l a r . Es po s i b le q ue si e v i t a n
3 0 . Axe4 la s b l a n c a s re te n g a n p o s i ­
b i l ida de s de fe n s i v a s b a s t a n te b ue­
na s .
2 6 . ... Cd7!
E l pe ó n d de m u e s tra se r m u y
r e s i s te n te : 2 7 . T x d 3 C e S !
2 7.b4 axb4 2 8.Txb4 CeS 2 9.Cf3
Ta2
GARI KASPÁROV
E s d u d o s o q u e 2 9 . . . T xe 4
3 0 . Txe4 Cxe4 3 l . Ce l Cc3 3 2 . Tx d 3
Ta l 3 3 . Txc3 Txe l + 3 4 . R h 2 T d l
se a m á s fu e r te ; e n e s te fina l s ó l o e l
ne gro p u e d e g a n a r .
30.eS! dxeS 31.Tcl Tc2
E l n egro es o b l i ga d o a e n trar e n
u n fi n al de cu atro c o n t r a tre s e n u n
l a d o de l t a b le r o .
3 2.Txc2 d x c 2 33.Tc 4 C b3
34.Txc2 AxdS 3S.Tc7 e4 36.Cel
Cd4 37.Td7 TeS 38.Cd3?
E s ta j u ga d a e s i n ge n i o s a p e ro
n o s u fi c ie n te . C o n l a torre e n c 7 l a s
b l a n c a s de be r í a n h a be r j u g a d o
3 7 . C c 2 , s i n te ne r m ie d o a 3 7 . . .
C f3 + : tras 38 . Ax f3 e x f3 3 9 . C e 3 ,
40 . g4 y R h 2 - g3 l a s b l a n c a s h a ce n
t a b l a s con fac i l i d a d . I n c l u s o a q u í
no e r a de m a s i a d o tarde p ar a v o l ­
ve r.
S i 37. Cc2 lo mejo r es 37. . . Ce6
38. Td7 Td8 39. Txd8+ Cxd8, todavía
co n algunas esperanzas de éxito .
38. ... exd3 39.AxdS
Así , l a s ne gras t i e ne n o tro pe ó n
p a sa d o m á s , ¡el te rcero ! L a c u e s ­
t i ó n e s q u é h ace r c o n é l .
LA PRUEBA DEL TIEMPO 147

69.hxg5 hxgS 70.f xgS TxgS

L a s b l a n c a s ab an d o n a n .
•, 't'2.,.

KASPÁROV 1
Defensa India de Dama (E 12)
FEDOROWICZ O
URSS-EEUU

l.d4 Cf6 2.e4 e6 3.Cf3 b6 4.a3

39. ... Rf8!
eS S.dS Aa6 6.De2 exdS 7.cxdS
g6
Las blancas contaban con 39. . .
d 2 4 0 . Axf7 + y 4 1 . Txd4 . P e ro a h o ra M á s p r e c i s a q u e 7 . . . d 6 8 . Cc3
4 0 . A x f7 e s c o n t e s t a d a c o n 4 0 . . . C b d 7 , c o m o e n la p a r t i d a K a s p á rov­
Te4 ! , y el p e ó n d p u e d e s e r p a r a d o B row n e ( 1 9 7 9) , e n l a que, d e s p u é s
s o l a m e n te a l p r e c i o d e u n a p i e za . d e 9 . A f4 ! A e 7 1 O . g3 0-0 1 1.Ag2 TeS
1 2 . 0 - 0 , l a s b l ancas o b t u v i e ro n m e ­
4 0.Ae4 d2 4 l.Txd4 Tel+ 4 2.Rg2 jores perspectivas.
dl=D 4 3.Txdl Txdl
8.Ce3 Ag7 9.g3 0-0 10.Ag2 d6
Ganar con la calidad de ventaja 11.0-0 Te8 12.Tel De7
n o p re s e n ta n i n g u n a d i ficultad s e ­
na. U n a fi n e za i m p o r ta n te: n o r m a l ­
m e n te s e d e s p l iega la d a m a e n e 7 ,
4 4.h4 Tel 4 5.Ad5 TeS 4 6.Ab3 d o n d e s ól o e n to r p e c e a l a s n e gras
Re7 47.Aa2 h6 4 8.Ab3 Te7 c u a n d o la s bl ancas adoptan el e s ­
4 9.Aa2 Rd6 SO.Rh3 ReS Sl.Rg4 q u e m a e 2-e4 , h 2- h 3 y A f4 .
Ta7 S2.Ab3 Tb7 S3.Adl Tb2
S4.Rf3 Rd4 SS.Ae2 Tb3+ S6.Rg2 13.Af4
Re3 S7.Af3 TbS S8.Ae6 TeS
S9.Ae8 Te7 60.Rfl Rd2 61.Aa4 Tal v e z d e b i e r a t a m b i é n h a b e r
Tel+ 62.Rg2 R el 63.Ab3 Te7 l l e v a d o a c a b o el pl a n e s t á n d a r c o n
64.f4 Re2 6S.AdS Re3 66.Aa8 e 2- e4 , p e ro c o n s i d e ra b a q u e p o ­
f6 6 7.Rgl Tg7! 68.Rg2 gS d ría i n t e n t ar expl o t a r i n m e d i ata-
1 48
mente l a posición de la dama ne­
gra: a h o ra s e h a c e m á s d i fíci 1 e l
d e s a r ro l l o n o r m a l, p u e s t o q u e a
1 3 . . . C b d 7 e s m u y d e s agrad a b l e
1 4 . D a4 .
13. ... ChS
E s ta j u ga d a al b o r d e d e l t a b l er o
n o p a r e c e m u y b o n i t a , p e r o a h o ra
s e i m pi d e la r u p t u ra e 4 - e 5 al m á x i ­
m o , mi e n tras q u e e l c o n traj u e go
negro e n e l fl a n c o de dama e s m u y
r e a l : . . . c 4 y . . . C d 7 - c 5 , o . . . A b 7, . . .
a6 y ... bS.
14 .Ad2 Cd7
A h o ra l a s b l a n c a s t i e n e n q u e
d e t e r mi n a r u n p l a n d e acci ó n es ­
p ec í fi c o . P o r s u p u e s to, m e di a n t e
l a tí pic a m a ni o b ra 1 5 . a4 p u e d e n
r e s t r i n g i r l a o fe n s iv a d e s u c o n t r i n ­
c a n t e , p e r o d e s p u é s d e 1 5 . . . c4 n o
h a y ni n g ú n m é t o d o c l a r o p ara d e ­
s a r r o l l a r s u i ni c i a ti v a . T r a s c o n s i -
GARI KASPÁROV
d e r a b l e refl e x i ó n, las b l a n c a s d e c i ­
den llevar a cabo un plan original
q u e , e n g e n e r a l , n o e s c o n s e c u e n te
c o n e l j u e g o a n t e rio" r .
15 .Da4 Ab7 16.Dh4 ·
Se s u e l e a s o c i a r u n m o vi mi e n to
d e l a d a m a c o m o é s te a u n ataq u e a l
rey. P o r a h o r a, n o h ay expecta t i v a
a l g u n a ; c o n e l t a b l e ro l l e n o d e p i e ­
zas n O p a rece j u s ti fi c a b l e q u e la
d a m a t o m e un a p o s i ci ó n a d e l a n ta ­
d a. N o o b s ta n te, l a m a ni o b r a tie n e
a l g u n a j u s t i ficac i ó n : p a r a fo r t a l e ­
c e r s u o fe n s i v a e n e l fl a n c o d e
d a m a , las n e g r a s t e n d rá n q u e t r a s ­
l a d a r u n n ú m e r o d e p i e zas a l l í, y
d e s p u é s p u e d e n d a r s e la s c o n d i ­
c i o n e s p a ra u n a t a q u e a l r e y n e g ro .
16. ... a6 17.Tac1 b S 18. b 4
De e s ta fo r m a , l a s b l a n c a s p a ­
ran l a o fe n s i v a d e s u c o n t r i n c a n t e .
18. ... Dd8
1 8 . . . C b 6 1 9 . g4 C f6 Z O . e4 C c4
2 1 . A g 5 o 2 l . A h 6 h a b rí a l l e v a d o
exacta m e n t e a l o q u e t e n í a p r e v i s ­
t o : l a s n e g r a s tien e n g r a n v e n taj a
e n e l fl a n c o d e d a m a, p e ro l a s b l a n ­
c a s t i e n e n j u e go c o n t r a e l r e y . L a
s i tu a c i ó n h a b ría s i d o a g u d a y c o m ­
p l e t a m e n t e i n c i e rt a . A F e d o row i c z,
LA PRUEBA DEL TIEMPO 149

e v i d e n te m e n t e , n o l e g u s ta q u e la 2 3 . axb4 T e S .
dama blanca e s té e n h4 , e in t e n ta
a h u y e n ta r l a d e u n a m a n e ra d i rec­ 2 2.e4 cxb4
t a . El s i g u i e n t e j u e go fo r z o s o exi­
ge _ g ran exac t i t u d . T a m bi é n d e s p u é s d e 2 2 . . . h 6
2 3 . A d 2 ( 2 3 . exf5 !?) 2 3 . . . Af6 24. D h 3
19.Ag5 l a p o si c i ó n n e g r a e s t á al b o r d e d e l
colapso.
P a ra 1 9 . C e4 l a s n e g ras t e n í a n
p re p a r a d o n o 19 . . D x h4 ? 2 0 . C xh4 ,
.

2 3.axb4 Tac8
s i n o 19 . . Txe4 ! 2 0 . Dxe4 C h f6 y . . .
.

A x d S c o n e xc e l e n te c o m p en s aci ó n
a c a m b i o d e l a c a li d a d .

19. . f6
. .

N o e s fav o r a bl e 19 . . A f6 p o r
.

2 0 . Ax f6, y 2 0 . . . D x f6 2 l . C e4 ! a h o ­
ra e s m u y fu e rte, m i e n t ras q u e s i
2 0 . . . C h x f6 e l p l a n b l a n c o s e j u s t i ­
fi c a co m p l e t a m e n t e : d e s p u é s d e
2 l . e4 e s di fíci l p a r a l a s ne gras d e ­
La p o s i ci ón crítica. A m b o s b a n ­
fe n d e r a s u rey.
d o s h a n l o g r a d o l o q u e b u s c a b a n,
o b t e n i e n d o m á x i m a ac tiv i d a d e n
2 0.Ad2 fS
s u s lados del tablero. E n este mo­
D e e s ta fo r m a l a s n e gras t o m a n m e n to l a p o s i c i ó n i n e s ta b l e d e l
c o n t r o l d e l a casi l l a e4 y t i e n e n c a b a l lo e n c3 y l a d e b i li d a d d e l
i n te n ci ó n d e t ra s l a d a r s u c a b a l l o c e n tro b l a n c o m e a l a r m ó ; p o r t a n ­
d e h S al c e n t r o . P o r e l m o m e n to, to, repetí j ugadas.
las b lancas n o pueden explotar el
d e b i l i t a m i e n to d e l a c a s i l l a e 6 . 2 4 .Ae3! Dd8 2 5.Ag5 Db6?

21.Ag5 Db6?
2 1. . . A f6 ! e ra c o r r� cto, m a n t e ­
n i e n d o i g u a l d a d a p r o x i m a d a, p . ej .
2 2 . e4 ( 2 2 . Ax f6 D x f6 ) 2 2 . . . c x b4
E s t a j u ga d a se h i zo c o n ra p i ­
d e z , y s e v i o c l a r o q u e mi c o n t ri n ­
cante no era contrario a acordar
t a b l a s. C o m o ant e s , res u l taba e s e n ­
c i a l a n t i c ip a r e l t ra n s cu r s o d e l o s
150
aco n te c i m ie n t o s . T r a s pe n s a r l o a l ­
g ú n tie m p o , de s c u b r í q ue l a p o s i ­
c i ó n c o nte n í a l a o p o rt u n i d a d p a r a
u n ataque c o m b i n a to r i o .
26.exf5!
Al e n t re g a r u n a p ie za n o p a re ce
q ue l a s bl a n c a s c o n s i gan n a d a a
c a m b i o . Pe ro e s a q u í d o n de J o s l i ­
ge r o s de fectos e n e l e s que ma de
la s ne gras e m p ie za n a n o t a rse : s u
d a m a , a l fi l e n b 7 y c a b a ll o e n h S
e s tá n m al c ol o c a d os , y la p r o tec­
ción de s u rey está de bil i t a d a . Re ­
s u l ta i m p o s i ble re s i st i r e l at a q ue
de l a s fue r z a s s u pe r i o re s de l c o n ­
t r i n c a n te .
26. ... Txel+ 27.Txel Axc3
P o r s u p ue s t o , n o 2 7 . . . Txc3, p o r
2 8 . A d 8 A f6 2 9 . Te 8 + R f7 3 0 . Te 7+
Rg8 3 l . T x d 7 c o n ve n taj a dec i s iv a .
28.Te7 Tc4
E s m u y d i fí c i l e n c o n t r a r u n a
de fe n s a . P o r eje m pl o , la ret i ra d a
n a t u ral del c a b a ll o d e d 7 a f 8 se
t o p a c o n 2 9 . Ae3 ! , y la d a m a ne gra
q ue d a atrapada; 29 . . . Dd8 3 0 . Tx b 7 ,
n o cue n t a . Se re c h a za la te n t a t i v a
d e c o n t raat a q ue 2 8 . . . Af6 2 9 . Tx d 7
TeZ c o n 3 0 . g 4 ! ( de fe n d ie n d o f2 ),
m ie n tras q u e a 29 . . . Tc l+ la re s -
GARI KASPÁROV
p ue s ta m á s se n c il l a e s 3 0 . Ax c l
Axh4 3 1.Ae3, v o l v ie n d o a g a n a r l a
dama.
29.Dh3!
U n a re s p ue sta se n c i l l a y fue rte :
l a d a m a e s pe r a e n e m b o s c a d a . S u
t r a s l a d o a l fl a n co d e re y h a s i d o
c o r o n a d o c o n é x i t o total.
29. ... Ac8
Otra ve z , s i se m ueve e l c a b al l o
d e d 7 , e s dec i s i v o Ae 3 .
30.fxg6 Cdf6
3 0 . . . hx g6 3 1 . De6+ lle v a al de ­
s a s t re i n me d i a t o .
3l.Axf6 Cxf6 32. gxh7+ Rf8
Se p uede re s p o n de r a 3 2'. . . R h 8
c o n 3 3 . D h 6 , y s i 3 3 .. . D x f2+
34. Rh l . En re al i d a d pe n s a b a re s ­
p o n de r 3 3 . C h 4, ot ra ve z c o n mate
i ne v i t a b le , pe ro c o n u n o má s e s ­
pectacu l a r : 3 3 . . . T x h 4 34. Dxc8+ , o
3 3 . . . Axh3 3 4 . C g6 mate .
33.h8=D+ Rxe7 34.Dg7+ y l a s
ne gras a b a n d o n a n . P o r s u p u es t o ,
las d o s d a m a s p ue de n o c u p a rse de
s u rey.
LA PRUEBA DEL TIEMPO 151

Dos Semanas en
Tilburg
C o n l a s e x c ep c i o n e s d e l c a m ­
p e ó n m u n d i a l y e l a s p i ra n te a l t í t u ­
l o , c a s i t o d o s l o s m e j o r e s j u ga d o r e s
d e l m u n d o s e r e u n i e ro n e n la p e ­
queña localidad holandesa de
T i l b u rg p a r a d i s p u ta r l a q u i n ta
edición de s u tradicional torneo.
U n o d e l o s fav o r i t o s e ra e l h o ­
l a n d é s J a a n Ti m m a n , q u e s i e m p r e
j u e ga b i e n e n c a s a . T a m b i é n , e l
p r i m e r p u e s to .
P a ra s o r p r e s a d e t o d o s , e l s u e c o
U l f A n d e r s s o n s e h i zo c o n e l l i d e ­
r a t o e n l a s t r e s p r i me r a s r o n d a s , e n
l a s q u e s u m ó d o s p u n to s . F i e l a s u
estilo un tanto pesado y, apare nte­
m e n t e , s i n p r e te n s i o n e s , e l g r a n
m a e s tro s u ec o c o n s i g u i ó a n u l a r l a
v i g i l a n c i a d e M i l e s y P o r t i s c h . P e ro
Sll. c o n fo r m i s m o p a ra c o n l a s t a b l a s

i mp o n e n te c u arteto i n t e g r ado p o r y d o s d e rrotas fi n a l e s l e r e l e g a ro n ,

e l c am p e ó n d e la U RS S , Alexá n d e r
B e l i a v s k i , l o s ex c a m p e o n e s m u n ­
diales B o rís Spasski y Tigrán
Pe t ro s i á n , y e l a u to r d e e s tas lí­
n e a s . Sobre e l p a p e l , c u a l q u i e r a d e
l o s d oce g ra n d e s m a e s t r o s p a r t i c i ­
pantes era capaz d e luchar por el
a l a p o s tr e , a la m i t a d d e l a c l a si fi-..
cac i ó n . T i m m a n e ntró e n fae n a gra­
d u almente, lo que quedó demos­
t r a d o t r a s d e rrotarme e n l a c u arta
ronda e n una p a r t i d a que e l g ra n
maes tro h o l a n d é s c o n d u j o c o n fu er­
za y p rec i s i ó n . Casi i mp e rcept i b l e-

¡qfó� 6 10 11 12 Puntos Lugar

l. Be1yavsky * 1 12 1 lj, lj, 1 12 112 1 1 1 1 11h 1
2. Petrosian lj¡ * 1 (¡ 112 lj, 1(¡ 1(¡ 1 1 lj, 1(¡ 1 7 2
3. Portisch 1 1(¡ * 1(¡ 1 o 1(¡ 1(¡ o 1 1 lj, 61h 3-4
4 lj¡ 1(¡ lh lj, lj,
. Timmao. o * 1 1 o 1 1 61h 3-4
S. Ljubojevic lj, lh o lj, * lj, lh lh lh 1 1 lh 6 S
lh lj, lh lh lh lh /z
6. Andersson . 1 * o o lh 1 Sl 6-8
7. Spassky 112 112 112 o lh lj, * 1 lh lj, lj, lj, S1h 6-8
8. Kasparov l(z o 112 o 112 1 o * 1 lh 1 lh S'h 6-8
1(¡ 112 1(¡ 1/z 1(¡ 41
9. Sosonko o o 1 1 o * o h 9-10
1(¡ 1(¡ lh 41
11. Larsco o o o o 1 1 * o 1 h 9-10
lh lh lh lh lh lh 4
11. Hübncr o o o o 1 * 11
12. Miles o o lh o lh o lh lh lh o lh * 3 12
1 52
m e n t e , B el i a v s k i s e a c e r c ó c o n
s i g i l o a l o s l í d e r e s . S u t r e me n d a
conce n t ra c i ó n y a u t o d e t e r m i nación
e n e l t a b l e r o l e p e r m i t i ó alca n z a r a
T i m m a n e n l a n o v e n a r o n da. P e ro
e n é s ta , e l d e s e n c a n t o a g u a r d a b a a
l o s l í d e r e s : l o s d o s a ca b a r o n t u m ­
ba n d o s u rey p o r p r i m e ra v e z e n e l
t o r n e o. T i m m a n p e r d i ó c o n
S o s o n k o , y B e l ia v s ky c o n P o r t i s c h.
T ra s l a r o n d a , P e t ro s i á n , e l ú n i co
q u e hasta el m o m e n t o n o c o n o c í a
l a a ma r g u r a d e l a d e r r o t a , s e s u m ó
a l o s d o s líd e re s y a c i t a d o s . Y e s o
q u e e n m i pa r t i da c o n el l l e g u é a
a ca r i c i a r en a l gú n m o m e n to l a vic­
t o r ia, p e r o c o m o en el t o r n e o de
M o s c ú , acabó i m p o n i é n d o s e s u ca ­
p a c i d a d d e fe n s i va.
�l.\�
Kas p árov · Petro s i án ¡ 3 2. ... Rb7! ! ?
Gracias a u n s a c ri fi c i o d e p e ó n
e n l a a p e r t u ra h e p o d i d o r e s t r i n g i r
l a acc i ó n d e l a s p i e za s n e g ra s. A d e ­
m á s , e s o b v i o q u e e l r e y n e g r o e s tá
GARI KASPÁROV
m a l s i tua d o . A h o ra , p o r e j e m pl o ,
s e a m e n a za a4-a5 y n o e s cla r o cómo
puede evitarse la m a n i o b ra d e Tc b2
y D b l . C o n s c i e n te de l o i n ú t i l q u e
r es u l ta r í a l a d e fe n sa p a s i v a ,
P e t r o s i á n d e c i d e da r u n p a s o d e s ­
e s p e ra d o.
30. ... bS
A p r i mera v i s ta , pa rece correc­
t o , p e ro l a s b l ancas d i s p o n e n d e
u n a fu e rte r é p l ica.
31.ab5 cbS 32 .Ta2!
A h o r a el c a b a l l o e s i n toca b l e
( 3 2 . . . bc4 ? 3 3 . Ta 6 + ! ) y d a l a i m p re­
sión q u e e l colapso d e l a p o s i c i ó n
n e gra e s i n e v i t a b l e .
L o s d o s s i g n o s d e a d m i ra c i ó n
s o n p o r l a v a l e n tía c o n q u e e l rey
n e g r o sa l e a n t e e l p e l i g r o , y e l d e
i n te rrogaci ó n , p o r q u e , p r o b a b l e ­
m e n t e , n o e s l a j u ga da m á s fu e rte.
La may o r p a r t e d e l o s j u ga d o re s
h a b r í a n p r e fe r i d o 3 2 . . . A d 6 , p e ro
e n to n c e s , d e s p u é s d e 3 3 . T b 5 T b 5
34. C d 6 D d 6 3 5 . D b 5 l a s b l a n c a s
r ec u p e ra n s u p e ó n con o b v i a v e n ­
taj a . S i n e m b a r g o , 3 2 . . . R b7 t u v o
e n m í u n e fecto s i co l ó g i c o i n e s p e ­
ra d o. A l s e n t i r m e c e r c a d e l a v i c t o -
LA PRUEBA DEL T I EMPO
n a me p u s e n e rv10 s o .
. .
33.Ab4 ?.
Por extraño que p u e d a parecer,
e s t a j u ga d a n a t u r a l qu e a u m e n t a l a
tensión resu l ta s e r u n error. El
p u n to d e a p oy o d e l a p o s i c i ó n ne­
gra e s e l c a b a l l o en d 5 , y er' a e s e n ­
c i a l e m p e z a r a l u c h a r c o n t r a é l . Lo
correcto e r a 3 3 . C a3 ! . A h o ra 3 3 . . .
C 7 b 6 p i e r d e p o r 3 4 . C b 5! a b 5
3 5 . D b 5 y , p o r ej e m p l o , 3 5 . . . T d S
( 3 5 . . . TaS 36.Ad5+ ed5 3 7 . Dd 5 + )
3 6 . A b 4! D eS 3 7 . D a 6 + Rc6 3 S . Ac5
Rd7 ( 3S . . . TaS 39.Tb 6 + ) 39 . A f l !
P o r t a n t o , a 3 3 . C a 3 ! las n e g r a s e s ­
t á n o b l i g a d a s a r e s p on d e r 3 3 . . . A b 6 ,
p e r o e n e s t e c a s o e l c a b a l l o b l anco
cambia i n e s p e ra d a m e n te d e trayec­
t o r i a , exp l o t a n d o l a c i r c u n s t a n c i a
d e que ha sido interrumpida la co­
o r d i n a c i ó n d e l a s p i e za s n e gras -
3 4 . C c 2 ! - . Y a u n q u e d e s p ué s d e
3 4 . . . TaS 3 5 . C b4 D d S l a s n e g r a s
p u e de n d e fe n d e r t o d a s su s d eb i l i ­
d a d e s , u n a ru p tu r a ce n t r a l a b r e la
p o s i c i ó n c o n v e n taj a decisiva d e
l a s b la n c a s : 3 6 . e4 ! fe4 3 7 . D e 4 , y
l a s n eg r as n o t i e n e n d e fe n s a a l g u ­
n a ( 3 7 . . . T a 7 3 S . D g 6 Ad4+ 39 . R h l
C 7 b 6 4 0 . f5 !) .
·
T a l c o m o d e m u e s tr a n e s ta s v a - .
r i a n t e s , l a vic t o r i a n o e r a ta n s e nc i ­
l l a c o m o a p r i m e ra v i s ta p u e d e pa-
153
recer, y para encontrarla era nece­
s a r i a u n a p r o fu n d a co m p r e n s i ó n d e
l a p o s i c i ó n . Tras l a i n s í p i d a j u ga d a
m í a , l a s n e g ras p u e d e n m a n t e n e r
s u s l í n e a s d e fe n s iv a s .
33 . . .. De8!
D e s d e e S l a d a m a d e fi e n d e i n ­
d i rectam e n te el p e ó n b S . H a b ría
s i d o m á s floj a 3 3 . . . D d S ? e n v i s ta
d e 34. e 4 ! fe4 3 5 . D e 4 c o n a m e n a ­
zas i m p o s i b l e s d e p a r a r : 3 5 . . . D e S
3 6 . D d5 + ! e d 5 3 7 . A d 5 + R a 7.
3 8 . T a 6 + ! Ra6 39 .T a3 + Aa5 4 0 . Ta5
mate.
34 .Ad6
E l a l fi l b l a n co s e e n c a m i n a h a ­
c i a s u p e rd i c i ó n , p e ro, e n g e n e r a l ,
e s ta j u g a d a n o e s tropea n a d a , p u e s ­
to q u e 3 4 . A a 5 D e 7 ! t a m p o c o p ro ­
d u c e n i n g ú n r e s u l t a d o.
34 . ... Ta8 35.Dbl
Asumiendo el hecho de que ya
n o s e p u e d e g a n a r , l a s bla n c a s s i m­
p l e m e n te c o l o c a n su s p i e za s e n
posiciones d e ataque c o n la espe­
r a n z a de a s e s t a r un g o l p e
combi natorio inesperado. Tengo
q u e r e c o n o c e r q u e aú n n o m e h a­
b í a r e p u e s t o d e l i m p ac t o d e l a j u ­
g a d a t r i g é si m o s e g u n da cu a n d o m e
 1 54
d e s o rie n t ó la n u e va d e P e t r o s i á n .
35 . ... Re6! !
¡ E l mi s m o rey a d e la n ta u n pa s o
hac ia e l ej é rc i to b la n c o ! T ra s e s ta
pa ra d ó j i ca j u ga da , la p o sic i ó n d e
la s b la n ca s pie rd e d e i n m e d ia t o
t o d o s u a t ra c t i v o . A h o ra t i e n e n q u e
o c u pa r s e d e c ó m o r e t i ra r s u s e n ­
ma ra ña da s p i e za s si n p e r d e r ma te­
r ia l . D e sa fo r t u na da m e n t e , y a s o m ­
b ra d o p o r la fa n t á s t i ca d e fe n sa d e
m i c o n t r i n ca n t e, n o s u p e e n c o n ­
t ra r l a mej o r c o n t i n ua c i ó n y p e r d í
a l ca b o d e u na s p o ca s j u ga da s . D e
t o d o s m o d o s, aú n ha b ía u na fo rma
d e sal va r la pa r ti da : 3 6 . Ac 7 bc4
(36 . . . Rc7 3 7 . C b 2 Rd8 3 8 . D e l c o n
c o m p e n sa c i ó n p o r e l p e ó n ) 3 7 . T b 7
Tc7 3 8 . Ta 6 + Ta 6 3 9 . D b 5 + R d 6
40 . Da 6 + R e 7 (40 . . . T c 6 ? 4 l . Da3 + )
4 l . A d 5 T b 7 4 2 .A b 7 ( 42 . D e6 + ? Rd8
43 . D e 8 + R e 8 44. A b 7 c 3 , y s e c o r o ­
n a e l p e ó n ) 4 2 . . . D b 8 43 . R f2 c o n
u n fi na l d e ta b la s .
36.Tba3? be4 3 7.Ta6+ Ta6
38.Ta6+ Ab6 39 .Ae5 Dd8
4 0.Dal
N o ca m b ia na da 40 . D b4 Ta 8 !
4 l . Da4+ R b 7 e t c .
4 0. ... CeS 4 1 .deS ReS 4 2 .Ta4
GARI KASPÁROV
Y la s b la n ca s a ba n d o na r o n . E s ta
pa r ti da c o n t r ibuy ó e n ba s ta n te
m e di da a d e te r mi na r l o s p u e s to s
d e l o s d o s j u ga d o re s e n e l t o r n e o .
La ú l ti ma r o n da d e m o s t r ó s e r
d e ci s i va pa ra l o s l u ga r e s d e ca b e za .
T ra s a c or da r r á p i da m e n te la s ta ­
b la s Petrosián y Lj u b ój ev ic, la s u e r­
te d e l p r i m e r p u e s t o s e d e ci d i ó e n
la pa r t i da B e l ia v s ki/T i m ma n . U na
a g u da va ria n t e d e la d e fe n sa
s i c i l ia na p e r mi t i ó a B e l ia v s k i ga na r
la pa rti da y e l t o r n e o .
E n l o q u e a m i a c t ua c i ó n - ¿ fra ­
ca s o ?- s e refi e r e p u e d o a fi r ma r
taja n t e m e n t e que fa l l é p o r m i i n­
ca pa c i da d d e tra n s fo r ma r u na v e n­
taja . E s ta d e fici e n cia qu e d ó pa t e n ­
te e n la s pa r ti da s c o n P e t ro s i á n ,
S pa s s k i , P o rti s c h y La r s e n . T u v e
c ua t r o p o sic i o n e s ga na da s y ¡ l o
ú n ic o q u e c o n s e g u í fu e e m pa ta r
u n pa r d e pa r t i da s ! A p e sa r · d e m i
p o b r e re s u l ta d o , j u gu é a l g u na s m uy
crea t i va s, c o m o la s tre s q u e ga n é .
S i rva d e ej e m p l o u na d e e l la s .
¡.44
KASPÁROV 1
India de Dama (EJ2)
ANDERSSON o
l .d4 Cf6 2 .c4 e6 3.Cf3 b6 4 .a3
LA PRUEBA DEL TIEMPO
Ab7 5.Cc3 Ce4
La c o n t i n ua c i ó n fa v o r i ta d e l
g ra n mae s tro s u ec o e n la I n d ia d e
Da ma c o n 4.a3 . E n m i o p i n i ó n , 5 . . .
d S e s m á s p r o m e t e d o ra.
6.Ce4 Ae4 7.Cd2!
La re s p u e s ta m á s e n é rgica .
7. ... Ag6?!
U na n u eva j u ga da q u e a p e na s
a ña d e a l g o a l o ya c o n o c i d o . P r o ba ­
b l e m e n te , la s n e g ra s n o j u ga ro n
7 . . . A b 7 p o r m i e d o a 8 . e4 . D e s p u é s
d e la r e t i rada d el al fi l d e la d ia g o nal
may o r , la s b la n ca s ca m b ia n d e p la n .
8.g3! Cc6?!
U na c o n t i n ua c i ó n c o n s e c u e n te ,
a u n q u e p o c o p r e c i sa . L o n o r ma l
ha b r ía s i d o 8 . . . c 6 9 . Ag 2 d S 1 0 . 0 - 0
A e 7 1 1 . e4 q u e s o la m e n t e d a a bla n­
ca s u na s chances l i g e ra m e n te m e j o ­
res.
9.e3 a6
La s n e g ra s n o d e s e cha n la p o s i ­
b i l i d a d d e s e g u i r p la n t ea n d o la
ba ta lla e n el c e n t r o , si b i e n d e b e ­
ría n ha b e r p e n sa d o e n d e sa r r o llá r
la s p i e za s d el fla nco de re y .
155
10. b4!
Ta m b i é n e ra b u e na 1 0 . b 3 , p e r o
m e d e c i d í p o r p r o v o ca r a la s n e g ra s
a j u ga r activa m e n t e .
10. ... b 5 ll.cb5 ab5 12.Ab2 Ca7
E n e s te m o m e n t o , U l f e val u ó
s u p o s i c i ó n c o n s o b ra d o o p t i m i s ­
m o . D e h e c h o , d e s p u é s d e d S las
ne g ra s no t e n d ría n na d a q u e te­
mer.
1 3 .h4!
Hay q u e p r o voca r u na d e b il i ­
da d e n el fla nco d e rey n eg r o .
13. ... h6
E n ca m b i o , 1 3 . . . h S p r o p o r c i o ­
na ba m ej o r e s p o s i b i l i da d e s d e fe n ­
Siva s .
14. d5! ed5 15.Ag2 c 6 16.0-0
E s ta e s la p o s i c i ó n q u e la s b la n ­
ca s b u s ca ba n . S e ha ce d i fí c i l e l
d e sa r r o llo d e la s p i e za s n e g ra s , y la
a m e na za d e a b r i r e l j u e g o m e d ia n ­
te e 3 - e4 n o p u e d e e v i ta r s e c o n
é x i t o (a u n q u e 1 6 . . . fS lo i m p i d e ,
crea d e b il i da d e s i rr e pa ra b l e s e n la
p o s i c i ó n d e la s n e g ra s ) . A n d e r s s o n
i n t e n ta e n roca r s e , p e r o a l ha c e rl o
156 GARI KASPÁROV

d e b i l i ta i r r e m e d ia b l e m e n t e s u s
ca s i l la s b la n ca s .

16. ... f6 17.Tel !

1 7 .e4 i n m e d ia ta m e n t e e s má s
floja p o r 1 7 .. . d e 4 1 8 . Ae4 Af7 !

17. ... Ae7 18.Dg4 Rf7 19.h5

Ah 7 2 0.e4 de4 21. Ae4 Ae4
2 2 .Ce4

La s b la n ca s ha n m ov i l i za d o to­ 2 4 .Cf6! gf6

da s sus fu e r za s , m i e n t ra s q u e la s
p i e za s n e g ra s s e a c u r r u ca n e n la s
d o s ú l t i ma s fi la s . E s o b v i o q u e e l
r e s u l ta d o d e l a pa r t i da e s t á d e c i d i ­
do.
2 2 . ... Cc8
E l d e s t i n o d e l rey n e g ro le a pa r ­
t a d e e n c o n t ra r u n r e fu g i o s e g u r o .
A 2 2 . . . Tf8 s e r e s p o n d e d e c i s iva ­
m e n t e c o n 2 3 . Ta d 1 d S 24. C f6 ! , y s i
2 2 . . . T e 8 e n to n c e s 2 3 . D g 6 + Rf8
2 4 . g4 y n o ha y d e fe n sa c o n t ra C g 3-
f5 .
24 . . . A f6 p i e r d e i n m e d ia ta m e n ­
t e p o r 2 5 . D g 6 + R f8 2 6 . A f6 g f6
2 7.Te6 !
2 5.Dg6+ Rf8 2 6.Acl! dS 27.Td4!
La ma n e ra m á s c la ra de ga na r .
La s n e g ra s ha b r ía n o b t e n i d o a l g u ­
na s p o s i b i l i da d e s d e s p u é s d e
2 7.Ah6+ Th6 2 8 . Dh 6 + Rg8 !
2 9 . Td4 A f8 .
2 7 . ... Cd6 2 8.Tg4 Cf7 2 9.Ah6+!
Re8

2 3.Tadl Ta7 O 29 . . . C h 6 3 0 . D g 7 + R e 8
3 l . Dh8+.
D e a l g u na ma n e ra, la s n e g ra s
ha n d e fe n d i d o s u s d e b i li da d e s , 30.Ag7
p e r o c o n u na s e n c i l la c o m b i na c i ó n
la s b la n ca s destruyen la s Y la s n e g ra s a ba n d o na r o n . E l
fo rti fica c i o n e s d e fe n s iva s . p e ó n ' h ' e s i m pa ra b l e .
LA PRUEBA DEL TIEMPO 157

Cuando no hay foto-

finish ...
E s c ri b i r ace rca d e u n t o r n e o ta n
t e n s o y e x i g e n t e c o m o e l I L Ca m-
p e o na t o d e la U RS S ( P ri m e ra L i ga )
n o r e s ul ta fácil . E s p ecial m e nte pa ra
u n j u ga d o r q u e fu e ca pa z d e s o p o r -
ta r c o n é xi to t o d o s l o s a va t a r e s d e
la fo r t u na e n e l m e n c i o na d o t o r -
n e o . Hay q u e d e c i r q u e l o s ca m-
p e o na t o s d e la U RS S s i e mp r e ha n
a p o r ta d o u na ca n t i da d i n ge n te y
d i v e r sa d e ma t e r ia l p a ra e l e s t u d i o .
Ha n a b i e rto n u e v o s c a m i n o s a la
t e o ría, r e fu ta n d o e s q u e ma s d e
a p e r t u ra e n b o ga y c r ea n d o
a u t e n t ica s o b ra s ma e s t ra s q u e i n-
c l u s o h o y s i g u e n d e s p e rta n d o a d-
m i rac i ó n .
E s toy c o n v e nc i d o d e q u e el I L
ca m p e o na t o d e j a r á u na h u e l la más
i n d e l e b l e e n l a h i s t o r ia d e aj e d re z
q u e l a mayo ría d e l o s a n te r i o r e s .
N o sólo por e l a l to n ú m e ro d e pa r-
t i da s d e fi n i da s -más d e l c i n c u e n-
ta p o r c i e n to-, l o q u e e s i n u s ua l
e n u n t o r n e o d e s e m eja n t e n i v e l ,
s i n o p o r la e x t r e ma fe r o c i da d d e la
l u c ha e n tabla da , q u e s e p r ol o n g ó
ha s ta e l ú l t i m o mo m e n t o . E n m i
o p i n i ó n , ca da pa r t i c i pa n te j u g ó a l

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Puntos Lugar
l. Kasparov * o lj, 1 1 lj, 1 1 1 lj, 'h 1 1 1 'h o 1 12'/2 1-2
2. Psakhis 1 * 1 'h 1 'h 1 'h o 1 lh 'h 'h 1 'h 1 1 12'12 1-2
3. Roman1shin 'h o * 'h 'h 1 1 o 'h lh 1 'h 'h 'h 1 o 1 10 3
4. Gavrikov o 'h 'h * 'h 'h 'h 1 'h o 'h 1 'h 1 'h 1 '12 1/2 91h 4-5
S. Tukmakov o o lj¡ 112 * o lh lh 1 1 112 1/2 lj, 1 1/2 1 112 1 91/2 4-5
6. Agzamov lh lh o lj, 1 * 1 12 lj¡ 112 o 1 lh 1 o 'h 1 1 o 9 6-7
7. Be1yavsky o o o 112 lh lh * lh 1 o lh lh 1 1 1 1 1 12 lh 9 6-7
8. Doñman o 112 1 o I/¡ 112 lh * lh o 1 1/2 lh 1/¡ 112 lf¡ 1 1/2 81h 8-9
9. Yusupov o 1 lh lh o 112 o lh * 1 o o 1 1 1 lh o 1 81h 8-9
10. Kupreichik lh o lfl 1 o 1 1 1 o * o 'h o o 'h 1 I/¡ lh 8 10-13
11. Sveshnikov lh lh o lfl lfl o lfl o 1 1 * lfl o 1 1/2 lfl 1/2 'h 8 10-13
12. Dolmatov o lh 1/2 o lfl lfl 1/2 lj, 1 'h 1/¡ * lh o 1 t¡, I/¡ lh 8 10-13
13. Tseshkovsky o lj, lfl I/¡ lfl o o I/¡ o 1 1 1(¡ * lh o 1 1/2 1 8 10-13
14 . Yudasin o o lfl o o 1 o 1(¡ o 1 o 1 lh * 1(¡ 1 1 1(¡ 71/2 14
15. Kuzmiu 112 lfl o 1/2 112 lh o lh o 1/2 lh o 1 lh * o o 1 61h 15-16
16. Gu1ko 1. o 1 o o o o lh lf¡ o 1(¡ 1(¡ o o 1 * 1 1(¡ 61/2 15-16
17. Timoshchenko o o o 1(¡ 1(¡ o 1(¡ o 1 1(¡ lf¡ 1(¡ 1(¡ o 1 o * 1(¡ 6 17
18. Mikhalchishin o o o 1(¡ o 1 lfl 1(¡ o lf¡ 1(¡ 1/¡ o 1/2 o 1(¡ lj, * 51 h 18
158
m e n o s u na pa r t i d a q u e p o d r ía s e r
m e r e c e d o r a d e fig u ra r e n c ua l q u i e r
a n t o l o g ía . D e s c r i b i r e l c u r s o e n te ­
ro d e l a p r u e ba e s , s i m p l e m e n te ,
i m p o s i b l e . A s í q u e s ó l o m e o c u pa ­
ré d e m í e m o c i o na n te carrera p o r
c o n s e g u i r l a v i c t o r ia fi na l , e n la
q u e e l gran ma e s tro s o v i é t i c o m á s
' o r i e n ta l ' , c o m pa ñ e ro d e e s c u e la y
m i e m b r o d e l e q u i p o n a c i o na l , L e v
P sají s, fu e e l p r i n c i pa l a d v e r sa r i o .
T e n g o l a i m p re s i ó n d e q u e a n ­
t e s d e l t o r n e o n o s e t e n ía n e n gran
e s t i ma n u e s tra s p o s i b i l i da d e s . Ha­
c ía s e i s s e manas de mí fl oja a c t ua ­
c i ó n e n e l t o r n e o d e Tí l b u rg. P o r
s u pa r t e , P sají s l l e ga ba a F r u n z e
c o m o Ca m p e ó n d e l a U R S S . M uy
p o c o s aj e d r e c i s ta s ha b ía n c o n s e ­
g u i d o e l tí t u l o d o s v e c e s c o n s e c u ­
t i va s . S ó l o K e r e s , Tal y P o ­
lugaí e v s kí ) . La p o s i b i l i da d d e q u e
P sají s ta m b i é n l o c o n s i g u i e ra , b i e n
p o dí a s e r c o n s i d e ra da c o m o i n d i ­
c i o d e s u ca t e g o r ía , a u n q u e a n t e s
d el t o r n e o ( y ¡ d u ra n te e l m i s m o ! )
la may o r ía d e l o s p a r t i c i pa n t e s p e n ­
sa ra n j u s ta m e n te lo c o n t ra r i o . S e
o l v i d ó e l e n o r m e t ra baj o p r e v i o d e
L e v ( e n pa r t i c u l a r , i n c l u i r e n s u
r e p e r t o r i o l . d 4 ). A d e má s , P s ajís
m o s tró d u ra n t e t o d o e l t o r n e o u n
aj e d re z e s t a b l e y s e g u ro d e s í m i s ­
m o , s i n tro p i e zo s . S u b r illa n t e r e ­
s ul ta d o -121/z/ 1 7 (t9 =7 - 1 ) , s i n
G A R I KASPÁ ROV
d u da o b l i ga r á a m u c h o s a c o n s i d e ­
ra r d e n u e v o s u a c t i t u d h a cía e l
j o v e n j u g a d o r d e K ra s n oy a r s k y
r e c o n o c e r la a pa r i c i ó n d e o t r o d e s ­
ta ca d o g r a n mae s t r o e n la s fi las d e l
pa n o r a ma s o v i é t i c o .
E n l o q u e m e a ta ñ e , e l t o r n e o
tomó u n rumbo más tenso. Des­
p u é s d e u na v i c t o ria e s p ec ta c ula r
s o b re Gavríkov e n la p r i m e ra r o n ­
d a , e n l a s e g u n da , fre n t e a P sají s ,
m e c o m pl i q u é la v i da s i n m o t i v o y
e n caj é u na m e r e c i da d e r r o t a . E s te
fraca s o m e d e v olvió a la rea l i da d.
J u g u é la s s i g u i e n t e s pa r t i da s d e
ma n e ra m á s m o d e ra da , rec u rr i e n ­
d o a l a táctica s ó l o c ua n d o l a p o s i ­
c i ó n l o e x i gía . Pa ra s o r p r e sa m í a ,
me e n t e r é d e q u e ha b ía i gua la d o e l
r e g i s tro d e V í c t o r K o rc h n oí : ¡ c i n c o
v i c t o ria s s e g u i da s ! E s te , y t a m b i é n
mí v i c t o r ia fi n a l , s e d e b i e r o n e n
g ra n pa rte a q u e e v i t é l o s a p u ro s d e
tiempo -un enemigo terrible que
m e ha b ía p e r s e g u i d o du r a n t e u n
añ o e n t e ro-. S e i s p u n t o s d e s i e te
p o s i b l e s e ra un ma gní fico c o m i e n ­
z o, p e ro a re b u fo l l e va ba a P saj i s ,
i m pa c i e n te p o r a d ela n ta r m e e n la
pn m e ra cu rva .
La s s i g u i e n te s cua tr o r o n da s la s
j u g u é m uy p o r d e baj o d e m i s t e ó r i­
cas p o s i b il i da d e s : 1 1/z p u n to s ( tr e s
e m pa t e s y u n a d e r r o ta ) fre n t e a
LA PRUEBA DEL TIEMPO
riv a l e s m a l c lasi fi ca d o s . Al t é r m i n o
de la u ndécima ronda, me encon­
t r a b a m e d i o p u n to p o r d e l a n t e d e
R o m a n i sh i n , p e r o a u n p u n t o d e
P s aji s , c a d a v e z m á s c o n fi a d o e n
c o n s e gui r s u s e g u n d o títu l o c o n s e ­
c u ti v o . L o g r é s e r e n a r m e a ti e m p o
y s u m é t r e s n u ev a s vi c t o ri a s , l o
q u e c o l o có e n c a b e z a e n l a recta
fi n a l del t o r n e o . Con tod o , e l m e ­
dio p u n t o d e d i fe r e n cia q u e m e
s e p a r a b a d e m i p e rs e g u i d o r e r a u n a
di s t a n c i a m u y p e q u e ñ a y , p a r a c o l ­
m o , l o s r e s p e c t i v o s riv a l e s n o e r a n
j u s t a m e n t e d e m i agrad o . P s aj i s
t e n í a q u e v é r s e l as c o n K u p re i ch i k ,
G u l k o y A g z á m o v . Yo, c o n
R o m a n i s h i n, Sveshníkov y v e c e s d e b a n d o e n l a p a r t i d a P s aj i s/
Tukmákov. Las dos rondas inme­
d i a t a s c o n fi r m a r o n m i s t e m o r e s.
P s aj i s a p l a s tó a s u s c o n tri n c a n t e s
con un estilo impecable, en tanto
y o t u v e q u e c o n fo r m a r m e c o n fi r­
mas s e n d a s t a b l a s a p e s a r d e m i s
e s fu e rz o s p o r e v i t a r l o .
Y llegamos a la última ronda. . .
A h o ra , m u y p o c o s d u d a b a n d e q u e
P s aj i s n o g a n a r í a . D e h e ch o , s o bra­
b a n razo n e s : una v e n taj a d e m e d i o
p u n t o , l a s p i e zas b l ancas fre n t e a
A g z á m o v y t a m bi é n . . . mi c o n t r i n ­
c a n t e . A m í m i s m o m e re s u l t a b a
d i fíc i l c r e e r q u e c o n n e gr a s p o d ría
ganar a u n exp e r i m e n tado
a j e d r e c i s t a d e t o r n e o c o mo
1 59
T u k m á k o v , q ui e n , p o r e n ci m a d e
t o d o , q u e d a rí a s a ti s fe c h o c o n u na s
tablas, que le darían e l tercer pues­
t o y u n a p l a za p a r a l a Fi n a l d e l añ o
s i g u i en t e . Así las c o s a s , P s aj i s t o m ó
u n a d e c i si ó n m u y c o m p r o m e t i d a :
j u g a r p a ra g a n a r c o n tra Agzá m o v .
C o n i n d e p e n d e nci a d e l a s c i rc u n s ­
t a n c i a s p a r t i c u l ar e s q u e s e d i e ro n
c i t a e n e s t a r o n d a , n o e r a d i fíci l
r e c o n o c e r q u e l a s p o s i b-¡¡j d a d e s d e
P s aj i s fre n t e a Agzámov e r a n m a ­
y o r e s q u e l a s mí a s f r e n t e a
T u k m á k o v . P e ro l a ú l t i m a ro n d a
t i e n e s u s p r o p i a s l ey e s . . .
L a fo rtu n a c a m b i ó n u m e ro s a s
Agzámov. E n u n m o m e n to d a d o ,
i n c l u s o p a r e c i ó q u e Lev t e n í a l a
v i c t o r i a al a l c a n c e d e s u s p i e za s .
P e r o Agzámov l o g r ó zafa r s e d e l ata­
que y c o n s e rvar un peón d e m á s .
L l e ga d o s a e s t e u m b r a l , P s aji s , r e ­
s i g n a d o p o r fi n a d e j a r e s c a p a r e l
p á j a r o , p r o p u s o l a s t a b l a s q u e fu e ­
r o n rechazad a s . R e p e n ti n a m e n te ,
e ra P s aj i s q u i e n s e e n c o n t ra ba baj o
p r e s i ó n . Al fi n a l aco r d a r o n l a s ta­
blas a p e ti c i ó n de A g z á m o v e n u n a
p o sici ó n b a s t a n t e c o m p l i c a d a e n l a
q u e e l p e ó n a d i c i o n a l d e l a s n e gra s
e s t ab a c o m p e n s a d o p or l os m i n u ­
tos de más de las blancas. Para en­
tonces, ya había concl uido mi par­
tida.
 GARI KASPÁROV

TUKMÁKOV O S i n d u da la c o n t i n ua c i ó n m á s
Defensa fndia de Rey (E 7 4) fu er t e y q u e c u e s t i o na e l ga m b i to
KASPAROV 1 d e la s n e g ra s . E n e l t o r n e o d e
�-------+ Ti l b u rg d e e s te m i sm o añ o , c o n t ra
l.d4 Cf6 2.c4 g6 S pa s s k i , m e la s v i c·o n e s ta m i s ma
p o s i c i ó n c o n b la n ca s . E l ex ca m ­
E n m i r e p e r t o r i o a c t ua l , la d e ­ p e ó n m u n d ia l j u gó ma l : 9 . . Da S ? y .

fe n sa i n d ia d e rey n o o c u pa u n l u ­ t ra s 1 0.A d 2 ! C b d 7 l l . Ta3 ! la v e n ­

gar p r i v i l e g ia d o . P e r o da da s la s c i r­ taja b la n ca l l egó a s e r in d i s c u t i b l e.
c u n s ta n c ias , m e d e c i d í p or u na v i e ­ La c o n t i n ua c i ó n e s c o g i da e n la p re ­
j a a r ma b i e n pr o b a da . s e n te pa r t i da p e rmi te o b t e n e r u n
activo j u e g o d e p i e za s .

3.Cc3 Ag7 4.e4 d6 S.Ae2 0 - 0

6.Ag5 9. ... h6 10.Ad2

E l s i s t e ma e l e g i d o p or
T u k m ákov n o p ro m e t e m u cho a
la s b l a n ca s , p er o t i e n e la v e n taja
de r e s t r i n g i r la s p o s i b i l i da d e s a c t i ­
v a s d e la s n e g ra s . C o n s c i e n t e d e
q u e la s i m p l i fi ca c i ó n , e n i g ua l da d
d e o p o rt u n i d a d e s , n o p u e d e sa t i s ­
face r m e , T u k m á k o v e s p era a q u e
la s n e g ra s s e d e s v í e n d e l o s ca m i­
n o s b i e n t ri l la d o s .
6. ... eS 7. dS bS?!
O b j e ti va m e n t e , e s te sac r i fi c i o
de peón sólo merece u n signo de
i n t e rrogaci ó n , p e ro a u m e n ta l a p r o ­
ba bi l i da d d e c o m p l ic ac i o n e s . y ¡ e s o
va l e u n s i g n o d e a d m i rac i ó n !
8.cb5 a6 9.a4 !
D e s p u é s d e 1 O . A f4 gS ! l l.Ad 2
e 6 1 2 . d e 6 Ae6 la s b la n ca s t i e n e n
d i fi c u l ta d e s pa ra d e sa r r o l la r s u ca­
ba l l o d e r e y .
10. ... e6 ll.de6 Ae6 12.Cf 3 abS
13.Ab5
La s b la n ca s n o p u e d e n man te­
n e r u n p e ó n fu e rte e n b S ya q u e
d e s p u é s d e 1 3 .a b 5 ? A b 3 ! 14.Dcl
Ta l l S . Dal D e 7 ! e l p e ó n e4 e s tá
c o n d e na d o .
1 3. ... Ca6 14 .0-0 Cc7
1 4. . . C b4 e s t e n ta d o r , p e ro d e s ­
p u é s d e 1 5 . Ae3 ! la s b la n ca s i mp i ­
d e n . . . d S y o b t i e n e n u n a v e n taja
c la r a .
Kim Weinstein, padre de Kaspárov, juega con su hijo
Dos imágenes del ajedrecista precoz
La escuela de Botvínik. De pie: Yusúpov (4º izq.) y Dolmátov (7º).
Sentado: Dvoretski (1º izq.)

Botvínik y su alumno predilecto

Kaspárov y su fiel secretario Vladímir Dvórkovich
LA PRUEBA DEL TIEMPO
l S.Tel
15 . A e 2 h a b r ía c o n s e rv a d o l o s
d o s a l fi l e s , p e ro h u b i e s e p e r m i t i d o
a l a s n e g ras r e a l i za r m u y c ó m o d a ­
m e n te e l a v a n c e d 5 . I n c l u s o d e s ­
p u é s d e 1 5 . A e 2 d 5 1 6 . e d 5 C fd 5
1 7 . C d 5 C d 5 l a s n e gras t i e n e n s o la­
mente una l i ge r a c o m p e n s ac i ó n a
c am b i o d e l p e ó n , n a d a m á s . C o n
1 5 . Te 1 l a s b l a n c a s i n t e n t a n o b te­
ner más, pero a l hacerlo o t o r gan a
s u c o n t r i n c a n t e l a v e n taj a d e l a
p a rej a d e a l fi l e s . A q u í , p o r p r i m e r a
vez, se me ocurrió que e l empate,
q u e c o n v e n ía a l a s b l a n c a s e n e l
s e n tid o p ur am e n te c o m p e t i t i v o , y a
h a b ía d ej ad o d e s e r s u h o r i z o n t e .
15 . ... CbS 16.Cb5
Y d e s p u é s de e s t a o p t i m i s ta j u ­
g a d a m i s s u p o s i c i o n e s s e c o n fi r ­
m a r o n . S í , a T u k m á k o v l e h a b ía
e n t r a d o e l fe rvor d e la l u c h a , y,
d e s e a n d o castigar a l c o n t r i n c a n te
por su j u e g o t e m e r a r i o en l a a p e r­
t u r a , s e l e o l v i d ó e l p ro p ó s i to c o m ­
p e ti t i v o q u e l e e n fr e n t a b a e n l a
ú l t im a r o n d a . M i e n t r a s t a n t o ,
1 6 . a b 5 h a bría p re p a r a d o e l c a m i n o
p ar a n um e ro s o s c a m b i o s y . . . ¡ e s e
a c a r i c i a d o t e r c e r p u e s to ! E s t r i c ta­
m e n te h a b l a nd o , l a p a r t i d a e m p e ­
z ó a p a r t i r d e e s t e m o m e n to .
161
16. ... dS 17.ed5 CdS 18.Ce5!
Por el momento, las blancas
e s tá n a l a a l t u ra d e l a s c i rc u n s t a n ­
c i a s . La p l a u s i b l e 1 8 . D c 2 h a b r ía
p e r m i t i d o que los a l fi l e s n e g r o s
ej e rc i e s e n u n a p r e s i ó n t e r r i b l e e n
e l fl a n c o d e d a m a t r a s 1 8 . . . C b 4 !
19.Ab4 cb4.
18. ... T e8 19.Tcl
E s d i fí c i l c o n d e n a r e s ta j u g a d a
n a t u r a l , q u e p o n e e n j u e go o t ra
p i e za , c re a n d o a s í u n a a m e n a z a a l
p e ó n eS, a u n q u e e n r e a l i d a d s e a l a
c a u s a d e l a s d i fi c u l t a d e s s u b s i ­
g u i e n te s d e l a s b l a n c a s . L a s p o s i ­
c i o n e s d i n á micas d e e s t e t i p o e x i ­
g e n d e c i s i o n e s correctas y v a l i e n ­
t e s e n c ad a j u g a d a , y u n a
a l t e r n a n c i a d e fu e r t e s y s ó l i d a s j u ­
g a d a s n o p r o d u ce b u e n o s re s u l ta­
dos. La d i n á m i c a d e l a s i t u a c i ó n
e x i g í a 1 9 . C c4 ! , a m e n a z a n d o u n a
invasión e n d6 y consolidando las
v e n taj a b l a n c a . Ah o r a , s i n e m b a r ­
go, las negras puede activar sus
p i e za s al m á x i m o .
1 9. ... AfS!
A p a rt i r d e e s t e i n s t a n t e , las
n e gras c o m e n zarán a p r e s i o n a r in­
t e n s a m e n t e . Atac a n d o u n a d e l as
p i e za s b l a ne a s c o n cad a j u ga d a , les
 1 62 GARI KASPÁROV

o b l i g u é a s e g u i r u n c a m i n o e s tre­ del peón eS ? ! ?

cho y t o r t u o s o e n q u e l a m e n o r
i n exacti t u d p o d ía res u l ta r fat a l .

2 0. Cc6

P ráctic a m e n te fo r z a d a , ya q u e
20 . C c4 h a b r í a p e r m i t i d o a l a s n e ­
g r a s a m e n a z a s d e s ag r a d a b l e s . P o r
ej e m p l o , ,20 . . . Te l + 21 . A e l C f4 !
22. D d 8 + Td 8 , m i e n t r a s q u e d e s ­
p u é s d e 20 . f4 g S 21 . D h 5 T e 7 s e
llega a una posición e n que el peón
d e m á s d e l a s b l a n c a s d e n a d a s i r-
v e . 20 . A a 5 c a m b i a b r u s c a m e n te e l
carácter d e l j u e g o , p e r o l a s c o m p l i ­
c a c i o n e s c o n d u c e n a u n fi n a l fav o ­
r a b l e a l a s n e g r a s : 20 . . . T a S 21 . C c 6
Te l + 22. D e l D g S ! 23 . C a5 (23 . h4 ?
D g4 24 . f3 D f4 25 . C a 5 A e S 26 . g3
D f3 27 . D e 5 C e 3) 23 . . . C f4 24 . g3
C e2+ (24 . . . D g4 n o v a l e p o r 25 . f3 !
D f3 26 . g f4 Ae4 27 . D d2) 25 . D e2
D e l + 26 . R g2 A e 6 ! (26 . . . A b2?
27 . C b3 ) 27 . b 3 D b l ! , y la activ i d a d
d e l a s p i e za s n e g r a s p e s a m á s q u e
s u m í n i m o d é fi c i t m a t e r i a l .
La j u g a d a e s c o g i d a p o r las b l a n ­
cas p a r e c e s u fi c i e n t e , p u e s t o q u e
d e s p u é s d e 20 . . . D b 6 21. C a 5 ! Te l +
22. D e l c o n s i g u e n c o n s e rv a r s u
peón de m á s a la v e z q u e evitan
t o d a s las a m e n a z a s . P er o ¿ re a l m e n ­
te c o r r e s p o n d e a la d a m a n e g r a
d e s e m p e ñ a r e l p a p e l d e d e fe n s ora
20 . ... Dd7 !
S a c r i fic an d o un s e g u n d o p e ó n ,
las n egras desvían l a torre de
T u k m ákov c o n l o q u e r e v e l a n u n
d e fecto s i g n i fi c a t i v o e n l a p o s i c i ó n
b l a n c a : la d e b i l i d a d d e s u p r i m e r a
fi l a .
2 1.Tc5 Tel+ 2 2 .Del
F o r z a d a . D e s p u é s d e 2.Z . A e l
T e S ! d i fíci l m e n te p u e d e n r e s p o n ­
d e r a C f4 ( p o r ej e m p l o , 2 3 . g3 C f4 ! ,
m i e n tras q u e d e s p u é s d e 23 . A a 5 e l
c a b a l l o n e g r o c a m b i a d e trayecto­
r i a : 23 . . . C b4 ! , y l a s blancas e s t á n
mal).
2 2 . ... Te8 2 3.Dcl 2 3...Cb6!
¡ N i un m o m e n to de r e s p i ro ! L o
ú n i co q u e fa lta a l a s b l a n c a s e s u n a
LA PRU E B A D E L TI E M PO
c a s i l l a d e e s c a p e p a r a s u rey, p e r o
n o s e l e p e r m i t i r á e s t e t i e m po h a s ­
t a e l fi n a l d e l a p ar t i d a .
24.b3
L a s b l a n c a s ti e n e n q u e p e r d e r
t i e m p o c o n l a d e fe n s a d e s u p e ó n
a4, porque si el caballo negro lle­
g a r a a e s ta c a s i l l a c a u s aría c o n fu ­
s i ó n e n l a s fi l a s d e l a s p i ezas b l a n ­
cas.
24 . ... Te2
L a i d e a d e l a s n e gras e m p i e z a a
t o m a r fo r m a . L a s p i e zas b l a n c a s s e
e n c u e n tr a n a p i ñ a d as e n e l fl a n c o
d e d a m a y s u rey y a v e con a l a r m a
l a s p i e zas n e g r a s q u e o p e ran al i a d o
de su residencia. E s verdad que,
p o r e s t a i nc o n v e n i e n c i a , l a s b l a n ­
cas tienen u n a compensación im­
p r e s i o n a n te e n fo r m a d e d o s p e o ­
nes pasados y unidos.
Ahora las blancas se encuen­
tran en una encrucijada: ¿adónde
d e b e rían m o v e r s u a l fi l ? O bv i a m e n ­
te, no vale Z S .Ae3 por ZS . . . AbZ !
Z 6 . D fl A d 3 Z 7 . D d l A b S ! , p e r o ¿ d e
l a s o t r a s cas i l l a s , c u á l d e e l l a s d e ­
b e r í a n e s c o g e r : c3 o aS ? << Tan l e j o s
d e p r o b l e m as c o m o s e a p o s i b l e ­
d e c i d i ó T u k m á kov-; a d e m á s , m e
v a n a atacar e l c a b a l l o >> . P e ro e n l a s
1 63
p o s i c i o n e s irrac i o n a l e s d e e s t e tipo,
l a s d e c i s i o n e s a p a r e n t e m e n te l ó g i ­
cas no siempre son correctas.
E s d i fíci l d e c i r c ó m o h a bría evo­
lucionado e l j u ego después d e
Z S .Ac3 . P o r e j e m p l o , p o d ría h a b e r
s e g u i d o c o n Z S . . . T c Z Z 6 . D e l A e4 ! ,
c o n c o m p l i c ac i o n e s q u e n o p e r m i ­
t e n u n a e v a l u a c i ó n p re c i s a .
N o o b s ta n t e , v a m o s a a n a l i za r
l a s c o m p l ic a c i o n e s r e s u l t a n t e s c o n
e l fi n d e e v a l u a r l a c o r r e c c i ó n d e
ZO ... Dd7. Tras ZS ... TeZ Z 6 . De l
Ae4 Z 7 . C c d 4 ! Dg4 Z 8 . g3 D h 3 ( Z 8 . . .
C d S Z 9 . f3 ! C f4 3 0 . D e 4 ! C h 3 +
3 l . Rfl ) Z 9 . De4 Tc l + 3 0 . D e l !
Te l + 3 1 . A e l l a s n e g r a s s e v e n e n ­
fre n ta d a s c o n u n a l u c h a d e p r i m e n ­
te p a r a e l e m p a t e . A s í q u e e l ata­
que e n g Z d e m u e s t ra ser i n c o r re c ­
to. La alternativa e s ZS . . . TeZ
Z 6 . De l A c 3 Z 7 . C c3 ( Z 7 . Tc3 ? Tc3
p i e r d e u n a p i e za ) Z7 . . . D e 6 ! A h o r a
l a d e b i l i d a d d e l a p r i m e ra fi l a d e
l a s b l a n c a s l e s o b l i ga a s e r c a u tas .
Pi erde Z8.CeS? por Z8. . . Cd7 !
Z 9 . Tc 8 + R h 7 3 0 . C f3 C e S 3 1 . C e S
DeS ! , así como Z8.Da l ? por Z8 . . .
Dd6! Z 9 . b4 DdZ. Después d e
Z 8 . D e3 l a s n e g r a s p u e d e n fo rz a r
t a b l a s ; Z 8 . . . Cd 7 Z 9 . Tc4 ( Z 9 . C e 7 + ?
Dxe 7 ; Z 9 . C d 4 ? D xe 3 3 0 . Tc 8 + C f8 )
Z 9 . . . C b 6 ( Z 9 . . . Ad 3 ? ! 3 0 . C d 4 ! D e 3
3 1 . Tc8 + ) 3 0 . TcS C d 7 .
1 64
La p o s i C i o n C r i t i c a s u rge tras
Z 8 . D f l Ad3 Z 9 . D d l ( o Z 8 . D d l Ag4 !
Z 9 . D f l A e Z 3 0 . D e l Ad3 3 l . D d l ) .
N o e s fác i l e n c o n t ra r e l ca m i n o
c o r r e c t o : Z 9 . . . D f6 ! ( Z 9 . . . C d 7 ?
30.Cd4; Z9. . . D d 6 ? 30. Ce4) 30.De 1
D d 6 ! ( c o n t i n ú a l a p r e s i ó n ; s o n más
fl oj a s l a s a l t e r n a t i v a s 3 0 . . . C d 7 ?
3 l . C d 5 ! , o 3 0 . . . D fZ + ? 3 l . D fZ Tc l +
3 Z . D e l Te l + 3 3 . R fZ , o 3 0 . . . D e 6
3 1 . D e 3 ! C d 7 3 Z . C d4 ! ) 3 1 . b4 C a4 !
( 3 1 . . . C d 7 ? c o n d u ce a u n a p o s i c i ó n
d i fíc i l d e s p u é s d e 3 Z . C b 5 ! A b S
3 3 .T c Z A c 6 3 4 . b 5 ) 3 Z . Ca4 T e Z ( l as
b l a n c a s a h o ra t i e n e n u n a p i e za d e
más, pero ¡ un a amenaza sucede a
o t r a ! ) 3 3 . D C l ( 3 3 . D c3 ? p i e r d e p o r
3 3 . . . D f4 , m i e n tras q u e s i 3 3 . D f l ,
e n to n c e s 3 3 . . . Td Z 3 4 . D e l T e Z)
3 3 . . . D f6 3 4 . D f l ( 3 4 . f3 ? D h 4) 34 . . .
T d Z 3 5 . D e l T e Z c o n repetición d e
j u ga d a s .
S e puede considerar que (si, por
supuesto , n o hay errores en este análi­
sis) después de 25.Ac3 la actividad de
las p iezas negras equilibra la ventaja
material del contrincante.
25.Aa5
D e s p u é s de e s ta j u g a d a s e n tí
q u e T u k m á k o v n o e r a total m e n te
consciente del peligro que le ame­
n a z a b a . A p r i m e ra v i s ta, l a s b l a n cas
si tienen todo en orden: el caballo
G A R I KASPÁROV
n e g r o e s tá en el a i r e y ZS . . . A b Z
Z 6 . D f l Ad3 ch oca con Z 7 . C b4 ! P e ro
l a e n o r m e e n e rgía al mac e n a d a e n
l a s p i e zas n e gras n o h ace s i n o c o ­
m e n zar a m a n i fe s ta r s e .
2 5. ... Ae4!
E l c a b a l l o es i n tocab l e . T r a s
Z6. A b 6? D g4 Z 7 . D f l Te l ! ¡ l as b la n ­
cas reci b e n mate ! A h o ra q ue l a s
a m e n a zas n e g r a s ha n lle ga do a s e r
t a n c l a r a s , l a s b l a n c a s d e b e rí a n h a ­
b e r c o n s i d e ra d o Z 6 . D f l , t r ay e n d o
l a d a m a a l a d e fe n s a . D e h a b e r s e
j u gado así, h a b ría c o n t i n u a d o
Z 6 . . . T b Z Z 7 . A b 6 Ac6 ( Z 7 . . . AgZ s ó l o
l l e v a a t a b l as), c o n s e r v a n d o u n a
buena compensación por los peo­
n e s s a c r i fi c a d o s . P e r o a T u k m á k o v
le atrae la idea d e poner e n j uego
s u s p i e zas q u e e s t á n a g r u p a d a s e n
e l fl anco d e d a m a .
26.Ce5 O e7 !
LA P R U E BA DEL TI E M PO
Ataca n d o n u e v o s o b j e t i v o s .
2 7.Cd4 ?
E s ta j u g a d a n a t u r a l faci l i t ó m i
t a r e a m u c h o , t a n t o e n e l t a b l e ro
como en mi comentario. Puede
p a r e c e r extra ñ o , p e r o la p o s i c i ó n
blanca e s ahora p rácticamente
i n d e fe n d i b l e . P o r t a n t o , p o r p r i ­
m e ra v e z p u e d o p o n e r l e u n s i g n o
d e i n te r r o g a c i ó n a u n a j u ga d a h e ­
cha por mi contrincante. Pese a
todas las críticas del j uego de las
blancas, la posición a ú n no era cla­
ra, pero solamente e n el caso de
2 7 . Dfl ! S i qu ieren, las negras pue­
d e n fo rzar u n a s t a b l a s e s p ectac u l a ­
r e s : 2 7 . . . Ta2 ( 2 7 . . . T b 2 ? 2 8 . A b 6
A e S 2 9 . T e S ! D e S 3 0 . Ad 4 , g a n a n ­
d o ) 2 8 . A b 6 AeS 2 9 . C c 3 A h 2 +
3 0 . R h 2 D h 4 + 3 1 . Rg 1 A g 2 3 2 . Rg2
D g 4 + , c o n j a q u e p e r p e t u o . En otra
p a r t i d a c u a l q u i e r a , unas t a b l a s así
h a b r í a n s a t i s fe c h o a su c r e a d o r ,
p e ro ¡ a q u e l d ía m e a r r i e s g u é d e t a l
m a n e r a s ó l o p a r a e v i t a r e l e mp a t e !
A fo r t u n a d a me n t e , T u k m á kov me
l iberó d e la neces idad de bu scar
a l g u n a s p e rs p e c t i v a s i l u s o r i a s e n
v a r i a n t e s t a l e s c o m o 2 9 . . . Ac3
3 0 .Tc3 D f6 3 1 . A a S ( 3 1 .Te3 ? Ta l
3 1 . T e 1 A d 3 ! ) 3 1 . . . D g S 3 2 . f3
· fu e r t e .
( 3 2 . Ab 4 ? Ta l ! ; 3 2 . Te 3 ! ? ) , y s i 3 2 . . .
D a S , e n to n c e s 3 3 . Tc 8 + R g 7 34. fe4.
M o v e r e l c a b a l l o a l c e n tro n o s o l a -
1 65
m e n te no s o l u c i o n a J o s p r o b l e m a s
d e las b l a n c a s , s i n o q u e ta m b i é n
agrava i n c l u s o s u p o s i c i ó n , p u e s to
q u e e l c a b a l l o e n d 4 e s taría ex­
p u e s to a varios a t a q u e s .
2 7. ... Ta2 2 8.Ab6
N o h ay n a d a m e j o r . 2 8 . C d c 6 e s
c o n t e s t a d a c o n 28 . . . D e S ! , y
2 8 . C d f3 c o n 2 8 . . . A f3 .
2 8. ... AeS 2 9.De3?
Y a h o ra , c u a n d o e l p e l igr o ya e s
c l a r o y l a s p i e za s n e g ra s s e h a n
apoderado de todas las posiciones
c l a v e s , T u k m ákov p i e rd e l a c a b e ­
z a . Tantas a m e n a z a s y l a fa l t a d e
t i e m p o p ro v o c a n u n e r r o r g a r r a fa l ,
i n e x p l i c a b l e , q u e c o n d u ce a l a d e­
rrota e n u n a j u ga d a . P a r a s e r j u s t o ,
d e be ría s e ñ a l a r s e q u e l a m ej o r d e ­
fe n s a , 2 9 . D e l ! ( 2 9 . D h 6 D e S ) ,
s ó l a m e n t e h a bría p e r m i t i d o a l a s
blancas prolongar la resistencia. La
c o n t i n u ac i ó n m á s s e n c i l l a d e l a s
n e g r a s h a b ría s i d o 29 . . . D d 6 !
3 0 . C e 2 ( e s m a l a 3 0 . Tc 8 + R h 7
3 1 . A c S A h 2 + 3 2 . R h l D f4 ) 3 0 . . .
A h 2 + ( 3 0 . . . Ta l ? 3 1 . Tc l ) 3 1 . Rh l
A e S , m a n te n i e n d o u n ataq u e m u y
Aquí e s necesaria una correcci ón :
desp ués de. 32. Cc3 ! Df6 33. Te 5!
1 66
(33 . De4P Ta l + 34. Cbl Dh4+ !) 33 . . .
DeS 34. Rgl (3 4.f3P Dh5+ 35. Rgl
Tg2+ !) 34 . . . Tc2 35. Ce4 Df4 (o 35 . . .
fS 36. De3 1 De4 3 7 . Dh 6 co n probables
tablas) 3 6.g3 (3 6. Cc3 ? Tcl 3 7 . Cdl
Dd6) 3 6 . . . Tcl 3 7 . Cf6+ ! Rg7 38. Ce8+
Rg8 (28 . . . Rf8 39.Ac5 + ; 38 . . . Rh8
39.Ad4+) 39. Cf6+ las blancas fuer­
zan las tablas. 29 . . . Ah2 + (en vez de
29 . . . Dd6) lleva al mismo resultado :
30. Rh2 Dh4+ 3 l . Rgl Dg4 32.g3 (pa­
rece que 32. Cf1 es también suficiente:
32 . . . Af3 33. De8+ Rg7 34. De5+ Rh 7
35. Dg3 Dg3 36.fg3 Tg2+ 3 7. Rfl Tg3
38. Rf2 Th3 39. a5) 32 . . . Dh3 33. Tc8+ 1
Rh 7 34. Cf1 Af3 35. Th8+ Rh8 36.De8+
Rg7 3 7.Ad4+ f6 38. De 7 + .
Las blancas s ítienen u n fuerte ata­
que después de 29 . . . Df6! 30. Ce2 ! Ta l
3 l . Tcl DgS 32.g3 (32.Dfl Tcl 33 . Ccl
Df4) 32 . . . Dg4! 33. Cd4! Dh3 ! 34.f3
Ta2 35. Cc2 A/1 36.Df2 Ae4.
29 . . . Dxc5
** Ver diagrama sig. **
E s te d i ag r a m a s i e m p re s e r á e s ­
p e c i a l p a r a m í p o r q u e me d i o e l
t í t u l o d e c a m p e ó n d e la U RS S .
Q u i n c e m i n u to s d e s p u é s de fi n a l i ­
z a r e s ta p a r t i d a ter m i n ó la de Psaj is/
GARI KASPÁROV
Agzámov. L o s d o s líd e r e s -P s aj i s
y y o t e rm i n a m o s c o n 1 2 1h p u n ­
tos-, q u e a l o largo d e l t o r n e o s e
h a bían s u c e d i d o e n l o a l to d e l a
t a b l a , c r u z a b a n p o r fi n j u n t o s l a
m e t a . P o r l o g e n e ra l , e n t a l e s s i ­
tuaciones se aplica algún sistema
d e d e s e mp a t e ( n ú me r o d e v i c to ­
rias o S o n n e n borg- B e rg e r ) , p e ro e n
e s te t o r n e o a m b o s c o m p a r t i m o s l a
victoria.
Escaramuzas en u n campo minado
E n l a s r o n d a s d e c i m o t e rc e r a y
d e c i m ocuarta d e l c a m p e o n a t o d e
F r u n ze , m e u n í a la d i s c u s i ó n t e ó ­
rica q u e e n to n c e s s e m a n t e n ía e n
torno a l a v a r i a n t e B o tv í n i k d e l a
D e fe n s a E s l a v a . P a r a a m b a s p a r t i ­
das, mis contri ncantes, los grandes
maestros T i m o s c h e nko y D o r fm a n ,
t e n í a n p r e p a r a d a u n a l a rga v a r i a n -
LA P R U E B A D E L TIE MPO
te fo r z o s a . E s d e s u po n e r , p o r otra
p a r t e , q u e D o r fm a n t o m a r a en
c u e n ta l a t r i s te e x p e r i e n c i a d e su
p r e d ec e s o r . Sin e m ba r g o , t a n t o e l
curso d e las partidas como s u s re­
s u l t a d o s fu e r o n i d é n t i c o s . P e ro
a n t e s d e d e s c r i b i r e s tas p a r t i d a s
g e m e l a s q u i s i e ra h a c e r u n a p e q u e ­
ña disgresión.
E l p l a n t e a m i e n t o c l á s ico d e l
aj e d r e z , q u e a s i g n a a l a s n e g ra s e l
p a p e l d e b a n d o d e fe n s o r e n l a
a p e r t u r a , l e s p o n e e n tarea i n me­
d i ata d e igualar. P e ro e l p e n s a m i e n ­
to aj e d recístico p r o g r e s i v o n o p u d o
reco n c i l i a r s e c o n e s ta m a n e r a d e
a b o r d a r l o s p r o b l e m a s d e l a a p e r­
tura. E n la actual idad, existe una
cantidad de sistemas en que las
n e g ras d i sc u t e n e l p ri v i l e g i o d e l a s
b l a n c a s e n l a a p e r t u r a -e l d e r e c h o
a l a o b te n c i ó n d e u n a v e n taj a-.
L a p r i m e ra i n v e s ti g a c i ó n e n e s ta
d i r e c c i ó n fu e e m p r e n d i d a p o r
B o tv í n i k . M i j a í l M o i s e i é v i c h h i zo
s u ya s a m e n u d o l a s c o n t i n u ac i o n e s
r e c h a z a d a s p o r o t r o s trata d i s ta s ,
fi á n d o s e d e s u s a n á l i s i s p r o fu n d o s
y s u s u ti l e n t e n d i m i e n to d e l a s
posiciones resu ltantes . Y así o btu­
v o v a r i a s v i c t o r i a s b r i l l a n t e s con
e s to s d e s favo r a b l e s s i s te m a s . Con
todo d e re c h o , uno d e l o s m i s m o s
lleva el nombre de s u creador. In­
c l u s o e n t re l a s m u y c o m p l e j a s va-
167
riantes m o d e rn a s d e c o n traata q u e ,
la d e B otvínik es notable por la
a g u d e za d e l a s p o s i c i o n e s re s u l ­
t a n t e s . D u ra n te m u c h o t i e m p o , p o r
temor a la abundancia de posibles
p e l i g r o s , fu e e v i t a d a p o r l a s b l a n ­
c a s , p e ro e n l o s ú l ti m o s a ñ o s l a
t e o ría h a d a d o g r a n d e s p a s o s . Tras
convencerse d e q u e n o s e gana n a d a
r e a l r e c h a za n d o e l d e s a fío l a n z a d o
por las negras, las b lancas han re­
n o v a d o l o s i n te n to s d e r e fu t a r l a .
VAK\ANTt: aarví"�i K � tf " ·
l.d4 dS 2. c4 c 6 3. Cf3 Cf6 4 .Cc3
e6 S. AgS dc4 6. e4 bS 7 . eS h6
8.Ah4 gS 9.Cg5 hgS lO. AgS
Cbd7
E s ta e s l a p o s i c i ó n d e l i b ro d e l a
v a r i a n t e . La p e r t u rbaci ó n d e l e q u i ­
l i b ri o p o r to d o ( !) e l t a b l e r o p r o m e ­
t e u na l u c h a e m o c i o n a n t e . L a s b ú s ­
q u e d as d e u n a ven taj a p a r a las b l a n ­
cas s e a s o c i a n con l l . e f6 y l l . g 3 .
D u ra n t e m u c h o t i e m p o fu e c o n s i -
1 68
d e r a d a c o m o m á s fu e r t e l a ú l t i m a ,
p e r o l a p a r t i d a E.?l,u�ai e v s k i/To­
r r e , T o r n e o I n te r n a c i o n a l de Mos.­
c ú , h i zo q u e s e t a m b a l e a s e e s ta
eva l u a c i ó n . P o s te r i o r m e n te , l a s d o s
j u gadas h a n s i d o c o n s i deradas e q u i ­
v a l e n t e s , p u e s t o q u e en a m b o s c a ­
sos las negras pueden, s i quieren,
l l e v a r e l j u eg o a u n a m i s m a p o s i ­
ción.
l l. ef6 Ab7 12.g3 eS 13.d5 D b6
S e s o l ía c o n s i d e ra r c o m o j u g a d a
p r i n c i p a i 1 3 . . . C b 6 , p e ro h a d e s ap a ­
rec i d o d e l a p ráctica a p a r t i r d e l a
partida arriba mencionada que si­
g u i ó 1 4 . d e 6 ! D d 1 + 1 5 . Td 1 A h 1
1 6 . e 7 a6 1 7 . h 4 ! ! A h 6 1 8 . f4, y l a
armada de peones blancos demos­
tró s e r m á s fu e rte q u e l a t o r r e .
14.Ag2 0-0- 0 15.0- 0 b 4 16.Ca4
¿Adónde d e bería moverse la
d a m a ? E n l a p a r t i d a R a z u v á i ev/
Vái s s e r (m ayo. 1 98 1) l a s n e g ra s re s ­
p o n d i e r o·n p o b re m e n t e a e s t a p r e ­
g u n t a : 1 6 . . . D a6 ? , y tras 1 7 . a3 ! b3
1 8 . C c3 Cb6 1 9 . D g4 C d S 2 0 . C d 5
A d S 2 1 . A d 5 T d S 2 2 . T fd 1 ! t u v i e ­
ron problemas insolubles. Pero,
j u s ta m e n t e , u n o s d ía s d e s p u é s , e n
e l m i s m o t o r n e o ( e l C a m p e o n ato
d e la U R S S p o r E q u i p o s ) ,
T i m o s c h e n k o e n c o n tró e l c a m i n o
G A R I KASPÁROV
c o r r e c t o : 1 6 . . . D b S ! Su d e s c o n c e r ­
t a d o contri ncante , Záic h i k , n o s u p o
e n c o n t ra r e l c a m i n o e n u n l a b e r i n ­
to d e s c o n o c i d o y rá p i d a m e n t e s e
e n c o n tró p e r d i d o . V o l v i ó a e s t a l l a r
e l d e bate c o n n u ev a fu e rz a e n e l
C a m p e o nat o d e l a U RS S , 1 ' Liga
"
( o ct u b re, 1 9 8 1) . po rfm a n , <"C o n t r a
J a r i tó n o v , j u gó c o n fi a d a m e n te l a s
d i e c i s é i s p r i m e r o s mo v i m i e n t o s d e
l a s n e g r a s , p e r o l a fu e r t e r é p l i c a d e
l a s blancas le obligó a pensar m u ­
cho tiempo.
1 6. ... D bS! 17.a3!
Al a b r i r e l j u eg o e n e l fl a n c o d e
dama, l a s blancas p o n e n de relieve
l a p o s i c i ó n i n s e g u ra d e l rey n e g r o .
D o r fm a n n o reacc i o n ó d e l a m e j o r
m a n e ra, 1 7 . . . e d S , y t r a s 1 8 . a b4 c b 4
1 9 . A e 3 ! e v i t ó l a s d i fi c u l t a d e s g r a ­
c i a s s o l a m e n t e al j u e g o i n exacto
de s u contrincante. ¡ De nuevo la
p e l o ta e s t a b a e n e l l a d o n e g ro d e l a
canc h a ! La reco g i ó e l tá n d e m fo r­
mado por Sve s h n íkov y
T i m o s c h e n k o . L a j u ga d a n a c i ó d e
l o s e s fu e rzos d e a m b o s .
1 7. ... C b8
U n a s r o n d a s m á s tard e , l a m i s ­
ma c o n t i n u ac i ó n s e e m p l e ó e n l a
p a r t i d a A n i ká iev/S ve s h n ík ov , c o n
d e s a g r a d a b l e r e s u ltado p a r a l a s
LA P R U E BA D E L T I E M PO
n e g r a s : la n o v e d a d n o t u v o e l e fe c ­
to d e s e a d o . E n e l t a b l e ro , A n i k á i e v
e n c o n t r ó l a s j u ga d a s q u e p o s t e r i o r­
m e n t e s e c o n s i d e ra r o n l a s me j o ­
res.
18. ab4 cb4 19.Ae3 AdS 2 0.Ad5
TdS 21.De2 Cc6 2 2 .Tfcl
L a p o s i c i ó n c r í t i c a p a r a u n exa-
men de 1 7 . . . C b 8 . S ve s h n íkov j u gó
m a l -22 . . . R b 7 - y A n i k á i e v ex-
plotó e l error d e s u c o n t r i n c a n t e
c o n p re c i s i ó n : 2 3 . Tc4 C a S 24. b3 ! ,
c o n c l a r a v e n taj a ( e s m a l a 2 4. . . C b 3
por 2 S . Cc3 ! bc3 26.Ta7+ Rb8
2 7 . Tf7 c o n ataque i m p a rab l e ) . P e ro
i n c l u s o e s t e fra c a s o n o p e r t u r b ó a
los buscadores de l a verdad. E n
r e a l i d a d , l a c o s a n o h a b ía h e c h o
s i n o c o m e n zar. L a r e s p u e s ta d e l a s
negras n o tardó mucho en hacer su
a p a r i c i ó n . A l fi n a l d e l a 1 ' L i ga,
¡ to d av í a h u bÓ o t r a n o v e d a d q u e
e m p l e ó T i m o s h e n ko ! D e s p u é s d e
1 69
2 2 . . . c3 ! ? s u c o n tr i n c a n t e ,
Rashkovski, hundió codos y ... ¡ por
m e d i o d e u n v a l i e n te s a c r i fi c i o d e
p i e za s u m i ó a las n e g r a s e n u n a
d i fí c i l p o s i c i ó n ! : 2 3 . D b 5 T b S
2 4 . C c 3 ! bc3 2 S . Tc3 Rd 7 ( 2 5 . . . R b 7
3 6 . T ac l ) 2 6 .Ta6 C d 8 2 7 . T a 7 + R e 8
2 8 . Tc 8 . A u n q u e l a s n e gras c o n s i ­
guieron salvar medio p unto
( Ra s h ko v s k i t u v o g r a v e s p r o b l e ­
m a s c o n e l r e l oj ) , q u e d ó c l a r o q u e
n o p o d ía r e h a b i l i t a r s e l a v a r i a n t e
2 2 . . . c3 . P e ro t o d o s e s t o s a c o n t e c i ­
m i e n to s s i rv i e ro n s o l a m e n te d e ·
p ró l o g o . . . Y l l egó e l l S d e d i c i e m ­
bre, en Frunce, en el escenario del
Palacio de Deportes.
·'1\ 4 r
KASPÁROV 1
Defensa Eslava (D45)
TIMOSCH ENKO O
Tras u n e s t u d i o e n p r o fu n d i ­
d a d d e l a p o s i c i ó n r e s u l ta n te tras l a
j u g a d a 2 8 d e l a parti d a Rash kovski/
T i m o s c h e n k o , llegué a l a c o n c l u ­
sión de que las blancas tienen bue­
n a s p e r s p ec t i v a s g a n a d o r a s . S i n
e mbargo, el rápido j u ego de
Timoschenko e n la apertura m e
s o r p re n d i ó . S e g u r o d e q u e c a e r í a n
e n s aco roto m i s a n á l i s i s , h i ce m i s
j u ga d as c o n i g u a l rap i d e z . A l c a b o
d e v e i n te m i n u to s , c u a n d o e n l o s
o t r o s t a b l e r o s l a s p i e za s a p e n a s
1 70
h a b ía n e n tr a d o e n c o n tacto, n u e s ­
t r a p a r t i d a ya h a b ía l l e g a d o a l a
p o s ic i ó n d e l d i a g r a m a a n t e r i o r . P e ­
ro l a j u ga d a s i g u i e n te d e l a s n e gras
d i s i p ó m i s s u e ñ o s d e victoria como
re s u l ta d o d e los e s t u d i o s c a s e r o s .
2 2 . ... CaS
L a fu e rza d e u n a n o v e d a d c o m o
é s t a e s q u e o b l i ga a l c o n t r i n c a n t e a
gastar tiempo e n reorientarse psi­
c o l ó g i ca m e n t e . C u a l q u i e r j u g a d o r
s a b e l o d i fí c i l q u e e s aco m o d a r u n
a n á l i s i s cas e ro a l a s o r p r e s a d e u n a
j u ga d a e x t r a ñ a . S i n e m b a r g o , l a
p r o x i m i d a d d e l p e l i g r o ayu d a a
m o v i l i z a r t o d o s l o s r e c u r s o s i n te ­
rtores.
M i p ri m e r a v a l o ra c i ó n d e l a p o ­
s i c i ó n r e s u l t a n te fu e n e g a t i v a . La
v a r i a n te 2 3 . Aa 7 R b 7 24. C b 6 c3 ! e s
l a q u e mej o r d e m u e s t ra l a s v e n ta ­
jas de la posición negra. ¿Qu izá
p o r q u e l a l í n e a e s tratégica g e n e r a l
n o e ra s e g u r a ? ¡ P o r s u p u e s t o q u e
n o ! Pero p a ra refu ta r e l j u ego a r r i e s ­
gado de las n egras, se precisaban
m e d i d a s e n é rgicas. La v e n taj a p o s i ­
c i o n a l d e l a s n e gras s e h a c o n s e g u i ­
d o a c o s t a d e d e b i l i ta r l a s d e fe n s a s
d e s u r e y , e n t a n t o l a s p i e zas b l a n ­
cas ya s e e n c u e n t ran ce rca d e s u
res i d e n c i a . A s í p u e s , ¡ a d e l a n t e con
e l ataq u e ! ¡ E s t o s razo n a m i e n t o s ,
G A R I KASPÁROV
q u e s o n tan l ó g i c o s , me o c u p a r o n
5 3 m i n u tos e n e l t a b l e r o ! . D e h e ­
c h o , es p o c o p r o b a b l e q u e g a s t a r a
más de medio minuto en dichos
razo n a m i e n to s l ó g i c o s , p e ro h a b í a
que calcular algunas variantes. . �
2 3. b3! c3
Las blancas tienen u n ataque
p r á c t i c a m e n t e i mp a r a b l e d e s p u é s
d e 2 3 . . . C b 3 2 4 . Tc4+ Rd 7 2 5 . C c 3 !
bc3 2 6 . T a 7 + R d 8 2 7 . Tc3 ! , y l a
d a m a e s i n t o c a b l e p o r e l mate e n
tres j u g a d a s . P e r o a h o r a l a s b l a n c a s
e s t á n o b l i g a d a s a s a c r i fi ca r u n a p i e ­
z a s i n c o m p e n s ac i ó n a l g u n a p o r l a
posición.
24.Cc3 bc3 25.Tc3+ Rd7
E s m a l a 25 . . . R b 7 en v i s t a d e
2 6 . D c 2 A d 6 2 7 . b4 ! , c o n a m e n a zas
d e c i s iv a s ( 2 7 . . . C c 6 2 8 . Tc6 ! ) . P o r
t a n t o , e l r e y n e g r o e n c a m i n·a s u s
p a s o s a l c e n t r o b aj o la co b e r t u r a d e
su ejército.
2 6.Dc2 Ad6 2 7.Tcl Db7
Da l a i m p r e s i ó n d e q u e e l a t a ­
q u e b l a n c o s e h a e s ta n c a d o d e b i d o
a l exh a u s t i v o c o n t r o l p o r l a s p i e zas
pesadas d e l a c o l u m n a ' e ' , q u e n o
s e h a trad u c i d o e n u n a v e n taj a i n ­
m e d i a t a . A d e m á s , c o n l a j u ga d a
LA P R U E BA D E L TI E M PO
d e fe n s i v a 2 7 . . . D b 7 l a s n e gras h a n
creado la terrible amenaza Th2 !
P e r o d e n u e v o , c o m o e n l a j u ga d a
v i g e s i m o t e rc e r a , l a i n ic i a t i v a b l a n ­
ca se apoya en el peón 'b'.
28. b4!
E s ta j u g a d a p a r a d e fo r m a i n d i ­
recta l a a m e n aza d e 2 8 . . . Th 2 , a l a
q u e s e c o n t e s ta d ec i s i v a m e n te con
2 9 . Da4+ ! ( 29 . . . R d 8 3 0 .Tc8 + ; 2 9 . . .
TbS 30. Rh2). Timoschenko no
h a b í a c o n s i d e ra d o e s te rec u r s o l a ­
t e n te e n s u s a n á l i s i s , p o r q u e d e s ­
pués de 2 8 . b4 ! se puso a pensar
u n os 2 5 m i n u t o s . A h o r a , l a a s t u t a
2 8 . . . T b S n o ayu d a p o r 2 9 . b a 5 T h 2
3 0 . Tc6 ! , fo r z a n d o u n fi n a l g a n a d o :
3 0 . . . Tb h S 3 l . a 6 ! Th l + 3 2 . R g 2 Tc l
3 3 . a b 7 TeZ 34.Td6 + ! Rc7 3 5 . T d 7 +
R b 8 3 6 . A f4 + eS 3 7 . g4 ! e t c.
28. ... D b4 !
171
J u g a n d o s i n p r ej u ic i o s . D e h e ­
c h o , t r a s 2 9 . Tc 7 + ? A c 7 3 0 . D c 7 +
Re8 3 l .Ac5 D b 7 3 2 . D a 5 l a i n i c i a t i ­
v a b l a n c a n o c o m p e n s a la c a l i d a d
perdida.
E n comparación con la posible
v a r i a n te a n t e r i o r , 27 . . . D b 4
2 8 . Tc 7 + ! Ac7 2 9 . Dc7 + R e 8 3 0 . A c 5
D b 7 3 l . D a 5 ± , h ace n o ta r l a a u s e n ­
c i a d e l p e ó n b3 .
29.Tbl D g4
S e h a t e r m i n a d o e l j u e g o fo rza­
d o . El próximo movi m i e n to d e las
blancas d e c i d i rá s i s e p u e d e n crear
n u ev a s a m e n a za s , o s i l a s n e g ras
s a l d rá n i ml e m n e s . Aq u í p e n s é u n
l a r g o rato, reco n o c i e n d o a s í q u e
c o n d u cía e l ataq u e i n t u i ti v a m e n t e .
N o e s p o s i b l e sacar g a n a n c i a s
i n m e d i a ta s d e l a p o s i c i ó n . P o r
e j e m p l o : 3 0 . A f4 Af4 3 l . D a4+ R d 6
172
3 2 . Te l ( 3 2 . D b4 + R e S ! ) 3 2 . . . e S !
3 3 . D b4+ R e 6 3 4 . D e 7 + RfS , o 3 0 . f3
D fS ! ( l a d e s c u i d a d a 3 0 . . . D h 3 ? p e r ­
mite que las blancas concluyan la
partida con una bonita combina­
c i ó n : 3 l . T b 7 + ! ! C b 7 3 2 . D a4+ R d 8
3 3 . A b 6 + ! , c o n m a t e ) 3 l . D a4+ R d 8
3 2 . T b c l D f6 , y e l r e y n e g r o s e e s ­
c a p a d e l a p e r s e c u c i ó n . Tal c o m o
se desprende d e la ú ltima variante,
l a s n e g r as n o t i e n e n p o r q u e t e m e r
e l j a q u e e n a4, s i e m p r e q u e s u r e y
p u e d a r e t i r a r s e t ra n q u i l a m e n t e a
d 8 . Q u i e ro d e c i r . . . q u e c o n l a e l i ­
m i n ac i ó n d e l p e ó n a 7 , q u e q u i t a a l
a l fi l l a ca s i l l a b 6 , ¡ l as b l a n c a s p u e ­
d e n ( ¡ y d e be n ! ) u s a r e s e p r e c i o s o
t i e m p o q u e t a n a m e n u d o fal ta p a r a
s e r d e l t o d o fe l ic e s !
3 0 . A a7 ! !
E s ta p a r a d ó j i c a d e c i s i ó n r e s u l ­
t ó s e r l a ó p t i m a . A h o ra , l a a m e n a za
3 l . f3 s e h a v u e l to m o r t a l . P e r o l a s
n e g ra s h a n g a n a d o u n t i e m p o q u e
Timosche nko decidió usar para
p re p a r a r u n r e fu g i o p a r a s u r e y . E n
e s te m o m e n t o m e q u e d a b a n p o c o
m á s d e v e i n te m i n u to s e n m i r e l o j .
Timoschenko, por s u parte, h abía
u s a d o m e n o s d e c u a r e n ta .
30. . . . eS 3 l . Da2 !
GARI KAS PÁROV
De r e p e n t e , su rge u n p r o b l e m a
m u y s e n c i l l o q u e l a s n e gras n o p u e ­
den resolver: ¿qué hacer con su
torre e n dS ? A q u í Timoschenko
pensó más de una hora, pero una
refl e x i ó n l a r g a n o s i e m p re m e j o r a
la calidad de una j ugada.
3 1 . . . Tdl +
.
N o es l a m ej o r d e c i s i ó n , p u e s t o
q u e a h o ra q u e d a c o l g a d o e l c a b a l l o
e n a S . C i e rto e s q u e n i 3 1 . . . D h 3
s a l v a a l a s n e g r a s e n v i s t a d e 3 2 . f3 !
Re6 3 3 . T b S ! ( 3 3 . T d l ? D x h 2 + ! ) , n i
tam p o c o 3 1 . . . R e 6 p o r 3 2 . f3 D fS
3 3 . T d l e4 3 4 . fe4 D e 4 3 S .T e 3 . L a s
blancas h abrían causado los mayo­
res problemas por medio d e 3 1 . . .
D fS ! A h o r a e s i n e fi c a z 3 2 . T e 1
( 3 2 . D d S ? D b l + 33. Rg2 D b 7 ) , e n
v i s ta d e 3 2 . . . R e 6 , m i e n t r a s q u e l a
b r i l l a n t e 3 2 . T b 7 + p e r m i te a l a s
n e g r a s p a r a r e l ataq u e d e s p u é s d e
32... Cb7 33.DdS Db l + (33. . . Cd8?
3 4 . T d 3 D f6 3 S . A b 8 T h 6 3 6 . A d 6
D d 6 3 7 . D b S + ) 34. R g 2 C d 8 3 5 . T b 3
D fS ! ( p e r o n o 3 5 . . . D c 2 ? 3 6 . T b 6 !
D c 7 3 7 . D b S + Re6 3 8 . A b 8 ) 3 6 . T b 6
D h 3 + 3 7 . R f3 e4+ ! 3 8 . Re3 D h 6 +
etc. E s correcto 3 2 . f3 ! ! , q u e e l i m i ­
n a e l p r i n c i p a l r e c u r s o d e fe n s iv o
d e l a s n e g r a s -e4-, d e s p u é s d e l o
cual no es probable que puedan
s alvar la p a r t i d a . P o r ej e m p l o : 3 2 . . .
Ta8 ( 3 2 . . . e 4 ? 3 3 . 0a4+ R e 6 3 4 . fe4)
LA P R U E BA DEL T I E M PO
3 3 . T b c l ! T a 7 3 4 . D d 5 D x f6
3 5 . Ta3 ! D e t o d a s fo r m a s , 3 1 . . . D fS
h a br í a s i d o l o mej o r d e s d e la p e r s ­
p e c t i v a p ráctica. E l c a m b i o de t o ­
r r e s c o n d u ce p o r fu e r z a a u n a p o s i ­
ción sin esperanza.
E n op inión de Timoschenko, fas
bla ncas ga nan también desp ués de
32. Tel Re6 33. Tdl e4 34.f3 !. Por
ejemp lo : 3 4 . . . Ag3 3 5 . hg3 Th l +
3 6 . R h l Dh3 + 3 7. Rgl Dg3 + 38. Rfl
Dh3+ 3 9 . Re2 Dg2+ 40. Af2, o 35 . . .
D h S 3 6 . D d5 + DdS 3 7 . Td5 R dS
38. Tc5+ .
32. Tdl Dd l + 33. Rg2 DhS
De todos modos, el caballo no
puede s alvarse. Así las cosas, las
n e gr a s i n te n t a n c o m p l i c a r .
3 4 . Da 4 + !
E s m á s fl oj a 3 4 . h 4 ? e n v i s t a d e
34. . . Cc6 !
3 4 . . . . Re6 35. h4!
A h o r a se a c a b ó t o d o . D e s p u é s
d e 3 5 . . . e4 3 6 . D e 4 + D e S 3 7 . D g4+
D fS 3 8 . T e 3 + A e S 3 9 . D e 2 ! l a s ame­
nazas b l a n c a s son i rr e c h a za b l e s y
l a s n e g ra s e s t á n o b l i g a d a s a d e s p e ­
d i rs e d e s u c a b a l l o , q u e d a n d o c o n
dos peones de menos y con peor
1 73
posición.
E s i n t e r e s a n te n o t a r q u e , m i e n ­
t r a s q u e ras b l a n c a s a n d a b a n m a l
d e t i e m p o e n la t r i g é s i m a j u g a d a ,
ah ora los papeles están invertidos:
¡ l as n e gras t i e n e n a p u r o s d e t i e m­
p o y a las b l a n c a s l e s q u e d a b a n 1 5
m i n u tos e n te r o s e n e l re loj !
35 . . .. De2 36.Dxa5 Ta8
3 6 . . . De4+ p r i m e r o e s m á s t e ­
naz.
37. Da4!
Se re an u d a la p e r s e c u c i ó n d e l
rey n e g r o c o n r e n o v a d a fu e rza.
37. . . . R f 6 38. Dd 7 Rg7 39. Tf 3
Dc 4 4 0. Dd6 Ta7 41. Dxe5+ Rh7
4 2. Tf 5
B aj o e l fu e g o d e l a s p i e za s b l a n ­
c a s , e l r e y n e g r o h a atrav e s a d o e l
t a b l e ro e n t e ro e n b u sc a d e u n r e fu ­
g i o . Y a no q u e d a a d ó n d e h u ir. Las
n e gras d a n u n ú l t i m o j a q u e v e n ga ­
tivo.
4 2 . . . . Dc6+ 4 3. Rh2
Y l a s n e gras a b a n d o n a r o n .
L a p a �t i d a h a b ía t e r m i n a d o ,
1 14
p e ro n o s e a p a g a r o n l a s p a s i o n e s
p o r e l l a l e v a n t a d a s . ¿ D ó n d e p o d ía n
l a s n e gras h a b e r r e fo r z a d o e l j u e ­
g o ? ¿ E ra c o r r e c t o e l s a c r i fi c i o d e
u n a p i e z a ? E s ta s p r e g u n tas p r e ­
ocupaban a casi todos los partici­
p a n t e s d e l c a m p e o n a t o . E n tre l o s
argu m e n to s q u e e s t a l l a ro n i n m e­
d i a t a m e n te d e s p u é s d e l a c o n c l u ­
s i ó n de la r o n d a , la voz d e
Sv e s h n i kov s o n ó más a l t a q u e l a s
d e m á s . L a s v a r i a n t e s d e m o s tr a d a s
p o r é l p a r e c í a n b a s t a n te c o n v i n ­
c e n t e s , y a l t é r m i n o d e l a con s u l ta
c o n l o s g r a n d e s m a e s tros s e d ec i ­
d i ó q u e d e b e ría c o n s i d e r a r s e c o m o
u n e r r o r d ec i s i v o 3 0 . . e S , m i e n tras
. KASPÁROV
que 3 0 . A e S h a bría p e r m i t i d o a l a s
. .
n e g r a s p a r a r e l a t aq u e . To d o s m i s
i n te n t o s p o r r e fu t a r e s t o n o t u v i e ­
r o n é x i t o , y S v e s h n íkov d e c l a ró
p ú b l i c a m e n t e q u e e n s u e n c u e n tro
c o n m i go e n l a r o n d a d e c i mo s e x t a
e s ta b a p re p a r a d o p a r a i n t e n ta r l o y
re i v i n d i c a r l a p o s i c i ó n d e s p u é s d e
30 . . AeS . Sabiendo como el gran
.
m a e s tro d e C h e l y a b i n s k s e a fe r ra a
s u s p r i n c i p i o s e n l o s d e b a t e s s o b re
aperturas, no cabía d u d a de que
m a n t e n d ría s u p r o m e s a .
A l v o l v e r a m i h o t e l n o fu i capaz
de conciliar el su eño por mucho
t i e m p o . M i s p e n s a m i e n t os ace rca
d e la p a r t i d a rec i é n j u ga d a n o m e
d e j a b a n e n p a z . ¿ S e g u ro q u e t o d o
GA R I KASPÁROV
e l p l a n d e l a s b l a nc a s n o e r a u n
fa r o l ? F i n a l m e n t e , n o p u d e c o n te ­
n e r m e y m e s e n t é p a r a a n a l i za r .
Sólo a las dos de la madrugada en­
c o n t r é l a p a z . M i a n á l i s i s d e m o s tr ó
i r r e fu ta b l e m e n te q u e 3 0 . . A e S n o
.
s a lv a b a a l a s n e g r a s . L o ú n i c o q u e
qu edaba era aguardar la ronda
d e c i m o s ext a , p e r o l a v i d a d e c r e t ó
o tro c a m i n o . . .
L o s e s p ec t a d o r e s q u e l l e g a r o n
t a r d e al c o m i e n z o d e l a r o n d a d ec i ­
m o c u arta m i ra b a n con a s o m b r o u n o
d e l o s t a b l e ros m u ra l e s .
1\ l.f �
1
Defensa Eslava (])15)
DORFMAN O
Sólo necesitamos u nos cuaren­
t a m i n u to s p a r a h ac e r t r e i n ta j u ga­
d a s y l l ev a r l a p a r t i d a a un m e d i o
j u eg o m u y c o m p l e j o . N o e s d i fí c i l
adivinar que la posición en el ta­
b l e r o e r a la s i g u i e n t e .
LA P R U E BA DEL T I E M PO
A m b o s s a b í a m o s h acía d ó n d e
nos encaminábamos, y cada uno
e s ta b a c o n v e n c i d o d e q u e g a n a r í a
e l p u n t o s i n e s p e c i a l d i fi c u l t a d .
P e r o D o r fm a n h a b í a c r e í d o e n l a
p a l a b ra d e Sv e s h n íkov y n o h a b í a
e n c o n t r a d o t i e m p o p a ra p r o fu n d i ­
z a r e n l a p o s i c i ó n , m i e n tras q u e m i
c o n fi a n z a e n e l é x i t o s e b a s a b a e n
u n a n á l i s i s d e t a l l a d o . D o rfman j u gó
rápidamente
3 0. .. A e S
. 3 5 . D a 5 + Rd4 3 6 . T b 4 ; 32 . . . T b 8
M i r e s p u e s ta c a u s ó l a s o r p r e s a
deseada.
31.Tc5!
S v e s h n i kov h a b ía c o n s i d e r a d o
o b l i g a t o r i a 3 l . f3 , p e r m i t i e n d o q u e
l a s n e gras p a r e n e l ataq u e c o n 3 1 . . .
A d 4 + ! P o r e j e m p l o : 3 2 . Rh l Dg3
3 3 . D a 4 + R d 8 3 4 . T b 8 + Db8 3 5 . A b 8
Ad , o 3 2 . A d 4 D d 4 + 3 3 . R h l R d 6 !
e t c . La textu a l p r e t e n d e , e n p r i n ­
c i p i o , c a m b i a r l a t o r r e d S , e l d e fe n ­
s o r p r i n c i p a l d e l rey n e g r o .
31. . TeS
. .
Las c o s a s t e r m i n a n t r i s t e m e n t e
p a r a n e g ras . P o r ej e m p l o , d e s p u é s
d e 3 1 . . . T a 8 3 Z . Ta5 ! T a S 3 3 . T b 7 +
R e 8 3 4 . Te 7 + R f8 3 5 . D h 7 c o n mate
inevitable.
1 75
32.Ac5!
E s ta j u g a d a t r a n q u i l a e s e l p u n ­
to crucial de la idea de las blancas.
La pseudoactiva 3 2 . Dc5 ? era una
p i s ta fa l s a : 3 2 . . . C c 6 ! 3 3 . T b 7 + Ac7
34.Ab6 Tc 8 , y no h ay otra m a n e ra
d e fortalecer e l ataq u e . Tras 3 2 . Ac5
las n e gras n o t i e n e n d e fe n s a . He
a q u í l a s v a r i a n t e s de m i a n á l i s i s
n o c t u r n o : 3 2 . . . Tc 8 ? 3 3 . D d 2 + ; 3 2 . . .
Dc4 3 3 . D d 2 + Rc6 3 4 . Tb 6 + ! ReS
3 3 . T d l + R e 8 3 4 . f4 ! , recu p e r a n d o
l a p i e z a e n v i s t a d e l a a m e n aza d e
D a4 + ; 3 2 . . . A c 7 3 3 . D d 3 + R c 8
3 4 . T b 4 ! D fS 3 5 . D a 6 + y 3 6 . T d 4 + .
¡ D o rfm a n e m p l e ó u n a h o r a y
c i nco m i n u to s e n bu scar u n a
e s c a p a t o r i a s a l v a d o r a , p e ro y a e r a
d e m a s i a d o tar d e !
32 . ... Cc6 33.Dd3+ Rc8
E s i n ú t i l el i n t e n t o d e b l o q u e a r
la columna 'd': 33 ... Cd4 (33 ... Ad4
3 4 . T b 7 + R e 8 3 5 . D b 5 ) 3 4 . T d l Th4
3 5 . D b 5 + Rc8 36. Da6+ Rc7
3 7 . A b 6 + ! D e s p u é s d e 3 3 . . . Rc8 l a s
b l a n c as p o d rían h a b e r for z a d o u n
fi n a l d e d a m a s g a n a d o r : 34. D a6 +
R d 7 3 5 . T b 7 + A c 7 3 6 . Tc 7 + ! R c 7
3 7 . Db6+ Rc8 ! 3 8 . Dc6 + Rb8
3 9 . D b6 + Rc8 4 0 . D a 6 + Rc7 4 l . A b 6 +
Rc6 4 2 . A d 4 + ! R d 7 (42 . . . R d S
1 76
43 . D b 5 + R e 4 44 . 0 + ! ) 43 . D a4+ !
R c 8 44 . D a 8 + y 4S . D h 8 . P e ro t i e ­
n e n la p os i b i l i d a d d e c o n c l u i r l a
p a r t i d a m e d i a n te u n ataq u e d i rec­
to.
34.Tdl Cb8
S i 3 4 . . . T d 8 , l a s b l a nc a s g a n a n
con 3 5 . Da6 + .
3 5 . Tc l !
R e s a l t a n d o l a i n e fi c a c i a d e l a s
p i e zas n e g ra s q u e n o p u e d e n ayu ­
d a r a s u rey. E l s a c r i fi c i o exp i a t o r i o
h e c h o p o r l a s n e g ras s o l a m e n te r e ­
trasa l i g e ra m e n te e l fi n a l .
35 . ... Da4 36.Ad6+ Cc 6 37.Ae5
Td8 38.Dbl!
R e n ovan d o l a s amen azas d e
mate.
GARI KASPÁROV
38 . ... TdS 3 9 . Db8+ Rd7
4 0. Dc 7 + Re8 4 l.Dc 6 + Dc 6
4 2 . Tc 6 TeS 43 Tc 8+ .
Y l a s n e g ras se r i n d i e r o n . Tras
43 . . . Rd7 44. Tf8 s e pierde e l t e r c e r
peón.
Después de esta partida todo el
m u n d o e s p e ra b a c o n i n te r é s l a r o n ­
d a d e c i mosexta y l a p a rt i d a
K a s p árov/S v e s h n ík o v . P e ro e l gran
maestro de C h elyabinsk se desvió
m u y p r o n t o , e n l a q u i n ta j u g a d a
( 5 . . . h 6 ) . A s í reco n o c i ó tácita m e n ­
te l a c o r r e c c i ó n d e l a s v i c t o r i a s
b l ancas e n l a s p a r t i d a s a n t e r i o r e s .
P e r o c o n oc i e n d o a S v e s h n íkov, e ra
d e s u p o n e r q u e n o daría p o r p e r d i ­
d a l a d i sc u s i ó n .
C atás trofe s c o m o é s ta s s i n d u d a
r e d u c i r á n e l n ú m e r o d e d e fe n s o re s
d e l a v a r i a n t e , p e ro e n m i o p i n i ó n
p e r m a n e c e a b i e rta l a c u e s t i ó n d e
s i l a s b l a n c a s h a n co n s e g u i d o p o r
fi n n e u tra l i za r l o s ' c a m p o s m i n a ­
dos ' de la variante Botvínik, o si se
o i r á n n u evas e xp l o s i o n e s q u e s i g ­
n i fi c a r á n s u r e n ac i m i e n to .
Resonó una n ueva año y medio
más tarde, en mi partida con el ex­
campeón mundia/Mijaí/ Tal (ver más
adelante) .
LA P R U E BA D E L T I E M PO
Cuando un so bre encierra el destino
D e s p u é s d e la n o v e n a r o n d a , l a
s i t u a c i ó n e n t re l o s l í d e re s e ra ex­
t r e m a d a m e n t e c o n fu s a . A u n q u e
fo r m a l m e n t e i b a n e n c a b e z a
R o m an i s h i n y K u p r é i c h i k , l o s l í­
deres potenciales segu íamos s ien­
d o P s aj i s y y o . L o s d o s t e n í a m o s
c u atro p u n to s s o b r e c i n c o a fa l t a d e
c o n c l u i r c u atro ( ! ) p a r t i d a s .
C o n t i n u a r j u ga n d o v a r i a s p a r t i ­
d a s e n l a m i s m a t a r d e e s d i fí c i l p o r
v a r i a s r a zo n e s . P r i m e r o , s e r e d u c e
l a c a l i d a d d e l a n á l i s i s d e u n j u ga­
dor e n e l a p l a z a m i e n to , p u e s to q u e
s u s p e n s a m i e n to s e s t á n " d i s p e r ­
s o s " , y s o l a m e n te c o n e n o r m e d i fi ­
cu ltad puede concentrarse en una
posición determinada. En segun­
d o l u ga r , l o s q u i n c e m i n u tos d e
d e s c a n s o e n tre u n a y o t r a p a r t i d a
s o n i n s u fi c i e n te s p a r a reaj u s t a r s e
e n l a n u ev a l u c h a q u e s e a v e c i n a .
M i t a r e a s e s i m p l i ficó l e v e m e n t e
g r a c i a s a D o l m á to v , q u e a b a n d o n ó
s i n re a n u d a r . P e r o a ú n q u e d a b a n
t r e s a p l a za m i e n tos - c o n B e l iavs k i ,
K u z m i n y K u p ré i c h i k . A s u m a n e ­
r a , c a d a u n a e r a d i fí c i l d e a n a l i zar.
En l as t re s , m i c o n t r i n c a n t e e ra
quien h abía sellado. Naturalmen­
te, e s posible u n error al sellar una
j u ga d a , p e r o mi e n tr e n a d o r
Alexánder Nikitin y y o teníamos
1 77
que tomar en cuenta todas las posi­
bilidades. Incluso antes del co­
m i e n zo d e l a n u e v a s e s i ó n , y a p e ­
sar de una noche sin dormir, toda­
v í a t e n ía m o s v a r i a s p r e g u n tas s i n
c o n t e s tar. S ó l o h a b ía u n factor a c e r­
ca d e l c u a l n o h a b í a d u d a : c a d a u n o
d e m i s c o n t r i n c a n t e s d i s p o n ía d e
u n a c o n t i n u ac i ó n m u y fu e r t e , l o
q u e d i fi c u l taría e n o r m e m e n t e m i
t a r e a ( ga n a r c o n t r a e l g r a n m a e s tro
d e Lvov - B e l i a v s k i - y e m p a t a r
l a s o t r a s d o s p a r ti d a s ) .
L a p r i m e r a e n r e a n u d ar s e e ra
p ar a m í l a m á s a g ra d a b l e . C o n tra
Beliavski.
11 4 '\
1
·,...
.
Kasp árov - Beliavski
P o s i c io' n a p I a z a d a
,
-�-___-_______
____
L o s d o s a l fi l e s d e l a s b l an c a s
o fr e c e n p e r s p e c t i v a s g a n a d o r a s
bastante reales. Las negras tienen
q u e preocup a r s e d e c ó m o p a r a r l a
1 78
a m e n aza bZ-b4 con l a d e c i s iva aper­
tura d e líneas en e l fl a n co d e d a m a .
B e l i a v s k i g a s t ó c u a r e n ta 40 m i n u ­
tos e n s e l l a r s u j u ga d a . ¿ C u á l p o d í a
s e r ? A n a l i za m o s p r i m e r o 43 . . . Ab4.
A h o r a la d i r e c t a 4 4 . A b 4 + a b 4
4S . Rd Z C d 6 4 6 . Tc l d e j a a l a s n e ­
gras a l g u n a s e s p e ra n z a s d e s a l v a r
l a p a r t i d a d e s p u é s d e 46 . . . TeS !
47 .Tc5 beS 4 8 . R d 3 R e 7 4 9 . a 5 R d 7
S O . a6 c4+ ! S l . Rc Z ! ( S l . Ac4 R c 6 )
5 1 . . . C c 8 S Z . Ac4 R c 6 5 3 . R b 3 ReS .
U n a m a n e ra m á s c l a r a d e g a n a r e s
c o n 4 S . Tg l ! C d 6 4 6 . T g Z ! , c o n i n ­
tención de cambiar en cZ y atar al
rey n e gro a l a d e fe n s a d e l p e ó n g 7 .
A h o ra , tras 46 . . . TeS , 4 7 . h 5 ! y l a s
n e g ra s e s tán e n zugzwang y o b l i g a ­
das a romper la disposición ideal
d e s u s p i e za s : 4 7 . . C f7 4 8 . Tc Z TeZ
. d i a t a m e n te c o n 44. h 5 , p e r o e n to n ­
49. Rc2 C g S S O . R b 3 C f3 S l . R b4, o
47 . . TaS 4 8 . T c Z ! Ta4 4 9 . Tc6 C e 8
. p e r t r a s 4 4 . . . A b 4 ? D u ra n t e m u c h o
SO.Tb6. E n ambos casos, el resul­
t a d o d e la p a r t i d a n o e s tá e n d u d a .
A l a s n e g r a s n o l e s ayu d a e l
s a c r i fi c i o d e u n p e ó n 4 5 . . . g S ! ?
4 6 . A f7 R f7 4 7 . h g5 p u e s t o q u e e n e l
fi n a l d e t o r r e s l a s d e b i l i d a d e s d e
s u s p e o n e s c a u s a n s u c a í d a : 47 . . . b3
4 8 . g f6 Rf6 ( 4 8 . . . TeZ 49 . f4 ! Rf6
S O . fS T b Z S l . Tg6+ R f7 5 2 . T b6 TaZ
5 3 . Tb 4 ! b 2 5 4 . R c Z ) 4 9 . T g 2 ! Tc l
S O . Tg 8 TeZ S l . T b 8 T b 2 S Z . T b 6 +
R g S 5 3 . Rc4 Tc2 + 5 4 . Rb3 TfZ S S . a S
T f3 + 5 6 . Ra4 Te3 5 7 . T b 4 y g a n a n .
GARI KASPÁROV
Las negras no consiguen n a d a
c o n l a e s p e ra p a s i v a , y e l i n t e n to
d e e s ta b l e c e r u n a fo r t a l e z a fal l a
t r a s 44 . b 4 Tc 3 + 4 S . R x c 3 A b 4 +
46 . Rd 3 C d 6 , p u e s t o q u e l a s b l a n ­
cas r o m p e n e n l a c o l u m n a ' g ' u t i l i ­
za n d o c o m o a r i e t e s u p e ó n ' h ' .
«Todo e s t á claro en esta posi­
ción » , decidimos, cuando repenti­
namente se me ocurrió u n pensa­
m i e n to s e d i c i o s o : ¿ n o p u e d e n l a s
n e g ras j u g ar activa m e n t e c o n 43 . . .
g S ? A p r i m e r a v i s ta , e s t a j u g a d a
s o l a m e n t e p re s e n t a a l a s b l a n c a s
n u ev o s b l a n c o s p ara a t a c a r , p e ro s u
v e n taj a p r i n c i p a l e s q u e e l c a b a l l o
n e g r o a d q u i e r e m ov i l i d a d . E s t e n ­
t a d o r c r e a r u n p e ó n p a s a d o i n me ­
c e s , ¿ c ó m o p u e d e n l a s b l a n cas r o m ­
t i e m p o pareció q u e ganaría 44.Th l ,
p e ro d e s p u é s d e 44 . . . g h 4 ( e s m á s
fl oj a 44 . . . Tc 7 d e b i d o a 45 .Af7 T f7
46. Rc4 T h 7 47 . h 5 ) 4 S . Th 4 R g 7 !
46. f4 ( l a s d e fe n s a s n e gr a s .s o n i n ­
exp u g n a b l e s tras 46. Tg4+ CgS !
4 7 . f4 Tc3 + 4 8 . bc3 e f4 ) 46 . . . e f4 ( e n
e s t a s i t u a c i ó n e l s a c r i fi c i o d e c a l i ­
d a d s e ría d e m a s i a d o p r e m a d u r o :
4 6 . . . Tc3 + 4 7 . bc3 e f4 4 8 . A f7 ! R f7
4 9 . T h 5 ! R e 6 S O . TfS s e g u i d o d e
Rc4- b 5 , y l a s b l a n c a s d e s tr \] y e n las
d e fe n s a s n e g r a s ) 4 7 . T g 4 + R f8
4 8 . Af6 Tc7 ! L a s n e g ras p u e d e n
LA P R U E B A DEL TI E M PO
d e fe n d e r s e . A u n q u e 4 9 . A f7 Rf7
(49 . . . T f7 ? S O . e S ) S O . Ad4 t o d avía
deja a l g u n a s e s p e r a n z a s , l l egó a
e s t a r c l a r o q u e s e p re c i s a b a n o tras
m e d i d a s . I n c l u s o s e c o n s i d e ró la
m u y e n é rg i c a 44. b 4 ! ? , p e ro a q u í
ta m b i é n l a s n e g r a s p u e d e n c r e a r
c o n t r aj u e g o : 4 4 . . . ab4 4 S .Ab4 g h 4
46.Ad6+ Cd6 47.Tb6 Re7.
E n c o n s ec u e n c i a , t u v e q u e r e ­
s i g n a r m e a l h e c h o d e q u e fre nte a
l a j u ga d a s e l l a d a m á s fu e r t e n o h a ­
b í a p o s i b i l i d a d e s r e a l e s d e v i c to­
r i a . A s í p u e s , t e n ía q u e c o n t e n tar­
m e c o n h a l l a r c o n t i n u ac i o n e s ' s i m ­
p l e m e n t e ' p r o m e t e d o r a s . D e s igna­
m o s 44.Af7 ! c o m o l a m ej o r. Las
blancas s e d e s p i d e n d e s u o rgu l l o ­
sa posición, pero dan a las negras
debilidades de peones incurables:
44 . . . R f7 4S . h g 5 fgS . A p e s a r d e l
m a t e r i a l l i m i t a d o , h a y e s p e ranza
d e é x i t o : 4 6 . T g l Rg6 4 7 . A d 2 Ae7
4 8 . Ae3 Tc6 4 9 . Tc l ! A h o ra , e l fi n a l
d e a l fi l e s tá p e r d i d o p a r a l a s n e ­
g r a s : 49 . . . Tc l ? S O . A c l AcS S l . Rc4
R h S 5 2 . A d 2 ! ( c o n la a m e n a za d e
AaS ) 5 2 . . . Ad4 5 3 . b 3 R h 4 5 4 . R d 5 .
P e r o e l fi n a l d e t o r r e n o e s t á tan
claro: 49 . . . AcS ! S O .AcS beS S l . Tc3 !
( m á s fu e rte q u e S l . Rc4 T b 6 5 2 .Tc2
Tb4+ 53. ReS Ta4 5 4 . Rb5 Ta 2 ) S 1 . . .
T b 6 5 2 . b3 , y p r o b a b l e m e n te l a s
b l a n c a s d e b e r í a n g a n a r , p e ro ¡ s ó l o
p r o b a b l e me n t e ! Q u e d a n d e m a s i a -
1 79
d o p o c a s p i e zas e n e l t a b l e r o .
S e e n t e n d e r á fác i l m e n te p o r
q u é m i ré a l á r b i tro c o n t a n t a a n s i e ­
d a d c u a n d o a b ría e l s o b r e . ¿ H a bí a
e n c o n trado B e l iavski s u ú n ica o p o r­
t u n i d a d ? E n e s t e m o m e n to e l a r b i ­
tro r e p r o d u j o l a j u g a d a s e l l a d a p o r
Beliavski en e l tablero.
4 3. . .. Ch8
I n te r i o r m e n t e m e r e g o c i j a b a ,
p e r o p r o n to m i s p e n s a m i e n t o s c o ­
m e n zaron a t r a b aj a r e n u n a d i rec­
c i ó n n u eva. Al d e d icar n u e s tra
a t e n c i ó n p r i n c i p a l a 43 . . . A b 4 y 43 . . .
g S , s o l a m e n t e h a b í a m o s c o m p ro­
bado e n n u e s t r o s a n á l i s i s que d e s ­
p u é s d e 4 3 . . . C h 8 44. h 5 , n o s e p o ­
d í a p r e v e n i r l a r u p t u ra b 2 - b4 . A h o ­
ra h a b í a q u e c o n t i n u a r e s t e a n á l i s i s
ante el tablero.
4 4.h5 Cf7
A h o r a , e l c a b a l l o h a o b t e n i d o la
o p o r t u n i d a d d e entrar e n j u e g o por
vía d e g S , pero e s i n e v i ta b l e que l a
p é r d i d a d e d o s t i e m p o s t e n ga s u
e fe c t o .
4 5. b 4 a b4 4 6 .A b4 Td8
4 7.Ad6 + ? !
Las blancas compl ican s u tarea.
1 80
4 7 . Rc4 d e i n m e d i ato e r a m á s s e n ­
c i l l a . P o r ej e m p l o : 4 7 . . . C g S 4 8 . Rb5
C f3 49 . R b 6 Tb8+ S O . A b 7 , o 4 7 . .
A b 4 4 8 . T b 4 C d 6 + 49 . R b 3 C c 8
S O . A e 6 . P e r o p a ra a s e g u r a r s e la vic­
toria, l a s blancas aún t i e n e n q u e
sortear algunos escollos.
4 7. ... Td 6 4 8.Rc4 CgS 4 9.Tb3!
C a s i c e d í a la t e n ta c i ó n de e l i ­
m i n a r e l p e ó n b 6 i n me d i a t a m e n te
s i n p r e s t a r a t e n c i ó n a l c o n t raj u e g o
n e g ro . De h e c h o , la v a r i a n t e
49 . R b 5 ? C f3 S O . Ra6 R e 7 S l . T b 6
fS ! 5 2 . T d 6 R d 6 6 3 . R b 6 fe4 5 4 . a 5
( 5 4 . Ae4 C d 2 ) p arece atractiva, p e r o
era aquí donde las blancas pudie­
ron h a b e r caíd o e n u n a trampa. Tras
54 . . . R d S ! ! S S . a 6 e3 5 6 . a 7 e 2
5 7 . a 8 = D + Rd4 ¡ s on las blancas
q u i e n e s t i e n e n q u e b u s car j a q u e
p e r p e tu o !
4 9. ... Re7
49 . . . C h 3 re s u l ta s e r i n o fe n s i va
e n v i s ta d e S O . R b S C f4 S l .Ac4 ! , y
n o h ay d e fe n s a c o n t ra R a 6 .
SO . RbS f S Sl.Ra6 f4
E l c o n t raj u e g o n e g r o es m u y
r e a l , y p a r e c e q u e las b l a n c a s n o
p u e d e n i r r u m p i r p u e s to q u e , a p r i ­
m e r a v i s t a , l a p é r d i d a d e l p e ó n f3
GARI KASPÁROV
t i e n e para e l l a s c o n s e c u e n c i a s d e s ­
agra d a b l e s : e l p e ó n f4 e s t á d e m a ­
. s i a d o ce rca a la cas i l l a d e c o r o n a ­
c i ó n . S i n e m bargo, l a s b l a n c a s p e r ­
m i t e n q u e e s t e p e ó n c o m p l e te s u
c a r r e r a , p u e s to q u e h a n calc u l a d o
e x a c t a m e n te q u e , c o n e l n u e v o
e q u i l i b r i o d e fu e r z a s , d e c i d i rá e l
t u r n o d e j u ga r y ¡ e s e l s u yo !
5 2 . R b 7! Th6 5 3. Tb 6 Tb6+
54.Rb6 Cf3 SS.aS Cd2
S e o b l i ga al c a b a l l o a o c u p a r
e s ta p o s i c i ó n p o c o afo r t u n a d a . D e
o t ra m a n e ra , e l a l fi l p u e d e p a r a r e l
p e ó n p a s a d o n e g r o : S S . . . C d 4 5 6 . a6
f3 5 7 . a7 f2 5 8 . Ac4.
5 6.a6 f3 5 7.a7 f2 58.a8=D fl=D
La s i tu a c i ó n d e l t a b l e ro es i rr e ­
c o n oc i b l e . P u e d e p a r e c e r q u e l a
p r e s e n c i a d e l a s d a m a s d e be r í a
p e r m i t i r a l a s n egras c o n ta r c o n e l
e m p a t e , p e r o h a s ta c o n s e g u i r l o n o
LA P R U E BA D E L T I E M PO
t e n d rá n u n r e s p i r o . E x p l o t a n d o l a s
d i fe re n c i a s e n l a c o l o c a c i ó n de l a s
p i e za s m e n o re s y e l h e c h o d e q u e
l e s coca j u g a r , l a s b l a n c a s c r e a n
a m e n a za s d e mate i rr e c h a za b l e s .
5 9.Rc7!
L a a p r e s u r a d a 5 9 . D a3 t ? R f6
6 0 . D d 6 t RgS 6 l . D e 5 t Rh4 h a b ría
p e r m i t i d o q u e se e s c a p a s e el rey
n e g ro.
5 9. ... Del +
La ú n i c a d e fe n s a c o n tra el mate.
S i 5 9 . . . D f8 , e n to n c e s 6 0 . D a 3 t ReS
6 l . D a4 t R e 7 6 2 . D d 7 t R f6 6 3 . D f5 t
R e 7 64 . De 6 m a t e .
60.Ac6 Cxe4
6 0 . . . D c 3 n o s a lva l a p a r t i d a
d e b i d o a 6 1 . D e 8 t R f6 6 2 . Dg6t R e 7
63 . D g 7 t Re 6 64. R d 8 ! , renova n d o
la amenaza d e mate. Después de la
fo r z a d a 64 . . . D a S t 6 S . R e 8 R d 6
6 6 . D f6 t ReS 6 7 . D e 5 t R b 6 6 8 . Da5 t
se corona el peón ' h ' .
6 l.De 8t R f 6 6 2.D g 6 + Re7
6 3 . Dg 7 + R e6 6 4 .Dg 4 + Rf7
6 5.Dg6 t !
L a s n e g ras t o d avía t e n d rí a n a l ­
g u n a s o p o r t u n i d a d e s i l u s o r i a s tras
181
6 5 . De4 DgS. Pero puesto q u e aho­
ra 65 . . . R e 7 6 6 . D e 4 D g S 6 7 . D g 6 !
e s c o m p l e t a m e n te d e s e s p e ra n za­
dora, l a s n e gras r e t i r a n s u rey m á s
ce rca de l a cas i l l a h 8 . P e ro e s a l l í
d o n d e e n c o n t rará s u p e r d i c i ó n .
65 . ... Rf8 6 6.h6!
La ú nica manera de i m p e d i r las
a m e n azas d e mate e s 6 6 . . . R e 7 , p e r o
entonces después d e 6 7 . h 7 no se
p u e d e i mp e d i r q u e a p a r e zc a u n a
n u eva d a m a b l a n c a . L a s n e g ra s s e
r i n d i e r o n . ¡ L as acc i o n e s i n u s u a l ­
m e n t e c o o r d i n a d a s d e u n re d u c i d o
n ú m e r o d e p i e za s b l a n c a s c o m o s i
e s t u v i e r a n s o l d a d a s e n u n meca­
n i s m o bien r e g u l a d a d e s p i e r tan la
a d m i r a c i ó n ! Sin d u d a , e r a m u y
agra d a b l e o b t e n e r u n a v i c t o r i a c o n ­
tra u n g r a n m a e s tro d e a l e a c a t e g o ­
ría, p e ro m e fu e r o n o t o r g a d o s s o l a ­
m e n t e 1 5 m i n u to s p a r a m i s e mo ­
c i o n e s . Tras c u r r i d o s , d e bía e n fren­
t a r m e con tra K u z m i n y una p o s i ­
c i ó n b a s t a n t e d e s a l e n tad ora .
� ''
1
Kuzmin - K a s p árov
** Ver diagrama sig. **
E s probable que la igualdad de
m a t e r i a l i n c i te a p e n s a r q u e l a p o ­
s i c i ó n t a m k> i é n e s t á e q u i l i b ra d a .
1 82
P e r o n o e s a s í . E l p e ó n p a s ado y el
pode r o s o caba llo en d6, q u e a í s l a a
l a d a m a n e g r a del fl anco de rey,
dan l a v e n t aj a a l a s b l a n c a s . Ade ­
m á s , l a mayor l i b e rt a d d e m a n i o b r a
l e s p e r m i te m o n t a r u n a t a q u e al
rey, m i e n t ras que l a s p i e zas n e ­
gra s , a tadas a l b l o q u e o del p e ó n
'e', n o p u ede n acu d i r fác i l m e n t e
e n ayuda d e s u m o n arca. P o r o tra
p a r t e , l a d e b i l i d ad de l a octava fi l a
o b l i g a a l a s n e g ra s a v i g i l a r c o n
m u c h a a t e n c i ó n v ari o s s a l to s p o s i ­
b l e s de l cab a l l o b l a n c o . A s í l a s co­
sas, si 42 . C b5 , s e s a l v a n ú n i c a m e n ­
te c o n 42 . . . T d 7 ! , p e ro no con 4 2 . . .
Tcc8 ? p o r 43 . C a 7 ! Otra d i ficu l t ad
e n e l a n á l i s i s de s e mej a n t e p o s i ­
c i ó n e s q u e l a s b l a ncas no e s t án
obligadas a darse prisas, y pueden
m a n i o brar d e u n l a d o a otro a l a
e s p e r a d e l m o m e n to c o n v e n i e nte
para l l evar a c a b o la o fe n s i v a p r e c i ­
sa.
GARI KASPÁROV
Gracias a lo a n t e r i o r , l a j u g a d a
m á s de s a grada b l e p a ra l a s n e gras
e ra 4 2 . R h l !, e l i m i n a ndo l a p o s i b i ­
l idad d e dete r m i n a d a s v a r i a n t e s e n
q u e s e t o m a e l p e ó n 'e' c o n j a q u e .
E n e s t e c a s o , p r o b a b l e m e nte h a ­
brían te n i d o q u e conti n u a r c o n 42 . . .
Tf8 , r e n u n c i a n d o a c u a l q u i e r
c o n t r aj u e go . P e ro c o n s u m o vi­
m i e n to s ecreto K u z m i n se d e c id i ó
a fo rzar l o s aconteci m i e n t o s .
42.Cc4
O b l i g a n d o al c a b a l l o e n e S -el
p i l a r p r i nc i p a l de l a p o s i c i ó n n e ­
gra- a abando n a r s u p u e s t o . P e ro
a h o r a , de s p u é s d e t r a s l a d a r e l ca­
b a l l o de d6, las n e g r a s p u ed e n
r e s t a u rar l a coordi n ac i ó n i n te rru m ­
p i d a d e s u s p i e z a s . E n c a s o d e otro
m ov i m i e n to de l cab a l l o -42 . C fS - ,
l a s negras t e n ían i n t e n c i ó n d e l l e ­
var a c a b o u n a reagru p a c i ó n i n te r e ­
s a n t e : 4 2 . . . T a4 ! ? 4 3 . D e'2 g 6 !
44. C d 6 Tf4! , s e g u i d o de Te7 y Rg7 ,
y no e s t á c l a r o q u é d e b e rí a n e m ­
p r e n d er l a s b l a n c a s .
42 . . . . Cf7 43.h4
K u z m i n s e a p r e s u ra a r o m p e r
l a s d e fe n s a s d e l r e y n e g r o , p e ro a l
m i s m o t i e m p o s e p r i v a a l rey b l a n ­
co d e l a s e g u r i d a d d e s u e s c u d o d e
peones.
LA PRUEBA DEL TIEMPO
E xplotando el hecho que las ne­
gras no p ueden perm itir el cam bio de
caballos, las blancas deberían ha ber
con testado 43.Cd6 (43 . . . CeS 44. Rhl ).
43 . . . . Te8 4 4 . Df3
H a b r í a s i d o i m p r u d e n te 44 . D g6
D e 6 4 S . h x g 5 ? ! , que p e r m i t i ría p a ­
s a r a l c o n traata q u e : 4 5 . . . Dg4
46 . C d 6 ? ! C d 6 4 7 . Td6 ( 4 7 . c d 6
TeZ!) 4 7 . . . C ce 7 , et c.
44 . . . . De6 4 S . C d 6
I n tu y e n d o q u e s u acti v i d a d e n
é l fl a n c o d e rey h a l l e g a d o a u n
a to l l a d e ro l a s b l a n c a s fu erzan e l
cambio de caballos, poniendo to­
d a s s u s e s p e r a n za s e n e l p e ó n 'e'.
45 . . . . g 4 !
U n a i m p o r t a n t e i n te r p o s i c i ó n .
A h o ra , d e s p u é s d e 46 . D f4 D e 3 !
4 7 . D e 3 T e 3 , l a s n e g ras p u e d e n
e v i tar e l p e l i gro p r i n c i p a l d e m o d o
q u e s e o b l i g a a l a s b l a n c a s a p e rd e r
u n t i e m p o y reti rar s u d a m a a u n a
posición menos activa.
4 6 . Df2 Ta8
N a t u ra l m e n t e , las negras evi­
t a n el c a m b i o en d6, q u e p e r m i t i ría
que e l peón b l a n c o coron a s e .
1 83
4 7 . C f7 + Tf7 4 8 . Td6 DeS
49 .T6d5
Las b l a nc a s n o p u e d e n a t r e v e r­
se a p e r m i t i r g 3 , ya q u e s u rey s e
s e n t i ría d e m a s i a d o inc ó m o d o .
4 9 . . . D e 6 5 0 . Df4
.
E n e l fi n a l de p i e za s p e s a d a s , e l
p e ó n 'e' e s u n a fu e rza p o d e r o s a ,
puesto que después del cambio de
c a b a l l o s se h a h e c h o más d i fí c i l
b l o q u e a r l o . P e ro l as n e g r a s h a n
o b t e n i d o l a pos i b i l i d a d d e act iva r
s u s p i e za s , q u e r e s u l t a s e r m á s i m ­
portante, logrando que las tablas
s e a e l re s u l ta d o m á s p ro b a b l e .
50 . . . Te? !
.
A m e n a z a n d o e l c a m b i o de d a ­
m a s , las n e gras p rovocan e l m o v i ­
m i e n to d e l r e y b l a n c o a h 2 .
5 l . Rh 2 Ta3 !
Record a n d o a l a s b l a n c a s q u e
s u rey n o e s t á , c o n t o d a s e g u r i d a d ,
a r e s g u a r d o d e u n a bata l l a c o n l a s
p i e z a s p e s a d a s , m i e n tras q u e e l r e y
n e g r o p u e d e e s c o n d e r s e e n f7
( 5 2 . Th 5 + ? Rg8 5 3 . Td 8+ Rf7 ) .
52 .T5d3
P ara d e fe n d e rs e d e gS+ l as b l a n -
1 84
cas a ban d o n a n su c o n t r o l d e l a
q u i n ta fi l a, y , l o q u e e s m ás i m por ­
t a n t e , de e S . N o es pro b a b l e que
fu era a l go m e j o r 5 2 . Tl d 3 Ta 1 ! , ya
que tiene n que c o n t a r con a m e n a ­
zas e n l a p r i m e ra fi l a .
52 . . . . T a2 !
C o n c a d a c a m b i o s e a u menta l a
fu e r za de l p e ó n 'e'. Por ej e m p l o :
5 2 . . . T d3 ? 5 3 . Td 3 D e S ? 5 4 . D e 5
TeS S S . Tc3 ! c o n v e n taj a d ecisiva.
T ras 52 . . . Ta2 ! , l a activ i d a d n e gra
i m p i d e q u e l as bl a n c as saq u e n p a r ­
t i d o d e su b a za pri n c i p a l . A s í q u e
n i 5 3 . Tc l , n i 5 3 .Tc3 so n p osi bles
p o r 5 3 . . . Tg 2 + ! 5 4 . Rg2 D e 2 + . K u z­
m i n se dec i d e a c u b ri r su p e ó n d e
gZ de un m o d o se g u r o , p e r o a l h a ­
c e r l o exc l u y e s u torre d e j u e g o .
C o n l a próx i m a j u gada s e v e n cl a­
r a m e n te l os l o gros d e l as n egras:
t o d avía no se ha m o v i d o el p e ó n
p asa do b l a n c o , m i e n t ras q u e e l
c o n traj uego n e g r o p a rece m u y p r o ­
me tedo r .
5 3 .Rg3 fS 54 . Td6 D e S
Se o frece l a c a l i d a d , c a l c u l a n d o
q u e d e sp u és d e S S . D e S T e S 5 6 . c6
( 5 6 . Tc3 f4!) 5 6 . . . TeZ l as b l a ncas
v an ten er d i fi c u l t a d es p a ra c o o r d i ­
n a r sus p i e zas.
55 . Dc4
GARI KASPÁROV
La p l ausi b l e j u g a d a S S . D gS e n ­
c u e n tra l a b o n i ta 5 5 . . . Tg2 + ! 5 6 .
Rg2 D e 2 + 5 7 . Rg l ( 5 7 . Rh l ? D f l + )
5 7 . . . D e l + 5 8 . D h 2 Te Z + 5 9 . Tg 2
Tg 2+ 6 0 . Rg 2 D e 2 , c o n j a q u e p e r­
petuo.
5 5 . . . . Te2
L a p asiva 55 . . . Ta8 h a b r í a p e r­
m i t i d o q u e l as b l a n c as se h ic i e ra n
c o n l a i n i c i a t i v a : 5 6 . T d 5 ! D f6
5 7 . D f4 ! ( 5 7 . . . D h 4 + ? 5 8 . T h 3 ) .
5 6 . Td 8 + T e 8 5 7 . Txe8 + Dxe8
58.c6
H a a v a n z a d o e l p e ó n 'e', p e ro
l as n e g r as está n p re p a r a d as p a r a
est o .
5 8 . . . . Te4
Y se acordaron t a b l as.
5 9 . D d 5 ! De7 60 . c 7 ! Dc7 6 1 . D f5
Tf4 es p r á c t i c a m e n t e fo rza d o . U n a
t e n tativa d e las b l a n cas d e g a n a r
i n v o l u cra consi d e ra b l e riesg o . P o r
ej e m p l o : 5 9 . Dc3 ? ! D e 6 ! 6 0 . c 7 Tc4
6 1 . D d 2 Rh 7 ! e t c . Así se h a b ían
t e r m i n a d o c o n é x i t o dos d e l as par­
t i d as a p l a z a d as, p e ro aún q u e d a b a
otra d esagra d a b l e c o n l a q u e e n ­
fre n t a r m e .
 LA PRUEBA DEL TIEMPO
1.1 S""\.
r Kaspárov - Kupréichik
L a s pocas p i e zas q u e q u e d a n y
e l pe ó n de m e n o s d e l a s b l a n cas
p a rece a b ocadas a l a d e r rota. P e r o
e x p l o t a n d o l a torpe p o s i c i ó n d e l a s
p i e za s n e g r a s , s e po d r ía recuperar
e l p e ó n ( a S ) . D e s a fortu n a d a m e n ­
t e , n o p u d i m o s d e d ic a r s u fi c i e n t e
t i e mpo a e s t a part i d a a p l a z a d a , a s í
que e s t u d iamos s o lamente 42 . . .
Tc l , q u e l l ev a p o r l a fu e r z a , tras
43 . Tc l C c l 44. R d 2 C a Z 4 S . A b 3
C b 4 4 6 . Rc3 R f6 4 7 . Rc4 R e S 4 8 . R b S
R d 6 4 9 . R a 5 ReS , a u n a p o s i c i ó n e n
q u e , a p r i m e r a v i s t a , l a t r i s t e s itua­
ción del rey b l a n co propo r c i o n a a l
n e g ro perspe c t i v a s r e a l e s d e v i c t o ­
r i a . N o o b s t a n te , l o g r a m o s e n c o n ­
trar u n a d e fe n s a m á s o m e n o s acep­
table.
P e ro c o n n u e s tra p r i s a s n o p u ­
d i m o s d e c i d i r c u á n pe l i gr os a e ra l a
j u g a d a 4 2 . . . R f6 . E n e s t e c a s o , l a s
n e g ra s s e o p o n e n a l o s i n te n to s
1 85
1 b l a n c o s d e re c u p e r a r e l p e ó n c o n
trucos tác t i c o s . P o r ej e mp l o : 4 3 .
T c 3 Cc l ! (43 . . . C d 4 44. TcS ) 44. R d Z
C a Z 4 S . TcS T b 2 + 4 6 . R e 3 ( 46 . R e l ?
C b 4 ) 46 . . . C b4 , y a h o ra n o e s p o s i ­
b l e 4 7 .T aS ? d e b i d o a 4 7 . . . C d S +
4 8 . Rf3 C c 3 , y e l a l fi l b l a nco i n e s ­
peradamente se e n c u e n tra
a t rapa d o . E n nue s t ros a n á l i s i s , l a
agilidad del caballo negro comen­
zó a lle n a r m e c o n u n h o rr o r c a s i
s u pe r s t i c i o s o q u e s ó l o me d e s ap a ­
r e c i ó tras u n e x a m e n m á s a t e n t o .
L o ú n ico n e c e s a r i o e ra c o r t a r e l
paso de l caba l l o a l c e n t r o 4 7 . A f3 ! ,
y s i 4 7 . . . C c2 + ! e x p o n e r s e v a l i e n ­
t e m e n te a u n j a q u e d e s c u b i e r to:
4 8 . R d 2 ! ( 4 8 . R d 3 ? C e l + 49 . Re 3
T b 3 + S O. R e Z C f3 5 l . g f3 T b 4 !
S Z . TxaS T h 4 con u n a v i c t o r i a fá­
c i l ) , y e s fác i l v e r q u e n i n g u n a d e
las j ugadas posibles con el caballo
c o n t e n t a a l a s n e g r a s . P o r ej e mp l o :
4 8 . . . C a3 + ( 4 8 . . . C d 4 + ? 4 9 . Rc3 )
49. Re l ! Tb l + SO. A d l , o 48 . . . C a l +
49 . Re l C b 3 ? SO. T b S . A h o ra pu e d o
d e s c r i b i r tra n q u i l a m e n t e l a s v i r t u ­
d e s y l a s d e s v e n taj a s d e u n a j u ga d a
y o t r a , p e r o d u ra n te e l apl a z a m i e n ­
to t e m í a b a s tante a 4 2 . . . R f6 , y c o n
razó n , h a b i d a c u e n ta d e l a s s o r p re ­
s a s q u e p u e d e d e p a r a r u n táctico
t a n l i s to como Ku p r é i c h i k .
P e r o t o d o re s u l tó s e r m u c h o m á s
s e n c i l l o . q espu é s d e pe n s a r m á s
1 86
d e m e d i a h o ra s u j u ga d a s e l l a d a ,
Ku p ré i c h i k n o s e a r r i e s gó a e n trar
e n l o s i n tri n c a m i e n to s que s i g u e n
d e s p u é s d e 4 2 . . . R f6, y p re fi rió 4 2 . . .
Te l . T r a s h ac e r s i e te j u ga d a s for­
zadas (citadas arriba) a velocidad
d e blitz, l le g a m o s a l a p o s ic ión s i ­
guiente:
E l p l a n d e l a s n e gras e s s e n c i ­
l l o: e x p l o t a n d o l a p o s i c i ó n p o c o
e n v i d i a b l e d e l rey b l a n c o , i n t e n ta ­
r á n r e al i za r s u m a y o r í a n u m é rica
e n e l fl anco d e rey t r a n s fo r m á n d o ­
la en un peón pasado.
5 0 . f4
E s to p a r a l i za e l fl anco de rey d e
las negras y les obliga a abrir un
p o c o l a j a u l a q u e e n c i e rra al rey
blanco.
50 . . . . Cd5
O S O . . . h 6 S l . g3 gS 5 2 . f5 ! etc.
G A R I KASPÁROV
5 l . Ra6 !
¡ La activ i d a d e s l o pri n ci p a l !
S l . g3 C c 7 ! h a bría p er m i t i d o a l a s
n e gras c r e a r u n p eón p a s a d o p o r
m e d i o d e f 6 y e S , m a n te n i e n d o a l
m i s m o t i e m p o al r e y b l anco e n c e ­
r r a d o . A h o r a , en caso d e S 1 . . . C f4
5 2 . a5 ! Rc6 ( 5 2 . . . Rb4? 5 3 . R b 6 ! y
l a s b l a n cas i n c l u s o g a n a n ) 5 3 . Aa 4 +
Rc7 5 4 . A e 8 f S 5 5 . g3 ! ( n o R b S ? e n
v i s t a d e 5 5 . . . C g 2 ! 5 6 . Ac6 C e 3 5 7 . a6
R b 8 5 8 . R b 6 C c4 + ) 5 5 . . . C d 5
5 6 . R b 5 , y e l p eón ' a ' e s u n a g a r a n ­
tía p a ra l a s b l a ncas c o n t ra l a d e rro­
ta. Por t a n t o , l a s n e g ras e l i m i n a n
p r i m e ro e l p e l i g r o s o p e ó n p a s a d o ,
p e r o a l h acerlo s u s p i e zas s e a l e j a n
d e l fl a n c o d e rey.
5 1 . . . . Rb4 5 2 . A d l
5 2 . Ad 5 ? l l e v a a u n fi n a l de d a ­
mas p e r d i d o d e s p u é s d e 5 2 . . . e d 5
5 3 . R b 6 d 4 5 4 . a 5 d 3 5 5 . a6 d� 5 6 . a 7
d l =D 5 7 . a8 = D D d 4 +
52 . . . . C e 3
Tampoco la c a p t u r a d e l p e ó n ' f'
no repo rta a q u í n i n g u n a v e n t a j a .
P o r ej e m p l o : 5 2 . . . C f4 5 3 . a 5 ! C d 5
5 4 . A f3 f5 5 S . R b 7 ! R a S 5 6 . R c 6, y l a
d i fe r e n c i a s i g n i ficativa e n l a s p o s i ­
ciones de los reyes reduce a papel
moj a d o l a v e n t aj a m a t e r i a l n e g r a .
LA PRUEBA D E L TIEMPO
L a s c o s a s no c a m b i a n c o n la c o n t i ­
n u a c i ó n más a s t u t a 5 2 . . . Cc3 5 3 . Af3
C a4 5 4 . R b 7 c u a n d o d e n u e v o e l
r e y b l a n c o l o g ra i rr u mp i r e n tre l o s
p e o n e s d e l fl a n c o d e rey. E s c i e rto
que s i p e r d i e ra n s u v i g i l a n c i a , las
b l a n c a s po d r í a n cae r e n una t r a m ­
p a b i e n e s con d i d a : 5 2 . . . C c 3
5 3 . Ac 2 ? ! C a 4 54.Aa4? Ra4 S S . R b 6
g S ! ! ( s ó l a m e n t e d a t a b l a s S S . . . Rb4
5 6 . Rc6 Rc4 5 7 . R d 6 R d 4 5 8 . R e 7 fS
5 9 . R e 6 Re4 6 0 . R f6 Rf4 6 1 . Rg 7 )
5 6 . g 3 ( 5 6 . fg 5 R b 4 5 7 . R c 6 Rc4
5 8 . R d 6 R d 4 e s i g u a l m e n t e malo)
56 . . . g f4 5 7 . g f4 Rb4 5 8 . Rc6 Rc4
5 9 . R d 6 R d 4 6 0 . R e 7 fS ! 6 l . Rx e 6
Re4, y g a n a n l a s n e g r a s .
5 3 . Af3 R a4 5 4 . Rb6 Rb4 5 5 . Rc6
Rc4 5 6 . Rd6
5 6 . R d 7 pro b a b l e me n te era más
prec i s a , pero l a j u ga d a d e l a partid a
n o e s tropea n a d a .
56. . . . Cd5
A h o r a l a s b l ancas o b t i e n e n ta­
b l a s s i n d i fi c u l t a d , pero 56 . . . C fS +
l e s h a b r ía o b l i g a d o a t e n e r c u i d a ­
do.
5 7 . Re5 Rd3
D e spu é s d e 57 . . . ReS 5 8 . g4! , y
tras f4-f5 s o n i n e v i t a b l e s c a m b i o s
187
m a s i v o s d e pe o n e s .
5 8 . Ad 5 !
P a rece pe l i gr o s a p o r q u e a h o r a
el rey n e g ro e s e l pri m e ro e n
i r r u mpir e n l a c a d e n a d e p e o n e s ,
pero e l b l a n c o t a m b i é n c o n s i g u e
h acer s u t r a b aj o ' s u c i o ' a t i e mpo.
5 8 . . . . ed5 5 9 . Rd5 Re3 6 0 . Re5
Y s e aco r d a r o n t a b l a s . L a s va­
riantes 60 . . . fS 6 l . R f6 R f4 6 2 . R g 7 ó
60 .. . Rf2 6 1 . Rf6 Rg2 6 2 . R f7 R h 2
6 3 . R g 7 c o n fi r m a n e s t a d e c i s ión
opo r t u n a .
E l re s u l tado d e l a s part i d a s apla­
z a d a s n o s r e c o n fo r tó a m i e n t r e n a ­
d o r y a m í . ¡ A fi n d e c u e n ta s h a b ía­
m o s alcanzado l a m e t a propu e s t a y
c o n s e g u í g a n a r en s o l i ta r i o e l tor­
neo !
1 88 GARI KASPÁROV

Supertorneo en
Bugoino
H a s t a no h ace m u c h o e l n o m ­
b r e d e B u g o i n o s i g n i fi c a b a p o c o ,
i n c l u s o p a r a u n h a b i ta n t e d e Y u ­
g o s l a v i a , p e r o, d e s d e 1 9 7 8, e s t e
p e q u e ñ o pu e b l o a t r a e l a a t e n ción
del m u n d o d e l aje d re z . L a p r e s e n ­
te e d i c i ó n fu e l a t e r c e r a . E n l a p r i ­
m e r a , Ká rp ov y S p a s s k i c o m p a r t i e ­
ron v i c t o r i a , p e ro e n l a s e g u n d a , e l
e n t o n c e s cam p e ó n m u n d i a l c o n s i ­
g u i ó d e j a r a t r á s a L a r s e n j u s to a l
fi n a l . E n a m b o s t o r n e os s e e n t a b l ó
u n a d u ra l u c h a , a s í q u e n o s e e s p e ­
r a b a n c on ce s i o n e s d e l o s p a r t i c i ­
p a n t e s e n e l e v e n t o d e 1 9 82. H a y
q u e d e c i r q u e t a l e s .expectativas
n o fu e r o n t raic i o n a d a s : c a d a r o n d a
t u v o s u s partidas i n te re s a n tes y s ó l o
fue a l fi nal c u a n d o l a s con sid e ra­
ciones c o m p e ti t i v a s c o m e n za r o n a
g a n a r te r r e no y l a s ta b l a s de s a l ó n a
h acer s u p re s e n c i a . C o n t o d o , h ay
q u e d e c i r q u e e l t o r n e o d e B u goj n o
fu e u n a excep c i ó n a g r a d a b l e e n l a
s e r i e d e s u pe r t o r n e o s q u e s e h a n
h e c h o p o p u lares en t i e m p o s recie n ­
tes.
L a i g u a l d a d d e l o s p a rticipan­
tes s u gería que h a b r í a una r e ñ i d a
b a ta l l a p o r e l p r i m e r p u e s to . D e
J o s j u g a d o r e s extranje r o s , J o s m á s
fir m e s ca n d i d a to s a l a v i c t o r i a fi n a l
e r a n J a n T i m m a n y B ent L a rs e n ,
que tenían en s u h a b e r u n buen
n ú mero de victorias memorables.

1��! *
4 7 9 10 11 12 13 14 Puntos Lugar
l. Kasparov I/¡ lf¡ 1/¡ I/¡ y, 1 1/¡ I/¡ 1 1 1 91/2 1
2, Polugayevsky 1/¡ * lf¡ y, 1 1/¡ I/¡ y, 1 y, 1 I/¡ 8 2-3
3, Ljubojevic lf¡ I/¡ * y, I/¡ lf¡ y, y, 1 1 y, y, y, 1 8 2-3
4, Spassky lf¡ y, y, * 1(, 1(, 1 y, 1(, 1(, y, y, 1 1(, 71/z 4-5
S, Hübner y, o y, lf¡ * y, y, y, 1 lf¡ 1(, I/¡ 1 1 7'12 4-5
6. Andersson 1(, 1(, y, 1(¡ y, * o y, 1(, 1 y, I/¡ 1 lf¡ 7 6-8
7. Larsen o 1 y, o y, 1 * y, o o 1 1 l 1/¡ 7 6-8
8. Petrosian o 1(, y, I/¡ y, 1(, I/¡ * lf¡ l y, I/¡ 1(, l 7 6-8
9, lvanovic , y, I/¡ o I/¡ o y, l lf¡ * l 1(, o o 1 6 9
10, Timman y, o o y, 1(¡ o 1 o o· * 1 1 y, I/¡ 51/2 10
IL Kavalek o y, 1(, 1(, I/¡ I/¡ o y, y, o * y, y, I/¡ 5 11-12
12, Ntlidoñ o o I/¡ 1/¡ 1/¡ I/¡ o lf¡ 1 o 1(, * y, I/¡ 5 11-12
13, Gligorlc o o 1(¡ o o o o 1(¡ 1 lf¡ 1(¡ y, * 1 41(2 13
14, Ivkov o I/¡ o I/¡ o I/¡ y, o o y, lf¡ I/¡ o * 31/2 14
 LA PRUEBA DEL TIEMPO
E n l a pri m e r a ron d a t u v e q u e
j ugar con Svétozar G ligóric, que
j u gó d e forma expe r i m e ntal l a aper­
t u r a y no con s i g u i ó v e n taj a a l g u n a .
Luego se equ ivocó, quedando sus
p i e z a s e n u n a s i t u a c i ó n pareci d a a
l a d e l m a t e a h o ga d o .
1151..
KASPÁROV 1 r a fas e d e l t o r n e o -las c u a tro pri­
Defensa India de Dama (E12)
GLIGORIC O s ó l a m e n t e e n e l s e n t i d o co mpe t i t i -
l . d 4 Cf6 2 . e 4 e 6 3 . Cf3 b 6 4 . a3
e S S . d S A a 6 6 . De2 e d S 7.edS g 6
8 . Af4 d6 9 . C e 3 A g 7 1 0 . D a 4 +
D d 7 1 l . Ad6 Da4 1 2 . C a4 C d S
1 3 . 0 -0 - 0 C e 7 1 4 . e4 Af1 1 S .Thfl
C b e 6 1 6 . C e 3 Td8 ? ( 1 6 . . . Ae 3 ! )
1 7 . CbS Td 7 1 8 . Af4 Td 1 + 1 9 .Td 1
0 - 0 2 0 . Td 7 Ta8 2 l . A d 6 C e 8
2 2 . C e 7 Tb8 23 . C a6 T a 8 2 4 . Af4
C 8 e 7 2 S . Ad 6 C e 8 2 6 . Ag3 C 8 e 7
2 7 . A h 4 Af8 2 8 . Af6 Td8 2 9 . T e 7
Te8
1 89
3 0 . g 4 A g 7 3 l . gS Af8 3 2 . Re2 Te8
33 .Tb7 Cd4 + 3 4 . Cd4 ed4+
3 S . Rd3 Ce6 3 6.f4 Ad6 3 7 . eS Af8
3 8 . b4 Cd8 3 9 . A d 8 Td8 4 0 . Ta7
h 6 4 l.h4 h S 4 2 . C e 7
Y l a s negras a b a n d o n a r o n .
H ay q u e d e c i r q u e e n l a pri m e ­
meras rond as- tuve éxito no
v o ( 3 1/z ), s i n o t a m b i é n e n e l
c r e a t i v o . H e a q u í , por ej e mp l o, l a
i n te r e s a n t e parti d a d e l a s e g u n d a·
ronda, que terminó en tablas.
"' r3
,_:_:__::_-------­
IVANOVIC
Defensa �iciliana (B90)
KASPAROV
l . e4 eS 2 . Cf3 d6 3 . d 4 ed4 4 . C d 4
Cf6 S . Ce3 a6 6 . Ae 4 e6 7 . De2
Ae7 8 . a4 C e 6 9 . Ae3 0 - 0 1 0 . 0 - 0
1 90 GARI KASPÁROV

1 0. . . . dS tro arge n t i n o p u d e l l e v a r a c a b o
una idea interesante.
M e d i a n te e s t e t i p o d e a v a n c e <t\4
liberador las negras s u e len hacerse
c o n la i n i c i a t i v a . E l j u g a d o r KASPÁROV 1
yugoslavo encuentra u n a solución Defensa India de Dama (E 12)
interesante. NAJDORF O

1 l .Tfd l ! l . d 4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . C f3 b6 4 . a3
A b 7 S . Cc3 dS 6 . cd S C d S 7 . e3
Después d e 1 l .ed5 edS 1 2 .Ab3 Ae7 8 . A b S + c6 9 . Ad3 Cc3
Ab4 l a s n e g r a s t i e n e n u n j u e g o 1 0 . bc3 e S 1 1 . 0 - 0 C c 6 1 2 . e 4 0-0
m u c h o mej o r . 1 3 . Ae3 cd4 1 4 .cd4 Tc8 1 S . De 2
C aS 1 6 .Tfe l Dd6
1 1 . . . . Ad6 1 2 . e d S

A h o r a t o d o term i n a e n t a b l a s
con b a s t a n te rap i d e z . 1 2 . Ag5 c o n ­
d u c e a v a r i a d a s c o m p l i c ac i o n e s ,
a u n q u e a q u í t a m p oco s o n p e o re s
l a s p e rspe c t i v a s d e l a s n e g r a s . P o r
ej e m p l o : 1 2 . . . C d 4 1 3 . T d 4 D b 6
1 4. A f6 g f6 1 S . D g4 + R h 8 1 6 .e d 5 .
E n e s ta p o s i c i ó n p u e d e n e s c o g e r
e n t r e 1 6 . .. eS 1 7 . D h 4 con t a b l a s y Logré explotar l a posición avan­
1 6 . . . D b 2 , g a n a n d o u n a p i e za. P e r o zada d e l a d ama n e g r a p a r a u n at a­
en e s te c a s o , l a s b l a n c a s t i e n e n q u e e n e l fl anco d e rey. P a r a h ac e r
posibilidades de ataque. e s t o , h a b í a que s a c r i fi c a r l o s d o s
p e o n e s centr a l e s .
1 2 . . . . edS 1 3 . C d S CdS 1 4 . Ad S
A h 2 + 1 S . Rh 2 DdS 1 6 . c 4 D e 4 1 7 . d S e d S 1 8 . eS D e 6 1 9 . C d 4
1 7 . C c 6 bc6 1 8 .Td4 DeS+ 1 9 . R g l DxeS 2 0 . CfS

Y s e aco r d a r o n l a s t a b l a s . L a s d i a g o n a l e s de l o s a l fi l e s
e s t á n a b i e r tas y e l c a b a l l o h a a d e ­
E n m i parti d a c o n e l g r a n m a e s - l a n ta d o pos i c i o n e s , pero l a p o s i-
LA PRUEBA DEL TIEMPO
c i ó n de l a s n e g ra s sig u e s i e n d o b a s ­
tante sólida.
2 0 . . . . Af6
2 0 . . . AcS e s m a l a po r 2 1 . D h 5 y
c o n tra l a a m e n aza C e 7 + n o h ay u n a
d e fe n s a s a tis fac t o ria. A p ri m e r a
v i s ta, p a r e c e q u e v a l e 2 0 . . . C c 4 ,
p e ro e n to n c e s l a t r a n q uila j u ga d a
2 1 . D fl ! d ecide l a pa r t i d a . ¡Cuentos
chinos ! Después de 20 ... Cc4 2 1 . Dfl
la sencilla 2 1 . . . A d6 1 deja malparado
al blanco (22.f4 Dj6 23 .A d4 A cS, o
22.g3 Ce3). Es p oco mejor 2 l .A d4
De2 22. Te2 AcS 23.Ag7 Tfe8. Tal vez
la única posibilidad salvadora es
21 . Dh5 g6 22.Ad4 Dd4 (22 . . . ghS
23. Ce 7+) 23 . Cd4 ghS 24. Te 7 Cd6
25. Cf5 CxfS 26.Tb7 Cd4 2 7. Ta 7: la
debilidad de los peones negros pro ba­
blemente impedirá que ganen . De estas
consideraciones se saca la conclusión
que, en lugar del frívolo sacrificio de
dos peo nes, las blancas deberían ha­
ber escogido la rutinaria 1 7.h 4.
2 l . Dg4
L a a me n a z a e s Ad4. L a rép lic a
m á s natu ral e s 2 1 . . . T fe 8 , y l u ego
2 2 . A d 2 D a l 2 3 . Ta l Aal, y no v a l e
24. C g 7 p o r 24 . . . A g 7 2 5 . A h 6 Tc l t
2 6 . A fl T f l t ! 2 7 . R f l Aa6t, y l a s
negras d a n mate. Por tanto (en vez
d e 24. C g 7 ) , 24. h 4 ! ( re n o v a n d o l a
191
a m e n aza C g 7 ) , e s m á s fu e r t e . A
propósito, no es muy buena
2 4 . C h 6 t e n vis t a d e 2 4 . . . R f8
2 S . Ab4t Te S : l a s n e g r a s e n t r e ga n
calidad, pero el ataque blanco se
ext i n g u e . P e ro d e s p u é s d e 2 4 . h 4
m a n tie n e n fu ertes a m e n a zas .
Otra d e fe n s a era 2 1 . . . D c 3 , y l a s
blancas habrían continuado
2 2 . C e 7 t ! Ae7 ( e s mala 2 2 . . . Rh8
23.Ah7 Tc4 24.Ae4 ! , con mate)
2 3 . A d4 D d 4 24. D d 4 A f6 2 5 . Dg4
A a 1 2 6 . Ta l . L a s negras tie n e n to­
r r e , caballo y d o s peones a c a m bio
de la d a m a . C reo q u e s o n p r e fe r i ­
b l e s l a s p e rs p ectiv a s d e l a s b l a n ­
c a s , p e ro e l res u l ta d o m á s p r o b a b l e
e s e l e m p a t e . S i n e m bargo Naj d o r f
h i zo u n a j u ga d a floj a .
2 1 . . . . Tce 8 ? 2 2 . Ad2 D a l
O 22. . . Dc7 23.Ch6t Rh8
24.Te8 Te8 2 5 . D f5 Te4 2 6 . Ae4 d e4
2 7 . Tcl Cc4 2 8 . Ag5 , c o n v e n taj a
d e c i s iv a.
23.Tal Aal
A h o ra fu ncio n a l a c o m bin ació n
a r r i b a m e n cio n a d a .
2 4 . C g 7 ! Ag7
O 24 . . . Ac8 2 5 . C e 6 + R h 8
1 92 GAR I KASPÁROV

2 6 . D f5 , y d a n m a t e . m á t i c a p o r la a u s e n c i a d e d e b i l i d a ­
d e s e n l a po s i ción d e l a s n e g r a s . S i
2 S . Ah 6 éstas l o g r a n d e s a r ro l l a r s u s p i e zas
sin s u fr i r n i n g ú n perj u i c i o se n e u ­
Y las negras abandonaron. tra l i zará la i n i c i a t i v a b l a n c a . P a ra
h a c e r e s to d e b e n cons e g u i r q u e
E n m i o p i n ión , l a s p a rtid as d e ­ retroc e d a e l c a b a l l o d e l a p o s i c ión
c i s ivas e n l a b a t a l l a p o r e l p r i m e r d o m i n a n t e q u e o c u p a en e S .
p u e s t o fu e r o n l a s e x t a y l a s é p t i m a
ro n d a s c o n t r a l o s e x c a m p e o n e s
m u n d i al e s P e tros i á n y S p a s s k i .
C o m o s a b r á e l l e c t o r , h a s ta e n to n ­
c e s l a s p a r t i d a s c o n P e t ro s i á n me
h a bían s a lid o m a l , p e r o e n e s t a oca­
s ión logré r o m p e r l a d e s a g r a d a b l e
trad i c ión . Ya e n l a mis m a a p e r t u ra
me l a s a r re g l é p a ra s a c a r u n a s u s ­
t a n c i o s a v e n taj a .

1 4 . . . . CdS 1 S . Tfd l Cb6 1 6.D aS !

KASPÁROV 1
Defensa Bogoindia (Ell)
PETROSIAN O
l . d4 C f6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 A b 4 +
4 . Ad2 D e 7 S . g3 Ad2 + 6 . Dd2 0-0
7.Ag2 d S 8 . 0 - 0 dc4 9 .C a3 eS
l O . dcS D c S l l .Tac l Cc6 1 2 .Cc4
De7? 1 3 . Cfe S C e S 1 4 . CeS
L a e v a l u ac ión d e e s ta p o s i c ión
no es n a d a d i fíci l : la d i fe r e n c i a
e n tre l a c o l o c a c ión d e l a s p i e za s e s
d e m a s i a d o g r a n d e . P e r o l a rea l i za­
ción d e l a v e n taj a se hace p r o b l e -
Restri n g i e n d o e l fl anco d e d a ma
n e g r o e i m p i d i e n d o 1 6 . . . f6 e n v i s ­
ta d e 1 7 . C c4 Cc4 1 8 . Tc4, c o n i nv a ­
sión decisiva.
1 6 . . . . g6 1 7 . Td3 !
C o n s u ú l t i m a j u ga d a l a s n e g ras
p re p a raron e l cambio d e u n par de
torres, pero l a s blancas i m p i d e n
e s ta t e n t a t i v a : 1 7 . . . T d 8 1 8 . Dc5 !
D e S 1 9 . T d 8 + D f8 2 0 . Tf8 + R f8
2 1 . Tc 7 , c o n p o s i ción a p l a s t a n t e .
LA PRUEBA DEL TIEMPO
1 7. . . . CdS 1 8.e4!
E s u n a pe n a q u e l a s b l ancas b l o ­
q u e e n s u pro p i o a l fi l , p e ro es m á s
i m p o r t a n t e q u i ta r l e a l c a b a l l o s u
exce l e nte p u e s t o .
18 . . . Cb6
. m e n te l o s p r e p a ra t i v o s de su c o n ­
O b l i g a d o pa ra c u b r i r c 7 . E l i n ­
t e n t o d e g a n a r a l g o d e l i bertad con
m e d i o s t á c t i c o s n o fu n c i o n a : 1 8 . . .
Db4? 1 9.Td5.
1 9 . Afl !
U n a j u ga d a d i s c r e t a pero m u y
i mpo r t a n t e . En u n a s i tu a c i ó n c o m o
é s t a l o i m p o r tante e s n o d e j a r z a ­
fa r s e al c o n t r i nc a n t e . L a s n e g r a s
t e n í a n l a i n te n c i ó n d e j u ga r 1 9 . . .
f6 , y tras 2 0 . C c 4 , e x p l o t a r e l e s ta d o
i n d e fe n s o d e l a torre e n d 3 : 2 0 . . .
Cc4 2 1 . Tc4 b 6 2 2 . D c 3 A a 6 . L a j u ­
g a d a p ro fi lá c t i c a 1 9 . A f1 ! i mpi d e
e s ta p o s i b i l i d a d .
1 9 . . . . Te8
Es d i fí c i l c a l i ficar esta j u g a d a
c o m o u n e r r o r , p e r o d e t o d a s fo r­
mas la m e j o r e s pe r a n z a d e las n e ­
g r a s era e l s a c r i fi c i o d e u n p e ó n
c o n 1 9 .. . f 6 2 0 . C c4 Ad 7 , a u n q u e l a s
b lancas d e berían ganar grad ual­
m e n te d e s p u é s d e 2l. C b 6 ab6
1 93
2 2 . D b 6 Ac6 2 3 . a3 .
2 0 .Tdd l !
L a s b l a n c a s h a n c o o r d i n a d o to­
das sus piezas y l a s n e g r a s s o l a ­
m e n t e p u e d e n o b s e rva r p a s i v a­
trincante.
2 0 . . . . Tf8
N o h ay otra c o s a , pu e s t o q u e ya
n o es p o s i b l e c o m p r a r a l a d v e r s a r i o
a l p re c i o d e l s a c r i fi c i o d e u n pe ó n :
2 0 . . . f6 2 l . Cc4 Ad 7 2 2 . C b 6 a b 6
2 3 . D b6 Ac6 2 4 . A b 5 ! A b S 2 5 . D b 5
g a n a n d o d i re c ta m e n t e . A h o ra , l a s
n e g r a s s o l a m e n te p u e d e n e s p e rar
u n m i l agro, o . . . l a i nexpe r i e n c i a o
p r i s a d e s u r i v a l . Ampará n d o m e e n
l a expe r i e n c i a d e n u e s tros e n c u e n ­
t r o s a n t e r i o r e s parecía m á s p ro b a ­
ble la segunda posibilidad, pero las
l e c c i o n e s re c i b i d a s d e P e t r o s i á n e n
Mo s c ú y e n T i l b u rg me h a b í a n
enseñado mucho.
2 1 . a3 !
L a s j u g a d a s i n s i g n i fi c a n t e s
c o m o é s t a d e m u e s t r a n a l o po n e n te
l o m u y poco q u e l e q u e d a p o r h a ­
cer.
2 1 . . . . R g. 7 2 2 . b3
1 94 GARI KASPÁROV

Las blancas se acercan a s u meta 8 . . . Cc6 s e g u i d a de A d 6 y 0 - 0

sin prisas. E s t á c l a r o que e l avance
del peón ' a' s i g n i fi c a r á e l fi n d e l a
r e s i s t e n c i a n e g ra, p e r o , ¿q u é p u e ­
den hacer?
2 2 . . . . Rg8 2 3 . a4 Td8
I n c l u s o s i n esta e q u i vocac i ó n ,
l a parti d a n o h a b rí a d u ra d o m u c h o .
2 4 . D c5 !
t a m b i é n es acep table.
9.0-0 Cf6 1 0 . Ag2 Ad6
Las negras han d espl e g a d o b i e n
s u s p i e z a s . S i l l . d 3 , e n to n c e s 1 1 . . .
0 - 0 , y s i mp l e m e n t e t i e n e n m ej o re s
p e rspec t i v a s : m á s e s p acio p a ra
m a n i o b ra r . P o r t a n t o , S p a s s k i e m ­
p i e za a m i n a r l o s peo n e s n e g r o s d e l
centro.

L a v a r i a n t e 24 . . . DeS ( 24 . . . D e 8 l l .c3!
2 5 . C g4 ! ) 2 5 . Td 8 t Df8 2 6 . Tf8 t Rf8
2 7 . Tc7 n o r eq u i ere n i n gún c o m e n ­
t a r i o . Y l a s n e g ra s a b a n d o n a r o n .

M i p a r t i d a c o n S p a s s k i t omó u n
c u rs o m u y t e n s o .

SPASSKI V2
Defensa $iciliana (B23)
KASPAROV V2

l . e4 eS 2 . C c3 e6 3 . g3 dS 4 . ed5
edS S . Ag2 Cf6
Es p r e m a t u ra 3 . . . d4, e n v i s t a
d e la j u g a d a i n t e r m e d i a 6 . D e 2 t ,
d e s p u é s d e l o c u a l e l c a b a l l o pu e d e
ocupar u n a d e l a s cas i l l as c e n tra­
les, e4 o d S .
1 1 . . . . d3 ! ?
Más t r a n q u i l i d a d h u b i e ra t r a í ­
d o 1 1 . . . 0 - 0 1 2 . c d4 cd4 1 3 . d 3 ( e s
m e n o s b u e n a l 3 . C d 4 Ag3 ) 1 3 . . .
TeS.

6 . Cge2 d4 7 . Ce4 Ce4 8 . Ae4 C d 7 1 2 . Cf4 0 -0

LA PR UEBA DEL TI E M PO 1 95

P o r s up u e s to , no 1 2 . . . A f4 ? p o r 1 9.Tfl Ae2 20.Te 1 Ad3.

1 3 . D a4 + A d 7 1 4. Te l + ! R f8 1 5 . D f4.
18 ... Ag2 1 9 .Rg2 Te2 + 2 0 .Tf2
1 3 .Cd3 Ag3 1 4 .fg3 ! Tfe 8

M á s fu e r t e q u e 1 4 . h g 3 : l a torre
b l anca e n tra e n j u eg o por l a c o l u m ­
n a ' f' . E s m a l a 1 4 . Cc 5 ? p o r 1 4 . . .
A h 2 + R h 2 C g 4 + , y e l a t a q u e negro
r e s u l t a c a s i i mpa r a b l e .

1 4 . . . . Dd3 1 5 . D f3

U n a p o s i c ión i n te r e s a n t e : l a s
n e g r a s h a n b l o q u e a d o e l fl anco d e
d a m a d e s u r i v a l , pero s i é s te con­
s i g u e l i b r a r s e sus d o s a l fi l e s des­
e mpe ñ arían u n papel i mporta n t e .
H ay q u e j u g a r c o n e n e rg ía, p u e s
1 5 . . . T d 8 n o fu n c i o n a e n v i s ta d e
1 6 . D d 3 T d 3 1 7 . Te 1 s e g u i d a d e A f l
y l a s b l a n c a s e s t á n mej o r .
1 5 . . . . Df3 1 6 . Af3
S i 1 6 . Tf3 l a s n e g ras j u e g a n 1 6 . . .
Ae6 c o n mej o r e s po s i b i l i d a d e s .
16 . . . . Ah3 1 7.Ab7 !
S p a s s k i t a m b i é n e s tá l u c h a n d o
po r l a v e n t aj a.
17 . . . Tae8 1 8 . Ag 2
.
N o s i rv e 1 8 . Td 1 por 1 8 . . . Ag4
Las b l a n c a s t i e n e n un p eón d e
m á s , pero p o r e l m o m e n t o s u s d o s
p i e zas d e l fl anco d e d a m a e s tá n
fu era d e l j u e g o . C i e r t o e s q u e q u e ­
d a p o c o m a t e r i a l e n e l t a b l e ro y e s
d i fic i l í s i m o p a r a l a s n e gras expl o­
tar s u v e n t aj a d e d e s arro l l o , s o b r e
t o d o po r q u e Spa s s k y e fe c t ú a u n a
j u ga d a fu e rt e .
2 1 . b3 !
U n a d e c i s ión e x c e l e n t e y l a
ú n ica correcta en e s t a po s i c ión . E s
mala 2 1 . d4 po r 2 1 . . . cd4 2 2 .cd4 Te l ,
e i n e v i ta b l e m e n te l a pará l i s i s d e l
fl anco d e d a m a s e n o t a r á . L a i d e a
d e l a j u gada d e l a p a r t i d a e s a b a n ­
d o n a r e l fl a n c o d e r e y a s u s u e r t e ,
1 96
p e ro a c a m b i o d e d e s arro l l a r e l fl an­
co d e dama. P o r ej e m p l o : Z l . . . hS
ZZ.Aa3 C g4 2 3 . TeZ TeZ+ Z4. Rf3
etc (los p l a n e s b l a n c o s i n c l u y e n
Aa7 ) ; o Z l . .. hS ZZ. Aa3 TfZ+ Z3. R fZ
C e4 + Z4. RgZ C dZ ZS. AcS TeZ+
2 6 . A f2 C e 4 2 7.Rf3 TfZ+ Z8.Re4
ThZ, y a m i j uic i o l a s b l a ncas e s tá n
m eJo r.
2 1 . . . . Tf2 + 2 2 . Rf2 C g 4 + 2 3 . Rg2
fS !
E ra t e n t a d o ra Z 3 . . . Te l , y s i
Z 4.A bZ TeZ+ ZS. R f3 TdZ. P e ro
e n to n c e s Z 6 . A a 3 C hZ+ Z7 . Re4 e s
m u y fu e r t e : l a s p i e za s activas b l a n ­
c a s c o n s t i t u y e n u n a fu erza fo r m i ­
d a b l e.
2 4 . h 3 CeS 2 5 . d 4
C o n s u p e ó n e n d Z , l a s b l an c a s
n o p u e d e n p e rmit i r q u e e n t r e e l
caballo en d3.
25 . . . . c d 4 2 6 . cd 4
E s i n te re s a n t e Z6 . A d Z , d e v o l ­
v i e n d o e l p e ó n p e r o d e sarro l l a n d o
e l a l fi l d e s p u é s d e Z 6 . . . d c 3 Z7 . Ac3
c o n m ej o r e s p e rs p e c t i v a s . P e r o l a s
negras t e n d r í a n tablas con Z 6 . .. C d 3
Z7 . R f3 C eS+ 2 8 . R f4 Cd3 + , p u e s to
q u e Z9.Rf5 n o e s p o s i b l e en vis ta
d e 2 9 . . . TeZ. Una p o s i c i ó n d e d o -
GARI KASPÁROV
b l e fi l o v e n d r ía tras Z7.Rfl dc3
Z8.Ac3 Te3 Z9.A d 4 Tg3 3 0 . Aa 7
Th3.
26 . . . . Cd3
L a acti v i d a d d e l c a b a l l o d e las
n e g ras les salva, ya que n o e s p o s i ­
b l e Z7 .Aa3 d e b i d o a Z 7 ... C e l + y
Z8 . . . C cZ.
2 7 . Ag5
Se puede contestar adecuada­
m e n t e a Z7.A f4 c o n Z7 ... C f4 +
Z8 . g f4 Te4.
2 7 . . . h 6 28 .Td l hgS 2 9 .Td3 Te2 +
3 0 . Rf3 Ta2 3 l . d 5 Rf7 3 2 . d 6 Re8
Y s e aco r d a r o n l as t a b l as. P u d o
haberse segu ido con 33 .Te3+ Rd7
34.Te 7 + R d 6 3 5 . T g 7 T b Z 3 6.Tg5
Re6.
D e s p u é s d e o b t e n e r u n p u n to y
m e d i o e n e s tas d o s p a r t i d a s , s e n t ía
que tenía b u e n as p o s i b i lid a d e s para
c o n s e gu i r e l primer p u e s to . En l a s
rond as o c t a v a y n o v e n a l o g ré g anar
a L a r s e n y Kav a l e k , con lo que mi
v e n taj a s o b re e l r i v a l más c e r c a n o
-P o l u ga i e v s k i - a l c a n z ó u n p u n ­
to y m e d i o.
LA PRUEBA DEL TIEMPO 111 • $1-
f
\ --
Kaspárov-Larsen
-
J p e n s á rs e l o veinte min u to s q u i tó l a
E n l a p o s i c i ó n d e l d i agrama, es
d i fí c i l i m agin a r l a s c o m p l icac i o n e s
c o m b i n a torias v e n i d e ras , p o r lo q u e
c abí a s u p o n e r q u e l a l u c h a
m a n i o b r e r a c o n d u c i r ía a l a s t a b l a s .
S i n e m b a r g o , l o g ré e n c o n t ra r u n a
interesante continuación.
2 5 . Tc 6 !
¡ U n a j u g a d a a u d a z cu ya v i r t u d
es q u e no estropea nada! A propó­
sito , t i e n e u n a b a s e p o s i c i o n a l : 2 5 . . .
A f7 2 6 . A g 4 ! C g 4 2 7 . Tc 8 + D c 8
3 8 . h g4 c o n u n a v e n t aj a ap r ec i a b l e
para las blancas (28 ... De l + 2 9 . R h 2
D d 2 ? 3 0 . D c4 ! ) . P e ro s i l a s n e g ras
s i mp l e me n te h u b i e s e n ignorado l a
in s o l e n te t o r r e , m ej o r a n d o l a c o l o ­
c a c i ó n d e s u s pie zas (25 . . . C c 7 ) , l a
p a rtida h a b r í a t o m a d o d e n u evo u n
c u r s o n iv e l a d o . S i n e m b a r g o ,
Larsen n o e s d e los q u e creen en l a
p a l a b r a d e s u c o n t r i n c a n te y tras
1 97
t o r r e b l a n c a d e l t a b l e ro c o n r e s o l u ­
c i ó n.
2 5 . . .. b c 6 ?
A h o r a s e j u s t i fica l a i d e a d e l a s
blancas.
2 6 . d c 6 + Df7 2 7.Ac4 d S 2 8 . Cd 5
Rh8
2 8 . . . Rf8 , c o n id e a d e e n tregar
l a dama e n una varia n t e fav o r a b l e ,
e n c u e ntra u n a r e fu tació n e l e g a n ­
t e : 2 9 . C b 6 ! T c 6 3 0 . A f7 A f7
3 l . D a3 ! , o 2 9 . . . a b 6 3 0 . A f7 Af7
3 l . D d3 ! .
2 9.Cb6 ! D c 7 3 0 . C c 8 Dc8 3 l.b5 !
L a r s e n s u be s t i m ó e s t a j u g a d a .
Por algu na razón contaba solamen­
te c o n 3 l . A a 6 D a 6 , q u e l e h a b r ía
p e rmitid o p a rar los p e o n e s p as a ­
d o s . P e ro l a s b l an c a s n o tie n e n
m o tivos p a r a c a m b i a r s u fu erte a l ­
fi l .
3 1 . ... CeS 32.Da3 Cce4
El caballo n o p uede m a n t e n e r­
s e e n eS: 3 2 . . . D f8 3 3 . c 7 ! C fd 7
34.Ae6 !
3 3 .D e 7 Cg3
1 98
Aho ra 34. fg3 ha bría g a n a d o s i n
mayores p r o b l e m a s . D e s a fo r t u n a ­
d a m e n t e , e n e s te m o m e n to dis tra­
jo m i a t e n c i ó n l a b a n d e ri t a d e las
n e g r a s , que todavía s e s o s t e n í a s ó l o
p o r a l g ú n ti p o d e m i l a gro. Y p e n ­
sando que todos los caminos con­
d u c i rían a R o m a , m e d e c i d í a j u g a r
b r i l l a n t e m e n te.
� ,.�
3 4 . c 7 AfS
A h o r a l a s b l a n cas p o d r í a n ha b e r
escogi d o e n tre 3 5 . D d 8 + C e S 3 6 . A f7
y la más elegante 36.b6! ab6
3 7 . Aa 6 ! , con v ic t o r i a i n m e d i a ta e n
ambos casos. No recuerdo en qué
p e n s a b a c u a n d o d e rep e n te c o g í
m e cá n i c a m e n t e e l cab a l l o n e g r o .
3 5.fg 3 ? h S !
L a r s e n a p rove c h a c o n p r o n t i ­
t u d l a p o s i b i l i d a d o frec i d a. A h o ra
l a s v a r i a n t e s d e l c o m e n t a r i o p re v i o
no fu n c i o n a n , p u e s to q u e e l rey
negro ha g a n a d o la cas i l l a h 7. D e s ­
p u é s d e c o nve n c e r m e d e q u e e ra
i mposible ganar la partida inme­
di atamente, deci d í avanzar mis
peones.
3 6 . a 5 e4 3 7 . b6 a b 6 3 8 . ab6 R h 7
No es posible bloquear los peo­
n e s : 3 8 . . . Db7 39.Dc5 A c 8 4 0 . A b 5 !
GARI KASPÁROV
e3 ( s i no Ac6 ) , 4 1 . D e 3 , y l a s b l a n ­
c a s d e b e n g a n a r.
3 9.Dc5 A d 7
Y p o r fi n c a y ó la b a n d e r i ta d e
las negras. De todas maneras, tras
40.D a 5 l o s p e o n e s no p u e d e n s e r
parados.
KAVALEK O
Defensa fndia de Rey (E90)
KASPAROV 1
l.c 4 g6 2 . d 4 A g 7 3.C c 3 Cf6 4 . e4
d6 5 . Cf3 0 - 0 6 . h 3 e S 7.d S
U n o d e los s i s t e m a s más i n s i ­
d i o s o s c o n t r a l a d e fe n s a i n d i a d e
rey, i d e a d o p o r V l a d í m i r M a k o ­
g ó n o v . La i d e a p r i n c i p a l e s q u e l a
p r e p a r a c i ó n d e fS c h o c a c o n tra l a
e n é rgica 7 ... C h S 8.C h 2 ! ( e s to p a ­
r e c e u n p o c o extravag a n te, p e ro
tiene una base sólida: ¿porqué de­
bería e s tar p e o r e l C h 2 q u e e l C h S ? )
8 ... D e 8 9 . A e 2 C f4 1 0 .Af3 f5 1 1 . g3 ! .
S ó l a m e n te p o n e e n d u d a e l j u e g o
d e l a s n e g r a s e s t e s a c r i fi c i o d e
p e ó n , m i e n tr a s q u e l l . h 4 ? l e s p e r ­
m i t ió d e s a r r o l l a r u n a a c t i v i d a d
fu r i o s a e n l a p a r t i d a Ka v a l ek/
Qu i n teros de 1m: 1 1 . . . C a 6 1 2.g3
CeS ! ! 1 3 . g f4 e f4 , y las b l a n c a s t u ­
vieron q u e recu r r i r a m e d i d a s ex-
LA P R U E B A DEL TIE M PO
t r e m a s ( 1 4.eS ! p ar a evitar u n a d e ­
rrota inmediata). Después de
1 1 .g3 ! C h 3 1 2.A g 2 , ni 1 2 . .. fe 4
1 3.Ae3 A fS 1 4.C g4 ( B ag í rov/Vú kic ,
1 9 7 6 ) , ni 1 2 .. . f4 1 3.C f3 gS 1 4.A h 3
A h 3 1 5. T h 3 g4 1 6.Th 1 gf3 1 7. D f3
( V i z h m a n a vin/C h i b u r d a nid z e ,
1 9 8 1 ) ayu d a n a l a s n e gras a r e s o l ­
v e r s u s p r o b l e m a s . Sin e m b a r g o ,
n o s e l e s o b l i ga a te n e r p r i s a c o n
fS .
7 . . . . Ca6 8 . Ae3
L a s b l a n c a s e s tá n p r e p a r a d a s
p a ra re s p o n d e r a 8 ... C e S con l a
j u g a d a e s t á n d a r 9.C d 2 , p e ro l e s
a g u a r d a u n a s o r p r e s a.
8. ... ChS!
N o ta n d o la p o s i c i ó n n o d e l t o d o
fe liz d e l a l fil e n e 3 e n l a s varia n t e s
c o n C h S y fS , l a s n e g ras v u e l ve n a
este plan.
9 . C h2 De8 1 0 . Ae2 Cf4 ll .Af3
fS
A h o r a e s tá c l a r o q u e la i ncl u ­
s i ó n d e C a 6 y A e 3 h a favorec i d o a
las negras. E l desarrollo del caba­
l l o e n a6 t i e n e t a m b i é n otros a s ­
p e c t o s p o s i t i v o s , p e ro v o l v e r e m o s
a e s to u n p o c o m á s tard e .
1 99
1 2 . h 4 D e 7 1 3 .g3
E s p e r a n d o 13 ... Ch3 1 4.Tfl f4
1 S.Ac 1 ; p a rece q u e l a s n e gras n o
t i e n e n manera d e d e s a r r o l l a r s u
i n i ciativ a y e l c a b a l l o q u e d a e n u n a
p o sició n apartada. L a i d e a d e d e ­
j a r l o e n el aire p u e d e p a r e c e r a tre­
v i d a , pero un e s t u d i o m á s a t e n to
d e l a p o s i c i ó n rev e l a s u s i m i lit u d
c o n l a pa rtida Kav a l e k/Q u i n te r o s
cit a d a arriba. A l a s b l a n c a s p r o b a ­
b l e m e n t e l e s tranquiliza e l h ec h o
d e q u e l a c a s i l l a e S e s t á b aj o l a
o b s e rvac i ó n d e l a l fi l e n e3, p e ro
h ay otra m a n e r a d e l l e g a r a d3 ...
1 3. ... Cb4!
E l c a b a l l o e n f4 q u e d a i n m u n e :
1 4.gf4 fe4 ! ( 1 4 ... e f4 ? 1 S . A f4 fe4
1 6 . AgS ! ) 1 S . fe S ( 1 S.Ce4 e f4 1 6 . A d 2
C d 3 + 1 7 . Re 2 CeS , r e c u p e r a n d o l a
p i eza ) 1 5 . . . C d 3 + 1 6 . R e 2 Tf3!
200
1 7 . C f3 Ag4 1 8 . C e4 C e S , y no s e
p u e d e s a l v a r l a p a rti d a . K a v a l e k ,
e v i d e n t e m e n te d e s c o n ce r t a d o p o r
e l v i raj e i n e s p e r a d o d e l o s aco n te ­
c i m i e n to s , c o m e t e u n g r a v e e r r o r .
1 4 . Db3?
E s t o e s v a l e n tía ray a n d o e n e l
s u i c i d i o . Q u e fu e r a b u e n o o m a l o ,
d e berían haberse e nrocado. Las
n e g ras e n t o n c e s h a b r ían c o n t e s ta­
d o c o n 14 . . . gS ! , i n te n t ¡¡ n d o au­
m e n ta r l a t e n s i ó n e n l a s p rox i m i ­
d a d e s d e l r e y b l a n c o . N o e s fác i l
e v a l u a r o b j e t i v a m e n te l a p o s i c i ó n
t r a s 1 4 . 0 - 0 gS ! , p e r o a m i j u ic i o l a s
n e g r a s t e n d rían b u e n a s p e r s p e c t i ­
v a s e n l a b a ta l l a v e n i d e r a .
1 4 . . . . Cfd 3 +
N o s e v e a m e n u d o s e m ej a n te
p o s i c i ó n e n l a j u ga d a d e c i m o c u ar­
ta: l a c a b a l l e ría negra, d e s p u é s de
r o d e a r por los fl a n c o s e l c e n t ro
avanzado d e l contrincante, comien­
za a p e r s e g u i r a l rey.
1 5 . Re2 f4 1 6 . Ad2
Cuando se j uega con las negras
una posición como ésta, lo princi­
p a l e s n o p e r d e r l a c a b e z a ante l a
m a s a d e c o n ti n u ac i o n e s t e n t a d o ­
r a s . E ra p o s i b l e , p o r ej e m p l o , l a
G A R I KASPÁROV
s e n c i l l a 1 6 . . . a S , p e r o la i n t u i c i ó n
m e s u gi r i ó q u e l a p o s i c i ó n e x i g ía
u n a s m e d i d a s m á s e n é rg i c a s .
1 6 . . . . fxg 3 ? !
L a s n e g r a s s e c o n fu n d e n d e
s e ñ a l e s d e tráfico y e m p re n d e n u n
v i a j e p o r u n a carretera l l e n a d e
baches que debería haber llevado
p o r fu e r za a l e m p a t e . D e a c u e r d o
con e l e s p í r i t u d e l j u e go a n t e r i o r ,
l o correcto era 1 6 . . . C f2 ! 1 7 . R f2
C d 3 + 1 8 . Rg2 ( 1 8 . R e 2 C e S 1 9 . D c 2
fg3 2 0 . C fl D f6 ) 1 8 . . . fg3 1 9 . Rg3
Tf4 ! , y e l ej é rc i to negro e n tero
toma parte e n l a o fe n s i v a fa t a l . P o r
e j e m p l o : 2 0 . C g4 h S ! 2 1 . C e 3
( 2 1 . C f2 Tf3 + ! 2 2 . R f3 D f6 + 2 3 . Re 2
C f2 con m a t e i n e v i ta b l e ) 2 1 . . . A f6 !
22. Cg2 Ah4+ 23.Th4 DgS +, o
2 0 . A f4 e f4 + 2 1 . Rg 2 D h 4 2 2 . T h fl
A h 3 + 2 3 . R h 1 A f 1 2 4 . T f 1 C f2 +
2 S . T f2 D f2 2 6 . D b 7 Tf8 , y l a v i ct o ­
r i a n o e s tá l ej o s . ¡ A s í e s c o m o d e ­
b i ó c o n c l u i rs e e s t a p a r t i d a c o m e n ­
z a d a d e fo r m a t a n exce l e n te !
<< L a v i c t o r i a n o e s t á l ej o s » . U n a
e x p r e s i ó n d e m a s i a d o fu e r t e :
2 7 . C e 2 ! g S 2 8 . Dc7 ( 2 8 . D b3 D h 4 ! ,
y l o s p e o n e s ava n z a n ) 2 8 . . . g4 !
2 9 . Ag4 f3 3 0 . C f3 ( A f3 A e S ! ) 3 0 . . .
D e 2 ( 3 0 . . . Tf3 ? 3 l . A f3 D f3 + 3 2 . Rg 1
De2 33. Dc8+ con jaque perpetuo)
3 l . D d 6 D fl + ! 3 2 . C g 1 D c 4 , y l a s
LA P R U E B A D E L TI E M PO
n e g r a s t i e n e n b u e n a s o p c i o n e s de
victoria.
1 7 . fg3 Tf3 ! 1 8 . C f3 Ag4 1 9 .Tafl
Tf8
La p o s i c i ó n crítica para eva l u a r
e l c u rs o t o m a d o p o r l a s negras . A
p r i me r a v i s ta p a rece q u e l a s c o s a s
les van estupendamente: aparte de
l a d i re c t a D f7 , t a m b i é n a m e n azan
e l d o b l e c a m b i o e n f3 s e g u i d o d e l a
i n v a s i ó n d e la d a m a . P e ro u n e s t u ­
dio más cuidadoso de l a posición
rev e l a q u e l a a m e n a z a d e D f7 n o es
m o rtal s i s e e v a c ú a l a cas i l l a d 2
p a r a e l rey y l a c a b a l l e ría n e gra
q u e d a estancada en territorio ene­
m i g o . L o p r i n c i p a l p a r a l a s b l a ncas
e s c u b r i r l a cas i l l a f2 , d e fe n d i é n ­
d o s e a s í c o n tra l a s e g u n d a a m e n a ­
za. S i rv e p a r a e s te o bj e tivo 2 0 . C d l
y 20.Ae3. E n l a partida, el igieron la
continu ación más ten tadora, que
s e d e m o s t ró i ncorrecta.
20.Cd l ?
Tal c o m o s e m e n c i o n ó a n t e s , e s
i m p o r t a n t e e v a c u a r l a cas i l l a d 2 .
E s ta e x i g e n c i a se c u m p l e c o n
2 0 . A e 3 ! , y l a s n e gras t e n d rí a n q u e
encontrar la ú nica continuación
para mantener e l equili brio: 20. . .
A h 6 ! ( m u c h o m á s fl oja e s 2 0 . . . D f7 ?
2 1 . a3 ! A f3 + 2 2 . R d 2 D d 7 2 3 . T h g l ,
20 1
o 2 0 . . . D d 7 2 1 . a3 A f3 + 2 2 . Tf3 D g4
2 3 . Tfl Tf3 24.Tf3 C e 1 2 S . Re l D f3
2 6 . R d 2 ! ) . A h o ra es m a l a 2 1 . a3 ? p o r
2 1 . . . Tf3 2 2 . Tf3 A f3 + 2 3 . R f3 D f6 +
24. R e 2 Ae3 2 S . T f l C c l + , o 2 4 . R g 2
A e 3 2 5 . T fl C e l + ! D e s p u é s d e
2 1 . A h 6 Tf3 2 2 . Tf3 A f3 + 2 3 . R f3
D f6 + 2 4 . R g 2 D f2 + 2 5 . R h 3 D f3
2 6 . T h 2 ( 2 6 . R h 2 D f2 + ) p a re c e q u e
el ataque negro se agota, pero 2 6 ...
gS ! 2 7 . Ag5 D f l + 2 8 . Rg4 ( 2 8 . Tg 2 ?
C f2 + 2 9 . R h 2 D h l m a t e ) 2 8 . . . h S + !
2 9 . R h 5 D f3 + 3 0 . R h 6 ( n o 3 0 . g4 ? e n
v i s ta d e mate e n d o s j u g a d a s ) 3 0 . . .
D f8 + 3 1 . R h 5 D f3 + c o n d u c e a j a­
q u e perpe t u o .
P u e d e p a recer e xt ra ñ o q u e t r a s
2 0 . Ae 3 ! l a s n e gras n o t e n g a n n a d a
mej o r , pe r o l a s c o s a s s o n a s í : l a
e ficacia d e s u s p i e zas e s t á b a s t a n te
r e d u c i d a ( p a r a c o m p arar, s e d e be ­
r í a record a r l a p o s i c i ó n d e s p u é s d e
1 6 . . . C f2 ! ) .
20 . . . . D f7 !
U n a fu e r t e r é p l i c a : e l c a b a l l o
n e gro e s tá c o n d e n a d o m i e n tras q u e
e l d e l a s b l ancas q u e d a i n m u n e .
* * Ver diagrama sig * *
2 l . A e 3 A x f3 + 2 2 . R d 2 D d 7
2 3 . Th g l
202
Es más t e n a z 2 3 . a 3 , pero e s e n ­
c i a l m e n te n o h a b ría cambiado n a d a .
Después de 23 . . . Ah 1 24.Th 1 aS
2 S . ab4 C b 4 , e l p e ó n d e más y l a
p o s i c i ó n exp u e s ta d e l rey b l anco
a s e g u ran a l a s n egras la victoria.
23 . . . . D h 3 2 4 . a3 Ae4 ! 2 5 .Tf8 +
Af8 2 6 . ab4 D h 2 + 2 7 . Rc3 Cc l !
U n remate elegante. Y las blan­
cas a b a n d o n a r o n .
Después de ganar esta partida,
se me pasó por la cabeza que el
t o r n e o n o i b a a s e r t a n d i fíci l . C ra­
s o error. D e s p u é s d e u n a s t a b l a s
c o n P o l u ga i e v s k i t u v e q u e e n fr e n ­
t a r m e con T i m m a n : e l ú n ico e s c o ­
l l o capaz h ac e r t r i zas m i é x i t o .
Tras u n a a p e r t u ra fr ív o l a , m i
p o s i c i ó n e n l a d e c i mo q u i n ta j u g a­
d a era poco e n v i d i a b l e .
GARI KASPÁROV
TIMMAN 1h
Def�sa fndia de Rey (E84)
KASPAROV 1h
l . d4 Cf6 2 . c 4 g6 3 . Cc3 A g 7 4 . e4
d6 5 . f3 0-0 6 . Ae3 C c 6 7 . C ge2 a6
8 . Dd2 Tb8 9 . h 4 b5 ? ! 1 0 . h 5 eS
1 1 . d 5 Ca5 1 2 .Cg3 bc4 1 3 . 0 - 0 - 0
C d 7 1 4 . hg6 fg6 1 5 . C b 1
Aquí éra normal 1 5 . . . Cb7
1 6 . Ac4 C bcS , y a u n q u e l a s n e gras
q u e d arían p r e s i o n a d a s p o s i c i o n a l ­
m e n t e , t o d a v í a p o d rían h a b e r e s ­
p e r a d o d e fe n d e r s e c o n é x i t o . O p ­
t i m i s ta y c o n fi a d o j u g u é :
1 5 . . . . Tb5 ?
E s p e r a n d o q u e a l c o m p l icar l a s
c o s a s t u v i e ra é x i t o d e s p u é s d e
1 6 . C a 3 C e S ! 1 7 . Ac4 ( 1 7 . R b 1 ? c3 !
1 8 . Dc3 C a4) 1 7 . . . Tb3 ! ? 1 8 . Ac5 Ta3
1 9 . Aa3 Cc4 2 0 . D e 1 ( 2 0 . Dc3 ? C a 3
2 1 . D a3 Dg5 + ) 20 . . . C a 3 2 1 . b a 3 . E n
e s ta v a r i a n te l a p o s i c i ó n exp u e s ta
d e l rey b l a n co s í d a al n e gro a l g u -
LA P R U E BA D E L TI EMPO
nas opciones.
1 6.b4!
U n a r e p u e s t a elegante q u e h ace
d e s a p a r e c e r las i l u s i o n e s del r i v a l .
1 6 . . . C b 7 1 7 . Ac4 e s o b v i a m e nte
d e s es p e r a d a , d e m o d o q u e l a s n e ­
gra s s e d e c i d e n p o r u n a lecc i ó n
i n e s p e r a d a : e l s a c r i fi c i o d e u n a to­
rre.
16 . . . . cb3 1 7 . A b 5 e S
S e r í a a b s u rd o a fi r m a r q u e l a s
n e g ras e s t á n a l m i s m o b o r d e d e l a
d e r r o t a : ¡ ya h a n atrave s a d o e s t e
b o rd e ! L a s e n c i l l a 1 8 . A e 2 h a bría
d e j a d o a l a s b l a n cas c o n una torre
d e m á s e n una s i t u ac i ó n r e l a t i v a ­
m e n te tra n q u i l a : ¿ q u é m á s s e p u e ­
d e pedir de una posició n ! ? Pero a
p a r t i r d e e s t e m o m e n to l a p s i c o l o ­
gía d e s e m p e ñ a u n p a p e l i m p o r t a n ­
t e . E n c a d a j u ga d a l a s b l a n c a s e s ­
p e r a n d e s u c o n t r i n c a n te la re n d i ­
c i ó n , m i e n tras q u e l a s n e gras m u e s ­
tran te n e r i nv e n ti v a a l a h o r a d e l o s
e q u i l i b r i o s s o bre d e l a b i s m o .
1 8 . d c 6 ? ! abS
Aqu í Timman se puso a pensar
u n l a r g o r a t o . E x a m i n a n d o más d e
c e rca l a j u g a d a o b v i a 1 9 . c d 7 , re s u l ­
tó n o ser tan clara: 19 . . . Cc4
203
2 0 . d c 8 = D DeS 2 l . D d 5 + T f7 , y e l
p e q u e ñ o ej ército n e g r o c rea i n e s ­
p e r a d a m e n t e a l g u n a s a m e n az a s
r e a l e s . S i n e m bargo, l a s e n c i l l a e l i ­
m inación del peligroso peón 'b'
- 2 1 . a b3 ! - h a b r í a d a d o a l a s b l a n ­
cas u n a v e n taj a s u fi c i e n te p a r a ga­
nar después de 2 1 . . . Cd2+ 22. Rd2.
P e ro c u a n d o s e t i e n e u n a torre d e
m á s , ¡ n o re s u l t a t a n fác i l s e p a r a r s e
de la dama!
1 9 . D d 5 + ? Tf7
No 1 9 . . . R h 8 ? 2 0 . Th 7 + ! , y d a n
mate.
2 0 . ab3
Ahora las n e g r a s han q u e d a d o
con calidad de menos, y ¡ eso es un
éxito !
20 . . . . Cf8 !
P repara n d o Ae6. A h o ra , a
2 1 . D b 5 es d e s agrad a b l e 2 1 . . . C c6 ! ;
p o r tanto l a d a m a t o m a otro
peón.
2 1 . D d 6 De8
La s i tu a c i ó n s e h a v u e l to a g u ­
d a : las ne gras h a n l o g r a d o coo r d i ­
n a r s u s p i e za s y l a p o s i c i ó n i n s e g u ­
r a d e l r e y b l a n c o e mp i eza a n o tarse.
204
P r o b a b l e m e n t e , l a s b l a n c a s d e b ían
h a b e r se reco n c i l i a d o con e l h e c h o
d e q u e u n a v i c t o r i a ráp i d a n o era
p o s i b l e y c o n t i n u a r con 2 2 . R b 2 ,
m a n te n i e n d o u n a v e n taj a c l a r a tras
22 . . . Cc6 2 3 . C e 2 . P e ro a l e n c o n ­
trarse con una inesperada resisten­
c i a , T i m m a n e m p e zó a p o n e r s e
nerv10so. . .
22 . Dd 8 Dxc 6 + 2 3 . Rb2
Otra vez parece que l a fu e r za
b r u t a t r i u n fa r á ( e s mala 2 3 . . . C b 3
24. D d 5 ! , o 2 3 . . . D a 6 2 4 . T d 6 C c 6
2 5 . Tc6 ! D c 6 2 6 . T e 1 ) , p e r o l a s n e ­
g r a s c o n s i g u e n e n c o n trar n u e v o s
rec u r s o s .
23 . . . . D a 8 ! 2 4 . Tc l
E s p e r a n d o 2 4. . . C c 6 2 5 . T c 6 .
2 4 . . . . C c4 + ! 2 5 . bc 4 Td 7 !
U n a i n t e r m e d i a i mportante: h ay
q u e c o nc r e t a r l a d i re c c i ó n q u e to­
mará l a d a m a .
26.De8
L ó g i c o , ya q u e s i 2 6 . D b 6 , e s
peligrosa 2 6. . .Tb7, y después de
2 6 . D h 4 l a d a m a q u e d a excl u i d a d e l
j u ego. Además, l a s blancas h a n
p e n s a d o e n otra c o s a . . . E s to s e acla-
) G A R I K ASPÁROV
rará d e n tro d e u n p a r d e j u g a d a s .
26 . . . . b c 4 2 7 . Cc3 Dc6 ! !
C l a ra m e n te, e s t o n o fo r m a b a
parte d e l o s p l a n e s d e l a s b l a n c a s .
Su cálculo se basaba en 27 ... Db7+
2 8 . R a l D a 6 + 2 9 . C a 2 T d 3 3 0 . Th 7 ! ,
y las n e gras n o t i e n e n d e fe n s a . P o r
ej e m p l o : 3 0 . . . Te3 ( 3 0 . . . R h 7
3 1 . D f7 ) 3 1 . Tg7 + Rg7 3 2 . D e 7 + Rg8
3 3 . C h 5 ! ghS 34. D g 5 + y De3. P e ro
d e s p u é s d e l a j u ga d a e fec t u a d a , l a s
b l a n c a s p i e r d e n l a d a ma i n e v i t a ­
b l e m e n t e ( s e a m e n a z a Te Z + o
Tb7 + ) .
Tras l a ú l t i m a j u g a d a , S p a s s k i
p a l i d e c i ó : s ó l o n e c e s i t é mirarlo u n a
v e z p a r a c o m p re n d e r l a n a t u r a l e z a
i rr e p a r a b l e d e l o q u e h a b í a s u c e d i ­
d o . S i n e m bargo, h i zo l a s i g u i e n te
casi de inmed iato. Las blancas tie­
n e n s ó l o u n a r e s p u e s t a a ce p t a b l e .
2 8 . Rc2 Td2 +
Aquí, y para sorpresa de l o s es­
p e c t a d o re s , s e a c o r d a r o n l a s t a b l a s
a p r o p u e s ta mía . S e d e bería d e c i r
q u e , d e s p u é s de 2 9 . R d 2 D e S
30.Cd5, la posición negra n o d a
m u c h o s m o t i v o s p a r a e l o p ti m i s ­
m o . E n c u a n to a T i m m a n , e l i m ­
pacto q u e l e c a u s ó e s ta v u e l c o e n
l o s aconteci m i e n to s fu e exce s i v o .
LA P R U E BA D E L TI E M PO
E n l a p o s i c i ó n fi n a l ( 2 9 . R d 2 D e 8
3 0 . C d 5 ) es p o s i b l e la s i g u i e n te va­
riante: 3 0 . . . Ae6 3 l . Tc4 A d S 3 2 . ed 5
D b S 3 3 . Tc5 D b 2 + 3 4 . T c 2 D b4+
3 5 . Re 2 D b S + 3 6 . Rf2 D d S , c o n pro­
b a b l e s ta b l a s .
205
E s t a m i l a g r o s a s a l v a c i ó n fu e
e s e n c i a l para l a v i c t o r i a fi n a l e n e l
torneo. De hecho, l a s tablas en la
r o n d a s i g u i e n te c o n H ü b n e r m e
alejaron d e fi n i t i v a m e n te d e l a l c a n ­
ce d e m i s r i v a l e s .
20 6 GARI KASPÁROV

Po sd ata a
M o s c ú , 1 98 2
L a s a l a d e c o n fe r e n c i a s d e l
Hotel Sport está desértica. E n las
p a r e d e s fa l t a n l o s t a b l e r o s mu r a l e s ,
testigos s ilenciosos de la lucha in-
t e re s a n t e , i n t r a n s i g e n t e y a v e c e s
trágica entablada en el Torneo
I n t e r z o n a ! d e M o s c ú . A h o ra ya p e r -
t e n e c e a la h i s to r i a . E s te e s e l m e -
j o r m o m e n to p a ra i n te n t a r a n a l i za r
c a l m a d a m e n te l o s acontec i m i e n t o s
o c u rri d o s .
( iJ
E l I n te r z o n a l d e M o s c era e l
ú l t i m o d e tres e v e n t o s c o m o é s te
o r g a n i za d o s p a r a d e t e r m i n a r l o s
seis participantes en los encuen-
t r o s d e c a n d i d a t o s . Como e ra d e
e s p e ra r , n o fa l t a r o n l o s p r o n ó s t i -
c o s . A d e m á s , l a fó r m u l a e ra s e n c i -
l l í s i m a: c o m p a r a r l a s c l a s i ficacio-
un prólogo
n e s d e l o s i n te r z o n a l e s ya fi n a l i za -
d o s , a ñ a d i r d o s o tres factores s u -
p e r fi c i a l e s , y d e d u c i r u n a ' re g u l a -
r i d a d ' q u e p o d ía a p l i c a r s e a l p r ó x i -
m o torn e o .
E l meollo estaba en la determi-
n a c i ó n d e l o s d o s ca n d i d a to s d e
cualquier torneo i nterzonal cele-
b r a d o b aj o e l s i s t e m a v i g e n te ( 1 4
j u ga d o r e s q u e s e d i s p u ta b a n d o s
p u e s to s ) : u n fav o r i t o m á s o t r o q u e
n o fi g u r a s e e n l a l i s t a d e p r e s u mí-
b i e s c a n d i d a t o s . S o b r e e l papel, es-
t o s c ó mp u to s p a r e c í a n c o n v i n c e n -
t e s , p e r o C a i s s a n o l eyó e l d i ar i o
Deporte Soviético y p r oce d i ó d e o t r a
m a n era.
E n mi o p i n i ó n , e l I nterzona! d e
M o s c ú fu e e l m á s c o m b a t i v o d e l o s
ere s . A n t i c i p o u n a o bj e c i ó n : ¿ s e

6 10 11 12 13 14 Puntos Lugar
l. Kasparov * 112 112 112 112 112 1 1 1 1 112 JO J
2. Belyavsky 1/¡ * 1 1f2 1 1 o o 1 '12 1 8 '12 2
3. Tal 1/¡ o * 1f2 lf2 'h 1 'h 112 1f2 1 1f2 8 3-4
4. Andersson 1f2 1/¡ 1f2 * o 112 1 1f2 1f2 1f2 1 1/¡ 1 8 3-4
S. Geller 1f2 o 1f2 1 * 1f2 112 o 1 1 1/¡ 1f2 1 1f2 71/¡ 5-6
6. Garcia G. 1f2 o 1f2 1f2 1f2 * 1 1 o 1 1 1f2 o 1 71/¡ 5- 6
7. Mure y o 1 o o lh o * 1 lh I/¡ 112 lh 1 1 6 1/2 7
8. Sax o 1 lh 1f2 1 o o * 1¡, lh o 1¡, 1¡, 1 6 8- 9
9. Christiansen o o 112 I/¡ o 1 112 lh * o 112 1/¡. 1 1 6 8- 9
JO. Velimirovic o o o 112 o o 112 112 1 * I/¡ 1 1 1f2 5 1/2 JO
11. Van der Wiel o 1 o o lh o 1¡, 1 lh lh * lh o 112 S 1 1-12
IZ. Gheorghiu o o 1¡, o 112 1/¡ 112 I/¡ 112 o 112 * 1 112 S 1 1-12
13. Rodriguez R . o lh o I/¡ o 1 o 1/z o o 1 o * 1 4 1/z J3
J4. Quinteros I/¡ o 112 o 112 o o o o 112 112 112 o * 3 J4
LA P R U E B A DEL l'I E M PO
puede esperar de uno de los gana­
dores la i mprescindible imparcia­
l i d a d p a r a j u zgar o bj e t i v a m e n te l o s
tres i n te r zo n a l e s ? D ej e mo s h a b l a r
a l o s d at o s . E n p r i m e r l u ga r , e l
n ú m e r o d e p a r t i d a s d e fi n i d a s e n
M o s c ú fu e e l m á s a l t o ( 5 4, 9 % fre n ­
te a 50,6% y 46,2 % e n Las Palmas
y T o l u ca , r e s p e c t i v a m e n t e ) . E n
s e g u n d o l u ga r , a n t e s d e l c o m i e n z o
d e l a ú l t i m a r o n d a h a bía n o m e n o s
d e c i n c o ( ! ) c o n te n d i e n te s con p o ­
s i b i l i d a d e s r e a l e s d e convertirse e n
el segu ndo candidato. Por último,
es muy probable que bastasen los
dedos d e u n a mano para contar las
t a b l a s d e gran d e s m a e s tros q u e s e
fi r m a r o n e n M o s c ú . E s to s arg u ­
m e n t o s p a r e c e n b a s ta n t e c o n v i n ­
c e n t e s , p e ro aco n s ejaría a l o s q u e
a m a n y c o m p re n d e n e l aj e d re z q u e
hagan u n estu dio cuidadoso de las
p a r ti d a s . C a s i t o d o s l o s p a r t i c i p a n ­
tes lograron u n partida digna de
fi g u rar e n c u a l q u i e r a n to l ogía. Y
e s toy s e g u ro d e q u e l o s e s p e c t a d o ­
r e s n o s e s i n t i e r o n d e cepc i o n a d o s
ni una sola vez.
A l m a r g e n d e l o a n t e r i o r , l o fu n­
d a m e n ta l fu e e l e s p í r i t u c o m b a t i v o
d e todos los participantes, que se
m a n t u v o h a s ta e l fi n a l . N o es p o s i ­
b l e t r a n s m i t i r con a b s o l u t a
autenticidad el am biente elec­
t r i fi c a n t e e n e l e s c e n a r i o y a l e d a -
207
ñ o s , p e ro i n t e n t a r é reve l a r el d ra­
m a d e l a s i t u a c i ó n e s b o za n d o e p i ­
sodios individuales.
El gran m a e s t r o c u b a n o
G u i l l e r m o G a rcía s i m p l e m e n t e n o
p u d o c o n s u tos n e r v i o s a . D e s p u é s
d e t o d o , e l t r i u n fo e s t u v o t a n
d e s l u m b r a n t e m e n t e ce rca ¡ q u e
s o l a m e n te n e c e s i t a b a m a n t e n e rs e
fi r m e y e v i t a r p e rd e r ! F e b r i l m e n ­
t e , e l c u b a n o a p a g a u n a c o l i l l a tras
otra a l darse cuenta d e que l a fo r­
t u n a p u e d e n o o t o r g a r l e o tra v e z
s e m ej an t e o p o r t u n i d a d .
Alex á n d e r B e l i a v s k i s e l e v a n t a
de su mesa lentamente. Por s u ros­
tro p u e d e a d i v i n a r s e q u e tod avía
trata d e c o m p r e n d e r a d ó n d e h a i d o
l a torre d e m á s e n s u p a r t i d a c o n
Van der Wiel y por q u é el rey blan­
co s u c u m b i ó a u n a t a q u e m o r t a l .
S í , d e h a b e r g a n a d o e s a p a r ti d a
h a bría e s t a d o e n u n a p o s i c i ó n e n ­
v i d i a b l e p a ra l u c h a r p o r e l p r i m e r
p u e s to , p e r o l a fas t i d i o s a d e r rota
l e h a c o m p l i c a d o e n exce s o l a s co­
sas. P o r e l m o m e n t o , n a d i e i m a g i ­
n a q u e las p r u e bas m á s severas p a r a
Beliavski están aún por venir. Pri­
m e r o , u n agotador a p l a za m i e n to d e
8 h o ras c o n A n d e r s s o n , l u e g o , o t r o
p o r l a m a ñ a n a con R o d r í g u e z e n
g u e e l gran maes tro d e Lvov c o m e ­
te u n error al d ej a r s e u n a p i e z a e n
208
una p o s i c i ó n g a n a d a y h ace t a b l a s
d e m i l ag r o . Y d e s p u é s d e t odo e s t o ,
s e r e n o e i m p e rtu rba ble como s i e m ­
p r e , e n tra e n e l e s c e n a r i o para l a
ú l t i m a r o n d a y fi r m a l a s t a b l a s con
n e g r a s c o n tra G h e o rg h i u . C o n tra
todo p ro n ó s t ic o B e l i a v s k i c o n s i g u e
c l a s i fi c a r s e p a r a l o s e n c u e n t ros d e
c a n d i d a t o s . E s te l o g r o e s e l m e re­
cido p r e m i o al coraj e del gran maes­
tro d e L v o v .
Yefi m G e l l e r m i r a c o n a n s i e d a d
s u r e l oj . E l a v a n c e s i n p i e d a d d e l
m i n u te ro a m e n aza c o n e c h a r p o r
t i e r ra l a s c u atro v i c t o r i a s d e p e s o
q u e t i e n e e n s u h a b e r e s te c é l e b re
gran m a e s t r o s o v i é t i c o . D e s gracia­
d a m e n t e , s u c e d e : explotando há­
b i l m e n te l o s e r r o r e s c o m e t i d o s por
e l veterano e n l o s a p u ro s d e t i e m ­
p o , Sax l e o b l i ga a t u m b a r e l rey.
M i j a i l T a l mira c o n a s o m b r o a
s u c o n t r i n c a n t e . ¿ C u á n d o e m p eza­
r á por fi n a e q u i v o c a r s e ? P e r o
Q u i n te r o s e s i m p e r t u r b a b l e ; e s te
día j uega con i n s piración y obliga
a l ex c a m p e ó n m u n d i a l a a b a n d o ­
nar s u s sueños de victoria para en­
c o n t r a r l a s ú n i c a s j u ga d a s q u e l e
p e r m i ta n s a l v a r l a p a r t i d a . ¡ Y T a l
n e c e s i t a b a m u c h o e s a v i c t o ri a !
U l f A n d e r s s o n c o n d u c e s u p ar ­
t i d a d e l a ú l t i m a ro n d a mag n ífica-
G A R I KASPÁROV
m e n t e . P a rece u e a t i s b a l a v i c to ­
�
r i a , p e r o c o n s o h a c e r e q u i l i b ri o s
al b o r d e d e l b i s m.o . D e r e p e n t e ,
b i r e i e e
:�� �:% �� ;�� : :e: �� � ���
a l e
S i g u e con s u s d o s p e o n e s de m á s ,
p e ro h e n o t a d o e l d e sc o nc i e r t o d e
U l f. Las n e gras d i s p o n e n d e v a r i a s
a m e n azas . P a r a fre n a r l a s e l m u y
p ru d e n t e s u e co n e c e s i t a t i e m p o , y
¡ d ispone de poquís i m o ! La
i n d e c i s i ó n d e U l f agrava m i o fe r t a
d e t a b l a s . A l fi n a l , v i e n d o c o m o
i r re m e d i a b l e m e n te s u b e l a b a n d e ­
r a , A n d e r s s o n fi r m a l a p l a n i l l a .
Aunque las tablas mantuvieron el
status q u o d e l o s d o s j u g a d o r e s ,
a b o r d a r o n l a s c u a t r o p a r t i d a s fi n a ­
l e s con u n e s ta d o d e á n i m o b i e n
d i s ti n t o . Al fi n a l e v i t é l a p é r d i d a
de pu ntos ( ¡ cu atro victorias ! ),
m i e.n t ras q u e U l f h i zo t a b l a s e n
todas sus partidas.
S í , l o s p u n to s e n u n i n te r z o n a l
n o s e c o n c e d e n fác i l m e n t e . A m e ­
n u d o , l a c a p a c i d a d d e j u ga r b i e n
p o r s í s o l a re s u l ta s e r i n s u fi c i e n t e .
P o r t a n t o , e n m i p r e p a r ac i ó n , a p a r ­
t e de p r o b l e m a s p u ra m e n te
aj e d recístico s , d e d i q u é c o n s i d er a ­
b l e a t e n c i ó n al d e s a r ro l l o d e u n a
e s trategia d e t o r n e o . P e ro n o s e ría
muy s i n cero que yo s o s t u v i e ra q u e
t o d o s e h a b í a p l an e a d o d e a n t e ma­
n o : l a s v i c t o r i a s e n l a fas e fi n a l y las
LA P R U E BA D E L T I E M PO
t a b l a s a m i t a d d � t o r n e o . C i e rta­
m e n t e , n o es p o s i b l e h a c e r p re v i ­
s i o n e s p a ra t o d o . P e ro , t o m a n d o e n
c u e n ta q u e n o e r a u n t o r n e o d e
corta d u raci ó n , s e p r e s tó e s p e c i a l
a t e n c i ó n al p ro b l e m a d e no p e r d e r
y d e a h í n o c o r r e r r i e s gos c u a n d o
fu e r a p o s i b l e . E s to n o s i g n i fi c a b a ,
e n m o d o a l g u n o , e v i t a r la l u c h a e n
c u a l q u i e ra d e l a s p a r t i d a s . T o d o J o
c o n t r a r i o , e n c a d a r o n d a p ro c u ré
entablar batalla con e l contrincan­
te, pero si la partida no me agrada­
b a ( c o m o , p o r ej e m p l o , fre n te a
Garcí a ) , n o i n te n ta b a n a d a r con tra­
c o r r i e n te y o frecía las t a b l a s . E r a
m u y i m p o rtante c o n s e rv a r s u ficien­
tes fu e r z a s p a ra l a fa s e fi n a l . C o n
t o d o , c a d a d e rrota i n fl u ye ta m b i é n
e n e l s i s t e m a n e r v i o s o . E s to h ace
q u e e l res u l t a d o de B e l i av s k i sea
t o d a v ía más d i g n o d e r e s p e t o , y a
que consiguió terminar en segun­
d o l u g a r a p e s a r d e t r e s d e rrotas .
L a e s tr a t e g i a q u e e m p l e é p a ra
e l torneo fu e c r i t i c a d a por los p e ­
r i o d i s t a s . E n l a s p á g i n a s d e p o rt i ­
vas d e los periód icos me criticaron
p o r m i exce s i v a c a u t e l a , p o r a s ­
fi x i a r l a d i m e n s i ó n c r e a t i v a d e m i
j u e g o p a r a fav o r e c e r e l res u l ta d o
c o m p e t i t i v o , e tc é t e r a . Y s e m e re­
cordó que e n a n t e r i o r e s p r u e b a s
h a b í a s a c r i fi c a d o p i e za s y p e o n e s .
De hecho, es agradable para los
209
e s p e c t a d o r e s con t e m p l a r e s t a c l a ­
s e d e e n c u e n t ros e m o c i o n a n t e s ,
l l e n o s d e s a c r i fi c i o s . P e r o , e n p r i ­
m e r l u ga r , h u b o s ac r i fi c i o s ( b a s t a
r e co r d a r l a s p a r t i d a s c o n T a l y
B e l i a v s k i ) , y , e n s e g u n d o l u ga r , es
i n g e n u o e x i g i r d e l o s p a rt i c i p a n te s
e n u n c r u e l t o r n e o e l i m i n ato r i o q u e
c r e e n o b ras m a e s t r a s . P o r t a n to , e n
m i o p i n i ó n , l a c u e s t i ó n d e l é x i to
creativo o d e l fracaso e n u n t o r n e o
p u e d e con s i d erarse s o l a m e n te b aj o
un a i n terpretación c o m p et it iva. En
M o s c ú c o n s e g u í j u ga r var i as p a rt i ­
d a s i n t e re s a n t e s .
KASPÁROV 1
Defensa Grünfeld ( D8 6)
SAX O
l . d4 Cf6 2 . c 4 g6 3 . Cc3 dS 4 . cd 5
CdS S . e4 C c 3 6 . bc3 A g 7 7 . Ac4
A n t e r i o r m e n t e , e m p le a b a regu­
larmente e l s i s te m a c o n 7 . C f3 , p e ro
S ax -u n fe rv i e n te p a r t i d a r i o d e l a
d e fe n s a G r ü n fe l d- e s t á b i e n fa­
m i l i a r i z a d o con l a s s u t i l ezas d e e s t a
a p e r t u r a y p o r s u p u e s to c o n l o s
ú l t i m o s avances. A s í q u e s e d ec i ­
d i ó p o r u n a c o n t i n u ac i ó n n o t a n e n
boga.
7 . . . . 0-0 8 . Ae3 b6
210
Dudosa, y a q u e no contribuye a
r e s o l v e r e l p r o b l e m a e s tratégico
p r i n c i p a l d e l a s n e g r a s e n l a a p e r­
tura, que consiste en minar el cen­
tro b l a n c o c o n c S .
9.h4 Ab7
T a l v e z s e a e l o r d e n d e j u ga d a s
más preciso. En una partida con
Knaak ( 1 979), Sax j ugó 9 ... Cc6, y
d e s p u é s d e 1 0 . h S C a S 1 1 . h g 6 ! re­
s u l t ó que e r a mala 1 1 . . . C c4 p o r
1 2 . D h S ! fg6 1 3 . D h 7 + Rf7 1 4 . C f3 ,
con un ataque prácticamente
irrechazable. L a s n e g ras t i e n e n q u e
r e s p o n d e r 1 1 . . . h g 6 , p e ro d e s p u é s
d e 1 2 . A d 3 t i e n e n d i fi c u l t a d e s .
1 0 . Df3 D d 7 1 l . C e 2 h S
F o r z a d a . L a s b l a n cas a m e n a za­
b a n h 4- h S , y n o está c l a ro c ó m o
p u e d e n d e fe n d e rs e las negras. P e r o
a h o r a s u rge u n a p r e g u n ta d i s t i n t a :
¿ c ó m o v a n a a tacar l a s b l a n c a s ?
1 2 . Ag5 !
Las b l a n cas c o m i e n zan a reagru­
par sus fu e rzas c o n e l o bj e t ivo d e
c o o r d i n a r s u a l fi l d e c a s i l l a s n e ­
gras, el caballo y la dama en el
ataq u e .
1 2 . . . C c 6 1 3 . C f4 e 6
.
1 GARI KASPÁROV
Si 1 3 . . . C a S , 1/s b la n c a s d i s p o ­
n e n d e 1 4. C g6 J u e e s d e c i s i v a .
1 4 .Td l C a S 1 5 . A d 3 eS !
R o m p i e n d o e l a m e n a za n te c e n ­
tro b l a n c o d e p e o n e s . L a j u g a d a
n a t u r a l 1 S . . . e S p e r d e ría c a s i p o r
fu e r z a : 1 6 . C h S ! g h S 1 7 . A f6 A f6
1 8 . D f6 D d 8 1 9 . D h 6 , y c o n tra l a s
a m e n a za s d e e 4 - e S y T h 3 n o h ay
d e fe n s a s a t i s fa c t o r i a . T a m p o c o e s
s u fi c i e n t e 1 S . . . D c 6 : l a s b l a n c a s
p u e d e n j u gar 1 6 . A b 1 y n o e s p e l i ­
grosa 1 6 . . . A a 6 : e l r e y n e gro p e r m a ­
n e c e e n e l cen tro y l a torre e n tra e n
j u ego v í a h 3 . P o r ej e m p l o : 1 7 . T h 3
D c 4 1 8 . Tg3 , y l a s n e g r a s s o l a m e n ­
te t i e n e n u n j a q u e i n o fe n s i v o e n
fl . A p r o p ó s i to , e n e s t e m o m e n t o ,
l a s n e gras p o d r í a n g a n a r u n a p i e z a
c o n 1 S . . . f6 , p e ro tras 1 6 . C g6 fg S
1 7 . D h S D f7 1 8 . f3 ! l a s b l a n c a s m a n ­
t i e n e n u n a t a q u e m u y fu erte y a
precio de saldo.
1 6 . de5 A e S 1 7 . 0-0
LA P R U E B A DEL T I E M PO 21 1

A p r i m e r a v i s ta , l a s b l ancas e s ­ fác i l . P o r s u p u es t o , Sax se d io c u e n ­

tán p e o r : s u c e n t r o , a n tes a m e n a ­ t a d e esto y c o n c i b i ó u n a c o m b i na­
z a d o r , e s tá a h o r a r o t o . P e ro é s t a c i ó n i n t e r e s a n t e q u e , p a r a d e s gra­
s e r í a u n a e v a l u a c i ó n s u p e rfi c i a l . La cia s u ya , s e e n c o n t r ó c o n una r e fu ­
p r i n c i p a l v e n taj a d e é s t a s c o n s i ste tac i ó n l e j o s d e s e r o b v i a .
e n que sus p i e z a s , s i tu a d a s c e rca
del rey n e g r o , p u e d e n e n c u a l q u i e r 2 l . Ac4 T e 4 2 2 . f3 ! Df4
m o m e n to c o m e n za r u n ataq u e d i ­
recto. L a s n e g r a s t i e n e n u n a d i fi ­
c u l ta d e s p e c ífic a : n o l e s e s fác i l
decidir dónde colocar la d a m a . Si,
p o r ej e m p l o , 1 7 . . . D a 4 , e n to n c e s
1 8 . g4: s e a b r e n l í n e a s y n o h a y n a d a
p a r a d e fe n d e r a l r e y n e g r o . P o r t a n ­
t o , e s n a t u r a l q u e S a x i n te n te m a n ­
t e n e r l a d a m a l o m á s cerca p o s i b l e
d e l fl a n c o d e rey.

1 7 . . . . D g 4 1 8 . De3 Tfe8 1 9 . Ae2

A h o r a s e o b l i g a a Sax a e n tregar
s u a l fi l d e cas i l l a s negras, pues si
19 . D c 8 Z O . C d S A d S Z l . T d S y l a s
. .
b l a n cas t i e n e n l a p a r e j a d e a l fi l e s y
exce l e n t e s p e r s p e c t i v a s .
1 9 . . . . Af4 2 0 . Af4 C c 4 ?
E l m o m e n to c r í t i c o . A q u í l a s
n e g ras p u d i e ro n t o m a r u n p e ó n c o n
2 0 . . . D h4 , p e r o tras 2 l . e 5 s e h a ­
b r í a n c o n d e n a d o a u n a d e fe n s a d i ­
fíc i l : l a s b l a n c as c o n t r o l a n l a s c a s i ­
l l a s n e g r a s , s e h a n h e c h o fi r m e ­
m e n t e c o n l a i n i c i a t i v a y j u gar e n
e s t a p o s i c i ó n les res u l ta m u c h o m á s
23 . Af7 +! Rg7 24 . Dd3 !
A h o ra l a d e b i l i d a d d e l p e ó n g6
o b l i g a a las negras a e n trar en u n
fi n a l e n q u e t a m b i é n l a p o s i c i ó n
a c t i v a d e las p i e za s b l a n c a s , j u n t o
c o n e l p recario e s t a d o d e l rey n e ­
gro, p r o p o rc i o n a n exce l e n te s p e r s ­
pectivas de victoria.
24 . . . . De3 + 2S . De3 T e 3 2 6 . T d 7
Rh6 2 7 .Tc7 Aa6 2 8 . Td l Ad3
2 9 . Td2
El rey b l anco está l i sto para
e n t rar e n j u e g o. El resto e s s e n c i ­
llo.
212
2 9 . . . . AfS 3 0 . Rf2 TeS 3 1 . Td5
T d S 3 2 . A d S T d 8 . 3 3 . c 4 bS
3 4 . Re3 aS 3 S . Rf4 A b l
E s to p i e r d e d e i n m e d i a t o , p e ro
3 5 . . . bc4 3 6 .Ac4 Td4+ 3 7 . Re 5 ! tam­
poco logra salvar l a p a r t i d a . E s m a l a
3 7 . . . Th4, p o r 3 8 . f4 , a m e n a z a n d o
Ag8 y T h 7 , p a ra l o q u e n o h a y
d e fe n s a ( 3 8 . . . A b 1 3 9 . Ag8 gS 4 0 . f5
g4 4 l . R f6 ) .
3 6 . g 4 h g 4 3 7 . fg 4
Y las negras se rindieron.
KASPÁROV 1 1 O.AdJ Dc7 1 con idea de 1 1 . . . cd4
Defensa India de Dama (E 12)
M UREY O das a perder tiempo y tanto l l . Dd2 g6
l . d4 Cf6 2 . c 4 e 6 3 . Cf3 b6 4 . Cc3
A b 7 S . a3 d S 6.cdS CdS 7 . Dc 2 ? !
E s ta j u g a d a a b r e u n a n u e va p á ­
g i n a e n l a v a r i a n t e . A d i fe r e n c i a d e
l o u s u a l ( 7 . e 3 y e 3 - e 4 ) , l a s b l a ncas
p royectan j u g a r e 2 - e 4 d e una s o l a
v e z . Y e n c2 l a d a m a a p e n a s e s t á
peor que en d l .
7 . . . . eS
P o r s u p u e s to, e l c e n tro b l a n c o
e s tá algo d é b i l ; no o b s ta n t e , las
n e gras no d e b e rían retrasar el de-
¡ GARI KASPÁROV
s a r r o l l o d e s ur fl a n c o d e r e y .
C h ristian s e n , con tra Portisch
( 1 9 8 2 ) , a d o p tó u n o r d e n d e j u ga­
d a s d i s t i nto : 7 . . . Ae7 8 . e4 Cc3 9. bc3
0-0 1 0 .Ad3 eS , p e ro aún a s í l a s b l a n ­
cas p u d i eron d e s p l e g a r s u s fu e rzas
c o n m á s a r m o n ía tras 1 1 . 0 - 0 c d 4
1 2 . cd4 C c 6 1 3 . A b 2 TeS 1 4 . D e 2 .
8 . e4 C c 3 9 . bc3 Cc6
Decreció rápidamente el interés en
7. Dc2 cuando , un mes y medio después
del Interzonal, en la Olimpiada de
Lucerna las negras consiguieron de­
mostrar la desventaja de la n ueva
posición de la dama blanca: 9 . . . Cd7 1 .
12.cd4 Dc2. Las blancas están obliga­
1 2 . 0 - 0 Ag 7 (Kaspárov/Sosonko) ,
como l l .Dbl g6 1 2 . 0- 0 Ag7 (Hort/
Miles) dan a las negras una posición
cómoda.
1 0 . A b2 !
E l p e ó n ' d ' e s tá b i e n s e g u ro y la
torre e s t á l i s ta p a r a t o m a r una p o s i ­
c i ó n o fe n s i v a .
1 0 . . . . Tc8?
L a s negras no p u e d e n e x p l o t a r
l a p o s i c i ó n d e l a d a m a y la torre , y
la p é rd i d a de tiempo les cuesta cara.
LA P R U E BA D E L T I E M PO
Debe rían haber en trado, por
tran sposición, en la partida
P o r t i s c h /C h r i s t i a n s e n c o n 1 0 . . .
Ae7.
l l . Td l
P o n i e n d o de m a n i fi e s to l a na­
t u ra l e z a i l u s o r i a d e l a s a m e n a za s .
Una j ugada atrás las negras soña­
ban con atacar, pero ahora tienen
q u e r e s o l v e r u n p ro b l e m a d e s agra­
d a b l e : cómo d e fe n d e r s e contra d4-
dS y AbS +
1 1 . . . . cd4 1 2 . c d 4 a6
J u ga d a s o p t i m i s t a s d e l c a b a l l o
l l e v a r í a n ráp i d a m e n te a l a c a t á s ­
t r o fe . P o r e j e m p l o : 1 2 . . . C d 4 ?
1 3 . D a4 + , o 1 2 . . . C e S 1 3 . A b S + Ac6
1 4 . d e S ! , o 1 2 . . . Cb4 1 3 . Da4+ Ac6
1 4 . D b 3 . D e s p u é s de 1 2 . . . a 6 , l a s
blancas tienen la posibilidad de
c o m e n za r u n j u e g o fo r z o s o c o n
1 3 . d S ! ? L a s c o m p l i c ac i o n e s i n te ­
r e s a n t e s d e l a v a r i a n te s i g u i e nte
fav o r e c e n a l a s b l a n c a s : 13 . . . C b 4
1 4. D a 4 + b S 1 S . A b S + a b S 1 6 . D b S +
D d 7 1 7 . D d 7 + R d 7 1 8 . d e 6 + Re6
1 9 . C d 4 + ! R e S 2 0 . 0 - 0 ! , y e l rey n e ­
gro t i e n e p r o b l e m a s (20 . . . Ca6
2 1 . C c 6 + ! R f4 2 2 . A c l + ! R e 4
2 3 . T fe 1 + R fS 2 4 . T d S + R g 6
2 S . T g S + R f6 2 6 . f4 ! AcS + 2 7 . Rfl , o
24 . . . R f6 2 S . A b 2 + Rg6 2 6 . C e S + R f6
213
27 .Td7 etc). Todo esto es muy
b o n i to, p e ro s ó l o h ace fa l ta q u e e l
c a b a l l o n e g r o c a m b i e d e d i re c c i ó n
- 1 3 . . . C e S - y l a p o s i c i ó n s e h ace
menos clara: 1 4 . D b 3 ( 1 4 . Da4+ b S
1 S .AbS + ? abS 1 6. D b S + Dd7) 14 . . .
C f3 + 1 S . g f3 e d S . P o r c o n s i g u i e n te ,
l a s b l ancas c o n t i n ú a n c o n s u p l a n .
1 3 . Dd2 !
A h o r a l a s n e g ras e s t á n p ri v a d a s
d e l c o n traj u e g o , p o r l a p o s i c i ó n d e
l a d a m a b l a n c a e n l a col u m n a ' e', y
e l p e ó n d4 a m e n a za c o n a v a n z a r
p o r la fu e rza a d 7 . L a r u p t u ra s o l a ­
m e n te p u e d e e v i t a r s e c o n 1 3 . . . C e 7 ,
p e r o ¡ q u é l a s t i m o s a p a rece e n to n ­
ces l a p o s i c i ó n n e g r a !
13 . . . . C aS
A l d a r s e c u e n ta d e q u e e s t á
p e r d i d a l a batal l a e s t r a t é g i c a , l a s
n e g ras i n t� n t a n e n c o n t r a r a l g u n o s
2 14 GARI KASPÁROV

rec u rs o s tácti c o s , p e r o e s d e m a s i a ­
d o t a r d e : ¡ l a v e r d a d aj e d re c í s t i c a
está del lado de las blancas !
1 4 . d 5 ! edS
E l s a c r i fi c i o de c a l i d a d c o n 1 9 . . .
Tg6 n o h a b rí a p r o l o n g a d o m u c h o
la resistencia negra. Después, lo
más s e n c i l l o es 2 0 . Dg6+ h g 6 2 l .Ae7
R e 7 2 2 . h 4 l Aa3 2 3 . h 5 .

Apenas e s m ej o r 14 . . . C c4. Tras 2 0 . D h 7 Df7

1 S . Ac4 Tc4, las b l a nc a s t i e n e n la
agra d a b l e e l e c c i ó n e n tre 1 6 . 0- 0 y D e s p u é s de 20 . . . Tg2 l a s b l a n ­
1 6. De2. cas d i s p o n e n d e Z l . C e S ! , q u e e s
decisiva.
1 5 . e d 5 Ad6
2 l . D f5 T g 6 2 2 . D e 4 + R f8
Las negras contmuan con su 23 .Cg5 ! TgS 2 4 . Ag5 Te8
d e s a r ro l l o , p e ro a h o ra s e d e s truye 2 S . Ah 6 + Rg8 26 . Dg 4 +
s u fl a n c o d e rey. L a j u ga d a p l a u s i ­
b l e 1 5 . . . D e 7 + 1 6 . A e 2 C c 4 s e r e fu ­ Y las negras abandonaron.
ta c o n 1 7 . d 6 ! , y d e s p u é s d e 1 7 . . .
C d 6 ( fo r z a d a , p u e s otras j u g a d a s
l e s d ej a r í a n c o n u n a p i e za d e m e ­ La v i c t o r i a d e l a s b l a n c a s p a r e ­
n o s ) 1 8 . 0 - 0 , l a ú n i c a p re g u n ta q u e cía t a n c o n v i n c e n te q u e re s u l ta b a
n o e s tá c l a r a e s c u á n tas j u g a d a s p o c o p ro b a b l e q u e a l g u n o d e l o s
m á s d u ra r á l a p a r t i d a . P ro b a b l e ­ p a r t i c i p a n t e s v o l v i e ra a p l a n t e a r
m e n te era m á s t e n a z 1 S . . . f6 p a ra e s t a vari a n t e . S i n e m b argo . . .
bloquear el peón pasado después
de 1 6. d 6 con 16 ... D d 7 .
{;2.
16.Ag7 De7+ 1 7 . Ae2 Tg8 KASPÁROV 1
1 8 . Dh 6 ! Defensa India de Dama (E 12)
GH EORGHIU O
D e n i n g ú n m o d o está obligado
e l a l fi l a r e t i r a r s e , y l a i n v a s i ó n d e l . d4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 b6 4 . a3
l a t o r r e e n c 2 s o l a m e n t e favorece a A b 7 S . Cc3 dS 6 . cd5 C d S 7 . Dc2
l a s b l ancas ( 1 8 . . . TeZ 1 9 . C d4 ) . eS 8 . e4 Cc3 9 . bc3

1 8 . . . . fS 1 9 . Af6 Df8 L a v i c t o r i a e n esta p a r t i d a m e

LA P R U E BA DEL TIEMPO
a s e g u raría e l é x i t o e n e l t o r n e o .
E n to n c e s m i r é a m i c o n t r i n c a n t e
c o n p re o c u p a c i ó n m i e n tras r e p e t í a
las primeras ocho j ugadas d e la
p a r t i d a a n te ri o r . ¿ Q u é i n te n c i ó n
tendría?
9 . . . . Ae7
G h e o r g h i u h a b ía p r e p a ra d o u n
cóctel c o n los planes emp leados
p o r C h ri s t i a n s e n y M u rey, p e ro l a
s i g u i e n te fu e r t e r é p l i c a r e v e l ó l a s
d e s v e n t aj a s .
1 0 . A b5 + ! A c 6 1 l . Ad3 Cd7
1 2 . 0-0 h 6 ? !
S i 1 2 . . . 0 - 0 G h e o r g h i u te m ía
1 3 . d 5 , p e ro l a p é rd i d a d e u n t i e m ­
po en tal s ituación es u n lujo prohi­
bido.
1 3 . Td l !
Las blancas podían haber se­
g u i d o v e n t aj o s a m e n te con ! 3 . a4
0 - 0 1 4 . D e 2 , p e ro c o n s i d e r a b a q u e
s e p o d r ía e x p l o t a r l a l i gera fa lta d e
a r m o n í a e n l a u b i c ac i ó n d e l a s p i e ­
zas n e g r a s c o n m e d i os más e n é r g i ­
c o s . E ra t e n t a d o r 1 3 . d 5 e d S 1 4 . e d 5
A d S l S . Td l , p e ro p a r a m í n o e s ta­
ban tan c l a r a s l as c o n s e c u e n c i a s
d e l s i g u i e n t e s a c r i fi c i o d e l a c a l i ­
d a d : 1 5 . . . Ae6 1 6 .Ae4 ( 1 6 . A f5 AfS
215
1 7 . D f5 D c 8 ! ) 1 6 . . . Tc8 1 7 . Af4 0-0
1 8 . A b 7 A f6 .
13. ... Dc7?!
Las negras son inconscientes
d e l p e l i gro q u e s e c i e r n e s o b re
e l l a s . C i erto e s q u e l a p o s i c i ó n tras
13 ... 0 - 0 1 4. d 5 e d S l S . e d S A b 7 1 6. c4
l e s d a pocos m o t i v o s p a r a e l o p t i ­
m i s m o , p e ro d e b e rí a n h a b e r o p t a ­
d o p o r e l l a . P o r o t r a p a rt e , a 1 3 . . .
c d 4 s e re s p o n d ería c o n l a i n e s p e ra­
d a 1 4 . C d 4 , y tras 1 4 . . . Dc7 1 S . C c6
D c 6 1 6 . D e 2 ! p u e d e re s u l ta r m o r­
tal la clavada en la d iagonal a4-e8.
1 4 . d 5 edS 1 5 . ed5 AdS 1 6 . Ab5
A h o ra parece l o más n a t u ra l 1 6 . . .
Ac6, p e r o d e s p u é s d e 1 7 . A f4 ! D b 7
1 8 . Ac 6 D c 6 1 9 . Te 1 ! l a s n e g r a s t i e ­
n e n d i fíc i l l a d e fe n s a . A u n q u e fo r­
m a l m e n te tienen u n peón d e m á s ,
e n e s e n c i a e s t á n j u ga n d o c o n u n a
torre de m e n o s . E n e s t e c a s o , l a
p a r t i d a p o d ría h a b e r c o n t i n u a d o
a s í : 1 9 . . . Rf8 2 0 . T a d l T e 8 2 1 . D f5
C f6 2 2 . C e 5 D c 8 2 3 . C d 7 + ! C d 7
2 4 . D d 7 D d 7 2 5 . T d 7 g S 2 6 . Td e 7 !
T e 7 2 7 . A d 6 y g a n a n . E s ta v a r i a n te
n o e s e s e n c i a l , pe r o i l u s t ra l a s p o ­
sibilidades de las b lancas.
1 6 . . . . a6
216
L a s n e g r a s t e n í a n m u c h a fe e n
e s t a j u g a d a : 1 7 . A d 7 + D d 7 1 8 . c4
Ae4!
1 7 . Af4 !
O b l i g a n d o a l a s n egras a a b a n ­
donar la cautela y a traer s u rey al
c e n tro d e l t a b l e r o , p u e s t o q u e 1 7 . . .
D b 7 1 8 . A d 7 + D d 7 1 9 . c4 D g4
2 0 . T d 5 D f4 2 l . T e l e s t o d a v í a
m e n o s aceptable ( p o r ej e m p l o : 2 1 . . .
T a 7 2 2 . C e 5 T c 7 2 3 . C g 6 ! fg 6
24. D g 6 + D f7 2 S . Td 8 + ! ) .
1 7 . . . . Df4 1 8 . A d 7 + R d 7 1 9 .Td5 +
Rc 7 ?
Tal v e z s o l a m e n t e p u e d e p o ­
n e r s e u n s i g n o d e i n te r rogac i ó n a
e s ta j u g a d a . L a s b l a n c a s h a b rí a n
t e n i d o d i fi c u l t a d p a r a e x p l o t a r s u
v e n taj a t r a s 1 9 . . . R c 8 , c o n i d e a d e
Ta7-c7.
GARI KASPÁROV '
2 0 . Te l ! Ad6
D e s p u é s d e 2 0 . . . The8 2 1 . T d e 5
D f6 2 2 . De4 l a s n e g ras p i e r d e n u n a
p i e z a . A s i m i s m o , 2 0 . . . A f6 2 1 .Te4
l l eva a una s i t u a c i ó n p i c a n t e : ¡ l a
dama queda atrapada en el medio
d e l t a b l e ro !
2 1 .Tf5 Dc4 22 .Te4 !
Incluso en una posición como
é s ta n o e s d e m a s i a d o tard e p a ra
i n c u rr i r e n e l e rror: 2 2 . C d 2 ? T h e 8 !
2 2 . . . . DbS 2 3 . Tf7 + R b 8 2 4 . Te 6
Td8 25.c4 Dc6
S i 2 5 . . . D a S g a n a n l a s b l a n cas
c o n 2 6 . De4 Ta7 2 7 . Td 6 !
2 6 . Ce5 Dc8 2 7 . Db l !
N o e s l a ú n i c a m a n e ra d e g a n a r ,
pero s í e s la más elegante (27 ... bS
2 8 . c b 5 ) . Y l a s n e gras s e r i n d i e r o n .
¡ E s ta v i c t o r i a e s p a r t i c u l a r m e n t e
valiosa, pues aseguraba m i puesto
e n l o s e n cu e n t ros d e can d i d a to s !
M i p a r t i d a e n l a s é p t i m a ro n d a
c o n el campeón de E E U U tomó u n
rumbo tenso.
�3LA P R U E BA DEL TIEMPO
CHRISTIANSEN O emprendida por Christiansen per­
Defensa fndia de Rey (E 7 6)
KASPAROV 1 l a i n ic i a t i v a .
l . d 4 Cf6 2 . c 4 g6 3 . Cc3 Ag7 4 . e4
d 6 S . f4 0-0 6 . C f3
L a e l ecc i ó n d e l a v a r i a n t e e s
e v i d e n c i a d e l a s i n te n c i o n e s agre­
sivas del j u g a d o r a m e r i c a n o .
6 . . . . eS d S e6 8 . d e 6
C o n e l c a m b i o d e s u fu erte p e ó n
d S , l a s b l a n c a s e s p e r a n e x p l o tar s u
c o n t r o l s u p e r i o r s o b re l a s cas i l l a s
c e n t r a l e s y l a act i v i d a d d e l a p a rej a
d e p e o n e s e4 y f4 .
8 . . . . fe 6
L a j u g a d a n a t u ral S . . Af6 d ej a a
. 1 4 .Ag5 n o e s ta b a n d e l t o d o c l a r a s .
l a s b l a n c a s c o n j u eg o m á s fác i l :
9 . A d 3 C c 6 l O . fS A d 7 1 1 . 0 - 0 . P o r
t a n t o e s c o g í u n a c o n t i n u ac i ó n d i ­
n á m ic a y p o c o e s t u d i a d a .
9 . Ad3 C c 6 1 0 . 0 -0 C d 4 !
L a s n e g ra s e x p l o t a n l a v e n taj a
principal d e s u posición: su control
d e d4. L a variante 1 1 . Cd4 cd4
1 2 . C e 2 e S n o p u e d e s a t i s facer a l a s
b l a n c a s , p e r o d e b i e ro n h a b e r s e
o p u e s to a l c a b a l l o c e n tr a l i z a d o con
1 l . C e 2 . L a i n g e n i o s a m a n i o b ra
217
m i te q u e l a s b l a n c a s s e h ag a n con
1 1 . C gS ? ! eS !
D e s p u é s de l l . h 6 1 2 . C h 3 ! y
p u e d e q u e s e h a g a n o tar l a d e b i l i ­
d a d d e l fl a n c o d e r e y n e g ro.
1 2 . fS
C o n s e c u e n t e , pero m á s p r u d e n ­
t e h a b r ía s i d o 1 2 . fe 5 .
1 2 . . . . h6 1 3.Ch3
C h r i s t i a n s e n h i zo e s t a j u g a d a
s i n p e n s á r s e l a p arti c u l ar m e n t e . S i n
e m bargo, l a s c o n s e c u e nc i a s d e l s a ­
c r i fi c i o d e u n a p i e za 1 3 . fg6 h g S
A s í , p o r ej e m p l o , l a j u g a d a p l a u s i ­
b l e 1 4 . . . C e 6 p e r m i te q u e l a s b l a n ­
cas o b te n g a n u n a t a q u e m u y p ro­
m e t e d o r : 1 5 . A f6 Tf6 1 6 . D h 5 C f8
( 1 6 . . . C f4 1 7 . D h 7 + R f8 1 8 . g3 C d 3
1 9 . C d 5 ! ) 1 7 . C d 5 Tfl + 1 8 . T fl Ae6
1 9 . A e 2 ! Dd7 2 0 . D g 5 , y e s d i fí c i l
e nc o n trar u n a d e fe n s a p a ra l a s n e ­
gras contra el avance del peón ' h ' .
P o r t a n to m i i n te n c i ó n e ra c o n t i ­
n u a r c o n 1 4 . . . Ae6, y d e s p u é s d e
1 5 .Cd5 ( 1 5 . h4 Dd7 ! ) 15 ... AdS
1 6 . e d 5 d e s p l e g a r m i s fu e rzas con
l a ayu d a d � l s a c r i fi c i o d e u n p e ó n :
218
1 6 . . . e4 ! 1 7 . Ae4 D e 7 1 8 . A d 3 T a e 8 .
N o t i e n e é x i to v o l v e r c o n e l
c a b a l l o a s u p o s i c i ó n a n te r i o r c o n
1 3 . C f3 . D e s p u é s d e 1 3 . . . gfS 1 4. e fS
C fS 1 S . C e S d e S 1 6 . A fS Dd4+ ! e s
i n d i s c u t i b l e la v e n t aj a n e g r a
( 1 7 . R h 1 A fS 1 8 . TfS C g4 ! ) .
1 3 . . . . gf5 1 4 . e f5 b 5 !
U n g o l p e e n e l fl anco c o n e l
objetivo de obtener predominio en
e l c e n t r o . A h o ra l a s b l a n cas s e t i e ­
n e n q u e d e c i d i r. N o p u e d e n r e for­
zar su peón c4: 1 S. b3 b4 ! , y e l caba­
llo n o tiene una c a s i l l a normal a l a
q u e i r . Ta m p oco qu i e r e n aceptar
e l s a c r i fi c i o del peón: 1 S . c b S d S .
A ú n a s í , d e b e r í a n h a b e r to m a d o e l
p e ó n s ó l o c o n e l cab a l l o . 1 S . C b S
les habría permitido mantener u n
a p r ox i m a d a i g u a l d a d , y tras 1 S . . .
C b S 1 6 . c b S d S l a a u s e nc i a d e l ca­
b a l l o e n d4 h ace q u e s e a m e n o s
pel igroso el avance de los peones
n e g r o s , m i e n tras q u e d e s p u é s d e
1 S . . . e4 1 6 . A e 2 C fS e l c a b a l l o s o l i ­
tario e n h 3 t i e n e la oportu nidad d e
e n trar e n j u e g o . P e ro C h ri s t i a n s e n ,
d e s i l u s i o n a d o c o n e l c u r s o e s traté­
gico d e l a p a r t i d a , i n te n t a re s o l v e r
s u s p ro b l e m as c o n m e d i o s táctico s .
1 5 . Ae3 ? b c 4 1 6 . Ac 4 + R h 8 !
GARI KASPÁROV
L a s negras e v i t a n u n a t r a m p a
tra n s p a r e n t e : 1 6 . . . d S ? 1 7 . C d S C d S
1 8 . Ad4 cd4 1 9 . D b 3 , p e ro ¿ c ó m o
pueden las blancas oponerse al
avance d S q u e a m e n aza c o n r o m ­
p e r s u p o s i c i ó n ? Ta m b i é n q u e d a
atacado e l p e ó n fS .
1 7 . Ad4 cd4 1 8 . C d 5
A u n q u e s i g u e s i e n d o b a s t a n te
co m p l i c a d o e l j u e g o , e s i n d i s c u t i ­
b l e l a v e n taj a p o s i c i o n a l d e las n e ­
gra s . Las p o s i c i o n e s d e e s t e t i p o
p r e c i s a n a c c i ó n c l a ra y e s p e c í fica
con l a i n t e n c i ó n d e poner d e m a n i ­
fi e s to lo a n t e s p o s i b l e l a s d e s v e n ­
taj a s d e l e s q u e m a d e l c o n t r i n c a n ­
t e . A h o ra 1 8 . . . C d S 1 9 . A d S T b 8 , o
1 8 . . . Tb8 d e i n m e d i at o p a r e c e n
b a s t a n te b u e n a s , p e r o l a s n e g ras
d i s p o n e n d e una c o n t i n u a c i ó n más
e n érgica.
18 . . . . Aa6 !
LA P R U E B A D E L TI E M PO
L a s n e g r a s c e d e n l a v e n taj a d e
l a p a r ej a d e a l fi l e s p a r a p o d e r s i ­
tuar su caballo en una posición
dominante en e3. Pero entonces,
¿ c ó m o p o d rá n l a s b l a n c a s o p o n e r s e
a l o s p e o n e s ? E l g r a n m a e s tro a m e ­
r i c a n o p r e fi e r e s ac r i fi c a r c a l i d a d y
buscar sus oportunidades en una
e s c a ra m u za táctica.
1 9 . Cf6 Ac4 2 0 . C h 5 Afl 2 1 . Dg4 !
Dd 7 ! 2 2 . Tfl
P o d rí a p a r e c e r q u e las b l a n cas
h a n c o n s e g u i d o m u c h o : sus a m e­
n a z a s e n e l fl a n c o d e rey s e a n t oj a n
p e l i g r o s a s . P e ro e l ráp i d o avance
d e l peón d 4 pone todas l a s cosas e n
s u sitio.
2 2 . . . . d3 ! 2 3 . Df3
2 3 . D e 4 c h o c a c o n la r e s o l u ta
23 . . . d S ! 2 4 . D d 3 e4, p e ro l a s b l a n ­
c a s d e b e r í a n h a b e r p r e fe r i d o
2 3 . C f2 d 2 2 4 . C e 4 T fS 2 5 . T f5
d l = D + 2 6 . D d l D fS 2 7 . C d 6 Dg6
28. Cg7 Rg7 29.h3, y tienen posibi­
lidades de salvar la partida.
23 . . . . d 2 !
E l audaz peón priva a las blan­
c a s d e t o d a p o s i b i l i d a d d e j u gar
ac t i v a m e n te . Por ej e m p l o : 2 4 . f6
219
A f6 ! 2 5 . C f6 D g 7 , recu p e r á n d o s e e l
caballo clavado.
2 4 . g 4 Tac8 !
D e n u e v o n o e s p o s i b l e 2 S . f6
p o r 2 5 . . . Af6 2 6 . C f6 D g 7 2 7 . g5 !
Tc l 2 8 . R f2 D g6 ! , c o n i n ev i ta b l e
p é r d i d a d e mate r i a l .
2 5 . Dd3 D a4 2 6 . Cf2 Dd4 !
N o e s l a ú n i c a m a n e ra d e g a n a r ,
p e r o d e s d e e l p u n t o d e v i s ta p rác­
tico e s l a m á s clara. El c a m b i o de
d a m a s q u i ta a l a s n e g ras todas s u s
e s p e ra n zas a s o c i a d a s c o n l a p o s i ­
c i ó n i n s e g u ra d e l r e y n e gr o .
2 7 . Dd 4 e d 4
Exteriormente, Jos peones tri­
plicados tienen una apariencia las­
t i m o s a , p e ro é s t e e s u n o d e e s o s
c a s o s e n q u e l a fu e r z a d e é s t o s s e
determinada por Jo adelantados
que están. Como antes, el peón en
d2 sigue desempeñando el papel
principal.
2 8 . C f4 Tfe8 2 9 . Ce6 Tc 1 3 0 . C d l
Af6 !
L a s co n t i n u ac i o n e s m á s t e n ta ­
doras s o l a m e nte h a b rían c o m p l ica­
d o l a s cosas. P o r ej e m p l o : 3 0 . . . d 3 ?
220 G A R I KASPÁ ROV

3 l . R f2 T b 8 3 2 . b 3 T b4 3 3 . Re3 ! 3 8 . T fl e 2 ) .

3 1 . Rf2 AgS 3 7 . Rd4

Después de 3 1 . . . Ah4+? 3 2 . Re2 A h o r a viene e l mej o r m o m e n to

A e l 3 3 . Tf3 T e c 8 3 4 . Td 3 ! e l p e ó n d e l p e ó n d 2 q u e q u i nce j u ga d a s
d 2 q u e d a fre n a d o y e l a l fi l n e gro antes parecía estar condenado.
fu e r a d e j u e g o .
3 7 . . . . T8e4 + ! 3 8 . RdS Te2 3 9 . Tf3
3 2 . Re2 TeS ! 3 3 . Rd3 T e S 3 4 . C gS Te l 4 0 . f6
hgS
S i 4 0 . T d 3 es d e c i s i v a 40 . . . Td l !
J ugar d e cara a la galería no ha­ Re4 Te l + .
b ría d a d o fr u to s : e n l a v a r i a n te 3 4 . . .
T e 1 ? 3 5 . C f7 + R g 8 3 6 . T f2 T d 1 40 . . . . Tf4
3 7 . C d 6 l a s b l a n c a s p o d rían e v i ta r
todos los peli gros. A q u í C h ri s t i a n s e n c o g i ó e l s o ­
bre p a ra a p l a za r l a p a r t i d a , p e ro
3 S . Tf2 tras p e n s a r u n poco me exte n d i ó l a
m a n o fe l ic i t á n d o m e p o r m i v i cto­
3 S . Rd 2 n o h a b r í a c a m b i a d o l a s na.
cosas e s e n c i a l m e n t e . L a torre ne-
�
':._:__
gra h ace u n a e s c a l e r a : 3 5 . . . Te4 ! __________ __,

3 6 . h 3 Tf4 3 7 . Tg l T f3 ! , y cae e l VAN DER WIEL O

telón. Peón de Dama (A45)
KASPÁROV 1
3 S . . . . Te4 3 6 . h 3
l . d4 Cf6 2 . AgS C e 4 3 . Af4 e S
3 6 . T g 2 a b r í a p ro l o n g a d o l a r e - 4 . d S Db6
s i s te n c i a .
Una apertura poco usual. E l
3 6 . . . . Te3 + ! caballo en e l centro está muy inse­
g u ro y l a s n e g r a s e s tá n o b l i ga d a s a
U n a pequeña combinación que b u scar conti n u ac i o n e s activas. A h o ­
g a n a u n p e ó n . L a torre e s , p o r s u ­ ra e s m a l a , p o r s u p u e s to , S . b3 p o r
p u e s t o , i n tocable ( 3 7 . Ce3 de3 S . . . D f6 . L a j u ga d a q u e s e s u g i e r e
LA P R U E BA D E L T I E M PO
e s S . D c l ; d e b o a d m i t i r q u e la q u e
h i zo V a n d e r W i e l me s o r p re n d i ó .
S . Ac 1
Las n e g ras h a n j u gad o con e n e r­
g í a , p e r o d e s p u é s de la c o n t i n u a ­
c i ó n n o r m a l 5 . . . d 6 6 . f3 C f6 7 . e4 s u
c o n t r i n c a n te controla e l c en tr o. P o r
t a n t o , e s n e c e s a r i o j u g a r e6 p a r a
m inar el mismo.
5 . . . . e 6 6 . f3 D a S +
E s útil conseguir que el peón
a d e l a n te d e c Z a c 3 . Y, l o q u e e s
m á s i m p o r t a n t e , t r a s 6 . . . C f6 7 . c4
las cosas don d emasiado sencillas
p a ra l a s b l a nc a s .
7 . c 3 C f6 8 . e 4 d 6
· S i 8 . . . e d S e s tá b i e n 9 . e 5 .
9 . C a3
S ó l a m e n te h e v i s to e s t a p o s i ­
c i ó n u n a v e z m á s , e n l a p ar t i d a
V i z h ma n a v i n/E h lv e s t ( C a m p e o n a ­
t o de la U R S S , F i n a l , 1 9 8 4 ) .
V i z h m a n a v i n e n c o n tró 9 . Ad 2 ! ? , y
d e s p u é s d e l a j u ga d a cruc i a l , p e r o
a r r i e s g a d a , 9 . . . D b 6 1 0 . c4 D b Z
l l . Cc3 D b 6 1 2 . f4 s e h i zo con l a
i n i c i a t i v a . Las n e gras s e h u b i e r a n
s a t i s fe c h o c o n 9 . . . e d S 1 0 .c4 Dc7
22 1
l l . c d S g 6 , c o n tra n s p o s i c i ó n a u n a
e s t r u c t u r a razo n a b l e d e l a B e n o n i
m o d e r n a , p e r o · 1 O . e d S y l l . c4 e s
m á s fu erte y l a s blancas t i e n e n v e n ­
taj a d e e s p a c i o .
9 . . . . ed5 1 0 .ed5 A e 7 1 l . Cc 4 D d 8
Así, después de hacer realizado
c a d a u n o tres j u g a d a s , l a d a m a n e ­
gra y e l a l fi l b l a n c o s e h a n v u e l to a
s u s cas i l l a s i n i c i a l e s . La p o s i c i ó n
e s t á a p rox i m a d a m e n t e i g u a l a d a ,
p e ro a q u í V a n d e r W i e l e m p i e z a a
j u g a r d e u n m o d o e x t ra ñ o .
1 2 . C e3 0 - 0 1 3 . C e2 T e 8 1 4 . g 4 ?
Las b l a n cas t i e n e n i n t e n c i ó n d e
r e s t r i n g i r e l j u eg o d e s u c o n t r i n ­
c a n t e d e s p u é s d e A g Z , 0 - 0 y g4- g 5 .
D e h ec h o , a l a s n e g ra s l e s fa ! ta
e s p ac i o y, a d e m á s , los i n te r e s e s de
s u s c a b a l l o s c o n fl u y e n en d 7 . D u ­
r a n t e u n o s 4 0 m i n u to s n o p u d e
e n c o n trar l a j u g a d a c o rrecta, a u n ­
q u e m e c o n s o l é c o n l a c i rcu n s ta n ­
c i a d e q u e h a s ta e n to n c e s n o h a b í a
h e c h o n a d a m a l o . P e ro n o s e p u e d e
decir lo mismo respecto a las blan­
cas.
1 4 . . Cfd 7 !
. .
* * Ver diagrama sig. * *
222
1 5 . C g3
C o n t i n ú a n con su c u r s o a g r e s i ­
v o , p e r o l a s n e g r as t a m p o c o t i e n e n
la intención d e no hacer nada.
1 5 . . . AgS 1 6 . Rf2 C e S
. KASPAROV
L a s n e g ras j u e g a n c ó m o d a m e n -
te. Si 1 7 . h4 t i e n e n 1 7 . . Ae3+ .
1 8 .Ae3 D f6 , y a u n q u e 1 9 . . . Cg4+ e s
u n a a m e n a za d e p ri n c i p i a n t e , i n ­
c l u s o pa r a u n g r a n m a e s tro es d i fí­
c i l e n c o n t r a r u n a m a n e ra d e p a rar­
la.
1 7 . Ab5 A d 7 1 8 .Ad7 Cbd 7 -
1 9 . C ef5 c 4 !
L o s c a b a l l o s b l a ncos p a r e c e n
e s t a r b i e n s i t u a d o s , p e ro l o s d e l a s
n e g ras s o n m u c h o m á s e ficace s :
a m e n a za n 2 0 . . . C d 3 + . S i 2 0 . Ag 5
D g S 2 l . C d 6 p o d ría s e g u i r s e 2 1 . . .
GARI KASPÁROV
C d 3 + 2 2 . Rg 2 C f4 + 2 3 . R f2 C e S !
2 4 . C e 8 Te 8 , y me d a l a i m p r e s i ó n
d e q u e l a s b l a ncas n o t i e n e n e s p e ­
ranzas.
20.Ch5? Cd3 + 2 l . Rg3 Ac l
2 2 . Tc l g 6
P u e d e s u p o n e r s e q u e Van d e r
W i e l c o n t a b a c o n 2 3 . D d 2 g fS
24. Dh6, pero aquí no es obligato­
r i o c a p t u rar e n e l c e n t r o : 2 3 . . . g h S !
24. D h 6 D f6 , y s e a c a b ó t o d o . L a s
blancas abandonaron.
VELIMIRÓVIC o
Defensa paro-Kann (B12)
1
Poco antes de la partida,
Ve l i m i ró v i c c a l e n t ó e l a m b i e n te
a fi r m a n d o q u e i n t e n t aría d ú u n
d i s g u s to e n l a ú l t i m a r o n d a a l ya
s e g u ro v e n c e d o r d e l to r n e o . El p ro­
blema d e la e l ec c i ó n d e l a a p e r t u ra
s e r e s o l v i ó fác i l m e n t e : al r a m p a n t e
m o s q u etero s e l e i n v i tó a i n t e n ta r
abrir una brecha en los baluartes
d e l a d e fe n s a C a r o - K a n n .
l . e4 c6 2 . d 4 d S 3 . e5 AfS 4 . C c 3
U n plan popu lar: s i 4. . . e6 las
b l a ncas se l a n z a n a u n a t a q u e e n e l
fl anco d e rey con S . g4 A g 6 6 . C g e 2 ,
LA P R U E BA D E L T I E M PO
s e g u i d o d e C f4 y h 2 - h 4 . P e ro l e s
aguarda una sorpresa.
4 . . . . D b6 ! ?
P uesto q u e las blancas tienen l a
idea de adelantar su peón g 2 , más
v a l e q u e o c u r r a e n l a s i t u ac i ó n m á s
fav o r a b l e p a r a l a s n e g r a s .
5 . g4 A d 7
A h o r a , e l avance d e l p e ó n ' h '
pierde s u sentido y l a s b lancas de­
b e n p reparar e l c a m i n o p a r a s u p e ó n
' f' . P o s i b l e m e n t e , n u evos e s t u d i o s
i n d i c a r á n q u e 5 . . . Ac8 e s m á s p re c i ­
s a ( e n v i s t a d e l a a cc i ó n e m p r e n d i ­
d a a h o r a p o r V e l i m i r ó v i c ) . Así lo
dem os tró, e n 1 9 83 , la pa rtida
Sveshníkov/Donchenko ( 1 983 ), que
volvió a recordar una vieja verdad:
e11 la apertura es importante desarro­
llar las piezas rápidamente. Tras S . . .
Ac8 6.Ag2 e 6 7. Cge2 eS 8.dcS DeS
9 . 0 - 0 Ad7 (9 . . . Ce 7 J O. Ca4) 1 0 . Cf4
Dc 7 l l . Tel Ce 7 12. ChS las blancas
tienen clara ventaja. Por otra parte,
la causa del fracaso negro fue tal vez
su viejo juego : 6 . . . e6 y 7 . . . eS ( 6 . . .
Ca 6!P, 6 . . . g6 !P) .
6 . C a4 D c 7 7 . Cc5 e6 8 . C d 7 C d 7
9 . f4 eS 1 0 . c 3 C e 7 1 l . C f3
No es s i n motivo que las blan-
223
cas h a n p e r d i d o t i e m p o e n e l c a m ­
b i o d e l a l fi l d 7 : é s t e h a fac i l i t a d o l a
r u p t u ra f4- f5 .
11. ... hS
U n a d e c i s i ó n c o m p r o m e te d o r a
p e r o n e c e s a r i a . L a s n e g r a s ayu d a n
a a b r i r l a p o s i c i ó n a fi n d e q u e
t o d a s s u s p i e za s p u e d a n p a r t i c i p a r
e n l a bata l l a .
1 2 . f5
Pro bablemente se debió jugar
1 2.ghS para contestar a 1 2 . . . ThS.P
con 13.dcS y Cd4-bS. Las negras ha­
brían respondido 12 . . . CfS con posi­
ción incierta.
1 2 . . . . hg4 1 3 . fe6 gf3 1 4 . e d 7 +
D d 7 1 5 . Df3 cd4 1 6 . c d 4
L a s n e g r a s e s t á n c o n te n t as con
l o s re s u l ta d o s de l a a p e r t u ra , pero
n o debe s u b e s t i m a r s e l a fu e r z a
2 24
p o t e n c i a l d e l o s a l fi l e s b l a n c o s .
16 . . . . Cc6
L a s n e g r a s m i ra b a n e l fu t u r o
c o n g r a n o p t i m i s m o , a s í q u e en tra­
ron e n u n fi n a l p oco p r o m e t e d o r :
1 6 . . . C fS ! ? 1 7 . A h 3 T h 3 1 8. D h3
Cd4 1 9. D d 7 + Rd7 20. 0-0 Re6.
1 7 . Ae3 A b 4 t 1 8 . Rf2 Th 4 ?
L a s e s p e r a n zas d e éxito d e l a s
negras se asocian con el hecho de
q u e e l r e y b l a n co n o t i e n e u n r e fu ­
g i o s e g u ro . T r a s 1 8 . . . 0 - 0 - 0 y la
i n e v i t a b l e apertura d e l ín e a s ( f6 )
las blancas s e h abrían tenido q u e
e n fr e n t a r c o n u n o s p r o b l e m a s d i fí­
c i l e s . En l u ga r d e e s to , l a s n e gras
i n te n tan fo rtalecer s u posición p re­
s i o n a n d o e n d 4 . U n e r ror.
1 9 .Td l Tc8
L a s negras v i e r o n que l a l í n e a
p royectada 1 9 . . . 0 - 0 - 0 Z O . A g S C d 4
n o fu n c i o n a p o r 2 1 . T d 4 T d 4
2 2 . A h 3 , y n o s e m o l e s ta r o n e n ana­
l i za r d e t a l l a d a m e n t e e l s a c r i fi c i o
d e ca l i d a d 2 0 . . . Td h 8 2 l . A h 4 T h 4
c o n l a p o s i b l e c o n t i n u ac i ó n 2 2 . Ag 2
gS ! 2 3 . D d 5 D fS t 2 4 . R g l D c 2 .
22 . Tgl ! (en vez de 22.Ag2) habría
puesto en duda esta idea. Ahora no
G A R I KASPÁROV
vale 22 . Cd4P 23 . Td4 A cS p o r
. .
24. Rg3 ! A d4 25. Rh4 D e 7 + 26. Tg5, y
la pérdida de tiemp o co n 22 g6 pue­ . . .
de costar a las negras m uy cara tras
23. Tg3 , con idea de AhJ y Tg4.
La d e c i s i ó n de d ej a r al rey en e l
c e n t r o , p r i v á n d o s e a s í d e s u v e n ta­
ja p r i n c i p a l (es d e c i r , s u p o s i c i ó n
m á s s e g u r a ) , e s d e s d e l u e go a r r i e s ­
g a d a , pe r o m e p a r e c í a q u e e l j u e g o
b l a nco n o sería fác i l .
2 0 . Tg l !
U n a respuesta brillante. Las
b l a n cas e v i t a n u n a c e l a d a : 2 0 . A g 2 ?
C e S ! 2 l . d e 5 Te Z + 2 2 . R f l ( 2 2 . Rg3
Tg4 t ) 2 2 . . D b S t 2 3 . Rg 1 Te4 ! c o n
.
u n a ta q u e m u y fu e rte -y , e n t r e ­
gando u n peón, consiguen la coor­
d inación plena de todas sus p ie­
zas-.
2 0 . . . . Th 2 + 2 1 .Tg2 Tg2 +
S i 2 1 . . . T h 3 e s fu e rte l a r e s ­
p u e s ta 2 2 . D f4 .
2 2 . Rg2 Cd8 2 3 . Ad3 Ce6 2 4 . Tfl !
E mp i e zan a crear a m e n a zas con­
cr e ta s : 2 5 . A b 5 .
2 4 . . . . a 6 2 5 . Dh 5
LA P R U E BA D E L TI EMPO
A h o ra se a m e naza 2 6 . Tf7 .
25 . . . . g6 2 6 . D h 8 + Cf8 2 7 . Rg3 !
Tras p ri v a r a l a s n e g ras d e s u
ú l t i m a p o s i b i l i d a d d e j u e go act i v o ,
l a s b l a n cas c o n s e rv a n l a p o s i b i l i ­
d a d d e fo r t a l e c e r s u p o s i c i ó n me­
d i a n t e A h 6 y A e 2 - g4 .
2 7 . . . . Ae7?
L a d e sv e n taja d e l a p o s i c i ó n
n e g r a e s s u p a s i v i d a d , p e ro h a bría
s i d o p e r fe c t a m e n t e d e fe n d i b l e
d e s p u é s d e l a m ej o r j u g a d a
2 7 . . . Tc 6 , p a ra n d o d e u n a v e z p a r a
t o d a s l a a m e n a za d e A g 6 . P o r e j e m ­
p l o : 2 8 . A h 6 ( p r o b a b l e m e n te e s más
fu e r t e 2 8 . a3 A e 7 2 9 . T f2 s e g u i d o
d e Ae2-g4) 2 8 ... Ae7 29. Dg8 De6
3 0 . Tf6 ? A f6 3 l . D f8 + R d 7 3 2 . e f6
D e l + 3 3 . R g 2 Tf6 , c o n c o n traata­
que g a n a d o r .
2 25
2 8 . Dg 8 ?
A p u r a d o p o r e l re l o j , a
V e l i m i ró v ic se le e s c a p a l a fav o ra­
b l e o p o r t u n i d a d 2 8 . A g 6 + ! fg 6
2 9 . A h 6 . L a a m e n a z a 3 0 . Tf8 + ( i n ­
c l u s o s i 2 9 . . . D b S 3 0 . T f8 + ! R d 7
3 l . e 6 + R e 6 3 2 . D e 5 + R d 7 3 3 . Tc 8
A d 6 3 4 . Td 8 + ) h a bría o b l i g a d o a l a s
n e g ra s a d e v o l v e r l a p i e za m e d i a n ­
te 29 . . . R d 8 3 0 . A f8 Rc7 3 l . D h 6 !
( p e r o n o 3 l . Tc l + R b 6 3 2 .Tc8 D c 8
3 3 . Ag 7 D c 2 , n i 3 1 . D g 7 ? T f8 3 2 . Tf8
A h 4 + ) 3 1 . . . T e 8 ! , y h a b e r b u s ca d o
las tablas en posiciones como las
que s u rgen d e s p u é s d e 3 2 .Ag7
( 3 2 . A e 7 Te 7 ) 3 2 . . . D e 6 etc.
L a s b l a n cas q u i e r e n g a n a r s i n
s a c r i fi c a r : 2 8 . . . D e 6 3 9 . A h 6 c o n l a
p o s i b l e v a r i a n t e 2 9 . . . Tc 7 ? ( 2 9 . . .
Tc6 ) 3 0 . Af8 Af8 3 l .Tf6 D e 7 3 2 . Ag 6
fg 6 3 3 . T e 6 . S i n e m b a r g o , c o n
2 8 . D g 8 ? n o s o l a m e n te p i e r d e n l a s
b l a n cas s u v e n taj a , s i n o q u e t a m ­
b i é n arru i n a n s u j u e g o .
28. . . . De6
Aq u í Ve l i m i ró v i c e s ta b a a p u n ­
to d e coger s u a l fi l e n e3 c u a n d o d e
r e p e n te v i o q u e a 2 9 . A h 6 s e r e s ­
pondía con el avance asesino del
p e ó n ' f' n e g r o . C o n s u m i ó e l p o c o
t i e m p o q u e l e q u e d a b a y , a fa l t a d e
u n s o l o m i m.rt o , p r o s i g u i ó l a p a r t i -
2 26
d a c o n l a e s p e r a n za d e q u e s u c o n ­
t r i n c a n t e c o m e t i e r a a l g ú n e rror p o r
cas u a l i d a d .
2 9 . D h 8 f5 !
I n e v i t a b l e m e n te , l a p é r d i d a d e
dos tiempos tendrá sus consecuen­
c i a s , e n t a n t o l a r e s p u e s ta n a t u ra l
d e las negras consolida de i n me­
d i ato s u v e n taj a . N o h a y s e n t i d o e n
GARI KASPÁROV
e x p l ica r el r e s t o de la p a r t i d a .
3 0 . D h 3 ?! Df7 3 1 . D h 1 C e 6
32.Dd5 Td8 3 3 . Dh 1 Cd4
3 4 . D h 8 + Af8 3 5 . Ag5 Tc8 3 6 . e 6 ?
C e 6 3 7 . Te 1 R d 7 3 8 . Dh 4 A d 6 +
3 9 . Rf2 Cg5 4 0 . D g 5 Dh 7
A q u í t e r m i n a r o n l o s a p u ro s d e
tiempo y las blancas abandonaron.
LA P R U E BA DEL TIEMPO
¡ Y de nuevo el m ás
fuerte ! (:XXV
Olimpi ad a)
E l fr a g o r d e l a s b a t a l l a s
aj e d recísticas h a c e s a d o e n e l p u e ­
b l o t u r í s t i c o d e L u c e r n a , e n S u i za .
U n a v e z m á s , l a O l i mp i a d a h a c o n ­
fi r m a d o l a i n d i s c u t i b l e s u p e r i o r i ­
d a d d e l a e s c u e l a s o v i é t i c a . P e ro l a
n a t u r a l e z a d e l a l u c h a y s u te n s i ó n
n o s e r e s u m e n s ó l o c o n e s c u e tas
c i fr a s . D e s e m p e ñ a n un papel d e ­
t e r m i n a d o o t r o s fac t o r e s a l p a r e c e r
i m p e rc e p t i b l e s ( e n p r i m e r l u gar, l a
p s icología s u byac e n t e ) . A d e m á s , e n
l o s e n c u e n tros p o r e q u i p o s s u i m ­
p o r t a n c i a a u m e n t a s i g n i fi c a t i v a ­
m e n t e . L o e x p l icaré con brev e d a d .
P o r s u trasce n d e n c i a d e p o r t i v a ,
l a s o l i m p i a d a s s ó l o s o n i n fe r i o r e s a
l o s e n c u e n tros p o r e l títu l o m u n ­
d i a l , s i b i e n h a s t a h ace m u y poco
a p e n as d e s p e rt a b a n i n te r é s . C i er­
t a m e n t e , p o d í a n p r e d e c i r s e l o s ga­
n a d o r e s c o n a b s o l u ta s e g u r i d a d d e
a c e r t a r . L a ú n i ca c u e s t i ó n era p o r
c u á n t o a v e n taj ar í a l a U R S S al s e -
227
g u n d o c l a s i fi c a d o . A s í l a s c o s a s , e n
1 9 7 8 , e n B u e n o s A i re s , l o s h ú n ga ­
ros l o graron rom pe r l a t r a d i c i ó n ,
p ro c l a m á n d o s e c a m p e o n e s o l í m p i ­
c o s . P o r a q u e l e n to n c e s s e j u zg ó e l
fracaso d e l e q u i p o s o v i é t i c o ( ¡ e l
p r i m e ro d e s d e 1 9 5 2 ! ) c o m o u n a
s o rp r e s a d e s ag r a d a b l e , p e r o n a d a
más. La principal causa en este
a n á l i s i s poco r e a l i s ta s e a c h acó a l a
ausencia del campeón mund ial,
A n a to l i K á r p o v , q u i e n a c a b a b a d e
c o n c l u i r s u d u r o e n c u e n t ro c o n
K o rc h n o i , e n B a g u i o , y e n m e n o r
m e d i d a a l a i n t r o d u c c i ó n d e l s i s te­
ma s u i z o , q u e a u m e n tó e l fac tor
azar d u ra n te e l torneo. Pero e l t i e m ­
p o d e m o s t r ó q u e e s te fracaso n o
h a b ía s i d o u n acci d e n te . L o s m u ­
c h o s a ñ o s d e v i c t o r i a s e n e l p a n ora­
m a i n te r n a c i o n a l h a b ía n c o n v e n c i ­
do tan to a t o d o e l m u n d o d e n u e s ­
tra i nvenci bilidad, que incluso el
mínimo éxito en el encuentro · a
cuatro r o n d a s c o n t r a e l e q u i p o d e l
2 28
resto d e l m u n d o en 1 97 0 ( 201h - 1 91h )
fu e c o n s i d e ra d o p o r m u c h o s c o m o
u n r e l a t i v o f r a c a s o . L a re v i t a ­
l i zac i ó n s i g n i fi c a t i v a d e l aj e d r e z e n
l o s ú l t i m o s a ñ o s h a b ía p r o p i c i a d o
u n n ú m e r o d e fu e r t e s g ra n d e s
m a e s t r o s e x t r a nj e r o s , a s í q u e e r a
b a s t a n te n a t u r a l q u e s u r g i e ra u n
n ú m e r o d e e q u i p o s capaces d e d i s ­
p u ta r e l c e t r o a l s ov i é t i c o . E l q u e
m á s i m p re s i ó n c a u s a b a era e l e q u i ­
po h ú n g a r o c a p i t a n e a d o p o r e l m u y
exp e r i me n t a d o La j o s P o r t i sc h . C o n
t o d o , e n m i o p i n i ó n , i nc l u s o e n
B u e n o s A i r e s , e l n u e s tro e r a m á s
fu er t e q u e e l d e l o s h ú n g a r o s , p e r o
la exces i v a c o n fi a n za e n u n o m i s ­
m o n u nca e s c o s a b u e n a . . .
A p e s a r d e e s t a d e rrota h i r i e n ­
te, e l estado de ánimo general an­
tes d e la O l i mp iada en Malta en
p o c o d i fería a l d e l a a n t e r i o r . N a ­
d i e tenía d u d a s respecto a la victo­
r i a d e l e q u i p o , e l c u a l , e n e s ta oca­
s i ó n , e s ta b a s o b r a d a m e n te r e p r e ­
s e n ta d o p o r s u s j u gadores más fu er­
tes. A d e m á s , h a b í a m o s a p re n d i d o
l a s lecci o n e s d e l a o l i m p i a d a a n t e ­
r i o r . P e ro e l re s u l ta d o g l o b a l , a
p e s a r d e l a v i c t o r i a , n o parecía m u y
t ra n q u i l i z a d o r . Q u e a l o l a r g o d e
t o d a l a c o m p e t i c i ó n fu é r a m o s a la
zaga d e o t r o e q u i p o ( s o l a m e n t e en
e l tramo fi n a l , y a l c o s te d e e n o r­
m e s e s fu e r z o s , s e a l c a n z ó a H u n -
G A R I KASPÁROV
gría grac i a s a u n a d i m i n u t a d i fe­
rencia en la puntuación B ucholz)
propició la s i g u i e n te pregu n ta :
¿ re a l m e n t e e r a e s t o l o q u e s e e s p e ­
r a b a d e l e q u i p o d e U RS S e n M a l ­
ta?
Yo p a r t i c i p é e n M a l ta . P u e d o
v e r i ficar q u e l o s h ú n g a r o s j u g a r o n
a l m e n o s t a n b i e n c o mo n o s o t r o s ,
p e ro l a fo r t u n a n o e s t u v o d e s u
p a rte. ¡ N u nca me o l v i d aré d e c ó m o
l o s mej o res j u ga d o re s s e a p i ñ a b a n
a l re d e d o r d e l e n c u e n tro G r e c i a/
E sc o c i a , e n el q u e d e h e c h o s e
d e c i d i ó l a s u e rte d e l a o l i m p i a d a !
F u e e n to n c e s c u a n d o a p re n d í q u e
e l o r o o l ím p i c o p u e d e t e n e r u n re­
g u s to a m a r g o . . .
Ahora s e c o m p r e n d e p o r q u é s e
d i o tanta i mportancia a l a o l i m p i a d a
de L u c e r n a . ¿ S e rí a n capaces l o s
j u ga d o r e s s o v i é t i c o s d e d e m o s t r a r
s u s u p re macía o ya h a b ía n p a s a d o
l o s d ías d e la h e g e m o n í a d e s u p o ­
d e r aj e d recístico ? . E s ta e r a l a p r e ­
g u n ta q u e t o d o s h ac ía n a n t e s d e l
comienzo del torneo. Hay que de­
c i r q u e e l e q u i p o d e l a U RS S s e
e n fr e n t a b a a u n p r o b l e m a q u e d i s ­
t a b a d e s e r s i m p l e : rec u p e r a r l a
v e n taja p s i c o l ó g i c a . ¿ Q u i é n e s e r a n
los principales rivales antes del
c o m i e n z o ? E l m á s fu erte e r a , s i n
d u d a , e l e q u i p o d e U RS S , q u e i n -
LA P R U E BA D E L TI E M PO
c l u ía a l o s m á s d e s ta c a d o s j u g a d o ­
res d e l m u n d o l i d erados p o r e l c a m ­
peón mun dial. E l Elo medio de los
cu atro i n tegra n t e s d e l e q u i p o
- Kárpov, Kaspárov, Polugaievski y
B e l i a v s k i - era 2 6 5 1 p u n t o s . ¡ Tor­
neos d e e s ta categoría s i m p l e m e n ­
te n o e x i s tían ! Y s u s r e s e rvas ( a u n ­
que e n la olimpiada es arbitraria
s e m e j a n t e d i v i s i ó n ) , Tal y
Y u s ú p o v , p o d ían c o m p o n e r la fu e r ­
za d e c h o q u e d e c u a l q u i e r e s c u a­
dra. L o s s i g u i e n t e s e q u i p o s p o r E l o
p arecían ap roxi m a d a m e n te e q u iva­
l e n t e s , a u n q u e l a o p i n i ó n g e n eral
e r a que sólo los h ú n g a r o s y los
a m e r i c a n o s c o n s t i t u ía n un d e s a fío
r e a l . p a r a n o s o t r o s . P e ro m i e n tras
los p r i m e ro s d e p e n d í a n p r i n c i p a l ­
m e n te d e s u s l í d e r e s , P o r t i s c h y
R i b l i , l o s a m e r i c a n o s p o n ía n s u s
e s p e ra n z a s e n l a c o m p o s i c i ó n n i ­
v e l a d a d e s u e q u i p o i n tegrado p o r
s e i s fu e r t e s g r a n d e s m a e s t r o s
( B rowne, Seirawa n , A l b u rt,
K a v a l e k , C h r i s ti a n s e n y Tarj a n ) .
N o v e o s e n t i d o e n h a b l a r ex­
t e n s a m e n t e d e los r e v e s e s d e fo r­
t u n a en c a d a r o n d a , p e r o p ro c u raré
d e s c r i b i r los factore s claves q u e
a fec t a r o n e l tran s c u r s o d e l t o r n e o
e n te ro y t a m b i é n r e s a l tar a l g u n o s
d e l o s m at i c e s t í p i c o s e n e s t a c o m ­
petición.
229
E l e v e n to c e n t r a l fu e l a v i c t o r i a
s i n r e s e rv a s d e l e q u i p o s o v i é t ic o ,
q u e term i n ó con 6 1h p u n t o s p o r
d e l a n t e d e l s e g u n d o c l a s i fi c a d o ,
C h ec o s l ov a q u i a. U n é x i t o tan b r i ­
llante puede explicarse por mu­
c h o s fac tore s , p e r o , e n m i o p i n i ó n ,
l a razón d e l m i s m o ( y t a m b i é n d e
n u e s tros fra c a s o s a n te r i o re s ) d e ­
bería b u scarse e n e l e s ta d o a n í m i c o
del equipo. A pesar de la naturale­
za i n d i v i d u a l i s ta d e l j u e g o , e n l a s
o l i m p i a d a s e s e l factor e s p ír i t u d e
e q u i p o e l q u e a m e n u d o a d q u i e re
u n s i g n i fi c a d o d e c i s i v o . Y e n
L u ce r n a p u d i m o s c o n s e g u i r u n a
fu s i ó n d e s e a b l e , u n a c o n fi a n z a
tra n q u i l a e n n u e s t ras fu e r z a s c o n
la ayuda mutua del equipo. Y si a
e s to s e l e a ñ a d e e l j u e g o b r i l l a n te
d e t o d o s l o s s e l e cc i o n a d o s , s e m e ­
j a n te re s u l t a d o re s u l t a s e r b a s t a n ­
te l ó g i c o . P e r o yo p o n d rí a é n fa s i s
en lo principal: ni una sola vez, la
s u e rte d e l a c o m p e t i c i ó n d e p e n d i ó
d e u n a ú n ica p a r t i d a . P a r t i c u l a r
i m p o r t a n c i a t u v i e ro n l a s v i c t o r i a s
e n l a t e r c e r a y c u a rta r o n d a s c o n
E E U U y Yugoslavia. E sos tri u n ­
fo s , q u e o b t u v i m o s tras u n a d u ra
l u c h a ( 3 - 1 y 2 1h -lh) n o s p e r m i t i e ­
r o n e l p r i m e r p u e s t o e n l a c l a s i fi c a ­
c i ó n y m a n t e n e r n o s s i e mp r e p o r
d e l a n te . A propó s it o , l a s u e rte d e
e s to s e n c u e n t ros s e d e c i d i ó e n l a
rean u d ac i ém grac i a s a l a s u p e ri o r
232
l a d a m a ( h a b í a q u e s a c r i fi c a r l a ) :
3 0 . D h 6 ! ! L a d a m a e s i n to c a b l e
debido al mate en dos j ugadas.
T a m b i é n h ay u n fi n a l d e m a t e tras
3 0 . . . T f7 3 l . Td 8 + , ¡o 3 0 . . . Tf6 ( o
30. . . De2) 3 l . D h 8+ ! ! Ah8 32.Ch6
mate ! L a ú n ica d e fe n s a es 30 . . . gS ,
p e ro e n e s t e c a s o , tras 3 l . D g5 l a s
a m e n a za s b l a n c a s s o n i m p a ra b l e s .
En este m o m e n to , Ulf
A n d e r s s o n d i s t r aj o m i a te n c i ó n .
O l v i d a n d o s u r e s e rva h a b i t u a l , e x ­
p l i c a b a a n i m a d a m e n te algo a s u s
c o m p a ñ e ros de e q u i p o . E ra
c o m p re n s i b l e : ¡ u n a victoria d e
S c h n e i d e r h a b r í a s i g n i fi c a d o d o s
c o s a s : q u e e l s u eco fu e r a e l h é roe
d e l a O l i m p í a d a y que s u e q u i p o
d e r rotara a l d e l a U RS S ! C i e n t o s
d e oj o s s i g u i e r o n e s ta p a r t i d a , p e ro
S c h n e i d e r , s i n d a r s e c u e n ta d e lo
que o c u rría a su a l r e d e d o r , c o n t i ­
n u ó p e n s a n d o s u j u ga d a . D e r e ­
p e n t e e c h ó u n v i s tazo a n s i o s o a s u
b a n d e r a , c a d a v e z u n p oco m á s a l t a ,
y c o n rap i d e z j u gó . . .
30.g3??
... echando por la borda así la
p o s i b i l i d a d d e i n s c r i b i r s u n o m bre
en e l t e s o r o d o r a d o d e l aj e d r e z . E l
h e c h o d e q u e l a vícti m a h u b i e ra
s i d o e l gran mago d e l a co m b i n a ­
c i ó n aj e d r e c í s t i c a h a bría a u m e n t a -
G A R I K ASPÁROV
d o s i g n i fi c a t i v a m e n t e e l p re s t i g i o
de la partida.
30. . hS!
. .
I n s i nuando a las b l ancas la po­
sibilidad perdida. Probablemente,
S c h n e i d e r ya s e h a b ía d a d o c u e n ta
d e s u e r r o r y, d e s c o n c e r ta d o , p e r ­
dió s i n oponer más lucha. Sin e m­
bargo, las negras ahora tienen ven­
taj a.
3 1 .Cg5 Db2 3 2 . Ce6 Tfl + 3 3 . Dfl
Af6 4 2 . Td 8 + Rf7 3 5 . C g 5 + Re 7
3 6 .Ce4 Rd8
Y las blancas a b a n d o n a r o n . « L a
fo rtu n a fav o rece a l o s fu e r t e s , y l o s
m u y fu ertes s o n muy a fo r t u n a d o s » .
A s í e s c o m o A l e xá n d e r R ó s c h a l ,
agregado d e p r e n s a d e n u e s tra d e ­
l e g a c i ó n reacc i o n ó a e s t a s v i cto­
r i a s . Sin e m b a rgo fu e r o n exce p c i o ­
n e s . E n g e n e r a l , l o s t r i u n fo s d e l o s
m a e s tros s o v i é ticos s i e m p re fu e ­
r o n m a g n íficos l o g r o s c re a t i v o s .
P o n g a m o s c o m o ej e m p l o s a l g u ­
. as de mis partidas .
.G R
KASPÁROV 1
Defensa Benoni moderna (A6 7)
NUNN O
l . d4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . Cc3 !
LA P R U E BA D E L T I E I'vi PO
E l s i g n o de a d m i r a c i ó n es p a ra
l a p s i c o l o g í a s u byace n t e a esta j u ­
g a d a . E s b i e n c o n oc i d o e l a p e g o d e
Nunn a la Benoni moderna, una
a p e r t u r a s o b re l a q u e i n c l u s o h a
e s c r i to u n a m o n ografía exte n s a . P o r
c a n c o , s u p o n i e n d o q u e e n l a p ró x i ­
m a j u g a d a N u n n h i c i e s e eS , m e
decidí por la continuación que deja
a l a s b l a n ca s e l a b a n i c o d e o p c i o ­
nes más amplio posible.
3 . . . . e S 4 . d 5 e d 5 5 . cd5 d6 6 . e4 g 6
7 . f4 A g 7 8 . A b 5 +
Fue el deseo de las blancas es­
c o g e r e s t e s i s t e m a d e ataq u e , l o
q u e e x p l i c a s u t e r c e r a j u ga d a .
8 . . . . C fd 7 9 . a 4 !
E n m i o p i n i ó n , e s ta j u g a d a e s
m á s fu e r c e q u e 9 . A d , 3 q u e e s m á s
u s u a l p o r q u e e l a l fi l c o n s e rv a la
opción d e retirarse a c u a l q u i e ra d e
l a s c a s i l l a s a Jo l a rgo de l a s
d i a g o n a l e s a 6 - f l y a 2 - a4. E n c u a l ­
q U i e r c a s o , fo r m a p a r t e d e l p l a n
b lanco.
9 . . . . C a6
E s más natural 9. . . 0-0, pero mi
contrincante, quien h a hecho un
p ro fu n d o e s t u d i o d e l a s i d e a s de
e s t a a p e r t u ra , d e c i d i ó a h o r rar un
233
tiempo y n o e n ro c a r s e .
I O . C f3 Cb4 1 1 . 0 - 0 a 6 ?
A ú n q u e d a b a t i e m p o p ara
e n rocarse , p e ro tras 1 1 . . . 0-0
1 2 . Te 1 ! a6 1 3 . A f 1 n o e s fác i l q u e
l a s n e gras c r e e n c o n c raj u e g o . E x ­
t e r n a m e n t e , l a i d e a d e N u n n p a re ­
ce a t r a c t i v a : c a n t o d e s p u é s d e
1 2 . A c4 0 - 0 1 3 . R h l C b 6 ! 1 4 . A e 2
Ag4, como de 1 2 .Ae2 0-0 1 3 .Ae3
C f6 l a s n e gras c o n s i g u e n s u p era r
s us d i fi c u l t a d e s . P e ro l a s i g u i e n te
j u ga d a d e las b l a n c a s p o n e de ma­
n i fi e s to las d e s v e n taj a s que t i e n e
e l e s q u e m a n e gro.
1 2 . Ad 7 +! A d 7 1 3 . f5 !
L a s p i e zas n e g r a s h a n q u e d a d o
fu e r a d e j u e go ( s o b r e c o d o e l c a b a ­
l l o e n b4, q u e o c u p a u n a p o s i c i ó n
i n e x p u g n a b l e p e ro i n ú t i l ) , m i e n ­
t r a s q u e l a s p i e z a s b l a ncas p u e d e n
activarse sin el menor impedimen­
t o . Vaya m o s a h o ra d e l o s r a z o n a ­
m i e n to s g e n e r a l e s a l a s v a r i a n t e s
e s p e c í fi c a s : 1 3 . . . g fS 1 4. Ag S f6
1 S . A f4 D c 7 1 6 . C d 2 ! 0 - 0 - 0 ( 1 6 . . .
C d 3 1 7 . A d 6 ! D d 6 1 8 . Cc4) 1 7 . Cc4,
o 14 . . . Af6 1 S . A f4 0-0! ( l S . . . De7
1 6 . e S ! ) 1 6 . e S ! ( 1 6 . A d 6 ? Aa4) 16 . . .
d e S 1 7 . C e S , y l a s n egras l o t i e n e n
d i fíc i l . L a c � n ca c i v a d e p o n e r e n
j u e g o e l c a b a l l o b4 t a m b i é n re s u l t a
2 34
u n fi a s c o : 1 3 . . . c4 1 4 . A g 5 ( N u n n
t a m b i é n c o n s i d e ró q u e l a s e n c i l l a
1 4. A e 3 e r a b a s t a n t e d e s a g ra d a b l e )
1 4 . . . D b 6 + 1 5 . Rh 1 C d 3 1 6 . f6 A f8
1 7 . a5 ! C fZ + 1 8 . Tf2 D f2 1 9 . C a4 ! , y
e s i n e v i ta b l e q u e l a s u p e r i o r i d a d
n u m é r i c a b l a nc a e n u n s e c t o r s ig­
n i fi c a t i v o del campo d e b a ta l l a de­
cida e l r e s u l ta d o .
13. . . . 0-0
P a ra e v i t a r l o p e o r , l a s n e gras s e
d e c i d e n a a p a r t a r a l rey d e l c e n t r o ,
p e r o l a p r e s i ó n b l a n c a n o fl a q u e a .
1 4 . Ag5 f6
D e s p u é s d e 1 4 . . . A f6 1 5 . D d 2
l a s n egras n o t i e n e n m a n e ra a l g u n a
d e o p o n e r s e a l a cru d a c o n c e n tra­
ción e n e l fl a n c o d e rey. Es c i e r to
q u e h a b ía tam b i é n u n a pos i b l e te n­
t a t i v a pa r a c a m b i a r e l c u rs o d e l o s
acon teci m i e n t o s c o n m e d i o s tácti­
c o s : 14 . . . Ad 4 + ? 1 5 . R h 1 (pero n o
1 5 . D d 4 cd4 1 6 . A d 8 dc3 1 7 . bc3 C d 5 )
1 5 . . . f6 , p e ro e n e s t e c a s o l a s e n c i ­
l l a 1 6 . A h 6 T e 8 1 7 . Tc 1 ! m a n t i e n e
p ara l a s b l a n c as u n a v e n taj a
posicional enorme.
1 5 . Af4 g fS ?
E s ta t e n t a t i v a d e c o m p l i car d e
a l g u n a m a n e ra e l j u e go l l eva a l a
GARI KASPÁROV
c a t á s trofe . La d e fe n s a de la p o s i ­
c i ó n t r a s 1 5 . . . D e 7 c i e rta m e n t e n o
era u n a tarea a g ra d a b l e , p e r o l a s
n e g r a s d e b i e ro n h a b e r c o n ti n u a d o
así. Las blancas h abrían tenido que
e s c o g e r e n tre l a tra n q u i l a 1 6 . Te 1 ,
m a n t e n i e n d o tod a s l a s v e n taj a s d e
su posición, y la m á s presuntuosa
1 6 . fg6 h g 6 1 7 . C h4 R h 7 1 8 .Ag3 y n o
e s fác i l p a r a l a s n e g r a s d e fe n d e r l a s
n u m e r o s a s d e b i l i d ad e s d e s u p o s i ­
ción.
1 6 .Ad6 Aa4
Las n e g ra s p o n í a n s u s e s p e r a n ­
zas e n e s t e c o n trago l p e , p e r o n i n ­
g ú n t i p o d e t r u c o p u e d e reparar
sus d e fectos p o s i c i o n a l e s . N o cam­
b i a r í a e s e n c i a l m e n te l a s c o s a s 1 6 . . .
T e S 1 7 . A c 5 fe 4 1 8 . C d 4 C d 3
1 9 . C e4 ! , y e l re s u l ta d o d e l a p a r t i ­
d a n o o frece d u d a s .
1 7 .Ta4 D d 6
 LA PRU E B A D E L TI E M PO 235

18.Ch4! a p e r t u ra ( y c o n e l l o l a p a rt i d a ) e n
l a s i e m p re p r o b l e m á t i c a v a r i a n t e
E l c a b a l l o s e i n s ta l a t r i u n fa l - 6 . . . e S 7 . d S h 6 8 . A f4 e 6 . S i n e m b a r -
m e n t e e n fS , d o n d e s u v a l o r a u - g o , e l j u ego b l anco p o d ía mej o rar-
m e n ta v a r i a s e n te r o s . s e . N o o b s t a n t e , ¡ ta m b i é n a q u í m e
e s p e r a b a u na nov e d ad !
1 8 . . . . fe 4 1 9 . C f5 D d 7
7 . Dc l ! ?
O 1 9... DeS 2 0 . D g4 Tf7
2 l .Ch6+. E s ta j u ga d a , a p a r e n t e m e n t e ar­
t i fi c i a l , tiene una j u s t i fi c a c i ó n ló­
2 0 . Ce 4 Rh 8 g i c a . El ca s o e s que, t r a s l a n o r m a l
7 . D d 2 e S 8 . d S CeS, l a s d i fi c u l t a d e s
D e fe n d i é n d o s e c o n t r a l a a m e ­ b l a n c as c o n l a d e fe n s a d e l p e ó n e 4
n a z a d e D g4 q u e e s d e c i s i v a d e s ­ l e s o b l i g a a h ac e r l a a n t i e s t é t i c a
p u é s d e 2 0 . . . Tae 8 . P o r ej e m p l o : 9 . f3 o 9 . A f3 . P e r o a h o ra p u e d e n
2 l . D g4 R h 8 ( 2 1 . . . T e 4 2 2 . C h 6 + ! ) r e s o l v e r t o d o s s u s p r o b l e m a s con
2 2 . C c S . P e r o a h o r a e l i n fo r t u n i o l e l a s e n c i l l a 9 . b4. Si l a s b l an c a s g a s ­
golpea desde el otro lado. tan t i e m p o p r e p a ra n d o u n p u e s to
s e g u ro para s u c a b a l l o ( 7 . . . e S 8 . d S
2 l .Cc5 aS ) , e n tonces la p o s i c i ó n d e l a d a m a
e n e l t i e n e s u s v e n t aj a s . D e s p u é s
Y las negras abandonaron. No d e 9 . C f3 C e S , e l c a b a l l o b l a n co
e s n e c e s a r i o c o m e n t a r l a v a r i a n te p u e d e o c u p a r l a ca s i l l a d 2 v a c í a .
2 1 . . . DdS 2 2 . Dd S C d S 2 3 . Ce6. D u r a n t e más d e u n a h o ra m e d i té
l o s p ro s y l o s c o n t r a s de 7 . D e l , y
f� p o r fi n me d e c i d í a actu a r d e a c u e r­
ALB URT (EEUU)
Defensa fndia de Rey (E 7 3)
01 1 do con el e s p í r i tu d e l ga m b i to
B e n ko.
KASPAROV
7 . . . eS
.

l . c 4 g6 2 . d 4 A g 7 3 . Cc3 Cf6 4 . e 4
d6 5 . Ae2 0 - 0 6 . Ag5 C b d 7 E s ta rí a b i e n p r e p a r a r el j u e go
e n e l fl anco d e dama c o n 7 . a 6 , . .

C o n t ra e s t e m i s m o a d v e r s a r i o p e ro e n ton ces l a s b l a n c a s t i e n e n
había logrado ganar la batal la de la t i e m p o p a r a l l ev a r a e fecto u n c a m -
236
b i o fav o r a b l e d e l o s a l fi l e s d e c a s i ­
l l a s n e g r a s : 8 . C f3 eS 9 . A h 6 .
8 . d 5 bS ! ?
H i ce u n s ac r i fi c i o s i m i l a r d e
peón en la ú l tima ronda del IL
c a m p e o n a to d e l a U RS S , c u a n d o l a
s i t u a c i ó n e n e l t o r n e o me o b l i g a b a
a j u g ar p a r a g a n a r . E n p r i n c i p i o , l a
correcc i ó n d e c a l s ac r i fi c i o es s i e m ­
p r e d u d o s a , p e ro l a i n c l u s i ó n d e l a s
j u g a d a s D e l y C b d 7 s i n d u d a fav o ­
rece a l a s n e g r a s .
9 . c b5 a6 1 0 . a4
H o y e n d ía s e c o n s i d e ra e s te
m é t o d o d e j u e g o c o m o e l mej o r
con tra todas las variantes del
g a m b i t o B e n k o . R e fo r'z a n d o s u
peón b S , las blancas restringen e l
c o n t r aj u e g o n e g r o e n e l fl anco d e
dama.
1 0 . . . . D aS 1 1 . A d 2 abS !
D e s p u é s d e 1 1 . . . D b4 ? ! 1 2 . f3 s e
corre el riesgo de perder la dama.
12.Cb5!
M u c h o m á s fu e r t e q u e 1 2 . A b S
Aa6 ! , y l a i n ic i a t i v a n e gra e m p i e z a
a adqu irir unas proporciones rea­
l e s . E s ta e s u n a p o s i b l e v a r i a n t e :
GA R I KASPÁ ROV
1 3 . C g e 2 D b 4 ! 1 4 . f3 C e S 1 S . O - O
C c 4 , y no e s fá c i l p a ra l a s b l a ncas
o p o n e rse a l a p r e s i ó n que h a s u rgi­
'
do inesperadamente.
1 2 . . . . Db6 1 3 . Dc 2 ? !
P e r o e s ta j u ga d a , a p e s a r d e s u
a s p ecto n a t u r a l , h a d e s e r c r i t i ca­
da. El tra n s c u rso p o s t e r i o r del j u e ­
go d e mo s trará q u e n o s e d e b ía d e ­
j a r l a torre e n a 1 s i n d e fe n s a . L a s
b l a n cas d e b ía n h a b e r s e l i m i ta d o a
la m o d e s ta 1 3 . D b 1 , o i n c l u s o h a b e r
j u g a d o 1 3 . f3 . P e r o e s p e ra n d e s a ­
rro l l a r s u s p i e za s a r m o n i o s a m e n te
s i n h acer conces i o n e s p o s i c i o n a l e s .
1 3 . . . . A a 6 1 4 . C f3 ?
De haber evaluado correcta­
m e n t e l a s c o n s e c u e nc i a s d e l a c o m ­
b i n a c i ó n proyecta d a p o r l a s n e g r a s ,
las blancas h abrían retrasado el
d e s arrol l o d e l fl a n c o d e rey c o n l a
LA P R U E BA DEL T I E M PO
p ro fi l á c t i c a 1 4 . Ta3 . E n e s t e c a s o ,
l a s n e gras p o d ía n o b i e n h a b e r i n ­
t e n t a d o e x p l o t a r s u v e n taj a d e d e ­
s a r ro l l o c o n 1 4 . . . c4 ! ? , o b i e n l l eva­
d o a c a b o l a j u ga d a m i n a d o ra e 6 , de
i n med iato o después de prepararla
( 1 4 . . . T fe 8 ) .
1 4 . . . AbS!
. F o r m a l m e n t e , l a v e n taja m a t e ­
E v i ta n d o c o n é x i to l a t e n tac i ó n
d e e x p l o tar e l m i s m o m o t i v o d e
u n a m a n e ra d i fe r e n t e . A u n q u e 1 4 . . .
C e 4 ? 1 5 . D e4 AbS 1 6 . A b 5 D b S
1 7 . a b 5 Ta l + 1 S . Re 2 Th l l l e v a a
u n a s i t u a c i ó n m a t e r i a l q u e fav o re­
c e a las n e g r a s . Tras 1 9 . D e 7 , el
fu e rte peón b S d a a l a s b l a n c as u n a
v e n taj a c l a r a . C i e rto e s q u e a l p ri n ­
cipio pensaba q u e las negras po­
d ía n fo r z a r t a b l a s c o n 1 9 . . . C f6
2 0 . b 6 ! T b l ( 2 0 . . . TeS 2 1 . D e S + C e S
2 2 . b 7 ) 2 1 . b4 ! C d S 2 2 . D fS + ? AfS
2 3 . b 7 C f4+ 2 4 . R e 3 C d S + , y a h ora
n o e s p o s i b l e 2 S . Re4 p o r 2 5 . . . C b4 !
2 6 . b S = D d S + , g a n a n d o l a d a m a re­
c i é n n a c i d a . P e r o la s e n c i l l a
2 2 . De4 ! h i zo d e s a p a recer todas m i s
i l u s iones.
l S . A b S DbS 1 6 . ab5 Ta l +
1 7 . Ac l C e 4 !
Después de la caída de este
p e ó n s e d e c i d i rá t a m b i é n l a s u e rte
del peón d S . L a s o b re v a l o r ac i ó n d e
237
l a fu erza d e l p e ó n b S h a bría l l e v a­
do a la pérd ida de la i niciativa: 1 7 . . .
T b S 1 8 . 0- 0 T b S 1 9 . Ad 2 ! , y las b l a n ­
cas c o n s o l i d a n s u p o s i c i ó n a la v e z
q u e re t i e n e n s u v e n taj a m a t e r i a l .
1 8 . 0 -0 Cef6
r i a l e s t á d e parte d e l a s b l a n c a s ,
pero la debilidad de los peones en
b 2 , b S y d S , a s í c o m o la g r a n m o v i ­
l i d a d d e l a s p i e zas n e g r a s , s o bre
todo d e l o s c a ba l l o s que d i s p o n e n
d e u n as p o s i c i o n e s c ó m o d a s , p e r­
m i t e q u e s e d é p r e fe r e n c i a a l a
p o s i c i ó n n e g ra.
19.b4!
E l mej o r rec u r s o : a l c o s t e d e l
p e ó n d S ( q u e d e t o d a s fo rmas e s tá
condenado), las blancas rompen la
fo rmaci ó n d e p e o n e s e n e l c e n tro y
a u m e n t a n e l v a l o r de b S e n l a l u c h a
que sobreviene.
1 9 . . . . CdS 2 0 . Ad2
Q u i zá las blancas d e b i e r a n h a­
ber cambiado pri mero en cS.
20 . . . . Tfa8
A q u í t a m b i é n t u v e q u e re s i s t i r
l a t e n t a c i ó n· d e u n a v a r i a n t e b r i -
238
liante: 2 0 . Tfl + 2 1 . Rfl cb4 2 2 . Dc6
. .
b3 ! ! 2 3 . D d 5 b 2 2 4 . D a 2 C b 6 ! 2 5 .Aa5
( s i no, e s d e c i s i v a Ta8) 2 5 . . . Ta8
2 6 . C d 2 A c 3 , y ganan. D e s grac i a d a ­
m e n t e , c o n la s e n c i l l a j u ga d a
2 2 . D b3 ! s e e c h a p o r t i e rra t o d a e s t a
bril lantez.
2 1 .bc5 ? !
L a s b l a n c a s d e b e r í a n h ab e r pre­
p a r a d o un r e fu g i o s e g u ro p a ra su
rey m e d i a n te 2 1 . g 3 . Es v e rd a d que
l a s negras h a b r ía n m a n te n i d o l a
i n i ci a t i v a t r a s T l a 2 ! 2 2 . De4 e 6 ,
p e ro n o r e s u l taría fác i l c o n v e rt i r l a
en algo tangi ble.
21. . . . Tfl + 2 2 . Rfl Ta l + ! 2 3 . Re2
2 3 . A e l h a b rí a d i fi c u l ta d o l a co­
ord i nación de las . p iezas rivales,
p e ro l a p o s i c i ó n d e l rey b l anco e n
e l ce � tro d a a l a s n e g r a s p o s i b i l i d a ­
des adicionales.
23 . . . . C e S 2 4 . Dc4 e 6
La d i fe r e n c i a e n t r e l a ac t i v i d a d
d e l a s p i e za s b l a n c a s y l a d e l a s
negras es obvia. Las blancas no
p u e d e n e s p e ra r p a s i v a m e n t e . D e s ­
p u é s d e A f6 y Rg7 se d e c i d i rá l a s
s u e r te d e l p e ó n b5 y c o n e l l o e l
r e s u l ta d o d e l a p a r t i d a . A d e m á s ,
l a s n e g r a s a m e n a zan 2 5 . . . T a4 r e s -
GARI KASPÁROV
tringiendo todavía más las accio­
n e s d e la d a m a . S u activac i ó n p o r
m e d i o s t e ra p é u t i c o s n o t i e n e é x i to
( 2 5 . Dh4 Af6 2 6 . A g 5 Ta4 ! ) . P o r ta n ­
t o , l a s b l ancas s e d e c i d e n a rec u rr i r
a medidas extremas.
2 5 . b6 ! ?
U n a j u ga d a q u e t i e n e m u c h a s
v i r t u d e s ( a c t i v a a l a d a m a e i n.te­
rrumpe l a coo r d i n a c i ó n d e l a s p i e ­
z a s e n e m i g a s ) , p e ro t a m b i é n t i e n e
u n i n c o n v e n i e nte m u y s i g n i fi c a t i ­
v o : l a v e n taj a m a t e r i a l a h o r a p a s a a
las negras. Los planes para los dos
b a n d o s e s t á n m u y d e fi n i d o s : l a s
n e gras i n te n t a r á n a v a n z a r s u s p e o ­
nes centrales m i e n tras q u e las b l a n ­
cas combinarán la batalla contra
e l l o s con i n t e n t o s p a r a crear a m e ­
nazas a l rey n e g r o .
Probablemente, las blancas n o de­
biero n entrega r su peón . Pudiero n
LA P R U E B A DEL TIEM PO
haber ensayado 25.g3 Af6 26. Cel 1 Ta4
2 7. Dc2 Ta3 28. Cg2 seguido de Ce3 o
Cf4 .
2S . . . . C b 6
E ra t e n t a d o r m a n t e n e r l a a r m o ­
n ía e n tre l a s p o s i c i o n e s d e l a caba­
l l e r í a y c o n fi a r a l a torre l a e l i m i n a­
c i ó n d e l p e ó n b 6 . P e ro era 2S . . .
Tb l ? l o q u e h a bría p e r m i t i d o q u e
l a s b l a n c a s c o n s i g u i e s e n s u o bj e t i ­
v o : a c t i v a r s u s p i e za s a l m á x i m o .
T r a s 2 6 . D a 2 ! T b 6 2 7 . D a 8 + A f8
2 8 . A h 6 C d 7 2 9 . A f8 ( 2 9 . D d 8 ? T b 8 !
3 0 . D d 7 A h 6 , y n o s e p u e d e tocar e l
p e ó n d 6 : 3 1 . D d 6 ? Tb2+ 3 2 . Rfl
Tb l + 3 3 . Re2 Cc3 + ganando la
d a m a ) 2 9 . . . C f8 3 0 . C g S ! es i m p ro ­
b a b l e q u e las n e g r a s p u e d a n d e s ­
enredarse sin perder algo. Por
ej e m p l o : 3 0 . . . h 6 3 1 . C h 7 ! R h 7
3 2 . D f8 ó 3 0 . . . C f6 3 1 . D d 8 T b 2 +
3 2 . Re l C 6 d 7 3 3 . D e 7 . Fracasa t am ­
b ién e l s i g u i e n te i n te n to d e mon­
t a r un c o n t r a a t a q u e : 3 0 . . . T b 2 +
( 3 0 . . . C f4 + 3 1 . R e 3 ! ) 3 l . R e l
( 3 1 . R f3 ? C f6 3 2 . D d 8 TbS ! 3 3 . h 4
h 6 ! ) 3 1 . . . C f4 3 2 . C h 7 C d 3 + 3 3 . R d l
C f2 + 3 4 . Rc l C d 3 + 3 S . R d l R h 7
3 6 . D f8 , y t o d o p a r e c e i n d i c a r q u e
las negras no pueden explotar su
m í n i m a v e n taj a .
2 6 . D b S C b d 7 2 7 . A e 3 A f8 !
28.Cd4?!
239
N o s e puede ro m p e r l a p o s i c i ó n
n e g ra s o l a m e n t e c o n p i e z a s : h 4 ! ?
2 8 . . . . Ta2 + 2 9 . Rfl T a l + 3 0 . Re2
eS!
La p regunta r e s p e c t o a q u é
p e ó n d e bería a v a n z a r s e p r i m e r o e s
c o n t e s t a d a a p r i m e ra v i s t a d e u n a
fo rma extra ñ a . P e r o e s t a d e c i s i ó n
extra ñ a t i e n e u n a e x p l i c a c i ó n l ó g i ­
c a : m á s t a r d e s e rá m á s fác i l j u gar
. . . d S , ya que e s ta cas i l l a p u e d e s e r
c o n t r o l a d a p o r s ó l o d o s d e l a s p i e­
zas b l a n c a s .
3 l . C c 6 T a2 + 3 2 . Rfl Ta l +
3 3 . Re2 Ta2 + 3 4 . Rfl Ta6
34 . . . Ce6 parece b u e n a , p e ro las
negras p o n e n s u i d e a e n p ráctica
con fi r m e z a .
3 S . AcS
En c a s o d e 3 S . C d 8 ? d S ! 3 6 . AcS
CeS 3 7 . DeS Tf6 e l peón e S e s i n ­
m u n e : 3 8 . D e S ? Tf2 + ! 3 9 . Rg l C e 4 !
4 0 . D d S TfS , y g a n a n .
3S. . . . CeS?
U n e r ror q u e e s t o d a ví a más
i m p e r d o n a b l e por e l motivo d e q u e
en una situación parecida, en la
j u gada viges i m o s e g u n d a , las n e gras
240
s i g u i e ro n el c a m i n o correcto. La
j u g a d a i n te r m e d i a 35 . . . Ta l + h a ­
b r í a d i fi c u l ta d o l a d e fe n s a d e l a s
blancas en vista de la posición des­
a fo r t u n a d a d e s u rey.
3 6 . g3 !
A h o r a e l rey t i e n e u n r e fu g i o .
E n l a s p ró x i m a s j u g a d a s , y h as t a e l
a p l a za m i e n to , l a p o s i c i ó n a p e n a s
c a m b i a : l a s b l a ncas e s tá n o b l i g a d a s
a e s p e rar y l a s n e g r a s a n d a n mal d e
tiempo.
3 6 . . . . Ta l + 3 7 . Rg2 Ce6 3 8 . Db8
Td l 3 9 . Db2 TdS 40.Db8 TeS
Es p r e fe r i b l e 40 . . . Td2 ó 40 . . .
R g 7 , p e ro l a s n e gras n o p u e d e n
r e s i s t i r l a t e n t a c i ó n d e te n d e r u n a
c e l a d a ( q u e e s b a s t a n t e tra n s p a ­
re n t e ) .
G A R I KASPÁROV
4 1 .Ce7 +
La j u ga d a s e c r e t a . 4 l . C b4 h a ­
bría p e r m i t i d o q u e l a s n e g r a s r e s ­
tringiesen las pos i b i l i d ades blan­
c a s : 4 l . . . C c 7 ! . P o r ej e m p l o , 42 . C d 3
Tc3 43 . C b4 T b 3 ! , y e l ca m b i o d e
cab a l l o s e s i n e v i t a b l e . E n g e n e r a l ,
u n c a m b i o d e p i e zas m e n o r e s fav o ­
r e c e a l a s n e g r a s p o r q u e tras e l l o
l a s b l a n c a s e s tá n o b l i g a d a s a a g u a r­
d a r p a s i v a m e n t e h a s t a q u e to d o
termine. Que t a l cambio no sea
fác i l d e p rovocar e s o t r a c u e s t i ó n .
L a p o s i c i ó n e s d e v a l o r p rá c t i c o , y
p ar a d e m o s tr a r l o l o s j u ga d o r e s s e
ayu d a n n o t a n t o d e s u s a n á l i s i s
como de s u i nventiva ante el table­
ro. S i n e m bargo, e n u n a n á l i s i s c o n ­
j u n to c o n Y u s ú p o v y M a k a r íc h e v ,
p u d e e n c o n trar u n as i d e a s p ro m e ­
tedoras.
4 1 . . . . Rg7 4 2 . C c 8
Ú n i c a . E l p e ó n d 6 e s i n t oca b l e
( d es p u é s d e 42 . D d 6 ? h S ! n o h ay
d e fe n s a c o n t r a 43 . . . R h 7 ! y 44 . . .
Tc 7 , g a n a n d o e l c a b a l l o ) , y , c o m o
ya s e h a afi r m a d o , l a s b l a n c a s d e ­
b e r í a n e v i tar e l c a m b i o d e p i e zas
menores.
42 . . . . Td S 4 3 . D a 8 !
La lucha gira en torno al avance
LA P R U E BA D E L T I E M PO
d S . A p r i mera v i s ta no habría
c a m b i a d o e s e n c i a l m e n te l a s c o s a s
43 . D b 7 , p e r o e n to n c e s l a s n e gras
p o d r í a n l l e v a r a c a b o s u plan con l a
ayu d a d e u n a r d i d tác t i c o : 43 . . . Td 2
44 . C b 6 d S ! , y l a d e b i l i d a d d e l p e ó n
f 2 d e l a s b l a n c a s s e rá s u r u i n a :
4 5 . C d 5 AcS , o 4S . C d 7 C e S 46 . D b4
Tf2 + !
4 3 . . . . Td2 4 4 . C b 6 C e S
L a i m pac i e n te 44 . . . d S ? h a b ría
p e r m i t i d o que l a s b l a n cas fo r z a s e n
ta b l a s : 4 S . D a 5 ! T b 2 4 6 . C d 5 AcS
47. Ce3 ! .
4 5 . C c 4 Td4 4 6 . C e 3 A e 7 4 7 . h 4 ? !
Las blancas sobreestiman el
p e l i gro 4 7 . . . AgS y p e r m i t e n q u e s e
fij e n l o s p e o n e s d e l fl a n c o d e rey,
l o que e n fu t u ro dará a l c a b a l l o un
exce l e n te p u e s to e n g4.
47 . . . . h S ? ! 4 8 . C d 5 Ad8 !
¡ D e n u evo l o s m a t i c e s tácticos
ay u d a n a l a idea e s tratégica g l o b a l !
L a s n e g r a s e s t á n p r e p a ra d a s p a r a
l l ev a r a c a b o u n p l a n i d e a d o e n l o s
a n á l i s i s noctu rnos: el d e s p l aza­
m i e n to d e s u c a b a l l o a f 6 ( p o r ej e m ­
p l () : 49 . Dc 6 C e 4 S O . D a 8 C f6 ! ) .
4 9 . Rf3 ? !
24 1
L o s e s fu e rzos d e l a s b l a n cas s e
d i r i g e n a p a rar l a m a n i o b ra C e 4 - f6 ,
pero, a pesar del limitado material
q u e q u e d a , ¡ d e b e n s e r extre m a d a ­
m e n te c a u t a s e n l o q u e a l a c e n tra­
l i zac i ó n d e s u rey s e r e fi e r e ! E ra
mej o r 49 . C e 3 .
49. . . . Ce6!
C r e a n d o u n a n u e va a m e n a z a
posicional: Cc7 ! La continuación
d e l p l a n a n t e r i o r h a b r ía e n c o n tra­
d o una re fu taci ó n : 49 . . . C e 4 S O . D d 8
C d 2 + S l . Re 2 T d S 5 2 . g4 ! ( p ara o b ­
t e n e r e s t a r u p t u ra l a s b l a n c a s c o n ­
v i n i e ro n e n q u e s e h i c i e ra e l c a m ­
b i o d e s favora b l e ) 5 2 . . . h g4 S 3 . h S !
C f3 5 4 . h g 6 , y l a p o s i c i ó n ex p u e s ta
d e l rey n e gro d a a l a s b l a n c a s b u e ­
n a s p e r s p e c t i v a s d e c a ra a l a s ta­
blas.
S O . Dc6
242 GA R I KASPÁROV

D e s p u é s d e S O . R g 2 , l a s n e g ra s La p a rti d a no o frec i ó re s p u e s t a
re c u p e r a n e l p e ó n h4 ( 5 0 . . . A h 4 ! a l a s anteriores pregu n t a s . L a s b l a n ­
S l g h 4 Td S ) .
. c a s se d e c i d i e ro n p o r e v i t a r t o d a s
l a s comp l i c a c i o n e s y e l i m i n a r e l
p e ó n d 6 tras d e s p ej a r p ri mero l a s
5 0 . . . . Td2
amenazas de s u contrincante.

¡ U n o de e s o s c a s o s en q u e las
5 l . Re 3 ? Te2 + ! 5 2 . Rd3 e 4 +
n e gras d e s e a n que su torre n o e s ­
t u v i e ra a l l í ! L o s i n te n to s d e s a c r i ­
E s ta d u c h a d e a g u a fría e s u n
fi c i o s e r í a n i g n o r a d o s p o r l a s b l a n ­
s u s to a m a rg o : l a retagu a r d i a q u e d a
c a s : S O . . . T f4 + S l . Re 3 . L a d e s e n ­
cortada.
v u e l t a S O . . . e 4 + s o l a m e n te h a b r ía
e m p e o r a d o l a p o s i c i ó n d e las n e ­
5 3 . Rc4 Tc2 + 54.Cc3 Af6 5 5 . De4
g r a s . Tr a s S l . R g 2 A h 4 5 2 . D d 6 A f6
Tc3 + 5 6 . Rd5 Te S + 5 7 . Rd6 A e 5 +
5 3 . Dc6 AeS 5 4 . C e 3 l a s b l a ncas co­
pan todo el espacio posible. Una
D e s p u é s de 5 8 . R d 7 T c 7 +
p o s i c i ó n p a r e c i d a p u d o h a b e r s u r­
59. Re8 Ad6, e l mate n o puede evi­
g i d o e n la p a r t i d a d e h a b e r c o n t i ­
tars e . Y l a s b l a n c a s a b a n d o n a r o n .
n u a d o l a s b l a n c a s S l . R g 2 , p e ro
entonces, después de 5 1 . . . Ah4
5 2 . 0 d 6 A f6 5 3 . D c 6 A d 8 , l a a m e n a ­
za d e h 4 y l a d e b i l i d a d de f Z d a rían
J Kaspárov-Suba ( Rumanía)

a l a s n e g r a s m ag n ífi c as o p o rt u n i ­
dades de victoria.

L a s i g u i e n te v a r i a n te era p ro­
b l e mática: S l . D d6 Ac7 ! 5 2 . D d 7
A b 6 + ! 5 3 . C b 6 T d 7 5 4 . C d 7 f6
S S . Re4 Rf7 . E s d i fíc i l d e c i r si e s t e
fi n a l d e c a b a l l o s e s tá g a n a d o , p e r o
n o e s fáci l d e m o s t ra r q u e s e a c i e rto
lo contrario. Además, no está claro
s i l a s n e g r a s h a b rían p o d i d o a b r i r
u n a b r e c h a e n l a s d e fe n s a s d e s ­ En esta p a r t i d a tuve q u e d e s ­
p u é s d e S l . D b 7 ó S l . O c4. empeñar, u n a vez más, el papel de
LA P R U E BA DEL T I EMPO
r e fu ta d o r de la B e n o n i m o d e r n a ,
u n a a p e r t u r a q u e fo r m a p a r t e d e
m i repertorio desde hace muchos
a ñ o s . L a s n e g ra s , a m e n u d o t i e n e n
q u e s u p e ra r d i fi c u l ta d e s e s tratégi­
c a s c o n s i d e ra b l e s , p e r o l a B e n o n i
s i g u e c o n t a n d o c o n e n t u s i as ta s
a d e p t o s . S i g n i fi c a t i v a s d e lo q u e
acabo d e d e c i r s o n d o s partidas mías
c o n tra P o r t i s c h e n los t o r n e o s i n ­
t e r n a c i o n a l e s d e M o s c ú y Ti l b u rg ,
en 1 98 1 .
L a p o s i c i ó n d e l d i a g r a m a fa vo­
rece a l blanco: h a c o n s e g u i d o pri­
v a r a l r i v a l d e su c o n t r aj u e go t í p i c o
e n e l fl a n c o d e d a m a e i n s ta l a r s u
caballo en u n a posición domi nan­
t e , c4. E s v e r d a d q u e e l c a b a l l o
n e gro e n b4 t a m b i é n e s t á b i e n s i ­
t u a d o p e r o e s to n o c o m p e n s a l o s
d e fe c t o s e s tratég i c o s e n l a p o s i ­
ción negra.
2 2 . Td2 !
P r i v a n d o a l c a b a l l o en b4 d e
movilidad.
22 . . . . Ce8
U n a b u e n a m a n i o bra p o s i c i o n a l .
L a s n e g r a s t i e n e n i n t e n c i ó n de tras­
l a d a r su c a b a l l o a b S y p r e p a r a r fS .
23.Tal Cc7
243
Tal vez d e b i e r a n h a b e r o p t a d o
p o r 2 3 . . . fS , a u n q u e d e s p u é s d e
24. f3 n o c a m b i a e s e n c i a l m e n t e l a
e s t r u c t u ra d e la p o s i c i ó n .
2 4 . Te l ? !
U n a i m p re c i s i ó n q u e p e r m i t e a
l a s n e gras e l i m i n a r c a s i p o r c o m ­
p l e to l a s g a n a n c i a s e n e l fl a n c o d e
d a m a c o n 24 . . . C b S ! E s v e r d a d q u e ,
incluso en este caso, las blancas
c o n s e rv a n c i e rta v e n taj a d e s p u é s
d e 2 5 . C b 5 a b S 2 6 . C a3 T a 8 2 7 . C b 5
T fd 8 2 8 . Ta l b 6 2 9 . b 3 . H a b rí a s i d o
m á s fu erte 2 4 . b3 ó 2 4 . f3 .
2 4 . . . . Rg 7 ? ! 2 5 . b3 Tfe 8 2 6 . g4 !
Explotando el hecho d e q u e las
p i e za s negras h a n q u e d a d o v a r a d a s
e n e l fl a n c o d e d a m a , l a s b l a n c a s
c o m i e n za n a o p e r a r e n e l fl anco d e
rey.
26 . . . . Td 7
D e s p u é s de 2 6 . . . g S ? 2 7 . f3 e l
d e s p l azam i e n t o d e l c a b a l l o d e c3 a
fS h a bría d e c i d i d o la p a rt i d a .
2 7 . f3 C b S 2 8 . Ce2 !
E s to c o n s o l i d a la v e n t aj a b l a n ­
ca. Los caballos negros ocupan
b u e n a s ca s i l l a s , p e r o e s t á n l e j o s d e l
244
fl anco d o n d e s e d e s a r r o l l a l a bata-
lla d e c i s i v a .
2 8 . . . . f5 ? !
L a d e fe n s a p a s i v a c o n 2 8 . . . R h 8
2 9 . C e 3 ( o 2 9 . g 5 ) n o es d e l g u s to
d e l gr an m a e s tro r u m a n o , pero a h o ­
ra l a s u p e r i o r i d a d n u m é r i c a d e l a s
b l ancas e n e l fl a n c o d e r e y e m p i e ­
za a n o t a r s e . T a m p oco v a l ía 2 8 . . .
C d 4 p o r q u e d e s p u é s d e 2 9 . C d 4 cd4
3 0 . Ta l ! s e p i e rd e el c a b a l l o e n b4.
2 9 . gf5 gf5 3 0 . Cg 3 fe4
S i 3 0 . . . C d 4 e l s a c r i fi c i o d e c a l i ­
d ad es d e c i s i v o : 3 1 . T d 4 c d 4
32.Cd6 ! .
3 1 . fe4 R h 8 3 2 . Tfl C d 4 3 3 . Tg2 !
L a s b l a n c a s c o n t i n ú a n tran q u i ­
l a m e n t e c o n l a c o n c e n t rac i ó n d e
fu e r z a s . L a s a m e n azas C fS y Tf6
son irrechazables.
3 3 . . . . Cb3 3 4 . C f5 Tf8
De t o d a s fo r m a s no p u e d e d e ­
fe n d e r s e e l p e ó n d 6 .
3 5 . Cfd6 Tfl + 3 6 . Rfl C a5
Las negras han consegu ido eli-
G A R I KASPÁROV
m i n a r e l p e ó n , r e s t r i n g i e n d o su
fl a nco de d a m a , p e r o ¡ e s d e m a s i a ­
d o tar d e !
3 7 . C e 5 ! T g 7 3 8 . C e f7 + R g 8
3 9 . C h 6 + R f 8 4 0 . T f2 + R e 7
4 1 .Chf5 + R d 7 42 . C b 7 !
L a t e n t a d o ra 4 2 . e 5 h a b r í a p e r ­
m i t i d o q u e l a s n e gras c o m p l i c a s e n
l a s c o s a s con e l s a c r i fi c i o d e u n a
t o r r e : 42 . . . T g 6 4 3 . e 6 + T e 6 44 . d e 6 +
Re6.
42 . . . . Cd3
I n te n t a n d o c o n fu n d i r a l a s b l a n ­
"
cas c o n l a t r e t a d e d e j a r v a r i a s p i e ­
zas e n e l a i r e .
4 3 . C a5 !
N o e s l a ú n i ca s o l u c i ó n , p e r o e s
l a m á s e l e g a n t e . ¡ L a c a b a l l e ría
c o n tr o l a e l t a b l e ro e n tero !
43 . . . . Cf2 4 4 . Rf2 Tg4 4 5 . Rf3
Tg l 4 6 . e 5 Tfl + 4 7 . Re 4 Te l +
4 8 . Rf4
Y l a s n e g ra s se r i n d i e r o n .
La ausencia de cualquier rival
q u e h i c i e ra s o m b ra a n u e s tro e q u i ­
p o r e s t ó algo d e e mo c i ó n a l a fas e
LA P R U E B A D E L T I E M PO
fi n a l d e l t o r n e o , p e ro la d u ra b a ta ­
l l a p a r a e l s e g u n d o p u e s to e n tre
E E U U , Yugoslavia y Canadá lo
c o m p e n s ó e n p a r t e . E l j u ego m á s
s e g u ro d e l o s c h e c o s e n l o s ú l t i m o s
e n c u e n tros l e s p e r m i t i ó r e p e t i r s u
é x i to d e m e d i o s i g l o atrás ( ! ) , ga­
n a n d o l a m e d a l l a d e p l a t a . E s ta fu e
l a p r i n c i p a l s o rp re s a d e l a O l i m ­
p i a d a . E n l a s ú l t i m as e d i c i o n e s , e l
e q u i p o c h e co s i e m p r e h a c a u s a d o
u n a b u e n a i m p r e s i ó n , p e ro n u nca
h a b í a s i d o i n c l u i d o e n l a l i s ta d e los
fav o r i t o s . El tercer p u e s to cor r e s ­
p o n d i ó a l o s a m e r i c a n o s , q u e ter­
m i n a r o n c o n m e d i o p u n to p o r de­
l a n t e d e l o s y u go s l avos . Parecía que
e l b u e n c o m i e n zo d e éstos p e r m i ­
tía a b r i g a r e s p e ra n z a s , p e r o d e s ­
p u é s d e s u e n c u e n t ro c o n n u e s tro
e q u i p o s e p u s i e r o n n e rv i o s o s . Y el
h e c h o d e que a p e s a r d e esto s e
m a n t u v i e ra n c e r c a d e l a c a b e z a , s e
debió al j u ego de s u primer table­
r o , Lj u bój e v i c , q u e c o n s i g u i ó u n
exce l e n t e r e s u l t a d o : 1 1 p u n to s s o ­
bre 1 4. L a p o b re act u ac i ó n d e H u n­
gría c o n s t i t u y ó u n a s o r p r e s a : m e r a
c o m p a r s a a l o l a rg o y a n c h o d e t o d a
l a O l i m p i a d a . S u s b r i l l a n te s a c t u a ­
c i o n e s e n l a s d o s o l i m p ía d a s a n te ­
riores había convencido a los h ú n ­
garos d e q u e e r a n capaces d e l u ­
c h a r p o r e l p r i m e r p u e s to , a s í q u e
el equipo abordó la competición
c o n u n ú n i c o p e n s a m i e n to : l a v i c -
245
toria. S i n e m bargo, tan p r o n t o como
e n la s e gu n d a ronda c o m e n za r o n a
d e j a r s e p u n to s , y c u a n d o l l egó a
estar claro que no podían competir
c o n l o s j u ga d o r e s s o v i é t i c o s , l o s
h ú n g a r o s s e d e s a n i m a r o n y fu e r o n
i nc a p a c e s d e p o r fi a r p o r e l s e g u n ­
d o o tercer p u e s to s . E n d e fi n i t i v a ,
fu e u n c a s o c l a r o d e s o b r e e s ­
t i m a c i ó n d e l a p ro p i a fu e r z a . I n ­
cluso antes de l a olimpiada, l o s elo­
g i o s a l a e s c u a d ra h ú n g a r a s e me
an toj a ron sin fu n d a m e n to . E n p a r ­
t i c u l a r , era d i fícil e n t e n d e r c ó m o
u n e q u i p o con P i n t e r e n e l cu arto
tab l e ro p o d ía competir c o n otro que
en el mismo tablero alineaba a
Beliavski.
P a r a c o n c l u i r, m e g u s ta ría e n ­
tretenerme con dos asu ntos que, a
m i j u ic i o , d e b e r í a n s_e r re s u e l to s s i
s e q u i e re mej o ra r l a c o m p e t i c i ó n
o l í m p ica. E l m e o l l o d e l p r i m e ro
- c ó m o se d e t e r m i n a n l o g a n a d o r e s
e n c a d a ta b l e ro- p u e d e p a r e c e r
g r ac i o s o . E l c a s o e s q u e e l ú n i c o
e x tr e m o t o m a d o e n c u e n t a e s e l
p o rc e n taje d e p u n t o s c o n s e g u i d o ,
s i n r e fe r e n c i a a l E l o m e d i o d e l o s
r e s p ec t i v o s r i v a l e s . E s to q u i e r e
decir que, a priori, los tableros de
l o s e q u i p o s p e o r c l a s i fi c a d o s t i e ­
n e n v e n t aj a . ¡ U n j u ga d o r m á s o
m e n o s c o m p e t e n te d e u n e q u i p o
fl ojo p u e d e c on s e g u i r u n a l t o p o r -
246
c e n taj e h a b i d a c u e n t a d e que s e
v e r á e m p a r ej a d o c o n c o n t r i n c a n ­
t e s d é b i l es ! A c o n t i n u ac i ó n , e n u ­
m e r o l o s re s u l ta d o s d e e s ta p a ra­
d oj a , e n modo a l g u n o aj e d re c í s t i c a .
P r i m e r t a b l e r o : F ra n c o ( P arag u a y )
1 1 p u n t o s s o b re 1 3 ( 8 4, 6 % ) ; s e g u n ­
d o t a b l e r o : M as c a r i ñ a s ( F i l i p i n a s )
7 1/z / 9 ( 8 3 , 3 % ) ; t e r c e r t a b l e r o :
M a t a m o r o s ( E c u a d o r ) 7/9 ( 7 7 , 8 % ) ;
c u a rto t a b l e r o : A g d e s t e i n ( N o ru e ­
g a ) 9/ 1 2 ( 7 5 % ) ; q u i n t o t a b l e r o :
R o o s ( F ra n c i a ) 9 / 1 1 ( 8 1 , 8 % ) ; y s e x­
to t a b l e r o : F a n c y ( P a p u a N u eva
G u i n e a ) 8/9 ( 8 8 , 9 % ) . Una l i s t a
atractiva, ¿ n o ? E n l a c e r e m o n i a d e
c l au s u ra T a l n o p u d o p o r m e n o s
que bromear al" respecto: « ¡ C ual­
q u i e r m i e m bro d e l e q u i p o s o v i é t i ­
co p o d ría o frec e r u n a s s i m u l tá n e a s
a s e m ej a n t e e s c u a d ra repre s e n t a n ­
te d e l r e s t o d e l m u n d o ! ».
H a b l a n d o e n s e r i o , s e d e b e ría
tener m u c h o m á s e n c u e n t a l o s re­
s u l ta d o s c o n s e g u i d o s e n e n c u e n ­
t r o s c o n g r a n d e s m a e s t ro s . T o m e n
p o r ej e m p l o l o s r e s u l t a d o s d e
Lj u b ój e v i c o Tal ( e n e l q u i n t o ta­
b l e ro ) : 6 1/z s o b re 8 . E s t á claro q u e
h ace fa l ta p o n e r fre n o a u n a s i t u a ­
c i ó n q u e n o e s n a t u ral . . M e p a rece
que l o m á s lógico s e ría e s t a b l e c e r
u n E l o m í n i mo d e l o s c o n t r i n c a n ­
tes e n u n t a b l e r o d e t e r m i n a d o p a r a
q u e s e c u e nte e l re s u l t a d o .
GARI KASPÁ ROV
E l segundo asunto concierne a
l a p u es t a e n e s c e n a d e la O l i m p i a d a
m i s m a . E s te e s , s i n d u d a , u n g r a n
fes t i v a l d e aj e d r e z , p e r o , p o r otra
p a r t e , los m e j o r e s e q u i p o s d e l
mundo luchan s i n tregua p o r la vic­
t o r i a . M i e n tras q u e e n l a s z o n a s
m á s baj as d e l a t a b l a d e l t o r n e o e l
j u ego e s p o r n a t u ra l e z a d e a fi c i o ­
n a d o s y fe s t i v o , e n l a parte a l t a
cada m e d i o p u n to v a l e s u p e s o e n
oro y s e c o n s i g u e a l c o s t e d e u n
e s fu e rzo i n c r e í b l e . P o r s u p u e s to ,
un conglomerado de equipos de
d i s t i n ta fu e r z a p u e d e j u s t i fi c a r s e
e n l a i d e a d e p o p u l a r i za r e l aj e ­
d r e z , p e r o creo q u e d e bería h a b e r
u n a fr o n t e ra d e fi n i d a e n t r e l o s
fe s t i v a l e s y e l c a m p e o n a t o d e l
mundo p o r equipos. P o r ahora, e l
n ú mero d e p a í s e s q u e e n v í a n s u s
e q u i p o s a l a s o l i m p ía d a s c o n t i n ú a
e n a u m e n to . . .
Cuando quien gana es el ajedrez
¿Cómo se evalúa u n a partida de
aj e d re z ? Las p a l a b ras h a b i t u a l e s ,
<< g a n a d a , , « p e r d i d a >> y « ta b l a s •• , no
p u e d e n reflej ar la p r o fu n d i d a d d e
l o s e v e n t o s q u e o c u r r e n d u ra n te
u n e n c u e n tro. S i n e m bargo, p a r a
u n a e v a l u a c i ó n c o m p e t i t i v a , las tres
LA P R U E BA DEL TI EMPO
p a l a b r a s a q u í d a d a s sí b a s t a n . P e r o
¿ c ó m o s e e v a l ú a l a e n e rgía c r e a t i v a
i n fu n d i d a p o r d o s j u ga d o re s y a l i ­
mentada por la terrible tensión de
la lucha? Se pueden recordar nu­
m e r o s a s p a r t i d a s acerca d e l as c u a ­
l e s l a a r i t m é ti c a d e l r e s u l t a d o n o
d i ce v i r t u a l m e n te n a d a . E s e n to n ­
c e s l a l i te r a t u r a l a q u e acu d e e n
a y u d a . E x p u e s to v e r b a l m e n t e y
s a l p i c a d o c o n b e l l a s m e t á fo r a s , e l
c o m e n ta r i o aj e d re c í s t i c o n o s p e r­
m i t e a p a r t a r u n poco e l v e l o m i s te ­
r i o s o q u e e n v u e l v e u n e n c u e n tro
c o m p l i c a d í s i m o en el t a b l e r o
b l a n q u i n eg r o .
P u d i e r a o c u r r i r q u e las p i e zas
rec i b i e s e n d e los j u ga d o r e s un i m ­
pulso, que cobrasen vida y
c o m e n za s e n a v i v i r s u s propias exis­
tencias. Y cuando l a e n e rgía i n fu n ­
d i d a p o r a m b o s a l c a n z a u n p u n to
c r í t i c o , l a p a r t i d a e m p i e za a d e sa­
r ro l l a r s e de a c u e r d o con leyes p o r
n a d i e c o n oc i d a s , y q u e ya n o re s u l ­
ta p o s i b l e c o n t r o l a r s u c u r s o . C u a l
un t o r r e n te , e l p e n s a m i e n t o
aj e d re c í s t i c o d e r r u m b a los c o n tor­
n o s u s u a l e s del t a b l e ro h a c i e n d o
q u e l a s p i e z a s d e n v u e l ta e n v i o ­
l e n ta d a n za , p a r a l u e g o z a m b u l l i r­
se e n l a s p r o fu n d i d a d e s d e l arte
aj e d recís t i c o . Sin e m b a r g o , se ter­
mina e l j u e g o , p e ro ¡ n u nca p i e r d e
247
el aj e d re z ! N o es fác i l e n t e n d e r
t o d o s l o s i n tr í n g u l i s d e s e m e j a n t e
p a r ti d a , i n c l u s o e n l o s a n á l i s i s p o s ­
t e r i o r e s . ¡ Re s u l ta d i fí c i l h a b l a r d e
e l l a s i n i n te r r u m p i r l a i m a g e n d e
u n e n c u e n tro gran d i o s o !
A v e n t u raría s u g e r i r q u e d i c h a s
refl e x i o n e s ( e x p r e s a d a s e n u n l e n ­
g u aj e q u e p u e d e p a r e c e r a l t i s o n a n ­
te), se aplican a la siguiente parti­
da. Tuvo lugar en la décima ronda
d e l e n c u e n tro e n tre U RS S y S u i za .
E l h o n o r d e c a p i t a n e a r n u e s t ro
equipo por segunda vez consecuti­
v a e r a u n a· p r u e b a m u y s e v e ra p a r a
m í . T e n ía l a s p i e zas n e g ra s c o n tra
K o rc h n o i , d e modo que e s fác i l
i ma g i n a rs e l a s d i ficu l ta d e s a l a s q u e
me e n fr e n t a b a . S i n e m b a r g o , m i s
t e m o r e s i b an aco m p a ñ a d o s d e o p ­
timismo. Mi contrincante adelantó
re s u e l ta m e n te s u p e ó n d e d a m a ,
d e m o s t r a n d o , apare n t e m e n t e , q u e
e n n u e s t r o p r i m e r e n c u e n tro s e
h a b ía p r o p u e s t o u n ú n ico o bj e ti v o
ú n ico: ganar. C iertamente, debo
exce p t u a r u n a v i e j a p a r t i d a q u e
d i s p u ta m o s e n e l c u r s o d e u n a s e ­
s i ó n d e s i m u l t á n e a s d u ra n t e u n
torneo de grandes maestros d i s p u ­
tado en el Palacio de Pioneros de
P i o n e ro s d e L e n i n g r a d o , e n 1 9 7 5 .
P e ro t o d o a q u e l l o q u e d a m u y l e j o s
en el espacio y el tiempo. . .
248 '"'t-1
KORCHNOI o Cbd7, p e r o po r a q u e l e n to n c e s la
Benoni moderna (A63)
KAS PÁROV 1 rio v i r g e n .
l . d4 Cf6 2 . c 4 g6
Te n i e n d o e n c u e n t a q u e l a ex­
periencia d e K o rc h n o i e n c u a l q u i e r
s i s te m a d e a p e r t u ra e r a m u c h í s i m o
m ay o r q u e l a m í a , e s c o g í l a D e fe n ­
s a I n d i a d e R ey , l a a p e r t u r a q u e
m á s h a b ía e s t u d i a d o .
3 . g3 Ag7 4 . Ag2 e S
E l s i s t e m a c o n e l fi a n c h e tto d e l
a l fi l d e cas i l l a s b l a n c a s , q u e e s m uy
d e s a g ra d a b l e p a r a l a s n e g ras e n l a
I n d i a d e Rey c l á s i c a , no e s tan e fi ­
c az e n l o s e s q u e m a s d e l a B e n o n i
m o d e r n a . E s to e x p l i c a l a c u a rta
j u ga d a de las n e g ras .
S . dS
E s m á s t ra n q u i l a S . C f3 , p e r o
¡ e n e s t a p a r t i d a K o rc h n o i n o t i e n e
i n te n c i ó n a l g u n a d e e v i t a r d e b a t e s
cruciales !
5 . ... d6 6 . Cc3 0 - 0 7 . Cf3 e6 8 . 0 - 0
U n o s 1 5- 2 0 a ñ o s a n t e s ,
K o rc h n o i e n tr a b a fe l iz m e n te e n las
c o m p l i c ac i o n e s que s u rg e n tras
8 . d x e 6 A x e 6 9.Cg5 Axc4 1 0 . A x b 7
GARI KASPÁROV
teoría d e e s ta v a r i a n t e e r a t e r r i t o ­
8 . . . . exdS 9 . cxd5
U n a p o s i c i ó n que s e h a d a d o
fre c u e n t e m e n t e e n l a p ráctica. Tras
m u c h a s p r u e ba s y b ú s q u e d a s , se
ha determinado la secuencia ópti­
m a d e j u ga d a s p a r a a m b o s b a n d o s ,
q u e l a a p l i c a n e n e s ta p a r t i d a .
E n tiempos muy recientes s e ha
comenzado a desarrollar la amplitud
de la variante y se han encontrado
maneras aceptables para ambos ban­
dos para desviarse de las Hneas pro­
fundamente estudiadas: a menudo, el
blanco escoge los planes con Af4, mien­
tras que el negro se abstiene de jugar
. . . Te8.
9 . . . . a6 1 0 . a4 Te8 l l . C d 2 C b d 7
1 2 . h 3 T b 8 1 3 .Cc4
La posición crítica d e la apertu­
r a . E l carácte r d e l j u ego s u b s i g u i e n ­
te d e p e n d e d e a d ó n d e s e m u ev a e l
caballo de d 7 . Después de 13 . . .
C b6 , e l p e s o p r i n c i p a l d e l a l u c h a
i n c i d i rá e n e l fl anco d e d a m a , p . ej .
1 4 . C a3 A d 7 1 5 . a5 C c 8 1 6 . C c4 A b S ,
o 1 S . a5 C c 8 1 6 . D d 3 D c 7 . E l m o v i ­
m i e n to d e l c a b a l l o a l c e n tro t i e n e
u nos objetivos más ambiciosos; en
LA PRUEBA DEL T!Etv!PO
e s te c a s o, l a s n e g r a s n o t i e n e n i n ­
t e n c i ó n d e l i m i t a r s e a l fl a n c o d e
d a m a s i n o q u e t a m b i é n e s t á n l i s tas
p a r a a c t u a r e n todas p a r t e s , ¡ l l e ­
g a n d o a s e r a m e n u d o e l o bj e t i v o
d e s u s ata q u e s e l rey b l a nco ! L a
e l e c c i ó n e n tre e s tas d o s c o n t i n u a­
c i o n e s e s u n a c u e s t i ó n d e g u s to
a u n q u e , e n m i o p i n i ó n , 13 . . . C b 6
e s posiciona l m e n te más seguro.
P e ro e l e s pí r i t u d e e s ta p a r t i d a
e x i g ía u n a t o r m e n ta; d e a h í q u e e l
caballo negro se mueva hacia la
iz q u i e r d a.
1 3 . . . . CeS 1 4 . C a3 C h S
P a rece n o t e n e r s e n t i d o p o r q u e
l a c a b a l l e ría avanz a d a i n e v i t a b l e ­
m e n t e s e e n c o n t r a r á e xp u e s ta al
a t aq u e d e l o s peones blancos. Res­
p e c t o a l a s v a r i a n t e s 1 5 . f4 C xg3 !
1 6 . fx e 5 Axe5 o 1 5 . g4 D h 4 ! 1 6 . gx h 5
Axh3, en los últimos tiempos por
a l g ú n m o t i v o h a s i d o d i fíci l e n c o n ­
trar a quienes deseen aceptar el
s a c r i fi c i o . . . A s u v e z , e l n e gro a m e ­
n a z a n e u t ra l i za r l a m ayoría d e p e o ­
n e s b l a n c o s e n e l c e n tro p o r m e d i o
d e . .. f5 , t r a s l o c u a l t e n d r á l i b r e s
l a s m a n o s p a r a j u ga r e n a m b a s a l a s .
Por tanto, el blanco no puede es­
p e ra r .
1 S .e4 !
249
A h o ra, ... f5 i n v o l u c rará i n e v i ta­
b l e m e n t e s a c r i fi c i o s por parte d e
l a s n e g r a s . H a c e u n o s 7- 1 O a ñ o s ( e s
d e c i r , a p ri n c i p i o s d e l o s s e t e n t a )
las complicaciones después de 15 . . .
f5 1 6 . exf5 Axf5 1 7 .g4 Axg4 1 8 . h x g4
D h 4 1 9 . gx h 5 Tf8 ! 2 0 . h 6 ! A h 8 l e­
vantaron polémicas. Las partidas
s o lí a n c o n t i n u a r 2 l . C e 4 C g 4
2 2 . Dxg4 Dxg4 2 3 . C c4, c o n v a r i a ­
b l e é x i to. P e ro u n a i d e a a r t í s t i c a
s o b r e e l t e m a d e l a d e s v i ac i ó n -
2 l . C c4 ! ! - , e n c o n t r a d a p o r e l G r a n
M a e s tro y u g o s lavo Kovácevic re­
solvió e l d e ba t e , q u e h a b ía s i d o de
larga d u ra c i ó n , a fav o r de l a s b l a n ­
c a s . D e s p u é s d e 2 1 . . . C g4 22. D xg4
Dxg4 2 3 . C x d 6 Ae5 2 4 . C d e 4 l a s
b i e n c o o r d i n a d as p i ez a s b l a n c a s
d e m o s t r a b a n s e r m á s fu e r t e s q u e
l a d a m a . L a p a l a bra fi n a l l a t i e n e
T i m m a n . L a s e s p e ra n z a s n e g r a s d e
r e h a b i l i ta r e l p l a n e n t e r o s e a s o ­
c i a n c o n s u j u ga d a 1 5 . . . Tf8 .
1 5 . . . Tf8 ! ?
.
P a rece a u d az - l a s n e g r a s p r e p a­
r a n t r a nq u i l a m e n t e . . . f5 - , s i n p r e s ­
tar a t e n c i ó n a l g u n a a l o s p l a n e s d e l
c o n t r i n c a n t e . P e r o i n t e n tar u n a
refu tación i n m e d iata j u gand o 1 6 . g4
t e r m i n ó tri s te m e n t e p a r a l a s b l a n ­
cas en la partida clave Scheeren­
T i m m a n (1 9 8 0 ) . D e s p u é s d e
1 6. . D h 4 ! 1 7 . gx h 5 A x h 3 1 8 . h 6 A h 8
.
250
1 9 . C e 3 ? f5! T i m m a n c o n duj o s u
a t a qu e a l r e y c o n g r a n fu e r z a .
1 6 . Rh 2 !
L a s b l a n c a s e s t á n l i s t a s p a r a f2 -
f4 , p e ro ¿ q u é pue d e n h a c e r l a s n e ­
g r a s? S ó l o l e s q u e d a a b i e rto u n ca­
m i n o , a v a n za r . Ya n o s e pue d e v o l ­
v e r a t r á s.
1 6 . . . . fS
C o n s e cu e n t e , p e r o d e b e r í a n
h a b e r c o n s i d e r a d o l a p re p a r a c i ó n
fu n d a m e n t a l d e . . . b5 con 1 6 . . . A d 7 .
I g n o r a n d o d e nue v o l a s in t e n c i o­
n e s d e s u c o n trin c a n t e , l a s n e gras
p roy e c t a n e fe c tu a r u n a i n te r e s a n­
te c o m b i n a c i ó n c o n s a c r i fi c i o s p a r a
r e p l icar a 1 7 . f4: 1 7 . . . b5 1 8 . fxe S
C xg3 ! ( e l r e y b l a n co e s o b l i ga d o a
o l v i d a r l a c a u t e l a ) 1 9 . Rxg3 Axe 5 +
2 0 . Rf3 ( l a s b l a n c a s t a m b i é n t i e n e n
u n o s p r o b l e m a s d i fíc i l e s d e s o l v e n­
t a r tras 2 0 . R f2 D h 4 + 2 l . Rg l Axh3
2 2 . D e 1 A g3 23 . T f4 ! Ag4 ! ) 2 0 ... b4,
recu p e r a n d o u n a d e l a s p i e za s sa­
c r i fica d a s . P o r o t r a p a r t e , l a p o s i­
ción d e m a s i a d o centra l iz a d a d e l rey
b l anco da c o m p en s a c i ó n s u fi c i e n­
te.
1 7 . f4
R az o n a n d o l ó g i c a m e n t e , h a b r í a
GARI KASPÁROV
q u e a d m i t i r l a n a t u ra l e za t e m e ra­
r i a d e l p l a n d e l n e g ro; r e t i r a r e l
c a b a l l o s e r í a reco n o c e r e l fracaso .
P e ro, a parti r d e e s t e m o m e n t o , e l
s en t i d o c o m ú n d e be a b a n d o n a r e l
e s c e n a r i o p a ra d e j a r p a s o a l o s vue­
l o s s i n l í m i te d e la i m a g i n a c i ó n . L a
fu erza d e u n a p i eza e s d e t e r m i n a­
d a n o p o r su v a l o r c o m p a r a t i v o ,
s e g ú n l a e s c a l a n o r m a l , s i n o p o r su
g r a d o de u t i l i d a d e n un m o m e n to
dado.
17. . . . bS !
H a e s t a l l a d o e l c o m b a te c u e rp o
a c u e rp o p o r t o d a s p a re e s . Las b l an­
cas t i e n e n q u e c a p tu r a r a l g o , p e ro
¿qué?
1 8.axb5
L a t e n t a c i ón de q u i t a r d e l ta­
b l e ro l a p i e za a t a c a d a c o d a v í a n o s e
ha apoderado de las blancas, que
LA PRUEBA DEL TIEMPO
a fro n t a n l o s p r o b l e m a s e n e l fl a n c o
d e d a m a . Ace p t a r e l s a c r i fi c i o n o
h a b r í a c o n l l ev a d o c o n s e cu e n c i a s
i rr e v e rs i b l e s p a r a l a s b l a n c as, p e ro
t a m p oc o h a b ría refu t a d o e l p l a n
n e g r o. S i m p l e m e n te, s e hu b i e ra
a b i e rto u n nue v o c a p í tu l o e n e s ta
h i s t o r i a e m o c i o n a n t e . L a re s p u e s­
t a m á s n a t u ra l a 1 8. fxe S e s 1 8.. .
A x e S. A h o ra , l a d e fe n s a d e g3 m e ­
d i a n t e 1 9.Af4 p e r m i t e q u e las n e­
g r a s r e s t a u r e n e l e qu i l i b r i o m a t e ­
r i a l : 1 9 . . . b4 2 0 . Ax e S d x e S 2 1 .Cc4
bxc3 2 2. bxc3 f4 ! , ¡ co n e l rey b l a n ­
co e n u n a p o s i c i ó n i n s e g u ra !
S i n e m b a r g o , 1 9 . C e 2 fre n a s i­
m u l tá n e a m e n t e l a s d o s a m e n a za s
n e g ra s. P a ra m a n t e n e r l a i n i c ia' t i v a
e l n e g ro e s t á o b l i g a d o a s a c r i ficar
su o t ro c a b a l l o : 19 . . . Cxg3 ! 2 0 . Cxg3
f4 ( t r a s 2 0 . . . D h 4 ? 2 1 . D f3 A d 7
2 2. ex fS ! TxfS 23 . D e3 s e d e s v a n e­
c e ) . E n e s t e caso e l b l a n c o p u e d e
o p t a r p o r d o s p os i b i l i d a d e s que
d i fi e r e n fu n d a m e n t a l m e n t e : a ) ,
i n t e n ta r p a r a r e l a t aq u e s i n r e c u r r i r
a c o n t r a s a c r i fi c i o s , o b ) , s i n afe­
rrars e a s u v e n taj a m a t e r i a l , j u gar
p a r a coger l a i n i c i a t i v a. La p a r t i d a
pu d o s e gu ir a s í :
(1) 2 1 . Rg 1 D h 4 2 2 . Tf3 ! ( l a s
blancas pierden después de
2 2. D f3 ? A d 4 t 2 S . R h 1 Axh3 ! , m i e n ­
tras q u e l a r e t i r a d a d e l c a b a l l o d a a l
25 1
n e g r o u n a t a qu e p r á c t i c a m e n t e
i r r e c h a z a b l e , p . e j . 2 2 . C h 1 f3
23 . Tx f3 Ag4! 2 4 . T x f8 t Txf8 , o
2 2. C g e 2 f3 ! 23 .Txf3 Txf3 2 4 . Axf3
Axh3 ! ) 2 2 . . . A d 4 t! 23 . Rfl ( e l s acri­
fic i o d e d a m a 23. D x d 4! ? c x d 4
2 4 . C f l l l e v a a u n a p o s i c i ó n i n c i e r­
t a ) 23 . . . Axh3 24 . C h 1 ( s i 24. C g e 2 ,
e n to n c e s tras 24 . . . A x g 2 + ZS. RxgZ
Dg4t 2 6. C g3 h S ! , y e l a t a qu e n e­
gro t i e n e m u c h a s p o s i b i l i d a d e s d e
triu n fa r ) 24 . .. Axg2+ 2 S . Rxg2 D g4t
2 6. R h 2 ( t r a s 2 6 . R f 1 ? las n e g r a s
o b t i e n e n u n ataq u e i rr ec h a z a b l e
p o r m e d i o d e j u ga d a s t r a n qu i l a s ;
2 6. . . T b e 8! 2 7 . C f2 Axf2 2 8 . R x f2
Dh4 t ! 29. Rg2 TeS ! ) 2 6 . . . D h S t con
j a qu e p e r p e tuo. A d e m á s , el n e gro
pue d e i n t e n t a r j u ga r p a r a o b te n e r­
lo t o d o : 2 6 .. . Ag 1 t ! ? 2 7 . Dx g 1 D x f3 .
( 2 ) E l jue g o s e d e s a r ro l l a d e
a c u e r d o c o n u n e s p í r i t u t o ta l m e n ­
te d i s t i n t o tras 2 1 .Axf4 Axf4 ( e s
u n a l á s t i m a e n t r e g a r e l a l fi l , p e ro
j u g a r a lo Gufe/d n o t i e n e é x i t o :
2 1 ... Txf4 ? 2 2 . Txf4 Axf4 23. D f3
D h 4 2 4 . T f 1 g S 2 S . a x b S a x bS
2 6 . C c 2 , e i n ev i t a b l e m e n te s e n o ­
tará l a p i e z a d e m á s ) 2 2. a x b S a x b S
23 .Txf4 ! ? ( s i l l ega a i n s tal a r s e e l
a l fi l e n e S , n o s e rá a s u n t o fác i l s a l ­
var a l c a b a l l o c l a v a d o ) 2 3 . . . Txf4 .
Se ha llegado a una posición con
p o s i b i l i d a d e s para a m b o s b a n d o s y
t e r r e n o a b o n a d o p a r a l a fac u l t a d
252
cre a d ora.
C o m o s e ve e n l a s v a r i a n t e s c i ­
t a d a s , s o l a m e n t e p u e d e n fr an­
q u e a r s e l a s d e fen s a s a l r e d e d or d e l
r e y n e g ro s a c r i fi c an d o e l c a b a l l o
e n' g3 . Ent o n c e s , ¿ n o s e ría m á s s e n ­
c i l l o h a c e r l o d e in m e d ia- t o ? Veá­
m o s l o : l 8 . fx e 5 C x g3 ! ? l 9 . R x g3
Axe 5 + 2 0 . R f2 D h 4 + 2 l . R g l D g3 .
A h o r a e l b l a n c o t i en e u n a e l e c c i ón
l i m i ta d a , ó 2 2 . Tf2 ó 2 2.Tf3. D e
é s t a s , l a m á s a r t i fi c i o s a p a r e c e
2 2 . T f2, c o n e l fin d e p rovocar 2 2 . . .
A d 4 ? , tras l o cua l e l i n e s p e r a d o s a ­
c r i fi c i o d e d a m a 23 . D xd4 ! ( 23 . D f3 ?
D x f3 2 4 . A x f3 fxe4 2 5 . Cxe4 Txf3
2 6 . Rg2 Txf2 + 27 . C x f2 A b7 ! d a a l
n e g r o exce l e n te s p e r s p ectivas para
g an a r ) 23 . . . c x d 4 2 4 . A f4 ! D h 4
25 .Axd6 cambia bruscamente la
s i tu a c i ó n a fav or d e l b l a n c o . L o
ún i c o que pue d e ayu d a r a l n e gro
e s e x te n d e r su e s fe r a d e o p e r a c i o ­
n e s : 2 2 . . . b4 ! 23 . C c4 D h 2 + 2 4 . R f l
Ag3 ! c o n jue g o incre í b l e m e n te i n ­
t r i n c a d o . H e a qu í u n a v a r i a n t e q u e
i l u s tra l a s a b un d a n te s p o s i b i l i d a ­
d e s d e l a s n e g r a s : 2 5 . T f3 bxc3
2 6 . A h 6 ? f4 ! 27 . A x f8 Axh3 2 8 . Axh3
D x h3 + 2 9 . R e 2 D g 2 + 3 0 . Rd3 c 2 ! y
g a n an . M á s fu e r t e es 2 2 . T f3 D h 2 +
23 . Rf2 ! ( l a j u ga d a 23 . R fl ? , a p a r e n ­
t e m e n te m á s s o l i d a , p e r m i te a l
n e gro i n c o r p o r a r sus ú l ti ma s r e s e r­
vas s i n i m p e d i m en t o con 23 . . . Ad7 ! ,
GARI KASPÁROV
d e s p u é s de l o c u a l e s poco p r o b a ­
b l e q u e l a p o s i c i ón b l a n ca p u e d a
d e fe n d er s e ) 23 . . . A d 4 + 24. D x d 4 !
c x d 4 2 5 . A f4 fx e 4 2 6 . A xh 2 e x f3
2 7 . Axd 6 ! dxc3 , con l a s s i gu i e n te s
p o s i b i l i d a d e s p a r a l a s b l a n ca s :
( l ) 2 8 . A x b 8 ? c x b 2 2 9 . Te l fxg 2 +
3 0 . Rxg2 b4 3 l . C b l A b 7 , y e l n e g ro
no p u e d e q u e j a r s e .
( 2 ) 2 8 . Ax f3 c x b 2 2 9 . T b l Af5
3 0 . T x b 2 Ae4 ! 3 l . Axf8 Txf8 3 2 . T b3
Axd5 c o n e l e m p a t e i n m i n e n t e .
( 3 ) 2 8 .Afl ! ? c x b 2 2 9 . T b l A b 7 !
3 0 . A x b 8 Txb8 3 l . ax b 5 a x b 5 3 2 . d 6 !
T d 8 33 . Cx b 5 Ac6 3 4 . Tx b 2 A x b 5
3 5 .Txb5 Txd 6 , y n o e s t á c l a r o s i l a s
blancas pue d e n t r a n s fo r m a r su v e n ­
taj a m a t e r i a l .
( 4 ) 2 8 . Ah l ! ! U n a mej o r a i m ­
p o r t a n t e d e l a v a r i a n te p r e v i a , y a
q u e l a s b l a n c a s p u e d e n c o n s e rv a r
su peón d5 y con ello todas las
bazas para ganar.
E n r e s e rv a , e l n e g ro t i e n e s ó l o
e l i n te n t o t e m e r a r i o d e con t i nu a r
s u ataq u e p o r m e d i o d e 2 3 . . . A d 7 ! ?
( e n lugar d e 23 . . . A d 4 + ) . N o s e
pueden menospreciar las amena­
z a s n e g r a s , p e r o las d o s p i e zas d e
l a s b l a n c a s p e s a n m á s . T o d a s e s ta s
v a r i a n t e s s o n m u y in t e r e s a n t e s ,
LA PRUEBA DEL TIEMPO
p e r o s i g a m o s con la p a r t i d a .
1 8 . . . . ax bS 1 9 . C ax b 5 fxe4
D e nue v o, las b l a n c a s s e e n­
cue n tran e n l a encrucij a d a . L a cap­
tu ra d e l a p i e za c o n 2 0 . fxe5 s ó l o
funci o n a tras 2 0 . . . C x g 3 ? S i a h o ra
2 l . Tx f8 + D x f8 2 2 . e 6! AeS 2 3 . R g l ,
e l a t a qu e s e d e s v a n ec e . P e r o l a
.
s enc i l l a 2 0 . .. AxeS p l an t e a a l a s
n e g ra s u n o s p r o b l e m a s d i fíc i l e s ,
p . ej . 2 l . A f4 C x f4 2 2 . gx f4 Axf4 +
2 3 . R g l A d 7! c o n v e n taj a c l a r a . P a­
rece t e n ta d o r a 2 0 . C a 7! ?, apun t a n ­
do a c6 y cargando al máximo la
a t m ó s fe r a; t r a s 2 0 . . . e 3! ? , c o m o ocu­
r r i ó en l a p a r t i d a A l bu r t - O l a fs s o n
( 1 9 8 2 ) , e l b l anco gan ó tras c o m p l i ­
cacion e s i n s o n d a b l e s c o n 2 l . D e 2
C x g 3! 2 2 . Rxg3! gS! 2 3. f5!, p e ro e s
muy d i fí c i l d a r u n a e valuac i ó n p re­
Cis a .
2 J . Cc6! (en vez de 2l.De2) 2 1 . . .
253
Cxc6 22. dxc6 habría dado ventaja
clara al blanco: un fuerte peón en c6,
y un puesto excelente en dS para su
caballo . Si 20. Ca 7, las negras debe­
rían jugar 20 . . . Cf'+ 2l.Axf' exf'.
E n las complicaciones que siguen a
22. Cc6 Dd7 23.j5 Tb 7 24.g4 Cf6
25. Txf' gxfS, el peón de más de las
blancas no se hace sentir (26. TxfSP
Cxg4+ 1 2 7.hxg4 TxfS 28.gxf5 DxfS
con ataque irresistible, o 26.gxf5 Ce8
co n posición incierta).
El l e c t o r m e p r e gun t a r á c on
p e r p l ej i d a d : ¿ y a h a b í a ocu r r i d o
t o d o e s t o e n o t ra oca s i ó n ? D e b o
rechazar in med iatam e n te cua l qu i e r
acu s a c i ó n p o s i b l e d e " p l a g i o" . L a
p a r t i d a c i ta d a s e j u g ó p o c o a n t e s
d e l a O l i m p i a d a; p o r t an t o,
K o rc h n o i y y o d e s c o n oc í a m o s su
e x i s te n c i a . L a e v i d en c i a d e más
peso p a r a e s t a s p a l a b ras e s la can t i­
d a d d e t i e m p o i nv e r t i d a p o r l o s
juga d o r e s .
Du r a n t e l a p a r t i d a t e m í a b a s­
tan t e que l a s b l a ncas pu d i e ran su­
p e ra r sus d i ficu l ta d e s d e un g o l p e
c o n e l s a c r i fi c i o t e m p o r a l d e su
c a b a l l o - 2 0 . C x d 6! ? -; l a s n e g r a s
h a b rían t e n i d o que c o n t e n t a r s e con
l a v a r i a n te 2 0 . . . D x d 6 2 l . C x e 4!
D b 6 2 2 . fx e 5 Txfl 2 3 . D x f l Axe S ,
en l a q u e m a n t i e n e n con t raju e g o
g r a c i a s a l a p o s i c i ó n in s e g u r a d e l
254
rey b l a n c o . D e s graci a d a m e n te, e l
c o n tr a s a c r i fi c i o 2 0 . . . C x g3 ? n o t i e­
n e é x i t o . D e s p u é s d e 2 1 . R x g3
D x d 6 2 2 . C x e 4 D b 6 23 . A e3!
( 23 . fx e 5 ?! es d e m a s i a d o a r r i e s ga­
d a : 23 . . . Axe S + 24. R h 4 AfS! ) l a s
b l a n c a s s e h ac e n c o n l a i n i c i a t i v a
m i e n tras c o n s e rv a n v e n taja m a t e­
rial.
P e ro l a s b l a n c a s d i s p o n e n d e
otra p o s i b i l i d a d . L a j u ga d a e s c o g i­
da p o r K o rc h n o i , a p e s a r d e s u s i m­
p l e za a p a r e n t e, res u l ta s e r b a s t a n­
te fue r t e .
2 0 . Axe4 ! Ad 7 !
No sólo se deja atacado e l caba­
l l o de e S , s i n o q u e t a m b i é n q u e da
e x p u e s t o e l s o p o rt e p r i n c i p a l d e s u
p o si c i ó n , e l p e ó n e n d 6 . L a i m p ru­
d e n t e cap t u ra d e e s t e p e ó n l e s p e r­
m i t i r í a a l i n e a r r á p i d a m e n t e sus
f u erzas con 2 l . C x d 6 ? Tb6!! 2 2 .fxe5
AxeS 23 . Cc4 Axg3 + 24. Rg l ( 24. Rg2
Axh3 + ) 24 ... T bf 6 2 S . Ag 2 Tf2 ! E s tá
c l a r o q u e e l rey b l a n co no p u e d e
r e s i s t i r a l fu e g o f e r oz d e l e j é r c i t o
e n te r o de l a s n e g r a s .
Por tanto , 23. Ce2! Txd6 con posi­
ción de doble filo.
2 l . C a 7 ? n o t i e n e s u fu e r za a n­
t e r i o r ( t ras 21 . . . Ta8 ! es f ác i l para
GARI KASPÁROV
l a s b l a n ca s l i b ra r s e d e l a c l a v a d a ) ,
p e r o e n tró e n c o n s i d e ra c i ó n l a s e n­
c i l l a 2 1 . C a3 . E n e s te c a s o , las n e­
gras h a b r í a n t e n i d o q u e c o n t e n t ar­
s e con l a m o d e s t a 2 1 . . . C f7 ; l a i d e a
e s r e s p o n d e r a 2 2 . Cc4 c o n l a i n te ­
r e s a n t e 2 2 . . . Tb4! ? P e ro K o rch n o i
e n c u e n tra o t r a c o n t i n u ac i ó n, i n e s­
p e ra d a y fu e r t e .
2 1 . De2 !
M a n t e n i e n d o t e m p o ra l m e n te a l
c a b a l l o b l a n c o e n b S . L a s d o s j u g a­
d a s i gu i e n te s d e l a s n e g r a s p r á c t i­
c a m e n te s o n fo r z a d a s :
21 . . . Db6 2 2 . C a3 Tbe8
.
Tal vez la p o s i c i ó n más c r í t i c a .
La fer o c i d a d d e l a l u c h a s e a p r o x i­
ma a s u p u n to c u l m i n a n t e , y l a ca­
l i da d de l a s p ró x i m a s d o s o t r e s
j u ga d a s d e c i d i r á l a s u e r te d e l a
p a r t i d a. L a d if i c u l t ad p a ra l a s b l a n-
LA P R UEBA DEL TIEMPO
c a s e s t á p r i n c i p a l m e n te en e l e g i r
u n a con t i n u ac i ó n d e l a m a s a d e
p o s i b i l id a d e s d i s p o n i b l e s. E n p r i ­
m e r l u ga r d e b e n r e s o l v e r e l pro­
b l e m a d e «tomar o n o t o m a r >>. P u e ­
d e p a re c e r q u e é s t e e s e l m o m e n to
a d e c u a d o. D e s p u é s d e 23.fx e 5, l a
re s p u e s t a d e l a s n e g ra s e s fo rzada
- 23. .. Axe S - y d e s p u é s l a s b l a ncas
p u ed e n e l e g i r e n t re d e fe n d e r su
peón g3 d i recta o i n d i r ect a m e n t e ;
24.Af4 ? C x f4 2 S.gxf4 Axf4 + 26. R g 2
D d 8 ! l l e v a a u n a p o s ic i ó n d o nde l a
s u p e r i o rid a d n u m é r ica n e g r a e n e l
fl a n c o d e r e y p ro b a b l e m e n t e p e s a
m á s q u e l a p i eza a d i c i o n a l d e l a s
b l a n c a s ; 24. C c4 ! p a r e c e m á s fu e r­
te, p e r o i n c l u s o d e s p u é s d e 24...
A x g3 + 2 5. Rg 1 Dd 8 n o s e hace s e n ­
t i r l a v e n t aj a m a t e r i a l d e l a s b l a n ­
c a s , m i e n tras l a c o n c e n trac i ó n d e
p i e zas n e g ra s en e l fl a n c o d e r e y e s
u n a c a u s a d e p r e o cu p a c i ón p a ra e l
m o n a rc a b l a n c o, p. ej. 2 6 . A h 6 ? !
Txfl + 2 7. Dx f l D h 4 2 8 . Ta7 C f6 ! ,
c o n a m enazas d i fí c i l e s d e p a ra r .
Las blancas también pueden
c r e a r o t r a a m e n a z a atac a n d o a l o t r o
c a b a l l o con 23. g4. L a p é rd i d a d e
m a t e r i a l e s i n e v i t a b l e p a ra l a s n e ­
g r a s , p e ro s i e n c u e n tran u n a m a n e ­
ra d e s a c r i fi c a r c o n é x i t o s u c a b a ­
l l e r í a - 2 3... Cxg4 + ! 24 . h xg4 D d 8 !,
l a s b l ancas s e v e r á n in c a p a c e s d e
p a r a r l a s a m e n azas a s u r e y p e s e a
255
t e n e r u n a p i e z a d e más, p . ej. 2 S.g 5 ?
Axc3 ! 2 6. bxc3 AfS, o 2 5. D f3 D h 4 +
2 6. D h3 Dxh3 + 2 7. Rx h3 Axc3 .
L a d e c i s i ó n m á s s e n s a t a p ara
'
l a s blancas e r a rech a z a r c u a l qu ie r
g a n a n c i a m a t e r i a l p a ra c o n s o l i d a r
p l e n a m e n te s u p o s i c i ó n. L o m e j o r
e s 23. D g 2 !, q u i ta n d o l a d a m a d e su
p o s i c i ó n e n fr e n t e de la torre y d e ­
j a n d o l i bre e 2 p a r a e l c a b a l l o, a u n ­
q u e s e reco n o zca s í e l fracaso d e l a
e s t r a t e g i a ; s e v e q u e 23... C f7 e s
m a l a t r a s 24.Cc4 D b 8 2 5.g4 C f6
2 6.Ad3 !. L a s p i e za s n e g ras s e a s ­
fi x i a n d entro d e s u p r op i o t e r r i to­
no.
L a s n e g r a s h a brían t e n i d o q u e
e m p r en d e r t ru c o s t á c t i c o s t a l e s
c o m o 23... Dd 8 ! ? S u i n i c i a t i v a h a
l l e g a d o a u n a t o l l ad e r o, p e ro l a s
c en i za s a ú n hu m e a n t e s p o d r ían
v o l v e r a in c e nd i a r l a p o s i c i ón con
r e n o v a d a fu e r za e n c u a l q u i e r mo­
m en t o; 24. fx e 5 ? T x f l + 2 5. D x f l
A x e S 2 6. C e 2 Cxg3 ! 2 7. C x g3 D h 4
.
2 8 . D g 2 A x h3 ! 2 9. D x h3 A x g3 +
3 0. R g2 Dxe4+ 3 l . Rxg3 D d3 + y
gan a n. P o r d e s grac i a , l a s e n c i l l a
2 4 . Ad 2 ! d e j a a l n e g r o c o n l o s m i s ­
m o s p r o b l e m a s.
Existen más posibilidades de com­
plicar el juego tras 23 . . . Db4!.?, p . ej.
24. Cc2 Db8 25. Ce3 Cf7 26. Cc4 Axc3 !
256
27.bxc3 Cj6 28.Af1 AJS 29. Ce3 Ad3
JO. Tdl c4, con posición todavía no
completamente clara.
Así se p u e d e a s e v e ra r q u e , m e ­
d i an t e u n a s e r i e d e j u ga d a s pr eci­
s a s , e l b l anco p o d rí a h a b e r p l an­
t e a d o p r o b l e m a s d i fíci l e s , o s in
s o l u c i ó n . A h o ra b i e n , ¿ d e b e ría con­
s i d e ra r s e p o c o s a t i s factorio t o d o el
j u e g o p r e v i o d e l a s n e g ra s ? C r e o
q u e s e m ej an t e conc l u s i ón s e r í a
s u p e r fi c i a l ; e l j u e go a b s o l u t a m en ­
te p r e c i s o e x i s te s o l a m e n t e e n l a
t e o r í a , y c u a n to m á s c o m p l i c a d a
sea una posición, más probabi l i d ad
h a y d e c o m e t e r u n e r r o r . P o r su ­
puesto, plantearse así una partida
d e aj e d re z i m p l i c a u n e n o r m e r i e s ­
g o p e r o ¿ q u ién n o s e arri e s g a ? . . .
S in e m b a r g o , e s t e t i p o d e j u e go
sólo t i e n e p e rsp e c t i v a s d e é x i t o
c u an d o l a s s i t u ac i o n e s re s u l ta n t e s
s o n n u e v a s ; p o r t a n t o , n o v a l d ría
copiar c o m p l e t a m e n t e l a s j u ga d a s
de las negras e n esta partida. Se
d e b e rí a e s t u d i a r c o n más c u i d ad o
l a p o s i c i ó n t r a s 1 6 . . A d 7; l a a l te r­
. p a c i en c i a d e K o rc h n o i , y e l c a b a l l o
nativa e s elegir otro plan de aper­
t u r a fu n d a m e n ta l m en t e d i s t i n t o
( vé a s e l a a n o t a c i ó n a l a j u g a d a 1 3
de las blancas ) .
Pero volvamos a l a partida. Pa­
recería q u e , e n té r m i n o s g e n e ra­
les, K o rc hn o i l l e gó a l a m i s m a con-
GARI KASPÁROV
c l u s i ón resp ecto al p l a n s u b s i g u i e n­
te, p e ro r e s o l v i ó e l p ro b l e m a d e
una man e r a ba s t a n te . dis tin t a .
23 . Ad2?
P a rece l ó g i c a : l a s b lancas p ro­
yectan c o m p l e t a r su d e s a rr o l l o s in
r e t r a s o ; d e s p ué s d e 2 3 . A e 3 ? C f7 !
2 4 . Cc4 D d 8 s e h a bría n o t a d o l a
p o s i c i ó n i n s e g u ra d e l o s a l fi l e s e n
l a c o l u m n a e. P e ro in c l u s o u n a i d e a
e s tratégica correcta p u e d e r e su l t a r
m a l a c o n u n a ej e c u c i ó n t á c t i c a
e q u i v o ca d a .
2 3 . . Dxb2!
.
¡ E l v i raj e d e c i s i v o e s p e r a d o
d u r a n t e m u c h o t i e m p o ! S i n m i e­
d o , l a d a m a s e aven t u ra en tre l a s
p i ezas e n e m i ga s , s a b i e n d o q u e e n
caso d e 2 4 . Tfb 1 ? e l c a b a l l o c o n d e ­
n a d o a s e s ta r á u n gol p e d e c i s i v o :
2 4 . . . C f3 + !
E v i d e n te m e n t e , e s t o a g o t ó l a
n e g r o d e s a p a r e c i ó d e l ta b l e ro p a r a
s i e m p re .
2 4 . fxe5 ?
E n el momento más adecuado
e s t a l l a l a e n e r g í a a l mace n a d a en
l a s p i ezas n e g r a s s e m b r a n d o mue r -
LA PRUI�BA DEL TIEMPO 257

te y d e s t r u cc i ón . H a bía q u e p o n e r En n in g ún m o m en t o d e l a p a r­
e n fu ga a l a d a m a d e in m e d i a t o con t i d a po d r ía s e r tan e fec t i v a e s t a
2 4 . T a 2 . L a j u g a d a p l a u s i b l e . . . D b4 j u g a d a c o m o aho r a .
con d u c e a c a m bi o s m a s i v o s y ta­
b l a s : 2 S . T b 1 D d 4 2 6 . C a b S AxbS 2 5 . Cc4 Cxg3 !
2 7 . C x b S Dc4 2 8 . D x c 4 C xc4
2 9 . Ad 3 ! C x d 2 3 0 . Txd 2 . M u c h o más
fu e rt e e s 2 4 . . . D b 8 ! Aq u í t a m b ién ,
l a cap t u ra en eS t i en e un a s con s e­
c u en c i a s s e r i a s : Z S . fx e S ? T x f 1 !
26 . D x f 1 A x e S 2 7 . A e 1 ( 2 7 . C e 2
Cxg3 ! 2 8 . C x g 3 D b 3 ) 2 7 . . . Axc3
2 8 .Axc3 Txe4. Es in d i s cu ti b l e la
v en t aja negra por c u a n t o l a s b l an ­
cas n o p u e d en exp l o tá r l a d e b i l i ­
d ad d e l a d i a g on a l a 1 - h 8 , y e l n e g r o
p ron to p u e d e e mp e za r a a m en a z a r
a l rey b l an c o . L a s i g u i en t e v a r i an ­ E l c a b a l l o en e S n o en t r e g ó l a
te g r ac i o s a m e re c e s e r incl u i d a : v i d a en b a l d e ; en tod a s l a s v a rian ­
2 9 . C c 4 ? ( 29 . T f2 T e 3! ) 2 9 . . . A b S t e s , las n e g r a s q u e d an c on v en t aj a
3 0. D a 1 ( 3 0 . Tb 2 DeS!) 3 0 . . . Axc4 ! m a t e r i a l d e c i s i v a . En t a l s i t u a c i ón
3 1 . Ta 8 Te Z + 3 2 . R g 1 Tg2 + ! 3 3 . R h 1 m u c h o s j u gadores s e d e s a l en t a rían ,
C x g 3 + 3 4 . Rxg2 A x d S + y g an an l a s p e r o K o rc hn o i con s i g u e enc on t r a r
n e g r a s . P o r tan t o , d e s p ué s d e 2 4 . . . l a ún ica p os i b i l i d a d q u e e x i g e cie r ­
D b 8 ! e l b l anco h a b r ía t en i d o j ug a r ta p r e ci s i ón p o r p a r t e d e l a s n e ­
l a p r o fi l áctica 2 S . D g 2 , p e r o en ton­ gras.
c e s l a t r an q u i l a retirada del c a b a l l o
a f 7 m an t i en e l a ventaj a n e g ra; l a s 2 6.Txf8 + Txf8 2 7 . De l ! Cxe4 +
p i e za s b l an c a s n o t i enen p un to s 28 . Rg2 Dc2
fu e r t e s .
L a con t in u ación o b v i a , p e ro las
Parece más fuerte 24. Cc2, aunque negras t a m b ién d i s p on í an d e o t r o
después de 24. . . Db8/a captura en eS c a m in o m á s e s p ectac u l a r a s u o bj e ­
sigue siendo desfavorable. t i v o - 2 8 . . . Tf2 + ! - , p . ej . 2 9 . D x f2
A x h 3 + ! 3 0 . R f3 C x d 2 + 31 . D x d 2
24 . . . . AxeS D x a 1 3 2 . Cx eS d x e S , o 29 . Rh 1
258
Txd 2 ! ! 3 0 . T a 8 t Rg7 3 1 . Dx d 2
( 3 1 . C x b 2 C g 3 + 3 2 . Rg l Ad4 t ) 3 1 . . .
D x d 2 3 2 . C x d 2 C x d 2 3 3 . T a 7 Axc3
3 4 . Tx d 7 t T f6 3 S . T x d 6 R e S y ga­
nan.
29.Cxe5
Por un i n s ta n t e , las b l a ncas i n­
c l u s o t i e n e n u n a p i e za d e m á s , p e ro
l a p o s i c i ó n d e s c u b i e r t a d e s u rey
h ac e que sean i n fr u c t u o s o s sus e s­
fu e r z o s . A h o r a , 29 . . . C x d 2 ! h u b i e ­
ra g a n a d o i n m e d i a t a m e n t e . L a fo r­
z o s a 3 0 . C x d 7 C f3 t 31 . D e 2 C h 4 t !
3 2 . Rg l Dxc3 3 3 . D e 6 t R h 8 3 4 . C x f8
D g3 t ! 3 1 . R f l D g 2 + 3 6 . Re l C f3 t
3 7 . Rd l D d 2 m a t e , h a b r í a s i d o u n a
c o n c l u s i ó n a p r o p i a d a a e s t e d ra ­
m á t i c o e n c u e n tr o . P e r o , d e s l u m ­
b r a d o p o r l a c e r c a n í a d e l a v i c t o r i a,
s eg u í p o r u n a p i s ta fa l s a . . .
29 . ... Tf2 t ?
L o q u e e r a b u e n o h ace u n a j u ­
g a d a a h o r a r e s u l ta s e r i n a d e c u a d o .
L a v a r i a n t e s i g u i e n t e , l a ún ica q u e
h a b ía cal c u l a d o d e b i d o a l a p e n o s a
fa l t a d e t i e m p o , p a rece c o n v in c e n­
t e : 3 0 . R g l Txd 2 ! 3 1 . D xe4 ( ma t e
s i g u e a 3 l . C x e 4 Tg 2 + 3 2 . R h l
T h 2 +, o 3 2 . R f l A b S t ) 3 1 . . . D xc3
3 2 . Ta 8t Rg7 e tc . N o t o m é en s e r i o
e l s a c r i fi c i o d e d a m a ; p e n s a b a q u e
l a p ie z a más fu e r t e d e l a s n e g r a s s e
GARI KASPÁ ROV
o c u p a ría d e l d i s p e rs o ejé r c i t o d e l
c o n t r i n c a n t e s i n p r o b l e m a s . P e ro
o l v i dé por c o m p l e t o que e n e s ta
p a r t i d a n o s ó l o l a s n e g r a s s o n c a p a­
ces d e h a c e r m i l a g r o s .
3 0. Dxf2
A h o r a se recru d ec e l a b a ta l l a
c o n r e n o v a d o v i g o r . E l d u e l o e n t ra
e n s u fas e c u l m i n a n t e que re s u l t a
s e r l a m á s e m o t i v a . P o r d" e s g r a c i a ,
l a s v a r i a n t e s m á s a g u d a s q u e d a ro n
e n tre b a s t i d o r e s , l o q u e r e d u j o d e
m o d o s i g n i fi c a t i v o e l v a l o r d e d i ­
c h a fa s e . P e r o t o d o s e e x p l i c a m u y
sencillamente: ambos j ugadores
d i s p o n ían d e u n o s c i n c o m i n u to s .
30 . ... Cxf2 !
¡ V iva l a i n t u i c i ó n ! U n a e s p e c i e
de sexto sentido me obl igó a re­
c h a z a r l a p l a u s i b l e 3 0 . .. A x h 3 t ,
a u n q u e y a n o h a b í a t i e m p o p a ra
a n a l i z a r l a s v a r i a n t e s , muy co m p l i ­
c a d a s . L o s a n á l i s i s p o s te r i o r e s c o n­
fi r m a ron m i s t e m o r e s ; t r a s 3 0 . . .
Axh3t pudo haber sucedido
3 1 . Rg l ! C x f2 3 2 . Ta 2 ! S i l a s n e gras
juegan p a r a gan a r , n o t i e n en e l e c­
ción: 3 2 . . . D fS ( 3 2 . . . Dxa2? 3 3 . C x a 2
C e 4 3 4 . C c4 ! ) l l e v a a j a q u e p e r p e­
t u o i n m e d i a t a m e n t e ( 3 3 . Ta 8 t R g 7
34. T a 7 t ) . S ó l o q u e d a 3 2 . . . D b3 .
Después de 33 .Ta8t Rg7 34.Ta7 + ,
LA P R U E BA DEL TI E M PO
l a s n e g r a s p u e d en conten t a r s e con
t a b l a s : 3 4 . . . R g 8 ( 3 4 . . . R f8 ? ?
3 S . A h 6 + R e 8 3 6 . T a 8 + R e 7 3 7 . Ag5
mate) 3 S . Ta 8 + e t c . P e ro ¿ q u é t i e­
n e n q u e t e m e r e n c a s o d e 34 . . . R f6 ?
¿ Pu e d e n l a s p i e za s b l ancas , apa­
r en t e m e n te inoc u a s , c r e a r a m en a­
zas r e a l e s ?
T r a s 3 5 . C f3 ! ! s e l l e g a .a u n a
p o s i c i ón d e ens u e· ñ o : ine s p e r a d a­
m en t e h a s u r g i d o una a m en a z a d e
m a t e e n c u a t r o ( 3 6 . A g 5 + R fS
3 7 . Tf7 + Rg4 3 8 . T f4 + R h S 3 9 . Th4
mate, o 3 8 . . . Rg3 3 9 . C e 2 m a t e ) .
A d e m á s , e l c a b a l l o d e f 2 que d a ata­
c a d o . E s ta s d o s a m en a z a s p u e d e n
s e r p a r a d a s s o l a m en t e c o n 3 3 . . .
C d 3, p e r o en tonces e l in fo rtunio
golpea d e s d e e l o t ro l a do: 3 6 . Ce4+ !
RfS 3 7 . Cx d 6 + Rg4 ( 3 7 . . . Rf6 3 8 . Tf7
m a t e ) 3 8 . C h 2 + Rh4 3 9 . Tx h 7 + Rg3
4 0 . C e4 ¡ m a te !
En t e o r í a , d e h a b e r s i d o t e n ta·
259
d a s l a s negras p o r 3 0 . . . Ax h 3 + ? , en
l o s a p u ro s d e t i e m p o , l a p a r t i d a
p u d o t e r m in a r d e e s t a m anera. P e ro
en ton c e s e s p oco p r o b a b l e que s e
hu b i e ra e s c r i t o e s te c o m en t a r i o . . .
3 1 . Ta2! Df5
N o h a bría c a m bi a d o l a s c o s a s
3 1 . . . Ax h 3 + ? 3 2 . Rg l .
32.Cxd7 C d 3
E l m a t e r i a l e s tá a p r ox i m a d a­
m en t e i g u a l , p e ro s on l a s n e g ra s
qu i en e s t i en en l a in i c i a t i v a . L a
p o d e r o s a c o m b in a c i ó n d e d a m a y
c a b a l l o p a rece m á s fue rte q u e e l
ej é r c i t o n e g r o , n u m e r o s o p e r o n o
coo r d in a d o . La pus i l á n i m e 3 3 . C b 6 ?
h ab r í a p e r m i t i d o q u e l a s n e g r a s
d e c i d i e s en l a p a r t i d a a s u fa v o r :
3 3 . . . Df2+ 34. R h l D f3 + 3 5 . R h 2
( 3 5 . R g l Dg 3 + ) 3 5 . . . C f4 ! 3 6 . Axf4
( 3 6 . T a 8 + Rg7 3 7 .Ta7 + R h 6 n o t i e -
260
n e s en t i d o ) 3 6 . . . D x f4 + 3 7 . R g 2
DgS + , gan an d o a l c a b a l l o . D án d o ­
s e c u e n t a d e q u e e s in ev i t a b l e l a
pé r d i d a d e m a t e r i a l , l a s b l a n c a s l an ­
zan u n a taq u e . E l rey n e gr o , q u e
h asta a h or a o b s e r v a b a tran q ui l a ­
m en t e e l d e s arr o l l o d e l o s acon t e ­
c i m i en t o s , d e s e m p e ñ a e l p a p e l d e l
p ers e g u i d o .
3 3 . Ah 6 ? !
E l s i gn o d e a d m i ración in d ic a
v a l e n t í a , y e l d e i n te r ro g a c i ó n s e
d e b e a q u e K o rc hn o i s e e q u ivoca
d e p i e za s acri fi c a d a . Era m u c h o más
i m p o rtan t e m an te n e r e l c a b a l l o en
d 7 ; la c o m b in a c i ón d e torre y d o s
c a b a l l o s p o d ía h a b er c a u s a d o a l
n e g r o c on s i d e r a b l es p r o b l e m a s .
C i e rto e s q u e l a d ir e c t a 3 3 . Ta 7 ?
h a b r í a p er m i t i d o q u e e l n e g r o i n ­
te rr u m p i er a l o s p l an e s d e s u c o n ­
trincan t e s in d i fi c u l t a d con 3 3 . . .
D f2 + 34. R h l D x d 2 3 S . C f6 + R f8
3 6 . C c e 4 C f2 + ! y gan a n . P or t a n t o ,
l a s b l an c a s d e b e n j u gar c on m á s
astucia: 3 3 . Ta8+ Rg7 34.Ta7 ! ,
montando u n a e mboscada. Las ne­
gra s h an d e t o m ar e l a l fi l o b l i gato­
ria m e n te c on 3 4 . . . D f2 + 3 S . Rh l
D x d 2 ( 3 S . . . c 4 ? 36 . C cS + ! ) , y tras
3 6 . C e S + ! el rey negro se v e forza­
d o a b u s c a r un c a m in o s e g u ro q u e
atrav i e s a e l c a m p o d e m i n a s : 3 6 . . .
R f8 ( 3 6 . . . R h6 ? ? 3 7 . C g4 + R g S
GARI KASPÁROV
3 8 . C e4 +) 3 7 . Ta 8 + R e 7 3 8 . T a 7 +
R d 8 3 9 . C f7 + . A h or a , ¿ a d ón d e h a y
q u e ir ? V a m o s a i n t e n tar v o l v er
a t r á s : 3 9 . . . R e 8 4 0 . C x d 6 + R f8
4 1 . T f7 + R g 8 4 2 . C c e 4 ! D e l +
43 . R h 2, o b l i gan d o a l a s n e gr a s a
s a cr i fi c a r l a d a m a - 4 3 . . . D x e 4
44 . C xe4 Rxf7 4 S . R g 3 -, p er o e s te
fin a l d e c a b a l l o s d a p o c o s m o t i v o s
p a r a e l o p t i m i s m o . A l rey s ó l o l e
q u e d a b u s c ar s e u n r e fu g i o en e l
o t ro r incón d e l t a b l er o : 3 9 . . . Rc8
40. Cxd6+ Rb8 4 1 .Tb7 + Ra8
4 2 . C c b S ! ; l a s i t u a c i ón e s c a s i l a
m i s m a d e s p ué s d e 3 9 . . . R e 8 , p e r o
l a s n e g r a s d i s p on en a h o r a d e u n a
m a n e ra fav o ra b l e d e r o m p er l a s
r e d e s d e m a t e : 4 2 . . . C f2 + 43 . Rg l
Cxh3+ 44. Rh l Dxd S + 4S . R h 2
Dxb7 46.Cxb7 Rxb7 47. Rxh3 Rc6.
T o d o in d i ca q u e l a s n e g r a s d e b e­
rían g a n a r e s t e fin a l , p . ej . 4 8 . C c 3
c4 49 . Rg3 R e S S O . R f3 Rd4 S l . C e 2 +
Rd3.
Todo e s m u ch o m ás sen cillo ;
39. Ta8+ ! (en vez de 39. Cf7+ . P) obliga
al rey negro a volverse a casa ya que
39 . . . R c 7.P pierde por 40. Cb5+ R b 7
(40 . . . R b 6 41 . Cc4+) 41. Ta 7 + , con
mate. Asf que 29 . . . Tf2+ ? ¡debería
haber conducido, de una forma asom­
brosa, (¡y forzosamente !) a jaque per­
petuo !
3 3 . . . . D x d 7 3 4 . T a 8+ R f 7
LA PRUEBA DEL TIEMPO
3S .Th8?
E ra e s en c i a l r e s t r in g i r l a m o v i ­
l i d a d d e l r e y n e g r o m e d i an t e
3 S . C e 4 ! En e l t a b l e r o m e i m a g ina­
ba toda clase d e h o rrore s , y ten í a
en t onc e s in t en c i ón d e con t in u a r
3 S . . . g S ! ? , c r e an d o más e s p a c i o p a ra
mi rey. L a p o s ic i ón d e s p u é s d e 3 S . . .
g S re s u l t ó s e r tan in t e r e s an t e q u e ,
m i en t r a s e s t u v i m o s en l a
O l i m p i a d a , I g o r Z á i t s e v y y o h i ci­
m o s un aná l i s i s c o m p l e t o d e e l l a .
L a v a r i an t e p r inc i p a l e s c o m o s i­
g u e : 3 6 . T fS + ! ( 3 6 .A x g S h 6 !
3 7 .Ax h 6 R g 6 ) 3 6 . . . R e 7 3 7 . Th S
C f4 + ! ( 3 7 . . . D fS ? 3 S . AxgS + R d 7
39 . Tx h 7 + ! g a n an d o a l a d a m a )
3 S . R f2 C x h 3 + 39 . Rg3 D fS 40.AfS + !
R d S ! ( 4 0 . . . R d 7 ? 4 1 . Tx h 7 + ! Rd S
4 2 .Ae 7 + Rc7 4 3 .Ax d 6 + c o n t a b l a s )
4 l .A x d 6 R d 7 4 2 . Tx h 7 + D x h 7 !
43 . C f6 + R x d 6 44. C x h 7 c 4 ! 4S . C f6
C f4 4 6 . R g 4 ( 4 6 . C e 4 + R x d S
4 7 . C x g S c3 ! , y s e c o r on a e l p e ó n )
4 6 . . . C x d S 4 7 . C e 4 + R e S c o n fi n a l
d e c a b a l l o s g a n a d o . E l a n á l i s i s c o n­
t i en e o t r a s r a m i ficac i on e s , p e r o l a
s e n c i l l a j u ga d a e n c o n t r a d a p o r m i
261
en tren a d o r A l e x á n d e r N i k i t in h a ­
b r í a h e c h o i nnece s a r i a s t o d a s e s ta s
s u t i l e zas. E n e fecto, 3 S . . . D e 7 ! deja
m a l a l b l anco; e l fi n a l t r a s 36. T fS +
( 3 6 . C g S + R f6 3 7 . TfS + R e S 3 S . Tf7
D e S e s in o fen s i v o ) 3 6 . . . D x fS
3 7 . C g S + R e S 3 S .A x fS R x fS
39 . C x h 7 + R g 7 4 0 . C g S R f6 e s c o m ­
p l e t a m en t e d e s e s p e ra d o .
3 5 . . . . Rf6
La ú n ica j u ga d a , p e ro b a s t a . P o r
v e z p r i m e r a e n l a p a r t i d a , p o d ía
r e s p i ra r fác i l m en t e ; ¡ ya h a bí an p a­
sado todos los temores y peligros !
3 6 . Rf3 ?
N o r m a l m e n t e s e s u e l en p o n e r
d o s s i g n o s d e in t e r r o g a c i ón a u n
e r r o r c o m o é s t e p e r o u n a juga d a ,
h e c h a e n g r a v e s a pu r o s d e t i e m p o ,
n o m e rece u n a e v a l u a c i ón t a n s e ­
vera.
3 6 . . . . Dxh 3 +
L a s b l a n c a s s e r in d en .
262 GARI KASPÁROV

Expectaciones y
sorpresas

C u artos de Fin al de L a p r e p a r a c i ó n fue l a p a r t e m á s

C a n d i d atos
Moscú, l 983
El p r i m e r l n t e r z on a l , e l pri m e r
encu e n tro d e c an d i d a tos . . . E v en­
tos en l o s q u e h ay m u c h o e n j u eg o ;
s i a ñ a d i m o s a esto s u carácter
n o v e d o s o s o, e l jug a d o r s e e n co n ­
tra r á l i m i t a d o y n o p o d rá d e m o s ­
t r a r p l en a m e n t e s u p o t enci a l
c r e a t i v o . D u ra n te e l t r a n s c u r s o d e
m i e n c u en t r o c o n A l e x á n d e r
B e l i av s k i , p e rteneciente a l o s c u ar­
tos d e fi n a l , tuv e que a d a p t a r m e
e n m u y poco t i e m p o a e s ta c i rcun s ­
tan c i a. L a pr e p a ración a n t e s d e l
en fren ta m i en to t e n ía q u e s er m u y
c o m p l e t a p o rque p o r p ri m e ra v e z
d e b ía d e p en s a r e n c ó m o a d a p t a r
m i r e p e r t o r i o a u n con t r in c a n te
d e t e r m in a d o . M i a d v e r s a r i o , p ro­
b a b l e m e n te , exp e r i mentó di fi c u l ­
t a d e s pareci d a s .
1 2 3 6 7 8 9 Plmtos
Belyavsky 1h O 1h 'h 'h o o
Kasparov 1h 1 1h 'h 'h 1 1
i m p o rtante d e m i éx i to , m o t i v a d o
n o tanto p o r m i capaci d a d p ur a ­
m e n te aj e dr e c í s t i c a , a l a q u e h i c i e ­
ron r e fe re n c i a m u c h o s e x p e r to s ,
s in o p o r l a fl e x i b il i d a d a l a b o r d a r l a
e s trategia d e l e n cu e n t ro. M i g r u p o
d e e n t r en a d o r e s ( fo r m a d o p o r
N i k i t in , S h akárov, T i m o s c h en k o y
V l a d i m ír o v ) y y o , e s tu d i a m o s l a s
p a r t i d a s de B e l i a v s k i y d e s c u b r i ­
m o s su s p un t o s fue rtes y déb i l e s .
L a s v i r t u d e s er an su e n o r m e c a p a ­
c i d a d para e m p l e a r s e a fon d o e n e l
j u ego p rácti co, e l b ri l l a n t e m a n e j o
d e l a s p o s i c i o n e s con o c i d a s y s u
excepcion a l tenac i d a d . S i n e m bar­
go, l a s d e fi c i en c i a s d e una p e r s on a
s o n un a exte n s i ón d e s u s v i r t u d e s :
l a a d h e s i ón d e B e l i a v s k i a s u s p ri n ­
c i p i o s , en d e fe n s a d e l o s p r o p i o s
p u n to s d e v i s ta , s e tran s fo r m a a
men u d o en i n fl e x i bi l i d a d . S u s ex­
c e l en t e s c o n o ci m i e n t o s d e un os
e s q u e m a s d e t e r m in a d o s o c a s i o n a ­
ron e l d e s e o d e a r r e g l á r s e l a s e n l a
a p ertu ra c o n l o s m e di o s m í n i m o s .
LA PRUEBA DEL TIEMPO
C o n e s ta s r e fe r e n c i a s , a u n q u e fue ­
r a d e u n m o d o a p r ox i m a d o , p la ­
n e a m o s e l d e s a r ro l l o d e l a e l i m i n a­
toria.
1-L
Partida N 1
KAS PÁROV
Gambito de Dama ( D3 5)
BELlA V SKI
l . d 4 C f6 2 . e 4 e6 3 . Ce3 d S 4 . exdS
exdS S . Ag S Ae7 6 . e3 h 6 7 . Ah 4
0 - 0 8 . Ad 3 b6 9 . C f3 A b 7 1 0 . 0- 0
e S 1 l . C e S C e 6 ? ! 1 2 . A a6 ! D e 8
1 3 . Ax b 7 D x b 7 1 4 . Axf 6 Axf6
1 S . C g 4 Ad8 1 6 . CxdS Cxd 4 !
1 7 .Cdf6 + ! Axf6 1 8 . Cxf6 + gxf6
1 9 .exd4 exd4 2 0 . Dxd4 Rg7
2 l . T ae l ? ! Tae8 2 2 . D g 4 + Rh 7
2 3 . Df4 Tg8 ! 2 4 . Df S + Rg7 2S .h4?
Tge8 2 6 . D g 4 + Rh 7 2 7 . Df4 Rg7
2 8 . Tx e 8 D x e 8 2 9 . Td 1 D e 6
30. Td3 De 1 + 3 l . Rh2 DeS
32 .Tg3 + Rh7 3 3 . De4 De6
3 4 . Dd 4 DfS ! 3 S . De4 De6 3 6 . De 7
D e 7 3 7 . De6 De6 3 8 . D b 7 De7
3 9 . D d S D e 6 4 0 . D h S Td 8 !
4 l . T e 3 Td S ! 4 2 . D f3 D fS
4 3 . D x fS + TxfS 4 4 . R g 3 R g 6
4 S .Te7 T a S 46 .a3 T b S 4 7 . b 4 aS
4 8 .Te4 TdS 4 9 .f3 hS S O . Rf4 Td3
S l . a4 fS S 2 . Te4 axb4 S 3 .Txb4
f 6 S 4 . Rg3 Td6 S S .Rf2 Te6 S 6 .g3
Rg7 S 7 .Te4 Rg6 S 8 . Te8 TeS
263
S 9 . Ta8 Rg7 60 .Ta6 bS 6 l . f4 TeS
62.Ta7 + Rg6 6 3 . aS b4 6 4. a6 b3
Ta b l a s .
El primer asalto s i e mpre tiene
u n a i mportancia especial -en esta
ocas i ó n p o r p a r t i d a d o b l e- , y m á s
� p a r a u no s novatos c o m o n o s o t r o s .
D e s p ué s d e e c h a r l o a sue r t e s , me
1h tocó con d u c i r l a s p i e za s b l an c a s , l o
q u e me o b l i g ó a j u ga r a c t i va m e n t e .
L a a p e r t u ra d e l a p r i m e r a p a r t i d a
t e n ía u n s i g n i fi c a d o co n s i d e ra b l e ,
cuyo re s u l t a d o r e fl e j a r í a o c o m p ro ­
baría de algún modo l a preparación
d e l o s d o s j u g a d o r e s . Au n q u e p a ­
r e zc a raro, l a a p e r t u r a n o s c o g i ó
por sorpresa. El cambio d e peón en
l a c u a rta j u g a d a no s e h a b í a p r o d u ­
c i d o e n n i n g u n a d e m i s p a r ti d a s
an t e r i o r e s ; B e l i a v s k i tam bién s o l ­
tó s u s o rp r e s a a l e s co g e r c o n t r a l a
v a rian t e d e l c a m b i o d e l g a m b i to
d e d a m a e l s i s te m a d e fi an c h e t t o
d e l a l fil d e c a s i l l a s b l a n c a s , un a
l ín e a no rp u y p o p u l ar . P e ro t a l v e z
l a p r inci p a l nove d a d fu e q u e l a
p o s i c i ó n t r a s l l . C e S n i s i q u i e ra fi­
g u rab a e n l a Enciclopedia de Apertu­
ras de Ajedrez y u g o s l a v a , u n lib ro
de r e fe renc i a fu n d a m e n t a l . El in ­
t e n to d e B e l i av s k i d e s o l u c i o n a r
s u s prob l e m a s m e d i a n t e l a ené rgi­
c a 1 1 ... Cc6 m e p e r m i t i ó o b t e n e r
d e m a n e r a fo rzada un a p o s i c i ón en
264
la q u e l a p o s i c i ó n a b i e r t a d e l rey d e
l a s n e gras y s u d e s a r m a d a e s t r u c ­
tura d e peones daban a las blancas
t o d a s l a s e s p e r a n za s d e g a n a r . L a
p o s i c i ó n c r í t i c a s u rg i ó t r a s l a j u ga­
d a 2 0 d e l a s n e gr a s .
Aq u í tras l a s o s a 2 1.Tac l? ! l a s
blancas pierden la mayor parte de
s u v e n taj a . M i e n tr a s t a n t o l a s e n c i ­
lla 2 1 .Tad l , obteniendo e l control
d e l a col u m n a ' d' h a b rí a p l a n t e a d o
p r o b l e m a s d i fí c i l e s a l a s n e g r a s .
2 1 . . . T a d 811 e v a a u n fi n a l p e r d i d o
d e s p u é s d e 2 2 . Dxd 8 ! L o m e j o r e s
2 1.. . Tg8 ! a n t i c i p á n d o s e a l t ra s l a ­
·
d o d e l a t o r r e b l a nca a l a tercera
fi l a , p e r o i n c l u s o a q u í tras 2 2. T d 3
R h 7 2 3 . g 3 D c 6 2 4 . T fd l T a e 8
2 5 . D f4! l a s n e gr a s a p e n a s h a b rí a n
p o d i d o d e fe n d e r s u d e s a r m a d o
fl anco d e r e y .
E n l a p a r t i d a , l a s n e g r a s p u d i e­
r o n re d u c i r l a · t e n s i ó n c a m b i a n d o
GAR! KASPÁROV
u n p a r d e t o r re s . Ad e m á s , l a
i m p u ls i v a 2 5 . h 4 ! ( 2 3 . h 3 e r a c o r r e c ­
ta) privó al blanco de u n tiempo
i m p o r ta n t e e n s u jug a d a 2 9 . S i
2 9 . Tc l 29 . . . Te4 ! h a b r í a s i d o m u y
fu e r t e , m i e n tras q u e , e s t a n d o e l
p e ó n e n h 3 , e s t e rec u rs o d e fe n s i v o
n o h a bría s i d o p o s i b l e p o r 3 0 . D g3 + .
B e l i a v s k i h a b í a c o n s e g u i d o n e u­
t r a l i zar l a i n i c i a t i v a b l a n c a a n t e s
d e l a p l a z a m i e n to, y a u n q u e m a n ­
t u v e u n a v e n taj a s i m b ó l ica h a s t a e l
fi n a l , s u r e a l i za c i ó n fu e i m p o s i b l e .
·�3
Partida N 2
BELIAV SKI O
Gambito de Dama (D34) .
KASPÁROV 1
l . d 4 d 5 2.c4 e6 3.Cc3 e S 4 . cxd5
exdS 5.Cf3 Cc6 6.g3 C f6 7 . Ag2
A e 7 8.0 - 0 0 - 0 9 . A g 5 c x d 4
1 0 .Cxd4 h 6 1 1.Ae3 Te8 1 2.Da4
A d 7 1 3.Tad l Cb4 1 4 . Db3 aS
1 5.Td2 ? ! a4 1 6.Dd l a3 1 7. D b l
Af8 18 . bxa3 Txa3 1 9 . Db2 D a8 !
2 0. C b 3 ? ! A c 6 ! 2 1 . A d 4 C e 4
2 2 . Cx e 4 dxe4 2 3 . T a l ? A d S !
2 4 . D b l b 6 ! 2 5 . e3 Cd3 2 6 . Td l
b S 2 7 .Afl b 4 28 . Ax d 3 e x d 3
2 9 . Dxd3 Txa2 3 0.Txa2 Dxa2
3 1.Cc5 Af3 32 .Ta l DdS 33.Db3 !
DhS 3 4 . Cd 3 Ad6 3 S.C e l A b 7
3 6 . Tc l D f S 3 7 .Td l Af8 38.Db l
LA PRUEBA DEL TIEMPO
L a s b l a n cas exc e d i e ro n e l l í m i ­
te del tie mpo.
E l G ra n M a e s tro d e Lvov s e
m u e s t r a e s p e c i a l me n t e fu e r t e
c u a n d o j u eg a c o n l a s p i e z a s b l a n ­
c a s , p e ro e n e s ta p a r t i d a n o c o n s i ­
g u i ó to m a r l a t í p i c a i n i c i a t i v a d e
a p e r t u r a . N o e s n i n g u n a exagera­
ción a fi r m a r que m i e l ecc i ó n d e l a
defe n s a Tarrasch fu e u n a s o r p r e s a
a t u r d i d o r a p a ra B e l i a v s k i . E n l o s
p r i m e r o s y b i e n c o n oc i d o s 1 4 mo­
v im i e n t o s i nv i rt i ó una h o r a y m e­
d i a ( ! ) . C o n v e n c i d o d e l a nece s i d ad
d e u s a r l a s p i e z a s b l a n c a s con e fi ­
cacia, Beliavski i ntentó desviarse
d e l o s d e rr o t e r o s c o n o c i d o s con e l
fi n d e a p a r t a rme d e l ín e a s p r e p ara­
das. S o l a m e n te a s í p u e d e e xp l i car­
s e que r e c h a zara 1 S . a4 e n fav o r de
l a d u d o s a 1 S .T d 2 . L a p o s i c i ó n d e s ­
pué s d e 1 6 . .. a 3 n o s e h a b ía j u ga d o
n u n c a ; n o o b s t a n t e , d ic h a n o v e d a d
n o a p o r t ó a l a s b l ancas v e n taj a a l ­
g u n a. L a s n eg r a s d e s p l e g a r o n b i e n
s u s p i e za s , y s u e n o r m e s u p e rwn­
d a d d e t i em p o s e t r a n s fo r m ó t a m ­
b i é n e n v e n ta j a p s i c o l ó g i c a. E l
b l a n c o t a r d ó e n p e rc a t a r s e d e l q u e
e l p e l i gro e r a i n m i n e n t e . A s í , e n
vez d e la rutinaria 2 0 . C b3 ? ! era
p r e fe r i b l e e l s acr i fi c i o d e u n p e ó n
c o n 2 0 . C d b S ! ? AxbS 2 l . Cx b 5 Txa2
2 2. D b3 m a n t e n i e n d o e l e q u i l i b r i o .
265
E n la j u ga d a 2 3 , p e rd i e ro n l a s
blancas su última oportu nidad de
s u p r i m i r l a creci e n t e i n ic i a t i v a n e ­
gra.
2 3.Cc5 ! t r a s l o c u a l t a n t o 2 3 . . .
e 3 2 4 . Axc6 e x f2 + 2 S . Ax f2 C xc 6
como 23. . . Cxa2 ! ? 24.Ta 1 DaS
2 5 . C x e 4 ! ( 2 S . T xa 2 ? AxcS ! ) 2 5 . . .
Axe4 2 6 .Txa2 Axg2 2 7 . Rxg2 D d S +
28. R g 1 Tb3 d e j a a l b l a n c o c o n m í ­
n i m a v e n ta j a . L a p a s i v a 2 3 . Ta 1 ?
p e r m i t i ó a l n e g r o i n t e n s i fi c a r l a
presión sin problemas. E n vista de
l a ame n a z a d e e 3 , l a s b l a n c a s s e
v i e ro n o b l i ga d a s a d e j a r q u e e l ca­
ballo n e g ro o c u p a s e un e xc e l e n t e
p u e s to e n ' d 3'; n o l e s res u l tó n a d a
f á c i l d e s a l o j ado y s i 2 6 . C c l
( 2 6 . A x b 6 ? A b4 ! ) 2 6 . . . C e 1 , o b i e n
2 7 . C c l Cxc 1 28 .Txc l b4 ! 2 9 . Tc 2
D a4 s e g u i d o d e 3 0 . . . Ta8 , y q u e d a
d e ci d i d a l a s u e rte d e l p e ó n a 2 . C o n
graves a p u ro s d e t i e m p o , B e l i a v s k i
re s o l v i ó e l p r o b l e m a d e m a n e ra
.
 266
r a d i c a l c am b i a n d o e l a l fi l p o r e l
c a b a l l o e n ' d 3' ; s i n emb a r g o , l a ca­
t a s t r ó fica d e b i l i d a d d e l a s c a s i l l a s
b l a ncas a s í c o m o e l p e ó n p a s a d o d e
' b' d i o a l n e gro v e n taj a e s tratégica
d e c i s i v a . Aun q u e e l a s tu t o tras l a d o
d e s u c a b a l l o a ' el' s a l v ó a l b l anco
de una d e rrota i n m e d i a t a , l a s ne­
gras m a n t e n ía n todas l a s v e n t aj a s
d e s u p o s i c i ó n. C r e o q u e l a p é r d i d a
d e l b l a n c o p or t i em p o n o c a m b i ó
b á s i c a m e n t e n a d a y a que n o e s
p o s i b l e s o b r e v i v i r tras 3 8 . . . Ae4
39.Db3 hS.
L a i n ic i a t i v a e s t a b a d e m i p a r t e
en las dos p rime ras p a r t i d a s d e l
e n cu e n t r o . A ju zgar por c o m o se
h a b í a n d e s a r ro l l a d o J o s a c o n t e c i -
m i e n t o s , a d qu i ría m a y o r fue rza l a
i d e a q u e e l é x i to v� n d ría p o r s i
s ó l o . P e ro a ú n que d a b a n p o r d e -
! a n t e l a s p ru e b a s p r i n c i p a l e s .
14
¡,
Partida N3
.------,.-------r
KASP ÁROV lh
Gambito de Dama (D3S)
BELlA V S KI 1h
l . d4 d S 2 . e 4 e6 3 . Ce3 Cf6 4 . exd5
exdS S . AgS Ae7 6 . e3 h 6 7 . A h 4
0-0 8 . Ad3 b6 9 . C f3 Ab7 1 0 . 0 - 0
eS l l .CeS C b d 7 1 2 . D f3 ? ! exd4 !
1 3 . exd4 CxeS 1 4 . dxeS C d 7
GARI KASPÁROV
1 5 . Axe7 Dxe 7 1 6 . CxdS DxeS
1 7 . C e 7 + Rh8 1 8 . D x b 7 C e S
1 9 . Df3 Cxd3 2 0 . C e 6 De6 2 1 . b 3
CeS 2 2 . CxeS D x e S 23 .Tae l D e 7
2 4 . Te 1 De7
Tablas
1S'
Partida N4
BELIAV S KI 1
Nimzoindia (E47)
KAS PÁROV o
l . d4 Cf6 2 . e4 e6 3 . Ce3 Ab4 4 . e3
0 - 0 S . Ad3 e S 6 . C f3 d S 7 . 0 - 0 dxe4
8 . Axe4 exd4 9 . exd4 b6 1 0 . De2
A b 7 1 l .Td l A x e 3 1 2 . bxe3 D e 7
1 3 . Ad3 ! Dxe3 1 4 .Ab2 D e 7
1 S . d S ! A x d S 1 6 . A x f6 g x f6
1 7 . D e3 ! Rg7 1 8 .Tae l C e 6 !
1 9 . Ae 4 D d 6 ! 2 0 . Axd5 exdS
2 l . T e 4 D d 7 ? 2 2 . T h 4 D fS
23 .TxdS ? ! CeS ? 2 4 . h 3 ! .Tfe 8 !
2 S . C d 4 D g 6 2 6 . D f4 T a d 8
2 7 . C fS + R h 8 2 8 . Tx d 8 T x d 8
2 9 . D e4 ! Te8 ! 3 0 . Rh 2 Te4
3 l . D a8 + D g 8 3 2 . D x a 7 Txh4
3 3 . C x h 4 D g S 3 4 . D a8 + ! R g 7
3 5 . D e 4 h S ? ? 3 6 . C fS + R g 6
3 7 . C e 7 + Rh6 3 8 . f4
L a s n e gras a b a n d o n aron.
El c a m b i o d e a p e rt u ra n o t u v o
LA PRUEBA DEL TIEMPO
e l e fe c t o d e s e a d o e n e s t a oca s i ó n .
L a p o s i c i ó n resu l t a n t e e r a más fa­
m i l i a r p a ra B e l i a v s k i q u e p a r a m í .
E l v a l i e n te s a c r i fi c i o d e l o s d o s
peones era la manera más vigoroso
d e s o l u c i o n a r l a p o s i c i ó n . Las n e ­
g r a s t e n ían a n t e s í u n a d i fí c i l e l ec­
ción: o e s co g e r una p o s i c i ó n i n fe ­
r i o r d e s p u é s d e c3-c4 o aceptar e l
r e t o . O p t é p o r l a s e gu n d a p o s i b i l i ­
d a d , p e r o a l c a b o d e u n a s c u a n tas
j u ga d a s l a i ni c i a t i v a b l a nca p e s a b a
m á s q u e s u dé fi c i t m a t e r i a l . E n l a
jug a d a 1 9 s e l l egó a l p r i m e r m o ­
m e n to c r í t ic o.
L a s b l a n c a s p o d ía n m a n t e n e r
t o d a s l a s v e n t aj a s d e s u p o s i c i ó n
c o n 1 9 . C d 4 ! , y d e s pués n o es fác i l
q u e e l n e gro e n cu e n tre u n a d e fe n ­
s a c o n t r a l a s nu me r o s a s a m e n a za s .
1 9 . A e 4 ? p e r m i t i ó a l a s n e g r a s p a rar
l a s a m e n azas i n m e d i a t a s y m a n te ­
n e r a l m i s mo t i e m p o s u s dos p e o ­
n e s d e m á s . D o s j u ga d a s más t a r d e
l a s n e g ras qu i s i e r o n v e n g a r s e , p e r -
267
d i e n d o la o p o r tu n i d a d de c o n s o l i ­
d a r s u p o sici ó n c o n l a s e n ci l l a 2 1 . . .
C e 7 ! E n l a p o s i b l e v a ri a n t e 2 2 . T h 4
C fS 2 3 . Tg4+ R h8 2 4 . D d 3 C e 7 l o s
d o s p e o n e s ha b r í a n s i d o u n fa ctor
de m á s pes o que l a i n i c i a t i v a b l a n­
c a . L a s b l a n c a s a su v e z n o e x p l o t a­
r o n d e l a mej o r fo r m a l a m a n i o b r a
p o c o a fortu n a d a d e l a d a m a n e gr a .
E s a g ra d a b l e t o m a r u n p e ó n c e n ­
t r a l c o n g a n a n cia d e t i em p o, p e ro a
m i j u i c i o e r a m á s fue r t e 2 3. D h 6 +
Rh8 24.Tf4 D g 6 2 S . D h 4 fS 2 6 . D h3 !
( 2 6 . Txd S ? Tad8 ) , y e s p o c o p r o b a­
b l e q u e l a s n e gras hu b i e r a n p o d i d o
d e fe n d e r t o d a s s u s d e b i l i d a d e s.
L a i d e a d e l a s b l a n c a s s e jus t i fi ­
ca con 23 . . . C e S ? 24. h 3 , m i e n tras
que l a obvia 23 . . . D b l + pu d o h a b e r
c a m b i a d o d e m a n e ra s i g n i fi c a t i v a
e l ca rác t e r d e l a p a r t i d a . T r a s l a
fo r za d a 24. C e l l a s n e g r a s pu e d e n
t o c a r re t i r a d a : 2 4 . . . Rh8 2 S . T d h S
Tfe8 2 6 .Txh 7 + D x h 7 2 7 . Tx h 7 +
R x h 7 28 . D h 3 + Rg7 , y n o resu l t a
fác i l d e e x p l o t a r l a i n s e g u r a p o s i ­
ción de mi rey. Las negras d ispo­
nen de una pos i bi l idad d e compli­
c a r e n o r m e m e n t e e l j u ego m e d i a n ­
te l a p a r a d ój ica 24 . . . T g8 ! ? , p o r
ej e m p l o 2 S . Td h S R f8 ! 2 6 . T x h 7
Te8 2 7 . D h 6 + R e 7 , ó 2S . T d 3 R f8 !
(2S . . . Rh8? 2 6 . Tx h 7 + Rxh 7
2 7. D e4+ ganando la d a m a ) 2 6 . T x h 7
C e S 2 7 . D h 6 + R e 7 28 .Te3 Tac8,
268
con jue g o c o m p l e j o e n a m b o s ca­
sos.
E n l a s i g u i e n te fa s e d e l ju e g o,
p o r e x t r a ñ o que p a rezca y a p e s a r
d e q u e a m b o s jug a d o r e s s u fr i m o s
g r a n d e s a p u ro s d e t i e m p o , n o h u bo
se mejantes e rrores recíprocos.
B e l i av s k i , h a c i e n d o c a s o o m i s o d e
s u p e ó n d e m e n o s , c o n s o l i d ó su
v e n taj a p o s i c i o n a l m i e n tras q u e l a s
n e g r a s d e d ic a r o n t o d a s u a t e nc ió n
a d e fe n d e r s u r e y d e l a s c o n s t a n t e s
a m e n a za s. V e a m o s a l gu n a s d e l a s
v a r i a n t e s q u e qu e d a r o n e n t r e b a s ­
t i d o r e s : 2 6 . D d 2 ? ( e n v e z d e 2 6 . D f4 )
2 6 . . . T a d8 ! 2 7 . Tx d8 Txd8 28 . C f5 +
D x fS 2 9 . D x d8 D gS ! , y a h o r a l a s
n e g ra s t i e n e n v e n t a j a ( 3 0 . Te 4 ?
C f3 + 3 1 . Rf l D el + 3 2 . R e 2 C gl +
e t c. ) . S i 2 6 . . . Tac8 ? ( e n v e z d e 2 6 . . .
Tad8 ) , 2 7. C f5 + R h8 28 . C d 6 T e d8
2 9 . T h 6 y l a s n e g r a s s o n arrol l a d a s .
L a s n e g r a s a p e n a s p o d r í a n m a n te ­
n e r s u p e ó n d e m á s : 29 . . . bS 3 0 . Rh 2 !
( 3 0 . f4 ? C f3 + ! , ó 3 0 . g 4 ? D g8 !
3 1 .T h 6 C g 6 3 2 .Dc6 T dl + 3 3 . Rg2
Dd8, re s i s t i e n d o ) 3 0. . . a S (es d i fí­
c i l sug e r i r a l g o m á s útil) 3 1 . g4 ! , y
l a a m e n a z a T h 6 jun t o con f2 - f4
d e c i d i r á i n e v i t a b l e m e n te l a p a rt i ­
d a a fav o r d e l a s b l a nc a s .
L a p a r t e c o n c l u y e n te d e l a l u ­
c h a tuv o l u ga r dur a n t e l o s a p u ros
d e t i e m p o . El error d e b u l to d e l a s
GARI KASPÁROV
negras 3 5 . . . h S ? ? l l e v ó a u n a d ec i­
s i ó n i n m e d iata. L a n o r m a l 3 5 . . . C g 6
h a b ría l l e v a d o tras. 3 6 . C f5 + Rg8
3 7. D a8 + C f8 a u n a p o s i c i ó n e n l a
q u e , gracias a su m ej o r e s t r u c t u ra
d e p e o n e s y su p o d e ro s o c a b a l l o e n
' fS', l a s b l a ncas m a n t e n d rían u n a
v e n taj a p o s i c i o n a l e n o r me , a u n q u e
e l l i m i ta d o m a t e r i a l que q u e d a e n
e l t a b l e ro d a a l n e g r o a l gu n a s e s p e ­
ranzas de salvación.
La e n é r g i c a e m b e s t i d a d e
B e l i a v s k i e n e s t a p a r t i d a c o n s i gu i ó
s u p ro p ó s i t o . A h o ra c o m e n z a b a u n a
n u e v a e t a p a d e l a c o n ti e n d a ; l a
n e c e s i d a d d e t r a b aj a r l o s s i s t e m a s
d e a p e r tu r a q u e p o d r í a n p roducir­
s e e n e l t r a n s c u r s o del e n cue n tro y
e l h e c h o d e e n c o n t r a r m e u n p oco
i n d i s pu e s t o , m e l l e v a r o n a p e d i r
u n descanso. E n e l anterior ciclo
d e c a n d i d a t o s h a b r í a p a rec i d o p e r­
fec t a m e n t e n o r m a l a d o p t a r s e m e ­
j a n t e d e c i s i ó n , p e r o a h o r a , cu a n d o
c a d a juga d o r d i s p o n ía d e u n s o l o
d ía l i b r e , n o s e p o d í a t o m a r tal d e­
c i s i ó n a l a l i ge r a .
16
Partida NS
KASPÁROV 1
Gambito de Dama (D3 S)
BELIAVSKI O
l.d4 dS 2 . c 4 e6 3 . Cc 3 Cf6 4.cxd5
LA PRUEBA DEL TIEIVIPO
exdS S . AgS Ae7 6 . e 3 h6 7 . Ah 4
0 - 0 8 . Ad 3 b6 9 . C f3 A b 7 1 0 . 0- 0
eS l l . C e S C b d 7 1 2 . Af5 CxeS
1 3 . d x e 5 ? ! Ce8 1 4 . A g3 C c 7 ? !
1 S . Dg4 De8 1 6 . A d 7 ! Dd8
1 7 . Tadl h S 1 8 . Dh 3 h 4 1 9 . Af4
AgS 2 0 . Af5 g6 2 1 . C e 4 ! Axf4
2 2 . e x f4 gxf S 2 3 . D x f5 ! d x e 4
2 4 . Dg4 + ! Rh 7 2 5 . Txd8 Tfxd8
2 6 . Dxh4+ Rg8 2 7 . D e 7 ! e3 !
2 8 . Te l ! exf 2 + ? ! 2 9 . Rxf2 Td2 +
3 0 . Te 2 Txe2 + 3 1 . Rxe2 A a6 +
3 2 . Rf2 C e 6 3 3 . f5 C d 4 3 4 . e6 Tf8
3 S . Dg 5 + Rh 7 3 6 . e 7 Te8 3 7 . f6
Ce6 3 8 . D h 5 + Rg8
Las n e gras a b a n d o n a r o n .
L a s b l an c a s , e n e s t a ocas i ó n,
t e n ía n a l go q ue d e c i r e n e l d u e l o
t e ó r i c o . U n o d e l o s fru to s de m i s
t r e s d í a s d e tra b aj o c a s e r o e r a l a
1 2 . A f5 , q u e i mp i d e a l a s negras
l l ev a r a c a b o l a tí p i c a m a n i o b r a de
cambio c o n 1 2 ... Cxe5 1 3 . dxe5 Ce4,
e n c u y o c a s o l a bonita 1 4. C x d 5 !
r e s u l ta d e c i s i v a . E l l i b ra r s e d e l a
t e n s i ó n e n e l c e n tro t a m p o c o a l i v i a
g r a n c o s a tras 1 2 . . . cxd4 1 3 . C x d 7 !
C x d 7 1 4 . Ax e 7 D x e 7 1 5 . D xd4 y l a s
n e gras e s t á n c o n d e n a d a s a u n a d u ­
rí s i m a d e fe n s a, q u e e s e s p e c i a l ­
m e n t e d e s ag r a d a b l e e n l a s i tu ac i ó n
d e n e r v i o s d e u n e n c u e n tro d e e s ­
tas c a r a c t e r í s t i c a s . B e l i av s k i t o m ó
una decisión crucial que también
269
e r a a l ta m e n te c o m p r o m e t e d o r a :
p e r m i t i r a l a s b l a nc a s l a i n i c i a t i v a
e n e l fl anco d e rey c o n fi a ndo e n
u n a r u p t u ra d e p e o n e s e n e l c e n ­
t r o . Pero l a s s i g u i e n te s d o s j u ga d a s
d e las n e g ra s s o n i n exactas; e n v e z
d e 1 3 . . . C e S e ra p r e fe r i b l e 1 3 . . .
Ch7 pu esto q u e de cualquier modo
e l c a b al l o n o p u e d e a l c a n za r ' e 6' y
e s t á o b l i g a d o a «vegetar>> e n 'c7',
l o que crea p r o b l e m a s p e r m a n e n ­
t e s . E n l a j u g a d a 1 4 , l a s n e g ra s
d e b ía· n o b l i g a r a l a l fi l b l a nc o a d e ­
c i d i r s u u bi c ac i ó n : 1 4 . . . g 6 , a u n q ue
l a s b l a n c a s m a n t i e n e n s u v e n taj a
después d e 1 5 .Ac2.
1 5 . . . D e S e r a s i n d u d a u n a j u ga­
da pobre. El m a l menor e r a 15 . . .
A c S 1 6 . T a d 1 A x f5 ( 1 6 . . . A e 6 ?
1 7 . C x d 5 ! Axd5 1 S . e4 ) 1 7 .Dxf5 d 4,
c o n l a e s p e ra n za d e s a l v a r s e en e l
fi n a l , c u a l q u i e r a q u e fu e r a , c o n u n
p e ó n d e m e n o s . H ay q u e d e c i r q u e
h a bí a m o s l l eg a d o a l a p o sic i ó n tras
1 6 . Ad 7 ! d u ra n t e n u e s tra p r e p a ra­
ción previa. N u e s tros a n á l i s i s con­
c l uy e r o n con l a v ar i a n te 1 6 . . . AcS
1 7 . e6 ! , con la c o n c l u s i ó n que las
b la n c a s ganan; e n r e a l i d a d, n o t o d o
res u l tó tan s e n c i l l o .
L a i n m e d i ata 2 0 . . . Axf4 2 l . ex f4
d4 h a b rí a i m p e d i d o q u e s e tras l a ­
d a s e e l c a b a l l o b l a nco a l f l a n c o d e
rey , p e r o fr a s 2 2 . C e 4 Axe4 2 3 . Axe4
270
T b8 24. f5 T e8 2 5 . f4 l a p o d e ro s a
fa l a n g e d e p e o n e s d e l a s b l a nc a s
n o a u g u ra n a d a b u e n o a l a s n e gras
(25 . . . f6 2 6 . D x h 4 fxe S 2 7 . f6 ! ) .
L a c o m b i n a c i ó n c o m e n za d a con
2 1 .Ce4!
. Txg2 con p o s i b i l i d a d e s d e t a b l a s .
l l ev a b a fo rzo s a m e n t e a u n a p o s i ­
c i ó n e n que , a p e s a r d e l a aproxi­
mada i g u a l d a d material, l a p o s i ­
c i ó n d e s c u b i e r ta d e l r e y n e g r o y l a
p o b r e c o l o c a c i ó n d e s u s p i ezas p r o ­
p o r c i o n a n a l b l a n c o v e n taj a d e c i s i ­
va ( a u n qu e h a b ría s i d o d e m a s i a d o
p r e m a t u r a 2 7 . f5 ? ! q u e h a b ría p e r­
m i t i d o a l a s n e g r a s coord i n a r s u s
p iezas con 27 ... Td7 ! ) .
Co n 2 1 . . . A e 7 1 las negras habrían
podido evitar las dificultades inme­
diatas, a unque tras 22. Cd6 A xd6
23. exd6 gxfS 24. dxc 7 o incluso 22.Ag4
su posición es poco envidiable.
GARI KASPÁROV
E l a s tuto recu r s o 2 7 . . . e 3 ! e n ­
c o n t r a d o p o r l a s n e g ra s o b l i g ó a l a s
b l a n c a s a j u ga r c o n c i e r t a p r e c i ­
s i ó n , aun qu e l a s «co m p l icaci o n e s »
d u raron s o l a m e n te u n a j u ga d a . E n
l o s a p u ros d e t i e m p o , B e l i a v s k i n o
e n c o n tró s u mej o r p o s i b i l i d a d , 28 . . .
e 2 ( 28 . . . Td 2 2 9 . f3 ! ) , l a c u a l l e h a ­
bría permitido pescar un poco en
r í o revu e l t o , p o r ej e m p l o 2 9 . f3 Td 1
3 0 . R f2 A a 6 3 1 . D x c 7 T a d8
3 2 . Txe 2 ? ! Axe2 3 3 . Rx e 2 T l d 2 +
34. Re3 T8 d 3 + 3 S . Re4 Td4+ 3 6 . Rf5
P e ro s ó l o h a c e fa l t a q u e e l b l a n c o
d e m u e s tre u n poco d e i n v e n t iv a
p a r a q u e t o d o que d e e n s u s i t i o :
3 2 . Dxa7 ! Txe l 3 3 . Dxa6 T d d l
3 4 . D x b 6 , y l a s n e g r a s e s tá n c o m ­
p l e tame n t e i n d e fe n s a s p o r q u e s u
ú n i c a e s p e ra n z a , s u p e ó n e 2 , s e h a
tra n s fo r m a d o e n u n i n conve n i e n ­
te.
Después del cambio de un par
d e torre s , l a d a m a y l o s p e o n e s q u e
a v a n z a n c o n a h í n c o d eci d i e ro n e l
re s u l t a d o . E n e l m o m e n to d e l a
cap i t u laci ó n , las b l ancas t e n í a n u n a
agra d a b l e e l e c c i ó n e n tre 3 9 . D g4 +
R h 7 4 0 . Dxe6 fxe 6 4 l . f7 , ó 4 0 . D a4
Cc7 4 1 . D d 7 .
A s í rec uperé c o n l a s p i ezas b l a n ­
cas l a v e n t aj a p e r d i d a e n e l m e n o r
tiempo posible. Una victoria rápi-
LA P R U E BA DEL TI E M PO
d a y a r r o l l a d ora ( ¡ l a s b l a ncas u s a ­
ron s o l a m e n te S O m i n u tos p a r a toda
l a p a r ti d a ! ) , que l e v a n t ó m i m o r a l ;
s i n e m bargo m e d i c u e n t a d e q u e
t o d a v í a m e q u e d ab a n p o r d e l a n t e
batallas decisivas. Antes d e la dis­
p u ta d e l a s e x ta p a r t i d a t o d a v í a m e
s e n tí a u n p o c o a n s i o s o : e s t a b a c l a ­
ro q u e B e l i a v s k i s e e s forzaría a l
m áx i m o p a r a r e s t a b l e c e r e l e q u i l i ­
brio.
"J-9-
Partida N 6
BELlA V SKI 1h
Gambito de Dama ( D34)
KASPÁROV 1h
l . d 4 d S 2 . e 4 e6 3 . Ce3 e S 4 . exdS
exdS S . Cf3 Ce6 6 . g3 Cf6 7 . Ag2
Ae7 8 . 0 - 0 0 - 0 9 . AgS exd4
1 0 . Cxd4 h 6 l l . Ae3 Te8 1 2 . De2
Ag4 1 3 . Tfd l Af 8 1 4 . Tae l Te8
1 S . Cxe6 bxe6 1 6 . Ad 4 ! Ab4
1 7 . Td2 D e 7 1 8 . a3 A a S 1 9 . b 4 ? !
A b 6 2 0 . e3 D e 6 ! 2 1 . Db2 Axd4
2 2 . Tx d 4 e S ! 2 3 . b x e S TxeS
2 4 . C e 2 T e e 8 2 S . Tx e S Tx e S
2 6 . Cf 4 D e 8 2 7 .h3 Tc l + 2 8 . Rh2
Te2 2 9 . D b 3 Af S 3 0 . R g l ! Te l +
3 1 . Td l Ae4
Ta b l a s .
T a l v e z l a p a r t i d a c l a v e . De
27 1
n u evo, c o m o e n l a s e g u n d a , e l e g í
l a d e fe n s a Tarra s c h ; p e ro e n e s t a
ocas i ó n B e l i av s k i s e h a bí a p r e p a ­
r a d o b i e n . C o n tra e l e s q u e m a q u e
c o m i e n za con 1 2 . Dc 2 l a s n e g r a s n o
s u p i e ro n e ncontrar u n a n t í d o to , y
l a s b l ancas s e a p o d e ra r o n d e l a i n i ­
c i a t i v a ( p ro b a b l e m e n t e l a s n e gras
h a brían te n i d o p r o b l e m a s m á s d i ­
fíc i l e s d e r e s o l v e r t r a s 1 S . D a4 ! ) . E l
p e ó n atras a d o e n c6 c a u s ó p r o b l e ­
mas considerables a las negras; d e
h a b e r c o n s e g u i d o l a s b l a n c a s e s ta ­
blecer u n bloqueo e n 'eS ' , las cosas
h a b rí a n s i d o e n o rme m e n te d i fí c i ­
l e s p a r a l a s n e g r a s . L a a p r e s u ra d a
1 9 . b4 ? ! re s u l tó s e r u n a imp r e c i s i ó n
s i g n i fi c a t i v a y a q u e p e r m i t i ó q u e
l a s n e gras o b tu v i e ra n c o n traj u e g o
r e l a c i o n a d o con l a d e b i l i d a d d e l a s
c a s i l l a s b l ancas e n e l fl a n c o d e rey,
m i e ntras que 1 9 . h 3 ! , o b l i g a n d o al
a l fi l n e g ro a d e c i d i r s e , h a b r í a con­
s o l i d a d o la v e n t aj a b l a n c a. L a
p rofi l áctica 2 1 . D b 2
272
iba d i r i g i d a contra u n p o s i b l e . . .
C e 4 , p o r ej e m p l o e n l a v a r i a n t e
2l . C a4 C e4 ! 2 2 . Axe4 d x e 4 2 3 . Ax b 6
axb6 24.Cxb6 Tcd8, y las negras
h abrían o b te n i d o b a s tante c o m p e n ­
sación por e l peón.
L a s n eg r a s e fectu a r o n ju sto a
t i e m p o l a rup t u ra . . . e S , s i n que l a s
b l ancas pu d i e r o n i m p e d i rl o ( d e s ­
pué s d e 2 2 . e x d 4 A h 3 l a s n e g r a s
t i e n e n c o n traju e g o e n e l fl anco d e
r e y ) . U n a d e c i s i ó n q u e l l evó a u n a
p o s i c i ó n d e e qu i l i b r i o d i n á mico ( l a
debilidad del peón 'd' negro queda
c o m p e n s a d a p o r l a m e j o r coord i n a ­
c i ó n d e sus p i e za s ) , m a n te n i d a h a s ­
ta te r m i n a r l a p a r t i d a . L a c o n t i nu a ­
c i ó n m á s p ro b a b l e 3 2 . Cx d 5 Axd S
3 3 . A x d 5 Tx dl + 3 4 . D x d l C x d S
3 S . D x d 5 D e l + 3 6 . R g 2 Dxa3 es l a
m e j o r c o n fi r ma c i ó n d e l o d i c h o .
E l e m p a t e m e i n s p i ró m á s que
l a victoria e n la partida previa. E n
l a c o n fe r e n c i a d e s pués d e l e ncue n ­
tro c a l i fi qu é d e << d e c i s i v a » l a s e x t a
p a r t i d a . H ay c i e rto g r a d o d e exa­
ge raci ó n , p o r s u pu e s t o , p e ro a me­
nu d o l a s d e c i s i o n e s aj e d re c í s t i c a s ,
a s í c o m o l a s a fi r m a c i o n e s r e fe r e n ­
t e s a l aj e d r e z , t i e n e n u n s e s g o
emocional.
E l d u e l o e n tró e n l a r e c t a fi n a l .
Aun qu e m i v e ntaja d e u n pu n t o n o
1
GARI KASPÁ ROV
'e r a e s p e c i a l m e n t e s ó l i d a , p o d í a
Jm i r a r a l fu tu r o c o n o p t i m i s m o . C o n
t o d o , e n v i s t a d e l a e s trategia d e
<< s e gu r i d a d >> adoptada por
B e l i a v s k i con l a s p i e za s n e g r a s , s u s
ú n i cas p o s i b i l i d ad e s d e éxito l a s
t e n d ría e n l a s p a r t i d a s o c t a v a y
déci ma. M i adversario también
p u d o h a b e r i n t e n ta d o i gu a l a r l a
pu n t u a c i ó n e n l a s é p t i m a , p e r o e n
e s t e c a s o u n a p r o b a b i l i d a d s i g n i fi ­
cativa habría sido que el
e n fre n t a m i e n to n o hu b i e r a d u ra d o
tanto . . .
'1f,
Partida N 7
KASPÁROV V2
Gambito de Dama (D3 S)
BELIAV SKI 1h
l . d4 dS 2 . c 4 e6 3 . Cc 3 Cf 6 4 . cxd5
exdS 5 . Ag5 Ae7 6 . e3 h 6 7 . Ah4
0 - 0 8 . Ad3 b6 9 . Cf 3 A b 7 1 0 . 0- 0
Ce4 l l . Ax e 7 Dxe7 1 2 .Ce5 C d 7
1 3 .f 4 C x e S 1 4 .fxe5 e S l S . De l !
Tad8 1 6 . Td l ! D gS ? ! 1 7 . Tf 3 ? !
f6 1 8 .exf6 cxd 4 ! 1 9 . exd4 Tde 8 !
2 0 . Ab5 ! Td8 ! ! 2 l .Ad3 Tde8
Tablas.
U n a p a r t i d a que n e c e s i t a e x p l i ­
cac i o n e s p a r a c a d a jug a d a pu e s to
que prácti c a m e n te todas l a s vari a n -
LA PRU E B A DEL TI EMPO
t e s q u e d a r o n e n tre b a s t i d ores. 1 0 . . .
C e 4 e r a u n reco n oc i m i e n t o d e l a
fu e r z a d e l a nove d a d d e las b l a n c a s
e n l a q u i n ta p a r t i d a . L a n a t u ral
1 2 . C e 5 n o e s c o n s i d e ra d a e n los
m a n u a le s d e a p e rtu r a s ; reco m i e n ­
d a n s o l a m e n t e 1 2 . D b 3 . Las n e gras
e s c o g i e ro n un m o m e n to opo rtu n o
p a ra e l i m i n a r e l c a b a l l o e n ' e S ' ( h a­
b r í a s i d o d e m a s i a d o p e l i g r o s o tole­
r a r l o allí, por ej e m p l o 1 3 ... C d f6 ? !
1 4 . Cxe4 dxe4 1 5 . Ac4 C d S 1 6 . Axd 5 !
Axd S 1 7 . f5 c o n u n a t a qu e fu e r t e ) y
m i n a r e l c e n tro. Parecía q u e l a s
n e gras h a b í a n s o lu c i o n a d o sus pro­
b l e m as d e a p e r tu r a , p e ro l a s d o s
fue r t e s j u g a d a s d e c o n s o l i d a c i ó n
d e las blancas 1 S . De 1 ! y 1 6.Td 1 !
d e m u e s t ra n q u e e s t o d e n i n g ú n
m o d o fue a s í . E l ú n ico p l a n l ó g i c o
d e l a s n e g r a s e r a 1 6 . . . f6 , p e r o d e s ­
pué s d e 1 7 . A x e 4 ! d x e 4 1 8 . e x f6
T x f6 1 9. Tx f6 D x f6 2 0 . dxc5 bxcS
2 1 .Txd8+ D x d8 2 2 . Ca4 l legaríamos
a u n fi n a l e n el que l a s n egras ten­
d r í a n que luc h a r tirá n i c a m e n t e p a r a
obtener las tablas.
E s ta p e rs p e c t i v a n o a t r a í a a
B e l i av s k i que d e c i d i ó m a n t e n e r l a
tensión con una salida arriesgada
d e l a d am a . L a i n ocu i d a d d e l a j u ­
g a d a s e p o d ía d e m o s trar d e l a fo r­
ma más s e n c i l l a con 1 7 . De 2 , y d e s ­
pué s d e e s t e m o v im i e n to l a s n e ­
gras t a r d e o t e m p ra n a e s tarían o b l i -
273
g a d a s a a c e p t a r e l fi n a l que h a n
i n te n ta d o e v i t a r . A d e m á s , 1 7 . h 4 ! ?
D h S 18. C e 2 ! parece b u e n a , p o n i e n ­
d o d e r e l i e v e d e i n m e d i a to l a p o s i ­
ción insegura d e la dama negra.
Dur a n t e l a p a r t i d a c o n s i d e ra b a qu e
1 7 . Tf3 m a n te n d rí a t a m b i é n t o d a s
l a s v e n t aj a s d e m i p o s i c i ó n , p e ro l a
s e r i e d e ju g a d a s b r i l l a n t e s e n c o n ­
tradas por Beliavski le permitió
e v i t a r e l p e l i gro.
L a s s i gu i e n t e s ju ga d a s d e am­
b o s bandos parecen d i fíci l e s de
e x p l icar, p e r o l a s variantes e s p e c í ­
fic a s d e m u e s t ra n que e r a n l a s m e ­
j o r e s . Por ej e m p l o : 1 8 . . . C x f6 ( e n
lug a r d e 1 8 . . . cxd4 ! ) 1 9 . Tf5 D g 6
2 0 . T x d5 ! D g 4 ! 2l . h 3 ! D x d 1
2 2 . D x- d 1 C x d S 2 3 . C x d S A x d S
2 4 . e4 ! , y d e s p u é s d e d4- d 5 l o s p e o ­
n e s p a s a d o s u n i d o s d a n v e n taj a a l
b l a n c o . A ú n p e o r e s 1 8 . . . C xc3 ? p o r
1 9 . h4 ! ! cua n d o l a v a r i a n t e 1 9 . . . D g4
2 0 bxc3 Txf6 2 1 . Txf6 g x f6 2 2 . A e 2
n o augu r a n a d a bue n o p a r a l a s n e ­
gras.
El n e g ro a p e n a s podía estar sa­
t i s fe c h o con 19 ... C x f6 2 0 . D e 7 ! Td7
2l . D e 6 + T d f7 2 2 . T g 3 A c8 !
2 3 . Txg5 Axe6 2 4 . T e 5 y o t r a v e z
t e n d ría u n t r i s t e fi n a l .
L a p o s ic i ó n c l a v e su r g i ó t r a s
1 9 . . . T d e-8 !
274
1 d e u n a p i e z a d e s p u é s d e 2 6 .T c 7
A p e s a r d e l g r a n n ú m e ro d e
p o s i b i l i d ad e s tácticas, n i n g u n a pro­
mete nada real a las blancas.
2 0 . C xe4 d x e 4 2 1 . f7 + Txf7 2 2 . Ac4
A d 5 2 3 .Tx f7 Axf7 , o 2 0 . h 4 D g 6 ! y
a h o ra l a j u ga d a p l a u s i b l e 2 1 . C xe4
dxe4 2 2 . f7 + Txf7 2 3 . Ac4 t i e n e unas
c o n s e c u e nc i a s i rre p a ra b l e s : 2 3 . . .
e x f3 2 4 . Dx e8 + R h 7 25 . A d 3 D x d 3 !
2 6 . T x d 3 f2 + 2 7 . R fl Axg2 + . P e ro
e n e s t e m om e n t o t o d a v í a e s p e ra b a
q u e l a a s t u ta 2 0 . A b 5 ! i n c l i n a ra e l
fi e l d e l a b a l a n za e n fav o r d e l a s
blancas. E n e fecto, d e s p u é s d e 20 . . .
Te6 ( ¿ q u é p o d ría s e r m á s n a t u ra l ? )
2l . C x e 4 T x e 4 ( t r a s 2 1 . . . d x e 4
2 2 . Tg3 ! D x b 5 2 3 .Txg7 + Rh8
24 .Tx b 7 T e x f6 2 5 . h 3 n o e s p r o ba­
ble que l a s n e gras p u e d a n s a l v a r l a
p a r t i d a ) 2 2 . D f2 ! ( 2 2 . D c 3 T x f6
2 3 .Txf6 D x f6 24. Dc7 es i n e fi c a z
p o r l a b ri l l a n te ré p l i c a 24 . . . D f4 ! )
2 2 . . . Txf6 23 .Txf6 Dxf6 2 4 . D x f6
gxf6 2 5 .Tcl ! T e 7 ( 2 5 . . . Txd4? p i e r-
1
GARI KASPÁROV
T d l + 2 7 . R f2 Td 2 + 28. Rg 3 T x b 2
2 9 . a 4 ! a6 30.Ad 7 ) 2 6 . R f2 . J u ga r e s t e
fi n a l e s u n a d e l i c i a p a r a l a s b l a n ­
c a s . T o d a s las i l u s i on e s fu e r o n d i ­
sipadas por la despiadada 20. . .
Td8 ! ! . Tras c a s i u n a h o ra d e re­
fl e x i ó n m e convencí q u e no era
p o s i b l e exp l o t a r una v e n taj a t a l
como « p e ó n y j u g a d a >> , y r e t i r é e l
a l fi l a d 3 . E l i n m e d i a t o r e t o r n o d e
l a torre a e 8 s i rv i ó c o m o e l co m i e n ­
zo d e n e g o c i a ci o n e s p a r a l a p a z .
V a l e l a p e n a i n v e s t i g a r o tra te n ta­
tiva p o r p a rte d e l a s b l a n ca s de
o b t e n e r una v e n taj a : 2 2 . Axe4 dxe4
2 3 .T e 3 D x f6 24. d 5 . P u e d e p a r e c e r
q u e e l p e ó n e4 e s tá c o n d e n a d o ,
p e ro e l n e g ro t i e n e d i s p o n i b l e u n a
reagru p a c i ó n q u e l e p e r m i te m a n ­
t e n e r e l e q u i l i b r i o : 24 . . . R h8 2 5 . h 3
Te7 ! (la pseudoactiva 25 . . . Aa6?
crea s e r i o s p r o b l e m a s p a r a e l n eg r o
t r a s 2 6 .Txe4 T x e 4 2 7 . Dxe4 D f2 +
28 . Rh l ! D x b 2 2 9 . d 6 ! Ac8 3 0 . D d 4 !
y e l p e ó n 'd' d a a l b l a n c o m o t i v o s
p a r a e s p e ra r l a v i c t o r i a ) 2 6 .Txe4
Txe4 2 7 . Cxe4 ( a h o r a 2 7.Dxe4 n o
re s u lta e ficaz p o r q u e t r a s 2 7 . . . D f2 +
28 . R h l D x b 2 e l p e ó n d q u e d a i n ­
móv i l ) 2 7 . . . Dxb2 28. C d 6 Aa6
2 9 . C f7 + ! ? Rg8 3 0 . d 6 D e 2 ! , y l a s
n e g r a s h a n s u p e r a d o l o p e o r. L a
p o s i c i o n a l 26.T d 2 no promete n a d a
t r a s 2 6 . . . T fe8 y l a d e b i l i d a d d e l
p e ó n e s co m p e n s a d o p o r l a d e b i l i -
LA PRUE BA D E L TI E M PO
dad del peón d5.
L a i n g e n i o s a d e fe n s a l e repo rtó
a B e l i av s k i m e d i o p u n to ; s i n e m ­
bargo, no es probable que estuvie­
r a c o m p l e ta m e n te s a t i s fe c h o . T o ­
d a v í a l l e v a b a yo l a i n i c i a t i v a y s e
h a b í a r e d u c i d o l a c a n t i d a d d e par­
tidas a d i s p u ta r .
1'1
Partida N 8
BELIAV SKI o n e a poco e s t u d i a d a c o n e l s a c r i fi ­
India de_ Rey (E8 1)
KAS PAROV 1 producido en mis partidas anterio­
l . d 4 C f6 2 . e 4 g6 3 . Ce3 Ag7 4 . e4
d 6 S .f3 0-0 6 . Ae3 a6 7 .Ad3 eS
8 . dx e S dxeS 9 . AxeS Ce6
1 0 . C g e 2 ? C d 7 ! l l . Af 2 C d e S
1 2 . C e l Ah 6 ! 1 3 .C d S ? e 6 1 4 .Ab6
DgS ! l S . 0-0 ! exdS 1 6 . f4 Dh4 !
1 7 . fxeS d4 ! 1 8 . Ce2 Ae3 + 1 9 . Rh l
CxeS 2 0 . A e 7 D e 7 2 l . AxeS DxeS
2 2 . D e l Ad7 2 3 . Dg3 Tae8 24.Cf4
Ae6 2S.CdS Dxg3 2 6 .hxg3 ? ! TeS
2 7 . g4 hS 2 8 . Cf 6 + Rg7 2 9 . gxhS
Th8 3 0 . g3 TexhS + ! ? 3 l .Cxh S +
Txh S + 3 2 . Rg2 fS 3 3 . Tae l fxe4
3 4 . A b l TeS ! 3S .b3 bS 3 6 . Txe3
dxe3 3 7 . Te l bxe4 3 8 . bxe4 Txe4
3 9 . Txe3 Tb4 ! 4 0 . Tb3 e3+ 4 l . Rf l
A h S + 42 . Re l aS ! 4 3 . Ae4 Txb3
4 4 . axb3 Rf 6 4 S . Rd l gS 46. Re2
ReS
2 75
Las blancas se rind ieron.
No c a b e d u d a q u e B e l i a v s k i
a c u d i ó a e s t a p arti d a c o n u n s o l o
d e s e o : g a n a r . A n a l i z a n d o l a s i tu a ­
c i ó n d e l e n c u e n tro e s m u y p oco
p r o b a b l e que h u b i e ra c o n t a d o se­
r i am e n t e con l a p o s i b i l i d a d de q u e
l a s n e gr a s p l a n tearan l a d e fe n s a
i n d i a d e rey, u n a a p e r t u r a q u e con­
d u c e a un j u ego d e doble fi l o . L a
sorpresa principal para mi contrin­
c a n t e fu e q u e yo a d o p t a r a u n a l í­
c i o d e u n p e ó n q u e n o s e h a b ía
res. No ocurre a menudo que el
factor s o r p r e s a fu n c i o n e t a n e fi ­
c a z m e n t e - ¡ en l a j u ga d a 1 5 l as
b l a n cas ya h a b ía n u s a d o u n a h o ra y
45 m i n u t o s ! S i n e m b a r g o , c o m o
p a s a a men u d o , l a r e fl e x i ó n p ro­
l o n g a d a no mejoró l a c a l i d a d de las
j u ga d a s e fectu a d a s . En v e z d e la
n a t u ra i 1 0 . C g e 2 ? había q u e r e t i rar
e l a l fi l a ' e 3' , privando a l n e g r o d e
u n t i e m p o imp o r t a n t e . P o r o t r a
p a rte, d e s p u é s d e 1 0 . . . C d 7 ! t o d a s
l a s r e t i r a d a s d e l a l fi l t i e n e n s u s
inconvenientes: 1l.Aa3 Cde5
1 2 . C d 5 e 6 ! 1 3 .Axf8 Axf8 1 4 . 0 - 0
e x d 5 1 5 . ex d 5 C b4, y a p e s a r d e l a
a p rox i m a d a i g u a l d a d m a t e r i a l l a s
n e gras t i e n e n ven taj a e n v i s ta d e
s u s p i e z as m á s a c t i v a s . O b i e n
1 l . A e 3 C d e 5 1 2 . C cl C b 4 1 3 . C d 5
276 GA R I KASPÁROV

C b x d 3 + 1 4 . C x d 3 Cxc4 1 S . Ac5 e 6 ! D x b 2 1 9 . C b3, y l a s b l a n c a s t i e n e n

1 6 .Axf8 D x f8 c o n u n a i n i c i a t i v a
m u y fu e r t e a c a m b i o d e l a ca l i d a d .
E n ' f2 ' e l a l fi l n o t i e n e q u e p r e o c u ­
p a r s e p o r l o s a t.a q u e s d e l o s c a b a ­
l l o s n e g r o s a p e s a r d e n o con t r o l a r
l a d i ag o n a l ' h 6-c l ' , factor q u e l a s
negras explotan d e i n mediato.
L a j u ga d a 1 3 . C d 5 ?, q u e e n a p a ­
r i e n c i a e s exc e s i v a m e n t e a c t i v a,
t u v o u n a s c o n s e c u e n c i a s i r r e p a ra­
b l e s . Las b l a nc a s d e be r í a n h a be r
r e t i r a d o m o d e s ta m e n te s u a l fi l a
' e 2', reco n c i l i á n d o s e c o n u n a p o s i ­
c i ó n i n fe r i o r d e s p u é s d e 1 3 . . .
Dxd 1 + 1 4 . C x d 1 A e 6 . L a fu erza d e
l a i n i c i a t i v a n e g r a s e d e m u e s tr a
g r á fi c a m e n t e c o n l a s i g u i e n te l í ­
n e a : 1 S . b 3 ? C b4 1 6 . 0 - 0 Cc2 1 7 . T b 1
C a 3 ! 1 8 . T a 1 Ag7 1 9 .Ac5 Cc6 ! ga­
n a n d o c a l i d a d . S i n e m b argo, d e s­
p u é s de 1 5 . C e 3 C d 4 1 6 . A d 1 l o s
rec u r s o s d e fe n s i v o s d e l a s b l a n c a s
no están todavía agotados.
una buena iniciativa a cambio del
peón.
Tal v e z l a s b l a n c a s d e b e rí a n
haber probado s uene y seguir j u ­
g a n d o c o n u n a p i e za d e m e n o s
( 1 6 . cxd5 e n v e z d e 1 6 . f4), p e r o e n
un momento tan i mp o r t a n t e ,
B e l i av s k i n o q u i s o o p t a r p o r m e d i ­
d a s t a n e x t re m a s ; 1 6 . . . D h 4 ! t e n í a
c o m o o b j e t o p rovocar u n a d e b i l i ­
d a d en e l fla n c o d e r e y b l anco p a r a
l u e g o d e 1 7 . g 3 D e 7 1 8 . c x d 5, d e­
v o l v e r l a p i e za v e n taj o s a m e n t e :
1 8 . . . C x d 3 1 9 . C x d 3 D xc4 ! 2 0 . d xc 6
Dxc6, y l a d e b i l i d a d d e l a d i ag o n a l
l a r g a q u e s e a b r e s e n o t a r á i n e v i ta­
blemente.
17 . . . d4!

L a << v a l i e n t e " 1 5 . 0 - 0 e r a l a m e ­
j o r p o s i bi l i d a d p rá c t i c a : e l i n te n to
d e d e fe n d e r l o t o d o con 1 5 . Ce 3 e s
r e fu ta d o con l a s o r p re n d e n te 1 5 . . .
C d 7 ! después d e la cual l a s blancas
s o l a m e n te p u e d e n a b a n d o n ar. A s u
v e z, l a e xc e s i v a g u l a, 1 5 . . C x d 3 ?,
.

pudo haber privado al negro de los

fr u to s d e s u e x i t o s a a p e r t u r a . tras d iv i d i e n d o e l t a b l e ro e n d o s p a rtes
1 6 . f4 ! C x f4 1 7 . Cxf4 D e S 1 8 . D f3 y p r e p a r a n d o u n p o d e r o s o pue s t o
LA PRU E BA D E L TI EMPO
p a r a e l a l fi l n e gro e n ' e 3' , e r a l a
d e c i s i ó n m á s correcta.
Ya e s t a b a d e c i d i d o e l re s u l ta d o
d e la partida aunque aún les que­
d a b a n a l a s n e g ras d i fi c u l ta d e s téc­
nicas por sup e r a r . En l a ju g a d a 2 6 ,
e l j a q u e e n 'f6 ' h a b ría p e r m i t i d o a
las blancas oponer u n a resistencia
m á s o b s t i n a d a . S e g ú n p a r e c e,
B e l i a v s k i n o aprov e c h ó e s t a p o s i ­
b i l i d a d p o r q u e e s p e ra b a e n un fu ­
turo c e r c a n o e l i m i n a r e l a l fi l e n
'e3 ' , p e s e a q u e e s to t a m p o c o s u ­
p o n d ría n i n g ú n a l i v i o . P o r e j e m ­
p l o : 2 7 . Cx e 3 ( e n v e z d e 2 7 . g4 ) 2 7 . . .
d x e 3 28.Ta e l Axe4, o 28 . C x e 3 ( e n
l u g a r d e 28 . C f6 + ) 2 8 . . . d x e 3
2 9 . Ta e l ( 29 . gx h S Tx h S + 3 0 . Rgl
T d8 3 l .Tadl T d 4 ! 3 2 . A e 2 Txd l
3 3 . Tx dl T e S g a n a n d o u n p e ó n y l a
p a r t i d a ) 2 9 . . . h x g 4 3 0 .T x e 3 fS !
3 1 . g3 ( l a s b l a n c a s n o pu e d e n p e r­
m i t i r . . . f4 ) 3 1 . . . Tfe8 3 2 . Tfe 1 gS ! y
l a r u p t u ra e n . . . f4 n o p u e d e s e r
e v i t a d a ( 3 3 . T fl R g 7 ) . S i n e m b i� r­
g o , las b l ancas muy pronto t u v i e ­
r o n que d a r u n a t o r r e p o r e l a l fi l e n
e3...
E n la j ugada 3 0 , en v e z d e l sa­
c r i fi c i o d e c a l i d a d , 3 0 . . . A g S !
3 l . C d S fS ! h a b ría g a n a d o m á s r á p i ­
d o p u e s t o que l a s b l ancas n o p u e­
d e n i m p e d i r q u e a p a r e zc a n d o s
p e o n e s p a s a d o s u n i d o s : 3 2 . e x fS
277
Txd S ! 3 3 . cx d S Axd S + 34. Rg l Ae3 +
3 S .Tf2 Tx h S , o 3 2 . Ta el T h e8 ! e tc .
E l s a c r i fi c i o c o m p l icó u n t a n t o l a
tarea d e l n e g ro , p e ro e r a i n e v i t a b l e
q u e l o s fue r t e s p e o n e s e n e l c e n ­
t r o , a p o y a d o s p o r l o s d o s a l fi l e s ,
d e c i d i e ra n l a p a r t i d a . E n l o s a pu ­
ros d e t i e m p o , B e l i a v s k i , a l d a r s e
c u e n t a d e q u e c o n u n a d e fe n s a
p a s i v a n o p o d ía a s p i r a r a n a d a , o p t ó
p o r u n con trasacrifi c i o d e c a l i d a d.
E n e fecto, l a s n e g r a s d i s p o n ía n d e
u n p l a n c l a ro p a r a for t a l e c e r s u
p o s i c i ó n : 3 6 . Te 2 ( tras 3 6 . a4 b4 ! l a
d e b i l i d a d d e l p e ó n b 3 ocas i o n a l a
caíd a d e las blancas) 36 ... b4!
3 7 .T e e l A b 7 38. R h 2 T c 7 3 9 . R g 2
T e 7 ! 4 0 . T x e 3 d x e 3 4 l . T el R f6 , y
l a c e n tral i za c i ó n d e l r e y e s d e c i s i ­
v a . P o r u n i n s t a n t e , p a recía q u e
c o n e l m a t e r i a l que q u e d a b a e l
b l a n c o t e n d ría p ro b a b i l i d a d e s d e
hacer tablas. La precisa 39 . . . Tb4
o b l i gó a B e l i a v s k i a e n t r a r e n u n
fi n a l p e r d i d o d e a l fi l . E l l a n c e d e ­
fi n i ti v o fu e 4 2 . . . aS ! que i mp i d i ó e l
t r a s l a d o d e l r e y b l a n c o a 'c 3 '
( 4 3 . R d l A a4 ) , au n qu e t a m p o c o
h a b ría s a l v a d o l a p a r t i d a . L a s b l a n ­
cas s e rindieron al agotarse todos
s u s recu r s o s ( 4 3 . A d 3 e Z , o 4 7 .Ag6
Rd4). El d e s t i n o del e n c u e n t r o
e s t a b a d e c i d i d o , p e r o c o n oc i e n d o
e l e s p ír i tu luc h a d o r d e B e l i a v s k i
n o tení a n i n gu n a dud a d e que o p o n ­
d r í a r e s i s t e n c i a h as t a e l fi n a l .
278
8c
Partida N 9
KAS PÁROV 1 E n l a u n d é c i m a jug a d a l a s b l a n ­
Benoni (A46)
BELIAV SKI o t e n t a d o r a d e p ro v o c a r c a m b i o s
l . d 4 Cf6 2 . C f3 e S 3 . d S d6 4 . Cc3
g6 S . e4 A g 7 6 . A b S + Ad7 7 . a4
0 - 0 8 . 0 - 0 C a6 9 . T e l C b 4 ? !
1 0 . h 3 ! e 6 l l. Af 4 ! e S 1 2 . AgS
A c 8 ? ! 1 3 . C d 2 h 6 1 4 . Ah 4 gS
1 S . Ag3 g 4 ? ! 1 6 . h x g 4 C x g 4 ? !
1 7 .f3 Cf6 1 8 . Ah 4 ! Rh8 1 9 . C e 2 !
Tg8 2 0 . c 3 Ca6 2 1 . C g3 Df8
2 2 . Cdfl C h 7 2 3 . Ce3 Af6
2 4 . Axf6 + C xf 6 2 S . CgfS C h S
2 6 . Rf2 AxfS 2 7 .CxfS Cf4 2 8 . g 3
C h 3 + 2 9 . Re2 Txg3 3 0 . Cxg3 Dg7
3 1 .Tg l Tg8 3 2 . Dd 2
L a s n e gras a b a n d o n ar o n .
L a p e q u e ñ a a s tu c i a d e l b l a n c o
e n l a s e g u n d a jug a d a o b l i g ó a l n e ­
gro a e n trar e n u n a v a r i a n te q u e n o
g o z a d e b u e n a fa m a p o r q u e p e r m i ­
te d e ma s i a d a l i b e r t a d e n c u a n t o a
l a e l ec c i ó n d e u n p l a n . B e l i a v s k i ,
e n u n a s i t u a c i ó n q u e n o l e e ra fa­
m i l i a r , n o d e s p l e gó m u y b i e n s u s
p i e z a s . E n l a s e x t a j u ga d a h a b ría
s i d o mejor c u b r i r s e del j a q u e con
c u a l q u i e ra d e l o s caballos. T a m ­
bién se d ebería criticar el despla­
za m i e n to d e l c a b a l l o ( c u y o s i t i o e n
e s t a v a r i a n t e e s ' c 7 ' ) a ' b 4' p u e s t o
GARI KASPÁROV
que a l l í que d ó fue r a d e l jue g o .
cas d i s p o n í a n d e u n a p os i b i l i d a d
m a s i v o s : 1 1 . d xe 6 Axe6 1 2 . A f4 d 5
1 3 . e x d 5 C fx d 5 1 4 . C x d 5 C x d 5
1 5 . Ae 5 , con p r o b a b l e e l e m p a t e .
Gu i a d o m á s b i e n p o r l a s exige n c i a s
d e l a p o s i c i ó n , n o p o r l a si tu a c i ó n
d e l m a r c a d o r , d e c i d í p r o s e gu i r l a
l u c h a . L a v e n taj a d e l a s b l a nc a s e s
obvia después de estabilizar e l cen­
tro. L a j u g a d a m á s reco m e n d a d a
p o r l o s c o m e n ta r i s t a s 1 1 . . . A x b 5
h a bría traído c o m p l i c ac i o n e s fav o ­
r a b l e s p a r a las b l a n c a s : 1 2 . C x b 5 !
( 1 2 . ax b 5 e x d 5 1 3 . ex d 5 D d 7 c o n
j uego normal ) 12 ... exd5 1 3 .Axd6
d x e 4 1 4 . Ax f8 D x f8 ( 1 4 . . . D x d 1
1 5 . T a x d 1 ! T x f8 1 6 . C g 5 C x c 2
1 7 . T e 2 ) 1 5 . Cg5 ! ( C d 2 ? Td8) 1 5 . . .
Te8 1 6 . Cc 3 , y n o e s tá c l a r o q u é
t i e n e e l negro a c a m b i o d e l a c a l i ­
d a d s a c r i fi c a d a . O 1 2 . . . a 6 1 3. C x d 6
C h 5 1 4 . Cx b 7 D b 6 1 5 . A d 6 ! D x b 7
( 1 5 . . . T fc8 1 6 . c 3 ) 1 6 . Axf8 Txf8
1 7 . c3, con v e n taj a m a t e r i a l d e c i s i ­
va.
N o m e recía l a p e n a q u e e l n e ­
g r o p e r d i era u n t i e m p o p a r a c o n ­
s e rvar e l a l fi l d e cas i l l a s b l a n c a s .
E n m i o p i n i ó n , t r a s 1 2 . . . h 6 1 3 .Axf6
Axf6 1 4 . A x d 7 D x d 7 1 5 . C d 2 A e 7
tienen más posibilidades d e
LA PRUE BA DEL TI E M PO
c o n t r aj u e g o q u e e n l a p a r t i d a . L a s
n e g ras e s t a b a n o b l i ga d a s a a r r i e s ­
g a r l o t o d o c o n 1 4 . . . g5 n o s o l a m e n ­
te por el tanteador sino también
p o r l a p o s i c i ó n e n e l t a b l e ro . N o
e r a p o s i b l e e fe c t u a r l a t e m á tica .. .
f5 y s i 1 4... Dc7 1 5 . A e 2 ! C e8 1 6. C c4
f5 ? ! 1 7. C b 5 D d 7 1 8 . e x f5 g x f5
1 9 . A h 5 l a p o s ic i ó n n e g r a s e d e s mo ­
rona.
A p e s a r d e l a s d i ficu l ta d e s e x ­
p e r i m e n ta d a s p o r l a s n e g ra s d e s ­
pués d e l a ape rtura, deben ser con­
sideradas las j ugadas 15 y especial­
mente 16 como la razón por esta
d e rr o t a t a n ráp i d a . E n 1 u g a r d e l a
a g u d a 1 5 .. . g 4 ? , q u e d e b i l i tó l a ex­
p u e s t a p o s i c i ó n d e l a s negras, e r a
m ej o r 1 5 . . . h 5 , u n m o v i m i e n t o q u e
h a b r í a e x i g i d o gran p re c i s i ó n p o r
p arte d e l a s b l a n c a s p a r a e l i m i n a r
l a s a m e n az a s d e s u c o n t r i n c a n t e
( p ro b a b l e m e n te l a más fu e r t e e ra
1 6 . A e 2 g4 1 7 . A h 4 ! g x h 3 1 8. g 3 , c o n
v e n t aj a ) . L a ú l ti m a p o s i b i l i d a d d e
m a n t e n e r a l g o d e t e n s i ó n e n e l jue ­
g o e r a c a p t u rar e l p e ó n g c o n e l
a l fi l , a u n q u e i n c l u s o a q u í l u e g o d e
1 6 ... A x g 4 1 7 . A e 2 ( 1 7 . f3 ? C h 5 ! )
1 7 . . . Axe2 1 8 .Txe2 C h 5 1 9 .Te3 C f4
( 1 9 . .. D g 5 2 0 . Cc4 Ta d 8 2 1 . C b 5 )
2 0 . C e 2 l a p o s i c i ó n n e g ra e s poco
e n v i d i a b l e : 2 0 . . . C x e 2 + 2 1 .Txe2 f5
2 2 . e x f5' C x d 5 2 3 . Cc4 e t c .
279
En la partid a todo resultó más
fác i l . C o n s u s fu e r t e s j u ga d a s 1 8 y
1 9 l a s b l ancas c o r t a ro n d e raíz l a
acti v i d a d d e l a s n e g r a s e n e l fl a n c o
d e rey y s e p r e p araron p a r a o c u p a r
f4. E s e n c i a l m e n t e , l a v i c t o r i a d e
l a s b l ancas l l e g ó a s e r c u e s t i ó n d e
t i e m p o . E ra u n p o c o m á s t e n a z
2 2. C d fl A d 7 a u n q u e , p o r s u p u e s ­
t o , n o h a bría c a m b i a d o fu n d a m e n ­
t a l m e n te l a s c o s a s . L a p o s i c i ó n tras
2 5 . C g f5 d e m u e s tra e l triu n fo d e l a
e strategia de las b lancas:
L a s p i ezas n e g r a s h a n s i d o e m ­
p u j a d a s c o m p l e t a m e n t e hacia a t r á s ;
por su parte, las blancas controlan
t o d a s l a s cas i l l a s c l a v e s . E l i n t e n to
fi n a l e m p r e n d i d o p o r e l n e gro e n
e l fl a nco d e r e y e ra u n a t í p i c a g e s t o
d e d e s e s p e r a n za ( a l g o h a b ía q u e
h a c e r e n v i s ta d e q u e se a m e n aza­
b a d o b l a r l a s torres e n l a c o l u m n a
280
h ) . S i n e m b a r g o , e r a p r e c i s o j u ga r
c o n e x ac t i t u d h as t a e l fi n a l ; p o r
s u p u e s t o , 3 1 . T g l y 3 2 . D d 2 n o e ran
l a s ú n i c a s j u g a d a s , pero e r a n l a s
m á s cl a r a s . A l a e n o r m e v e n taj a
material de las blancas se añadió
u n a v e n taj a m a t e r i a l e q u i v a l e n t e .
Sin apenas traicionar sus senti­
mientos, B e liavski se levantó de
GARI KASPÁROV
s u a s i e n t o y me fe l i c i t ó p o r m i v i c ­
toria.
Así terminó mi primer encuen­
tro de candi datos, que en palabras
�el arbi tro p r i n c i p a l , VIadas l .
M ikenas, s e celebró e n u n ambien­
te e x c e p c i o n a l m e n t e c o r r e c t o y
a m i s to s o .
LA P R U E B A D E L T I E M PO
¡ El duelo sigue !
KAS PÁROV
Gambito de Dama ( D44)
TAL
E s p a r t a q u i a d .a d e l a U R S S ,
M oscú 1 983
¡ U na v e z más l a s u p e ragu d a
v a r i a n te B o tv í n i k ! E l l e c t o r s i n
d u d a recordará que en u n inusual
d o b l e e n c u e n t r o c o n T i m o s ch e nk o
y D o r fm a n l o g r é p o n e r e n d u d a l a
corrección d e l a estrategia d e aper­
t u r a d e l a s n e g r a s . El c o m e n t a r i o
d e esas partidas concluyó con la
o b s e rv a c i ó n d e q u e , a p e s a r d e l
t r i s t e r e s u l ta d o p a ra l a s n e g r a s , e r a
d e ma s i a d o temprano para d e s car­
tar la variante. Pero c u a n d o me
p u s e e n c a m i n o p a r a m i e n c u e ntro
c o n M i j a i l T a l , l o que m e n o s e s p e ­
raba era q u e el duelo d e la apertura
e s t a l l a r a c o n fu e r z a r e n o v a d a .
l . d 4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 dS 4 . Cc3
c6 S . Ag S
Por u n momento se me ocurrió
pensar que e l excampeón mund ial
p u d o h a b e r s e p r e p a r a d o u n a m ej o -
28 1
� ra d e n u e s t r a p a r t i d a e n e l to r n e o
I n t e r z o n a l d e M o s c ú , d o n d e j u g a­
� mos una v a r i a n t e poco e s t u d i a d a
c o n s a c r i fi c i o d e p e ó n : S . . . h 6
6 . A h4 ! ? d xc4 7 . e 4 g S 8 . Ag3 b S . P e ro
e n e s t a ocas i ó n T a l p r e fi r i ó t o m a r
el peón e de inmed iato.
S . . . . d x c 4 6 . e 4 bS 7 . e S h 6 8 . Ah4
gS 9 . CxgS hxgS 1 0 . AxgS Cbd 7
1 1 . exf6 Ab7 1 2 .g3 e S 1 3 . d S Db6
L a s negras s i g u e n l a l í n e a p r i n ­
cipal de la variante, evitando la que
a c tu a l m e n te e s t á d e m o d a , 1 3 . . .
A h 6 . ¿ D ó n d e m e e s p e r a l a s o rp re ­
sa?
1 4 . Ag2 0 - 0 - 0 1 5 . 0 - 0 b4 1 6 . C a4
DbS 1 7 . a3 Cb8
E s ta fu e l a m i s m a c o n t i n u ac i ó n
q u e había l levado a Timoschenko
y a D o r fm a n a l d e s a s t r e . R e c i e n t e ­
mente, los inten tos d e las n egras
p a r a r e h a b i l i ta r l a v ar i a nt e h a n s i d o
a s o c i a d o s c o n 1 7 . . . e x d S p e ro n o
han tenido éxito.
282
1 8 . axb4 cxb4
Aq u í pasé u n o s 2 0 m i n u to s r e ­
cordando los aconteci mientos de
l a s p a r t i d a s a n te r i o r e s . T o d o e s ta­
b a e n o r d e n , e hice l a s s i g u i e n te s
c u a t r o j u g a d a s c o n rap i d e z y c o n ­
fi a n z a .
1 9 . A e 3 A x d 5 2 0 . Ax d 5 Txd 5
2 1 . De2 C c 6 22 .Tfc l CeS !
¡ E sta e s la i n novación de Tal !
Tanto Ti moschenko como
D o rfm a n j u g a r o n 2 2 . . . C a S re s e r­
v a n d o e l c a b a l l o p a r a la d e fe n s a
d e l fl a n c o d e d a m a y c re a n d o l a
a m e n a za d e . . . C b3 . P e r o , e n a S , e l
c a b a l l o q u e d ó p o s t e r i o r m e n te a l e ­
jado del j u ego, convirtiéndose en
u n b l a nc o d e a t a q u e , m i e n t r a s q u e
e n e S e s t á s i tu a d o activamente,
c u m p l i e n d o s u s fu n c i o n e s d e fe n ­
s i v a s y a t ac a n te s .
GARI KASPÁROV
M i p r ó x i m a j u ga d a no fu e fác i l
d e e n c o n t r a r . L a d i re c t a 2 3 . f4 fu e
r e c h a z a d a p o r 23 . . . C d 3 2 4 . Txc4+
Dxc4 2 S . Tc l D xc l + 2 6 .Axc l C x c l
2 7 . D c 4 + R b 7 2 8 . Dx c l A d 6 y, g r a ­
cias a la posición pobre del caballo
en a4, las pe rspectivas d e las ne­
g r a s n o s o n p e o r e s . M á s d i fíc i l fu e
r e c h a z a r 2 3 . Ax a 7 , p e r m i t i e n d o q u e
s e h i c i e r a a c t i v o e l c a b a l l o e n a4.
Pero d e s p u é s de 2 3 . . . R b 7 ! e l a l fi l
t e n d r í a q u'e r e t r o c e d e r ( 2 4 . C b 6
c3 ! ) , y p e r d e r t i e m p o e n u n a p o s i ­
c i ó n t a l c o m o e s ta p a r e c í a a l g o t e ­
rri b l e . . . P o r t a n t o s e g u í p o r e l c a ­
m i n o c o n o c i d o a u n q u e ta m b i é n e ra
consciente d e l pel igro asociado con
la posición activa d e l caballo en eS.
2 3 . b 3 ! ? c3 2 4 . C x c 3 bxc3
2 5 . Txc3+ Rb8
2 S . . . R b 7 n o h a b r ía p l a n t e a d o a l
n e gro g r a v e s p r o b l e m a s , p e r o e n
m i o p i n i ó n , e l fi n a l q u e s u rge t r a s
2 6 . Tx a 7 + R b 8 2 7 . D x b S + T x b S
2 8 . R g 2 e s fav o r a b l e a l a s b l a n c a s .
É s ta s d i s p o n e n d e e xc e l e n t e s p e r s ­
pectivas d e s p u é s de 2 S . . . Rd8
2 6 . D x b S Tx b S 2 7 . T x a 7 ; t a m p o co
e s t á m a l 2 6 . Tx a 7 !
2 6 . D c2
E s ta j u gada parece arriesgada,
p e r o p o r a h o ra l a d e b i l i d a d d e l a
LA P R U E BA DEL T I E M PO
c a s i l l a f3 n o es m o r t a l : 2 6 . . . C f3 +
2 7 . Rg2 Txh 2 + 2 8 . R x f3 T fS +
2 9 . R g 4 , y la p o s i c i ó n d e l r e y n e g ro
en b8 le p r i v a de l a e s p ec t ac u l a r
2 9 . . . T f4 + . H a b r ía s i d o m u c h o m á s
fl oj a 2 6 . Ax a 7 + R b 7 2 7 . D e 4 p o r 2 7 . . .
Db4! T r a s l a fo r z a d a 2 8 . D c 2
( 2 8 . Tc4 D x b 3 2 9 . T b l C f3 + ) 2 8 . . .
A d 6 s e l e s p r i v a a l a s b l a n cas d e s u
recu rso táctico principal ( b3-b4), y
l a t e n t a t i v a d e p o n e r e n fu ga a l a
d a m a c o n 2 9 . Ta4 e s r e fu ta d a p o r
2 9 . . . C f3 + ! ! 3 0 . Tx f3 D e l + 3 l . Rg 2
Tx h 2 + 3 2 . Rx h 2 T h S + , c o n m a t � .
2 6 . . . . Ad6 2 7 . Axa7 + R b 7 2 8 . b 4 !
C o m o en m i s p ar t i d a s con
T i m o s c h e n k o y D o r fm a n , s e a s i g ­
na a este peón un rol importante en
e l a t a q u e . L a a m e n aza d e 2 9 . Ta5
q u e ha s u rg i d o de r e p e n t e o b l i g a al
n egro a tener c u i dado.
28 . . . . Cc6
L a s n e g ra s d i s p o n í a n d e o t ra s
d o s p o s i b i l i d a d e s . E s c i e rto q u e
d e s p u é s d e 2 8 . . . T a 8 2 9 . Ta 5 D d 7
3 9 . A b 6 ! l a s a m e n azas d e l a s blan­
cas s o n bastante grav e s , p . e j . 30 . . .
A b 8 3 l . T x a 8 T d l + 3 2 . Rg 2 D d S +
3 3 . Rh 3 Rxa8 34. Da4+ Rb7 3S . b5 !
con u n ataq u e d e c i s i v o . O 3 1 . . .
Rxa8 3 2 . De4 ! , y el p e ó n h pasado
m á s l a p o s i c i ó n i n s e g u r a d e l rey
283
n e gro c o m p e n s a n l a p i e z a d e s ap a ­
r e c i d a . L a fo r m a m á s s e n c i l l a d e
s o l u c i o n a r l o s p r o b l e m a s d e fe n s i -
v o s d e l a s n e g r a s h a b ría s i d o 2 8 . . .
T d 3 ! , tras l o c u a l la a m e n a z a d e . . .
C f3 + o b l i g a a l b l a n c o a a c e p t a r l a
s i m p l i fi c a c i ó n - 2 9 . T x d 3 D x d 3
3 0 . Dxd3 Cxd3 ! Con m e j o r j u ego
p o r a m b o s fl a n c o s - 3 l . Td l ! R x a 7
3 2 . Tx d 3 Td 8 ! 3 3 . h 4 A c 7 - s o n i n ­
evitables las tablas. Pero e n este
momento ¡ las negras j ugaban para
ganar!
2 9 . Ae3
A q u í Tal p e n s ó m u c h o t i e m p o .
Al p r i n c i p i o s e i n c l i n a b a h ac i a 2 9 . . .
Tc8 ( i n c l u s o l a a p u n tó e n s u p l a n i ­
l l a ) , p e ro a l fi n al e s c o g i ó u n a c o n t i ­
n u ac i ó n m e n o s a m b i c i o s a q u e g a ­
rantiza e l e mpate a las blancas.
2 9 . . . . AeS
284
¿ Q u é p o s i b i l i dades tenían las
b l a ncas s i las negras h u bieran j u ­
g a d o Tc 8 ?
S e g ú n T a l , principalmente te­
m í a l a p a r a d ój i c a 3 0 . f4 ! ? , p r i v a n d o
a l a s p i e z a s n e g r a s d e l a c as i l l a e S .
E s t i m a b a q u e l a s n e g ra s t e n d r í a n
q u e j u g a r 3 0 . . : Axb4 3 1 . T b 1 Axc3
3 2 . Tx b S + Tx b S 3 3 . Dxc3 , c o n u n a
l u c h a d i fí c i l p o r e l e m p a t e . M e
parece q u e l a s n egras p o d rían d e ­
c i d i rs e p o r 2 9 . . . e S ! ? s i n a r r i e s g a r s e
p a rt i c u l a r m e n t e .
A p a r t e d e 3 0 . f4 , l a s b l a n c a s t i e ­
n e n o t r a s p o s i b i l i d a d e s : 3 0 . Tc l ?
C x b 4 ; 3 0 . Tc a 3 ? ! A e S ! ; 3 0 . D a 2 ? !
Ax b 4 3 1 . T b 1 Axd ; 3 0 . D h 7 A e S
3 1 . D x f7 + ( m a l a e s 3 1 . T x c 6 ? p o r
3 1 . . . D x c 6 ! 3 2 . D x f7 + T c 7 3 3 . T a 7 +
Rb8, y la amen aza de mate en l a
p r i m e ra fi l a o b l i g a a q u e l a s b l a n ­
c a s capitu l e n ) 3 1 . . . T c 7 3 2 . De 8
T d 8 3 3 . f7 A x c 3 3 4 . D x d 8 C x d 8
( 3 4 . . . Axa 1 3 S . D xc 7 + o 3 S . D g 8 ! ? )
3 S . Ta7 + Rc8 3 6 .Txc7 + Rxc7
3 7 . f8 D p r o b a b l e m e n t e c o n t a b l a s ;
30.Tb 1 ! ? Tc7 (30... Cxb4?
3 1 .Txb4) 3 1 .TcS ! D d 3 3 2 . bS ! - ¡ u n
ataq u e fe r o z ! A h o r a , s i l a s n e g r a s
s o n g o l o s a s - 3 2 . . . AxcS ? - , e l c a s t i ­
go sigue inmediatamente:
3 3 . bxc6 + + Rxc6 ( o 3 3 ... Rc8
3 4 . D x d 3 Tx d 3 3 S . Ax c S , c o n fi n a l
ganado) 34. Da4+ Rd6 3S .AxcS +
GARI KASPÁROV
T d x c S ( 3 S . . . TcxcS 3 6 . T b 6 + ; 3S . . .
RxcS 3 6 . D b4 + Rc6 3 7 . Tc l + R d 7
3 8 . De7 +, seguido de mate) 36.Td 1
D xd 1 + (36... Tc l 37.Da6+ ! )
3 7 . D x d 1 + R e S 3 8 . D f3 e t c . P o r t a n ­
to l a s n e g r a s d e b e n e l e g i r e n t r e l a s
d i s t i n t a s j u ga d a s d e s u c a b a l l o : 3 2 . . .
C b 8 3 3 . Txc7 + Axc7 3 4 . D x d 3
( 3 4 . D a 2 ? ! TxbS 3 S . D a 7 Rc8 3 6 . Tc l
T b 7 ) 3 4 . . . T x d 3 3 S . g4 ! C d 7 3 6 . g S
C e S 3 7 . T b4 ! g a r a n t i za e l e m p a t e ;
3 2. . . C b4 ! ? 33. Dxd3 ! Cxd3 !
3 4 . Tx d S e x d S 3 S . T d 1 C b 4 3 S . g4 y ,
a p e s a r d e l m a t e r i a l re d u c i d o , e s
d i fí c i l d a r p r e fe r e n c i a a c u a l q u i e ra
d e los dos bandos; 3 2. . . CeS ! ? (en
e s te c a s o a m b o s j u g a d o r e s t i e n e n
que hacer equilibrios en el borde
del abismo) 3 3 . Txc7 + ' Axc7
3 4 . D a 2 ! Rc8 ! 3 S . b 6 ! C f3 + 3 6 . Rg2
De4! 3 7 . Tc l ! C h4 + + ( o 37 . . . C x h 2 +
3 8 . R g 1 C f3 + 3 9 . R f 1 c o n t a b l a s )
3 9 . Rg4 ( e s t a b ú t o c a r e l c a b a l l o e n
v i s ta d e l m a t e e n d o s j u g a d a s ) 3 9 . . .
D f3 + 4 0 . R h 3 , c o n r e p e t i c i ó n . T o d o
e s t o q u e d ó e n t r e b a s t i d o r e s , p e ro
l o q u e o c u r r i ó e n l a p a r t i d a n o fu e
m e n o s i n te r e s a n t e .
3 0.Txc6 Axa l 3 1.Tc 7 + R b 8 !
32.Aa7+
3 2 . Tx f7 ? h a b rí a p e r m i t i d o q u e
l a s n e g ra s p ro v o ca s e n u n c a m b i o
d e t o r r e s fav o r a b l e m e d i a n te 3 2 . . .
Td7 ! .
LA P R U E B A D E L TI E M PO
3 2 . . . . Ra8 3 3 . Ae3
L a s b l a n c a s d e m u e s t r a n l a fu e r ­
za d e s u p o s i c i ó n ( d e t o d a s m a n e ­
r a s l a s n e g ra s s e v e n o b l i g a d a s a
volver con e l rey a b 8 ) ; a s i m i s m o
ganan tiempo.
3 3 . . . . R b 8 3 4 . A a 7 + R a 8 3 5 . Ac 5
R b 8 3 6 . Txf 7 !
¡ C o n t i n ú a l a b a t a l l a p o r l a v ic­
t o r i a ! L a t o r r e d e m á s d e l a s n e g ra s
se opone a la enorme actividad de
l a s p i e za s b l a n c a s y e l p e ó n f q u e
e s tá m u y a d e l a n t a d o .
3 6 . . . . AeS !
Las negras pierden d e i n me­
d i a to t r a s 3 6 . . . D d 3 ? 3 7 . Aa 7 + , ó
3 6. . . Th d 8 ? 3 7 .Ad6 + ! Y e n caso de
3 6 . . . T d 7 3 7 . Ad 6 + ! R b 7 3 8 . D e4 +
R a 6 3 9 . D x e 6 T x f7 4 0 . D x f 7 , l a s
blancas ganarían con toda probabi-
285
lidad.
37.Aa7+
A n t e e l t a b l e ro n o p o d í a e v a ­
luar las consecuencias de 3 7 .Te7
T h d 8 ( d i fíc i l m e n te p u e d e s e r p a ­
rado el ataque blanco luego de 3 7 . . .
A x f6 3 8 . Tx e 6 ) 3 8 . f7 T d l + 3 9 . R g 2 .
U n a n á l i s i s p o s te r i o r d e m o s t r ó q u e
3 9 . . . D f l + ? 4 0 . R f3 D h l + 4 1 . Rg4
l l e v a a l a d e rro ta para las n e g r a s
(4 1 . . . T l d3 42. Dxd3 ), pero que
3 9 . . . Dc6 + ! 4 0 . R h 3 D f3 l e s p e r m i "
te c r e a r a m e n a z a s p e l i g r o s a s d e
m a t e . S i 4 1 . D h 7 ( l a ú n i c a d e fe n s a
s a t i s fa c t o r i a ) l e s s o b r e v i e n e l a p u ­
ñ a l a d a 4 1 . . . Axg3 ! ( l a s n e g r a s n o
p u e d e n de morarse ya que tras
4 2 . Te 8 n o s e p u e d e d e te n e r e l
p e ó n f ¿ E s o e s t o d o ? N o : 4 3 . Tb 7 + !
ReS 4 4 . Tc 7 + ! y s o n a h o ra l a s b l a n ­
cas quienes dan jaque perpetuo.
¡ M a rav i l l o s o !
U n a p o s i c i ó n c o n u n e q u i l i b ri o
m a t e r i a l p o c o u s u a l y d e d i fí c i l
e v a l u a c i ó n p u d o h a b e r s u rg i d o d e s ­
p u é s d e 3 7 . R g 2 ! ? Td 7 ! 3 8 . Tx d 7
Dxd7 39. De4 DdS 4 0 . D x d 5 e x d S
4 l . f7 A g 7 . L a a r m a d a d e p e o n e s
b l a n co s p arece i m p o n e n t e , p e ro n o
se puede ignorar al peón d: 42 . . .
R c 7 ( 4 2 . . . A f8 ? 43 . g 5 ) 4 3 . f4 d 4 . E n
m i o p i n i ó n , e l re s u l t a d o m á s p r o ­
b a b l e a q u f s o n t a b l a s , p e ro p a r a
286
d e m o s tr a r l o h ac e fa l t a un a n á l i s i s
especial.
3 7 . . . . Ra8 3 8 . Ae 3 Td 7 !
Después de 3 8. . . R b 8 39.Te7
T h d 8 4 0 . f7 T d 1 + 4 1 . Rg 2 , e l tra s l a ­
d o d e l a l fi l d e e S a e 3 c a m b i a l a
e v a l u a c i ó n d e l a p o s i c i ó n fav o r a ­
b l e m e n te p a ra l a s b l a n c a s : 4 1 . . .
D d S + 4 2 . f3 ( n o 4 2 . . . D b S ? 43 . D x d 1 ,
m i e n t r a s q u e tras 4 2 . . . Ta l 4 3 . T e 8
A g 7 44 . b S ! , l a s n e g r a s n o t i e n e n
nada que hacer) 43.Te8 Ag7
4 4 . Tx d 8 + ! ( 4 4 . A f4 + ? R b 7 4S . D c 7 +
R a 6 ) 4 4 . . . D x d 8 4 S . A f4 + R b 7 ( 4 5 . . .
e S 4 6 . A x e S + ! A x e S 4 7 . D x d 3 o 46 . . .
R b 7 ! 4 7 . Axg 7 ! T d 2 + 4 8 . R h 3 Txc2
49 . f8 = D D d 7 + S O . g4 Dc7 S l . f4,
d e b i e n d o ganar las b l a n c a s .
3 9 . D a2 +
N o h a y n a d a m ej o r . E n el fi n a l
t r a s 3 9 . D e 4 + ? D d S 4 0 . D x d S + Txd S
no se pueden u n i r los peones para
fo r m a r u n a fu e r t e c a d e n a : 4 1 . g4
Tx h 2 4 2 . R f l A d 4 !
3 9 . . . Rb8 4 0 . A a 7 +
. T a bl a s
E s te úl t i m o ( ¡ e l q u i n t o ! ) j a q u e
desde a7 e s sólo un prel u d i o a ne­
g o c i a c i o n e s d e p a z . P o d r ía p a r e c e r
que tras 40. Dxe6 Td l + 4 1 . Rg 2
D f l + 4 2 . R f3 O h 1 + 43 . Rg4 (43 . R e 2
GARI KASPÁROV
Te l + 4 4 . R d 2 T d 8 + ) 43 . . . D e 4 +
44 . Rg S e l rey b l a n c o p u e d e e s c a ­
p a r s e d e l a p e r s e c u c i ó n . P e r o 44 . . .
Tg8+ 4 S . Tg 7 A x f6 + 4 6 . R x f6
(44. D x f6 T d S + 4 7 . R h 6 Th 8 + ) 46 . . .
D x e 6 + 4 7 . Rx e 6 T x g 7 h a c e q u e
d e s a p a r e z c a e l e s pej i s m o ; n o e s
probable que las blancas puedan
salvar la partida.
40 . . . . R c 8
D e s p u é s d e l a d e s c u i d a d a 40 . . .
R b 7 ? 4 1 . Dx e 6 Txf7 4 2 . D x f7 + A c 7
4 3 . A c S , y s ó l o l a s b l a n c a s ti e n e n
algunas posibilidades.
4 l . Dxe6 D d S 4 2 . D a6 + D b 7
43.Dc4+ Dc7
Ta m b i é n e n c a s o d e 43 . . . R d 8
44.Txd 7 + Dxd 7 (44. . . Rxd 7 ?
4 5 . Ac S ! ) 4 S . A b 6 + A c 7 ( 4 S . . . R e 8 ?
4 6 . D e 2 ! ) l a s n e g r a s p r o b a bl e m e n ­
te n o d e b e r í a n p e r d e r , p e r o e s m á s
exacta 43 . . . D c 7 p u e s to q u e o b l i g a
44. D a 6 + c o n r e p e t i c i ó n d e j u g a ­
das.
P. D.:
E s tá c l a r o q u e las n e gras gana­
r o n e l d e b a t e s o b re l a a p e r t u r a , l o
LA P R U E BA D E L TI E M PO
q u e me i n c i ta a e n c o n t r a r u n a m e ­
j ora para las blancas. La pos ición
c r í t i c a , i n d u d a bl e m e n t e , s u rg e t r a s
2 2 . . . C e S ! C o m o e l l e c t o r rec o r d a ­
r á , l a v a r i a n t e 2 3 . Ax a 7 R b 7 2 4 . A e 3
fu e re c h a z a d a d e u n m o d o p u ra ­
mente intu itivo: regalar u n tiempo
( i n c l u s o p o r u n peón) al negro pa­
r e c í a a l g o t e r r i bl e . P e r o u n a c o s a e s
j u ga r u n a p a r ti d a d e t o r n e o e n q u e
los temores a veces se exageran, y
o t r a c o s a b a s t a n t e d i fe r e n t e es a n a ­
l i za r e n c a s a , d o n d e , e n u n a m b i e n ­
t e t ra n q u i l o , s e p u e d e n s o p e s a r
t o d o s l o s p r o s y l o s c o n t ras . V a m o s
a e x a m i n a r l a p o s i c i ó n re s u l t a n te
con cuidado.
La a m e n aza de Cb6 p u e d e re­
s u ltar mortal; por tanto, las negras
s e v e n o b l i g a d a s a h a c e r al go i n m e ­
d i a t a m e n t e . El t i e m p o reci b i d o
p u e d e s e r u s a d o d e l a fo r m a m á s
e fi c a z c o n t r a el r e y . E n o t r o s c a s o s
e l j u e g o fav o rece m u c h o al b l a n c o ,
287
p . ej . 2 4 . . . A h 6 2 5 . f4 ! C d 3 2 6 . T d l
T a 8 2 7 . C b 6 Txa l 2 8 . Tx a l T d 6
2 9 . D f3 + D c 6 3 0 . D h 5 , o 2 4 . . . C d 3
2 5 . Txc4 ! Dxc4 26.Cb6 De4
2 7 . Cxd5 exdS 28.Td l d4 29.Txd3
d x e 3 3 0 . Tx e 3 , y l a p o s i c i ó n e x ­
p u e s t a d el rey n e g r o c o n t o d a p ro ­
babilidad hace que sea
i n d e fe n d i b l e s u p o s i c i ó n ; 24 . . . D c 6
parece atractiva, amenazando un
m o v i m i e n to d e c i s i v o c o n l a t o rre
(25 . . . TaS , si n o h a y nada mej o r ) .
Las blancas no tienen ninguna
m a n e ra s a t i s fa c to r i a p a r a d e fe n d e r
s u c a s i l l a f3 ( 2 5 . f4 ? T d 2 ! 2 6 . A x d 2
C f3 + 2 7 . R f l Txh 2 ) ; e n to n c e s s e
l a n z a n al a t a q u e : 2 5 . C b 6 ! A h o ra l a s
negras disponen de diez ( ! ) movi­
m i e n tos p o s i bles con la torre . D e
e l l o s , c o n s i d e ra r e m o s l o s m á s l ó g i ­
cos:
25... Td3 2 6 . C xc4 ! C f3 +
2 7 . D x f3 D x f3 28.Ca5+ Ra6
2 9 . C c 6 + R b 7 ( 2 9. . . R b S 3 0 . Ta5
mate) 30.Ta7+ etc.
2 5 . . . T d 2 2 6 . Cxc4 ! Cxc4 ! ( 2 6 . . .
C f3 + 2 7 . D x f3 y a h a s i d o a n a l i z a ­
d o . . . ) 2 7 . Dxc4 Td l + 2 8 .Txd l Dxc4
2 9 . T a 7 + , rec u p e r a n d o l a d a m a y
m a n t e n i e n d o v e n t aj a m a t e r i a l d e ­
cisiva.
2 5 . . . T d 4 2 6 . Ax d 4 C f3 + 2 7 . D x f3
D x f3 2 8 . Cxc4 c o n u n a t a q u e m u y
288
fu e r t e y i g u a l d a d de m a t e r i a l .
V a m o s a i n te n t a r d e m o s t r a r q u e
l o s m o v i m i e n to s d e l a t o r r e t a m ­
b i é n c u m p l e n o t r a s fu n c i o n e s d e ­
fe n s i v a s - 2 5 . . . T b S - . A h o r a , 2 6 . C c4
no t i e n e l a fu e r z a d e a n t e s p o r e s ­
t a r c o n t r o l a d a l a c a s i l l a aS , p e ro l a s
.
b l a n c a s d i s p o n e n d e o t ra m a n e r a
d e c o n d u c i r e l a t a q u e : 2 6 . Ta 7 + !
Rb8 ( 2 6 . . . Rxa 7 ? 2 7 . Cxc4+ R b 7
2 8 . C x e 5 ) 2 7 . Ta 8 + R b 7 2 8 .Tca l !
C f3 + 2 9 . D x f3 D x f3 3 0 . T l a 7 + Rc6
3 l .Tc8+ Rd6 3 2 . Cxc4+ RdS
3 3 . Td 7 + R e 4 3 4 . C d 2 + , y s e p i e r d e
la dama.
P o r ú l t i m o , t r a s 2 5 . . . Td 6 ! l a s
b l a n cas t i e n e n que u t i lizar s u s
mejores recursos porque y a no va­
len Jos métodos anteriores. E n el
p r i m e r c a s o , t r a s 2 6 . Cxc4 ? C f3 +
2 7 . D x f3 D x f3 2 8 . C a 5 + R b 8 , n o h a y
u n jaque en c6; y en e l segundo, el
r e y n e g r o e n c u e n t r a u n r e fu g i o e n
b S . L a fo r m a d e g a n a r s e b a s a e n l a
c o m b i n ac i ó n d e l o s d o s m é to d o s :
2 6 . Ta 7 + ! Rb8 2 7 . Ta 8 + Rb7
2 8 . C x c4 ! ! C f3 + ( ¿ q u é o t r a c o s a
h a y ? ) 2 9 . D x f3 D x f3 3 0 . C a 5 + ! R x a 8
3 l .Tc8 mate ! !
* * Ver diagrama sig. * *
U n m a t e p u r o y ú n i c o , fe n ó m e ­
no muy raro e n una partida prácti-
G A R I KASPÁROV
c a . Es fác i l i m a g i n a r mi d e c e p c i ó n
a l e n c o n t r a r e s tas v a r i a n t e s . S ó l o
p o d ía l a m e n t a r l a o p o r t u n i d a d p e r ­
d i d a y e s p e ra r q u e u n o d e m i s c o n ­
t r i n c a n t e s fu t u ro s s i g u i e s e e l m i s ­
m o c a m i n o . P e ro . . . n o p u d e q u i ta r­
me d e e n c i m a l a s o s p e c h a d e q u e
t o d av í a n o s e h a b ía n a g o t a d o t o d o s
J o s rec u r s o s d e l a s n e g r a s , a u n q u e
u n a c o m p r o b a c i ó n e x h a u s t i v a re i ­
t e r ó l a correcc i ó n d e l a n á l i s i s . E n ­
t o n c e s , ¿ m e h a b ía fa l l a d o m i i n t u i ­
c i ó n , y h a b rí a g a n a d o c o n 2 3 . A x a 7 ?
La contestación es negativa,
p u e s l a s n e g r a s d i s p o n ía n d e u n a
r e s p u e s t a fo r t í s i m a , 2 4 . . . T d 3 ! ,
planteando unos problemas muy
d i fíc i l e s . D e a l g u n a m a n e r a h a y q u e
h ac e r fre n te a l a a m e n a z a d e . . .
D c 6 , p e r o 2 5 . C b 6 e s r e fu t a d a p o r
2 5 . . . Txe3 ! 2 6 . D x e 3 A c S . S ó l o q u e ­
d a 2 5 . f4, p e ro e n t o n c e s l a t o r r e e n
h 8 i r r u m p e c o m o u n h u ra c á n e n l a
LA P R U EBA D E L TI E M PO
posición enemiga: 25 . . . Txh2 ! !
2 6 . R x h 2 Tx e 3 ! 2 7 . D d l ( 2 7 . D f l
C g4 + , y dan mate ) 2 7 . . . T d 3 !
2 8 . fx e 5 ( o 2 8 . D e 2 C f3 + 2 9 . R g 2
DdS c o n ataq u e irrechazable) 2 8 . . .
T x d l 2 9 . Tx d l D xe S , c o n u n a p o s i ­
c i ó n t o t a l m e n t e a r ro l l a d o r a .
La ú l t i m a v a r i a n t e m e d e j ó c o n
s e n t i m i e n to s c o n t r a d i c t o r i o s . P o r
s u p u e s t o , e ra u n a l á s t i m a q u e t o ­
d o s l o s fi n a l e s fu e r an u n e s p ej i s -
289
m o; por otra parte, estuvo bien que
h u biera hecho este s o b r i o descu­
bri m i ento d u rante e l análisis. Re­
cibir u n a sorpresa tal c o m o 24. . .
T d 3 ! d u r a n te l a p a r t i d a h u b i e ra
s i d o m u c h o m á s d e s a g ra d a b l e . . .
¡ A s í q u e l a v a r i a n t e e n te r r a d a
temporalmente resucitó ! La pelo­
ta e s tá a h o r a e n e l l a d o b l a n c o d e l a
cancha.
290 GARI KASPÁROV

De lo ridículo . . . a lo
sublime

E s t e t í t u l o c a r a c t e r i z a la s i t u a - d e l aj e d r e z y u g o s l a v o d u ra n t e u n
ción en la q u e me encontraba por período d e muchos años- congregó
e l v e r a n o d e 1 98 3 . L a c o m p l e ta a u n g r u p o i n u s u a l m e n t e fu e r t e .
i n c e r t i d u m b r e q u e h a b í a s u rg i d o A u n q u e , d e s d e e l p u n to d e v i s t a
e n t o r n o a J o s d u e l o s d e l a s s e m i fi - d e l a a r i t m é t i c a aj e d re c í s t i c a , e l
nales de candidatos me obligó a t o r n e o no e r a e xc e p c i o n a l ( C a t e -
co n s i d e ra r d e n u e vo m i s p l a n e s . g o r í a 1 4, E L O m e d i o 2 5 9 1 ) , p o r J o
E r a e v i d e n te q u e s ó l o h a b í a u n a q u e s e r e fi e r e a n o m b re s d i s t i n g u í -
manera de salir de este estado de dos pudo competir con cualqu ier
i n g r av i d e z aj e d r e c í s t i c a : p a r t i c i p a r evento d e Jos últi mos años. Tenía
e n u n to r n e o i n te r n a c i o n a l . P o r t a n - c l a ro q u e n o s e r ía fá ci l ; m i p o s i c i ó n
t o , a c e p t é s i n d u d a r u n a i n v i ta c i ó n ( e s d e c i r, e l h e c h o d e q u e t e n í a e l
de Yugoslavia que llegó j u stamen- rating m á s a l t o ) me o b l i g ó a l u c h a r
te e n a q u e l m o m e n t o . E l t o r n e o d e p o r e l p r i m e r p u e s t o , p e ro e r a p e r -
N í k s i c , d e d i c a d o a l 60° c u m p l e a- fe c t a m e n t e obvio que casi J a . m i t a d
ñ o s d e S v é to z a r G l íg o r i c - u n d e s - de los participantes pensaban en
t a c a d o j u ga d o r y p e r m a n e n t e l í d e r obtener el m1smo re s u l t a d o :
t K:SIC..
9 10 11 12 13 14 15 Puntos Lugar
l. Kasparov * o 1 y, lj, y, 1 1 1 1 1 1 y, 11 1
2. Larsen o * y, y, o 1 lj, 1 1 lj, 1 y, y, 1 9 2
3. S passky 1 lj, * y, I/¡ y, I/¡ y, o y, y, y, 1 lj, 8 3 -4
4. Porlisch o y, y, * I/¡ lj, 1 y, o y, y, 1 1 1 I/¡ 8 3-4
5. M iles lj, 1 I/¡ y, * o o y, y, 1 1/¡ I/¡ y, 1 1/¡ 7 1/¡ 5-6
6. Andersson I/¡ o y, I/¡ 1 * lj, y, y, y, o 1 1 1/¡ I/¡ 7 1/z 5-6
7. Tal I/¡ lj, 1(¡ 1/¡ 1 1/¡ * lj, o y, I/¡ I/¡ 1(¡ I/¡ 1/¡ 7 7 -8
8. Timman o o y, 1/¡ 1(¡ y, y, * 1(¡ 1 1 1(¡ 1(¡ y, 1(¡ 7 7-8
9. Seirawan o o 1 1 y, y, 1 y, * o I/¡ 1(¡ o o 1 6 1(¡ -
9 10
1 0. Lj ubojevic o y, 1(¡ 1(¡ o y, y, o 1 * y, o y, 1 1 6 1/¡ 9-10
11. G1igoric o o 1(¡ 1(¡ y, 1 y, o y, y, * 1(¡ 1(¡ y, y, 6 1 1 -12
12. Petrosian o 1(¡ y, o y, o 1(¡ y, 1/¡ 1 I/¡ * I/¡ I/¡ 1(¡ 6 1 1-12
1 3. Nikolic o I/¡ o o y, o y, lj, 1 y, 1(¡ I/¡ * 1(¡ 1(¡ SYz 13
14. Sax 1(¡ o y, o o 1(¡ 1(¡ 1 o lj, y, 1(¡ 1(¡ * o 5 14
15. Jvanovlc o o o o y, I/¡ 1/¡ y, o o y, y, 1(¡ 1 * 4 1/¡ 15
LA P R U E BA DEL T I E M PO 29 1

Spasski, Tal, Timman, Portisch , tre s ? N i e l m á s o p t i m i s t a h a b r í a

Lj u b ó j e v i c y A n d e r s s o n . A d e m á s , q u e ri d o a r r i e s g a r s e a p r o n o s t i c a r
e s t a b a p r e o c u p a d o p o r m i a u s e nc i a s e m ej an t e r e s u l ta d o .
d u r a n te c u a t r o m e s e s d e l j u e g o ft
p rá c t i c o m i e n t r a s q u e l a s c i r c u n s ­
tancias q u e rodeaban a los d u elos
d e s e m i fi n a l e s d i fíci l m e n te e ra n
( Seirawan - Kaspárov

p r o p i c i a s p a r a m ej o r a r m i e s t a d o
a n í m i c o . P o r o t r a p a r te , t e n í a m u ­
c h a s g a n a s d e d e s q u i ta r m e d e m i
derrota e n Pasadena.

E n u n a b r e v e s e s i ó n d e e n t re ­
namiento i mprovi sado q u e cele bré
e n Moscú con mi e n trenador, A.
N i k i t i n , s e h i zo u n p l a n g l o b a l p a ra
mi j u ego e n el transcurso d e l tor­
neo. Se decidió que me j u garía el
todo por el todo sin aceptar tablas 2 7 . Cb3
en partidas d e corta du ración
S i e m p r e p a rece que l a s i m p l i fi ­
Por canto, trataba de expri mir c a c i ó n e s l a m a n e ra m á s fi a b l e p a r a
todo lo posible e n cada una (por l l e g a r a l s a n tu a r i o d e l a s t a b l a s ,
c i e r t o , ¡ s i n p ro p a s a r s e ! ) , b u s c a n d o p e ro t a l v e z n o s e d e b í a m o v e r e l
las mínimas oportu nidades, inclu­ c a b a l l o d e s u exc e l e n te p u e s to e n
s o e n posiciones d e tablas. E s ta d4. La s u gerencia d e Petrosián,
p e r s i s t e n c i a , q u e a n te s n o h a b í a 2 7 . R e l , s e g u i d a d e e 2 - e 3 , p a rece
s i d o c a r a c t e r í s t i c a e n m í , p r o n to buena, aunque probablemente es
d i o fr u to . sólo cuestión de gustos.

E n t o d a s e s t a s p a r t i d a s t e n ía l a
i n i c i a t i v a p e r o , a j u zg a r p o r l a s p o ­
s i c i o n e s d e l o s d i a g r a m a s , e l re s u l ­
t a d o m á s p r o b a b l e e r a n t r e s e m p a­
tes. Por s u p u esto, con s uerte podía
e s p e r a r g a n a r u n a p e r o ¿ e r e s s o b re
27. . . . Txd2 2 8 . Tx d 2 T c 7
2 9 .Td8+
E s ú t i l a l ej a r a l r e y c o n t r i n c a n ­
te t a n l e j o s c o m o s e a p o s i b l e d e l
c e n tro p e r o , e n m i o p i n i ó n , e l m o -
292
v i m i e n t o i n m e d i a t o del rey a d l
s e g u i d o de C d 4 y e2-e3 hab ría so­
l u c i o n a d o l o s p ro b l e m a s d e fe n s i ­
v o s d e l a fo r m a m á s s e n c i l l a .
2 9 . . . . Rh 7 3 0 . Re l A c 4 !
Ahora s e h ace i mposible j u gar
el caballo a d4 (de cualquier mane­
r a , d e n tr o d e l a s p r ó x i m a s j u g a­
d a s ) . L a s b l a n c a s e m p i e za n a e x p e ­
r i m e n t a r c i e r ta s d i fi c u l t a d e s a u n ­
q u e t o d a v í a n o h ay p e l i g r o s re a l e s .
3 l . Rd2 g6 !
La r u t i n a r i a 3 L . R g 6 h a b r í a
permitido a las negras crear
c o n t r aj u e g o e n e l fl a n c o d e rey
m e d i a n t e 3 2 . e 4 ! R f6 3 3 . f4 R e 7
3 4 . R g 8 g 6 3 S . g4 ! p e r o a h o r a , d e s d e
e 6 , e l a l fi l n e g r o p u e d e i m p e d i r l a
fo r m a c i ó n d e u n a c a d e n a d e p e o ­
n e s m ó v i l e s , p . ej . 3 2 . e4 R g 7 3 3 . f4
h S 3 4 . h 3 Ae6 ! etc.
32.Cc l
E l p r i m e r l o g r o de l a s n e g r a s ; s e
obliga al caballo a volver temporal­
m e n te a t r á s , a u n a p o s i c i ó n p oc o
s a t i s fa c t o r i a .
32 . . . . R g 7 3 3 . a3 Rf6 3 4 . e 3 ? !
N o s e d e b ía d e b i l i ta r l a c a s i l l a
GARI KASPÁROV
d3 s i n alguna necesidad especial
p u e s to q u e ahora el caballo blanco
ya n o p u e d e moverse d e e l s i n
ay u d a . E s v e r d a d q u e i n c l u s o a h o ­
ra l a s b l a n c a s n o e s tá n p e rd i e n d o ,
p e r o d e b e n j u gar c o n p reci s i ó n p a r a
cons e g u i r tablas y, además, con
p o c o t i e m p o . En t a l s i t u ac i ó n , e r a
s i n d u d a p r e fe r i b l e 3 4 . C d 3 R e 7
3 S . Td4, manteniendo e l statu quo:
l a s b l a n c a s e s t á n p e o r , p e ro n o h a y
n a d a e s p e c í fi c o p a r a l a s n e g r a s .
3 4 . . . . Re 7 3 5 .Td4
N a t u r a l m e n t e , l a s b l a n c a s no
q u i e r e n ceder e l c o n t r o l d e l a c o ­
lumna d, p e ro a h o r a l a s n e g r a s o b ­
t i e n e n l a o p o rt u n i d a d d e fo r z a r e l
c a m b i o d e t o r re s , q u e h ac e i n e v i ­
t a b l e u n fi n a l d e p e o !l e s . E n l a
partida, aunque no era posible cal­
c u l a r e l fi n a l re s u l t a n t e h a s t a s u
concl u sión, h ice s i n muchas d udas
la siguiente jugada...
3 5 . . . . Td 7
P r e s i n t i e n d o q u e s e m ej a n t e
o p o r t u n i d a d n o v o l v e r í a a r e p e t i r­
se.
3 6 . Rc3 Txd4 3 7 . Rxd4 b S 3 8 .Cd3
P s e u d o a c t i v a e ra 3 8 . a4 ? , q u e
s ó l o l e h a b ría h e c h o e l j u e g o a l
LA P R U E B A DEL TI E M PO
n e g r o , ya q u e tras 3 8 . . . a 6 ! se o b ­
t i e n e s i n d i fi c u l ta d u n p e ó n p a s a ­
do distante. Tampoco tiene senti­
d o 3 8 . R c S : d e s p u é s d e 3 8 . . . a6 !
39. Rb6 Rd6 queda inmune el peón
a6 por 40 ... b4+. E n general, esta
p o s i c i ó n i l u s t ra g r á fi c a m e n t e l a
s u p e r i o r i d a d d e u n a l fi l fre n t e a u n
caballo.
3 8 . . . . Axd3 3 9 . Rxd3 Rd6
En e s t e m o m e n t o S e i r a w a n
e c h ó u n v i s t a z o a s u r e l oj ( s u b a n ­
d e ra a m e n a z a b a c o n c a e rs e ) y co­
g i ó su peón e .
40.e4??
¡ E l e r r o r d e c i s i v o ! E ra e s e n c i a l
4 0 . R d 4 ! y e l fi n a l d e p e o n e s s e rí a
d e t a b l a s a p e s a r d e q u e e l n e gro
p u e d e crear un peón p a s a d o d i s ­
t a n t e e n e l fl a n c o d e d a m a . H e
a q u í a l g u n a s de las v a r i a nt e s
i l u s t r a t i v a s ( p o r s u p u e s to , n o s o n
l a s ú n i c a s ) : 4 0 . . . fS ( e ra e s t a j u ga d a
l a q u e t e m í a e l G r a n M a e s t ro a m e ­
r i c a n o ) 4 l . f4 ! a S 4 2 . e4 fxe4 4 3 . Rxe4
Re6 4 4 . g 4 , ó 4 0 . . . g S 4 1 . f4 f6 ( 4 1 . . .
g x f4 4 2 . g x f4 ! fS 4 3 . e4 ) 4 2 . e4 a S
43 . h4 ! gxh4 (43 . . . g4 44. gh S ! )
44. g x h 4 h S 4 S . e S + fxe S + 46 . fxe 5 +
Re6 47. RcS con tablas.
4 0 . . . . gS !
293
L o m á s c l a r o . D e b i d o a la a m e ­
n a za d e . . . g 4 , l a r e s p u e s t a d e l a s
b l a n c a s e s p ráctica m e n te fo r z a d a .
4 1 . f4 g x f4 4 2 . gxf 4 R e S
E l p l a n g a n a d o r p a re c e d e l t o d o
sencillo: desviar al rey con e l peón
pasado, y después los peones blan­
c o s c e n t r a l e s e s t a r á n i n d e fe n s o s .
P e r o , c o n u n a d e fe n s a h á b i l ,
S e i r a w a n c o n s i g u e d i fi c u l t a r l a s
cosas todo l o posible para e l negro,
4 3 . Rc 3 a S 4 4 . Rd3 h S
E s útil avanzar el peón h lo más
lejos posi ble.
4S.h4!
La inmovilidad equivalía a l a
d e rrota inmediata: 4 S . Rc3 h4
46 . R d 3 b 4 ! 4 7 . ax b 4 + ( 4 7 . a4 h 3 ! )
47 . . . axb4 4 8 . fS f6 4 9 . R e 3 b 3 S O . R d 3
b 2 S 1. R c 2 R d 4 e t c .
4 1 . . . . b4 4 6 . a4
Las blancas se ven obligadas a
admitir la creación d e u n peón pa­
sado protegido, p u esto que e s muy
m a l a 4 6 . ax b 4 + a x b 4 .
4 6 . . . . f6 4 7 .f 5 !
294 G A R I KASPÁROV

por . . . Rd6.

4 8 . . . . Rc 7 ! 4 9 . Rd3 Rd 7 !

E l r e y negro h a descrito u n
triángu lo, y ahora está preparado
p a r a r e e m p r e n d e r l a m a rc h a v i c t o ­
riosa a cS .

5 0 . Re3

N o c a m b i a n a d a S O . Rc4 R c 6 .
Las b l a n c a s h a n c o m p l e t a d o l a
c o n s t r u c c i ó n d e u n t i p o d e fo r t a l e ­ 5 0 . . . . Rc6 5 l . Rd3 ReS
za i n u s u a l . L a ú n i c a p o s i b i l i d a d d e
i r r u m p i r p a re c e s e r 4 7 . . . b 3 d e i n ­ Eso es. Ahora e l r e y b l a n c o es
m e d i a t o , p e r o e n t o n c e s , tras 4 8 . Rc3 fo r za d o a c e d e r .
b2 4 9 . R x b 2 R d 4 S O . R b 3 R x e 4
S l . Rc4 R x fS 5 2 . R b 5 R g 4 5 3 . Rxa5 5 2 . Re3 b3 !
fS 5 4 . R b 4 f4 S S . a S f3 5 6 . a 6 f2 5 7 . a 7
fl D 5 8 . a 8 = D , s e l l e g a a u n fi n a l d e P o r s u p u e s t o , n o 5 ,2 . . . Rc4 p o r
damas con el peón h q u e la teoría 53.e5.
e v a l ú a c o m o d e t a b l a s . ¿ Es r e a l ­
m e n te d e t a b l a s l a p o s i c i ó n ? N o , 5 3 . Rd3 R b 4 5 4 . e 5 R a3 !
l a s n e g r a s t i e n e n d i s p o n i bl e u n
p l a n c o n s i s te n t e e n l a c r e a c i ó n d e Las b l a n c a s s e r i n d e n .
u n a p o s i c i ó n d e zugzwang. P a r a
83
esto, a partir de la posición del
d i a g r a m a , t i e n e n q u e p a s a r e l t u r­
no al c o n t r i n c a n t e . E s t o se c o n s i ­
¡ Kaspárov - Petro sián

g u e m e d i a n te e l p ro ce d i m i e n t o d e
la oposición d i s tante. * * Ver diagrama sig. * *

4 7 . . . . Rc6 ! 4 8 . Rc 4 En m i p a r t i d a d e l a s e g u n d a
r o n d a con el exca mpeón m u n d i a l ,
El r e y b l a n c o n o p u e d e i r a d4 l o s a c o n t e c i m i e n t os p r i n c i p a l e s s e
LA PRUEBA DEL TI E M PO
d e s a rr o l l a r o n o t r a v e z e n zeitnot.
La p a r t i d a t u v o un r i t m o d e s i g u a l :
u n a fa s e d e m a n i o b r a s l ó g i c a s s i n
p r i s a s , l u ego u n a escaramuza tácti­
c a v i v a , y p o r ú l t i m o , u n fi n a l e n
q u e l a s b l a n c a s t e n ía n l i g e r a v e n ­
taj a g r a c i a s a l a p o s i c i ó n m á s a c t i v a
d e s u s p i e za s . N o o b s ta n t e , u n a
v e n taj a e s u n a c o s a y e l m a t e r i a l
re d u c i d o q u e q u e d a e n e l t a b l e r o
e s o t r a , q u e h ac e i m p r o b a b l e e l
t r i u n fo . S i n e m b a r g o . . .
3 7 . Aa3 ! h 6 3 8 . Tb l
C o n t i n ú a restringiendo l a mo­
v i l i d a d d e l a s p i e za s n e g r a s y s e
prepara para activar l a torre bl anca.
3 8 . . . . Te6
C o n e l fi n d e l i b e r a r a l c a b a l l o
e n c 8 , d o n d e s e e n c u e n tra e n c a r­
c e l a d o . ¿ N o es p a r e c i d a e s t a s i t u a-
295
c i ó n de a l g u n a m a n e r a al fi n a l de l a
partida con Seirawan ?
3 9 .Cd4 Ta6 4 0 . A c 5 C d 6
La última j ugada antes d e l con­
t r o l d e t i e m p o y . . . l a p r i m e ra i m ­
p r e c i s i ó n . E r a e s e n c i a l i n t e n ta r
d e s al o j a r a l a l fi l d e s u p o s i c i ó n a c ­
t i v a e n eS m e d i a n t e 40 . . . T a S !
4 l .Tb8+
A q u í s e a p l a zó l a p a r t i d a . P a ra
s e r s i nc e r o , a l p r i n c i p i o e r a un poco
e s c é p t i c o e n c u a n t o a mis p o s i b i l i ­
d a d e s d e g a n a r , p e ro u n b r e v e a n á ­
l i s i s du rante l a c e n a ( s e rean u d a­
ban las partidas a las dos horas) ,
d e m o s tró q u e n o e r a t a n s e n c i l l o .
P u e d e p a re c e r r a r o , p e ro p o r l o
g e n e ra l l a v e n taj a b l a n c a re s u l t a
d e l o s a l fi l e s d e d i s t i n t o c o l o r . A s í ,
q u e e l a l fi l b l a n c o l i m i t a c o n é x i t o
l a movilidad del caballo n egro y
e s tá l i s to p a r a p a r ti c i p a r e n el a t a ­
q u e c o n t r a g 7 , m i e n t r a s q u e e l a l fi l
n e g r o n o p u e d e e n c o n t r a r u n a fo r­
ma d e u s a r s u s p o d e r e s .
4 1 . . . . Rh 7 4 2 . g 4 !
E l bl a n c o to m a e l c o n t r o l d e fS
y a l m i s m o t i e m p o p r e p a r a u n r e fu ­
gio p a r a e l rey.
296
42 . . . . Ta4 !
T r a s e v a l u a r s u t i l m e n t e , el ex­
campeón m u n d i a l empieza a ame­
n a z a r l a fo r m a c i ó n d e l a s b l a n c a s
e n e l centro, que le i m p i d e llevar a
c a b o u n a r e a g r u p a c i ó n fav o ra b l e .
La r u t i n a r i a 42 . . . C c 4 ? ha bría s i d o
m u c h o m á s fl oj a d e b i d o a 4 3 . T b 7
Rg8 44 . C f5 , y n o e s t á c l a r o c ó m o s e
d e fe n d e r í a l a a m e n a z a A d 4 .
4 3 . Re3 ! C c 4 + 4 4 . Rf4
E l m o m e n t o c r í t i c o . E ra a q u í
c u a n d o l a s n e g r a s d e b í a n i n t e n ta r
explotar la posición insegura de las
p i e za s m e n o r e s b l a n ca s y c o n t i n u a r
la batalla p o r l a cas i l l a d4. Para este
p r o p ó s i to h a b r í a ayu d a d o . . . C d 6 ó
. . . C a 3 . Tr a s 44 . . . C d 6 l a s b l a n c a s
no pueden evitar cambios, pero
i n c l u s o e n l a v a r i a n t e 4 5 . T b6 ! Tc4 !
4 6 . T x d 6 TxcS 4 7 . T d 7 Rg8 4 8 . h 4 ,
l a s n e g r a s s e v e n e n fr e n t a d a s c o n
u n a d e fe n s a d i fíci l . P arece m á s p r o ­
m e t e d o r a 44 . . . C a 3 ( c o n l a a m e n a­
za a d i c i o n a l d e . . . C c 2 ) , p e ro a q u í
también las blancas pueden man­
tene r una peligrosa iniciativa:
45 . R g 3 ( 4 5 . T b 7 ? C c 2 ! ) 4 5 . . . Tc4
4 6 . Tb 7 ! Rg8 (46 . . . TxcS es m a l a
p o r 4 7 . T x f7 Rg6 4 8 . Tx g 7 + ) 4 7 . A a 7
C c 2 4 8 . C f5 , y e n t o n ces , p o r e j e m ­
p l o , 4 8 . . . T b 4 4 9 . T� 7 Tc4 5 0 . T e 7
Tb4 ( S e a m e n a z a b a C d 6 , y s i 5 0 . . .
GARI KASPÁROV
Rf8 e s d e s a g r a d a b l e S l . T b 7 ) S l . h 4,
y d e n u e v o las n e g r a s s e e n c u e n ­
t r a n a n t e u n o s p r o b l e m a s d i fíc i l e s
p a ra d e fe n d e r s u fl a n c o d e r e y .
Aún así, las n egras d e berían
haber escogido uno de estos dos
c a m i n o s ( p ro b a b l e m e n te e l p r i m e ­
ro ) , t a l v e z s ó l o d e s p u é s d e p r o v o ­
car u n cambio de peones por me­
d i o d e l a j u ga d a p r e l i m i n a r 44 . . . h S
( 4S . h 3 h x g4 46. h x g4 ) . P e ro , a l n o
d e s e a r c o n d u c i r u n a d e fe n s a p r o ­
l o n g a d a y p a s i v a , J? e t r o s i á n s e d e ­
c i d i ó a fo rzar l o s a c o n t e c i m i e n t o s .
44 . . . . gS + ?
U n error estratégico grave. No
e s p o s i b l e c r e a r a m e n az as re a l e s
c o n t ra e l rey b l a n c o , y l a d e b i l i d a d
i r r e p a r a b l e d e l a s c a s i l l a s e n e l fl a n ­
co d e rey r e s u l ta m o r t a l . ·
4 5 . Rg3
L a i n c a u ta 4 5 . R f5 ? h u b i e ra j u s ­
t i fi c a d o l a i d e a d e l a s n e g r a s . T r a s
4S . . . Ta6 ! l a a m e n a za d e m a te h a ­
b r í a o b l i g a d o a l b l a n c o a fo r z a r l a s
tablas: 46.Tb7 Rg8 47.Tb8+ etc.
4 5 . . . . Ta2
A l p a r e c e r , las n e g r a s t i e n e n
todo e n orden; las amenazas de . . .
LA P R U E B A DEL T I E M PO
Ce3 y . . . C d 2 parecen d esagrada­
b l e s . P e r o l a s b l a n c a s , e xp l o t a n d o
s u s u p e r i o r i d a d nu mérica ( p u e s tie­
n e t r e s p i ezas e n j u eg o ) , pasan a l
ataque.
46.Tb7 Rg6?
Las negras pierden s u última
o p o rt u n i d a d d e c o m p l i ca r l a t a r e a
d e l a s b l a ncas p o r m e d i o d e l a a s t u ­
ta 4 6 . . . C e3 ! , exp l o t an d o l a c i r c u n s ­
t a n c i a d e q u e e l a l fi l e s t á t e mpo­
r a l m e n t e i n t o c a b l e ( 4 7 . T x f7 + ?
Rg6 ) . E s v e r d a d q u e , i n c l u s o tras
4 7 . A d 6 ! ( d e fi e n d e h 2 ) 4 7 . . . Rg6
4 8 . h 3 ! g x h 4 + 49. Rxh4, n o e s fáci l
p a r a l a s negras e n c o n t r a r u n a d e ­
fe n s a .
4 7 . Cf5 Ta6
N e c e s a r i a , ya que e l i n t e n t o d e
c o n t r a a t a q u e - 4 7 . . . C d 2 - e s r e fu ­
t a d o t r a s 4 8 . T b 6 + R h 7 49 . Tx h 6 +
297
Rg8 con la m a n i o br a m e n c i o n a d a
a n t e s , S O . A d 6 ! P e ro a h o r a e l p r o ­
b l e m a p r i n c i p a l d e l a s b l a nc a s e s
n o p e r d e r l a cabeza e n v i s ta d e l a
masa de continuaciones tentado­
ras.
48.h4!
Lo más claro.
4 8 . . . . gxh 4 + 4 9 . Cxh 4 + R g 7
O 49 . . . Rf6 S O.Ad4+ Re6 S l . C fS ;
y e l r e y n e gro d a c o n s u s h u e s o s e n
una red d e mate.
S O . Cf5 + Rg6 S l . Ad4 !
P o r fi n ¡ to d a s l a s p i e za s b l a n c a s
h a n t o m a d o s u s p o s i c i o n e s i d ón e a s !
Las n egras s e r i n d e n . C o n t r a l a
a m e n aza d e C h 4 + s ó l o t i e n e n u n a
d e fe n s a , 5 1 . . . C d 6 , p e ro e n to n c e s ,
a p a r t e d e l a p r o s a i c a 5 2 . Td 7 , l a s
blancas disponen de la más elegan­
te 5 2 . Cx d 6 T x d 6 5 3 . f4 ! q u e c r e a
u n a p o s i c i ó n ú n ica d o n d e e l m a t e o
l a p é rd i d a d e l a l fi l s o n i n e v i t a b l e s .
!4
t Larsen - Kaspárov
** Vm- diagrama sig. * *
298
A n t e s de s u rg i r e s ta p o s i c i ó n
h a b ía n o c u r r i d o v a r i o s a c o n t e c i ­
m i e n to s i n te r e s a n t e s e n e s ta p a r t i ­
d a . U n n u evo p l a n d e a p e r t u r a m e
p r o p o rci o n ó b u e n j u e g o y , p r o n t o ,
t r a s u n a m a n i o bra p oco a fortu n a d a
c o n e l c a b a l l o b l anco, l a v e n taj a
n e g r a s e m a n i fe s tó d e u n a fo r m a
real m e n te s u s ta n c i a l . P e r o e n e l
m o m e n to d e c i s i v o s e g u í p o r u n
camino equivocado y, por medio
d e u n a d e fe n s a h á b i l , L a r s e n l ogró
i g u a l a r . E s v e r d a d q u e , como c o n ­
secuencia d e u n par de j u gadas
i n exactas q u e l u e g o c o m e t i ó , l o gré
a l g u n a s o p o rt u n i d ad e s pero, a l pa­
recer, l a p o s i c i ó n a p l a z a d a n o d a b a
m o t i v o s m u y gra n d e s p a ra e l o p t i ­
mismo.
Las d e s v e n taj as d e l a p o s i c i ó n
b l a n c a s o n o b v i a s : l a p o s i c i ó n ex­
p u e s ta del rey y las d e b i l i d a d e s de
l o s p e o n e s e n e S y g3. Pero es e v i -
GARI KASPÁROV
d e n te q u e al n e g r o le fal t a n u n i d a ­
d e s d e c o m b a t e p a ra e x p l o tar e s t o s
factores c o n e ficaci a . A d e m á s , c o n
s u fu erte j u g a d a s e c r e t a , L a r s e n
provocó otro cam b i ó m á s .
4 1 .h 5 !
S o n m u c h o p e o r e s otras c o n t i ­
n uaciones: 4 1 .Tb6? Ce3 ! ó 4 1 .e6? !
fx e 6 4 Z . C d 4 T c l + 4 3 . R g Z e 3
44. C e 6 + R f6 ! 4S . C g S + R fS , y l a
activ i d a d d e l a s p i e za s negras e s
p e l i gr o s a .
4 1 . . . . Rh 6 !
S i n ayu d a d e s u rey, l a s n e gras
n o pueden a s p i rar a con s e g u i r nada,
p . ej . 4 1 . . . Ce3 4 Z . h x g 6 h xg6 43 . e 6 !
fx e 6 4 4 . C d 4 T g Z + 4 S . R h l e S
4 6 . C e6 + ! ( má s d é b i l e s 4 6 . C f3 e4
4 7 . C g S TeZ ! , y e l peón e4 es t a b ú
·
p o r . . . Te l + y . . . C g4 + ) 46 . . . R h 6
4 7 . Ta4 ! gS 4 8 . Te4 T e Z 49. Rg l c o n
t a b l a s . Tras 4 1 . . . gxh S ? 4 Z . C d4 Tf2
43 . e 6 d e n u e v o e s o b v i o e l e m p a t e .
4 2 . hxg6 hxg6 43 .Ta4 !
Al atraer a l rey a gS (43 . . . C e 3 ?
44. C d 8 ! ) , l a s b l a n cas p r e p a ra n m á s
s i m p l i ficac i ó n .
43 . . . . RgS 4 4 . C d4
LA PRUEBA DEL TI E M PO
A h o r a , e n caso d e 44 . . . Tc l +
4 5 . R g 2 C x e S 4 6 . C f3 + s e l l e g a a u n
fi n a l d e t o r r e s d e t a b l a s . P o r t a n t o ,
l a s n e gras i n t e n ta n g a n a r e l p e ó n
e S c o n u n o s m e d i o s más a r t i fi c i a ­
les.
4 4 . . . . Tc3 ! 4 5 . e 6 !
D e s p u é s d e 4 2 . R g 2 CxeS e l re­
s ultado objetivo es de tablas, pero,
s i n e l m e n o r r i e s g o , l a s negras p u e ­
d e n intentar que el contrincante
s e r i n d a p o r h a m b re. La d e fe n s a e n
s e mej a n tes p o s i c i o n e s e s m u y d e s ­
a g r a d a b l e ; a l d a r s e c u e n t a d e e s to ,
Larsen se decide a complicar el
j u e g o e s peran d o , j u s t i fi c a d a m e n t e ,
o b t e n e r l a s t a b l a s con mayor r a p i ­
d e z.
4 5 . . . . Txg 3 + 4 6 . Rh l ?
U n e r r o r , e q u i v a l e n te a 3 4 . e 3
e n l a p a r t i d a S e i rawan - Ka s p á rov.
Otra v e z s u rge una p o s i c i ó n fa m i ­
l i a r - t o d av í a l a s b l a n c a s n o e s tá n
p e r d i e n d o - , p e r o a h o ra s ó l o h a y u n
camino que lleva a tablas y dista de
s e r o b v i o . L a n a t u r a l 4 6 . Rfl h a bría
res u e l t o t o d o s l o s p r o b l e m a s d e l a s
b l a n c a s : 46 . . . . fS 47 . e 7 Te3 4 8 . Cc6
C f6 49 . T a 8 Te6 5 0 . Tf8 ! f4 (50 . . .
Txc 6 ? 5 l . Tx f6 ) 5 1 . R f2 , y l a s ne­
gras n o p u e d e n fo r t a l e c e r s u p o s i ­
c i ó n . C o n e l r e y e n h 1 l a s ne gras
299
t i e n e n l a o p o rt u n i d a d d e m o n tar
un fu e r t e a t a q u e c o n r e d u c i d a s
fu e r z a s .
4 6 . . . . fS 4 7 . e 7 T e 3 4 8 . Cc6 f 4 !
¡ C o m i e n za e l ataq u e ! L a s b l a n ­
c a s ya t i e n e n q u e c o n t a r c o n a m e ­
n a z a s d i rectas a s u rey, p . ej .49.Ta8 ?
Te l + 5 0 . Rg2 Te 2 + ! S l . Rfl ( 5 l . R f3
T e 3 + 5 2 . R g 2 f3 + e tc . ) 5 1 . . . f3 !
5 2 . e 8 D C h 2 + 5 3 . Rg l f2 + . E s te i n ­
tento, que se asemeja a un estudio,
d e e x p l o t a r l a fu erza d e l p e ó n q u e
está muy adelantado tampoco con­
s i g u e a p o r t a r a l i v i o s i g n i fi c a t i v o :
49. Ce5 ! ? TxeS SO.TaS TxaS
5 l . e 8 D TfS , y e s d u d o s o q u e l a
dama pueda resistir a todas las pie­
z a s n e g r a s , o 49.Ta5 + ? Rh4 S O . C e S
C x e S ! 5 l . e 8 D Te l + 5 2 . Rg 2 f3 +
5 3 . R f2 C d 3 + .
E s t o s p r o b l e m a s q u e h a b ía n
s u rg i d o l i teral m e n te d e l a n a d a h i zo
300
q u e i n c l u s o u n l u c h a d o r t a n expe­
r i m e n t a d o como Bent Larsen s e
p u s i e s e n e r v i o s o . Y l o s a p u ro s d e
t i e m p o , q u e acech a b a n i m p ercep­
t i b l e m e n t e , nada h icieron para ayu­
d a r a l c o n c e n t r a d o proceso mental
d e l Gra n M a e s tro d a né s . S ó lo s e
p u ed e c o nj e t u ra r e n c u a n t o a lo
q u e pensaba e n a q u e l m o m e n t o ,
pero a n t e e l t a b l e ro n o e n c o ntró e l
c a m i n o correcto.
4 9 . Ta5 + ?
E l b l a n c o a s o c i a e s t a j u ga d a , n o
con l a i d e a p e r d e d ora d e b l o q u e a r
l a c o l u mn a e a r r i b a m o s t r a d a , s i n o
con otro p l a n d e fe n s i v o m á s i n te­
resante. Pero tampoco r e s u l ta.
M i e n tras t a n t o , l a p a radójica j uga­
da 49 . C d 4 ! ! ( s u ge r i d a por Ti m m a n
t r a s fin a l i za r la p a r ti d a ) , h a b r í a p er­
m i t i d o e m p a t a r a l b l an c o . P u e d e
p arecer raro, p e ro las p i e zas b l a n ­
c a s q u e s e h a l l a n d e s p e r d i ga d a s p o r
t o d o e l ta b l e ro p u e d e n coord i n ar­
s e con a s o m b r o s a a r m o n ía, p . ej .
4 9 . . . Txe7 S O . C f3 + RfS S l . C h 4 + , o
4 9 . . . R h 4 S O .Rg2 ! o 49 . . . C f6 !
S O .Ta6 ! T x e 7 S l . C e6+ Rg4
5 2 . C x f4. L a a p a r e n t e s e n c i l l e z d e
e s ta s v a r i a n t e s res u l ta e n g a ñ o s a:
n o es fác i l e n co n trar u n a j u g a d a
c o m o 49. C d4 ! ! .
4 9 . . . . Rh4 5 0 . Ta8
GARI KASPÁ ROV
El p l a n de las blancas l l e g a a s e r
c l a ro . E n v i s t a d e q u e s u p e ó n f
e s tá s i n d e fe n d e r, las negras n o
p u e d e n ej ecutar su i d e a S O . . . Te l + ,
q u e h a bría g a n a d o e n c a s o d e j u ga r
las blancas 49.Ta8 d e i n m e d i at o .
P e ro ahora el rey n egro p u e d e t o ­
m a r parte e n e l a t a q u e d e m o d o
q u e s e retira a l c a b a l l o negro t e m ­
p o ra l m e n t e .
5 0 . . . . Cf6 !
N o s e p u e d e p o n e r e n fu ga a l
c a b a l l o d e e s ta p o s i c i ó n i n s e g u ra ;
t r a s S l . Tf8 Rg3 ! ¡ ya e s tá e l rey
blanco e n u n a red d e mate !
5 1 . Rg2 f3 + 5 2 . Rfl Rg3 5 3 . C d 4
U n i n t e n t o d e s e s p e ra d o d e s a l ­
var a l r e y a c o s t a d e l p e ó n e ( 5 3 . . .
Txe 7 ? 5 4 . Ta3 ) . P o r d e s gracia y a e s
demasiado tarde. . .
5 3 . . . . C g 4 ! 5 4 . Cxf3
D e o tra manera n o s e p u e d e
d e t e n e r al p e ó n ( 5 4 . e 8=D C h 2 +
S S . Rg l f2 + ) .
5 4 . . . . Txf3 + S S . R g l Ch2 ! 5 6 . Tf8
Tc3
Las b l ancas a b a n d o n a n . L a con­
t i n u ación 5 7 .Tf l Te3 n o req u iere
LA PRUEBA DEL TIE M PO 301

ningún comentario. ren p r i mero d e s p l e g a r s u s p i e za s

�S"" e n p o s i c i o n e s a p ro p i a d a s y, s ola­
m e n te entonces, c o m e n zar e l j u e ­
KASPÁROV 1 go activo e n e l c e n tr o , c o n s i s te n t e
India de Dama (E12) an te todo e n e fectu a r e l avance e 3 -
PORTISCH o e4.

l . d 4 C f6 2 . c4 e6 3 . C f3 b6 4 . Cc3 1 2 . . . Tc8
.

Ab 7 5 . a3 d S 6 . cxd5 CxdS
U na s u t i l e za de a p e r t u r a ; l a s
E s ta c o n t i n u ac i ó n es la m á s n e g r a s q u i e re n q u e s e d e sarro l l e l a
p o p u l a r e n l a actu a l i d a d , p e ro d i fí­ d am a b l a n c a n o en c 2 s i n o e n e 2 .
c i l m e n t e e s m ej o r q u e la n o r m a l A d e m á s , e n l a c o l u m n a e, l a torre
6 . . . exd S . L a s b l a n c a s c o n s e rvan n o e s tá nad a mal s i tu a d a .
t a n t o u n a s u p e ri o r i d a d c e n t r a l
como m ej o re s p o s i b i l i d a d e s en s u 1 3 . De2 0 - 0 1 4 .Tad l
e l e cc i ó n d e u n p l a n .
Una posición estándar que ha
7 . e3 Cxc3 sido sometida a extensos análisis
e n l o s t i e m p o s reci e n t e s .
E n los ú ltimos tiempos,
P o r t i sch h a u t i l i z a d o c o n s ta n t e ­ 1 4. . . . Dc7
me n t e e s t a v a r i a n t e . S u pa rti d a c o n
M i l e s d e l C a m p e o n a to E u ro p e o
por E q u ipos continuó 7 . . . Ae7
8 . A b 5 + c6 9 . C x d 5 D x d S 1 0. A d3 O­
O l l . D c 2 h 6 1 2 . A h 7 + Rh8 1 3 . Ae4
D d 8 . En e s t a ocas i ó n e l i g e un ca­
m i n o d i fe re n te q u e ha s i d o e s t u ­
d i a d o c o n m á s i n te n s i d a d .

8 . bxc3 A e 7 9 . A b 5 + c6 1 0 . Ad3
eS 1 1 .0-0 Cc6 1 2 .Ab2

E s te e s e l p l an m á s p o p u lar h oy La j u gada te mát i ca . S e l legó a

e n d ía . E s lógico: l a s b l ancas q u i e - e s t a p o�i c i ó n e n l a p a r t i d a
302 GARI KASPÁROV

P o l u ga i e v s k i - Portiscb (Pióydjy,
1..9íU), y p oc a s j u ga d a s d e s p u é s s e
a c o r d a r o n t a b l a s ( l a s b l a n c a s j u ga­
ron 1 S . e4 ) . P e ro q u e d a b a una p o s i ­
b i l i d a d i n te r e s a n te q u e n o s e h a b ía
t o m a d o e n c u e n ta .

15.c4!

¡ E s t a ju g a d a n a t u r a l es u n a i n ­
novaci ó n ! E n c a s o d e 1 S . e4 C a S e l
p l a n negro e s t á j u s t i ficado. P e r o
a h o ra l a p o s i c i ó n a d q u iere u n n u e­
v o aspecto. L a s b l a ncas t i e n e n dos
p o d e ro s o s a l fi l e s q u e a p u n ta n a l
i n d e fe n s o fla n c o d e rey d e l c o n ­
t r i n c a n t e , y u n c e n tro m ó v i l d e
p e o n e s . A q u í p e n s ó Portisch l a rgo
rato. N o v a l e 1 5 . . . Af6 p o r 1 6 . d 5
C e S ( 1 6 . . . A x b 2 1 7 . dxc6, y s e g ana
u n a p i e z a ) 1 7 . CxeS AxeS 1 8 . Axh 7 +
etc. A h o ra, c o m o res u l ta d o d e l a n á ­
li s i s , se p u e d e reco m e n d a r 1 5 . . . C a S
c o m o m ej o r , a u n q u e d e s p u é s d e
16 . d 5 las b l ancas t i e n e n u n fu t u ro
h a l agüe ñ o . P e ro e l Gran M a e s tro
h ú ngaro s e d e c i d i ó a e n t a b l a r bata­
lla c o n t r a e l c e n tro d e pe ones col­
gantes d e l a s b l a nc a s .
1 5 . ... cxd4 1 6 . exd4 Ca5
Todas l a s p i e za s b l a nc a s e s t á n
l i stas para a t a c a r y e l p l a n negro s e
des barata completamente. 1 7 . . .
Cxc4 n o v a l e : 1 8. De4 g 6 1 9 .Axc4
D x c 4 2 0 . D e 5 f6 2 l . D xe 6 + T f7
Z Z . Tc l D a 6 2 3 . d 6 , c o n d o s p o s i b i ­
l i d a d e s : ( a ) 2 3 . . . A d 8 2 4 . Txc8 Axc8
2 S . De 8 + Tf8 2 6 . d 7 Ab7 2 7 . C g 5 !
( a m enaza 2 8 . C e 6 ) 27 . . . fxgS 2 8 . D e 5
Tf6 2 9 . D x f6 ; ( b) 2 3 . . . T x c l
24. Txc l A d 8 2 5 . Cg5 ! fxgS 2 6 . Tc 7
A x c 7 2 7 . D e 8 + T f8 2 8 . D e 5 , c o n
mate i n e v i t a b l e . '
P o s i b l e m e n t e, P o r t i s c h n o v i o
tod o e s t o . E s m á s p r o b a b l e q u e
i n tuyera q u e las b l a n c a s t en d rían
compensación m á s que s u fi c i e n t e
a c a m b i o d e l p e ó n . Y e l i g i ó o tro
ca mm o.

** Ver diagrama sig. **

1 7 . ... exd5 1 8.c x d 5 A x d 5
1 7.d 5 ! 1 9.Axh 7 + Rxh 7 2 0.Txd 5 Rg8
LA P RUEBA DEL TIEM PO
U n a j u ga d a lógica. H ay q u e to­
mar m e d i d a s c o n tra, por ej e m p l o ,
2 l . D e4+ Rg8 2 2 . Th S . S i h u b i e ra
j u g a d o 2 0 . . . D c 2 , e n to n c e s 2 l . Td 2
D e S 2 2 . C e S y d e n u evo e s i n evita­
ble l a pérd i d a d e m a t e ri a l .
E n e s te m o m e n t o m e s u m e rgí
e n una r e fl e x i ó n . L a s p i ezas b l a n ­
cas e s t á n s i t u a d a s i d e a l m e n te . Se
s i e n te que d e be n j u ga r con e n e r ­
g í a , p e r o ¿cómo?; C g S ó C e S s a l tan
a l a v i s ta . Sin e m b a rgo, e l c a b a l l o
n o t i e n e n a d a q u e h ac e r e n gS .
P a r e c e b a s t a n t e b u e na 2l. C e S ,
p e r o e n tonces e l a l fi l e n b 2 q u e d a
fu e r a . P e ro ¿ q u é p a s a s i l o e n trega­
m o s ? Sí, eso es, ¡ sacrificar e l a l fi l !
2 1 . Axg 7 ! !
U n s a c r i fi c i o p o s i c i o n a l d e u n a
pi eza, alg o c u ri o s o : e n l a ope ración
que h a d e s n u d a d o a l rey negro ¡h an
t o m a d o parte l o s dos a l fi l e s b l a n -
303
cos !
2 1 . . . . Rxg 7 2 2 . C e 5
Asombroso; las blancas, s i n ame­
n azas d i rectas, tienen u n a p ie za de
m e n o s , p e ro ¡ e s tá n s i t u a d a s
excelente mente ! Si n e mbargo, esto
tiene una exp l icació n : e l c a b a l l o
n egro l l e v a pacie n d o d e s d e h ace
l argo tiempo e n p ra d o s l ej a n o s . . .
P o r t i s c h e n c u e n tra l a ú ni c a p o s i b i ­
l i d a d q u e n o p i e r d e i n m e d i a ta m e n ­
te.
22 . . . . Tfd 8
N o valía 2 2 . . . fS p o r 2 3 . Td 3 DeS
24. C d 7 , y l a s blancas rec u p e ran s u
p i e za. S i 2 2 . . . Th 8 , d i s p o n e n d e
2 3 . Dg4+ Rf8 24. D fS f6 2 S .Te l , y s i
2 S . .. C c 6 , e n to n c e s 2 6 . C d 7 + R f7
2 7 . Tx e 7 + s e g u i d o d e mate. T a m ­
poco salva l a p a r t i d a 2 S . . . D e l d e s ­
p u és d e 2 6 . T d d l . S i e n s u l u ga r
2 2 . . . D c 2 , e n tonces 2 3 . Dg4+ Rh 7
2 4 . T d 3 , y tras 24 . . . Tc3 2 S . D fS +
Rg8 2 6 . Tg 3 + l a s b lancas ganan l a
d a ma .
2 3 . Dg4+ Rf8 2 4 . Df5 f6 2 5 . C d 7 +
P u d o t e n tar a l b l a nco u n m a t e
bonito: 2 S . C g6+ R e 8 ? 2 6 . D h S Txd S
2 7 .C e S + , p e ro tras 2 S . . . R g 7 no h ay
n a d a especial ( 2 6 . Cf4 Txd S , fo r-
306
v i r a un ag u d o p e rí o d o de s u h i s to ­
r i a ! H ay o tro d e t a l l e : e l s i mboli s m o
d e q u e l o s d o s Gra n d e s M a e s t r o s
s o vi éticos d es c a l ifi c a d o s e n a g o s t o
ganaran l a s s e m ifi n a l e s .
A n t e s d e a n a l i za r l a s parti d a s ,
d e s e aría e x te n d e r m e s o b re e l a m ­
b i e n te q u e p re v a l ecía a n t e s d e l a
e l i m i n at o r i a . M e refi e r o exc l u s iv a­
m e n t e a la eval u ac i ó n aj e d recística
d e n u e s tra fu e rza, l a opinión d e los
expertos y, por s u p u e s to , l a d e l a
p r e n s a . U n a a b r u m a d o ra mayoría
predijo m i t r i u nfo , m i e n tras qu e
l o s j u ga d ores d e aj e d re z c o i n c i d ían
pero con varias c o n d i c i o n e s ; ¡ la
p r e n s a occ i d e n t a l c o n s i d e r a b a q u e
m i s p ro b a b i l i d a d e s r o n d a b a n e l
noventa p o r c i e n t o ! K o r c h n o i d e
n i n g ú n m o d o s e c o n s i d e ra b a c o n ­
d e n a d o a l fracaso; a d e m á s , e n l a s
e n trevis tas n o ocu l taba s u s a m b i ­
c i o s o s p l a n e s . N o e s t a b a c l aro s i
h a b í a u n a m ayor creencia e n e l pro­
p i o éxito o u n deseo d e c a u s a r un
poco d e a n s i e d a d a l contrincante.
La d e s c r i p c i ó n q u e h i z o
K o rc h n o i d e s u a d v e r s a r i o t i e n e
i n t e ré s : << K a s p á rov e s u n j u gador
q u e noquea c o n u n s ó l o g o l p e ; ata­
ca c o n feroc i d a d , p e ro s i d e t i e n e s
s u s e m be s t i d as y g o l p e a s p r i m e r o ,
s u c o n fi a n za d i s m i n u ye y p i e r d e l a
e s t a b i l i d a d e m o c i o n a l >> . Un as pa-
G A R I KASPÁROV
l a bras q u e nos ayud arán a compren­
der m ej o r varios m o m e n to s d e l
e n c u e n tro q u e s o n d ifíc i l e s d e ex­
p l icar e n tér m i n o s aj e d re c í s t i c o s .
A m e n u d o se m e h a reproch a d o
m i d éb i l m a n e j o d e las p o s i c i o n e s
s e n c i l l a s q u e s e p r o d u c e n e n los
fin a l e s . Por l o g e n e r a l , he p o d i d o
d e s arro l l a r co n aparente faci l i d a d
u n ataque o incrementar la tensión
e n u n a p o s i c i ó n c o m p l ej a ; s i n e m ­
b a r g o , casi n u nca h e d a d o m o t i v o s
p a r a q u e criticaran m i j u ego e n
p o s i c i o n e s d ife re n t e s . M e refi e r o a
m i s res u l ta d o s prácticos, e n p a rt i ­
c u lar, a m i s p a r t i d a s d e l recién c o n ­
c l u i d o torneo d e N íiks ic. Korch n o i ,
a l e l a b o rar s u es trategia, p a r t i ó d e
l a m i s m a o p i n i ó n e r r ó n e a e i n t e n tó
ante to d o evitar l a s c o m p l icacio­
n_e s . ¿Tal ve z i n fl uyeran sus i m ­
p r e s i o n e s d e n u e s tra p a r ti d a d e la
o l i m p i a d a de L u c e r n a ? De c u a l ­
q u i e r forma, Korch n o i d e c idió fi ar­
se principalmente de su inmensa
e x p e r i e n c i a en los fi n a l e s y, a l m i s ­
mo tiempo, explotar mi i mp u l ­
s i v i d a d . A l n o p r e s t a r p a rti c u l a r
i m p ortancia a l a apertura, Korchnoi
consiguió prepararse d e un fo rma
exce l e n t e con tra l o s e s q u e m a s q u e
fo r m a b a n l a b a s e d e m i r e p e r t o r i o
habitual.
E s peraba, n o s i n j u s t i ficac i ó n ,
LA PRUEBA DEL TIEMPO
o b t e n e r b u e n a s p o s i c i o n e s en l a
a p e rt u ra. D á n d o m e c u e n ta d e l a
necesidad de poder entablar bata­
l l a e n t e r r i t o r i o e n e m igo, tra bajé
c o n i n te n s i d a d los fin a l e s e n las
s e s i o n e s v e r a n i e g a s d e e n tr e n a ­
m i e n t o ( an t e s d e m i << d u e l o >> e n
P a s a d e n a ) . E l j uego d e Korch n o i
e n e s t a fas e d e l a p a r t i d a fu e s o m e ­
tido a minuciosos análisis d e los
c u a l e s s e d e s p re n d i ó q u e a m e n u ­
d o s e d e s v i a b a b a s ta n t e d e l o s c á ­
n o n e s c l á s icos: n o s e c u e s t i o n a b a
l a c a l i d a d d e s u j u ego s i n o l o s m é ­
t o d o s para c o n s e g u i r e l objetivo.
K o rc h n o i , p o r ej e m p l o , a l d ar s e
c u e n t a d e s u v e n taj a p o s i c i o n a l
b u scaría c i e g a m e n te l a s c o m p l ica­
c i o n e s c o n s u s i n u s u a l e s proce d i ­
m i e n t o s . D e t o d a s fo r m a s , a u n q u e
c o n c i ertas re s e rvas , n o t e n í a d u ­
d a s res pecto a l a fu erza d e Korc h noi
e n los fi n a l e s . Sus res u l ta d o s eran
i mp r e s i o n a n t e s . D e c i d í n o o b s ta n ­
t e d i s p u ta r a K o r c h n o i e l d e r e c h o
d e « p o s e s i ó n >> e n e s te c a m p o d e l
aj e d re z .
L a s e s p e ra n za s y l o s p r o n ó s t i ­
c o s s o n u n a c o s a , p e ro a p a r t i r d e l
d í a 2 1 d e n o v i e m bre l o s d o s j u ga­
d o r e s t e n í a m o s a n te s í la tarea de
d e m o s trar l a corrección d e n u e s ­
t r o s p l an te a m i e n t o s . C o m p l e t é m i
ú l t i m a s e s i ó n d e e n tre n a m i e n to a
m e d i a d o s d e n o v i e m b r e . D e s a for-
30 7
t u n a d a m e n te , n u e s tra d e le g a c i ó n
s ó l o p u d o l l e ga r a L o n d re s e l d ía
1 8 . E ra evi d e n t e q u e estos d o s d ía s ,
l l e n o s d e p r o b l e m a s d e organiza­
c i ó n , fu eron i n s u ficientes p a ra acli­
matarse c o n n o r ma l i d a d . U n a o p i ­
n i ó n q u e p u e d e parecer u n i n te n t o
d e j u s tificar m i d e r r o t a d e l a p r i ­
m e r a p a r t i d a . E n a b s o l u to ; e s t e
resultado se debió e n parte a que
t o d a v í a n o e s ta b a p r e p a r a d o p s ico­
l ó g i c am e n te p ara una l u c h a sin tre­
gua. L o s t o r m e n t o s o s c o n fl i c to s
previos, los cuales me habían so­
m e t i d o a e s trés d u ra n t e s e i s i n ter­
m i n a b l e s m e s e s , me i n fl u y e r o n
b a s tante. Q u i zá s , p o r e s t o s m o t i ­
v o s , t u v i e s e d i fi c u l t a d p a r a a p r e ­
c i a r l a rea l i d a d d e l o q u e m e s u ce­
d ía al c o m i e n z o d e l e n fr e n t a ­
m i e n to . . .
E s e l m o m e n to d e p a s a r d i rec­
t a m e n te a l e n c u e n tro. En l a t a r d e
del 20 de noviembre, cuando se
e c h a b a a s u e rt e s e l d er e c h o a l a
p ri me r a j u ga d a , e n l a r e s i d e nc i a
d e l m i n i s tro británico d e H a c i e n ­
d a , l a fo r t u n a s o n r i ó a l o s G r a n d e s
M a e s tros soviéticos: l o s d o s "p re­
fe r i m o s >> j u gar con l a s piezas b l a n ­
c a s . « ¿ Q u i é n s a b e ? A l o m ejor t e r­
m i n a e l e n c u e n tro e n l a u n d é c i m a
p a r t i d a >> , p e n s a b a . « E n e s e c a s o
s e ría agra d a b l e t e n e r u n a p a r t i d a
"extra" con l a s p i ezas b l a ncas >> . E n
 308
rea l i d a d o c u rr i ó e s o , aunq u e d u ­
rante m u c h o s d ías i ntenté no p en­
sar en l a p o s i b i l i d a d d e q u e e l d u e ­
lo n o d u ra s e t o d o e l t i e m p o pre v i s ­
to . . .
E l 2 1 d e nov i e m bre a las c u a tro
d e l a tard e , l a s b l ancas a d e l antaron
dos c a s i llas su p e ón de d a m a . C o mo
se record a rá, e s t a j u g a d a reportó a
K o rc h no i l a v i c t o r i a e n e l
enfrentam iento d e P a s a d ena. E n
Londres t o d o fu e m u c h o m á s c o m ­
plicado. . .
[KASPÁROV o d e H erce g N o v i , 1 98 3 . En a q u e l l a
India de Dama (El2)
KORCHNOI 1 c o mprend erá q u e s e mej antes r e ­
l . d 4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . Cf3 b6
K orch no i h a j u ga d o más a m e ­
nu d o en l o s úl t i m o s a ñ o s 3 . . . A b4 + .
4 . C c 3 A b 7 S . a3
U na p o s ición q u e s e h a p ro d u ­
cido en algunas partidas de
Korchno i .
S . . . . d S 6 . cxd5 CxdS 7 . e3 g6 ! ?
U na n o v e d a d e n o p inión d e
GARI KASPÁROV
m u c h o s ; a l g u nos b i e nintenciona­
dos i n tentaron j u s t i ficar d e e s t a
fo r m a m i fa l t a d e p re p a r a c i ón.
N u nca había e s tu d i ado seri a m ente
7 . . . g6 y e s d i fícil d ecir porq u é .
C on t o d a pro b a b i l i d a d , e l motivo:
bas tantes pro b l e m a s con o tras l í ­
nea s . . . Cons e g u í r e c o r d a r a l g o : l a s
part i d a s T i m man- S h ort ( 1 98 2 ) y
F tacnik-Ad orjan ( 1 983 ); 7 . . . g6 per­
diÓ probable mente s u p o p u lari d a d
p o r e l h e c h o d e q u e l a s negras per­
d i eran a m bas p artid a s , a u nq u e en
la s e gu nd a e l re s u l t a d o d e p e nd i ó
d e l a apertura. Tam b i én l o gré r e ­
cord ar una p arti d a q u e h a b ía teni­
d o l u gar d e l a n te d e mis oj o s : ¡¡¡Ta l ­
Korchno i ! ! ! d e l torne o d e << B l i t z,,
o c a s i ó n g a n a ron l a s ne g ra s . . . S e
c u e r d o s n o s i rv i e ron p a r a m e j o r a r
m i e s t a d o aní m ic o .
Tras p ensar un ra to, d e c i d í s e ­
g u ir e l c a m i no d e l a v ari ante c o n
7 . . . A e 7 ; sín e m bargo, m e d i c u enta
que m over e l a l fi l a 'g7' era venta­
j o s o p a ra e l n e gro.
8.Ab5+
T i m man continu ó 8 . Cx d 5 y t r a s
8 . . . D x d S 9 . Dc2 D d 8 ? 1 0. e 4 Ag7
l l . AgS Dd7 1 2 .Ac4 o b tuvo venta­
j a. 9 . . . C d7!? es más fu erte ( 1 O . Dxc7
LA P RUEB A D E L TIEMPO
T c 8 1 1 . Dg3 Ad6 1 2 . Dg5 eS con
i ni c i a tiva a c a m b i o del p e ó n ) , o
t a m b i é n 8 . . . exd S .
8 .
. .. c 6 9 . Ad 3 Ag7 1 0 . e4
L a p a r t i d a Tarjan- A d o rj an d is ­
p u ta d a en e l o t o ñ o 1 98 3 continu ó
c o n 1 O . C x d S c x d S , c o n p o s ición
igualada.
1 0 . . . . C x c 3 1 1 .bxc3 e S !
M á s e n é rg i c a q ue 1 1 . . . 0 -0
( F tacnik-Ado rjan). L o s a l fi l e s ne­
gros d e l fi a n c h e tto s o m e t e n a u na
fu e r t e p r e s ión a l centro ene m i g o .
La posición a la que se ha llegado
e s e s e nc i a l mente u na v e rs ión fa­
v o r a b l e d e l a d e fens a Grünfe l d .
1 2 . Ag 5
E s a g ra d a b l e d e s a rro l l ar u na
p i e z a con gananc i a d e t i e m p o , p e ro
309
e ra m á s s ó l i d a 1 2 .Ae3 0-0 1 3 . 0 - 0 .
1 2 . . . . Dd6
Ta m b i én es acepta b l e 1 2 . . . D c 7 .
L a s negras n o d e s ean red u cir l a
pre s i ón en d4 y s u ponen, correcta­
m ente , que l a g ananc i a d e o tro
tiempo no aportará ventaj as al b l an­
co.
1 3.e5
E s ta j u g a d a d a no r m a l mente a l
blanco perspectivas o p t i mistas para
atacar al rey; aquí tiene l a i n ten­
ción d e re s o l v e r u no s p r o b l e m a s
p u ra m ente d e fens i v o s . L a s b l a n ­
c a s p u d i e ron h a b ers e enro c a d o ,
pero t a r d e o te m p rano tenían q u e
j u gar e4- e 5 .
1 3 . . . . D d 7 1 4 . dxc5 ? !
D e c o d o s l o s comenta r i o s a c e r­
ca d e m i fl oj a actu ación en l a pri ­
m e r a p arti d a , t o d o s fu e ron j u s ti fi ­
c a d o s m enos uno a l q u e a l u d i eron
l o s informadores más seri o s . E l sen­
tido d e dichas palabras e s el si­
g u i ente : e l j oven j u ga d o r, p o r fal t a
d e experienci a y a l v e r s e s o rp ren­
d i d o en l a apertura, e m p l e ó t o d o
s u t i e m p o intentand o r e fu t a r e l
p l a n d e s u contrinc a n t e e n v e z d e
bu scar u na manera d e s i m p l i ficar
.
3 10
l a p o s i c i ó n y d e l u char por l a s ta­
blas. E s ta teoría tiene un d e fecto:
e s t á m u y l e j o s d e l a verd a d . Tras l a
d e b i l i ta c i ó n d e l a c a d e n a d e peo­
n e s con 1 4. d xc 5 , l as b l ancas no
p u e d en o b te n er v entaj a ( e s m u y
poco apro p i a d o s o s p e c h ar q u e u n
<< Candid a to>> s e a inco m p e t e n t e en
el j u e go p o s i c i onal). 1 4 . dxc5 s í tie­
n e u n fac tor pos itivo m u y s i g n i fi ­
cativo: g a n a u n p e ó n e n cuya rec u ­
peraci ó n l a s n egras tendrán qu e
gas tar t i e m p o y e s fu erzo . Y esto,
pens a b a , permitirá a l a s b l a ncas
d e s arro l l ar sus p i e zas e i g u a l ar. ¡En
general e l c urso d e mis pens a m i e n ­
t o s coinc i d i ó con l a s s u gerencias
·
rac i o n a l i s tas qu e h ic iero n d e s p u é s
d e l o s c o mentari s tas! Por d e s gra­
c i a . . . En otras circ u n s tanc i a s , h a ­
bría c o n t i n u a d o 1 4. 0 - 0 0 - 0 1 5 . De 2
cxd4 1 6 .cxd4 Cc6 1 7 . De3 ó 1 7 .Ac4,
y a u nqu e l a p o s i c i ó n e s c o m p l ica­
da, n o h a y p e l i gros que amenazan
al blanco.
1 4. . . . 0-0!
Por s u p u esto, no 14 . . . bxcS
1 5 . A b 5 Ac6 1 6 . a4, y son las ne gras
quie n e s t i e nen pro b l e ma s .
1 5 . cxb6 axb 6 1 6 . 0 - 0 D c 7
1 7 .Ab5 !
A tacand o d e inm e d i a to l o s p e o ­
nes d e c3 y e S y preparand o e l
GARI KASPÁROV
d e s arro l l o d e l c a b a l l o . La apre s u ­
rad a 1 6 . . . C c 6 ? h abría cedi d o l a i n i ­
ciativa a l a s b l a n c a s : 1 7 .Ae4 Dc7
1 8.Af6! y a l a s n egras n o l e s re s u l ­
taría d i fí c i l res t a u rar e l e q u i l i b ri o
ma terial ( 1 8 . . . Axf6 1 9 . e x f6 D f4
2 0 . D b 1 !). A q u í tu ve q u e p ensar
m u c h o t i e m p o o tra vez. H a b í a p l a ­
n e a d o 1 7 .Te 1 , contand o con 1 7 . . .
Cc6 1 8.Ae4 TaS 1 9.Af6, ó 1 7 . . . Dxc3
1 8 .Ae7 Te8 1 9 . Ab4. Al e x a m i n ar
mejor l a p o s i c i ó n , d e s c u brí qu e l a s
negras d i s p o n ía n d e u n i ntere s an­
te s acri ficio de c a l i d a d en d o s va­
ri a n t e s : 1 7 ... C d 7! 1 8 . A e 7 C x e S
1 9.Axf8 C x f3 + 2 0 . gxf3 Txf8 , ó , l a
t o d a v í a m á s fu e rt e , 1 8 . . . A x f3 !
1 9 . gx f3 ( 1 9 . Dx f3 ? C x e S 2 0 . Tx e 5
AxeS 2 1 .Axf8 Txf8 , ganand o u n
peón) 1 9 . . . AxeS 2 0 .Axf8 Txf8 . A
pesar d e t e n e r c a l i d a d d e m á s , l a s
bl ancas t i e n e n ante s í unos pro b l e ­
mas d e fe n s ivos m u y d i fíci l e s ; l a s
n e gras, e n c a m b i o , p u e d en re for­
zar s u posición s i n e l m e n o r ri e s g o .
E n consecu enc i a , d e c i d í c a m b iar
bru scamente e l carácter del j u eg o .
Las blancas entregan e l i m p ortan­
te p e ó n de ' e', e i ntentan expl otar
l a ac t i v i d a d d e sus p i e za s a s í co m o
e l l i gera m e nte re tra s a d o d esarro­
l l o de las n e gras.
Un d e t a l l e d e no poca i m p or-
LA PRUEBA DEL TIEMPO
tancia; l a s b l an c a s h ab í a n e m p lea­
d o m á s d e d o s horas m i e n t ras que
K o r c h n o i : ¡ ¡ ¡ e u atro m in u t o s ! ! ! .
C i e rto e s q u e e n s u p róxi ma j u ga d a
l a s n e g r a s c o n s u m i e ron a l r e d e d o r
d e 5 0 m i n u to s .
1 7 . . . . Axe5
Las negras p u e d e n p e r m i t i rs e
e s t a j u ga d a e x p l o t a n d o e l h e c h o
d e q u e los a l fi l e s b l a n cos e s t á n s i n
d e fe n d e r : 1 8 . C xe 5 ? D x e S 1 9. A h 6
D x b S 2 0 . D d 4 e S . L a j u ga d a prepa­
ratoria 1 7 . . . Cc6 h ab r í a p e r m i t i d o
que las blancas entrasen por
tra n s p o s i c i ó n e n u n fi n a l : 1 8 . D d 6
( e s m á s floja 1 8 .Axc6 A x c 6 1 9 . A f6
A b S ! ) 1 8 . . . A x e S 1 9 . D x c 7 Axc7
2 0 . T fd 1 , y l a v e n taj a d e l a s n e gras
es simbólica.
1 8.Ah6
O fre c i e n d o l a d a m a t r a s 1 8 . . .
T d 8 1 9. Cxe 5 Txd 1 2 0 . Taxd l. La
gran activi d a d d e l a s p i ezas b l a n ­
cas d a m o t i vos para s u p e r a r las d i ­
fi c u l ta d e s , p o r ej e m p l o 2 0 . . . f6
2 1 . C d 7 ! ( l a t e m e r a r i a 2 1 .Ac4? es
re futada c o n 2 1 . . . fxe S 2 2 . Ax e 6 +
R h 8 2 3 . A g 5 R g 7 2 4 .T d 8 h 6!
2 5 . Tg 8 + R h 7 2 6 . A f6 C c 6 ) 2 1 . . .
C x d 7 2 2 . Tx d 7 DeS 23 .Tg7+! R h 8
24.Txb7 DxbS 25 .Ag7+ Rg8
2 6 . Ax f6 . S i n e m b a r g o , creo qu e l a
311
p os i c i ó n r e s u l t a n t e e s fav o r a b l e
para las negras. Tras 2 0. . . Cc6
2 1 . C g4 Td 8 ! ( 2 1 . . . D e 7 ? ? 2 2 . T d 7 ! )
2 2 . C f6 + R h 8 , o i n c l u s o 2 0 .. . Ac6
2 1 . a4 f6 l a s n e g r a s h a b rían n e u tra­
l i zado l a s a m e n a z a s d e s u con t r i n ­
cante con b u e n a s pos i b i l i d a d e s d e
realizar su ve ntaja material . N o e s tá
claro s i , e n e l a m b i e n te d e n e r v i o s
d e l a e l i m i natoria, l a s negras h a ­
brían l o g r a d o l l e v a r a c a b o e s te
p l a n . Sólo pod e mos h ac e r c o nj e t u ­
ras d e cómo s e h u b i e r a n d e s a rro­
l l a d o l o s acontec i m i e n to s e n caso
d e 1 8 . . . Td8, ya que l a p a r t i d a si­
g u i ó con
18 . . . . Ag 7 ? !
U n mom e n to c r u c i a l . K o rc h n o i
q u i e re evitar todas l a s o s c u ri d a d e s
e i n tenta d e ci d i r e l r e s u l t a d o con
medios puramente técn i c o s . C re o
q u e e s a q u í d o n d e s e rev e l a l a p i e ­
dra angular de la estrategia em­
p l e a d a p o r Korc h n o i : e v i t a r a t o d a
c o s t a l a s complicaci o n e s , i n c l u s o s i
son o bj e t i v a m e n t e favora b l e s . S i ­
g u i ó e s ta regla con r i gu ros i d a d d u ­
rante l a s p r i meras o c h o p a r t i d a s ,
h asta q u e al fi n a l l a s i t u a c i ó n d e l
e n c u e n tro l e o b l igó a c a m b i a r d e
m a n e ra b r u s ca e l carácter d e l j u e­
go.
1 9 . Axg7 Rxg7
312
L o s a l fi l e s de casillas negras h a n
d e s a p a rec i d o d e l t a b l e ro y las b l a n ­
cas h a n o b te n i d o u n a o p o r t u n i d a d
d e c r e a r c o n t r aj u e g o p o r las d e b i l i ­
tadas casillas negras.
20.Dd4+ Rg8
La a l t e r n a t i v a e ra 20 . . . f6 , p ero
h a b r í a d e b i l i tad o l i ge r a m e n t e l a
p o s i c i ó n n e g r a , u n a p e rs p e c t i v a
q u e n o a t r a í a a K o rc h n o i .
2 1 .Cg5 ?
L a e l ec c i ó n e qu ivocada d e l a
ruta q u e t o m a e l c a b a l l o b l a n c o
j u s t i fica c o m p l e t a m e n te qu e l a s
n e g r a s h ayan e v i t a d o las c o m p l ica­
ciones tres j u ga d a s antes. A p e s a r
d e t o d o , e l bl a n c o d e b í a j u g a r
2 l . C e5! , au nqu e e s t a e n érgica c o n ­
t i n u ac i ó n i n v o l u crase e l s ac r i fi c i o
d e u n a p i e za .
GA R I KASPÁ ROV
Las d e s a gra d a b l e s a m e n azas d e
Cg4 y Cc4 o b l i gan a l n e g r o a acep­
tar e l d e s a fío: 2 1 . . . T d 8 2 2 . D h 4 !
T d S 2 3 . C g4 TxbS . A p r i m e ra v i s t a ,
p a rece qu e las n e g r a s p u e d e n e v i ­
tar e l p e l i g ro y c o n s e rvar l a v e n taj a
m a t e r i a l : 24 . C f6+ R f8 2 S . D h 6 +
( 2 5 . C x h 7 + Rg7 ) 2 5 . . . R e 7 2 6 . C g 8 +
R d 7 2 7 .Tad l + A d S 2 8 . D f8 Rc6!
2 9 . D e 8 + Dd7 etc. D e s graci a d a ­
m e n t e , t a m b i é n veía l a s i t u ac i ó n
a s í . . . Pero no h a bía co n s i d e ra d o u n a
fu erte r e s p u e s ta q u e c a m b i a d e
i n m e d iato l a e v a l u a c i ó n d e l a p o s i ­
c i ó n : 24. T a d 1 ! . Las blancas i n cor­
poran otra p i e za a l ataq u e y blo­
qu e a n e l camino del rey a l fl anco
d e dama; es m a l a 24 .. . C c 6 ( o 24 . . .
C a 6 ) p o r 2 5 . Td 7 ! y l a s negras están
o b l i g a d a s a bl o q u e a r l a columna d.
C o m p ro b e m o s q u e 24 . . . A d S 2 S . c4
D xc4 2 6 . Txd 5 ! ( s i e s t o p a rece d e ­
m a s i a d o e s p e l u z n a n t e , l a s b l a n cas
s i e m p re p u e d e n forzar l a s t a b l a s
p o r j a q u e p e r p e t u o : 2 6 . D d 8 + Rg7
2 7 . D f6 + ) 2 6 . . . e x d S 2 7 . D d 8 + Rg7
2 8 . D f6 + Rf8 2 9 . Te l D e 4 3 0 . D h 8 +
R e 7 3 l . Txe4+ dxe4 3 2.h4, y l a i n i ­
ciativa e s c l a r a m e n te d e l a s blan­
cas. E l mov i m i e n to correcto e s 24 . . .
T d S ! , p e ro a q u í tam b i é n e l p e ó n e
c o n s i g u e i n terru m p i r l a c o o r d i n a ­
c i ó n d e las p i e za s b l a ncas: 2 S . c4 !
T d 6 ! 2 6 . C f6 + R f8 2 7 . D f4 ! Tc6
29 . D h 6 + Re7 29.Cg8+ ReS 3 0 . C f6 +
con jaque perpetuo.
LA PRUEBA DEL TIEMPO
L o s i n t e n tos p o r parte d e las
n e g r a s d e d e s e n re d a rs e p o r m e d i o
de l a táctica se refu ta n c o n e l e g a n ­
c i a : 25 . . . Txd 1 ? 2 6 . Txd 1 C c 6
2 7 . T d 7 ! T x a 3 2 8 . C f6 + R g 7
2 9 . D x h 7 + R x f6 3 0 . D h 8 + y
3 1 . T xc 7 , ó 2 7 . . . T d 8 2 8 . C f6 + Rg7
2 9 . D x h 7 + (es más flo j a 2 9 . C x e 8 + ?
R f8 3 0 . C x c 7 T x d 7 ) 2 9 . . . R x f6
3 0 . D x f7 + RgS 3 1 . h 4+ etc. Así q u e
l a val i e n te 2 1 . Ce 5 ! h abría p ropor­
cionado a l a s b l ancas p o s i b i l i d a d e s
i g u a l a d a s . T r a s p e r d e r e s t a opor­
t u n i d a d , l a s blancas e n tregan com­
p l e t a m e n t e l a i n i c i ativa a s u con­
trincan te.
2 1 . . . . h 6 ! 2 2 . C e 4 Axe4
C o n la e l i m i n a c i ó n de e s te ca­
ballo, d e s apa r e c e n to d a s l a s e s p e ­
r a n z a s d e at a q u e .
2 3 . Dxe4 Ca6
S e n c i l l a y b u e n a . Tras 2 3 . . . C d 7
l a s b l an c a s s e h ab r í a n· s a l v a d o p o r
e l ataqu e doble 24. Axd 7 Dxd7
2 5 . D e 3 , p e r o a h o ra , p o r d esgracia,
tienen que e s c o g e r e l m e n o r d e
dos males.
2 4 . De3 ? !
E l c a b a l l o n egro t i e n e m á s p e rs­
p e c t i v a s que e l a l fi l b l anco, p o r
313
tanto h a bía q u e c a m b i a r las p i e zas
m e n o r e s . D u rante l a p a r ti d a n o me
gustaba 24.Axa6 Txa6 2 5 . De3
T fa 8 ! ; e n e fe c t o , l a v a r i a n t e
2 6 . D x h 6 Txa3 2 7 . Txa3 Txa3 2 8 . h4
Dxc3 29.h 5 Ta l 3 0 . h x g 6 Txfl +
3 1 . Rxfl D d 3 + 3 2 . R g l D b l +
3 3 . R h 2 Dxg6 d a a l n e g r o exc e l e n ­
tes p r o b a b i l i d a d e s d e g a n a r e l fi n a l
d e d a m a s . L a p a s i v a 2 5 . D b4 T e S
2 6 . T fc l h a b ría d ej a d o a l b l a n c o c o n
a s p i r ac i o n e s d e t a b l a s . A l j u g a r
2 4 . D e 3 c o n t a b a c o n 2 4 . .. h S
2 5 . A x a 6 T x a 6 2 6 . T fb 1 T fa 8
2 7.Tb 3 , pero l a fu e rte r e s p u e s t a
d e l a s n e g r a s c e r c e n ó e s ta e s p e ra n ­
za.
24 . . . . DeS !
U n a s o r p r e s a d e s a g ra d a b l e.
R e s u lta q u e n o s o l a m e n te e l c a b a ­
l l o p u e d e ocupar ' eS ' . L a s b l a ncas
e s t á n o b l i g a d a s a cambiar l a s d a ­
m a s ( 24. D e 2 ? C c 7 ) y e n trar e n u n
fi n a l n a d a p r o m e t e d o r d o n d e e l
cambio de sus dos peones débiles
por e l d e b6 n o resolverá l o s p ro­
blemas.
2 5 . D x c 5 C x c S 2 6 . Tfb l Tfd 8
2 7 . Afl Td6 2 8 .Tb4 Rf8 2 9 . a4 ? !
D e b í optar p o r l a s i m p l i ficación:
2 9 . Ta b l Txa3 3 0 . Tx b 6 Tx b 6
3 1 . Tx b 6 'rxc 3 , p e ro e s t a n d o m a l
3 14
d e tie mp o n o e r a fáci l d e c i d i r u n
p a s o tan c o m p r o m e t e d o r . E s toda­
v í a mas d i ficu l to s o s o s t e n e r l a po­
s ic i ó n c o n t o d a s l a s p i e za s .
2 9 . . . . TaS !
E l i mi n a l a a m e n a za d e a4-a5 y
fij a l a d e b i l i d a d e n a4.
3 0 . g3 R e 7 3 1 . Rg 2 fS
A s e g u ra ' e 4 ' para e l caba l l o .
3 2 . Ab5 Td2 ? !
Un m o v i m i en t o apres u r a d o . E l
n e g r o d e bía c o m e n za r a j u gar d e
u n m o d o activo d e s p u é s d e trasla­
d a r p r i m e ro su rey a ' c7 ' . Ta m b i é n
t i e n e u n p l a n b u e n o c o n s i s te n te
e n avanzar l o s p e o n e s d e l fl anco d e
rey.
3 3 . Td 4?
Las b l a n c a s p i e r d e n u n a p o s i ­
b i l i d a d salvadora e n l o s graves a p u ­
ros d e t i e m p o : 3 3 . Ac6 ! (j u g a d a s
p a s i v a s t a l e s c o m o 3 3 . Tfl ? p e r m i ­
te n q u e e l n e gro v u e l v a a l p l a n
correcto c o n 3 3 . . . R d 6 ! y . . . Rc7 )
33 . . C d 3 ( 3 3 . . . R d 6 ? 34.Txb6 Rc7
.
3 5 . T b 5 ) 3 4 . T x b 6 ( p e ro n o 3 4 . T d 4 ?
p o r 3 4 . . . Txf2 + 3 5 . Rg l T d 2 3 6 . A b 5
C e S ! ) 3 4 . . . C x f2 3 S . T b 5 , y el p e ó n
GARJ KASPÁROV
a gara n t i za al b l a n c o con traj u e g o
s u fi c i e n t e .
33 . . . . Txd 4 3 4 . cxd4 Cxa4 !
Un s e n c i l l o g o l p e táctico q u e
l l e v a e l j u ego a u n fi n a l d e torres
fác i l d e ganar.
3 5 . Txa4 T x b S 3 6 .Ta7 + Rd6
Lo m á s s e n c i l l o . Exces i v a m e n ­
te p r u d e n te h a b r í a s i d o . . . R f6 ? ,
d e j a n d o a l b l a nco a l g u n a e s p e ra n ­
za: 37.h4! TdS 3 8.Tb7.
3 7 .Th 7 h S 3 8 . T g 7 T d S 3 9 . Txg6
bS
El telón p u d o caer a q u í, p e ro
las b l a n cas c o n t i n ú a n p o r i n e rc i a
s u d e fe n s a .
4 0 . Rf3 b4 4 1 . R e3 b3 4 2 . Rd 2
Txd4 + 43. Rc3 b2 ! 44. Rxb2 Td2 +
4 5 . Rc3 Txf2 4 6 . h 4 f4 4 7 .Tg5
Tf3 + 4 8 . Rd 4 Txg3 4 9 . Tx h 5 Te3
S O .Th 6 R e 7 S l .h S eS+ 5 2 . Rd 5
f3 .
Las blancas a b a n d o n a r o n .
E l resultado de esta partida y,
l o q u e e ra m á s i mportante, s u trans­
c u rs o , m e d e p r i m i e r o n . Qu e d a b a n

,;J.�f __:_
LA PRUEBA DEL TIEMPO
o n c e p a r t i d as, p e r o a h o ra e l v a l o r
d e c a d a j u g a d a a u m e n ta b a m u c h í­
s i mo : cu a l q u i e r e r r o r p o d ría s e r
mortal . Y l o s j u g a d o r e s d e aj e d rez
saben que e l miedo excesivo a co­
meter un error lleva i n ev i ta b l e ­
m e n t e a b aj a r l a c a l i d a d d e j u eg o .
Tam b i é n s al i ó a re l u c i r u n a es ta­
d í s t i c a d e s a l e n ta d o ra: Korch noi, e n
t o d o s l o s e n c u e n tros d e c a n d i d a ­
tos q u e h a b ía d i s p u ta d o - 1 5 s i n
c o n ta r l o s d o s d e l C a m p e o nato d e l
M u n d o-, s i e mp r e h a bía s a l i d o v i c ­
torioso después de d isponer de un
m a r c a d o r fa v o r a b l e . E u g e n y
V l a d i m írov, u n o d e m i s s e gu n d os,
o b s e rvó c o n razó n : << S i e m p re h ay
u na p r i m e ra vez p a ra t o d o >> . ¿ Qué
s e puede h ac e r ? A veces h ay q u e
c o n s o l a r s e c o n refl e x i o n e s fi l o s ó ­
fic a s tales c o m o e s ta .. .
S e a l o q u e fu e r e , tras l a p r i m e ra
p a r t i d a h a b ía q u e rev i s a r m u c h o
mi e s t r a t e g i a g e n e r a l . U n a
r e or i e nt a c i ó n b aj o.e l fu ego d e l con­
t r i n c a n te p u e d e resultar r u i n o s a ;
por tanto, era necesario como pri­
m e r o bj e t i v o g a n a r t i e m p o , e s d e­
c i r, r e s i s t i r contra l a e m b e s t i d a d e l
c o n t r i n c a n t e e n l a s s i g u i e n te s p a r ­
t i d a s . N a d ie t e n ía d u d a d e q u e
K o r c h n o i , i n s p i ra d o p o r s u tri u n fo,
i n te n taría aprovec h a r s u éxito. De
h ec h o , e n l a s e gu n d a p a r t i d a tuve
m u c h a s d i fi c u l t a d e s .
�"J_e_wc_h-_
� 5
1_
3_
_ ____
KORCHNOI
Gambito, de Dama (D34)
KASPAROV
l . d 4 d S 2 . c 4 e6 3 . Cc3 eS 4 . cxd5
exdS S . C f3 C c 6 6 . g3 C f6 7 . Ag2
Ae7 8 . 0 - 0 0-0 9 . Ag5 cxd4
1 0 . Cxd4 h 6 l l . Ae3 Te8
Las b l a ncas j u ga r o n de m a n e ra
i n e s p e ra d a .
1 2 . a3 ! ?
Un a p é rd i d a d e t i e m p o s i n j u s ­
t i ficación, a p ri m era v i s ta . U n exa­
m e n c u i d ad o s o d e l a s s u t i l ezas de
l a línea p r i n c i p a l ayu d a a e n t e n d e r
e l s e n t i d o d e l a m o d e s ta j u g a d a d e l
p e ó n d e torre. D e s p u é s d e 1 2 . Da4
A d 7 1 3.Ta d 1 C b4 1 4. D b3 aS ! la
p o s i c i ó n p oc o a fo r t u n a d a de l a
d a m a p e r m i te q u e e l negro o b te n ­
g a s u fi c i e n t e c o n t r aj u e g o ; p o r
ej e m p l o 1 5 . T d 2 a 4 1 6 . D d l a 3
1 7 . D b 1 Af8 1 8 . bxa3 Txa3 1 9 . D b 2
D a 8 ( Be l i a v s k i - K a s párov, z• p a r t i ­
d a d e c u a r t o s d e fi n a l ), ó 1 5 .a4 T c 8
1 6. C c 2 bS ! ? 1 7.Cxb4 bxa4 1 8.Cxa4
Axb4 1 9. C b6 ? Txe3 ! 20.Dxe3 AcS
( K o rc h n o i - K a s p á rov, T o r n e o
<< B l i tZ>> , H e rceg N o v i , 1 9 83 ) . Las
blancas p reparan con antelación un
p u e s to no d e l tod o u s u a l p e r o se­
g u r o para s u d a ma: ' a 2 ', desde d o n ­
d e ej e rcerá p r e s i ó n c o n tra e l p e ó n
316
de d S .
1 2 . . .. Ae6
Tras u n a p r o l o n g a d a r e fl e x i ó n
decidí no poner a prueba la calidad
d e l a n o v e d a d e n v a r i a n t e s críticas
c o m o 1 2 . . . Ag4 1 3 . D b3 C a S 1 4 . Da 2
Cc4 1 5 . Cx d 5 Cxe3 1 6. fx e 3 . P r e fe r í
a s e g u ra r apoyo pa r a m i p e ó n c e n ­
t ra l . Ya t e n d ría t i e m p o más a d e l a n ­
te de p e n s a r en t é r m i n o s de
c o n traj u e g o a c t iv o .
1 3 . Db3 D d 7 1 4 . Cxe6
No e s tá c l a ro si las b lancas d e ­
b e r í a n h a b e r e fe c t u a d o a p re s u ra ­
d a m e n te e s te c a m b i o ; d e todas for­
m a s , a h o ra n o tienen p o r que p re ­
o c u p a r s e p o r s i e n a l g ú n m o m e n to
e l a l fi l n e g ro s e m u eve a 'h3 ' .
1 4 . . . . fxe 6 1 5 .Tad 1
E l b a l a n c e d e l a apertura h a
s i d o fav or a b l e a las b l a n c a s : t i e n e n
l a p a r e j a d e a l fi l es , e l c e n t r o n e g r o
e s i n s eg u r o y , a d e m á s , d e b e n d e
v i g i l a r s u d e b i l i t a d o flanco d e rey.
S i l a s negras p u e d e n p re p a r a r s e
para r e s p o n d e r c o n garan tías a e 2 -
e4 s u s p r o b l e m a s h a brán t e r m i n a ­
do.
/
15. . . . Ad6!
GARI KASPÁ ROV
Q u i ta la d esagrad a b l e o p o s i c i ó n
e n tre l a d a m a y l a torre y p r e p a r a
u n a efec tiva reagru p a c i ó n .
1 6 . Ac 1
A h o ra e l p e ó n e e s t á l i s to p a ra
e l ava n c e .
1 6. . . Rh8
.
Para l a a m e naza d e 1 7 . e4 c o n
1 7 . . . d4 1 8 . C b 5 e S . Las b l a n c a s t i e ­
n e n q u e e s p e ra r u n m o m e n to m á s
oportu n o para e mpezar a j u g a r a c ­
tivamente.
1 7 . D a4
La d a m a b l a n c a p u e d e s e r tras­
ladada desde e s t a c as i l l a a l fl anco
d e rey; n o p u e d e s e r d e sca r t a da
tampoco l a p o s i b i l i d a d d e p on er e l
seg u n d o a l fi l e n fia n c h e tto ( b 2 -b4
y Ab2).
17 . . . . De7
Las b l ancas n o p u e d e n r o m p e r
e l centro d e s u c o n t r i n c a n te l u ego
d e 1 8 . Dh 4 AeS , p o r l a c o n ti n u a­
ción 1 9. e4 Axc3 2 0 . bxc3 Cxe4.
1 8 e3
.
LA PRUEBA DEL TIEMPO
E l c a b a l l o b l a n c o , e n c aso de
1 8 . . . AeS , d i sp o n e d e u n a b u e n a
r e t i r a d a a 'e 2 ' .
1 8 . . . . a 6 1 9 . Dh 4
E ra t e n t a d o r tra s l a d a r e l caba­
llo a ' f4 ' , p e r o l a s blancas no hu ­
bie r a n c o n s e g u i d o n a d a : 1 9 . C e 2
T a c 8 2 0 . C f4 C e S ! s e g u i d o d e
. . . Tc4, y l a s negras controlan e l
c e ntro y p u e d e n m i r a r e l fu t u ro
c o n c o n fi a nza.
1 9 . . . . Tac8
El m o m ento crítico de l a p a rti­
d a . Es h o r a d e que l a s b l ancas e m ­
p r e n d an acciones y e s c o j a n e l fla n ­
c o d e rey com o c a m p o d e operacio­
nes n a t u r a l . E s o b v i o q u e l a p o s i ­
c i ón ne gra p u e d e r o m p e r s e s ó l o
p o r m e d i o d e u n a o fe n s iva d e peo­
n e s . ¿ C o n q u é p eón d e bería co­
menzar el blanco?
317
20.e4?!
E ra más r e s o l u tiva 2 0 . f4 ! p r e ­
parando el avance del peón g y
d e j a n d o a b i e rta la p o s i b i l i d a d d e
j u ga r e 3 - e4 . E l j u ego s e h a b ría tor­
nado d e doble fi lo, a pesar d e la
v e n t aj a ; l a s c o m p l i c a c i o n e s n o e n ­
traban en l o s p l a n e s d e K o rch n o i .
E scogí una continuación que
e s t a b i l i z a l a p o s i c i ón e i mp i d e l a
ac t i v i d a d d e l a s p i e za s m e n o r e s
n e g r a s . E l p e ó n p a s a d o y p rotegi d o
q u e e l n e g ro o b t iene e n d 4 c o m­
p e n s a a m p l i am e n te c u a l q u i e r i n ­
convenienc i a t e m p o r a l .
2 0 . . . . d4 2 l . C e 2 e S 2 2 . Ah 3
P e n s and o en los c a m b i o s q u e
s e aveci n a n . 2 2 . Ad 2 ! ? , con i n t e n ­
c i ón d e tras l a d a r e l c a b a l l o a d 3 ,
p r o d u ciría u n j u e go d e mayores
c o m p l icacione s . Es c i erto q u e en
e s t e caso l a s negras también ob t i e ­
n e n s u fi c i e n te con t raj u ego e n e l
fl anco d e d a m a con 2 2 . . . bS ! 2 3 . C c l
b4 2 4 . a4 C a S 2 5 . C d 3 C b3 etc.
2 2 . . . . Tc 7 2 3 . Ag5 Rg8 2 4 . Axf6
Dxf6 2 5 . Dxf6
C reo q u e h a bía q u e e v i t a r e l
c a m b i o d e d a m a s ( 2 5 .Dh 5 ) , p e ro
l a s b l a n c as s o n cons e c u ente s . . .
318
2 5 . . . . gxf6 2 6 . C c l C a5 !
Gan a n d o l a b a t a l l a e n l a col u m­
n a 'e'.
2 7 . C d 3 C b 3 2 8 . Af5
Las p i e zas m e n o res b l a ncas h a n
o c u p a d o p o s i c i o n e s i nexp ugn a b l e s ,
¿ y q u é ? S e pod ría l o g r a r e l e fecto
d e s e a d o s i p u d ie r a n c a m b i a r s u s
p o s i c i o n e s p e r o s e m ej a n t e r e a g r u ­
p a c i ó n p o d ría s e r l l ev a d a a c a b o
ú n i c a m e n t e c o n la c o n n i v e n c i a d e l
negro.
2 8 . . . . aS 2 9 . Rg2
El b l a n c o no se d a c u e n ta q u e
y a h a n p a s a d o l o s m ej o res t i e m p o s .
Es obvio el predominio negro en el
flanco d e d a m a , d e m o d o q u e l a s
b l ancas d e b ían h a b e r creado ten ­
s i ó n en e l otro l a d o d e l ta b l e ro con
2 9 . f4 .
2 9 . . . R g 7 3 0 . Rh 3
¿Ad ó n d e v a ?
3 0 . . . . Tee 7 !
No 3 0 . TeZ ? ? d e i n mediato por
..
3 1 . A d 7 y 3 2 .Aa4. L a s n e g r a s , tras
3 0 . . . . Tee 7 ! , e s t á n lis tas para i n va­
"
GARI KASPÁROV
d i r la p o s i c i ó n e n e m i ga . Al p re s e n ­
t i r e l p e l i g ro, K o rc h n o i t o m a l a
d e c i s i ó n correcta d e retroced e r e l
caballo de b3, casilla desde donde
b l o q u e a c o m p l e t a m e n te s u fla n c o
de dama.
3 l .Cc l !
Korch n o i o freció t a b l a s n a d a
m á s r e a l i za r e s t a fu er t e j u ga d a . L a s
acepté tras p e n s a r u n rato. E s v e r ­
d a d q u e d e s p u é s d e la parti d a m i s
s e g u n d o s s u giri e ro n q u e l a s e n c i ­
l l a re t i r a d a d e l c a b a l l o a 'eS' m e
h abría p r o p o rcio n a d o b u e n a s o p ­
c i o n e s . H a bía a l g u n a s p o s i b i l i d a ­
d e s d e v i c t o r i a y ¡s i n n i n g ú n rie s ­
go! ... Contento de haber neutrali­
zado con éxito l a i n novación d e l
c o n t r i n c a n t e , co n s i d e ré c u m p l i d a
m i tarea e n e s t a parti d a . H a s t a c i e r ­
to p u nto i n c l u s o s o b re e s�i m é e l
r e s u l t a d o a l p e n s a r q u e a h ora m e
irían bien las cosas. S i n em bargo,
e l d e s e a d o y d ec i s i v o v i raj e t o d a ­
vía q u e d a b a lejos . . .
KASPÁROV �
India de Dama (E12)
KORCHNOI 1h
l . d4 Cf6 2 . c4 e6 3 . Cf3 b6 4 . C c3
LA PRUEBA DEL TIEM PO
A b 7 S . a3 dS 6 . cxd5 CxdS 7 . Da4+
Cd7 8 . Cxd5 exd S 9 . Af4 c 6 1 0 .g3
Ae7 l l . A h 3 0-0 1 2 . Tc l A f6
1 3 . 0-0 Te8 1 4 .Txc6 Axc6
1 S . Dxc6 C f8 1 6 . e 3 C e 6 1 7 . Ad 6
A e 7 1 8 . Axe 7
Tablas.
E n l a t e rc e ra p a r t i d a logré sor­
p r en d er p o r fin a m i c o n t r i n cante
con 7.Da4+ ! ? , una mov i m i ento q u e
ap enas s e h a bía s i d o j u gado. L a
origin a l i d a d d e m i apertura no apor­
ta n a d a e s p e c i a l y l a fu erte res­
p u e s ta 12 ... Af6 ! ( 1 2 ... C f6 ? ! 1 3.CeS
e S 1 4.Cc 6 ) p u s o de m a n i fi e s to el
carácter artificial del e s q u e m a bl an­
co.
U na b u e n a j u ga d a p o s i c ional -
t o m a c o n trol d e l a i m p o rtante c a s i ­
l l a 'eS ' - , q u e t a m b i é n t i e n e s e n tí-
319
d o tácticamente, d e t i ene 1 3.Txc6
con l a bella 13 ... CeS ! ! 1 4.dxcS D e 8 .
L a s b lanc a s n o p u ed e n e s ta r s a t i s ­
fec h a s con 1 4.TxcS bxcS 1 S.dxcS
Ac 8 ! ( l S ... Axb2 ? 1 6.0b 4 ) 1 6.Axc 8
D x c 8 1 7.b4 D h 3 e tc.
El b l a nco d e c i d i ó s a c r i fi ca r l a
calidad una jugada más tarde para
d a r e mp l e o a s u s a l fi l e s , q u e e s ta­
ban d and o p a t a d a s a l a i r e ; s i n e m ­
b argo, no p u d i e r o n explotar l a d e ­
b i l i d a d d e l p e ón d S y l a l i gera con­
g e s t i ó n entre l a s p i e z a s negras.
Acaso d e b i e r on p re fe r i r 1 6.AeS ! ?
AxeS ( tras 1 6 ... Cg6 ? ! 1 7 .Ax f6 Dxf6
1 8.Dxf6 gxf6 1 9.e3 únicamente s o n
l a s negras q u i e n e s a r r i e s g a n a l g o )
1 7.CxeS Cg6 ! 1 8.f4 ! CxeS 1 9.fx e S ,
c o n c o m p e n s ac i ón p o r la c a l i d a d .
E v i tar e l c a m b i o d e a l fi l e s c o n
1 8.Ae S h a b ría favoreci d o a l n e gro:
1 8 ... A f8 s e g u i d a d e ...Tc8, y la
a c t ivid a d b l a n c a es t e m p o r a l .
1 8.Axe 6 ? ! fxe6 1 9.Ac7 h a b ría p e r­
m i t i d o q u e e l ne gro s o l u c i o n a s e
t o d a s s u s d i ficu l t a d e s s i n p r o b l e ­
m a s : 1 9 ... Dc8 20.C e S Af6 2 l .Tc l
Ax e S 2 2 .dxeS T e 7 e tc.
La p o s i c i ón final es de e q u i l i ­
b r i o d i n á m ico: 1 8 ... Txe7 1 9.C e S
T c 7 2 0 .D b S O d 6 2 1 . A g 2 T d 8
22.h 4 ! ( i m p i d e ... C g S - e 4 ) , y l a d e ­
b i l i d a d d e l p e ón d S re s t r i n g e gra-
320 GAR I KASPÁROV

v e m e n t e l a acti v i d a d d e las p i e zas

n e gras. S in e m b argo, l a s n e g r a s
p o d í a n hab e r i n t e n t a d o r e a l i z a r s u
m í n i m a v e n taj a d e m a t e r i a l , o al
m e n o s ha b e r causado a l a s b l a n cas
algo d e a n s i e d a d . Aquí se repitió l a
s i t u a c i ó n d e la s e gund a p a r t i d a :
Korchno i, t r a s r e s o l v e r u n o s p r o ­
b l e m a s n u evos d e apertu ra, c o n s i ­
d e r a b a q u e había c u m p l i d o s u ta­
rea y aceptó m i p r op u e s ta d e ta­
blas.
1 7 . C a5 ! ?

Tuve a l g u n a s d i fi c u l ta d e s en l a
E s b u e n a l a s e n c i l l a 1 7.Ad 2,
cuarta partida. Jugué por vez pri­
m an te n i e n d o l a tensión. L a v e n t a ­
m e r a la l í n e a p rinc i p a l d e l a a p e r ­
j a b lanca e s ind i s c u t i b l e ya q u e s o n
tu ra c a t a l a n a, n o fu i capaz d e ha l l a r
muy d é b i l e s l a s c a s i l l a s e S y aS d e
u n p l an e fi ca z d e con traj uego y
las negras.
aca b é con u n a p o s i c i ón r e s t r i n g i ­
d a.
1 7 . . . . Aa8 1 8 .Cc6 Axc6 1 9 . Axf6
Ab7

KORCHNOI �· En caso d e 1 9 . . . Axf6 2 0.Dxc6

Aperturq catalana (D30)
KASPAROV
l . d4 d5 2 . c 4 e6 3 . Cf3 Cf6 4 . g3
A e 7 5 . Ag 2 0 - 0 6 . 0 - 0 dxc4 7 . Dc2
a6 8 . Dxc4 b 5 9 . Dc2 Ab7 1 0 . Ad2
Ae4 l l . Dc l C c 6 1 2 . Ae3 Cb4
1 3 . C b d 2 A b 7 1 4 . Ag 5 Tc8 1 5 . a3
C b d 5 1 6 .Cb3 h 6
** Ver diagr..f!:ma sig. **
Dd 6 Z l .Tac l C e 7 2 2 . DcS ! y e l de­
� b i l i ta d o flanco d e dama d e l a s ne­
gras es causa d e cons t a n te p r e o c u ­
pación.
2 0 . Axe7 Dxe 7
L a p o s ición d e l a s negras e s
menos r e s t ringi d a d e s p u é s d e l o s
c a m b i o s ; d e to d a s formas, l a i g u a l ­
d a d s o l o s e r á p o s i b l e e l i m inan d o e l
p e ó n retrasado d e c . L a e l e m enta l
LA PRUE BA DEL TIEMPO
2 1 . b4 h a b r ía cortado d e raíz c u a l ­
q u i e r p o s i b i l i d ad del li berador
a v a n c e . . . c S . L a s n e g r a s p o d ía n
h abe r i n te n tado obtener
c o n trachance s con e l s a c r i fi c i o d e
u n p e ó n 2 1 ... aS ! ? ( l a e v a l u ac i ó n d e
l a p o s i c i ó n l u e go d e 2 1 ... C b 6
2 2 . C e S n o t i e n e d u d a s ) , p e ro tanto
d e s p u é s d e 2 2 . bxaS Ta8 23.Dd 2
T a 7 2 4.Tfb l c o m o tras 2 2 ... eS
2 3 . Db 2 ! Aa6 24.Tfc l n o h a y m o t i ­
v o s p ara e l o p t i m i s m o .
2 l .Dc5?
U n a j u ga d a q u e r e s u lta d i fí c i l
d e e x p l i c a r . K o rc h n o i ; s e s u p o n e ,
t e n ía l a i nt e n c i ó n d e e v i t a r c u a l ­
q u i e r i n s i n u ac i ó n d e c o m p l icacio­
n e s. E l j u ego e n tra aho ra e n tra e n
u n fi n a l , l a fas e d e l j u ego e n l a q u e
m i rival ponía sus principales es­
p eranzas. Tal explicación p u e d e
p a r e c e r i n v e n ta d a , p e ro n o s é d e
q u e o t r a m a n e r a j u s t i fi c a r e l recha-
32 1
zo d e l a o b v i a 2 1 . b4 p o r parte d e u n
G r a n M a e s t ro d e t a n a l t a categoría.
2 1 . . . . D x c S 2 2 . dx c 5 C e 7 !
L l ega a e star c l a r o q u e , tras
d e shace r s e ( ¡ con ayuda d e s u c o n ­
trincante ! ) de la d e fectuosa e s truc­
t u r a d e p e o n e s , e l n e gro p u e d e
m i r a r e l fu turo c o n c o n fi a n za.
2 3 . a4
I ntentando crear objetivos de
ataq u e .
23 . . . . b 4
L a s negras e mp i e zan a t o m a r l a
i n ic i a tiva. La fo r m a m á s s e n c i l l a
d e h ac e r tablas e r a con 2 3 . . . bxa4
24. Txa4 Tb8 y las d e b i l i d ad e_s en
a6 y b 2 se c o m p e n s a n .
2 4 . C d 4 Ax g 2 2 5 . R x g 2 T fd 8
2 6 . Tfd l
S i 26.C b3 ? ! TdS 2 7 .Tfd l T c d 8
y l a s neg ras s e a p o d e r a n d e l a co­
l u m n a d.
26. . . . TdS
P arece q u e con ésta j u ga d a no
h a b rá más q u e u n a tra n s p o s i c i ó n ,
p ero con sw b r i l l ante r e s p u e s ta l a s
322
b l a n c as cambian e l r u m b o d e la
lucha.
2 7 . C c2 ? ! Tb8 ? !
E l negro, e n unos momentos de
c o n fu s i ó n , no e n c o n t ró la res p u e s ­
ta a d e c u a d a y d e c i d i ó p o n e r s e a l a
d e fe n s i v a . 2 7 . . . TxcS ? 2 8 . C x b4 aS
2 9 . C d 3 e r a v e n t aj o s a p a ra l a s b l a n ­
c a s , p e ro l a par a d ój ica 2 7 . . . TeS !
h a b ría p e rm i t i d o a l n e g ro e v i t a r
t o d a s l a s d i fi c u l ta d e s: 2 8 . C x b4
Txe2 2 9 . Cxa6 ( 29 . T d 7 Tx b 2 ) 29 . . .
Txb2 3 0 . Td b l (en caso de
3 0 . Td 7 ? ! C d S y l a s negras p u e d e n
a s p i r a r a o b t e n e r v e n t aj a ) 3 0 . . .
Tx b 1 3 1 . Tx b l Cc6 ! ( tras 3 1 . . . C d S ?
3 2 . Tb8! e l p e ó n 'a ' e s d e m a s i a d o
p e l igros o ) 3 2 . T b 7 Ta8 y l a s t a b l a s
e s t á n próx i m a s .
2 8 . Tx d 5 C x d S 2 9 . C d 4 ! C e 7
3 0 . Td l Rf8
C e d i e n d o d e fi n i t i v a m e n te l a
i n i c i a t i v a . E n la q u i nta h ora d e j u e­
go no q u e ría t e n tar l a s u erte e n la
variante 30. . . Td8 3 1 .Td3 eS. En el
fi n a l d e p e o n e s q u e s u rge t r a s
3 2 . C fS T x d 3 3 3 . C x e 7 + R f8
3 4 . C g 6 + fxg6 3 S . e xd3 las negras
h a b rían o b t e n i d o t a b l a s s i n p ro­
b l e m a s: 3 S . . . R e 7 3 6 . R f3 R e 6
3 7 . Re4 gS ! 38. aS e(). P e ro te mía
q u e , c o n s e rv a n d o los cabal los, las
G A R I KASPÁ ROV
b l ancas p o d rían explotar l a s d e b i ­
lidades de los peones negros:
3 2 . Cc2 Txd3 3 3 . exd3 C c 6 3 4 . C e 3
con l a a m e n a za d e C d S . E n r e a l i ­
d a d , las n e gras n o t i e n e n n a d a q u e
t e m e r: 3 4 . . . C e 7 3 S . R f3 f S 3 6 . g4, o
3 S . Cc4 Cc6 etc.
3 1 . Cb3 ! C c 6 3 2 . f4 R e 7 3 3 . Rf3
U n a p o s i c i ó n fav o r a b l e p a ra las
b l a n c a s . La ventaj a r a d i c a e n la
p o s i b i l i d a d d e trasladar s u rey a l
fl anco d e d a m a , d o n d e t e n d rá u n
p u e s t o i d ó n e o e n 'c4'. E s ta m a n i o ­
bra t e n d r á m a y o r e fect i v i d a d e n
u n fi nal d e c a b a l l o s , ya q u e e l p e ó n
b4 s e r á p rá c t i c a m e n t e i n d e fe n ­
d i b l e . L a s ne gras e s t á n o b l i g a d a s a
evitar e l c a m b i o d e torres y , e n
consecu e n c i a , c e d e r la ú n ica co­
l u m n a a b i e rta. S u ú n ica p o s i b i l i ­
dad es d i s traer la a t e n c i ó n d e s u
contrincante por m e d i o d e o p e ra­
c i o n e s e n e l fl anco d e rey.
33 . . .. g6 !
LA P RUEBA DEL T I E M PO
L a bru sca 3 3 . . . g S ? h a b ría d a d o
.
a l b l a n c o l a oportu n i d a d d e cam ­
b ia r l o s c a b a l l o s e n u n a vari a n te
fav o ra b l e : 34. C d 4 ! Cxd4 3 S . Txd4
gxf4 3 6 . gxf4, y l a n u eva d e b i l i d a d
e n h 6 h a c e q u e s e a d i fí c i l l a p o s i ­
ción d e las negras, como se puede
c o m p r o b a r e n l a v a r i a nte 3 6 . . . a S
3 7 . c 6 ! T d 8 3 8 . T x d 8 Rxd 8 39. Rg4.
3 4 . Td 2
L a s b l a n c a s n o t i e nen p r i s a y
p o r s i acaso mejoran l a p o s ic i ó n d e
l a torre.
3 4 . . . . f6 !
E l eslabón principal del plan
n e g r o e s e l avance . . . e S , e l c u a l
p e r m i t i rá activar e l r e y y p r i v a r a l
b l a n c o d e l a a m e n aza c o n s t a n te
Cd4.
3 5 . Re4
J u ga r p a ra restri n g i r e l j u ego
c o n 3 S . g4 e S 3 6. fS ? h a bría p e r m i t i ­
d o a l a t o r r e n e g ra e n trar e n j u ego
lu e g o d e 3 6 .. . gxfS 3 7 . gx fS Tg8 . La
co n t i n u ac i ó n más fl e x i b l e era 3 S . g4
e S 3 6 . e 3 , m a n te n i e n d o la t e n s i ó n
ce n t r a l . L a s n e g r a s co n s i gue n acti­
v a r s e e x p l o t a n d o l a posición ade­
l a n ta d a del rey b l anco.
323
3 5 . . . . fSt ! 3 6 . Rd 3 e S !
L a s b l ancas n o logran n a d a d e s ­
p u é s d e 3 7 . Rc4 R e 6 ó 3 7 . fx e S
C x e S t 3 8.Rc2 gS . K o rc h n o i d e c i d e
i n i c i a r u n a e s c a ra m u za e n e l c e n ­
tro, pese a que las negras pueden
e s t a r conte n tas con tal g i ro d e l o s
acontec i m i e ntos p o r q u e n o se n t i ­
rán l a d e b i l i d a d d e l p e ó n d e b 4 .
3 7 . e 4 R e 6 3 8 . Re3 exf4 + 3 9 . gxf4
gS !
Los logros d e l a s negras s o n
e v i d e ntes : s u s p iezas h a n g a n a d o
u n rad i o d e acc i ó n c o n s i d e r a b l e .
Korchnoi cambia los caballos, al
d a r s e c u e nta q u e no q u e d a n i h u e ­
l l a d e s u v e n taj a.
40.Cd4+
Tanto 4 0 . fxgS hxgS 4 l .TdS Th 8
42.TxfS Txh 2 como 4 0 . e x fSt RxfS
4 l . fxgS h xgS 4 2 . T d S t Rg4 e r a n
c o n t i n u ac i o n e s pel igrosas para l a s
b l a n ca s .
40 . . . . Cxd4 4 l .Txd4
A q u í s e apl azó l a p a r t i d a ; s e l l é
4 1 . . . gxf4 + a u n q u e e r a m á s fu erte
4 1 . . . fxe 4 ! y l a s b l a ncas t e n d rían
que j u gar con ci erta p r e c a u c i ó n :
4 2 . Rxe4 Tf8 ! 43.fxgS h x g S 44 . Re3
 324
T h 8 etc. Tras 4 1 . . . gxf4 + l a s b l a n ­
cas t i e n e n u n a v e n taj a s i m bó l ica,
q u e n o e s i n co n v e n i e n te para que
l a s b l ancas l o g r e n e l e mpate s i n
d i fi c u l t a d : 4 2 . Rxf4 fxe4 4 3 . Rxe4
T g 8 ! A n t e s de la r e a n u d a c i ó n ,
Korch n o i p r o p u s o l a s tablas q u e
fu eron a c e p t a d a s p o r m í s i n m ayor
d ilación.
H a b í a mos j u g a d o u n a tercera
p a rte del e n c u e n tr o . K o rch noi te­
nía v e n t aj a e n el m a rc a d o r por Zllz-
1 1/z y todavía m an t e n í a l a i n ic i a t i v a
e n e l tab l e ro. E ra n p r e c i s a s u n as
medidas radicales para cambiar el
c a r á c t e r d e l a l u c h a , total m e nte
d e s favora b l e p a r a m í . En p r i m e r
l u g a r , t e n í a q u e d e s p a b i l a r m e com­
p l e t a m e nte , acostu m b r a r m e al ré­
g i m e n de t r a bajo y c o n s i d e rar c o n
cuidado mis próximos pasos. En
v i s t a d e l a s e ri e d a d d e l m o m e nto,
d e c i d í h a c e r uso d e l ú n ico d e s c a n ­
so pe r m i t i d o p o r e l regla m e n to. E l
c u r s o p o s t e r i o r d e l o s acon t eci­
m i e n tos con fi r m ó la oportu n i d a d
d e e s t a d e c i s i ó n .. . S i n e m b a rgo, e n
l a q u i nta p a r t i d a n o s e d e s a r r o l l ó
u n a l u c ��con c r e t a .
LOO l'·n
KASPÁROV � L a s b l a n c a s , c o n e s ta d e c i s i ó n , o b ­
Apertura catalana ( E04)
KORCHNOI �
--- 7 . C a3 C b 6 8 . Cxc4 Cxc4 9 . D a4 +
l .d 4 Cf6 2 .c4 e6 3 . g3
GARI KASPÁROV
La a p e r t u ra cata l a n a . D u ra n t e
muchos años, esta salida ha servido
fi e l m e n te a Korc h n o i ; s i n em bar­
go, e n l o s ú l ti m o s ti e m p o s c a d a ve z
l a e m p l e a m e nos . H a b ía u t i l i za d o
s ó l o u n a v e z l a catala na, e n m i p a r ­
t i d a con A n d e r s s o n , e n N i k s i c , y lo
h ice p o r s a b e r que sistema d e d e ­
fen s a elegi ría U l f. Korchnoi n o con­
taba s e r i a m e n t e con l a p o s i b i l i d a d
d e s u i n c l u s i ó n e n m i repertorio
para e l e n c u e n tro.
3 . . . . d5 4 . Ag2 d x c 4 5 . Cf3 e S
Ha y q u e m e n c i o n a r q u e
Korch noi también h a o b t e n i d o b u e ­
n o s res u l ta d o s con tra e s ta a p e r t u ­
ra. S u s p l a n e s , n o r m a l m e n t e , h a n
c o n s i s t i d o e n j u ga r p a r a m a n t e n e r
e l peón d e c4 ( 5 . . . a6 o i n c l u s o
S ... bS); mi contrario decidió evitar
l a s co m p l i ca c i o n e s y n o t e n t a r l a
s u erte d e b i d o a l m a r c a d o r d e l a
e l i mi n a t o r i a .
6 . 0- 0 C bd 7 ? !
K o rch n o i , fie l a s i m i s mo, n o
d e s e a seg u i r l a l í n e a teórica p ri nci­
pal después de la normal 6. . . Cc6.
t i e n e n s i n d i fi c u l t a d clara v e n taj a .
Ad 7 1 0 .Dxc4 b 5
LA PRUEBA DEL TI E M PO
L a s n e gras e s t á n o b l ig a d a s a
d e b i l ita r s e p o r q u e d e otra m a n e r a
l e s r e s u l taría d i fí c i l d e fe n d e rs e
c o n tra l a a m e n a z a C e S .
1 l . Dc2
l l . D d 3 h a bría d ad o al negro un
t i e m p o pa r a e s t a b i l i za r l a p o s i c i ó n :
1 1 . . . c4 1 2 . Dc 2 Ac6
1 1 . . . . Tc8 1 2 . dxc5
Lo más sencillo. También era
b u e n o m a n t e n e r l a te n s i ó n c o n
1 2 . Td l ó 1 2 . A g 5 .
1 2 . . . . Axc S 1 3 .Db3 0 - 0
N o e s p o s i b l e 13 . . . Ac6? 1 4. C e 5
Axg2 1 S . DxbS + para oponerse al
a l fi l d e l fia n c h etto.
1 4 . C e 5 D b 6 1 5 .Ag5
Las b l a n c a s no p u e d e n ap rove­
c h a r de fo rma d i recta l a d e b i l i d a d
d e l fla nco d e r e y negro ( 1 6 . Ax f6 ? ! ) .
S o l o p u e d e n o b t e n e r ven t aj a ex­
p l o ta n d o l a fu erza de la p a rej a d e
a l fi l e s y l a d e b i l i d a d d e l flanco d e
d ama neg r o .
1 5 . . . . Tfd8 1 6 .Df3 Ae 7 1 7 . Cxd7
Txd 7
325
18 . Tac l ? !
¡ U n l l a m ativo eje m p l o d e l t e m a
d e <da t o r r e e q u ivocad a » ! M i e n tras
la to rre de ' a l ' c u mplía l a fu n c i ó n
d e d e fe n d e r el flanco d e d a m a , l a
t o r r e d e 'fl ' p e r m a n e c e d e s e mplea­
da. E ra correcta 1 8 . T fc l ! , y s i 1 8 . . .
Tcd 8 1 9. e4 ! l i m i t a n d o l a m o v i l i ­
d a d d e l cabal l o n e g r o . L a acti v i d a d
t ra n s i to r i a d e l a s p i e zas n e g r a s h a ­
b r í a c o m e n z a d o a evaporarse c o n
p r o n t i tu d : 1 9 . . . T d 3 2 0 . D e 2 h 6
2 1 . Ae 3 D b 8 2 2 .Td 1 Txd 1 +
2 3 .Txd 1 y l o s factotes e s tratégicos
e ntran ya e n v i g o r ( v e r e l c o m e n ta­
rio a n te r i o r ) , conde n a n d o a las n e ­
gras a u n a d e fe n s a d i fícil y n a d a
prometedora.
1 8 . . . . Tcd 8 ! 1 9 .Dc6 ? !
C o n e�ta j u ga d a , l a s b l a n c a s
3 26
p i e r d e n l o q u e q u e d ab a d e s u v e n ­
t aj a . D e s p u é s d e 1 9 . D b 3 C d S
2 0 . Ad 2 ! ? p u d e h a b e r i n te n t a d o
explotar l a s u p e ri o r i d a d d e l a p are­
ja d e a l fi l e s .
1 9 . . . . DaS ! 2 0 . a3
Las b l a n c a s s e a r r i e s g a b a n s i n o
a p e r d e r u n p e ó n ( 2 0 . e4 ? ! b4 ! ) .
20 . . . . b4 2 1 . Af4 C d S
Lo m á s s e n c i l l o . Las s i m p l i fi ­
c a c i o n e s h ic i e ro n q u e conv i n i é ra­
m o s e l e m p ate.
S e p o d ría t e n e r l a i mp r e s i ó n d e
q u e me i ba n m a l l a s c o s a s tras u n a s
t a b l a s t a n cortas. << E l d e s c a n s o n o
ayu d ó a K a s p á ro v >> , e r a e l rencoro­
so c o m e n t a r i o que apareció e n un
p e r i ó d ico i n g l é s . La oportu n i da d
perd i d a c o n l a s p i e zas b l a ncas n o
p o d r í a s i n o i n fl u i r e n l a s o p i n i o n e s
d e l a p r e n s a occ i d e n t a l , q u e p r e ­
d ecía e l tri u n fo d e K o rch n o i . E l
Gran M a e s tro i n g l é s S t e a n , e n e l
New York Times, real i zó u n a d e ta­
l l a d a d es c r i p c i ó n verbal d e las c i n ­
co p r i m e ras p a r t i d a s d e l a c u a l s e
d e s-p r e n d ía q u e l a ventáj a o b t e n i ­
d a p o r Korch n o i , q u e h a b í a con�­
g u i d o i m p o n e r s u e s t i l o d e j uego,
era de n a t u r a l e za irrevers i b l e . La
p r á c t i c a ha d e m o s t r a d o que e n
GARI KASPÁROV
e n fre n ta m i e n to s de este n i v e l e s
conve n i e nte n o hacer p r o n ó s t icos
a p r e su r a d o s . K o rc h n o i n o h a b í a
consegu i d o a u m e n t a r s u v e n taj a;
además, una d i fe r e n c i a d e u n p u n ­
to n o e s u n a g a ra ntía total a fal t a d e
s iete parti d a s . La apertura d e l a
q u i nta p a r t i d a o b l i g ó a m i c o n t r i n ­
c a n t e a d a r s e c u e n ta d e q u e n o
tend ría l a s c o s a s fáci l e s e n e l s é p t i ­
mo, n o v e n o y u n d é c i m o j uego -
s u p o n i e n d o q u e mej o r a s e l a c a l i ­
d a d d e m i j u e g o - ; u n experi m e n ta­
d o l u c h a d o r como K o rc h n o i no de­
j a ría d e s e n t i r que e s to o c u r r i r í a
inevitablemente. E n este contex­
to no es sorprendente q u e Korch n o i
t u v i e ra p r i s a p o r a s e s t a r u n s e g u n ­
d o g o l p e , e l c u a l , d e acu e r d o con
s u s cálc u l o s , acabaría d e m a n e r a
i n e v i t a b l e con mi r e s i s t e n c i a .
La m a ñ a n a d e l 4 d e d i c i e m b r e ,
e l d í a d e l a sexta parti d a , c o m e n zó
con u n a i n e s p e r a d a conversación
t e l e fó n i c a : '' U na llamada d e Mos­
cú . . . >> . L a s p a l a b ras que tuve en­
tonces con e l ex c a m p e ó n m u n d i a l
B o tv í n i k b i e n p u e d e n cons i d e rar­
s e -por s u p u e s to, con a l g u n a l i gera
condición- como e l m o m e n t o en
q u e come n zó e l c a m b i o e n e l e n ­
c u e n t ro.
M i j a i l M o i se v i c h m e b o m bar­
d e a b a l i te r a l m e n te con p re g un t a s :
LA PRUE B A DEL TIE M PO
« ¿ U s t e d recue r d a lo q u e ocu mo
h a ce c i n c u e nt a a ños ? » . No fu e fá­
c i l , p e r o c o n s e gu í e n c o n trar l a re­
p u e s ta : « E n 1 93 3 u s te d d is p u tó u n
e n c u e n tro con F l o h r » . « ¿Y cóm o
ib a l a p u n t u a c ió n » , p r e g u ntó a con­
t i n u ac i ó n B o tví n i k . Tuve que h a ­
c e r m e m o r i a : << creo q u e p e r d i ó l a
p r i m e ra y l a sexta, a u n q u e l u ego s e
v e n g ó e n l a n o v e n a y e n la d é c i ­
m a >> , r e s p o n d í . << A h ora b i e n ¿ v e q u e
fav o r a b l e e s l a p o s i c i ó n q u e t i e n e ?
¡ To d av í a no h a p e r d i d o l a sexta
partida ! » , -concluyó inesperada­
m e n t e . Tras u n a b reve p a u s a aña­
d ió: « E n general, todo marcha bien.
C o n u n poco d e a u to d i s c i p l i n a d e ­
b e r á g a n a r e l e n c u e n tr O >> . P i e n s e
e l l e c t o r l o q u e q u i e r a , p e ro u n a
conversación como ésta sólo des­
p i e r ta e m o c i o n e s p o s i t i v a s . E ra
grato saber que mi mentor
aj e d re c í s t i c o , e n u n m o m e n to d i fí­
c i l , n o te n ía n i n g u n a d u d a sobre el
e x i t o s o re s u l ta d o del d u e l o . P e ro
e s a ú n m á s grato p o d e r escri b i r
e s t a s l í n e a s s a b i e n d o q u e n o trai­
cioné l a s expectac i o n e s de n a d i e .
N o c r e o q u e n i m i s e g u i d o r más
c o m p r o m e t i d o , n i e l p a r t i d a r i o más
p e s i m i s t a de K o rc h n o i , h u b i e ra
podido pronosticar el curso d e los
acontec i m i e n t o s . E l grado d e i n ­
fo rtu n i o q u e golp e ó a m i c o n t r i n ­
c a n te d u ra n te l a s e g u n d a m i t a d d e l
327
e n c u e n tro fu e , s i mp l e me n t e , d e ­
m a s i a d o g ra n d e . P e s e a e s t o , l a s e x ­
ta p a r t i d a favoreció e n s u s i n ic i o s a
Korch n o i .
't t ' " .. )
KORCHNOI O
Gambito de Dama (D34)
KASPÁROV 1
l . d 4 dS 2 . c 4 e6 3 . Cf3 e S 4 . cxd5
exdS S . g3 Cc6 6 . Ag2 Cf6 7 . 0 - 0
A e 7 8 . Ae3 ! ?
U n a c o n t i n u ac i ó n r a ra m e n te
e mp l e a d a e n l a p ráctica con a n te­
rioridad a e s ta partida. El j u eg o
d i s c u rre p o r u n cu rso p oco e s t u ­
d i a d o con p r o n t i tu d .
8 . . . . c 4 9 . Ce5 0 - 0 1 0 . b3
C o n 1 O. Cc3 s e p u d o haber trans­
p u e s to a una p o s i c i ó n bien c o n o c i ­
d a . Korch n o i t i e n e otras i d e a s .
1 0 . . . . cxb3 l l . Dxb3
Las b l a n cas i n te n ta n o b t e n e r la
máxima g a n a n c i a retra s a n d o el d e ­
s a r r o l l o d e su c a b a l l o d e d a m a . U n o
l o s p u ntos p o s i tivos a s u favor q u e ­
d a de m a n i fiesto e n l a v a r i a n t e 1 1 . . .
CaS 1 2 . Da4 a6 1 3 . Ad 2 ! Cc4 !
1 4. Cxc4 bS 1 S . D a5 bxc4. L a p o s i ­
c i ó n r e s u l t a n te p u e d e encontrarse
328
e n los m a n u al e s d e a p e r t u ras con l a
co n s i d erac i ó n d e i g u a l a d a . P e r o ¿ e s
a s í d e s p u é s d e 1 6 . D x d 8 Tx d 8
1 7 . Aa5 ! T d 7 1 8 . C c3 A b 7 1 9 . T a b 1 ?
1 1 . . . . Db6 ! ?
U n a j u ga d a rara, y a q u e l a s n e ­
gras plantean cambiar las da mas
co n u n e mp e o r a m i e n t o ca tas tró fi ­
co d e s u e s t r u c t u ra d e p e o n e s . S i n
e m bargo, tras 1 2 . Dxb6 axb6 las
negras o b t i e n e n co n traj u ego a c t i ­
vo q u e co m p e n s a p l e n a me n te los
d e fectos d e s u for m aci ó n d e p eo­
nes: 1 3 . Tc l C b4 1 4. C c3 Ae6 1 S . a3
C c6 1 6 . C b 5 T fc 8 etc.
1 2 . Tc l !
L a s b l a n c a s explotan con éxito
l a a u s e n c i a del c a b a l l o d e c3 . L a s
negras e s t á n o b l igadas a ca m b i a r .
12 . . . . Dxb3 1 3 . ax b 3 C b 4 !
1 4 . C a3
L a s b l ancas i mp i d e n t e m p o r a l ­
m e n te e l d e s a rrol lo d e l a l fi l d e c 8 -
a c a u s a d e Tc7 - ; l a torpe p o s i ci ó n
d e l ca b a l l o e n a 3 i m p i d e l a u t i l i za­
cipn del tiempo g a n a d o. L a n a t u ral
1 4. C c3 h a b ría p1 a n t e a d o d i fíci l e s
problemas a las negras. 1 4... Ae6?
e s m a l a d e l t o d o p o r 1 5 . C b 5 a6
1 6. C c 7 Tac8 1 7 . Cxe6 fxe 6 1 8 . A h 3 ,
G A R I KASPÁROV
m i e n tras q u e tras 1 4 . . . AfS 1 S . g4 !
Axg4 1 6 . Cxg4 Cxg4 1 7 . C x d S C x d 5
1 8 . Axd5 Cxe3 1 9 . fxe3 A g S 2 0 . R f2
Tfe 8 2 1 . Tc3 Te7 2 2 . e4 e l n e g r o
t i e n e ante s í u n a l u ch a d e p r i m e n te
para las t a b l a s . E n caso d e 1 4 . . . a6
1 5 . C a 4 ! AfS 1 6 . Tc7 Ad6 1 7 . T x b 7
Cc2 las co m p l i caci o n e s res u l ta n ­
tes ta m b i é n fav o rece n a l b l a n co :
1 8 . T c l Tac8 1 9 . C b6 C x e 3 2 0 . C xc8
Axc8 2 1 . T b 6 ! C fS ! 2 2 . e 3 con la
d e s agra d a b l e a m e n a za de A h 3 . A ú n
a s í , c o n 1 4 . . . T d 8 ! l a s n e g r a s p ro ­
b a b l e m e n t e p o d ía n h a b e r s u p e ra­
do sus d i ficu l ta d e s : 1 S . C b 5 ( 1 5 . C a4
A fS ! ) 1 5 . . . a 6 1 6 . Tc7 R f8 ! 1 7 . A d 2 !
Cc6 ! 1 8 . Cxc6 bxc6 1 9.Cc3
( 1 9 . Txc6? Ad 7 ) 1 9 . . . A d 7 2 0 . A f4 !
C e 8 2 1 . T b 7 C d 6 2 2 . Tb6 ( 2 2 . A x d 6
Axd 6 2 3 . Tb6 R e 7 2 4 . T b x a 6 Txa6
2 5 .Txa6 Tb8) 2 2 . . . C b S ! 2 3 . C x b 5
a x b S y las b l a n cas no h a n c o n s e g u i ­
do nada.
1 4 . . . . a6 ! 1 S . Ad 2 Tb8
** Ver diagrama sig. * *
U n a j u ga d a m á s y l a i n i c i ativa
p a s a r á a las negras. L a s b l a n c a s t i e ­
n e n q u e e m p r e n d e r algo.
LA P R U E BA DEL T I E M PO
1 6 . Axb4 !
E l c o m i e nzo d e u n o r i g i n a l p l a n
e s traté g i c o q u e n o c o m p re n d í e n
u n p r i n c i p i o . E l b l a nco c a m b i a s u
a l fi l , razo n a n d o correcta m e n t e q u e
no puede esperar particular bene­
fic i o d e s u p r e s e n c i a e n e l tab l e ro ;
m i e n tr a s , e l c a b a l l o n e gro e n ' b4 '
c u m p l e fu n c i o n e s i m p o r ta n t e s e n
l a d e fe n s a y e n e l ataq u e .
1 6 . . . . Axb4 1 7 . C d 3
E s te caballo r e s t r i n g i rá d e s d e
' e S ' e l flaneo d e d a m a d e l a s n e ­
gras.
1 7 . . . . Ad 6 ? !
D e s e c h a n d o l o s p r ej u i c i o s y
captu r a n d o e n a3 . L a s negras p o ­
d ía n i g u a l a r fáci l m e n t e : 1 7 . . . Axa3
1 8 . Txa3 A fS 1 9 . b4 ( 1 9 . CcS aS ! y
3 29
. . . b 6 ) 1 9 . . . T b c 8 2 0 . Tac3 Txc3
2 l .Txc3 Tc8 ! ( 2 1 . . . Axd 3 ? ! 2 2 . exd3
Tb8 2 3 . Tc7 con ligera ven taj a b l a n ­
c a ) 2 2 . Txc 8 + ( 2 2 . CcS b6 2 3 . Ca4
Txc3 2 4 . C xc3 Ae6 2 S . C a 4 C d 7 )
2 2 . . . Axc8 2 3 . C f4 A e 6 y e l e m pate
e s i n m i n e n te. En e s t e m o m e n t o ,
n o veía con c l a r i d a d q u é r a z ó n h a ­
bía p a r a d e s p r e n d e r m e d e m i a l fi l
activo.
1 8 . C c 2 Ag4 ? !
Una pérdida de tiempo inútil.
E l l u gar p a r a e s te a l fi l e s ' e 6 ' ; c o n
1 8 . . . A e 6 1 9. C e 3 Tfc8 2 0 . b4 ! l a s
n egras h a b rían te n i d o , e n c o m p a ­
raci ó n con l a parti d a , d o s t i e m p o s
de más.
1 9 . Rfl AfS ? !
C o n 1 9 . . . Tfc 8 2 0 . C e 8 A e 6 l a s
negras p u d i e r o n h a b e rs e a h o rrado
u n t i e m p o . Después d e j u gar 19 . . .
A fS prop u s e t a b l a s p e r o rec i b í u n a
n e gativa, l o c u a l e ra m u y razona­
ble: las tres ú l t i m a s j u ga d a s n o ha­
blan e n m i favor. A d e m á s , l a s b l a n ­
c·as t i e n e n u n a fir m e i ni c i a t i v a .
2 0 . C c 5 Tfc 8
El d o b l e c a m b i o 2 0 . . . A x c S
Z l . d xcS Axc2' 2 2 . Txc2 h abría con­
denado al n e gro a una triste d e fe n -
330
sa tri s t e .
2 l .Ce3 A e 6 2 2 . b 4 Rf8 2 3 .Tc2
Re7
N o 2 3 . . . b6? por 2 4 . C x e 6 + fxe6
2 5 . Tx c 8 + T x c 8 2 6 . A h 3 ! R f7
2 7 . Txa6.
2 4 . Re l h 5
U n a j u ga d a ú t i l . E l n egro p u e ­
d e c r e a r e n u n fu tu ro j u ego e n e l
fla n c o d e rey c o n . . . h 4 . S i 2 5 . Rd l
las blancas tienen que estar aten­
tas a l a p o s i b i l i d a d . . . Cg4; p o r s u
parte, 24 . . . b 6 ? favorece al b l a n c o :
2 5 . Cxa6 T x c 2 2 6 . Cxc2 Ta8 2 7 . b5
Ad7 28.Tb l .
2 5 .Tb2 Tc 7 !
L a torre d e fie n d e e l p e ó n b
d e s d e ' c 7 ' y m a n t i e n e atacado a l
c a b a l l o d e eS , e n c a s o d e b4- b 5 ; a l
t i e m p o , l a otra t o r r e p u e d e s e r d e s ­
p l a z a d a p o r l a octava fi l a a l a z o n a
más acalorada d e la batalla.
2 6 .Cd3 !
L a s b l a n cJS h a n c o m p l e t a d o
t o d o s s us p r e p a rativo s ; a h o r a l e s
b a s t a c o n j u ga r b4- b 5 p a r a h ac e r
q u e l a p o s i c i ó n negra s e d e s moro­
ne.
GAR I KASPÁROV
26 . . . . Ta8!
En e s te m o m e n to b4- b 5 p i e r d e
s u fu erza: s e n c i l l a m e n te , s e a v a n ­
za e l peón d e a . P a rece te n t a d o r
j ugar 2 7 . Tb a 2 , p e ro e n to n c e s l a s
negras s e d e fi e n d e n c o n é x i t o : 2 7 . . .
Td 8 ! 2 8 .Ta5 ? ! Tc3 ! y e l p e ó n d S e s
t a b ú ( 2 9 . C xd 5 + ? Ax d S 3 0 . Ax d 5
Tx d 3 . E l s a c r i fi cio d e c a l i d a d e n
d 3 e s tá a la o r d e n d e l d í a . E l b l a n c o
d e b i ó h a b e rs e reco n c i l i a d o con l a
i d e a d e q ue e l l ogro d e g a n a n c i a s
i n m e d iatas n o era p o s i b l e y h a b e r
c o m e n z a d o un a n u e v a fa se d e m a ­
n i o b r a s . Pero K o rc h n o i t i e n e p r i ­
sa. . .
27.b5?!
M i contrincante valoraba e l r i e s ­
g o d e e s te p aso a un q u e no p u d o
p nv a r s e d e l p l a c e r d e g a n a r un
peón.
LA PRU E B A DEL TI E M PO
2 7 . . . . aS 2 8 . b 6 Tc6 2 9 .Tb5
U n a p o s i c i ó n d iv e r t i d a h a bría
s u rg i d o tras 2 9 . Ta4 ! ? Ta6 3 0 . Tb 5
T c x b S 3 1 .Taxa5 . L a s negras s u p e ­
r a n s u s d i fi c u l t a d e s c o n l o s p e o n e s
d e d S y b 7 p o r m e d i o d e 3 1 .. . Ce4 !
2 9 . . . . a4 3 0 . Cxd 5 + ? !
N o e r a tarde para l a s blancas
p e n saran m e j o r s u d e c i s i ó n ; l a s i m ­
p l i fi c ac i ó n l u e g o d e 3 0 . C b4 Axb4
3 1 .Txb4 a 3 3 2 . Tb3 a 2 3 3 . T b 2 Rd6
34.Tbxa2 Txa2 3 5 .Txa2 Txb6 o
3 0 . C c 5 A x c S 3 l .d x c 5 C d 7
3 2 . Cx d 5 + AxdS 3 3 . Ax d 5 TxcS
3 4 . A x b 7 Tx bS 3 5 .Axa8 C x b 6 , c o n ­
d u ce a l a s t a b l a s .
3 0 . . . . CxdS 3 1 . Axd5 AxdS
3 2 . Txd5 Txb6 3 3 . Tx h 5 Tb3 !
E s o bv i o l a fal a c i d a d d e l a ope­
rac i ó n llevado a c a b o por las b l a n ­
c a s : l a t o r r e e n e s t á fu era d e j u ego
e n h S , l a activ i d a d d e las p i ezas
n egras h a a u m e n t a d o b r u s c a m e n t e
y l o s p e o n e s u n i d os y p a s a d o s d e a
y b son peligrosos.
3 4 . Rd 2 bS 3 5 . h 4
N o v a l e 3 5 . e4 ? p o r 3 5 . . . TeS
3 6.e 5 Ab4+ 3 7 . C x b4 Txb4 3 8 . R d 3
Tcc4, g a n a n d o .
33 1
3 5 . . . . Tc8 3 6 : g 4 ?
E n e l caso d e 3 6 .Tg 5 ! g6 3 7 . h 5
e l j u ego h a b ría s i d o d e d o b l e fi lo.
L a calidad d e las j u ga d a s c o m i e n za
a r e s e n t i r s e p o r l a m u t u a fal t a d e
tiempo.
3 6 . . . . a3
Tam b i é n era b u e n a 36 . . . Tc4.
3 7 . f4 Tcc3 ? !
E ra p r e fe r i b l e 3 7 . .. Tc4. Tras
3 8 . Td 5 ? Re6 3 9 . e4 Tcc3 40. C c 5 +
AxcS 4 1 .Txc5 T h 3 ! c o n a t a q u e
d e c i s i v o . L o s p e o n e s negros d i fí­
c i l m e n t e p u e d e n s e r d e t e n i d o s con
3 8 . R e 3 T e Z 3 9 .T h 8 b 4 4 0 . T a 8
Tbc3 . Tampoco s i rv e 3 8.Th 8 p o r
3 8 .. . b4 !
3 8 .Td5 Re6 3 9 .Th 5 b 4 ?
U n grave error que permite q u e
a l a torre d e h S volver a e n trar e n
j u ego. Sacrifi c a n d o c a l i d a d , e l n e ­
gro pudo haber planteado proble­
mas i rre sol u bl e s a s u c o n t r i n c a n t e :
3 9 . . . Txd 3 + ! 40.exd3 Axf4+ 4 1 . Re 2
T b 2 + 4 2 . Rf3 A d 6 43.T h 8 ( 4 3 . Re4
a 2 ! ) 43 . . . R d S 44. R e 3 Tg2 !
4 0 .Ta5 Txd 3 +
33 2
1
L a m i s m a j u ga d a , a u n q u e d i s ta
d e te n e r e l m i s m o e fecto. N a d a s e
c o n s e g u í a con e l o t r o s ac r i fi c i o d e
c a li d ad: 40 . . . T b Z + 4 l . C x b 2 a x b Z
4 2 . T b l Axf4 + 43 . e 3 Axe3 + 44. Re2
Ac l ( 4 4 . . . Axd4 4 S . Tx b 2 T e 3 +
4 6 . R d 2 T g 3 4 7 . T b l Ac3 + 4 8 . Rc2
Txg4 49 . h 5 ) 4S . T b 5 b3 46. h 5 , con
probables t a b l a s .
4 l . exd3
En e s te m o m e n t o s e a p l azó la
p a r t i d a . En una p r i mera v a l o ración,
l a s n egras t e n ían pos i b i l i d ad e s d e
ganar; d e s p u és d e u n a n á l i s i s deta­
llado, quedó c l a ro que l a pos i c i ó n
e � a d e e q u i l i b r i o d i n á mi co. F r e n te
a l a a menaza d e los p e o n e s p a s a d o s
n e g r o s , l a s b lancas p u e d e n c r e a r
j u ego con t r a e l rey e n e m i go.
4 1 . . . . Axf4 + 4 2 ; Re2 Tc3
42 . . . T b 2 + , s e g u i d o d e l tras l a -
GARI KASPÁ ROV
do d e l a l fi l a ' c Z ' , es d e m a s i a d o
l e n t o . La « s u t i l>> 4 2 . . . Ac7 ? p e r m i ­
te c o n traataca r . a la s n e g ras c o n
43.Ta6+ R d S 44.Tc l !
43 . g 5 ? !
E n n u e s tro a n á l i s i s n o h a b ía­
m o s cons i d e ra d o seriamente esta
j u ga d a seriamente. H a b ía una for­
ma d e o b t e n e r tablas con 43 . R f3
Ac l (43 . . . Tc l 44.T l xa3 ! ó 43 . . .
A d 6 44 . R e 4 b 3 4 S . T S x a 3 b Z ?
4 6 . d 5 + ! ) 44. Re4 Rd6 4 5 . Ta 6 + R d 7
(45 . . . R c 7 46. d 5 R b 7 4 7 . d 6 ! ) 4 6 . d 5
b3 4 7 . T a 7 + R d 6 (47 . . . R c 8
4 8 . T7 x a 3 ) 4 8 . Ta 6 + e t c . P e ro a
Korc h n o i , c u a n d o rea n u d a u n a p a r­
t i d a , s i e m p re l e g u s ta d e sconcertar
c o n u n movi m i e n t o i n e s p e r a d o. . .
4 3 . . . . Ac l 4 4 . h 5 b 3 4 5 .T5xa3
Axa3 4 6 . Txa3 b2 4 7 .Ta6 + RfS
4 8 . Tb6
El peón no se p u e d e s a l v a r. S i
4 8 . Ta 5 + ? s i g u e 4 8 . . . R f4 ! 4 9 . T b 5
TeZ + .
4 8 . . . . Tc2 + 4 9 . Re 3 RxgS
En este a g u d o fi n a l , que re­
q u i e re un cálcu l o p re c i s o por p arte
d e l o s d os b a n d o s , e l blanco corre
u n o s r i e s gos con s i d e ra b l e m e n t e
mayores a l o s d e l a s n e g r a s .
LA P R U E BA DEL TI E M PO
50.d5
L a m á s e n érgi c a . L a s b l a ncas s e
s a l v a n d e m i l agro con S O . T b S + fS
S l . d S Rxh S 5 2 . d 6 TeS 5 3 . T x b 2
T d S 5 4 . T b 6 gS S S . d4 Rg4 5 6 . Tc6
( 5 6 . R d 3 ? R f3 ) , y si 56 . . . Rg3 b a s ta­
ría c o n 5 7 . Tc5 !
50 . . . . Rxh5 5 1 . Rd 4
N o S l . d 6 ? p o r S 1 . . . Tc6 ! .
5 1 . . . g 5 5 2 . Tb 8 ! g 4 5 3 . d 6
. petuo con un equilibrio poco habitual
Aqu í m e s u m e r g í e n m i s p e n s a ­
m i e n t o s . L a j u ga d a q u e acu d e e n
p r i n c i p i o a l a m a n o e s 5 3 . . . TeS , s i n
e m b a r g o , d e s p u és d e 5 4 . T x b 2
(54.TxcS ? b l =D S S . d 7 Db6+
5 6 . Rc3 D a S + 5 7 . Rc4 D a 4 + ) 5 4 . . . g3
S S . Re 3 ! l a s b l ancas c o n s i g u e n s a l ­
v a r e l p e l i gro: S S . . . R g 4 5 6 . Tb4+
Rh3 5 7.Tb5 ! Rh2 (57. . . TdS
S S . R f3 ) S S . Th S + .
5 3 . . . . Tc6 ! ? 5 4 . Re 5
L a i de a d e l a s negras era 54. R d 5
TeS ! S S . Tx b 2 ? g3 5 6 . d 7 ( 5 6 . Re4
Rg4) 5 6 . . . T d S 5 7 . R d 6 fS S S . Re 7
Txd 7 + 5 9 . Rxd 7 f4 y l o s p e o n e s n o
pueden ser parados. La jugada
S S . TxcS ! ! h ab r í a s a l v a d o a l b l a nc o :
S S . . . b l = D 5 6 . d 7 D x d 3 + 5 7 . Rc6
Dc4+ S S . R d 6 e tc . . .
333
Hay que corregir un poco la últi­
ma variante ya que se puede mejorar
el juego de las negras: 56 . . . DbS+ I
5 7. Rd6 Db6+ 58. Re7 De6+ 59 . Rd8
g3. Puede parecer que las negras están
cerca de conseguir la victoria, pero las
blancas logran salvar la partida :
60. Rc7 De 7 (60 . . . g2? 61 . Th8+ y
62. d8=D) 6 1 . Te8 DeS+ 62. R b 7 DdS+
63. Rc 7 JS 64. d8=D Dxd8+ 65. Txd8
j4 66. Tg8! (66. Tj8? g2) 66 . . . Rh4
6 7. Tj8! Rg4 68. d4 f1 69.d5 j2 70.d6
etc. La partida term ina en jaque per­
de material si 60 . . . DeS+ 6 1 . Rc6 g2
62. d8=D De6+ ( 62. . . gl D?.? 63. Dh8+)
63. R b 7 gl =D 64.Dh8+ Dh6 65. De5+
DggS 66. De2+ ! (las blancas p ierden
tras 66. Dh2+.� Rg6 6 7. Tg8+ Rh 7 o
Tc6 + j6) 66 . . . R h 4 ( 6 6 . . . Dg4
6 7 . Tc5+) 6 7 . Dh2+ Rg4 68. Dg2 +
(68. Tc4+.� Rj3) 68 . . . RhS 69. De2+
etc. El intento de mantener al rey blan­
co en 'd8 ' con 59 . . . DeS, en lugar de
59 . . . g3 , se refuta con la inesperada
60. d4/y las negras no consiguen nada:
60 . . . Dxd4 6l . Re 7.
5 4 . . . Tc5 + 5 5 . Rf6 ? !
E ra m á s s e n c i l l a S S , Rd4, for­
zan d o SS . . . TeS con l a v a r i a n te de
t a b l a s que s e h e i n d i c a d o e n el
p á rrafo a n t e r i o r .
5 5 . . g3 56 .Txb2 T d 5 5 7 . Rxf7
. . .
334
Txd6 5 8 .Td2 Rg4 5 9.a4
5 9 . R e 7 ? e s mj' a por 5 9 . .. Td4
60.Re6 R f4.
59 . . . . RfS !
U n a a r t i fi c i os a r u t a p a r a e l rey
que crea n u ev o s p rob l e ma s a l a s
b l a n c a s . 5 9 ... R f4 h a b ría p ro p i c i a ­
d o u n a s s e n c i l l a s t a b l a s c o n 60.Re7
Tg6 6 l .T g 2 ! Re4 62. R f7 Tg4
63.Rf6 .
6 0 . R e 7 T d S 6 l . Td3
¡ Ú n i c a j u ga d a ! 6 1 . Tg 2 ? p e r d ía
p o r 6 1 . . . R f4 6 2.Td 2 Re4 63.Tg2
R f3 64.Td2 g 2 .
6 1 . . . . Rf4 6 2 . Re6 TgS
/ 7 2 . Tg6 D aS + 7 3 . R d 7 D a4 +
63.d5?
E l error decisivo en u n momen-
G A R I KASPÁROV
to en el q u e l a s t a b l a s no e s t a b a n
l ej o s : 63.Td l ! ( 6 3 ... g2 64.Tg l R e 4
6S.d 5 Tg6+ 66. Rf7 , ó 63 ... T g 6 +
64. Rf7 Td6 6S.Re 7 ) ; las blancas tie­
nen que obrar con cierta cautela tras
63 . . . Re4!P 64.dS Tg6+ (64. . . TeS+
6S. Rd6 g2 66. Tel + Rd4 6 7. Tdl +)
-6S-:R e 7 ! (6S. Rj7.? Td6 66. Tgl Rf3
6 7. Tdl g2 68. R e 7 TxdS) 6S . . . ReS
66. d6 Tg7+ 6 7 . Rf8 Td7 68. Td3 ! Rf4
69. Td4+ y las tablas son inevitables
(69 . . . Re3 70. Tg4 Rj3 71 . Tg6 g2
72. Tf6+ Re2 73. Tg6, o 69 . . . Rj3
70. Td3 + Rg4 7 l . Re8 g2 72. Tdl) . E l
blanco e s p e ra i n tercalar u n j aq u e
c o n 63 . d 5 ? : 63 .. . g 2 64.Td 4 + ! R e 3
6S.Td l con tablas. E l negro, p o r
tanto, l o i m p i d e.
63 . . . Tg6 + ! 6 4 . R e 7 g2 6 S . Td l
ReS !
E l res u l ta d o d e l a p a r t i d a e s
·a h o ra c l a r o .
6 6 . d 6 Te 6 + 6 7 . Rd 7 Txd 6 +
6 8 . T x d 6 g l D 6 9 . T e 6 + R fS
70.Td6 Da7 + 7 1 . Rd8 ReS
7 4 . R e 7 D h 4 + 7 S . R f8 D d 8 +
7 6 . Rf7 RfS 7 7 .Th 6 D d 7 + 7 8 . Rf8
RgS
Las b l a ncas a b a n d o n a ro n .
E l m a rca d o r d e l a e l i m i n a t o r i a
LA P R U E BA DEL T I E M PO
e s ta b a i g u a l a d o y n o m e e q u ivoca­
ría si d ij era que e s to fue una sor­
presa pa r a l o s d o s j u ga d o r e s . Yo
r e c i b í una s o r p r e s a a g ra d a b l e e n la
tarde del día c inco d e d ic i e m b re ;
Korch n o i , c o n t a l g i r o e n l o s acon­
teci m i e n t o s , debió c o m e n z a r a p re­
o c u p a r s e . En p r i m e r l u g a r , s u ven­
taj a , t a n fác i l me n te a d q u i r i d a e n
l o s i n i c i o s , h a b í a d e s a p a r ec i d o .
As i m i s m o, h a b ía t e r m i n a d o l a i n i ­
c i a t i v a p s icológica q u e Korch n o i
había mantenido durante la prime­
ra m i t a d d e l e n c u e n tro. E l p u n to
p r i n c i p a l era q u e u n l u c h a d o r ex­
p e r i m e n t a d o como K o r c h n o i no
p o d ría d ej a r d e s e n t i r q u e su con­
t r in c a n t e i ba a d q u i r i e n d o may or
c o n fi a n z a y q u e n o e s taría lejos e l
m o m e n t o e n q u e e s t e j u ga s e a p l e ­
n a fu e r z a .
D e n i n g ú n m o d o c o n s i d ero l a
sexta partida como la decisiva.
D e s p u és d e t o d o , s o l a m e nte h a b í a
l o g r a d o i g u a l a r e l e n c u e n tr o , l o
cual, hablando con propiedad, ni
s i q u i e r a p u e d e l l a ma r s e << tomar l a
i n i c i at i v a >> . No e s taría fu era d e l u ­
gar recordar q u e e n l a s s e m i fi n a l e s
d e l a n te r i o r c i c l o d e C a n d i d a tos,
m i con trincan te, a p e s a r de s e r arro­
l l a d o e n l a d u o d éc i m a y ú l t i m a par­
tida, co n s i g u i ó g a n a r e l e n c u e ntro
e n l o s j u egos a d i c i o n a l e s . La i n ­
t e n ci ó n p r i m e r a d e u n j u g a d o r
335
c u a n d o t i e n e un marcador d e s fa­
vorable es nivelar l a p u n t u a c i ó n ; al
lograr s u p ro p ó s i t o , a m e n u d o se
r e l aj a d e manera i nvol u n ta r i a a u n ­
q u e todavía q u e d e n p o r d e l a n te
mu c h a s parti d a s . L a re s p u e s ta a l a
p r e g u n ta acerca d e s i e r a n r e a l e s
l o s i ns i g n i ficantes c a m b i o s q u e s e
h a b ía n fo r m a d o e n e l t ra n s c u r s o d e
e s t a amarga l u c h a , s ó l o p o d ría s a­
b e r s e en l a sép t i m a parti d a . E s ta b a
d e s ti n a d a a s e r . . . S i n e m b a rgo, n o
v a m o s a d a r u n s a l t o h ac i a a d e l a n ­
te.
Creo q u e K o rc h n o i c o m e t i ó u n
error a l n o u t i l izar s u d í a d e d e s ­
c a n s o t r a s l a d e rrota d e l a s exta
partida. L a s ép t i m a es taba p rogra­
mada para j u garse a l d ía s i g u i e n te ­
e n u n i n te rvalo m e n o r d e v e i n ti ­
c u atro h o r a s - y e n l a m e m o r i a d e
Korch n o i d e bían e s t a r fre s c a s l a s
s e ñ a l e s d e l a catástrofe .
q� (]A)
KASPÁROV 1
Apertura catalana (E02)
KORCHNOI O
l . d4 Cf6 2 . c4 e6 3 . g3 d S 4 . Ag2
dxc4 S . Cf3
H u b i era s i d o i n g e n u o e s p e rar
q u e Korch n o i rep i t i e r a s u d u d os o
e x p e r i m e n to de la q u i n t a p a r t i d a ;
336
e n re a l i d a d , n o s e p r e s e ó a j u gar
c o n l a s manos vacías .
S. . . . Ad 7
E l e fu s i v o G r a n M a e s tro argen­
t i n o Mi g u e l N aj d orf, c omo me d i ­
j e r o n m á s tar d e , i n te n tó convencer
a to d o s los que estaban e n l a s a l a
d e p r e n s a q u e é l h a b í a j u g a d o e s ta
c o n t i n u a c i ó n c i n c u e nta a ñ o s a n te s .
C o n t o d a p r o b a b i l i d a d fu e a s í , pero
d e c u a l q u i e r for m a e s t a j u ga d a n o
aparecía e n l a E CO . . .
6 . Dc 2
L a s b l an c a s e l ig e n a n t e e s ta
s o rp re s a l a c o n t i n u ac i ó n más tran­
q u i la, rec u p e r a n d o d e i n m e d i ato
e l p e ó n d e l g a m b i to. E n a l g ú n l u ­
g a r d e l s u b c o n s c i e n te s e me o c u ­
r r i ó e l p e n s a m i en to : « te n e mos l o s
m i s m o s p u n to s , e n to n c e s ¿ p o r q u é
a r r i e s g a r i n n e c e s a r i a m e n te ? ! >> . U n
j u ego m u c h o m á s c o m p l i ca d o s e
h a b ría p ro d u c i d o c o n l a s c o n t i n u a ­
c i o n e s críti ca s 6 . C e 5 ó 6 . 0 - 0 .
6. . . . eS! 7 .0-0
L a ú n i c a e s p eranza d e o b t e n e r
ve ntaj a e r a 7 . Dxc4, q u e tra n s p o n e
a u n a p o s i c i ó n d e l a s i gu ie n te par­
tida, l a octava.
G A R I KASPÁROV
7 . . . . Ac6 8 . Dxc4 Cbd 7
Las n e gras p u e d e n e sta r c o n ­
t e n t a s con los res u l tados d e la a p e r­
tura. S u s p i e zas m eno r es c o n t r o l a n
e l centro y la p o s i c i ó n avanzada d e
l a d a m a b l anca l e s d a t i e m p o s d e
m á s e n e l d e s ar r o l l o .
9 . AgS Tc8
E ra más s e n c i l l o j u ga r 9 . . . cxd4,
explotan d o l a te n s i ó n d e l o s peo­
n e s . L a s blancas crean a h ora c i e rta
falta d e a r m o n í a e n l a p o s i c i ó n d e l
contri n c a n t e .
I O . Axf6 !
E l c a m b i o d e l a l fi l p o r e l c a b a ­
l l o e s tá p l e n a m e n t e j u s t i fi c a d o .
C a d a u n a d e l a s recapt u ras t i e n e
s u s i n conven i e n t e s . S i 1 0 . . . D x f6
l l . C c3 l a s n e g ras n o p u e d e n j u s t i ­
ficar l a p o b re p o s i c i ó n d e s u d a m a :
1 1 . . . c x d 4 1 2 .Cxd4 C b 6 1 3 .Axc6+
bxc6 1 4. D d 3 Td 8 1 S . e3 e S ( 1 5 . . . eS
1 6 . D b 5 + ) 1 6. D e 4 , o 1 1 . . . C b 6
1 2 . D d 3 T d 8 1 3 . C e4 ( 1 3 . T fd l ! ? ) .
La m á s fl e x i b l e , p o r extraño q u e
p u e d a parecer, e r a l a c a p t u r a con
e l p e ó n q u e c o n d u c e a una p o s i ­
c i ó n c o m p l i c a d a e n l a q u e l a p a rej a
d e a l fi l e s d e l a s negras co m p e n s a
p l e n a m e n te l o s d e fectos d e s u e s ­
tru c t u r a d e p e o n e s . K o rc h n o i r e -
LA P R U E BA DEL T I E M PO 337

fl e x i o n ó d u ra n te u n o s tre i n ta m i ­ p r o b l e m a de d e fe n d e r s u fla n c o de
n u to s ; a l fi n a l , p r i maron las co n s i ­ dama.
d e rac i o n e s de s e g u r i d a d y e m p re n ­
d i ó e l c a m i n o d e l a s i m p l i ficac i ó n . 1 4 . . . . DxbS

El negro s e v e o b l i g a d o a fac i l i ­
1 0 . . . . Cxf6 ? ! 1 l . dxc5 Axf3
t a r l a activaci ó n d e l c a b a l l o b l anco
y a q u e n o puede e n rocarse. D e s ­
E s u n a l á s t i m a d e s p e d i rs e d e
p u é s d e 1 4 . 0 -0 ? ! 1 5 . Dx b 7 ! D x b 7
e s t e fu er t e a l fi l , p e ro l a s negras no
. .

1 6 . A x b 7 T b 8 1 7 .Aa6 ! y e l p e ó n b 2
p u e d e n re e u perar e l peón, s i s e
e s i n m u n e p o r 1 7 . . . Txb2 1 8 . C a4
j u e g a d e o t r a m a n e r a , s i n p e rj u d i ­
TeZ 1 9 . A d 3 .
c a r s u p o s i c i ó n : 1 1 . . . D d S 1 2 . Dx d 5
C x d S 1 3 . C d 4 ( 1 3 . Tc l A d 7 ! ) 1 3 . . .
1 5 .Cxb5 R e 7
A x c S 1 4 . C x c 6 Txc6 ( 1 4. . . bxc6
1 5 . C d 2 , c o n v e n t aj a o b v i a
p o s i c i o n a l ) 1 5 . Cc 3 , y l a s negras n o
p u e d e n e v i t a r p é rd i d a d e mate r i a l .

1 2 . Axf3 AxcS

Las negras sólo necesitan

e n rocarse p a ra s e n t i r s e c o m p l eta­
mente s e g u ra s . Es p o s i b l e q u e e n
e s t e m o m e n to K o rc h n o i e s p e rara
que p r o n to comenzasen l a s nego­
c i a c i o n e s d e paz; ocu rre q u e i n c l u ­
so una posición que parece tan
m u e rta e n c i e rra s u t i l e z a s .
1 3 . Dh 5 + D d 7 1 4 . C c 3 !
L a s b l a n cas c o m p l e ta n s u d e s a ­
r r o l l o tras p o n e r e n j u ego e l c a b a l l o
con g a n a n c i a d e t i e m p o ; m i e n t r a s ,
las n e gras t i e n e n t o d a v í a ante s í el
E l rey negro h a ocupado u n a
p o s i c i ó n c ó m o d a e n e l centro d e l
t a b l e ro d e s p u é s d e l c a m b i o d e las
damas; a p r i m e ra v i s ta, p a rece q u e
n o h ay n i n g ú n p e l i gro, p o r ej e m ­
p l o 1 6. Ax b 7 Tb8 1 7 . Tac l Axf2 + , o
1 6 . Tac l C d S ! 1 7 . Ax d 5 e x d S
1 8 .Tfd 1 Re6 etc. E l t i e m p o d e más
d e que d i sp o n e e l b l a n c o , sin em­
bargo, puede s e r usado con m u c h a
más e ficac i a .
338
1
1 6 . b4 ! !
E n r e a l i d a d u n a a d m iración s e ­
ría s u fi c i e n te , p ero s e p u e d e aña­
d i r otra p o r l a o r i g i n a l i d a d d e esta
decisión.
1 6 . . . . Axb4
D e o t r a m a n e ra s e p i e r d e u n
p e ó n s i n c o m p e n s ac i ó n .
1 7 . Cxa7 Tc 7 ?
Perturbado p o r el inesperado
g i ro d e l o s a c o n t ec i m ie n t o s , ¡ e l
n e gro e fe c t ú a u n a j u ga d a s e c u n d a­
r i a q u e res u lta s e r u n e r r o r ! E r a
o b l i g a d a 1 7 ... T a 8 p e s e a q u e i n ­
c l u s o e n e s te c a s o las n egras t e n ­
d rí a n u n a a rd u a d e fe n s a t a n t o c o n
1 8 . C b 5 T h b 8 1 9 . T fb l A a S 2 0 . T b 3 !
como c o n 1 8 . T fb l ! ? Txa7 1 9. Txb4
T b 8 20.a4.
1 8 . Tfc l !
N o s e e n c u e ntra a m e n u d o u n
caso e n e l q u e u n as p i e zas d i s per­
s a s s e coord i n e n e n tre s í c o n canco
éx i t o .
1 8 . . . . Td 7
E ra d u d o s o e v i ta r e l c a m b i o d e
u n p a r d e corres. E s p e c i a l m e n t e ,
GARI KASPÁ ROV
p o r q u e de todas formas no t i e n e
salvación e l p e ó n d e b 7 .
1 9 . Tab l A d 2 2 0 . Tc2
S e h a n e fect u a d o cinco j u ga d a s
i n c o m p l e tas y l a p o s ic i ó n es irreco­
n o c i b le : e l flanco d e d a m a d e las
negras h a q u e d a d o a s o l a d o y sus
pi ezas i mp o s i b i litadas d e c u a l q u i e r
c o o r d i nación. La p a r t i d a , en teo­
ría, estaba ya d e c i d i d a , pero e n el
camino a ú n había que vencer la
fe roz resistencia d e un contri n c a n ­
te q u e n o d e s e a b a e n a b s o lu to p e r ­
d e r d o s p a r t i d a s s e g u i d as.
2 0 . . . . Thd8 2 l .A xb7
Las torres negras s e e s t o r b a n
mutuamente; de ahí no tiene sen­
t i d o s i m p l i ficar.
2 1 . . . . Rf8 2 2 . C c 6
U n a j u ga d a que p arece d e fi n i­
tiva: 2 2 . . . Te8 2 3 .C e 5 Td d 8 24.Tc7
¿ g a n a n d o fác i l m e n t e ? N o , las n e ­
g r a s c o n s i g u e n todavía r e s i s t i r .
22 . . . . Tc 7 ! 2 3 . Tbb2 ! Td6 !
U n mov i m i e nto ú n ico d e n u e ­
v o . T r a s la n a t u ral 23 . . . T d d 7 las
negras h a b rían p e r d i d o más m a t e ­
r i a l : 2 4 .C e 5 ! T e 7 2 5 . Ac 6 ! A a S
LA P R U E BA DEL T I E M PO 339

2 6 . T b 5 ! Ta7 2 7 . Tb 8 + C e 8 2 8 .Axe8 p o r s i acaso, ganan t i e m p o en el

Txe8 2 9 . T x e 8 + Rxe8 3 0 . Tc 8 + Ad8 reloj r e p i t i e n d o j u ga d a s .
3 1 . Tx d 8 + etc. Ahora l o p r i n c i p a l
p a r a l a s b l ancas e s no t e n e r p r i s a 2 6 . . . . T c 8 2 7 . A b 7 Tc 7
p a r a d e s e n ma r a ñ a r e l m a n o j o d e
p i e z a s . P o r e j e m p l o , 2 4 . Tx d 2
Txb7 ! d a a l negro a l g u n a s o p o r t u ­
n i d a d e s d e t a b l a s . E l b l anco u t i l i za
s u c a b e za d e p u e nte e n territorio
enemigo (Ab7,Cc6) como
t ra m p o l í n para u n r á p i d o avance
del peón p a s a d o .

2 4 . a4 ! Ae l

U n d e s e s perado i n te n to por d i s ­
t r a e r l a a t e n c i ó n d e l b l anco e n e l
fla n c o d e d a m a . E n r e a l i d a d , s e
p o d í a i g n o ra r l a a m e n a za d e . . . C g4
p u e s to q u e tras Z S . aS Cg4 2 6 . a 6 !
Axf2 + 2 7 . Rg2 parece c l a r a l a victo­
r i a d e las b l a n c a s . M e d e c i d í fi rm e­
m e n t e a n o d a r a l n e g ro n i l a más
mínima posibilidad.
2 5 .Tb l C d S !
E l n e gro i n te n ta c o m p l i c a r e l
j u ego e s p e r a n d o i r p e s c a r e n r í o
rev u e l to . L a s i g u i ente maniobra d e
las b l a n c a s d a a l t r a s t e con t o d a s las
e s p e ra n zas d e m i rival.
2 6 . Aa8
Las b l ancas no t i e n e n p r i s a y,
2 8 .Tc4 !
¡ Lo más claro ! Las p i e za s b l a n ­
cas a d q u i e r e n d e n u evo l a coord i ­
n a c i ó n q u e d u r a n t e u n i n s ta n t e
h abí an p e rd i d o ; a h o r a n o h ay n a d a
que pueda impedir que el peón de
a tenga l a p a l a b r a fi n a l .
28 . . . . C e 7 2 9 . Ce 5 ! AaS
U n a sencilla combinación, como
3 0 .Txc7 Axc7 3 1 . a5 ! AxaS 3 2 . Cc4
Ac7 3 3 . C x d 6 Axd 6 , h abría d e s e m­
bocado e n u n fi n a l téc n i c a m e n te
g an ad o. Las b l a n c a s , s i n p r e o c u ­
p arse d e l a ganancia d e m a t e r i a l ,
preparan e l c a m i n o para s u p e ó n a
c o n fi rmeza y s i n m i s e r i c o r d i a .
340
3 0 .Tb5 C g 6
L a ú l t i m a p o s i b i l i d a d , ¿ s u po­
n e r que l o s oj o s d e l b l anco h a bían
sido d e s l u m b r a d o s ?
3 l .Cc6 !
¡ To d o v u e l v e a s u e s t a d o a n t e ­
r i o r ! A h o ra l a s negras n o t i e n e n n i
h u e l l a d e contraj u e g o .
3 1 . . . . Td l + 3 2 . Rg2 Ae l 3 3 . a5
C e 7 3 4 . a6 Cxc6
Las n e g ra s logran c a m b i a r el
c a b a l l o que les ha c a u s a d o t a n tos
p r o b l e m a s ; s i e m b argo, ya e s tá d e ­
m a s i a d o a d e l an t a d o e l p e ó n a .
3 5 . Txc6 Txc6 3 6 . Axc6 T a l
L a p r e s e n c i a d e a l fi l e s d e d is ­
t i n to c o l o r , a m e n u d o , favorece a l
b a n d o q u e d e fi e n d e , p e s e a q u e e n
e s t a p a r t i d a e s c o m o s i l a s b l ancas
e s t u v i e s e n j u ga n d o con una p i eza
d e m á s ¡el a l fi l d e e l , q u e n o parti­
cipa nada e n e l j u e go, p r e s e n ta un
aspecto p a tético !
3 7 . Tb 8+ R e 7 3 8 . Tb 7 + Rd6
S i 38 . . . R f6 39.a7 y 40.Td7 y hay
que e n tr e g a r una torre entera .
GARI KASPÁROV
3 9 . Ab5 Ac3 4 0 . Txf7
E n e s te m o m en to p o d r í a h a b e r
t e r m i n a d o l a p a r t i d a . E l negro d e ­
s e a b e b e r h a s t a l a ú l ti m a g o t a d e l a
a m arga copa d e l a d e rrota.
40 . . . . Af6 4 l . Td 7 + R e S 42 . Ad 3
h 6 4 3 . T b 7 T a 3 4 4 . a 7 RdS 4 5 . f3
Rd6 4 6 . T b 6 +
L a s negras abandonan: s i 46 . . .
ReS , e n t o n c e s 47 .Ta6 y d e s p u és
d e todo ¡ e l i n trép i d o p eó n d e a
a l c a n za s u meta s o ñ a d a !
E n u n p e r í o d o d e , l i te r a l m e n ­
te, v e i n t i c u atro h o r a s , l o s p a p e l e s
s e h a b í a n inverti d o : e l p e r s eg u i d o r
s e h a b í a convert i d o e n l í d e r , y e l
l í d e r d e p u e s t o s e e n fr en t a b a a h ora
con e l p r o b l e m a d e l a rec u p e ra­
c i ó n . E stab a claro q u e i a s i tu a c i ó n
h a b í a d a d o u n g i ro . . .
D o s d e rrotas s uc e s i v a s b a s t a n
para d e s a s o s e g a r a c u a l q u i e ra , i n ­
c l u s o a l l u c h a d o r d e C a n d i d atos
m á s veterano. N o e s d e extra ñ a r
q u e e n e s t a s i tu a c i ó n K o rc h n o i h i ­
c i e r a u s o d e s u ú n ico d e s c a n s o . E l
c a m b i o d e s i tu a c i ó n l e o b l igó a to­
mar l a o fe n s iv a ; por otra parte, a ú n
n o h a b í a l le g a d o l a h ora d e a s u m i r
r i e s g o s te m e r a r i o s . C o m o d e m u e s ­
t r a e l tra n s c u r s o d e l a octava p a r t i -
LA P R U E BA D E L TI E M PO
d a , K o rc h n o i p e r m a n e c e fie l a l a
e s trategia q u e e l i g i ó a l p r i n c i p i o .
�
KORCHNOI � igualdad.
Aperturq catalana ( E04)
KASPAROV � 1 1 . ... AdS 12.Db4!
l . d 4 d S 2 . c 4 e6 3 . Cf3 Cf6 4 . g3
P e s e al c a m b i o d e c o l o r e s , los
d o s contrincantes j u eg a n d e n u evo
la apertura catalana. La lucha tiene
m o t i v o s pareci d o s a l o s d e l a parti­
d a a n t e r i or.
4 . . . . d x c 4 S . Ag 2 e S 6 . D a4 + A d 7
7 . Dxc4 Ac6 8 . dxc5 !
L a s b l ancas n o p u e d e n a ferrar­
s e a su peón de más, pe ro para
r e c u p e r a r l o l a s n egras t i e n e n q u e
hacer ciertas concesiones
p o s i c i o n a l e s ( rec u e r d e n l a j u ga d a
1 1 . . . Axf3 d e l a s é p t i m a p a rt i d a ) .
8 . . . . C b d 7 9 . Ae 3 Ad S !
L a teoría reco m i e n d a 9 . . . C d S
1 O . A d 4 D a S + y s i 1 1 . C bd 2 CxcS
1 2 . 0- 0 parece que no hay forma de
que las negras c o m p l e t e n su d e s a ­
rro l l o .
1 0 . D a4 A c 6 1 l . Dc4
34 1
N o e s fáci l para l a d a m a e n c o n ­
trar una cas i l l a b u e n a : 1 1 . Dc 2
( l l . Da3 C g4 ! 1 2 .Ad4 e S ) 1 1 . . . Ae4 !
1 2 . D c l D a S + 1 3 . Cc3 Ac6 1 4. 0- 0
AxcS 1 S . AxcS DxcS , c o n c o m p l e t a
S u rg i ó u n a s i t u a c i ó n p a r e c i d a
e n l a s é p t i m a p a r t i d a ( v e r la j u ga d a
1 0 . . . Axf6 ) . De l a s d o s alternativas
- 1 2 . . . . aS ! ? y 1 2 . . . . D c 8 - l a s n egras
e l i ge n l a m á s segura, p e ro l a menos
p r o m e t e d o ra ya que o b l i g a a un
d e fe n s a pasiva. Al optar p o r esta
j u ga d a fu e rzan l a s i mp l i ficac i ó n ,
m i e n tras q u e d e s p u é s d e 1 2 . . . a S ! ?
l a p o s i c i ó n s e ría i n c i e rta. H a y q u e
s e ñ a l a r q u e l a s compl icacio n e s q u e
se producen con 1 3 . D a4 Ac6
1 4. Dc 2 C g4 ! ( 1 4 . . . Ae4 ? ! l S . Dc l , y
¡ no hay n i n g ú n j a q u e e n aS ! )
1 S .Ad4 e S 1 6 . h 3 exd4 1 7 . hxg4 C xcS
n o parecen particu l a r m e n te p e l i ­
g r o s a s p a r a las n e gras ( 1 8 . T x h 7 ?
d3).
1 2 . . . . Dc8 1 3 . Cc3 Axc5 1 4 . Axc5
DxcS 1 5 .Cxd5 !
U n a i mportante j u g a d a i n ter­
m e d i a . E n el fi n a l que s e p r o d u c e
d e s p u é s d e l S . DxcS C xcS 1 6. C x d S
C x d S 1 7 .Tc l Tc8 ! 1 8 .0-0 R e 7 l a s
b l ancas .n o t i e n e n n a d a .
342
15 . . . . Cxd5 1 6 . Dd 2
L a c l a v a d a 1 6 . Da4 r e s u l t a i l u ­
s o r i a . L a s n e g r a s s e e n rocan p u e s ­
to q u e e l c a b a l l o e s t a b ú : 1 6 . . . 0 - 0 !
1 7 . Dx d 7 ? D b4 + 1 8 . C d 2 Tfd 8 .
1 6 . . . . Tc8
P r o s e g u i r el c a m i n o de la s i m­
p l i fi c a c ió n e s tá l l e n o d e g ra n d e s
d i fi c u l t a d e s p a ra l a s negras: 1 6 . . .
D b4 ? 1 7 . Dxb4 Cxb4 1 8 . C d 4 ! 0 - 0
( 1 8 . . . e S 1 9 . a 3 ) 1 9 . a 3 C d S 20.AxdS
e x d S 2 1 . C fS , g a n a n d o un p e ó n .
1 7 . 0-0 0-0
S e h a a c l a r a d o l a n a t u ra l e za d e
l a p o s ic i ó n . L a s b l ancas m a n t i e ­
n e n l ig e r a v e n taj a a u n q u e gracias a
s u a l fi l d e largo alcance; s i n e m bar­
g o , l a s i metría d e l a cadena d e peo­
n e s p e r m i te al negro i g u a l a r con
una d e fe n s a exacta. El blanco tie­
n e a s u fav o r también una v e n taj a
ps i c o l óg i c a : e s e s p e c i a l m ente d e s ­
ag � a b l e , e n u n e n fre n t a m i e n to
i n d iv i d u a l , j u ga r u n a p o s i c i ó n d o n ­
de las tablas se convierten en el
m á x i m o s u e ñ o d e u n j u ga d o r .
1 8 . Tac l D b 6 1 9 . D d4
El d e s p la z a m i e nto del c a b a l l o a
' d 3 ' h a b ría c o n d u c i d o a u n j u ego
GARI KASPÁROV
m á s c o m p l i c a d o c o n 1 9 . Tfd l T fd 8
2 0 . C e l ! ? C 7 f6 2 1 . C d 3 . La p o s i c i ó n
h abría s i d o d e u n a n a t u r a l e z a m e ­
n o s e s p e cí fi c a , y t o d o e l t i e m p o e l
n e g r o h a b rí a ten i d o q u e e s tar a l e r­
ta, v i g i l a n d o l a p o s i b l e activ a c i ó n
d e l a s p i e za s d e s u c o n t r i n c a n t e .
C o n e l c a m b i o d e d am a s , e l b l anco
espera ejercer u n a presión d esagra­
d a b l e e n e l fl a n c o d e d a m a .
K o rc h n o i , p o r ú l t i m a vez e n e s t a
p a r t i d a , p o n e s u s e s p e ranzas e n e l
fi n a l
1 9 . . . . Tfd8
N o tiene s e n t i d o que las negras
e v i t e n e l cambio tras 19 ... D a6 ? !
2 0 . e4 C S f6 2 1 . a3 y l a p o d e ro s a p o ­
sición centralizada de la dama da
clara ventaja a l a s b l a n c a s .
2 0 . Tfd 1 Dxd4
La j u g ad a p r o fi l áctica 2 0 . . . a 6 ,
q u e q u i taría l a ca� i l l a b S e n e l fu t u ­
ro a l c a b a l l o b l a n c o , p a recía t e n ta­
d o ra , pero e n t o n c e s tras 2 1 . Dx b 6
C7xb6 22.CeS ! (con idea de Cd3-
cS ) e s n o t a b l e l a d e b i l i d a d d e l o s
p e o n e s a 6 y b 7 : 2 2 . . . Txc l 2 3 . Txc l
TeS 24.Txc 8 + Txc8 2 S . C d 7 ! c o n
las a m e n azas d e C e S y e 2 - e 4- e S .
2 l . Cxd4 C 7b6
LA PRUEBA DEL TIEMPO
E s te c a b a l l o d e b e controlar l a
c a s i l l a ' c 8 ' . C o n tr a l a r u t i n a r i a 2 1 . . .
C 7 f6 ? l a s b l a n c a s explotan l a d e b i ­
l i d a d d e l a octava fi l a p a r a i n v a d i r
l a p o s i c i ó n e n e m ig a : 2 2 . C b 5 Txc l
( 2 2 . . a 6 ? 2 3 . Txc8 Txc8 24. C d 6 Tc7
.
2 S . e4 y 2 6 . C x b 7 , y g a n a n un p e ó n )
2 3 . Txc l a6 24. C d 6 ! bS 2 S . a3 ! c o n
l a d e s a g r a d a b l e a m e n a z a d e Tc6.
2 2 . Cb3 ? !
K o r c h n o i trata d e c u e s t i o n a r l a
d e s v e n taj a d e l a j u ga d a 2 1 d e l a s
n e g r a s con l a c r e a c i ó n d e l a a m e n a ­
za C e S . T a m b ién t i e n d e u n a p e ­
q u e ñ a c e l a d a : 2 2 . . . Cc4? 2 3 . Txc4
Txc4 2 4 . e 4 . Las n e gras p u e d e n , e n
u n a v a r i a n t e razo n a b l e , p rovocar
e l ca m b i o d e l a s c u a tro torre s . S e
p u d o p l an t e a r a l negro l o s p r o b l e ­
mas más grandes por medio de la
e nérgica 2 2 . Txc8 ! ( 2 2 . C b5 ? ! Txc l !
2 3 . Txc l a 6 ) 2 2 . . . Txc8 2 3 . C b 5 y n o
343
r e s u l taría n a d a fác i l d e fe n d e r l o s
p e o n e s d e l flanco d e d a m a con 23 . . .
a 6 ? , q u e p i e rd e d e u n a m a n e r a ya
fa m i l i a r : 2 4 . C d 6 Tc7 2 5 . e 4 y
26.Cxb7.
L a s negras n o p u e d e n p re s c i n ­
d i r d e h ac e r u n a c a s i l l a d e e s c a p e
p a ra e l r e y : 23 . . . g6 ( c o n 23 . . . R f8
n o h ay n i n g u n a d i fe r e n c i a e s e n ­
c i a l ; q u i zá ú n i c a m e n t e e l h e c h o de
que 2 4 . e4 l i m i ta l a s p o s i b i l i d ad e s
d e e l ec c i ó n d e l n e gro y n o e s p o s i ­
ble 24. . . . C e 7 ? d e b i d o a 2 S . Cxa7
Ta8 2 6 . C b 5 , e l p e ó n d e a 2 q u e d a
i n m u n e ) . ¿ A d ó n d e d e be r í a r e t i rar­
s e e l caballo d e s p ués d e 24.e4? S e
s u g i e ra 24 . . . C b4, p e ro l u e g o d e
2 S . Cxa7 T a 8 2 6 . T d 6 ! ( 2 6 . a3 Txa7
2 7 . ax b 4 Ta2) 2 6 . . . C c4 2 7 . T d 4
T x a 7 2 8 . Txc4 C xa2 2 9 . A f l l a t r i s te
posición de su caballo conduce a
l a s n e gras a l b o r d e d e l a d e r rota.
E ra más p r u d e n te 2 4 . . . C e 7 ,
p e ro a q u í t a m b ién , p o r m e d i o d e l a
s u t i l 2 S . b3 ! , q u e r e s t r i n g e l a m o v i ­
l i d a d d e l c a b a l l o e n a 6 , l a s b l a ncas
o b t i e n e n una v e n taj a a p r e c i a b l e :
2 5 . . . a6 2 6 . C d 6 Tc 7 ( 2 6 . . . Td 8 ?
2 7 . e 5 ! ) 2 7 . a4, y n o e s fác i l p a r a l a s
b l ancas h a l l a r u n a for m a d e reagru­
p a r s e q u e tenga éxi t o . C o rrecta e s
2 4 . . . Cc7 ! p e rs i g u i e n d o a l c a b a l l o
e n b S , la p i eza m á s p e l i gr o s a d e l a s
b l a n c a s . Ahora 2 5 . Cx a 7 1 l e v a a u n a
344
s i m p l i ficació n c o n d u cente a ta b l a s :
2 5 . .. Ta8 2 6 . T d 6 Cc4 2 7 . Td 7 Txa7
2 8 . Txc7 C x b 2 . Las b l a n c a s atacan
a otro peón c o n 2 5 . C d 6 y s u rge casi
p o r l a fu erza un n u e vo fi n a l e q u i l i -
brado: 2 5 .. . T d 8 26.e5 C e 8 ! ( e s m á s
fl oj a 2 6 .. . Cc4 e n v i s ta d e 2 7 . Tc l
Cxe5 2 8 . C x f7 ! C x f7 2 9 . Txc7 Td l +
30.Afl con buenas posibilidades
p a r a g a n a r ) 2 7 .Axb7 C c 4 2 8 .Tc l !
C e x d 6 29.e x d 6 C x d 6 3 0 . Af3 y las
negras para o b t e n e r las t a b l a s ten­
d rían q u e v e n c e r c i e rtas d i fi c u l ta­
des.
E s te a n á l i s i s d e m u estra q u e e l
control d e l a c o l u m n a e n o aporta
g a n a n c i a s . L a s o l u c i ó n correcta d e
la posición en la j ugada 21 puede
s e r encontrada: 2 1 ... Txc l ! 2 2 . Txc l
C 7 b6 . Ahora 2 3 .C b 5 q u e y a s e
mencionó no consigue nada debi­
d o a 23 . .. a 6 , m i e n tras q u e 2 3 . C b 3
l l ev a a u n a p o s i c i ó n d e l a p a r t i d a.
S i n e m bargo, tras 2 3 .a3 ! ? l a s b l a n ­
c a s m a n t i e n e n algo d e p r e s i ó n ( p . ej .
2 3 ... Tc8 2 4 . Txc8 Cxc8 2 5 .e4 C d e 7
2§.,.e5 ). J u ga r e s ta p o s ic i ó n q u e p a ­
r e c e s e n c i l l a p re s e nta u n as d i fi c u l ­
t a d e s con s i d e r a b l e s .
2 2 . . . . Txc l ! 2 3 . Txc l T c 8
2 4 .Txc8 +
L a t e n ta t i v a d e evitar e l c a m ­
b i o i n m e d i a to con 24. Tc5 ! ? n o
GAR I KASPÁROV
h a bría consegu i d o n a d a con un j u e -
g o correcto de l a s ne g r a s ; 24 .. . R f8
25 . a4 ! Txc5 ! ( E s más fl oj a 25 . . . Re7
d e b i d o a 26.Ax d 5 ! ex d5 2 7 .T b 5 !
Cxa4 28.Tx b7 + R f6 29. C d4 a u m e n ­
tando las d i fi c u l ta d e s d e l a s n e ­
g r a s ) 2 6 . C x c 5 C c4 2 7 .b 3 C d 2 !
2 8 .Axd5 exd5 2 9 . b4 b6 3 0 . C d 7 +
R e 7 3 l . C e 5 a6 ! e m p a t a n d o .
.
2 4 . . . . C x c 8 2 5 . Axd5
En e l fi n a l d e p i e zas m e n ores
no s e puede explotar e l poder d e
l argo alcance d e l a l fi l ; Kor c h n oi
opta p o r e s te n u evo c a m b i o q u e d a
a l n egro u n p e ó n a i s l ado. E n l a
v a r i a n t e 2 5 . Cc 5 C d 6 2 6 . e4 C b4
2 7 .e 5 Cc4 l a activi d a d d e l a c a b a ­
l l e rí a negra gara n t i z a e l é x i to c o n ­
t r a t o d a s las d i fic u l ta d e s .
2 5 . . . . exdS 2 6 . C c 5 Cd6
El p r o b l e m a p r i n c i p a l d e l a s
negras es e v i t a r l a creación d e n u e ­
v a s d e b i l i d a d e s e n s u pos i c i ó n .
2 7 . Rg2 Rf8 2 8 . Rf3 R e 7 2 9 . Rf4
f6 3 0 . h 4
A s u v e z e l b l a nco i nte nta c r e a r
o bj etivos para e l ataq u e al fla n co
d e rey.
3 0 . . . . g6 3 l . g4 b6 3 2 . C a6 Ce4!
LA P R U E BA D E L T I E M PO
L a acti v i d a d a m e nazad o ra d e
l a s b l ancas o b l iga a las negras a
t o m a r c o n tra- m e d i d as.
3 3 . f3
E l c a b a l l o e n a6 h a bría q u e d a d o
fue ra d e j u ego t r a s 3 3 . R e 3 R d 6 .
33 . . . . CeS 34.Cc7 d4?!
L a t ra n s ic i ó n a u n fi n a l d e p e o ­
n e s h a b ría c o n d u c i d o a u nas tablas
c l a r a s : 3 4 ... C e 6 + 3 5 .Cxe6 Rxe6
3 6 . Re3 R e S ! 3 7 . f4 + R d 6 3 8 . Rd4
fS ! 39.g5 Re6.
3S .CdS + ? !
C o n poco t i e m p o , p a r a e s ta r
s e g u r o , K o rc h n o i b l o q u e a e l p e ó n
d 4 . E n real i d a d e l avance ... d 3 n o
e r a p e l igros o p a ra e l b l a nco. L u ego
de 3 5 . b4 ! d 3 ! 3 6.Re3 d x e 2 3 7 .Rxe 2
C d7 ( 3 7 ... C e 6 3 8 . C d 5 + ) 3 8.Re3
h a b ría a d q u i ri d o algu n a s c h a n c e s
gan a d o ras.
3 S . . . . Re6 3 6 . C b4 a S
Asegu ra n d o una p o s ición exce­
l e n te p a ra e l rey e n d S .
3 7 .Cd3 RdS 38.gS !
345
El b l a n c o t i e n e que j ugar c o n
algo d e p r e c a u c i ó n : 3 8.Rg3 ? Rc4
h a b ría s ign i ficado u n a p o s i c i ó n crí­
tica.
3 8 . . . . fS 3 9 . Rg3
C h oca con 39... Rc4 por 40. C e 5 +
3 9 . . . . Cxd3
Y s e acordaron t a b l a s . Las c a d e ­
n a s d e p e o n e s h a n for m a d o u n a
b a r r e r a i m p e n e t ra b l e p a r a a m b o s
reyes.
L a p róxi ma parti d a , a u n q ue a
p r i m e r a v i s ta n o s e a p r e c i e , d e s ­
_e m p e ñ ó u n p a p e l d ec i s i v o e n e l
r e s u ltado fi n a l . Korch n o i p u d o h a ­
b e r con s i d e ra d o s u fraca s o e n l a
s é p t i m a p a r t i d a c o m o u n a cas u a l i ­
d a d . Las t a b l a s e n u n fi n a l s u p e ri o r
e n l a octava d e bi e r o n h a b e r l e d e ­
m o s t r a d o c o n c l a r i d a d c u a n p oco
p r o m e tedora era c o n t i n u a r c o n la
e s trategia d e s i m p l i fi c a c i ó n p l a n ­
t e a d a con a n t e r i o r i d a d . Korch n o i
optó e n l a n o v e n a parti d a p o r u n
j u ego c o m p l i c a d o e n e l m e d i o j u e­
go . En e s te m o m e n t o , aparte de
t e n e r v e n taj a p s icológica, me q u e ­
d a b a n más fu e rzas.

KASPÁROV
Apertura catalana (E04)
KORCHNOI
l . d 4 Cf6 2 . c 4 e 6 3 . g3 d S 4 . Ag2
dxc4 S . Cf3 Cbd7 6 . 0 - 0 Tb8 ? !
Korch n o i p e rm a n ece fi e l a s u
táctica d e a p e rtura. C o n e l d e s e o
d e d es v i a r a s u contri n c a n te d e l o s
c a m i n o s m á s t r i l l a d o s , m i rival e l i ­
g e u n a c o n ti n u ac i ó n poco e s t u d i a ­
d a q u e g o z a d e fa m a d u d os a . P e r o
Korch n o i n o fu e a fo r t u n a d o ya q u e
e s te p l a n e ra b i e n c o n o c i d o p o r m í .
7 . a4 b6
L a fa m a e s u n a c o s a , pero h a s t a
ahora las negras han consegu ido
o b t e n e r u no s re s u l ta d o s prácticos
e n e s t a v a r i a n t e . En una d e n u e s ­
t r a s s e s i o n e s d e e n tr e n a m i e n to , e n
u n j u e g o c o n V l a d i m írov, p u d e
p o n e r e n d u d a e l e s q u e m a d e aper­
tura negro.
G A R I KASPÁROV
1 8 . C fd 2 !
O U n a j ug a d a p a r a d ó j i c a q u e p er­
mite a l bl anco d e s p l egar sus fu e r ­
z a s d e l a mej o r for m a p o s i b l e. L o s
c a b a l l o s e n c4 y c3 ocuparán p o s i ­
c i o n e s i d e a l e s : m i e n tras c o n t r o l e n
e l c e n tro no e s to r b a n l a s otras p i e ­
zas. Tras el cambio inevitable de
l o s a l fi l e s d e cas i l las b l a n c a s , l a
d e b i l i d a d d e l fl anco d e d a m a d e l a s
negras es p a t e n t e .
8 . . . . eS ! ?
L a « no r rria l » 8 . . . Ab7 9.Axb7
Tx b 7 1 0.Cxc4 eS 1 l .Cc3 A e 7 1 2 . dS
ex d S 1 3.CxdS i n s p i r ó t e m o r al n e ­
gro. Korchnoi tiende una velada
trampa posicional.
9 . Cxc4 !
P a recía tentadora 9 . d S , esperan­
d o 9 . . . Aa6 1 O . Cc3 A d 6 1 LCbS O-O
1 2 . Cxc4 AxbS 1 3 . ax b 5 . L a idea de
Korc h n o i d e s p u é s d e l a i n e s p e ra d a
9 . . . aS ! h a bría e n c o n t r a d o p l e n a
j u s tificac i ó n : 1 O . Cc3 ( 1 O . Cxc4 Aa6)
10 . . . Aa6 1 l . C b 5 AxbS 1 2 . ax b S A d 6
1 3 . C xc4 0 - 0 , y d e s p u é s d e d e s h a­
cerse d e s u d e b i l i d a d e n a 7 , l a s
ne gras p u e d e n m i ra r a l fu turo c o n
c o n fi a n za.
9 . . . . e x d 4 1 0 . Dxd4 AcS l l . Dd 3
LA P R U E BA D E L T I E M PO
0-0 1 2 .Cc3 Ab7
L a s n e g ra s no p u e d e n p re s c i n ­
dir de esta j ugada pues tienen que
d e s ar ro l l a r d e a l g u n a m a n e r a s u
fl a n c o d e d a m a y 1 2 . . . A a 6 e s m u y
m a l a p o r 1 3 . C b5 .
1 3 . Ax b 7 Txb 7 1 4 . Df3 !
U n a i nt e r m e d i a i m p o rtante q u e
i n terru m p e l a coord i n a c i ó n d e l a s
p i ezas n e g r a s . L a r u t i n a r i a 1 4 . Af4
h a b r í a p e r m i t i d o q u e a l a s n e gras
l i b r a r s e d e l o peor con 14 .. . Ab4 !
1 S . D f3 C e S .
1 4 . . . . D a 8 1 S . Af4
E l res u l ta d o d e l a a p e r t u r a e s
d e s favora b l e para e l negro; e n u n
fu t u ro i n m e d iato n o e s t á claro cómo
p u e d e n s u p e ra r l a fal t a d e a r m o n í a
d e s u s p i e za s . E s ta e v a l u ac i ó n n o
p e r m i t e q u e s e d ec l a r e : << L a s n e ­
g r a s h a n j u ga d o l a a p e rtura terri­
b l e m e n te m a l » ( e l j u ego de
K o rc h n o i fu e c a l i fi c a d o a s í e n l a
n o v e n a p a r t i d a y d e m a n e r a cate­
górica p o r d e t e r m i n a d o s c o m e n ta­
r i s t a s ) . En l a a p e r t u r a , e l n egro a s u ­
m i ó u n gran r i e s go e s tratégico q u e ,
c o m o r e s u l ta d o d e u n a s e r i e d e j u ­
g a d a s fu e r t e s p o r p a rte d e s u con­
t r i n c a n t e ( ¡ u n a d e l a s cuales era
una n o v e d a d ! ) , d e m os t ró s e r i n j u s -
347
t i fi c a d o . B u e n o , o c u r r e n e s t a s
cosas .. . y , a p r o p ó s i t o , p u e d e n re­
c o r d a r q u e Korchnoi h a o b t e n i d o
p o s i c i o n e s m a l a s t r a s e mp l e a r n o ­
v e d a d e s , i n c l u s o e n l o s s i s te m a s
m á s fav o ra b l e s d e a p e rt u r a . E n ­
t o n c e s n o s e c e n s u ró con t a n t a s e ­
v e r i d a d s u j u e go . . .
15. . . . a6
Las negras pud ieron haber in­
t e n t a d o e n tregar u n p e ó n p a ra l i ­
brarse de la desagradable presión
d e l a s p i ezas b l a n c a s : 1 5 .. . T b b 8
1 6.Axc7 ( l a s b l a n c a s n o p u e d e n
ganar el peón de la manera que les
p l azca p o r 1 6.Dxa8 T x a 8 1 7.Axc7 ?
Tfc 8 1 8 . A d 6 A x f2 + ) 1 6 . . . D x f3
1 7 . ex f3 Tbc8 1 8 .Ad6 Tfd 8 ! E n e s te
fi n a l h a b rí a n t e n i d o a n te s í u n a
l u c h a p r o l o n g a d a p a r a h acer t a b l a s .
N o o b s ta n t e , s i l a s b l a ncas n o e s tán
d i s p u e s t a s a c a m b i a r l a s v e n t aj a s
de su posición por un peón de más
d o b l a d o , p u e d e n con t i n u a r t r a n ­
q u i l a m e n te 1 6 . Dxa8 Txa8 1 7 .Ta d 1
con s uperioridad con s i derable : 1 7 . . .
c 6 1 8 . e 4 T fd 8 1 9 . A c 7 ! T d c 8
20.A d 6 . Korch n o i p l a ne a u n a re­
agrupación d i s t i n ta d e sus p i e za s ,
p e ro la torre n e g r a p e r m a n ece fu e ­
ra d e j u e go.
16.e4!
348 G A R I KASPÁ ROV

Las blancas ú nicamente pue­ 1 8 . C a5 !

d e n e x p l o t a r l a gran mov i l i d a d d e
s u s p i ezas j u ga n d o c o n e n e rgía. Por s u p u e s to , e s t a cas i l l a q u e ­
d a bastante lejos d e l centro, p e ro
aquí el caballo ocupa una posición
16 . . . Ta7 1 7 . C d 5
.

fu e rte e i n e x p u g n a b l e ( 1 8 . . . A b 6
1 9 . Cc6 ! ) m i e ntras q u e d e s p u é s d e
Las b l ancas l l evan a cabo s u
1 8 . C e 5 ? l a s n e g r a s h a b rían o b t e n i ­
p l a n con fi r m e za q u e t i e n e c o m o
d o l a oportu n i d a d para h a c e r m á s
objeto obtener u n absoluto predo­
cómoda su posición por medio de
m i n i o e n e l c e n t r o . No era m e n o s
c a m b i o s : 1 8 . . . C xeS 1 9 . Axe5 C x d S
p r o m e t e d o r a 1 7 . Rg2 renovan d o la
2 0 . e x d 5 A d 6 ! ( 2 0 . T e 8 ? 2 1 .Axg7 !
a m e n aza e4-e5 : 17 ... Te8 ( 1 7 . . T d 8
. .

Rxg7 2 2 . Dc3 + ) 2 l .Ad4 Tb7 etc.

1 8 .Tad 1 ) 1 8 . e5 Dxf3 + 1 9. Rxf3 C h S
2 0 . T a d 1 C x f4 2 1 . gx f4 con c l a r a
1 8 . . . . bxa4 ? !
v e n taj a.

17 . . . . b5?!

E s ta d e c i s i ó n i mp u l s iv a e mpeo­
ra grav e m e n te l a p o s i c i ó n n e gra.
H a b ría sido m u y p e l igroso o p t a r
p o r l a g a n a n c i a d e u n p e ó n con
1 7 . . . CxdS 1 8 . e x d 5 C f6 1 9. Tad 1
T d 8 2 0 . Ag5 ! TxdS 2 1 .Axf6 Txd 1
2 2 . Dxd 1 gxf6 2 3 . Te l ! y las n e gras
se e n c u e n tr a n con d i fi c u l t a d e s
enormes: 23 . . c6 24. b4! Axb4
.
L a s negras s e e n c a m i n a n h a c i a
2 S . Cx b 6 D f8 2 6 . D g4+ R h 8 2 7 . Te 4 ! u n a d e r rota ráp i d a . E r a e s e n c i a l
c o n u n ataq u e c a s i i mp a r a b l e . P ro­ atacar a las fu erzas b l ancas e n e l
b a b l e m e n t e 1 7 . Dc6 e r a c o m p a ­
. .
c e n tro con 1 8 . . Te 8 ! C i e rto e s q u e
.

rati v a m e n te l a m ej or s a l i d a p e r m i ­ 1 9. Cxc7 Dxe4 2 0 . Dxe4 Txe4 2 1 .

t i e n d o l a v a r i a n te 1 8 . b 3 C x d S axbS Txf4 ? 2 2 . gxf4 Txc7 2 3 . bxa6
1 9. e x d 5 D f6 2 0 . Tac 1 e n l a q u e l a s l l e v a a u n a pos i c i ó n p e r d i d a p a r a
n e g r a s s e t i e n e n q u e e n frentar a las negras ( los p eon es pasados b l a n ­
u n a d e fe n s a d i fícil y p a s i va . cos d e c i d e n l a p a r ti d a ) , p e ro l u ego
LA P R U E BA DEL T I E M PO
d e 2 1 . . . axbS 2 2 . C x b 5 Ta8 e n u n
fi n a l c o n u n p e ó n d e m e n o s , toda­
vía podían h ac e r u n a obstinada re­
s i s te n c i a .
1 9 . Tfc l !
P o n e d e m a n i fi e s to todos l o s
inconvenientes de la posición ne­
gra . S u s p i e za s , e n partic u l a r s u
a l fi l , s o n i n capaces d e e n c o n trar
c a s i l l a s . Es m a l a 1 9 . . . Ad6 p o r
2 0 . Cc6 Axf4 2 l . Cx f4 ! T b 7 2 2 . e 5
C e 8 2 3 .Txa4 y l a s b l ancas o b t i e ­
n e n p r e d o m i n i o a b s o l u to e n t o d o
e l table ro.
19 . . . . A d 4 2 0 .Txa4 Axb 2 ?
Tan s ó l o o frecía p o s i b i l i d a d d e
re s i s t e n c i a l a e l i m i n ac i ó n previa
d e l c a b a l l o de dS ( 2 0 . . . C x d S
2 l . ex d 5 Axb 2 ). S i n e m bargo, tam­
b i én e n e s t e c a s o e r a s e g u ro que e l
v i o l e nto a t a q u e d e l a s p i ezas b l a n ­
cas reportaría l a victoria. Tras
2 2 . Tc 2 s o n p o s i b l e s e s tas v a r i a n ­
t e s : 2 2 .. . C b 6 ( 2 2 ... A e S 2 3 . C c 6 !
Axf4 24.Cxa7 ) 2 3 . Tb4 A f6 24.Cc6
T b 7 2 5 . d 6 ! cxd6 2 6 . D b3 ! Ad8
2 7 .Cxd 8 D x d 8 2 8 . T b 2 , ó 2 2 . . . Af6
2 3 .Ae 3 ! ( 2 3 . Axc7 ? A e S ! ) 23 . .. C b 6
2 4 . Tg4 ! h S ! ( 2 4 .. . R h 8 2 S .Tc6 D d 8
2 6 . d 6 ) 2 5 . Te4 ( 2 5 .Tf4 ? CxdS ! ) 25 . . .
D x d S 2 6.Tc5 D d 7 2 7.Cc 6 Taa8
2 8 .A d 4 ! y l a s m a n i a ta d a s p i ezas
349
negras n o son capa(:es de ayu d a r a l
r e y ( 2 8 .. . Axd4 2 9 . T x d 4 D e 6
3 0 . T e 5 , ó 2 8 . . . T fe 8 2 9 .Tx e 8 +
Txe 8 30.Axf6 gxf6 3 l .Dxf6 etc. ) .
La p o s i c i ó n d e s p u é s d e 2 8.Ad 4 ! e s
u n i m p r e s i o n a n t e ej e m p l o d e
u l trace ntralizac i ó n .
2 1 . Ce 7 + !
A ú n c o n v i d a , e s te c a b a l l o c a u ­
s a a l n e g ro p ro b l e m a s d e co n s i d e ­
raci ó n .
2 1 . . . . R h 8 2 2 . Tc2
Las negras p i e r d a n m a t e r i a l , de
nuevo y d e manera i n e v i t a b l e , s i n
la menor compensación.
2 2 . . . . De8
No cambiaba mucho las cosas
2 2 ... C e S 2 3 .Axe5 AxeS 24. C ac6
D e 8 2 5 .T a 5 ! A d 6 2 6 . e 5 A x e 7
2 7 . C x a 7 ( 2 7 .e x f6 ? Axf6 2 8 . C x a 7
D e l + ) 2 7 .. . C d 7 2 8 . C c 6 e tc.
2 3 . Tx b 2 D x e 7 2 4 . C c 6 D e S
2 5 . Cxa7
L a d e s gracia d a carrera de l a to­
rre negra, o b l i g a d a a d e s p l a za r s e
d e n tro d e l p e q u e ñ o cua d ra do a 8 -
b 8 - b 7 - a 7 , s e h a acab a do. E l r e s t o
e s u n a s u n to d e técnica e l e m e n tal.
350
2 5 . . . . Dxa7 2 6 . e 5 Cg8 2 7 . Ae3
D a8 2 8 . Dxa8 Txa8 2 9 . f4 C e 7
3 0 . Td2 !
Y l a s n e g r a s s e r i n d ie ro n .
U n a p a r t i d a q u e c o n fi r m a l a
correcta d e sc r i p c i ó n q u e K o rc h n o i
h i zo d e m í a n t e s d e l e n c u e n tro
( « P rólogo » ) . E s ta apl astante d e r ro­
ta t i e n e a s o c i a c i o n e s con e l K. O de
u n boxe a d o r. Con e s to term i n a el
p a r a l e l o c o n e l boxeo ya que e n el
aj e d re z , e l re s u l ta d o de u n e n c u e n ­
tro n o s e d e c i d e p o r u n s o l o g o l p e .
A pesar d e la s ituación deses­
p e r a d a , K o rc h n o i e n c o n tró fu e r za
para co n t i n u a r l a l u c h a . L a d éc i m a
partida iba a ser la más enconada
de la eliminatoria.
KORCHNOI lh
Gambito de Dama (D30)
KASPÁROV lh
l . d4 dS 2 . c4 e6 3 . Cf3 Cf6 4 . Ag5
Korc h n o i evita más d i s c u s i o n e s
teóricas e n l a a p e r t u r a c a t a l a n a .
4 . . . . A e 7 S . Cc3 h 6 6 . A h 4 0 - 0
7 . e3 b 6
La variante Tartakower-
G A R ! KASPÁROV
M a kogónov- B o n d arevsky. L a s p o ­
s ic i o n e s q u e r e s u ltan d e e s t a a p e r­
tura son bien conocidas por
Korch n o i , q u e h a e n s ay a d o v a r i o s
m étod os d e j u e go .
8 . Db3
Korch n o i n u nca h a b ía j u ga d o
e s ta continuación c o n anterio r i d a d .
8 . . . . A b 7 9 . Axf6 Axf6 l O .cxdS
exdS l l .Td l Te8
Ante l a u s u a l 1 2 . A d 3 l a s n e g ras
p u e d e n elegir e n t re 1 2 . . . c6 s e g u i ­
d a p o r . . . C d 7 - f8 - e 6 ó p l a n e s m á s
activos con 1 2 . . . Cc6 ! ? 1 3 . 0 - 0
( 1 3 . DxcS Axd4 J l eva a u n a s i m p l i ­
ficación q u e c o n d u ce a l a s t a b l a s )
1 3 . . . C a S 1 4. D c 2 e S , o 1 2 . . . eS ! ?
1 3. DxcS C d 7 , como m e j u gó
B e l iavski e n u n a p a r t i d a d e l C a m ­
peonato de la U RSS, e n 1 9 7 8 .
Korch n o i h a p r e p a r a d o u n a p e q u e ­
ña sorpresa.
1 2 . a3 ! ?
Las b l a ncas d e c i d e n d e j a r l i b r e
la c o l u m n a d i m p i d ie n d o e l
contraj uego negro con . . . c S .
1 2 . . . . c6 1 3 . Ad3 C d 7 1 4 . 0 - 0 g6
Las negras n o t i e n e n p r i s a p o r
LA P R U E B A DEL TI E M PO 35 1

e fe c t u a r l a m a n i o b r a . . . C f8 - e 6
p u e s to q u e t i e n e n i n t e n c i ó n d e
r e s p o n d e r a 1 S . e4 c o n 1 S . . . e S !
1 6. ex d S cxd4 1 7 . C e4 CeS ! 1 8 . CxcS
Axd S etc.

1 5 .Tfe 1 C f8

Después de 1 6.e4 Ce6 1 7.eS el

a l fi l n e g r o s e p u e d e d e sarrollar a
' g7 ' .

1 6 . Ab 1 Ce6 1 7 . Aa2 !
1 9 . b 4 Db8 2 0 . Dc2 Dc 7 !
L a a p a r i c i ó n d e l a l fi l b l a nco e n
l a d i a g o n a l ' a 2 - g 8 ' o b l iga a l negro a I m p i d i e n d o b4- b S .
t e n e r p re s e n te c o n t i n u a m e n te l a
a m e n a za e 3 - e 4 . 2 1 . Ab3 Ag 7 ? !

17 . . . . De7 !
R e forza n d o d S c o n . . . Tad 8 .
1 8 . Da4
R e n u e v a l a a m e n a za e 3 - e4
( 1 9 . e 4 T a d 8 2 0 . e x d S cx d S
2 1 .Axd 5 ) .
1 8 . . . . Tad8
S i 1 9 . e 4 las n e g r a s c o n t e s tarán
19 . . . Db8. C o n v e n c i d o que l a ru p ­
tu ra c e n tral n o p r o m e t e n a d a con­
c r e t o , K o rch n o i inicia e l j u ego e n
e l fl a n c o d e d a m a .
L a s n egras p i e r d e n u n m o m e n -
t o fa v o r a b l e p a r a e l a v a n c e
l i b e r a d o r d e s u peón e : 2 1 . . . eS !
2 2 . d xc5 bxcS 2 3 . C x d S Ax d S
24.Axd 5 cx b4. El j u ego activo ya
n o s e rá p o s i b l e a corto p l a z o .
2 2 . D a2 !
L a máq u i n a d e d a m a + a l fi l h ace
que sean p a r t i c u l a r m e n t e p e l igro ­
s a s e 3 - e4 y b4- b S , j u g a d a s p a ra
m i n a r e l centro.
22 . . . . a 6
E l avance d e l p e ó n e pudo ha-
352
b e r c o s t a d o c a r o al negro: 2 2 . . . eS ?
23.Cxd5 AxdS 24.AxdS cxd4
2 S . e x d 4 C x d 4 ! 2 6 . Tx e 8 + ! T x e 8
2 7 . Cxd4 Axd4 2 8 . D b l ! , y las b l a n ­
cas ganan u n p e ó n con exce l e n tes
p o s i b i l i d a d e s d e victoria (28 . . . D f4
2 9 . D x g 6 + R f8 3 0 . D c 2 ) .
23 .Tc l D b 8 2 4 . C a4
Explotando la debilidad de la
cas i l l a ' b6 ' ; l a s b l a n c a s proyectan
desplazar s u caballo a 'd3' donde
es tará e n s u c as i l l a i d e a l c o n t r o l a n ­
d o eS y c S .
24. . . . D a 7 ! 2S .Cc3
S i 2 S . C b 2 s e g u i ría 2 S . eS !
. .
2 5 . . . . D b 8 2 6 . Tb l
P a r a p r e p a r a r a 3 - a4 y b4- b S .
26. . . . Dd6
C o n i n t e n c i ó n , d e n u evo, d e
j ugar . eS , p o r ej e m p l o : 2 7 . C a4 e S !
. .
2 8 . dxcS bxcS 2 9 . bxcS CxcS 3 0 . CxcS
DxcS 3 1 .Aa4 Te 7 .
2 7 .Tbd l ? !
Korch n o i , a l n o p o d e r e nc o n ­
trar u n p l a n c l a r o , e m p i eza a j u gar
para << m a n t e n e r » l a p o s i c i ó n . E n
G A R I KASPÁ ROV
v i s t a d e s u fal t a d e t i e m p o s e p ro­
pone l l e g a r a l a p l a z a m i e n t o s i n
cambiar la posición. E s posible que
l a exacta 2 7 . Te d l ! habría p e r m i t i ­
d o a las b l a n c a s l ograr s u o bj e ti v o .
2 7 . . . . aS !
L o s c o m e n ta r i s ta s e v a l u ar o n
e s ta j u ga d a p a r a m i s o r p r e s a c o n e l
s i gno << ? ! » , c o n s i d e rá n d o l a u n i n ­
t e n t o d e p rovocar c o m p l icaci o n e s
e n l a q u i n ta h ora d e j u ego. E n m i
opinión, la j ugada es correcta
posicionalmente. E l peón aislado
e n aS n o c a u s a m á s p r o b l e m a s a l
negro q u e e l p e ó n a3 a l b l a n co, y
u n a v e z a b i e rta la co l u m n a b , e l
a l fi l b l a n c o s e h a l l a e n l a c a s i l l a
e q u ivoca d a .
2 8 . bxa5
C o n tra 2 8 . b S mi i n te n c i ó n era
c o n t i n u a r 2 8 . . eS ! 2 9 . d xcS DxcS
.
LA P R U E BA D E L TI E M PO
3 0 . C x d S a4 3 l . Ac4 TeS 3 2 . Afl Cc7 !
3 3 . Cxc7 T xc 7 , c o n s u fi c i e n t e com­
p e n s a c i ó n p o r e l p e ó n s a c r i fi c a d o .
2 8 . . . . bxaS
L a s negras han a d q u i ri d o b u e ­
n a s p e rspectivas e n e l fl anco de
dama: . . . Aa6, . . . T b 8 d o b l a n d o las
torres e n l a c o l u m n a b , a s í c omo . . .
Af8 , o b l i g a n d o a l b l a n c o a d e b i l itar
s u ca s i l l a b4 o bien a retirar otra
p i eza p a r a l a d e fe n s a d e s u peón
a 3 . P r e s i o n a d o p o r l a s circu n s ta n ­
c i a s , K o r c h n o i p o r fi n s e d e c i d e
p o r l a r u p t u ra e n e l e e n tro.
2 9 . e 4 a4 ? ! ?
U n a j u ga d a q u e s ó l o merece u n
s i g n o d e i n terrogaci ó n ; l o s factores
extraaj e d recísticas relevantes o b l i ­
g a n a q u e d i c h a e v a l u a c i ó n sea c o m ­
p l e m e n ta d a c o n e l s i g n o <d ? » . A
c a m b i o d e l p e ó n , l a s n egras o b t u ­
v i e r o n c o m p e n sación e n forma de . . .
o c h o m i n u to s ( e s e l t i e m p o q u e
tard ó K o r c h n o i e n p e n s a r s u r e s ­
p u e s t a ) : ¡ má s d e l a m itad d e l t i e m ­
p o q u e l e q u e d a b a e n e l reloj ! E ra
correcta 2 9 . . . dxe4 y l a s perspecti­
vas negras ciertame n te n o s o n peo­
r e s . V a m o s a c on s i d e ra r a mbas cap­
turas posibles.
T r a s 3 0 .Txe4 ? ! eS ! l o s a l fi l e s
353
negros rastri l l a n con fu e g o l a p o s i ­
c i ó n d e l c o n t r i n c a n t e . 3 l .Axe6 y
a h o ra 3 1 . . . Axe4 c o n d u c e a j u ego
i n c i e r t o : 3 2 . Ax f7 + R h 7 3 3 . A x e 8
Axf3 3 4 . g x f3 T x e 8 3 S . C e 4 D f8 !
( 3 S . . . D f4 ? 3 6 . D e 2 ) 3 6 . Rg2 ! cxd4
3 7 . T b l . Tampoco e s tá c l a r o c u a l e s
s e rían las c o n s e c u e n c i a s d e 3 1 . . .
fx e 6 : 3 2 . d x c S D x d 1 + 3 3 . C x d 1
Txd 1 + 34.Te 1 Axf3 3 S .Txd 1 Axd 1
3 6 . D d 2 ! Aa4 ! 3 7 . D x a S T b 8 etc.
M á s fu erte e s 3 1 . . . Txe6 32. Txe6
fxe6 y l a posición blanca carece d e
e s t a b i l i d a d ( 3 3 .Te l R h 7 3 4 . Txe6
D f4 ) . E s i n teresante 3 l . d S (en lu­
g a r d e 3 1 .Axe 6 ) : 3 1 . . . Axc3 3 2 . dx e 6
D xd 1 + 3 3 . Te 1 ! ( tras 3 3 .Axd 1
Txd 1 + 3 4 . T e 1 Txe 1 + ! 3 S . C xe 1
Txe6 l a s negras t i e n e n l igera v e n ­
t aj a ) 3 3 . . . A x f3 ! 3 4 . e x f7 + R g 7
3 S . fx e 8 = D T x e 8 3 6 . Tx d 1 A x d 1
- 3 7 . f3 ! (pierde 3 7 . h 3 ? p o r 3 7 . . . Te 1 +
.
3 8 . Rh 2 Ae 5 + 3 9 . g3 A f3 ) 3 7 . . . Te l +
3 8 . R f2 Te Z + t a b l a s . L a s e n c i l l a
3 1 . . . C d4 d a mejores p o s i b i l i d a d e s
al negro.
3 0 . Cxe4 D f4. El o p t i m i s m o ex­
cesivo conduce a que e l blanco ten­
ga d i fi c u l t a d e s : 3 l . Te 3 ? ! eS ! ( 3 1 . . .
Cxd4? 3 2 . Cxd4 Axd4 3 3 . g3 ! D fS
3 4 . Tx d 4 T x d 4 3 S . A x f7 + ! D x f7
3 6 . C f6 + R f8 3 7 . T x e 8 + R g 7
3 8 . D e 2 ! ) 3 2 . g3 D fS , o 3 1 . C cS ? !
CxcS 3 2 . dxcS Txe 1 + 3 3 . Txe l A c 8 ,
y g r a c i a s a s u p a reja d e a l fi l e s las
354
negras t i e n e n v e n taj a . P o r t a n to
las b l a n c a s d e b e n a l i v i a r l a s i t u a ­
c i ó n : 3 l . d 5 ! cxdS 3 2 .Axd 5 AxdS
3 3 . Tx d 5 C d 4 ! ? 3 4 . C x d 4 A x d 4 !
3 5 . Tx d 4 Txd4 3 6 . C f6 + , c o n s i m ­
p l i ficación q u e c o n d u c e a t a b l a s .
3 0 . Axa4 !
Más floj a e s 3 0 . Cxa4 ? : 3 0 . . . d xe4
3 l . Txe4 eS ! 3 2 . d 5 ( 3 2 .Axe6 fxe 6 )
32. . . . Cd4.
3 0 . . . . dxe4 3 1 . Cxe4
No 3 l . Tx e 4 ? C x d 4 3 2 . C x d 4
Axd4.
3 1 . . . . Df4 3 2 . d 5 !
A p e s a r d e l o s ap u ros d e t i e m ­
p o , l a s b l a n c a s s e p o n e n a l a a l t u ra
d e l a s c i rc u n s tancias . S I 3 2 . D d 2 ?
l a s negras h a brían s o rteado t o d o s
l o s p e l i gr o s : 3 2 . . . . D x d 2 3 3 . Txd2
R f8 ! ( 3 3 . . . C x d 4 ? 3 4 . C x d 4 Axd4
3 5 . T x d 4 T x d 4 3 6 . C f6 + R f8
3 7 . Tx e 8 + R g 7 3 8 . T e 4 ) 3 4 . C c 5
( 3 4 . d 5 ? ! T x d S ! 3 5 . Tx d 5 c x d S
3 6 . Axe 8 ? dxe4) 34. . . CxcS
3 5 . Tx e 8 + Txe8 3 6 . dxc5 T a 8 .
32 . . . . Cd4 ! ?
P u e d e parecer q u e 3 2 . . . TxdS
3 3 . Tx d 5 c x d S e s favo r a b l e para l a s
GARI KASPÁROV
negras: 34.Axe8 dxe4 3 5 . C d 2 Ac3 !
3 6 . Te 3 Ad4. L a i n t e r m e d i a
34. C f6 + ! pone todo e n s u s i t i o : 3 4. . .
A x f6 3 5 . A x e 8 A c 3 3 4 . T e 3 d 4
3 7 .Axf7 + ! Rg7 ( 3 7 . . . Dxf7 3 8 . Tx e 6
Ae4 3 9 . C e 5 ) 3 8 . Dxe6 dxe3
3 9 . D x g 6 + R f8 4 0 . D g 8 + R e 7
4 l . De 8 + Rf6 4 2 . fxe3 y g a n a n . E n
c o n e c u e n c i a , l a s n e gras i n t e n t a n
<< r e m o v e r >> l a s i t u ac i ó n .
3 3 . Cxd4 Txe4 3 4 . Axc6?
34. d xc6 ? Txe l + 3 5 . Txe l Dxd4
3 6 . cx b 7 Dxa4 e s mal o para l a s b l a n ­
c a s , p e ro 34. Cxc6 ! h a b ría r e fu t a d o
l a t e m e rari a j u ga d a 2 9 d e l a s n e ­
gra s . E s poco p r o b a b l e q u e d i s p o n ­
g a n d e a l g o mej or q u e 34 . . . Axc6
3 5 . Axc6 Tb8, con l i g e ras e s p e ra n ­
zas de salvar la partida.
34 . . . . Axd4 3 5 . Axb7
L a s blancas tienen d o s p e o n e s
d e m á s p e ro l a p o s i c i ó n s u p e ri o r d e
l a s p i e zas negras y e l h e c h o d e q u e
l e s toca j u g a r l e s p e r m i t e n crear
contra j u e go.
35 . . . . Tb8
3 5 . . . Txe l + 3 6 . Txe l T b 8 s e
para con 3 7 . g3 ! D f3 3 8 . D d 2 ! AcS
39 .Ac6 Axa3 40. D x h 6 .
LA P R U E B A DEL T I E M PO
3 6 . Txe4
Un s ó l o error, e n s e m ej a n t e s i ­
t u a c i ó n , p u e d e l l e v a r a la de rrota:
3 6 . g3 ? D f3 !
3 6 . . . . Dxe4 3 7 . D b l
A ú n m e n o s p r o m e tía 3 7 . D b3
D e 2 3 8 . Tf l D e 7 ! 3 9 . D d 3 ( 3 9 . T b l
D e Z 4 0 . D f3 ? T x b 7 ! ) 3 9 . . . A c S
4 0 . Ac6 T b 2 4 l . D f3 ( 4 1 . a4 Txf2 ! )
4 1 . . . Axa3 , y l a activ i d a d d e l a s
p i e zas n egras c o m p e n s a p l e n a m e n ­
te e l p e ó n .
3 7 . . . . D f4
L a s b l a ncas d i s p o n ían d e la i n ­
t e r e s a n te p o s i b i l i d a d con 3 8 . DcZ ! ?
e n c o n t r a d a p o r u n o d e los G r a n d e s
M a e s tros e n l a s a l a d e p r e n s a . E l
e fecto d e l a tra m p a e l e me n t a l 3 8 . .
Tx b 7 ? 3 9 . D c 8 + y , e v i d e n t e m e n t e ,
era tan gran d e q u e l o s c o m e n t a r i s -
355
tas s e l i m itaron a l a variante 3 8 . . .
R g 7 ? 3 9 . T b 1 , y d e c l a ra r o n q u e
3 8 . DcZ era p ráctica m e n t e u n a c o n ­
t i n u ac i ó n g a n a d o r a . L a p o s ic i ó n
merece un análisis más
pormenorizado.
S i 3 8 . D c Z A e S ! 3 9 . g 3 D f3
40.Td3 ( 4 0 .Ac6 T b 2 4 l . d 6 Dxa3 !
42. De4 DeS ! conduce a tablas,
m i e n tras q u e 40.Te 1 Dxa3 ! 4 l .Ac6
Dd6 y la v e n t aj a d e l a s blancas sólo
e s s i m b ó l i c a ; l a s i t u a c i ó n e s casi
i d é n tica a la d e la parti d a 1 S d e l
e n c u e n tro d e M e r a n o ) 40 . . . De4
4 l .Aa6 ( tras 4 l .Ac6 D e l + 4 Z . Rg2
Tb 1 e l ataq u e negro es p e l i g r o s o )
4 1 . . . T b Z ( a q u í n o e s e ficaz 4 1 . . .
De l + 4 Z . R g Z Tb l p o r 4 3 . T e 3 ! )
4 2 . D d l ( 4 2 . D c 8 + ? R g 7 4 3 . T e3
D b l + 44. Rg2 Ad4 4 S . T e 2 Txe Z
4 6 . AxeZ De l , o 44.Afl A d 4 4S . Tf3
D e l ) 42 . . . TeZ ! 43 . f3 ! Axd4 ! (43 . . .
Te l + ? 44. RgZ TeZ+ 4 S . Rfl )
44. R h l Te l + 4S . Rg2 T e Z + 46 . Rh 3
D fS + 47 . g4 DeS 4 8 . f4 T e 3 + ( 4 8 . . .
D e4 ? ! 49.Tg3 T f2 S O . d 6 ! ) 4 9 . Txe3
Dxe3+ S O . Rg2 D f2 + S l . Rh l D x f4
con tablas m á s q u e p r o b a b l e s .
43 . Rfl ( e n vez d e 43 . f3 ! ) 43 . . .
T a 2 44 . D f3 T a l + 4 S . R g Z D e l
. 46. Te3 favorece al b l anco, p e ro tro­
p i e za con l a fa ntástica res p u e s ta
43 . . . Ad4 ! ! .
356
M e atrae l a s i g u i e n te conti n u a ­
c i ó n : 4 4 . T x d 4 D f3 4 5 . D xe 2 ? D h 1
mate. Las negras tienen e l mejor
fi n a l d e s p u é s d e 4 5 . T f4 T x f2 +
46. R e l D h l + 4 7 . R x f2 D xd l , m i e n ­
t r a s q u e e n c a s o d e 44.Te3 Txf2 +
4 5 . Rxf2 Axe3 + 46 . Rf l AcS ! l a p o ­
s ic i ó n e x p u e s t a d e l rey b lanco c a u ­
sa considerables problemas.
3 8 . Dc 2 n o h u b i e r a s i g n i fi c a d o
u n t ri u n fo p a r a l a s blancas con u n
j ue g o correcto d e l a s n e g r a s . E n
h o n o r a l a v e r d a d , h ay q u e d e c i r
q u e e l n e g r o p o s i b l e me n te no h u ­
b i e ra p o d i d o encontrar t o d o e s t o
en la partida.
3 8 . d 6 Dxd 6 !
L a s n e g r a s p r e fi e r e n e s t e p e ó n
a l d e f2 .
G A R I KASPÁ ROV
39.g3
H ay q u e d a r u n.a c a s i l l a d e e s c a ­
pe al rey.
3 9 . . Txb 7 !
. .
E ra t e n t a d o r 3 9 . . . D e S ( 3 9 . . .
D d 7 ? 40. Rg2 Txb7 4 l .Txd4), p e ro
tras 40. De4 (40.Td 2 ? Txb7 ! o
40.Tfl ? Da 7 ! ) 40 . . . Axf2 + 4 l . Rg2
las negras pod rían h a b e r tenido otra
v e z d i fi c u l ta d e s . L a s ta b l a s s o n
fo rza d a s .
4 0 . Dx b 7 Axf2 + 4 1 . Rxf2 Dxd l
4 2 . D a8 +
Korchnoi propuso tablas. La
e l i m i natoria e s t a b a concl u i d a con
e l 6-4 que refl ej a b a e l marca d o r .
E ra p o c o p r o b a b l e q u e t u v i e ra d i ­
fic u l t a d e s p a r a e m p a t a r c o n b l a n ­
cas e n l a u n d éc i m a p a r t i d a , p e r o
¡ q u ería concl u i r e l e n c u e n tro n o
c o n u n p u n t o d e fi n a l d e fras e , s i n o
c o n u n s i g n o d e a d m iraci ó n ! L a
s i t u ac i ó n o b l i g a b a a K o r c h n o i a
c o m p l icar l a s c o s a , y c u a n d o l a s
n e g r a s arriesgan, e l éxito d e l a s
b l a n c a s exige p r i n c i p a l m e n te v a ­
lentía ( d escar tand o c o n s i d e racio­
n e s c o m o <da tra d ic i ó n d e l a ú l t i m a
parti d a >> y « la m a g n an i m i d a d d e u n
c a b a l l e ro » ) .
LA P R U E BA D E L TI E M PO
El plan que trajo la victoria
KASPÁROV 1
Benoni moderna (A5 7)
KORCHNOI o
l . d 4 Cf6 2 . c 4 e6 3 . g3 e S
Korch n o i , o b l i g a d o a j u g a r para
ganar, s e d e svía d e l o s tran q u i l o s
e s q u e m as c a t a l a n e s y l l eva e l j u e ­
go p o r l í n e a s « i n d i a s >> .
4 . d 5 exdS S . cx d S b S
K o rc h n o i ya h a b ía j u gado e s to
en u n a o c a s i ó n ( c o n tra P o r ti s c h , e n
l a o l i m p ía d a d e L u c e r n a ) , y p o r
tanto e s t a j u ga d a n o fu e i n e s p e ra­
d a p a r a m í . C o n 5 . . . d 6 l a s n e gras
h a brían e n t r a d o por t ra n s p o s ic i ó n
e n u n a B e n o n i m o d e rn a : Korch n o i
h a b ría t e n i d o q u e j u ga r d e m a.s i a d o
« Co n tra s í m i s m o » y a q u e h a gana­
d o m u c h a s p a rt i d a s c o n blancas
contra e s te e s q u e m a con e l
fia n c h etto d e s u a l fi l d e cas i l l a s
b l a n c a s . C i e rto e s q u e p e r d i ó u n a
p a r t i d a e n l a m i s m a o l i mp i a d a -
c o n m i go-, p ero d e n i n g ú n m o d o
fue c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a aper­
t u r a . . . En e s t e m o m e n to , desee e n
primer lugar obtener una posición
poco estudiada.
357
6 . Ag2 d6 7 . b4 !
U n a j u g a d a t a l v e z s o r p re n d e n ­
te d e s d e e l p u n to d e v i s ta p s i c o l ó ­
gico. E l marcador m e p e r m itía j u ­
gar t ra n q u i l a m e n t e ( d i g a m o s ,
4 . C f3 ) , pero a s p i r a b a a g a n a r y m i
i n te n c i ó n e r a hacer l a s mejores j u ­
g a d a s . La s é p t i m a j u ga d a t i e n e u n a
base posicional bastante lógica:
d e s c u b r i r lo más ráp i d a m e n te po­
sible l a d e b i l i d a d e n l a posición de
las n eg ras: s u casilla c 6 . D e s p u é s
d e q u e e l p e ó n d e eS h aya d e j a d o
s u p o s i c i ó n , e l c a b a l l o b l anco p o ­
d r á d i rigirse p o r u n a r u t a a l t a m e n ­
te p r o m e te d o ra : C g l - f3 -d4-c6.
L a j u ga d a t i e n e una p e g a : se
sacrifica u n peón. Con 7 . . cxb4 .
8 . a3 bxa3 9 . C x a3 s u rge una v a r i a n ­
te poco u s u al d e l g a m b i to B e n ko ,
a u n q u e m u y fav o r a b l e p a r a l a s
blancas ya q u e l a p o s i c i ó n n e g r a
tiene muchas debilidades. E n la
358 GARI KASPÁROV

p r i n c i p a l p a r t i d a d e r e fe r e n c i a c a s t i e n e n varias c a s i l l a s d é b i l e s e n
( S o s onko-T i m m a n , Ti l b u rg, 1 99 2 ) e l flanco d e d a m a .
e l p r i m e r b a n d o n o logró e x p l o t a r
t o d a s las v e ntaj a s d e s u p o s i c i ó n : 8 . bxc5 CxcS
creo q u e l a s b l a n c a s p u d i e ro n h a ­
b e r d e s a r ro l l a d o s u s p i e zas con más
h a b i l i d a d . A propó s i to, q u e yo sepa,
e s t a posición s e produjo p o r vez
p r i m e r a e n una partida Zaic h i k­
Vlad i m írov, e n 1 9 8 1 , u n a ñ o a n t e s
q u e l a p a r t i d a a n t e r i o r m e n t e c i ta­
d a . Vlad i m írov continuó 9 . . . A d 7 y
l o gró r e s o l v e r c o n éxito s u s pro­
blemas d e a p e rtura. C i e r t a m e n te
p u e d e m ej o rarse e n a l g ú n l u g a r e l
j u ego b l a n c o . L a s p o s i c i o n e s com­
p l ic a d a s d e e s t a n a t u r a l e za , e n ge­ E s ta p o s i c i ó n p u e d e caracte ri­
n e ra l , m e atrae n . U n m í n i m o d é fi ­ zarse d e l a s i gu i e n te m a n e r a : las
cit material es compensado plena­ negras están situadas d e u n a for m a
mente por u nos fa c t o r e s más d i n á m ica; s i n e m bargo, s i las
p o s i c i o n a l e s . A d e m á s , las b l a n c a s b l ancas desarrollan correctam e n t e
t i e n e n l a i n i c i a tiva. Korch n o i e l u ­ s u s p i e za s , e n trarán e n j u ego a lar­
d e e s t a s v a r i a n t e s y e fe c t ú a u n a go p l azo fac tores e s tratégi cos .
j u g a d a n u eva q u e es muy i n tere­
sante. 9 . Cf3 g6

7 . . . . C a6 ! ?
L a s negras n o ganan u n p e ó n
p e ro a c a m b i o d e s arrollan u n a p i e ­
za con g a n a n c i a d e t i e m p o . S u ca­
ballo ocupa u n p u e s to s a t i s factorio
y, e n c i e rta m e d i d a , p e r m a n e nte
e n ' eS ' . Hay que decir que las ne­
gras están l i geramente a d e l anta­
d a s e n s u d e s a rr o l l o y q u e l a s b l a n -
La j u ga d a correcta. La mej or
oportu n i d a d para l a carrera d e e s te
a l fi l e s o p e rar a lo l a rgo d e l a gran
d ia g o n a l .
10 .0-0
U n a j u gada es n a t u r a l , p e ro tal
v e z h u b i e s e sido prefe r i b l e 1 O . C d4
de inmed iato.
LA P R U E BA D E L T I E M PO
10 . . . . A g 7 l l . Cd4 0 - 0 ? !
L o s m é r i t o s d e l a s b lancas p a r a
e n rocarse p u e d e n s e r d is c u t i d o s ,
p e r o l a j u g a d a a n á l o g a d e l a s ne­
gras e s una i m p reci s i ó n grave. L a s
b l a n cas l l e v a n a c a b o s u p l a n s i n
i m p e d i m e n to . S e i m p o n í a A b 7 ,
c re a n d o u n a s a m e n a zas concretas
c o n tra e l c e n t r o b l a n c o e i mp i d i e n ­
d o q u e e l c o n t r i n c a n te o c u p e ' c6 ' .
L a s negras d e berían h a b e r u s a d o l a
b u e n a p o s i c i ó n d e s u s p ie za s para
atacar a l p e ó n d e dS, e l << p u n to
c r u c i a l » , e i m p e d i r q u e l a s b l a ncas
a l i v i e n l a s i tua c ión a l o largo d e la
d i a g o n a l ' a l - h 8 ' . Con ayu d a de
u n o s matices táctic o s , l a s b l ancas
res u e l v e n c o m p l e t a m e n te s u s d i fi ­
c u l ta d e s tra n s i t o r i a s .
1 2 .Cc3 !
Korch noi pensó mucho tiempo
a n t e s d e re s p o n d e r . D e m a n e r a
359
i ne s p e r a d a t e n í a q u e resolver u n o s
p r o b l e mas graves . 1 2 . . . b 4 p a rece
s e r l a j u g a d a más natural. E n to n ­
c e s 1 3 . Cc6 ( a prop ó s i t o , e s t o e s
p o r q u é 1 1 . . . A b 7 e r a m ej o r e n v e z
de 1 1 . . . 0-0).
1 3 . . . D b 6 e s fu erte p o r 1 4 . T b l ,
q u e n o s ó l o aparta l a torre d e l o s
« rayos é q u i s >> d e l a l fi l s i n o tam­
bién gana e l peón b . L a s n e g r a s
d e b e n j u ga r D d 7 y n o e s p o s i b l e
1 4 . C x b4 p o r 1 4 . . . C fe 4 q u e g a n a
c a l i d a d . C r e o q u e i n c l u s o e n e s te
c a s o e l b l a n c o t i e n e b u e n j u ego,
p e ro más fu e rte e s 1 4. C b5 ! . N o
h a y manera d e q u e e l n egro e x p l o ­
te e l e s ta d o i n d e fe n s o d e l a to rre
de ' a l ' . D e s p u é s de 1 4 . . . C x d �
l S . Dx d S Axa l u n o d e l o s c a b a l l o s
b l a n c o s , i n e s p e r a d a m e n t e , « ri z a e l
rizo » : 1 6. C x d 6 ! Ce6 1 7 . C xc8 ! DxdS
1 8 . C 8 e 7 + Rg7 1 9 . C x d 5 , y l a s ne­
gras pueden a b a n d o n a r . U n a va­
r i a n te b a s tante s e n c i l l a: a fi n de
c u e ntas, ¡ l os c a b a l l o s blancos e s e n ­
c i a l m e n te c o n t r o l a n c a s i e l ta b l e ro
entero ! Una alternativa es 1 4. . .
C fe4 1 5 . C b d4 q u e l le v a a u n a p o s i ­
c i ó n i n te r e s a n te c o n d o s p a r e s d e
c a b a l l o s acop l a d o s . L o s c a b a l l o s
b l ancos o p e r a n con m á s e ficacia,
s o bre todo é l d e c 6 , q u e m a n t i e n e
a t a d a s a l a d a m a negra y l a torre .
E n caso d e 1 5 . . . Cc3 1 6 . Dc2 Aa6
1 7 .Te l l a s negras t i e n e n d i fí c i l e s
3 60
p r o b l e mas c o n respecto a s u p e ó n
b4. La v e n taj a b l a n c a e s d e u n c a ­
r á c t e r p e r m a n e n te .
Una explicación de por qué
K o rc h n o i no j u gó 1 2 . . . b 4 e h i zo e n
s u l u ga r u n a j u g a d a m á s c o m e d i d a ,
esperando contener de momento
l a a m e n aza y d e s a r r o l l a r s u s p i e za s .
1 2 . . . . a6
Antes de h ac e r e s ta j u ga d a p e n ­
s é ce rca d e v e i n t ic i nc o m i n u to s .
L a p o s i c i ó n d e l a s b l a ncas e s p r o ­
metedora, p e r o , p o r d e s gracia 1 3 . a4
d e i n m e d i a t o n o v a l e p o r 1 3 . . . b4
1 4 . Cc6 Dd7 y l a muy i mportante
cas i l l a ' b S ' n o e s t á d i s p o n i b l e p a ra
e l c a b a l l o . 1 3 . T b 1 p a rece l a j u ga d a
m á s lógica, p r e p a ran d o a l avance
del peón a, l o cual fo rma una p a rte
d e l p l a n de las b l a n c a s . Las negras
d i s p o n e n d e l a fu erte re s p u e s ta
1 3. . . Te8 ! después de la cual la
a m e naza . . . C fe4 e s d e s agra d a b l e
( l a d e b i l i d a d d e l a cas i l l a ' c3 ' y l a
i ns e g u r a p o s i c i ó n d e l o s c a b a l l o s
b l a n c o s s o n factores q u e se n o t a n ) .
Las n e gras o b t i e n e n a l g o d e
con traj u ego y , a u n q u e é s te n o es
n a d a terri b l e , parece que l a s blan­
cas ya n o tienen una v e n taj a d e
apertura.
Tras l a r g a r e fl e x i ó n l l e g u é a l a
G A R I KASPÁ ROV
concl u s i ó n de q u e t e n í a q u e n e u ­
tra l izar e l j u ego negro a l o l a r g o d e
l a d i ag o n a l larga, y, d e a l g u n a m a ­
n e ra e l i m i n a r e l e s t a d o « co l g a n t e >>
de los caballos. Así nació el plan
q u e me i b a a aportar la v i c t o r i a
d e fi n i t i v a .
1 3 .Cc6! Dc7 1 4 .Ae3
T i e n e c i e r t a i r o n ía q u e p o r
m e d i o d e e s te p l a n g a n a s e e l e n ­
c u e n tro. C o n e l d e s p l azamiento d e l
a l fi l a ' d4 ' q u e d a r a d i c a l m e n t e e l i ­
m i n a d o e l c o n traj u ego d e l a s n e ­
g r a s q u e s e e n c u e n tran a n te o tra
pregunta d i s ti n ta : ¿ p o d rá n r e s i s ­
t i r ? Ya n o h a b ía n i n g ú n p e l i gro d e
que yo perdiese a no ser que dejase
algo e n prise. P o r s u p u es t o , e n s e ­
mejante posición es absu rdo pen­
sar e n l a p o s i b i l i d a d d e p e r d e r ; n o
o b s tante, l a s i tu ac i ó n d e l d u e l o m e
o b l i gó a j u gar s ó l i d o . A fo r t u n a d a ­
m e n t e , é s te fu e u n o d e e s o s c a s o s
LA PRUEBA D E L T I E fvf PO
poco fre c u e n t e s en q u e lo d e s e a­
ble y l o n e c e s a r i o c o i n c i d i e r o n , es
decir, l a j u ga d a textu al era la más
fu e rt e e n l a posición dada. P r o n t o ,
c o m o ya h e d i c h o , l o s fac tores e s ­
t r a t é g i c o s p e r m a n e n t e s c o m e n za­
rán a n o t a r s e , sobre todo c o n el
c a b a l l o d e ' c 6 ' . E x i s tía l a p e r s p e c­
tiva d e t e n e r un peón e n d i c h a
c a s i l l a p u e s t o q u e l a s n e g r a s no
p o d rían t o l e r a r p o r mucho t i e m p o
u n c a ba l l o a l l í. Y u n p e ó n e n ' c 6 ' ,
apoyad o p o r u n a l fi l e n ' g 2 ' , es u n a
fu erza fo r m i d a b l e .
1 4. . . . Ab7 1 5 .Ad4
L a s b l a n c a s están p re p a r a d a s
c o m p l e ta m e nte para r e a l i z a r a 2-a4;
e n c a m b i o las n e g ras t i e n e n l i m i ta­
da su e l ecció n . El cambio d e l o s
a l fi l e s d e c a s i l l a s negras ( 1 5 . . . C fd 7
1 6 . Axg7 Rxg 7 ) n o c o n s i g u e n a d a
( 1 7. Dd4+ y 1 8.a4).
1 5 . . . . Tfe 8
K o rc h n o i espera crear
con traj u ego e n e l centro. Aqu í p u d e
haber escogido la sencillísima
1 6 . e 3 , s i n e m bargo l a j u ga d a e fec­
t u a d a e s l a m á s c o r recta.
1 6 . a4 ! bxa4
F o r z a d a . 1 6 . . . Axc6 1 7 . dxc6 b4
361
t o p a c o n l a s e n c i l l a 1 8 .Axf6 Axf6
1 9. C d 5 . S i e n s u l u gar s e j u ega 1 8 . . .
bxc3 e n tonces 1 9 . Axg7 Rxg7
2 0 . D d4 + , y l a s b l a n c a s n i s i q u i e ra
t o m a n e l peón de i n m e d i a t o s i no
q u e j u egan 2 1 . T a 2 . E l p e ó n c3 cae­
rá d e t o d a s maneras m i e n tras q u e
el peón en c6 deci dirá la partida.
P o r t a n t o e l n e g r o s e ve o b l i ga d o a
ro m p e r l o s p e o n e s d e s u fl a n c o d e
d a m a . N i s i q u iera v a l e l a p e n a c o n ­
s i d e ra r 1 6 . . . Cxa4 1 7 . Cxa4 bxa4
1 8 . Txa4. L a s n egras no p u e d e n
tomar e l p e ó n d : 1 8 . . . C x d S 1 9 .Axd5
Axc6 20. Tc4. El blanco e n trega su
a l fi l d e c a s i l l a s n e gras e n una s i tu a ­
c i ó n m u y fav o r a b l e . L a e s tr u c t u r a
d e p e o n e s d e l fl anco d e rey d e l a s
negras h a q u e d a d o c o m p l e t a m e n ­
te r o t a y e l p e ó n d S s e c o n v i erte e n
u n p e ó n p a s a d o . E n c u a n t o al a l fi l
n egro d e ' g 7 ' , p r o n to t o d a s l a s p i e ­
zas se moverán d e la peligrosa
d i agonal y n o te n d rá n a d a q u e h a ­
cer.
1 7 . Axc5 d x c S 1 8 . Dxa4
Las b l a ncas p o d í a n h a b e r toma­
d o con l a torre, p e ro l a j u gada he­
c h a e s m á s co rrecta. C r e a l a grave
a m e n aza d e C a 5 y mantiene a b i e r­
tas o tras p o s i b i l i d a d e s p a r a m a n i o ­
brar.
1 8 . . . . C d 7 1 9 . Db3
362
U n a j u g a d a q u e tal v e z p u e d a
s e r c r i t i c a d a . E s te fu e e l ú n ic o
m o m e n t o e n t o d o e l e n c u e n tro e n
q u e recordé q u e las t a b l a s e q u iva­
l í a n a l tri u n fo . Pero e s ta « s ó l i d a >>
j u g a d a o bl i g a a l a s n egras a t o m a r
e n c6 ( d e o t r a m a n e r a 2 0 . d 6 ) , y e l
carácter d e l j u e g o s e hace m u y s e n ­
c i l l o . E n g e n e r a l , l a j u gada 1 9 d e
las b lancas a u m e n tó s u s p r o b a b i l i ­
dades d e victoria en la partida.
Más correcta era 1 9. Da3 en c u y o
caso l a s n e gras h a n l l e v a d o a c a b o
s u p l a n a l c i e n p o r c i e n . Las n egras
n o p u e d e n tomar e n c6 p o r c a u s a
de la pérdida de su peón de eS; por
l o m e n o s , l a s b l an c a s g a n a n u n
t i e m p o . Las n e g r a s h a brían s i d o
o b l i g a d a s a j u gar 1 9 . . . Af8 ; c u a n d o
h ay q u e h ac e r e s t e t i p o d e m o v i ­
mie ntos, la posición está clara. Las
b l a n c a s l u e g o c o l ocan s u s torres e n
b 1 y d 1 y tienen una posición es­
traté g i ca m e n te g a n a d a .
1 9. . . . Axc6 2 0 . dxc6 Cb6
2 1 . Tab l
E l b l a nco h a h e c h o << S U S » j u ga­
d a s y d e n u evo K o rc h n o i p e n s ó
m u c h o t i e m p o . S e d i o c u e n ta q u e
l o m ej o r era 2 1 . . . c 4 , p e r o e n to n c e s
l a s b l a n c a s p u e d e n forzar t a b l a s
i n m e d i a t a m e n t e con 2 2 . Dx b 6 . S i n
e m b argo, t e n í a i n te n c i ó n d e c o n t i -
GARI KASPÁROV
n u a r 2 2 . D a3 .
2 1 . . . Tab8 2 2 . D a3 c4
.
El negro p u d o h a b e r j u ga d o
2 2 . . . Ad4, i n t e n t a n d o dejar l i bre
'c4' para s u caballo. S i 2 3 . e3 p u e d e
segu i r 23 . . . C c 4 p a r a re s p o n d e r a
24. Dxa6 con 24 . . . C x e 3 . P e r o e l
b l a n c o d i sp o n e d e u n a p o s i b i l i d a d
d e concl u i r l a p a r t i d a p o r l a fu erza:
24. CdS Cxa3 2 S .Cxc7 Cxb 1
2 6 . C xe8 C d 2 2 7 . C d 6 ! Cx fl 2 8 . c 7 ,
o 2 6 . . . Txe8 2 7 . exd 4 C c 3 2 8 . d S .
2 3 . Tfc l Axc3
¡ D es e s p e raci ó n ! Las negras tie­
n e n e s p e ra n zas d e activar s u torre
luego d e 24. Txc3 TxeZ 2 S . D xa6
DeS, a u n q u e e s toy convencido q u e
incluso aquí ganan las blancas.
C o n t i n u é j u ga n d o « h ac i a e l c e n ­
trO » , c o n l a p e rs p e c t i v a d e j u e go
e n e l fl anco d e rey e n vista d e la
p o s i c i ó n torpe d e l c a b a l l o n eg r o .
2 4 . Dxc3 Txe2
** Ver diagrama sig. **
2S.Dd4!
LA P R U E BA D E L T I E M PO
L a d a m a e s tá cen tra l i za d a y s u r­
g e n a h o r a a m e n azas e s pecífi c a s ,
digamos, 26.Td l y 27.Dd6 o
2 7 . T x b 6 . E l n e gro s e v e ía o b l i g a d o
a j u g a r 2 5 . . . TeS , para c u b r i r d e
a l g u n a m a n e ra a l c a b a l l o . P e r o e n ­
t o n c e s las blancas h u b ie ran comen­
z a d o a explotar s u << s u p e r i o r i d a d
n u m é r i c a >> e n e l c e n tro y fl anco d e
r e y : 2 6 . Te l ! T b S 2 7 . T b d l , y, p o r
ej e m p l o , 2 8 . g4 y 2 9 . D f6 c o n l a
a m e n a z a d e T e 7 o e l avance d e l
peón h.
L o s p e o n e s d e l fl anco d e d a m a
d e l a s n egras s o l a m e n t e s i g n i fican
v e n t aj a m a t e ri a l . P o r e l c o n t r a r i o ,
s u s fu erzas s e h a l l an completamen­
te d e s u n i d as p o r e l p e ó n blanco e n
c 6 . A n t e l o s i n m i n e n t e s a p u ros d e
t i e m p o , K o rc h n o i h a c e u n a j u ga d a
impulsiva.
2 5 . . . . aS
363
Todavía t i e n e a l g u n a e s p e r a n -
za.
2 6 . Tb5
Las b-lancas s e p r e p a r a n para
ganar e l c a b a l l o .
2 6 . . . . a 4 2 7 . Af3
L o más s e n c i l l o a u n q u e t a m ­
b i é n e ra p o s i b l e 2 7 . Tc b l .
2 7 . . . . Tee8 2 8 . Dc 5
¡ Se n c i l l a m e n t e e l n e gro n o t i e ­
n e n a d a q u e p u e d e move r !
28 . . . . D e 7 2 9 . c 7 DxcS 3 0 . Txc5
Tbc8 3 1 . A b 7 Cd7 3 2 . T5xc4
K orch n o i a b a n d o n ó . Es i n e v i ­
table la pérdida de más material.
E s s o r p r e n d e n t e , p e ro e s t e
tri u n fo d i o motivos a l o s críticos
bien p e n s antes p ara acusarme de
maximalismo juvenil, excesivo
c e l o , etcétera. E l 1 6 d e d ic i e m b re
d e 1 9 8 3 , c o n esta v i c t o r i a e n l a
s e m i fi n a l d e C a n d i d a t o s , c o n c l u yó
u n a etapa i mportante d e m i carrera
e n l a que o b tu v e una gran expe­
r i e n c i a aj e d re c í s t i c a y e x t ra aj e ­
d recística.
3 64
L a prueb a del tiempo
F i n al d e candid atos ,
Viln i u s , 1 9 8 4
Vilnius, La Sala Blanca del
M u s e o d e Artes . . . E l 1 0 d e ma rzo
c o m e n zó l a F i n a l d e C a n d i d a to s
entre dos aspirantes que no se pa­
r e c í a n e n n a d a . S i n e n trar e n d e ta­
l l e s , reco r d a r e m o s a l l ec t or q u e
d u ra n te e l e n c u e ntro u n o de e l l o s
c e l e b ró s u c u m p l e a ñ o s 6 3 ; i n me­
d i at a m e n te d e s p u é s , e l o tro c o n ­
m e m o ró s u 2 1 a n i v e r s a r i o . S i n e m ­
b a r g o , t e n í a n e n c o m ú n u n a ca rac­
terística. Antes del c o m i e nzo d e l
c i c l o d e C a n d i d at o s , c u a n d o s e d i s ­
cu tían n u e s tr a s ac tuaciones s e oía
decir a menudo: « ¿Qué posibilida­
d e s t i e n e c o n s u e d ad ? >> C i e rto es
q u e c a d a u n o asignaba a e s ta p r e ­
g u n t a s u p r o p i o s i g n i fi c a d o . . .
S my s l o v tenía q u e d e mo s trar q u e
todavía te nía s u ficiente fuerza para
una lucha fe roz y sin tregua; m i e n ­
t r a s , yo t e n í a q u e e n c o n trar o tras
c u a l i d a d e s para compensar mi com-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 Puntos
1h 1h 1 1 1¡, 1¡, 1¡, 1¡, 1 1¡, 1¡, 1 1¡,
Kasparov
Smyslov 1¡, 1/2 O O 1/2 1¡, 1¡, 1¡, O 1¡, 1¡, O 1¡,
G A R I K ASPÁ ROV
p l e t a fal t a d e e x p e r i e n c i a .
I n terzo n a l , cu artos d e fi n a l , s e ­
m i fi n a l , l a s u p e ración con é x i t o d e
e s t a s etapas e r a p a r a n o s o t r o s u n a
e s p e c i e d e victoria s o b r e e l t i e m ­
p o . L a e d a d p a r a c l a s i fica rs e p a r a la
l o s c a n d i d a to s se exte n d i ó s i m u l ­
táne a m e n t e e n a m b o s d i recci o n e s ,
p e r o ¡ a l fi n a l e l h i l o exten d i d o d e l
tiempo s e rompería inevitab l e m e n ­
te !
D u r a n t e n u e s t ra p r e p a r a c i ó n
para la eliminatoria con Vas ili
S m y s l o v , m i grupo d e e n tr e n a d o ­
res y yo t e n í a m o s q u e r e s o l v e r a l ­
g u n o s p r o b l e m a s m u y d i fíci l e s . E n
p r i m e r l u gar, h a bía q u e s o m e t e r a
estudio la experiencia d e Jos en­
c u e n tros c o n B e l iavski y K o rc h n o i
con e l fi n d e excl u i r l o s errores
p r e v i o s . Luego, había q u e a n a l i zar
c u i d a d o s a m e n t e l a s p a r t i d a s del
excam p e ó n mundial y d e t e r m i n a r
s u s p u ntos v u l n e r a b l e s . N o p o d í a
presci n d i r t a m p o c o de u n a p r e p a ­
gt¡,
rac i ó n e x t e n s a y d e a l ta c a l i d a d d e
4 1¡,
las a p e r t u r a s : e n u n e n c u e n tro e n
LA P R U E BA D E L TI EMPO
s e m ej a n t e n i v e l , e s p e c i a l m e n t e
c o n u n j u ga d o r d e e s t i l o tan a r m o ­
n i o s o c o m o S my s l o v , s e p o d ría
a v a n z a r mucho c o n un e x i t o s o ma­
n ej o d e l a a p e r t u r a .
A m e n u d o u n d u e l o e n tre d o s
j u ga d o re s d e l a m á s a l t a categoría
l l e g a a s e r u n c a m p o d e p r u e bas
para d e te r m i n a d o s s i s t e m a s de
a p e rtu ra. L o s d o s j u ga d o r e s i n t e n ­
tan e n u n a s e r i e d e p a r t i d a s d e ­
m o s tr a r a n t e t o d o l a c o r r e c c i ó n d e
s u s c o n c e p t o s creativo s . E s tá c l a ro
q u e l a v i c t o r i a e n u n d u e l o tan teó­
r ic o p u e d e s i g n i fi c a r e l éxito. E n
s e m ej a n te s s i t u ac i o n e s a d q u i e re
u n s i g n i fi c a d o p a r t i c u l a r e l tra baj o
a r m o n i o s o d e l e q u i p o d e s e g u n d os
d u ra n t e e l e n fre n t a m i e n t o , p u e s to
q u e e s p r e c i s o c o m p r o b a r y mejo­
r a r c o n s ta n t e m e n te los s i s te mas
que s e u t i l i za n . En l o s e n c u e n tros
a n t e r i o r e s m i s e g u n d o s y yo h a bía­
mos te n i d o que r e s o l v e r e s te pro­
blema c o n l a s p i e za s b l a ncas ( c o n ­
tra B e l i a v s k i s e p r o d u j o u n a l í n e a
poco u s u a l d e l g a m b i to d e d a m a e n
c u a tro p a r t i d a s , m i e n tras q u e c o n
K o r c h n o i s e p r o s i g u i ó l a d i sc u s i ó n
e n c u atro a p e r t u r a s c a t a l a n a s . C o n
S my s l o v s e l i b ra r o n b a t a l l a s e n d o s
fre n t e s : c o n b l a n c a s , l a d efe n s a
C a m b r i d ge - S p r i n g s ; c o n n e g r a s , l a
d e fe n s a Tarra s c h . Y fu e a p a r t i r d e
mis v ictorias en estos dos
365
m i n i e nc u e ntros ( c a d a u n o d e c u a ­
tro p a r t i d a s ) d o n d e s e fra g u ó m i
victoria g l o b a l . P o r t a n t o c o m e n za ­
ré m i i n fo r m e d e l a fi n a l c o n u n a d e
l a s p o s i c i o n e s críticas d e a p e r t u ra.
En l a s p a r t i d a s s e g u n d a, octa­
v a , décima y d u o d é c i m a ( j u g a n d o
S my s l ov c o n las p i e zas b l a nc a s ) ,
l o s d o s contrincantes h ic i m o s l a s
p r i m e ra s d o c e j u ga d a s a v e l o c i d a d
de blitz. . .
tf+
SMYSLOV Y2
Aperturq catalana (lXJ2)
KASPAROV Y2
l . d 4 d S 2 . Cf3 e S 3 . c 4 e 6 4 . cxd5
exdS S.g3 Cf6 6 . Ag2 A e 7 7 . 0 - 0
0 - 0 8 . C c 3 Cc6 9 . Ag 5 cxd4
1 0 . Cxd4 h 6 l l .Ae3 Te8 1 2 . a3
Ae6
Como p r o b a b l e m e n te recorda­
rá e l lector, l a j u g a d a 1 2 . a3 ! ? fu e
e m p l e a d a p o r K o rc h n o i e n l a se-
366 G A R I KASPÁROV

g u n d a p a r t i d a de L o n d r e s . E n to n ­
c e s logré d e m o s t r a r l a v i a b i l i d a d
d e l a p o s i c i ó n d e las n e g r a s d e s ­
pués d e 1 2. . . Ae6 1 3 . Db3 D d 7
1 4. Cxe6 fxe 6 1 5 . T a d l Ad 6 ! 1 6 .Ac l
Rh l . Pero ¡ e n la segunda partida
d e V i l n i u s m e a g u a r d a b a u n a s o r­
p r es a !
1 3 . Rh 1 ! ?
L a s negras e n c u e n tran la fo r m a
m á s exitosa d e d e s p l e g a r s u s to­
rres. Tras l a p l a u s i b l e 1 5 . . . T a d 8 ?
l a torre d e e S h abrá q u e d a d o a l
margen.
1 6 . A g 1 T a c 8 1 7 . D a4 R h 8
Ú t i ! p r o fi l ax i s .

1 8 . Tad 1
T i e n e e s t a j u ga d a , q u e p arece
una p é r d i d a d e t i e m p o sin s e n t i d o ,
L a s blancas ya h a n c o m p l e t a d o
una sólida base posicional. Tras el
s u d e s a r ro l l o y e s t á n p r e p a r a d a s
p r o b a b l e c a m b i o e n ' e 6 ' no s e r á
para a s a l t a r las d e fe n s a s d e l c o n ­
fác i l p a ra l a s b l a n c a s e n c o n t r a r
t r i n c a n te con e 2 - e4. S e p r e c i s a n l a
e mp l e o a p r o p i a d o p a r a s u a l fi l d e
mayor i n ventiva y h a b i l i d a d p o r
cas i l las n e g r a s . P o r t a n t o , l e prepa­
p a r t e d e las n e g r a s p u e s t o q u e e s ­
ran a t i e m p o u n p u e s to e n ' g l ' . E l
t á n o b l i g a d a s a h a c e r e q u i l i b rios a l
p l a n estratégico b l a nco e s C x e 6 ,
b o r d e d e l precipicio.
f2- f4 , Ab 1 , l u e g o e n e l m o m e n t o
oportu n o e 2 - e 4 o f4- f5 , a b r i e n d o l a
1 8 . . . . De8 1 9 .e4 d4!
p o s i c i ó n para e x p l o t a r la ven taja
d e l a pa rej a d e a l fi l e s .
Es imposible este matiz,
1 3 . . . . Dd 7 ? !
20.Axd4? d e b i d o a 2 0 . . . . b5 ! q u e
g a n a u n a p i e za. E s to s a l v a d e m o ­
P e r m i t e q u e l a s b l ancas l l e v e n m e n to a las n e g ra s .
a cabo s u i d e a . La res p u e s t a c r í t i c a
s e verá e n l a o c t a v a p a r t i d a .
2 0 . Ce2

1 4 . Cxe6 fxe 6 1 5 . f4 !
Tras 2 0 . e 5 dxc3 2 l . ex f6 Axf6
U n a s u t i l e za táctica i mportante 2 2 . bxc3 D e 7 ! l a s d e b i l i d a d e s d e
es 15 . . d 4 ? 1 6 . C e4 ! .
. los p e o n e s b l a n c o s p r o p o rc i o n a n
con traj uego s a t i s factorio a las n e ­
15. . . . Ted 8 ! gras.
LA P R U E BA D E L T I E M PO
2 0 . . . . AcS 2 1 . Db 5
Ata a l a s p i e zas negras e i m p i d e
que avance más el peón d, lo cual
p u d o h a b e r s i d o m o l e s to p a r a l a s
b l a n c a s : 2 1 . b 4 ! d 3 ! 2 2 . C c l Axg 1
2 3 . Rx g 1 d 2 24. C b 3 C g4 ! 2 5 . T x d 2
( 2 5 . b5 D h S 2 6 . h 3 C e 3 ) 2 5 . . . Txd 2
26.Cxd2 Dd8 ! .
2 1 . . . . Ab6 2 2 . h 3 !
U n a j u g a d a m u y fu e r t e q u e l e
q u i ta a l n e g ro d e s u p o s i b i l i d a d
p r i n c i p a l : e l d e s p l a za m i e n to d e s u
caballo a 'e3'. No es convincente
2 2 . e 5 C g4 2 3 .Af3 Ce3 24.Axe3 dxe3
2 5 . Td 6 , como s u g i r i e r o n a l g u n o s
comen taristas. E n m i opinión, des­
p u é s d e 2 5 . . . T x d 6 2 6 . e xd 6 T d 8
2 7 . T d 1 e S ! 2 8 . Axc6 bxc6 2 9 . D x e 5
Dg6 l a s n egras o b t i e n e n exce l e n t e
c o n t raj u e go .
22 . . . . e S !
367
Ahora n o p u e d e p e r m i t i r s e e4-
e5.
2 3 . fxe5 ? !
Con su prisa para sacar alguna
v e n taj a concreta d e l a p o s i c i ó n , l a s
b l ancas a l i v i a n e q u ivoc a d a m e n te
l a s i t u ac i ó n e n e l cen tro. H a bría
sido m u c h o m á s p r o m e t e d o r i n t e n ­
s i ficar l a p re s i ó n con 2 3 . A h 2 ! y g 3 -
g4 y l a s n e g r a s h a b rían ten i d o u n o s
p r o b l e m a s m u c h o m á s d i fíci l e s q u e
resolver.
2 3 . . . . C x e S 2 4 . Dxe 8 +
Tras 2 4 . C xd4 D x b S 2 S . Cx b 5
T x d 1 ! 26. T x d 1 T e Z l a s n e g r a s t i e c
n e n s u fi c i e n te c o m p e n s a c i ó n a
c a m b i o d e l p e ó n : 2 7 . Ax b 6 a x b 6
2 8 . b4 C h S ! .
2 4 . . . . Txe8 2 S . Cxd4 C c 4 2 6 . e 5 !
Las blancas n o p u e d e n m a n te­
n e r s u v e n taj a materi a l , y e n e l
v i v o j u ego d e p i ezas q u e c o m i e n za
a h o r a , t e n d rán l a i n ic i a t i v a gracias
a s u pareja de a l fi l e s .
2 6 . . . . TxeS 2 7 .Axb7
No s e rvía interponer 2 7 . Tc l por
2 7 . . . Ce4 ! 2 8 . Rh 2 C e d 2 2 9 . T fd 1
Td8.
368
2 7 . . . . Tc 7 2 8 . Tc l ! Cxb2 !
L a s b l ancas h a b r í a n t e n i d o to­
d a s l a s p o s i b i l i d a d e s d e concretar
su peón d e m á s s i l a s n e g ras h u b i e ­
r a n o p t a d o p o r 2 8 . . . Txb 7 ? 29. Txc4
Te4 3 0 . Tfc l .
2 9 . Txc 7 Axc 7 3 0 . C c 6 Te2 !
Las negras s e s a l v a n activa n d o
s u s p iezas a l m á x i m o . S i 3 0 . . . TbS ?
l a r e p u e s t a 3 1 . Ac 8 ! e s fu e rte y s i
3 1 . . . C e4, e n to n c e s 3 2 . Tf8 + R h 7
3 3 . Rg 2 ! c o n p o s ición d i fí c i l p a r a e l
n e gro ( 3 3 . . . Cxg3 ? fal l a p o r 3 4 . A h 2
TgS 3 5 . h 4 ) .
3 1 .Cd4
En v i s ta de 3 1 . C x a 7 C h S ! o
3 1 . Tf2 C e 4 ! e l c a b a l l o t i e n e q u e
regresar.
3 1 . . . . TeS 3 2 . Cf5 !
G A R I KASPÁROV
U n n u evo r e c u r s o : e x p l o t a r l a
d i s p o s i c i ó n a l g o d i s p ersa d e las p i e ­
z a s n e g r a s . S myslov i n t e n t a a t a c a r
a l rey con s u s m í n i mas fu e r z a s .
32 . . . . Ab6 !
C a m b i a n d o l a p i e za p o t e n c i a l ­
m e n t e más p e l i g r o s a d e las b l a n ­
cas.
3 3 . Cxh 6 TaS ! 3 4 . Axb6
Las blancas n o p u e d e n e v i tar
de u n modo ven taj o s o este c a m b i o :
3 4 . A h 2 C d 3 ! ( 3 4 . . . Txa3 ? 3 5 . C f7 +
Rg8 3 6 . Ce 5 ! ) 3 5 . C f5 Txa3 y l a s
negras no tienen nada que temer.
3 4 . . . . axb6 3 5 . Cf5 Txa3 3 6 . Rh 2
C c 4 3 7 . g4
A pesar del material reducido,
la p o s i c i ó n i n s e g u ra d e l r e y n egro
obliga a a l a c a u t e l a .
3 7 . . . . Ta7 !
U n i mportante recu r s o d e fe n ­
s iv o . Ocurre q u e n o re s u l ta fáci l
q u e e l a l fi l b l a n c o e n c u e n tre u n a
b u e n a cas i l l a d e r e t i r a d a : A g 2 Ta2 !
c o n l a a m e n aza d e . . . g 6 ( 3 9 . g 5 ?
C d S ) . Las negras h a b rían s i d o c o n ­
d e n a d a s a 'Ia p a s i v i d a d d e s p u é s d e
LA P R U EBA DEL T I E M PO
3 7 . . . C e 3 3 8 . Cxe3 Txe3 3 9 . g 5 C h 7
40.h4.
3 8 . Ah l C e S 3 9 . g 5 ? !
N o s e d e b i ó otorgar a l c a b a l l o
n e gro s u exce l e n te p u e s to d e h S .
L a s b l a nc a s h a b rí a n t e n i d o u n a
p o s i c i ó n u n p o c o más agra d a b l e tras
3 9 . Te 1 TaS 4 0 . Te 2 .
3 9 . . . . C h S 4 0 . Te l TaS
Aplazada. De los a n á l i s i s s e d e s ­
prendió que, inesperadamente,
e r a n l a s b lancas q u i e n e s tenían q u e
t e n e r p recau c i ó n : 4 l . C e 7 ? ! C d 3 !
4 2 . T d 1 T a 2 + 43 . Rg 1 C d f4 (43 . . .
C h f4 44. C g 6 + ) , y s e salvan s o l a­
m e n te p o r m e d i o d e l sacrifi c i o d e
una p i e za tras 44 . Td 8 + R h 7
4 5 . A e 4 + g 6 4 6 . Ax g 6 + ! C x g 6
47. Cxg6 Rxg6 48.Td6+ RxgS
4 9 . Txb6 e t c . L o s c o m e n ta r i s t a s ,
e v i d e nt e m e n te h i p n ot i za d o s p o r e l
369
d e s a rr o l l o d e los aco n te c i m i e n to s
a n t e r i o r e s , e v a l u a ro n l a p o s i c i ó n
c o m o favo r a b l e p a r a l a s b l a n c a s .
S my s l ov c o n s i d e ró l a s i t u a c i ó n c o n
más s o b r i e d a d . D e s p u é s d e 3 5 m i ­
n u tos d e refl e x i ó n , s e l l ó l a j u ga d a
m á s fu erte, 4 1 . C d 6 ! y e n l a m a ñ a ­
n a d e l d ía s i g u i e n te p r o p u s o ta­
b l a s . F u e ro n aceptadas en v i s t a de
4 1 . . . Rh7 4 2 . C b 7 ! TbS 43 . C d 6 .
T a l v e z fu e é s t a l a p ar t i d a m á s
d i fí c i l d e l a F i n a l . E l é x i t o c o n q u e
h a b ía c o n d u c i d o l a d efe n s a a u m e n ­
tó m i c o n fi a n za en m i p r o p i a fu er­
za. D e s p u é s d e e s t a p a r t i d a q u e d ó
c l a ro que l a i d e a o r i g i n a l de
S myslov era p la n t e a r a l n e g ro n u e ­
v o s p r o b l e m a s e n l a d e fe n s a
Tarras c h . E l v e r d a d e ro v a l o r d e
1 3 . R h 1 ! ? p o d ría s e r d e t e r m i n a d o
s ó l o s o me t i e n d o e s t e m ov i m i e n to
a m á s p r u e b a s . L o s c o m e n ta r i s t a s
a d o rnaron con p r o n t i t u d l a j u ga d a
d e l r e y con d o s s i g n o s d e a d m i ra­
ción; s e extas i a r o n p o r ella e i n for­
maron a todos l o s a fic i o n a d o s del
naci m i e n to d e l a « i n n ov a c i ó n del
a ñ o >> . Como d e mostró l a p o s t e r i o r
d i s c u s i ó n t e ó r i c a , n o s e d e b i e ro n
sacar concl u s i o n e s c o n tanta p r i s a .
L a i d e a d e q u e l a s j ug a d a s 1 2 . a3 y
1 3 . Rh 1 p o d rían r e fu ta r l a d e fe n s a
T a r r a s c h d i fíc i l m e n te c o n c u e r d a
c o n e l s e n t i d o c o m ú n e n e l aj e ­
d rez.
370 t{0
SMYSLOV
Aperturq catalana (lXJ2)
KASPAROV
l . d 4 d S 2 . c 3 e S 3 . c4 e6 4 . cxd5
exdS S.g3 C 6 6 . Ag 2 Ae7 7 . 0 - 0
0 - 0 8 . C c 3 Cc6 9 . A g5 cxd4
1 0 .Cxd4 h 6 1 1 . Ae3 Te8 1 2 . a3
Ae6 1 3 . Rh 1
E n l a octava p a rti d a l a resp u e s ­
ta a 1 3 . R h 1 fu e
1 3 . . . . Ag4 !
E l a l fi l negro d e n i n g ú n m o d o
e s t á o b l i gado a a g u a r d a r p a s i v a ­
mente su destino, y la pérdida de
t i e m p o ( l a s e g u n d a j u g a d a con e l
a l fi l ) e s c o m p e n s a d a p o r l a p o s i ­
c i ó n n o d e l t o d o fe l i z d e l r e y e n h l .
S my s l o v p e n s ó aprox i m a d a m e n t e
m e d i a h o r a ; a ú n a s í , n o p u d o con­
v e n c e r s e d e l a c o n v e n i e n c i a de
h ac e r una d e l a s c o n t i n u ac i o n e s
cruciales: 1 4. Db3 o 1 4. h 3 .
G A R I KASPÁROV
� 1 4 . f3
� E l blanco e s c o n s e c u e n t e , ya
q u e s u a l fi l d e cas i l l as blancas s e
d e s p lazará a g l ' ; s i n e m bargo, l a
'
reagrupación n o res u l ta t a n e ficaz
c o m o e n l a p a r t i d a a n t e r i o r.
1 4 . . . . A h S 1 S . Ag 1
Se a m enazaba 1 5 . . Axa3 .
.
1 5 . . . . Dd 7 !
H a y q u e i m p e d i r e l d e sarro l l o a
' h 3 ' d e l a l fi l b l anco.
1 6 . D a4
L a fo r m a más s e n c i l l a d e p a r a r
1 6. C xc6 b x c 6 1 7 .e4 es con 1 7 . . . D b 7
1 6 . . . . Ac S !
.
E n ' b 6 ' e l a l fi l cu brirá e l fl anco
d e dama d e l a s negras y s i m u l tá­
n e a m e n te ejercerá p r e s i ó n e n el
p u nto c l ave d4.
1 7 .Tad 1 Ab6 1 8 .Tfe 1
Las blancas d e fi e n d e n con a n ­
telación s u p e ó n d e e 2 p r ev i n i e n ­
d o p o s i b l e s o p e raciones e n e l c e n ­
t r o . T a l v e z h u bi e s e s i d o p re fe r i ­
ble 1 8.Td2.
LA P R U E BA D E L TI E M PO
1 8 . . . Ag6
. s e c u en t e c o n 2 0 . C a4. M i i n t e n c i ó n
Es o b v i o que las n egras h a n
s u p er a d o s u s d i fi c u l t a d e s d e aper­
t u r a cuando ha entrado e n j u ego
este a l fi l . Gracias a l a acti v i d a d de
sus p i e za s m e n o r e s t i e n e n p e rs­
pectivas d e i n ic i ativa.
1 9 . D b5
L a d e c i s i ó n correcta. L a s b l a n ­
cas s e p r o p o n e n o b l i g a r a s u c o n ­
t r i n c a n te a l e v a n t a r l a p r e s i ó n e n e l
c e n tro p o r m e d i o d e C a4 . La va­
r i a n te 1 9 . Cxc6 ? ! bxc6 2 0 . e4 Axg l
2 l . Rxg l D b 7 ! d i fíci l m e n te p u d o
s a t i s fa c e r l e s ( 2 2 . e x d 5 T x e 1 +
2 3 . Tx e l D b6 ! + 24. Rh l C x d S
2 5 . Cx d 5 cxdS etc. ) .
1 9 . . . Tad8 2 0 . e 3 ?
. m o t i v o p a ra o p t a r p o r l a s i m p l i fica­
E l b l a n c o d e bería h a b e r l l e v a ­
do a cabo s u plan de un modo con-
37 1
era c o n t i n u a r 2 0 . . . A x d 4 2 l .Axd4
Ac2 2 2 . Ax f6 ( fo r z a d a : 2 2 . C c 5 ?
Cxd4 ! o 2 2 . T d 2 ? a6 ! 2 3 . C c 5 a x b S
2 4 . C x d 7 C xd 7 ) 2 2 . . . Axd l 23 . A x d 8
( l a i n t e r m e d i a 2 3 . Cc5 ? r e c i b e u n a
a p lastante resp u e s ta 2 3 . . . Axe2 ! ! y
l a s negras s a l e n d e l a escara m u za
res u l tan te con v e n taj a d e c i s i v a d e
m a t e r i a l : 24.Txe2 D fS 2 5 . T x e 8 +
Txe8 2 6 . Ac3 d4 2 7 . A d 2 b 6 ! ) 23 . . .
Axa4 24. Dxa4 D x d 8 c o n l ige r a i n i ­
ciativa ( 2 5 . f4 d 4 ! 2 6 .Axc6 ? bxc6
2 7 . Dxc6 d 3 2 8 . e4 d2 2 9 . Td l Te6
3 0 . Dc3 Td6). C o n toda p r o b a b i l i ­
d a d las parti d a h a b rí a t e rm i n a d o
e n t a b l a s . P u e d e q u e l e h u b i e ra
g u s ta d o a N i m zowitch u n a j u g a d a
t a l c o m o 2 0 . e 3 , p e ro i n c l u s o e n ·
n o m bre d e l a << s o b re p rotecció n >> d e
d4 n o s e d e b ía c o n d e n a r a l a l fi l d e
c a s i l l a s n egras a l a i n acti v i d a d . E l
excesivo refuerzo d e u n p u n t o con­
d u c e i n e v i ta b l e m e n te a u n d e b i l i ­
tamiento d e l control s o b r e l o s otros.
L a triste s u erte d e l o s a l fi l e s b l a n ­
cos contrasta n o ta b l e m e n te con l o s
d e la segunda partida.
2 0 . . . . Dd6
Las negras n o t i e n e n n i n g ú n
ción.
2 1 .Cce2 C e S !
372
R o d e a n d o el fu e r t e p u e s t o
avanzado d e s u c o n t r i n c a n t e . La
v e n taj a negra l l egará a s e r notable
s i s e p u e d e i n s ta l a r e s t e caballo e n
' c4 ' .
2 2 . Db3 AaS ! 23 .Cc3
E s te regreso e s i n e v i t a b l e ; si
2 3 . Tf l l a s n e g ras d i s p o n e n de la
d e sagrad a b l e 23 . . . Cc4.
23 . . . . C d 3 ? !
L a s negras s e d es v í a n d e l c a m i ­
n o c o r r e c t o . S u s p i e zas s e h a l l a n
u b ic a d a s i d ó n ea m e n t e , p o r tanto
d e berían haber e mp r e n d i d o accio­
n e s p a r a ganar espacio e n e l fl anco
de d a m a u t i l i za n d o sus p e o n e s: 23 . . .
a6 ! s e g u i d a d e . . . b S . E l c a b a l l o ,
e n t o n c e s , p u d o h a b e r s e i n s ta l a d o
c ó m o d am e n te e n ' c 4 ' . N o e s e v i ­
d e n t e , d e t o d a s fo r m a s , c ó m o las
blancas puedan explotar la oposi-
GARI KASPÁROV
c i ó n de d a m a y torre en la c o l u mn a
d . C re o q u e d e s p u é s d e e s te d e s a ­
rro l l o d e l o s a c o n t e c i m i e n to s l a
v e n taj a n e g r a h a bría c o m e n z a d o a
notarse.
24 .Te2 CeS 2 S . D a2 Axc3
2 6 . bxc3
Es i n e v i t a b l e q u e se e s tr o p e e
la c a d e n a de p e o n e s b l a n c o s :
2 6 . C b S Da6 2 7 . Cxc3 C a4 ! M e n o s
c l a ro e s 2 7 . . . A d 3 2 8 . Tf2 ! Ac4 !
29. D b l c u a n d o no e s p o s i b l e 2 9 . . .
Txe 3 ? d e b i d o a 3 0 . Tfd 2 .
2 6 . . . . D a6
U n mov i m ie n to q u e m e rece s e r
criticado; n o creo q u e s e a m e j o r
alternativa 2 6 . . . Ad3 2 7 . T e d 2 Ac4.
Aparte d e sus o b v i a s virtu d e s , el
d e s p l a za m i e n to del a l fi l a ' c4 ' t a m ­
b i é n t i e n e a l g u n o s inconve n i e n te s
s i g n i fi c a t i v o s : d e b i l i ta e l c o n t r o l
negro s o b r e ' fS ' y , l o q u e e s m á s
i mportante, e l a l fi l i m p i d e e n ' c4 '
u ti l izar l a c o l u m n a e p a r a j u ego
activo.
2 7 . Ted2 C a 4 ? !
El j u ego d e las negras s e p u e d e
mejorar c o n l a j u g a d a p r e l i m i na r
27 ... Tc8 28.Ah3 Tc7 29.Afl DaS
3 0 . c4 C a4 ! 3 1 . C bS T e S 3 2 . e4 TxbS
 LA P R U E BA D E L TI E M PO 373

3 3 . cx b S Cc3 e t c . A h o ra , tras 2 7 . . . l u e g o , e x p l o ta n d o l a l e j a n í a del al­

Ca4? ! 2 8 . D b3 Tc8 29.CbS !
( 29 . A fl ? ! D a S 3 0 . D b4 Dxb4
3 1 . c x b 4 a 6 ! con u n fi nal en e l q u e
las negras e s t á n m u c h o mejor, l a
p o s i c i ó n h a br í a l l e g a d o a s e r c o m ­
p l e ta m e n t e i n c i e rta.
fi l negro d e cas i l l a s blancas del fla n ­
co d e d a m a , e m p e za r a p r e s i o n a r
s o b r e c 6 . E l c o n t raj u e g o n e g r o
d e b e basar se e n l a e x p l o tación d e
l a s c o l u mn as s e m i a b i e rtas d e b y e .

N o me s e n tía d i s p u e s to a tomar
riesgos con una v e n taj a e n e l mar­
c a d o r d e d o s p u n t o s ; e n to n c e s p ro­
p u s e las t a b l a s . A S myslov n o l e
gustaba su posición y las aceptó sin
vacilar.

E n l a d é c i m a p a r t i d a le toca b a a
S my s l o v e n c o n trar u n a n u eva i d e a
p a r a las b l a n c a s . N u e v a m e n te , e l
ex campeón mundial no quiso en­
t r a r e n u n d e b a t e crítico y s e c o n ­
tentó con u n a p e q u e ñ a m ej o ra .
(.f q
SMYSLOV 1h
Aperturq catalana (lXJ2)
KASPAROV � 1 7 .Ad4 De6 1 8 . Tc l C d 7 1 9 .Tc3
l . d 4 dS 2 . C 3 e S 3 . c 4 e6 4 . cxd5
exdS S . g 3 C 6 6 . Ag 2 Ae7 7 . 0-0
0-0 8 . Cc3 Cc6 9 . Ag5 cxd4
1 0 . Cxd4 h 6 l l .Ae3 Te8 1 2 . a3
16 . . . . Dc8!
La d a m a e s tará m a g n í fi c a m e n ­
te s i t u a d a e n e6: s i m u l t á n e a m e n ­
t e , atacará a l p e ó n e 2 , d e fe n d e rá l a
d e b i l i d a d d e c6 e i mp e d i rá q u e s e
a c t i v e e l a l fi l d e g 2 .
Af6 ? !
E l c a m b i o d e l o s a l fi l e s d e c a s i ­
l l a s n e g r a s favorece a l b l a n c o . E ra
p r e fe r i b l e 1 9 . . Ag6.
.

A e 6 1 3 . R h l A g 4 1 4 . f3 A h S
1 S . Cxc6 bxc6 1 6 . Ca4 2 0 . e 3 ! Ag6 2 l . Rg l ? !

. El p l a n de l as b l ancas es s e nc i ­ E l l e m a d e s e mejante j u ga d a e s
l l o : t o m a r e l c o n trol d e ' d 4 ' y ' e S ' y « p o r s i l a s mosca S >> . P o r s u p u e s to ,
3 74
p u e d e q u e h aya u n r i e s g o d e u n
j a q u e d e s agrad a b l e e n l a p r i mera
fi l a e n a l g ú n m o m e n t o d e l fi n a l ;
r e s u l t a d i fí c i l d e c i r d ó n d e e s t á
m e j o r e l rey: e n ' h l ' ó ' g l ' . A d e­
m á s , s e regala a l a s negras u n t iem­
p o q u e p u e d e n a p rovechar. M á s
fu e r te era 2 l .Axf6 D x f6 2 2 . D d4 !
( 2 2 . D d 2 ? ! C b6 ! ) 2 2 . . . Dxd4
2 3 . exd4 y l a d e b i l i d a d e n c 6 e s
m a n i fi e s ta.
2 1 . ... Ae7
L a s n e gras t o m a n medidas p a ra
reparar s u e r r o r . A p r o p ó s i t o , s e
a m e n a za . . . eS ( e s te e s o t r o i n c o n ­
v e n i e n te q u e t i e n e Rg l ) .
2 2 . Dd2 Tab8
Las negras p l a n e a n e n pri m e r
l u gar u n c o n t raj u ego a c t i v o : j u n to
c o n l a p os i b i l i d a d d e p rovocar s i m ­
p l i ficac i o n e s fav o r a b l e s c o n . . . e S ,
d i s p o n e n ta m b i é n d e l a d esagrada­
b l e a m e naza . . . C b6 . E l peón es,
p o r s u p u e s t o , i n tocab l e : 2 3 . Axa 7 ?
T a 8 2 4 . C c S D d 6 ! 2 S . Cx d 7 Txa7
2 6 . C c S A f6 2 7 . Tcc l DeS , con ven­
taj a negra.
2 3 . Te l
D e fi e n d e e l p e ó n d e e con l a
i n t e n c i ó n d e p o n e r en j u ego e l a l -
G A R I KASPÁROV
fi l . E ra d i g n a de c o n s i d e r a c i ó n
2 3 . b4 ! ? C b 6 24. C b 2 .
23 . . . . aS !
E s i m p ortante res tri n g i r b 2 - b4;
l a d e b i l i d a d en e S e s i l u s o r i a : de
todas maneras, tras 24. Tcc l , las
blancas n o p u e d e n t o m a r c o n l a
d a m a e n aS d e b i d o a . . . Ta8 .
2 4 . Afl
El c a m b i o de t o d a s las p i e zas
m e n o r e s e n eS favorece a l n e g r o ,
ya q u e 24.CcS ? ! A x c S 2 S .AxcS CxcS
2 6 . TxcS a4! y l a s d e b i l i d a d e s en
' b 2 ' y ' e 3 ' son a l menos tan s e n s i­
b l e s c o m o l a d e c6 y ' a4 ' .
24. . . . hS
L a s negras d e m u estran l a s o l i ­
dez de su posición e insinúan que,
e n u n m o m e n t o o p o r t u n.o , p o d rá n
o r g a n i z a r c o n t r aj u ego c o n t r a e l r e y
blanco.
2 S .Tec l
** Ver diagrama sig. **
2S . . . . C e S ? !
LA P R U E BA DEL TIEM PO
U n a p o b re j u g a d a q u e contra­
dice todo el j u e g o a n t e r i o r d e las
n e g r a s . Es cierto q u e e n c a s o d e
2 S . . . e S l a s b l a n c a s p o d rían h ab e r
s acri ficado l a c a l i d a d : 2 6 . CxcS CxcS
2 7 . TxcS ! AxcS 2 8 . TxcS , con b u e n
j uego en vista de las debilidades
e n a S y d S . Pero l a s e n c i l l a j u ga d a
2 S . . . . Tec8 h a b ría m a n t e n i d o l a
p o s i c i ó n e n e q u i l i b ri o d i n á m ic o .
T o d a s l a s p i ezas blancas oc u pan
p o s i c i o n e s e x c e l e n t e s , p e ro no
p u e d e n t r a n s formar e s te factor en
n a d a c o n c re t o ( 2 5 . C c S ? ! C x c S
2 6 . Axc5 Axc5 2 7 . Txc5 D f6 ! ) . L a s
b l a ncas t i e n e n q u e contar c o n q u e
. . . h 4 d e b i l ite l a p o s i c i ó n d e s u rey.
Las p i ezas n e g r a s , por su parte,
están atadas a l a d e fe n s a de s u peón
d e c6 y l a cas i l l a ' eS ' .
2 6 . Axe5 ? !
C o n po co t i e m p o , S my s l o v de-
375
cide s i m p l i ficar el j ue g o ; l a s d e b i ­
lidades en b2 y e3 se notan de
i n me d i ato tras e l c a m b i o d e l a l fi l
d e c a s i l l a s n e g r a s . E ra p o c o c l a r o
2 6 . R f2 Af6 2 7 . C c S D fS ! , p e r o
2 6 .Ae2 h abr í a p r o p o rc i o n a d o me­
j ores o p o rtu n i d a d e s a l a s b l a n c a s .
L a p o s i b l e v a r i a n t e 2 6 . . . Ad 6 ! 2 7 . f4
C c 4 2 8 . Axc4 d xc4 2 9 . Txc4 Ae4
3 0 . Cc5 AxcS 3 1 . TxcS A d 5 n o p u e ­
d e s u b e s t i m a r e l c o n traj u e g o d e
las n e g ra s p o r las c a s i l l a s b l a ncas.
26 . . . . D x e S 2 7 . Tx c 6 A f6
2 8 . T6c5 ? !
E s te i nt e n to d e provocar l o a n ­
tes p o s i b l e s i m p l i ficaciones m a s i ­
vas e n p l e n o s a p u ros d e t i e m p o ,
c o l o c a a l a s b lancas e n u n a p o s i c i ó n
p e ligrosa. Por m e d i o d e 2 8 . R f2 Tb3
(28 . . . d 4 ? 29.e4 c o n l a a m e n a za d e
T l c S ) 2 9 . T6 c 3 ( 2 9 . Tc 8 ? ! R h 7 !
3 0 . Txe8 D x e 8 3 l . C c 3 D b 8 ! c o n
p e l i g r o s a i n i c i a t i v a ) 2 9 . . . Txc3
3 0 . Cxc3 d4 3 1 . exd4 Dxd4+
3 2 . Dxd4 Axd4+ 3 3 . Rg2 T b 8 3 4 . b4
( l o más s e n c i l l o ) , y l a s blancas p u e ­
d e n o btener las t a b l a s .
2 8 . . . . Dxe3 + 2 9 . D x e 3 Txe3
3 0 . Txd5 Txf3 3 1 . Ae2
Las blancas n o t i e n e n t i e m p o
p a r a t o m a r e l p e ó n a : 3 l .TxaS ?
Ad4+ 3 2 . Rg2 ( 3 2 . R h l Txfl + ! con
3 76
m a t e ) 3 2 . . . Tf2 + etc.
3 1 . . Te3
. .
E ra t e n t a d o r j u g a r 3 1 . . . TfS
3 2 . Txf5 AxfS 3 3 .Axh5 Ad 7 34.Cc5 ?
Ad4+ ! ; con 3 4 . Tc4 ! no está claro
c ó m o s e puede e x p l o t a r l a p o s i c i ó n
c o l g a n te d e l a s p i e za s b l a n c a s .
3 2 . Axh5 Axh S 3 3 . Tx h 5 gS !
N o es fác i l p a ra l a s b l ancas co­
o r d i n a r s u s p i e z a s . La ú n i c a pre­
g u n t a e s con q u é e ficacia p u e d e
e x p l o ta r s e l a t ra n s i to r i a s u p e r i o r i ­
dad. .
3 4 . C c 3 ! Td8 !
N o e s fav o r a b l e 3 4 . . . Tx b2 p o r
3 S . C d 5 Ad4 3 6 . Txg5 + R f8 3 7 . R h l !
3 5 .Tc2 R g 7 3 6 . Rg2 Rg6 3 7 .g4
Td4 ! 3 8 . h 3
GARI K ASPÁROV
Las blancas t i e n e n q u e c o n s e n ­
tir que de su torre quede empare­
d a d a ya q u e no e s s a t i s facto r i a l a
p o s i c i ó n q u e s u rge t r a s 3 8 . T h 3
Txg4 + 3 9 . Tg3 Tgxg3 + 4 0 . h x g 3
AeS 4 l . C e 2 RfS 4 2 . R f2 T b 3 .
Las n e g r a s n o s o l a m e n t e p u ­
d ieron rec u p e rar i g u a l d a d m a t e r i a l
sino también haber pasado a un
fi n a l d e t o r r e s con u n p e ó n d e m á s :
3 8 . . . Tc4. Por ej e mp l o : 3 9 . Tf2 Axc3
40. bxc3 Tcxc3 4 l . h 4 Tg3 + 4 2 . R f l
g x h 4 4 3 . Tx h 4 ( 4 3 . Tx a 5 T c l +
44. R e 2 Txg4 o 44 . . . h 3 q u e a p e n a s
e s mej o r ) 43 . . . Tc l + ! 44. R e 2 Txa3
con e xc e l e n t e s perspectivas p a r a
ganar. S i n e m bargo, 39.a 4! h a bría
salvado a l a s b l a n c a s : 3 9 . . . Axc3
40. bxc3 Tcxc3 4 1 . Txc3 Txc3 4 2 . h 4
f6 43 . h xg5 fxgS 44. T h 8 Tc4 4S . Rg3
Txa4 46.Ta8 R f6 4 7 . Tf8 + etc. N o
e s a s u n to fác i l e n c o n t r a r u n a j u ga­
d a como 3 9 . a 4 ! e n apuros d e t i e m ­
po.
L a s negras p u d i e r o n h a b e r i n ­
tentad o fo rtalecer s u p o s i c i ó n c o n
38 . . . T d d 3 3 9 . C e 2 a4 ! (40. h 4 ?
Te4 ! ) . E n a m b o s casos l a s b l a ncas
h a brían t e n i d o que m a n t e n e r u n a
lucha deprimente para obtener las
tab l a s . E n lugar d e e s t o h u b o . . . U n a
o ferta d e t a b l a s q u e l a s b l a ncas
aceptaron i n m e d i a t a m e n t e . ¿ Ra r o ?
D e s d e l u ego. I n c l u s o h oy n o s o y
 LA P R U E BA DEL T I E M PO 377

capaz d e d a r u n a razón aco r d e c o n gar f2 - f4 y Ag l p a r a q u e la s i tu a ­

el sentido común de por que no c i ó n , d e s p u é s d e 1 8 m ov i m i e n t o s ,
s e g u í j u ga n d o . s e a i d é n tica a l a d e l a s e g u n d a par­
tida. ¿Un éxito para s u e s trategia
L a d u o d é c i m a p a r t i d a fu e la d e a p e r t u r a ? E n contraste c o n el
última luchada del encuentro. segundo j u eg o , l a s p i e za s negras
S my s l o v e s t a b a r e s u e l t o a i n a u g u ­ están mejor s i t u a d a s p a r a crear
rar s u cas i l l e r o . con traj u e g o .

l OO

SMYSLOV O
Aperturq catalana (IXJ2)
KASPAROV 1
( 1 2a)

l . d4 d S 2 . C 3 e S 3 . c 4 e6 4 . cxdS
exdS S . g 3 C 6 6 . Ag2 Ae7 7 . 0 - 0
0-0 8 . C c 3 Cc6 9 . AgS cxd4
1 0 . Cxd4 h 6 1 1 . Ae3 Te8 1 2 . a3
Ae6
Tras l a s d o c e trad i c i o n a l e s pri­
m e ras j u ga d a s l a p ar t i d a s ig u i ó . . .
1 3 . Cxe6
El e xc a m p e ó n m u n d i a l s e d e s ­
vía de 1 3 . Rh l , su i n n o vación
p a t e n t a d a . U n p u nto i mp o rtante a l
c u a l l o s c o m e n ta r i s tas a p e n a s p r e s ­
taron a t e n c i ó n .
1 6 . . . . a6 1 7 . f4 CaS I
D e s d e ' c4 ' e l c a b a l l o n o s ó l o
atacará a l o s p e o n e s a3 y b 2 s i n o
ta m b i é n , b a j o circu n s ta n c i a s fav o ­
r a b l e s ( e s d e c i r , tras e l c a m b i o d e
a l fi l e s d e cas i l l a s negras ) , e s tará
l i s to ta m b i é n p ara i n v a d i r e n ' e3 ' :
1 8 .Ag l ? C c4 1 9 . D b 3 AcS ! L a s b l a n­
c a s , e n c o n s e c u e n c i a , d e b e n d arse
prrsa.

1 3 . . . . fxe 6 1 4 . D a4 Tc8 1 5 .T ad 1 1 8 .fS b S !

R h 8 1 6 . Rh 1
U n a j u gada m á s y s e d e s p l o m a ­
A l a s b la n c a s s ó l o l e s q u e d a j u - rán l a s d e fe n s a s negras e n e l c e n -
378
tro; e n to n c e s , e l tiempo s erá muy
valioso.
N o 1 8 . . . Cc4? 1 9 .Ac l y las n e ­
gras n o p u e d e n e v i t a r q u e s e r o m ­
p a s u c e n tr o . E l i n te n to d e i m p e d i r
q u e s e a b ra l a p o s i c i ó n t a m b i é n
fal l a : 1 8 . . . T c 4 ? 1 9. D c 2 e S 2 0. D d 2 !
d4 2 1 .Axh6 gxh6 ( 2 1 . . . dxc3
2 2 . D g S ) 2 2 . D x h 6 + R g 8 2 3 . g4 ! y e s
poco p r o b a b l e q u e s e p u e d a p arar
e l a t a q u e b l anco.
1 9 . Dh 4
P a rece e l j u s to castigo p o r l a
frí v o l a c o n d u cta d e l a s p i e zas n e ­
gras, l a s c u a l e s , e s i n e v i t a b l e , h a n
a b a n d o n a d o a s u r e y a s u s u erte.
19 . . Cc4? 2 0 . Ax h 6 ! C h 7 2 l . D h S
. q u e u n res u l t a d o c o m o é s t e h a b ría
gxh 6 2 2 . fx e 6 C e 3 2 3 . Tf7 c o n mate
e n pocas j u g a d a s . E n real i d a d todo
es m á s c o m p l i c a d o : v a l i é n d o s e del
p r i n c i p i o d e C a p a b l a nca d e <d a
m í n i m a fu e rza e n d e fe n s a >> , l a s
G A R I KASPÁROV
n e gras m u y pronto c o n s i g u e n crear
a m e nazas e ficace s .
19 . . . . C g 8 ! 2 0 . Dh 3
E sta j u ga d a s e h i zo p r o b a b l e ­
m e n te p o r c o n s i d eraci o n e s g e n e ­
rale s : p u e d e q u e e n a l g ú n m o m e n ­
to valga e l s a c r i fi c i o e n h 6 , y a d e ­
más, en h3 la dama está situada
más c ó m o d a m e n t e . P e r o 2 0 . D g4
h a bría p l a n t e a d o al negro l o s m a ­
yores p r o b l e m a s y, s e g ú n u n a n á l i ­
s i s d e K u p r e i c h i k , l a parti d a d e be ­
r í a h a b e r term i n a d o e n t a b l a s : 2 0 . . .
C c 4 2 1 . A c l A g S ! 2 2 . fxe 6 Axc l
2 3 . TxdS D b 6 24.Td 7 AgS 2 S .Txg7 !
Rxg7 ( 2 S . . . Dxe6 lleva a u n fi n a l
p e r d i d o t r a s 2 6 . T ff7 ! C f6 2 7 . Dxe6
Txe6 2 8 . A h 3 Tce 8 29.Axe6 Txe6
3 0 . h 4 Ac l 3 l .Tg6 Axb2 3 2 . T fx f6
Txf6 3 3 . Txf6 Axc3 3 4 . Tx h 6 + Rg7
3 S . Txa6, o 30 . . . CeS 3 1 . h xgS Cxf7
3 2 . Txf7 h xgS 3 3 . Rg 2 ) 26.Tf7 + R h 8
2 7 . D fS C f6 2 8 .Ae4 Tc7 r 2 9 . Txf6
Axf6 3 0 . D x f6 + Tg7 3 1 . D x h 6 + Rg8
3 2 . A h 7 + ! T x h 7 3 3 . D g 6 + R f8
34. D f6 + c o n j a q u e p e rp e t u o . U n a
magn ífica vari a n te e n la q u e e l ata­
que y l a d e fe n s a s e e q u i l i bran. C reo
sido l a c o nc l u s i ó n j u s ta a l c h o q u e
e n tre d o s p l a n e s es tratégicos pro­
fu n d a m e n te conce b i d o s .
Desafortunadamente, la variante
LA PRU E B A DEL T I E M PO
arriba citada, que cuadra muy bien
co n el comentario , tiene un defecto muy
significativo : el brioso ataque de las
blancas p uede ser refutado por medio
de 25 . . . CeS! 26. Df5 Rxg7 2 7. Dxe5+
Af6, ó 26. Txg8+ Rxg8 2 7. Df5 Tf8!
28. Dxe5 Txfl + 29.Axfl Df2 30.Ah3
A e3. No existe una razótJ particular
para criticar la jugada efectuada por
Smyslov en la partida . . .
2 0 . . . . C c 4 2 1 . A c l AgS ! 2 2 . fxe6
Axc l 2 3 . Txc l
Tras l a i n t e r m e d i a 2 3 .Txd 5 ? las
b l a n c a s h a brían tenido gran d e s d i ­
ficu l t a d e s : 2 3 . . . D b 6 2 4 . Txc l C x b 2
etc.
23 . . . . Ce3 2 4 . Cxd 5 !
L a ú n ica m a n e r a d e m a n t e n e r
una i n iciativa que s e desvanece. A
ca m b i o d e l a c a l i d a d , l a s b l ancas
te n d rá n d o s peones y p e rspectivas
d e c r e a r un a t a q u e p o r l a s casillas
blancas. Naturalmente a Smys l ov
o l e atraía l a p o s i c i ó n d e s p u é s d e
24.Tg l C f6 .
2 4 . . . . C xfl
24 . . . Txc l ? 2 5 . Txc l C x d S p i er­
de por 26. T d 1 C g f6 (26 . . . C e 3
2 7 . T x d 8 T x d 8 2 8 . Rg l ) 2 7 . Ax d 5
C x d S 2 8 . e4.
379
2 5 . Txfl Tf8 ! 2 6 . C f4 ? !
E l d e s e o d e S my s l ov d e e v i t a r
los c a m b i o s t i e n e e x p l icación ( l a
s i tuación d e l e n c u e n t ro ) , per o l a
torre e n f 1 n o t i e n e p o rv e n i r . P o r
t a n t o , d e be ría h a b e r j u ga d o 2 6 . Ae4
y las blancas t i e n e n b a s ta n t e c o m ­
p e n sación a c a m b i o d e l a c a l i d a d .
2 6 . . . . C e 7 2 7 . Dg 4 ?
U n g r a v e error. E l b l anco p u d o
h a b e r e s p e r a d o contraj u ego m a n ­
te n i e n d o s u fu erte c a b a l l o e n ' f4 ' .
A e s t e fi n e r a e s en c i a l j ugar 2 7 . Oh S
y h 2 - h 4 s i n p é r d i d a d e t i e m p o , p e ro
l a re s p u e s ta i n e s p e r a d a d e l a s n e ­
gras i n c l i n a fi n a l m e n te a s u fav o r
e l fi e l de l a b a l a n za .
2 7 . . . . gS ! 2 8 . Dh 3 Tf6 ! 2 9 . C d 3
Txfl + 3 0 . Axfl R g 7
E ra i m p r u d e n te 3 0 . . . D f8 q u e
380
h a b ría b r i n d a d o a l blanco una o p o r­
t u n i d a d exce l e n t e : 3 l . C e 5 y C f7 .
3 1 . Dg4 D d 5 + 3 2 . e 4
E l c a b a l l o p i e rd e s u a p o y o e n
' d 3 ' ; fa l l a 3 2 . Ag 2 p o r 3 2 . . . Tc l + ! y
mate.
3 2 . . . . Dd4 3 3 . h 4 Tf8 3 4 . Ae2
De3 3 5 . Rg2
P e rd ía de i n m e d iato 3 5 . hxg5
por 35 . . . . hS ! .
3 5 . . . . Cg6 3 6 . h 5 ? !
M á s t e n a z e r a 3 6 . hxg5 .
36 . . . . C e 7 3 7 . b 4 Rh 7 !
¡ U n a p o s i c i ó n a s o m b ro s a d e
zugzwa n g ! N o h a y n a d a q u e l a s
b l a n c a s p u ed a n m o v e r : 3 8 . e 5 R h 8
etc.
3 8 . Rh 2 Td8 3 9 . e 5 Txd3
4 0 . Axd3 + Dxd3
Las blancas abandonaron.
Antes d e l a fin a l s e p o d ía p r o ­
n o s ticar u n d u el o teórico e n l a d e ­
fe n s a T a r ra s c h ; l a a d o p c i ó n d e
S my s l o v d e l a d e fe n s a C a m b ri dge­
Springs era una sorpresa. A fi n d e
G A R I KASPÁROV
c u e n ta s , e n l a carrera d e l excam­
p e ó n m u n d i a l , que a b a rca m á s d e
cuarenta años, sólo había ocurrido
e n c o n t a d a s ocasi'o n e s , y e l ú n i c o
e j e m p l o rec i e n te q u e recuerdo era
s u p a r t i d a con Ribli d e l i n te r z o n a l
d e L a s P a l m a s , 1 9 8 1 . Yo m e h a bía
e n fr e n t a d o a la d e fe n s a C a m b r i d g e
S p r i n g s d o s veces: e n s e n d as p a r t i ­
das con Averbaj ( C a m p e o n ato p o r
E q u ipos d e la U RS S , 1 9 8 2 ) , y R .
Rod rígu ez (Torneo lnterzonal,
1 9 8 2 ) . L a s d o s p a r t i d a s t e rm i n a ro n
fav o r a b l e m e n t e p a r a m í , p er o e n l a
s e g u n d a l a s n e g ras n o t u v i e r o n
m o t i v o para q u ej a r s e d e l o s re s u l ­
t a d o s d e l a apertu ra.
lot
KASPÁROV 1
Gambito de Dama ( DS 1)
SMYSLOV O
l . d4 d S 2 . Cf3 Cf6 3 . c 4 c6 4 . Cc 3
e6 S . AgS C b d 7 6 . e3 DaS
LA P R U E BA D E L TI E M PO
L a p o s ición i n i c i a l d e l a v a r i a n ­
t e i d e a d a p o r el a m e r i c a n o
P i l l s b u ry. E l p u nto c u l m i n a n te en
l a p o p u l a r i d a d l l e g ó a fi n a l e s d e los
años 20 y 30 cuando la Cambridge­
S p r i n gs fu e s o m e t i d a a p r u e b a e n
l o s e n c u e ntros d e l campeonato
m u n d i a l e n tre A l i oj i n- C a p a b l a n ­
ca, A l i oj i n - B o g o l j u bov y Al ioj i n ­
E u we. A p e s a r d e s u e x t e n s o u s o y
n u m er o s o s a n á l i s i s , no h ay u n a
e v a l u ac i ó n c l a r a d e l a v a r i a n t e .
Como curiosidad, la Cambridge­
S p r i n g s r a r a v e z h a bía s i d o h u é s ­
ped d e torneos en los años de la
p o s g u e rra.
7 . cxd5 !
E l s i gno d e a d miración resa l ta
n o t a n t o l a fu e r z a d e e s ta j u ga d a
sino s u carácter crucial. Más nor­
m a l e s 7 . C d 2 « co n l igera p e ro p e r ­
s i s te n t e v e n taj a >> . S i n e m b a rg o ,
e s t a e v a l u a c i ó n tra d i c i o n a l n o ha
s id o c o n fi r m a d a p o r l a p ráctica y,
e n p a r t i c u l a r , l a s dos p a r t i d a s e n
q u e j u g u é 7 . C d 2 t e r m i naron p ací­
fic a m e n t e : 7 . . . Ab4 8 . D c 2 0-0 9 . a3
d x c 4 ! 1 0 . Ax f6 C x f6 1 1 . Cxc4 Axc3 +
1 2 . Dxc3 Dxc3 + 1 3 . bxc3 eS 1 4. A e 2
y tablas (séptima partida); 9.Ae2
e S 1 O . A x f6 C x f6 1 l . d x e 5 C e 4
1 2 . cx d 5 Cxc3 1 3 . bxc3 Axc3 1 4. Tc l
AxeS 1 5 . dxc6 bxc6 y tablas ( pa r t i ­
d a 1 3 ) . E l res u l ta d o d e l a ú l ti ma
38 1
p a r t i d a d e l e n c u e n tro n o t u v o r e l a ­
c i ó n con l a a p e r t u ra .
7 . . . . CxdS 8 . Dd 2 A b 4
C o m o e s b i e n s a b i d o , l a s n e g ras
p u e d e n fo rzar l a g a n a n c i a d e u n
p e ó n c o n 8 . . . C 7 b6 9 . A d 3 Cxc3
1 O . bxc3 CdS 1 1 . 0 - 0 ( l l . Tc l C xc3
1 2. 0 - 0 Ab4) 1 1 . . . Dxc3 1 2. De 2 , con­
c e d i e n d o una i n ic i a t i v a p r o l o nga­
d a a l a s blancas. Tal d e c i s i ó n n o
atrae a Smyslov, q u i e n s e p r o p o n e
u n d e sarrollo rápi d o d e s u s fu e r ­
zas.
9 . Tc 1 0 - 0
Así fu e e l d e s ar r o l l o d e l a t e rce­
ra parti d a .
1 0 . Ad 3
E s ta j u ga d a n atu r a l n i s i q u i era
e s c o n s i d e ra d a e n los m a n u a l e s de
a p e r t u r a s . E CO cita una larga va­
r i a n t e que c o m i e n za c o n 1 0 . e4 q u e
d a m í n i m a ventaj a b l a n c a e n u n
fi n a l .
1 0 . . . . eS !
U n a j u ga d a típ i c a q u e m i n a e l
cen tro y l i bera e l j u ego d e l a s n e ­
gras.
3 82
1 1 .0 - 0
L a s b la n c a s s e d e c i d e n p o r u n a
posición con u n peón aislado cen­
tral e s p e r a n d o m á s a d e l a n t e p o d e r
explotar l a m a y o r a c t i v i d a d d e s u s
p i e za s .
1 1 . . . . exd4 1 2 . exd4 f6
E l e s q u e m a 1 2 . . . C 7 f6 1 3 . T fe 1
Ae6 r e c i b e l a fu erte r é pl ic a 1 4. a3 !
q u e fu erza e l c a m b i o e n c3 ( 1 4 . . .
A d 6 ? 1 5 . C xd 5 ) e n u n a s i tu ac i ó n
más favo r a b l e p a r a l a s b la n c as q u e
en la partida.
1 3 . Ah 4 Td8
Si las n egras lo g ran l l evar a cabo
s u p royecta d o d e s arro l l o ( ... C f8 ,
. . . Ae6-f7 ) , t e n d rán t o d o e n o r d e n
c o m o ta m b i é n e n e l c a s o d e l a v a ­
r i a n t e 1 4. D c 2 C f8 1 5 . C x d 5 cxdS
1 6 .Ag3 Ad6.
1 4 . a3 ! Axc3
N o e s s a t i s factorio para el n e ­
gro 1 4 . . . A d 6 1 5 . C x d 5 D x d 2
1 6 . C x f6 + C x f6 1 7 . C x d 2 A f4
1 8 .Tcd l Txd4 1 9 . C f3 .
1 S . bxc3 Cf8
1 5 . . . Dxa3 1 6 .c4 e s d e m a s i a d o
GARI KASPÁROV
p e l igro s o .
1 6 . Ag3 Ae6
C o n tra 1 6 . . . Ag4, p e n s a b a c o n ­
t i n u a r con 1 7 . c 4 ! D x d 2 1 8 . C x d 2
C e 7 1 9 . C b3 . D e s p u é s d e 1 9 . . . C e 6
las b l ancas d i s p o n e n d e u n i n tere­
sante s a c r i fi c i o d e peón: 2 0 . d 5 !
( 2 0 . f3 ? C x d 4 2 1 . C x d 4 T x d 4
2 2 . Tcd 1 Tad 8 ) 2 0 . . . cxd S 2 1 . T fe 1 ,
y n o está c l a r o q u e l a s negras a p a r­
ten s i n d o l o r s u s p i e za s d e l a ta q u e :
2 1 . . . Rf7 2 2 . f3 AfS 2 3 . cxd 5 ! Axd 3
( 2 3 . . . T x d S 24.Ac4) 2 4 . d x e 6 + R f8
2 5 . Cc 5 , c o n gran v e n taj a , ó 2 2 . . .
A h S 2 3 . cx d 5 C x d S 2 4 . Ac4, c o n
gran d e s p r o b l e m a s .
1 7 . Tfe 1 Af7 1 8 . c 4
E ra t e n t a d o r mantener l a s d a ­
m a s con 1 8 . D b 2 , pero e n e s t e c a s o
l a s n e g r a s h a b rían p o d i d o m a n te ­
n e r s u p u n to fu erte con 1 8 . . . b S !
A ú n a s í , 1 9 . c4 bxc4 2 0 . Txc4 h a b ría
d e j a d o al b l a nco c o n l a i n i c i a t i v a .
L a j u ga d a d e l a p a r t i d a con d u ce a
una posición complicada donde las
b l ancas t i e n e n m ej ores p e rs p e c t i ­
vas g r a c i a s a s u pareja d e a l fi l e s y a l
centro d e p e o n e s .
18 . . . . Dxd2 1 9 . Cxd2 C b 6
20.Cb3 Ca4!
LA P R U E BA D E L T I E M PO 383

L o s c o m e n ta r i s t a s c o n d e n a ro n o c u p arse con del fortale c i m i e n to

i nj u s ta m e n t e e s t e mov i m i e nto; p o r p a u l atino de s u posición ( f2 - f3 , A f2 ,
e l m o m e n to , e l c a b a l l o e s tá b i e n h 2 - h4, g 2 - g 3 etc. ) , m i e ntras q u e
s i tu a d o e n l a o r i l l a d e l t a b l e r o : con­ ahora p u e d e n a b r i r v e n taj o s a m e n ­
trola ' eS ' , y s i l e d a n l a oport u n i ­ te e l j u ego.
d a d , e s t a r á l i s to p a r a i n v a d i r ' b Z ' .
Al m i s mo t i e m p o , l a p r e s i ó n reco­
2 2 . C a5
m e n d a d a con tra e l peón d4 (20 . . .
C e 6 ) h a bría p e r m i t i d o q u e las b l a n ­
E l c a b a l l o ejerce u n a p r e s i ó n
cas o b t u v i e s e n u n a v e n taj a a c u s a ­
d e s a g ra d a b l e d e s d e l a o r i l l a d e l
d a m e d i a n te 2 l . c 5 ! C d S ( 2 1 . . . C a4
tablero. E l cambio d e los peones
2 2 . A d 6 ) 2 2 . C a 5 ! E l g o l p e táctico
de d4 y b7 (22 ... Txd4 23.Cxb7)
2 1 . . . Cxd4? tiene una bonita r e fu ­
favorece a l b l a n co, y a 2 2 . . . Tc8
t ac i ó n : 2 2 . C x d 4 T x d 4 2 3 . Tc d 1
parece que 2 3 . c5 e s l a m ej o r res­
T a d 8 24.Ac7 ! T 8 d 7 2 5 . cx b 6 axb6
p u e s t a : 23 . . . C e 6 24.Tb 1 b6 (24 . . .
(25 . . . Txd3 2 6 . b x a 7 ) 2 6 . Ac2 ! Txd 1
C x d 4 2 5 . Cx b 7 C c 3 2 6 . T b 2 C fS
2 7 .Txd 1 Txc7 2 8 . T d 8 + y ganan ( e s
2 7 . C d 6 ! ) 2 5 . Cxc6 ! Cc3 ! ( 2 5 . . . Txc6
m e j o r , p o r s u p u e s to , e n tregar c a l i ­
2 6 . A b 5 ) 2 6 . C x a 7 ! Txa7 2 7 . cx b 6
d a d 24 . . . T x d 3 2 5 . A x d 8 T x d 1 etc. ) .
T b 7 2 8 . A a6 C d 8 2 9 . Ax b 7 C x b 7
3 0 . T b 2 c o n p o s i b i l i d a d e s d e victo­
2 l . Afl Td 7 ?
r i a . 2 3 ... A d S h a bría d ej a d o a l a s
n e g r a s c o n u na p o s i c i ó n b a s ta n t e
d e fe n d i b l e . E l i nt e n t o d e S m y s l o v
d e c o m p l i c a r las cosas agrava s u s
d i fi c u l t a d e s .

2 2 . . . . Ce6 ? ! 2 3 . d 5 C d 4 2 4 . d xc 6 !

E l i m i n a l a s e s p e ra n z a s d e l a s
negras d e o b t e n e r c o n traj u e go.

24. . . . Cxc6
U n e r r o r grav e . S ó l o se p o d ía
j u s t i fi car l a j ugada anterior con 2 1 . . . P ro b a b l e m e n te e l m a l m e n o r
b 6 ! L a s b l ancas h a b r ía n t e n i d o q u e e r a 24 . . . bxc6 2 5 . c 5 .
384
2 S . Cxc6 bxc6 2 6 . c 5
L a v e n t aj a b l a n c a s e h a t o r n a d o
a m e n a z a n t e : activa p a rej a d e a l fi ­
l e s , y l o q u e e s m á s i m portante, e l
c a b a l l o negro h a q u e d a d o d e s e s p e ­
r a d a m e n te a i s l a d o d e las o t r a s fu er­
zas.
26. T e 8 2 7 . Tx e 8 + A x e 8
2 8 . Ad 6
L a a p re s u ra d a 2 8 .Tc4? con l a
e s p e ranza d e 2 8 . . . C b 2 2 9 T b4 T d 2
( 2 9 . . . C d 3 3 0 . T b 8 R f7 3 l . A d 6 )
3 0 . T b 8 R f7 3 l . T b 7 + h a bría h e c h o
p e r d e r a l a s b l a n c a s l a mayor p a rte
de su v e n t aj a ; c o n 28 . . . T d 1 !
2 9 . Txa4 Ag6 3 0 . Tx a 7 Ad3 3 l . h3
Txfl + 3 2 . R h 2 h S , l a s n e g ras t i e n e
r e d u c i d a s p o s i b i l i d a d e s d e ganar.
2 8 . . . . Af7
S e g ú n l o s e s p ec i a l i s t a s , el e rror
d e c i s i v o . El d e s p l az a m i e n t o d e l
a l fi l negro a ' d S ' e s l a ú n i c a p o s i b i ­
l i d a d d e r e forzar l a s d e fe n s as m i e n ­
tras ; e r a m a l a l a ocupación d e l a
c o l u m n a b (se recomendó 2 8 . . .
T b 7 ) p o r 2 9 . g 3 ! c o n ataqu e a l p e ó n
combinado con una rápida inva­
s i ó n p o r l a col u m n a e : 2 9 . . . A f7
( 29 . . . T b 2 3 0 . Tc4 , atrap a n d o al ca­
b a l l o ) 3 0 . Ag 2 Ae8 3 l . T e l R f7
3 2 . Afl ! A d 7 3 3 .Aa6, ó 29 . . . C b 2
G A R I KASPÁROV
3 0 . Te l Ag6 3 l .Ag2. I n fl u yó e n l a
e v a l u a c i ó n d e l o s c o m e n ta r i s tas e l
h e c h o d e q u e l a s b l a ncas u ti l izaran
l a c o l u m n a b p ar" a una invasión in­
me d i a ta . P e r o s i l a s negras h u b i e ­
r a n p e r d i d o t r a s 29 . . . T b 7 3 0 . g3 !
¡ n o tengo d u d a d e q u e s e h u b iera
reco m e n d a d o c o m o l a m e j o r de­
fe n s a e l tras l a d o d e l a l fi l a d S ! Ah o­
ra ya n o s e p u e d e n e l i m i n a r con
j u ga d a s i n d iv i d u a l e s l o s d e fectos
orgánicos d e l a posición n e gra.
2 9 .Tb l AdS
Aunque la posición en el table­
ro es u n fi n a l , e l a v a n c e al c e n tro
del rey negro r e s u l t a ser muy d e s ­
agrad a b l e : l a s acc i o n e s a r m o n i o s a s
d e las p i e zas b l a ncas crean a m e na­
zas d e mate. C o n la p r o fi l áctica
29 ... h S ! (30.Ad3 Td 8 ) l a s n e g r a s
p u d i e ro n h a b e r r e s i s t i d o m á s t e ­
nazmente.
3 0 . T b 8 + Rf7 3 l . Tf8 + R e 6
Las b l a n c a s g a n a n fo r z a d a ­
mente después de 3 1 . . . Rg6
3 2 .A d 3 + R h 6 3 3 .A f4 + R h S ( 3 3 . . . gS
34.Txf6 + Rg7 3 S . A e 5 ) 3 4 . A f5 T f7
( 3 4 . . . A e 6 3 S . g4 + ) 3 S . g4 + R h 4
3 6 . Ag3+ RgS 3 7 . h4 + R h 6 3 8 . T g8 !
gS 3 9 . A d 6 Tg7 4 0 . Tf8 A f7 4 l . A e 7 .
32.g3
LA P R U E B A D E L T I E M PO 385

S m y s l ov, s i n apartar su m a n o
d e l caba l l o , l o c o l o c ó e n ' c3 ' , p e ro
al d a r s e c u e n ta d e l mate e n u n a
retiró l e n t a m e n te l a p i e z a . E l e x
c a m p e ó n m u n d i a l j u gó 4 1 . . . C b 2 ,
s o n r i ó y . . . d e t u v o los relojes
( 4 2 . T b 8 c 4 4 3 . Axc4 ) .

U n i n tento d e mej orar e l j u ego

d e l a s negras e n l a j u g a d a n u eve de
l a novena p a r t i d a

L a parti d a h abría terminado más

ráp i d a me n t e con 3 2 . Aa6 ( 3 2 . . . KASPÁROV 1
Txd6 3 3 . cx d 6 Rxd6 34.Ta8 Rc7 Gambito de Dama ( DS J)
3 5 . Tx a 7 + R b 6 3 6 . Ta 8 eS 3 7 . T d 8 ) . SMYSLOV o

32. . . . g6 l . d4 dS 2 . C 3 C6 3 . c4 c6 4 . Cc3
e 6 S . Ag S Cbd 7 6 . e 3 DaS 7 . cxd S !
U n a j u ga d a q u e faci l i ta l a tarea CxdS 8 . Dd 2 Ab4 9 . Tc l e S ? !
d e l a s blancas. Sin e m b argo, i n c l u ­
s o d e s p u é s d e 3 2 . . . fS , q u e c o m p a ­
rativam e n t e e r a m ej o r ( 3 2 . . . Ae4
3 3 . f3 ! Ac2 34.Ac4+ RfS 35 .Aa6 ! Rg6
3 6 . h 4 ! hS 3 7 .g4 h xg4 3 8 . fx g4 fS
3 9 . Ac 8 T f7 4 0 . h 5 + R f6 4 l . g5 + )
3 3 . Aa6 T f7 3 4 . Te 8 + R f6 ( 3 4 . . . R d 7
3 5 . T h 8 ) 3 5 . A e 5 + Rg6 3 6 . A d 4 l a
p o s i c i ó n d e las n egras n o t i e n e r e ­
medio.

3 3 . Aa6 Txd6 3 4 .cxd6 Rxd6

3 S . Txf6 + R e S 3 6 . Tf8 e S 3 7 .Te8 + Tras breve r e fl e x i ó n , encontré
R d 4 3 8 . T d 8 R e S 3 9 . f4 + R e 4 una c o n t i n u ac i ó n que refu t a b a l a
4 0 . Afl Ab3 4 l . Rf2 tem p rana act i v i d a d d e l a s n e g r a s .
386
1 0 . a3 !
C o n tra e l p l a n e a d o avance d e l
p e ó n e , 1 0 . . . Axc3 1 1 . bxc3 e 4 , l a s
b l a n c a s d i s p o n e n d e l a fu erte r é ­
p l i c a 1 2 . c 4 ! P o r s u p u es t o , l a s n e ­
gras pu eden ganar un peón con 1 1 .
. . . D x a 3 , p e r o d e s p u é s d e 1 2 . e4
C 5 b 6 1 3 . A d 3 l a i n iciativa b l a n ca
pesa m u c h o m á s que s u m í n i m o
d é fi c i t m a t e r i a l .
1 0. . . . Ad6
L a p o s i c i ó n n e gra p a r e c e s ó l i d a
a p r i m e r a v i s ta: 1 1 . Cx d 5 D x d 2 +
1 2 . Rx d 2 cxd5 1 3 . dx e 5 ( 1 3 . Ab5 f6 )
1 3 . . . Cxe5 l 4. Cx e 5 Axe5 1 5 . A b 5 +
A d 7 1 6 . Tc 5 A x b 5 1 7 . Tx b 5 f6 !
1 8 . A h 4 ( 1 8 . Txd 5 Ax b 2 ) 1 8 . . . 0 - 0 - 0
e tc. Las b l ancas t i e n e n u n a p o s i b i ­
l i d a d p o c o u s u a l , q u e red u n d a a
fav o r s u yo , para a l i v i a r l a te n s i ó n
en e l c e n t ro .
l l . dx e S C x e S 1 2 . C xe5 AxeS
1 3 . b4 ! Axc3
1 3 . . . Dxa3 ? h a bría s i d o e q u iva­
lente a un s u i c i d i o : 1 4. C x d 5 cxd5
1 5 . A b 5 + R f8 1 6 . 0 - 0 Ae6 1 7 . f4 Ad6
l 8 . f5 Ax b4 1 9 . D f2 .
1 4 . Dxc3 !
E n tr a n d o p o r t r a n s p o s i c i ó n a u n
G A RI KASPÁROV
fi n a l s i g n i f i c a t i v a m e n t e m ej o r.
C o m p l ic a c i o n e s i n te r e s a n t e s p o ­
d rían h a b e r s u rg i d o tras 1 4. Txc3
Cxb4 1 5 . e4 ( n o 1 5 .Tc5 ? C d 3 + ! ) .
D e s p u é s d e 1 5 . . . Ca6 ( 1 5 . . . C a Z ?
1 6.Tc2 Dxd 2 + 1 7 . Rx d 2 A e 6 1 8. Ac4
y el c a b a l l o no p u e d e escapa r s e )
1 6 .Axa6 bxa6 1 7 . Txc6 D x d 2 + l a s
negras tienen ante s i una lucha
d e p ri mente p a ra o b t e n e r las ta b l a s .
1 7 . 0- 0 (con l a e s p e r a n z a d e 1 7 . . . O ­
O ? 1 8. A f6 ! ) n o c o n s i g u e n a d a d e b i ­
do a la i n te r m e d i a 1 7 . . . h 6 !
( 1 8 . D d 6 ? h xg5 1 9 . Dxc6+ R e 7
2 0 . Tc5 D b6, ó 2 0 . e 5 T h 6 ) . Las
b l a n c a s h a br í a n o b te n i d o fu e r t e
i n ic i a t i v a con 1 5 . . . f6 1 6.Axf6 gxf6
1 7 . axb4 Dxb4 1 8 .Ac4 ( c u a n d o n o
e s p o s i b l e 1 8 . . . D b 1 + 1 9 . Tc l
Dxe4+ d e b i d o a 2 0 . R d 1 ! c o n a ta­
que i rrec h a za b l e ) . Sin e m bargo, n o
e s t á c l a ro c u á n r e a l e s l a v e n taj a d e
l a s blancas s i l a s negras s e n c i l l a ­
m e n t e retroce d e n con l a d a m a : 1 4 . . .
D b 6 ( 1 5 . Tc l h 6 l 6. A h 4 Af5 ) .
1 4 . . . . Cxc3 1 5 . bxa5 Ce4 1 6 . Af4
Las v e n taj as d e l a p o s i c i ó n d e
l a s blancas s o n o b v i a s : parej a d e
a l fi l e s y mayo ría d e p e o n e s e n e l
centro; a d e m á s s u s p e o n e s d o b l a ­
dos en la columna son más bien u n
fac tor a s u fav o r q u e u n a d e s v e n ta­
ja. Gracias a s u fo r m ac i ó n d e p e o­
n e s , e l b l a n c o p u e d e i n i ci a r u n ata-
LA P R U E B A D E L T I E M PO
q u e fron t a l c o n tra e l p e ó n d e b 7
c u y a d e fe n s a res u lta incómoda para
l a s negras a l e s tar c o n t r o l a d a l a ca­
s i l l a b 8 por e l a l fi l d e c a s i l l a s ne­
gras.
1 6 . . . . 0 - 0 1 7 . f3 Cf6 1 8 . e 4 Te8
L a tentativa d e j u ga r . . . b6 para
l i be r a rs e t e r m i n a e·n fraca s o : 1 8 .. .
A d 7 1 9 . Rf2 b6 2 0 . Aa6 ! Ac8 ( 2 0 . . . to las b lancas a d e l an tarán l o s p e o ­
eS 2 1 .Ab7 Tad8 22.Ac7 Tde8
23.Ad6) 2 1 .Ae2 Ad7 (2 1 . . . eS
2 2 . Ac 7 ! C d 7 2 3 . T h d 1 , y l a s negras
no t i e n e n n a d a q u e m o v e r )
2 2 .Th d 1 b S 2 3 .AgS ! con gran v e n ­
taj a .
1 9 . Rf2 a6
Las negras e l i m i n a n d e u n a v e z
p a r a s i e m p r e l a a m e n aza de a S - a6 ,
que h a exigido su atención cons­
t a n t e ; a h ora, e s tá n c o n d e nadas a l a
e s p era p a s i va .
387
2 0 . Ae2
E ra tentador i n t e n ta r o b s t a c u ­
l i z a r e l d e s a rr o l l o d e l fl a n c o d e
d a m a d e l a s n e g ras c o n 2 0 . T b 1 Te 7
2 1 . A d 6 ; l a s negra s , s i n e m b a rgo,
h a b rían o b t e n i d o p o s i b i l i d a d e s d e
t a b l a s con e l sacrific i o d e cal i d a d
2 1 . . . Txe4 ! .
2 0 . . . . Ae6 2 1 . T b l Te 7 2 2 . Th d l
Tae8 2 3 . Tb2 !
E l c o m i e n zo d e u n p l a n e s tra­
tégico a l argo p la z o . L a s b l a ncas
nece s i tan d o b l a r l a s torres para que
tras e l cambio d e u n p a r d e e l l a s
puedan continuar dominando la
c o l u m n a d . L a s negras t a m b i é n t i e �
n e n com o o bj etiv o ca m b i a r u n s e ­
g u n d o p a r d e torre s ; m i e n tras t a n ­
n e s d e l fl anco tod o l o p o s i b l e para
p o d er, e n e l p róxi m o d e fi n a l d e
d o s a l fi l e s contra a l fi l y c a b a l l o ,
e x p l o t a r e ficazme n t e s u s u p e ri o r i ­
d a d e n e s e sector d e l t a b l e r o . Las
b l a ncas c o n s i g u i e r o n l l e v a r a ca b o
e s te p l a n y l o graron i m p o n e r s e ,
pero no me atrevería a a fi r m a r q u e
l a p o s i c i ó n i n icial e s té g a n a d a c o n ­
t r a l a m e j o r d e fe n s a d e l a s negras .
D e c u a l q u i e r m aner a . d u rante l a
parti d a h a b í a m o m e n t o s e n q u e l a s
n egras p u d ieron hacer m á s d i fíci l
la tarea de s u contrincante. E n l a
388 GARI KASPÁROV

p ráctica, la d e fe n s a con éxito de t i d o a l a s negras activar s u s p i ezas

s e m ej a n te p o s i c i ó n e s una tarea casi con 29 . . . Ae6 y l u e g o . . . Cc4 ó . . .
imposible. Ac4.

23 . . . . A c 8 2 4 .Tbd2 Td 7 2 S . Txd7 2 9 . . . . Cg6 3 0 . Rg 3 Cf8 3 l . h 4

Cxd 7 2 6 . g 4 ! C e S ? ! T d 8 3 2 . f4 Ae6 3 3 . Ac3 !

L a s negras d e berían h a b e r rea­ M á s e x a c t a q u e 3 3 . fS A b 3

l i z a d o . . . h6, para r e d u c i r l a fu e rza 34.Td2 eS ! 3 S . Ac3 Txd 2 3 6 . A x d 2
d e l a fal a n g e d e p e o n e s b l a n co s C d 7 3 7 . Rf4 f6 ! .
ca m b i a n d o u n p a r d e e l l o s t r a s h 2 -
h4 y g4- g S . 3 3 . . . . Txd l 3 4 . Axd l C d 7

2 7 . Ae3 C d 7 E l avance f4- fS n o puede s e r

i m p e d i d o ( 3 4 . . . g 6 3 S . Ac 2 ) .
E n e l c a s o d e 2 7 . . . Ce6 2 8 . f4
T d 8 l a s b l a n c a s h a b rían o b t e n i d o 3 S . f5 A c 4 3 6 . h S !
u n p r e d o m i n i o a b s o l u t o : 2 9 . fS
T x d l 3 0 . Ax d l C c 7 3 l . a 4 ! C e 8
3 2 . A b 3 C f6 3 3 . R f3 C d 7 34. R f4 R f8
3 S . e S . E s m á s fác i l s u ge r i r l a va­
r i a n te s i g u i e n te que d ec i d i r s e res­
pecto a ella: 2 7 . . . C b3 2 8 . Ab6 e S
( 2 9 . Ac4? Ae6 3 0 .Axe6 fxe6 3 l . T d 7
Tc8 ! .

28.g5 ! CeS

N o h a b ría s i d o p e l igrosa 2 8 . . .
TeS p o r 2 9 . f4 ! Txe4? 3 0 . Ag4 T e 7
3 l .AcS .
2 9 . Ad 4 !
Es esencial tener cuidado; la
a p r e s u r a d a 2 9 . Rg3 ? h abría p e r m i -
36. . . . h6
S i 3 6 . . . f 6 l a s b l ancas d i s p o n e n
de la decisiva 37.h6, creando un
par de peones pasados y unidos.
L a s negras a d q u i e r e n o t r a d e b i l i ­
d ad q u e n o p u e d e e v i t a r s e , e l p e ó n
LA PRUEBA D E L TI E M PO
e n h 6 , d e s p u é s d e la j u g a d a de l a
partida.
3 7 . gxh 6 gxh 6 3 8 . e S C e S 3 9 . Rf4
A d S 4 0 . Ae2 f6
C o m p re n d i e n d o q u e , d e c u a l ­
q u i e r fo r m a , las b l a n c a s e n con era­
r á n u n a m a n e r a d e r e a l i z a r s u e n or­
m e v e n taj a p o s i c i o n a l , S myslov fij a
i n me d i a ta m e n te l a p o s i c i ó n d e l o s
p e o n e s e s p e r a n d o e st a b l e c e r u n a
« fortaleza » . P e r o , s o m e t i d a a p r u e ­
b a , la fo rtaleza r e s u l ta s e r u n a c a s a
de naipes. . .
4 1 . e 6 R g 7 4 2 . Ab 4
Ta m b i é n e s b u e n o 42.Ad4 Cb3
43 . e 7 R f7 44. Axf6 .
4 2 . . . . C b 3 4 3 . Re3 e S
O 43 . . . Ac4 44.Ac3 A d S 4S . A e 4 !
Ac4 ! ( 4 5 . . . CeS 4 6 . A x d 5 cxd S
4 7 . R d 4 C e 4 4 8 . Ab4 Cg3 49 . Rx d 5
C x fS S O . R e S C g 3 S l . R b 6 C x h S
5 2 . Rx b 7 C f4 5 3 . Rxa6 Cxe6 5 4 . R b 6 )
4 6 . A f3 , y l a s n e g r a s e s t á n e n
z u g z w a n g : 4 6 . . . C c l 4 7 . e 7 A f7
48.Ad l , o 46. . . AbS 47.Ae2 ! .
4 4 . Ae 3
S my s l o v r e fl e x i o n ó 5 3 m i n u tos
a n t e s d e sellar s u j u ga d a .
389
4 4 . . . . Rf8
E s d e s e s peranzad o ra 44 . . . Cc l
4 S . Aa4, ó 44. . . c4 45 . Ae4 Ac6
4 6 . Axc6 bxc6 4 7 . R e 4 ( d e n u ev o
zu gzwa n g ) .
Las negras a b a n d o n a r o n s i n re­
a n u d a r e l j u ego. L a s blancas g a n a n
o b i e n c o n 4S .Axb3 Axb3 46.Axf6 o
b i e n con 4S .Ae4 Axe4 46. Rxe4 R e 7
47 . Rd 5 . T a n t o l a te rcera c o m o l a
n o v e n a partida s o n ej e m p l o s d e ­
m o s trativos d e l a v e n taj a d e l a p a ­
rej a d e a l fi l e s en u n a p o sición a b i e r ­
ta.
Y ahora, otras d o s p a r t i d a s d e l
e n c u e n tro.
SMYSLOV o
Gambito de Dama (D3 7)
KASPÁROV 1
l . d 4 d S 2 . Cf3 Cf6 3 . e 4 e6 4 . Cc 3
Ae7
D e e s ta for m a co m e n zó l a c u ar­
ta partida; l a Tarra s c h n o e s l a ú n i ­
c a. . .
S . Af4
E n la sexta p a rt i d a , d e s p u é s d e
S . AgS 1"\ 6 6 . A h 4 0 - 0 7 . Tc l u t i l i c é l a
390 G A R I KASPÁROV

s ug e r e n c i a d e E ma n u e l L a s k e r d e
7 . . . Ce4. N o h u b o u n a b a t a l l a a u ­
t é n t i c a : 8 . Ax e 7 D x e 7 9 . e3 c6
1 O.Ad3 C x c 3 1 1 . Txc3 dxc4 1 2. Axc4
C d 7 1 3 . 0 - 0 b 6 1 4. A d 3 eS , y las n e ­
gras o b t u v i e r o n t a b l a s s i n d i fi c u l ­
tad .

S . . . . 0 - 0 6 . e 3 e S 7 . dxeS AxeS
8 . Ae2

S e mej a n t e j u ego no d e b e ría d a r

v e n taj a , p e r o , ¡ ocu rren c o s a s ex­
trañas ! En u n a p a r t i d a K a r l s s o n ­
B a l a s h ov ( 1 98 3 ) , d e s p u é s d e 8 . . .
C c 6 9 . 0 - 0 d xc 4 1 0 . Ax c 4 D x d l
l l . T fx d l b 6 1 2 . C b 5 A b 7 1 3 . A d 6
l a s n e gras t u v i e r o n d i fi c u l t a d e s .
8 . . . . dxe4 9 . Axe4 a6 ! 1 0 . De2 b S
l l . Ad3 A b 7 1 2 . 0 -0 Cbd7 1 3 . e 4 ? !
C h S ! 1 4 . Ad 2 D e 7 1 S .g3 Tad8
1 6 . Ae 3 ? !
C o m o o b s e rvaron t o d o s l o s co­
m e n t a r i s t a s , e l i n te n to d e S my s l o v
d e h ac e r s e con l a i n iciativa con
1 3 . e4 l l e v ó a l r e s u l t a d o contrario.
P e ro tal v e z s e d e bería e c h a r la
culpa a s u p.r e m a t u ro « arrep e n t i ­
m i e n t o >> , e s d e c i r , 1 6 .Ae3 ( 1 6 . b4 ! ? ).
1 6 . . . . Axe3 1 7 . Dxe3 De S !
1 8 . T fe l C h f6 1 9 . a3 Cg4!
2 0 . DxeS CxeS 2 1 . Ae2
2 1 . . . . fS !
Las p i e zas negras están tan b i e n
situadas que, e n lugar d e la rutina­
r i a 2 1 . . . C d 3 , e s t e i n e s p e ra d o i n ­
t e n t o d e atacar t a m b i é n era p o s i ­
b l e . A p r o p ó s i t o , 2 1 . . . . C d 3 h a b ría
p e r m i t i d o q u e las b l a n c a s d e fe n ­
d e r s e con 2 2 .Axd3 Txd3 2 3 . h 3 ! C f6
2 4 . C e 5 T d 2 2 5 .Tab l Tfd 8 2 6 . f3 !
R f8 2 7 . T b d l etc.
2 2 . CgS
Si 2 2 . . . h6? e n to n c e s 2 3 . Cxe6
Cxe6 24.Ab3 ¡ S my s l ov b u s c a s u
salvación e n l a táctica !
22 . . . f4 ?
« ¿ C u á l es e l s i g n o d e e v a l u a ­
c i ó n q u e s e d e b e ría p o n e r a e s t a
j u ga d a . . . ? » , pregunta e l G r a n M a e s ­
t r o M a k a r i c h e v . S i n d u d a ¡ u n s i g-
LA PRUEBA D E L T I E M PO 39 1

n o d e i n te rrogac ió n ! A l a s e g u r a r s e gro) 2 7 . . . Cxe6 2 8 . A b 3 ! ( 2 8 .Txe6 ?

l a cas i l l a e S , l a s negras « matan » C h 3 + 29. R h 2 Tf2 + ! 3 0 . R x h 3 Ac8
s i m u l t á n e a m e n t e s u a l fi l d e b 7 y e l 3 l .Ab3 R f7 ) 2 8 . . . C h 3 + 2 9 . R g 2 CgS
c a b a l l o d e c S . C orrecto e r a 2 2 . . . 3 0 . Ax e 6 + Cxe6 3 1 . Txe 6 e tc.
T d 2 ! 2 3 . Te 2 ! ( 2 3 . C x e 6 ? C x e 6 !
2 4 . A b 3 C x f2 2 S .Axe6+ R h 8 , p e ro
2 4 . . . . C e S 2 5 . gxf4 Ced3 2 6 . b 4 ? !
n o 2 3 . . . T x c 2 ? 2 4 . C x c S fx e 4
2 S . Cx b 7 Tfx f2 2 6 . Cxe4, y las n e ­
E ra m á s t e n a z 2 6 . T e 3 C x f4
g r a s s ó l o t i e n e n j aq u e p e r p e t u o )
2 7 . b4 h 6 2 8 . C f3 . La e s p e ra n z a d e
2 3 . . . T x e 2 2 4 . C x e 2 fxe4 2 S . C f4
c o n t r aj u e g o t r a s 2 6 . . . . C x e l
A d S ! ( d e fe n d i é n d o s e c o n C x e 6
2 7 . bxcS e s b a l d ía.
s e g u i d o d e A b 3 ) 2 6 . f3 ! ( 2 6 . b4 h 6 !
2 7 . C g x e 6 Cxe6 2 8 . C x d S C d 4 ) 2 6 . . .
C e S 2 7 . Axe4 ( 2 7 . fxe4 Ac4) 2 7 . . . h 6 !
2 8 . C x d S hxgS 2 9 . C e 7 + ( 29.Cc7 Tc8
3 0 . C x e 6 Cxe6 3 l . A d S Rf7 3 2 . T e l
R f6 3 3 . Axe6 Te8 ! ) 29 . . . Rf7 3 0 . Cc6
Cxc6 3 l . Axc6 Tc8 3 2 . Ae4 ( 3 2 . Tc l
Txc6 3 3 . b4 R f6 3 4 . bxcS Re S ) 3 2 .
. . . C x e 4 3 3 . fxe4 R f6 ! 3 4 . Tf l + R e S
3 S . Tf7 g6 y las n egras t i e n e n b u e ­
n a s p o s i b i l i d a d e s d e ganar e s t e fi­
nal.

2 3 . T ad l Txd l 2 4 . Axd l ? 2 6 . . . . h 6 ! 2 7 . bxc5 hxgS 2 8 . Te3

E n l a s c o m p l icaciones q u e se
p r o d u c e n c o n 2 4 . T x d l fx g 3
2 S . hxg3 ! C x f2 ( e s p e l i groso j u gar
2 5 . . . h 6 2 6 . C h 3 gS p o r 2 7 . b4 Tf3
2 8 . C e 2 Axe4 2 9 . bxcS Axc 2
3 0 . T d 8 + ) 2 6 . T d 6 , l a s b l a n cas po­
d rí a n h a b e r m a n t e n i d o e l e q u i l i ­
b r i o : 2 6 . . . h 6 2 7 . Cxe6 ( 2 7 . b4 ? hxgS
2 8 . bxc5 C h 3 + 2 9 . Rg2 g4 3 0 . A d l
Tc8 ! 3 l . Axg4 C g S fav o rece a l n e -
Cxf4
E n vista d e l a a m e n aza d e 2 9 . . .
Tc8; l a p o s ición b l a n c a e s m u y d i ­
fíc i l .
2 9 . a4 b4 3 0 .Ce2
O 3 0 . C a 2 Td 8 ! 3 1 . A g4 T d 2
3 2 . C x b4 ( 3 2 . C c l Ac6 3 3 . C b 3 Te Z )
3 2 . . . a S 3 3 . c6 A c 8 y ¡ to d o s e acab ó !
 39 2
3 0 . . . . Tc8 3 1 . Ab 3 Txc S 3 2 . Cxf4
gxf4 3 3 . Axe6 + Rf8 3 4 . Te 1 TeS
3 S . Ab3 ( 3 5 . A f5 g6) 3 S . . . . Txe4
3 6 . Td 1 Re7 3 7 . Tc 1 Rf6 3 8 . Rfl
aS 3 9 . h 3 gS 4 0 . T c 7 Te 7 4 1 .TcS
TeS
L a tarea d e l a s negras d e s p u é s
d e 4 2 . Tc 7 Af3 e s d e m a s i a d o fác i l .
Smyslov concluyó su resistencia.
El ex campeón mundial empleó
en l a u n d é c i m a p ar t i d a l a d e fe n s a
C h i go r i n .
f OI-t
KASPÁROV Vz
Gambito de Dama (IXJ 7)
SMYSLOV Vz
l . d 4 d S 2 . Cf3 C c 6 3 . c4 Ag4
A l a n o t a r u n a p a r t i d a c o n tra
G l ígoric e n s u o b ra 125 Partidas
Selectas, S m y s l o v e s c r i b i ó q u e e s t a
d e fe n s a << merece mayor c o n s i d era­
ción, sobre t o d o si l a s n e g ras b u s ­
c a n u n j u e go activo d e p i e zas » .
C o n té con l a p o s i b i l i d ad d e q u e s e
p r o d u j e ra l a d e fe n s a d e C h i g o r i n ,
pero no la analicé detalladamente.
¿Por qué? Una vez dijo bromeando
T i g r á n P e tros i á n : << S i tu c o n t r i n ­
c a n te q u i e re j u ga r l a d e fe n s a h o ­
l a n d e s a , ¡ n o d e b e rías i m p e d írse­
l o ! '' Existe gran c a n t i d a d d e aper-
GA R I KAS PÁ ROV
tu ras q u e j u s t i fican e s te c h i s te , y l a
d e fe n s a C h i g o r i n es u n a d e e l l a s . . .
M e i m ag i n o q u e V a s i l y V a s í l i e v i c h
s e rá más o m e n o s d e l m i s m o p a re­
cer, y que su e l e c c i ó n s e e x p l i c a
exc l u s ivamente p o r la s i tuación d e l
marca d o r . ¡ F u e s i mp l e m e n te p o r ­
q u e e n esta partida e l a c t i v o j u e g o
d e p i e zas era valorado m u c h o m á s
q u e l a p arej a d e a l fi l e s y e l p r e d o ­
minio central de las blancas !
4 . cxdS Axf3 S . gxf3 DxdS 6 . e 3
eS 7 . C c 3 Ab4 8 . A d 2 A x c 3
9 . bxc3 D d 6 1 0 . Tb 1 b 6 1 1 .f4 ! ?
exf4 1 2 . e 4 C g e 7 1 3 . D f3 0 - 0
1 4 . Axf4 Da3 1 S . Ae 2 ! fS !
l S i 1 5 . . . Dxa2 1 6 . 0 - 0 , l a s n e gras
habrían tenido que tener e n c u e n ­
ta n o s o la m e n te l a << v e n taj a d e l a
p a rej a d e a l fi l e s y c e n tro m ó v i l d e
p e o n e s >> d e s u adversario, s i n o tam­
bién l a s a m e n a zas concretas: Axc7 ,
Ta l , d4- d 5 .
1 6.0-0
* * Ver diagrama sig. * *
1 6 . . . . fxe4
LA P R U E B A D E L TI E M PO 393

más t a r d e , otro c i tó s u s p a l a b ra s
exacta m en te . . .

1 8 . . . . Da3 1 9 . Ad 3 ! ! Dd6

To d a s l a s otras j u ga d a s ta m b i é n
p i e r d e n : 19 . . . g6 2 0 .Ac4+ Rg7
2 1 . d 5 ; 1 9 . . . C fS 2 0 . D e 6 + ; ó 1 9 . . .

TfS 2 0 . T b 5 ! ( l o m á s s e n c i l l o ) 2 0 . . .
! x b S 2 1 .Axb5 D d 6 2 2 . Tc l .

U n e r r o r grave e n u n m o m e n t o
e n q u e 1 6 . . . C g 6 ! 1 7 .Axc7 D e 7 2 0 . Dxh 7 + Rf7
1 8 . exf5 D x c 7 1 9. D d 5 + R h 8 20. fxg6
C e 7 ! ¡ h a bría l l e v a d o a una s i tu a ­
c i ó n p o c o c l a r a con b u e n a s pos i b i ­
l i d a d e s p a ra l a s n e gras !

1 7 . Dxe4 Dxc3

Las b l ancas s e .e n c u e n tran s i n

c e n tro y s i n u n p e ó n ; l a d i fe r e n c i a
e n t r e l a fu e r za d e l o s a l fi l e s y l a d e
los caballos es tan grande que la
p o s i c i ó n s e c o n v i erte e n ganadora
d e n tro d e u n a s c u a n tas j u ga d a s .
1 8 . Ae3 !
S e a m e n a z a b a Tc l ( e n a l g u n o s
c a s o s , d 4- d 5 ) , y l a r e t i r a d a d e l a l fi l
d e s u c a s i l l a i n d e fe n s a n o h a h e c h o
m á s q u e i n te n s i ficar l a s a m e n a za s .
N o c o m p re n d o p o r q u é c i e rto v e ­
n e r a b l e gran m a e s tro reco m e n d ó
a q u í 1 8 . T fd l ? ! y p o r q u é , m u c h o
Si se con s i d e ra s e e s ta p o s i c i ó n
como << v i a b l e >> , e n to n c e s e s p o s i ­
b l e q u e se d i sc u t i e r a i n c l u s o l a j u ­
g a d a 1 8 d e l a s b l a n c a s . P e ro hay
v a r i a s fo rmas d e g a n a r: 2 1 .Ac4+
ReS 22. T fe l y << e s terrorífico v e r la
p o s i c i ó n d e l a s negra s >> (M. Tal ) .
2 l .Tb5 !
L a t u g a d a m á s e n é rgica.
394
2 1 . . . . Cxd 4 ! 22 . De 4 ?
U n e rror. D e sgraci a d a m e n te n i
2 2 . . . C x b S ( 2 3 .Ac4+ R f6 24. D h 4 +
e t c ) n i 2 2 . . . eS ( 2 3 .Axd4 y 24.Ac4 + )
e s fo rza d a . H a bría g a n a d o 2 2 . Axd4
D x d4 2 3 . Tg5 ! p . ej . 2 3 . . . Re6 (23 . . .
Th 8 24.Ac4+ ! ) 24. D h 3 + R d 6 ( 2 4 . . .
R f6 2 S . T f5 + ! ) 2 S . A e 2 ! C d S
2 6 . Tx d 5 + .
22 . . . . T ad 8 !
N o h a b í a t o m a d o e n c u e n t a esta
r e s p u es t a . Tras l a p é r d i d a d e u n
t i e m p o ( 2 3 .Tg5 T h 8 ) , e r a e l m o ­
m e n to p ara forzar l a s t a b l a s .
2 3 . A x d 4 D x d 4 2 4 . T fS + C x fS
2 S . D x f5 + Rg8 2 6 . D h 7 + R f7
Tablas.
GAR I KASPÁROV
S í , no c o n s e g u í i m p o n e r m e e n
todas l a s p o s i c i o n e s g a n a d a s , p e ro
e n general c reo q u e e s t e e n c u e n ­
t r o h a s i d o m i logro creativo m á s
alto. N o tuve n u nca u n a p o s i c i ó n
re a l m e n t e m a l a , e i nc l u s o e n l a s e ­
g u n d a p a r t i d a , c u a n d o tenía d i fi­
cultades, no h a b ía fo r m a d e q u e
ganase S my s l o v . C r e o q u e e l e x
campeón m u n d i a l n o j u g ó p e o r q u e
e n s u s e n c u e n tros c o n H ü bn e r y
R i b l i ( es p e c i a l m e n t e al co m i e n zo ) ,
y s i e l marca d o r d e 4 lh - 8 1h le e r a
d e m a s i a d o d e s favora b l e , e s t o fu e
p r i n c i p a l m e n te p o r c u l p a d e s u
contrincante. E s to y m u y s a ti s fe ­
c h o p o r no h a b e r p e rd i d o n i u n a
s o l o p a r t i d a . A fi n d e c u e n ta s , e n e l
s i g u i e n t e e n c u e n tro, e l más i m por­
t a n t e , ¡ h a b rá q u e j u ga r n o s ó l o h a s ­
ta s e i s p a r t i d a s g a n a d a s s i n o tam­
b i é n h a s ta seis d e rrota s !
LA P R U E B A D E L T I E M PO 395

D a to s b i o gráfi c o s
G a r i K i m o v i c h K a s p á rov nació e l 1 3 d e a b r i l d e 1 963 e n B ak ú .
T e r m i n ó e n la e s c u e l a d e B a k ú c o n u n a m e d a l l a de oro.
E s t u d i a n t e d e l C o l e g i o E s tatal de Azerbaiyán para l a fo r m a c i ó n d e l
p r o fe s o r a d o d e i d i o mas ext ranj e r o s .
M i e m bro d e C o m i té C e n tral d e l K o m s o m o l d e Aze r b a i y á n .
O t o r g a d o e l certi ficado d e h o n o r d e l P re s i d i u m d e l S ó v i e t S u p re m o d e
Azerbaiyán.
M i e m bro d e l a a s o c i a c i ó n v o l u ntaria d e deportes << S p a rtak » .
M ae s tro d e d ep o rtes d e l a U RSS d e s d e 1 9 7 8 .
M a e s tro I n t e r n a c i o n a l d e s d e 1 9 7 9 .
G r a n M a e s tro I n te r n a c i o n a l d e s d e 1 9 8 0 .
G r a n M a e s tro d e l a U RSS d e s d e 1 9 8 1 .
C a m p e ó n j uv e n i l d e l a U RS S e n 1 97 6 y e n 1 9 7 7 .
C a m p e ó n m u n d i a l j uv e n i l e n 1 98 0 .
C a m p e ó n d e l a U RS S e n 1 9 8 1 .
M i e m bro g a n a d o r d e l C a mpeonato M u n d i a l J u v e n i l p o r E q u i p o s e n 1 9 8 1 .
M i e m b ro g a n a d o r d e l C a m p e o n ato E u ro p e o p o r E q u ip o s e n 1 9 8 0 .
M i e m b ro g a n a d o r d e l a O l i m p i a d a d e aj e d r e z e n 1 9 8 0 y e n 1 9 8 2 .
G a n a d o r d e l c i c l o d e c a n d i d atos 1 98 2 - 1 984.
Campeón mundial desde 1 985.
G a n a d o r d e l << Ó scar» aj e d recístico, otorga d a p o r l a Asociación I n ternacio­
n a l d e P e r i o d i s tas d e Aj e d r e z ( AI P E ) , e n 1 98 2 y 1 98 3 .
396 GARI KASPÁROV

P almaré s h asta 1 9 8 5

Fecha E v e n to + Lug.

1 976
Enero C a m p e o n a t o J u ve n i l de l a U R S S , Tb i l i s i S o 4
1977
E nero C a m p e o n a t o J u ve n i l d e l a U R S S , R i g a 8 o
1978
E nero Torneo e n Memoria de Sokolsky, M i n s k 11 2 4 1
J u n i o/J u l i o T o r n e o E l i m i n a to r i o C t o . d e l a U R S S 6 1 6 1
D i c i e m br e 4 6 ° C to . d e l a U R S S ( P r i m e r a L i g a ) , T i b l i s i 4 4 9 9
1 979
Abril T o r n e o I n te r n a c i o n a l , B a n j a L u k a 8 o 7 1
Julio S p a r r a k i a d d e l a U R S S , M o s c ú ( 2° t a b l e r o ) 4 1 3 2
D i c i e m b re 4 7 " C to . d e la U R S S ( P r i m e r a L i g a ) , M i n s k 6 3 8 3-4
1 9 80
E n e ro C t o . E u ro p a p o r E q u i p o s , S k a r a ( t a b l e ro 1 0 ) S o 1 1
Abri l To r n e o l n t . d e l C l u b C e n t r a l Aj e d re z , B a k ú 8 o 7 1
A g o s to/ C a m p eo n a to d e l M u n d o J u v e n i l , D o r r m u n d 8 o S 1
N o v b re/d i c b r . 2 4 ' O l i m p i a d a M u n d i a l , M a l ta (6 t a b l e r o ) 8 1 3 2
1981
Febrero M a tch -torneo por E q u i pos de l a U R SS (1 t a b lero) 3 2 1
Abri l Tor n e o d e G r a n d e s M a e s t r o s , M o s c ú 3 9 2-4
Mayo Cto. por E q u i pos d e l a U RS S ( P r i m e r a L i g a ) ,
M o s c ú ( 1 t a b l e ro ) . 4 e O S' 1
Agosto C t o . M u n d o J u v e n i l p o r E q u i p o s , G r a z ( 1 t a b l e ro ) 8 o 2 1
Octubre T o r n e o d e G r a n d e s M a e s t r o s , Ti l b u rg 3 3 S 6-8
Diciem bre 4 9 ° C to . d e l a U R S S ( P r i m e r a L i g a ) , F r u n ze 10 2 S 1 -2
1 98 2
Mayo T o r n e o d e G r a n d e s M a e s t r o s , B u go i n o 6 o 7
S ep t i e m b re T o r n e o l n te r z o n a l , M o s c ú . 7 o 6
N o v b re/d i c b r . 2 S ' O l i m p i a d a M u n d i a l , L u c e r n a ( 2 ° t a b l e r o ) 6 o S
1 983
F e b r o . / m a r z o C u a r to s d e F i n a l d e C a n d i d a t o s c o n B e l i a v s k i ,
Moscú 4 4
A g o s t o/s t b r e . T o r n e o d e G r a n d e s M a e s t r o s , N í k s i c 9 4
N o v b re/d i c b r . S e m i fi n a l de C a n d i d a t o s c o n K o r c h n o i , L o n d re s 4 6
1 98 4
M a rzo/a b r i l F i n a l d e C a n d i d atos con Smyslov, V i l n i u s 4 o 9
Junio U R S S - Re s to d e l M u n d o c o n T i m m a n ( 2 ° t a b l e r o ) 1 o 3
S t b re . / F e b r . Cam peonato d e l M u n d o con Kárpov, Moscú 3 S 40
1 9 8S
M ay o /j u n i o E n c u e n tr o c o n H ü b n e r, H a m b u rgo 3 o 3
Junio E n c u e n tr o c o n A n d e rs s o n , B e l g r a d o 2 o 4
Septiem bre Cto. d e l M u ndo, e n c u e n tro con K á rpov, Moscú S 3 16
LA P R U E BA D E L T I E M PO 397

l ndic e de oponente s
de Kasp árov
( el número indic a la página en que
aparece c ada j ugador)

Akesson 71 K u p ré i c h i k 1 8 5 Sunye 139

Alburr 235 Kuzmin 1 8 1
Andersson 1 1 7 , 1 54 Tal 281
Larsen 197, 297 Te m p o n e 7 5
B e l i avski 1 08, 1 77 , 263, L i gteri n k 83 T i m m a n 202
264, 266, 266, 268, Lu tíkov 1 3 Timoschenko 1 69
2 7 1 , 272, 275, 278 T or r e 6 2
Bu tnoris 3 1 Marrínovic 6 7 Tu k m á kov 1 60
Mariánovic 8 1
Christiansen 2 1 7 M u re y 2 1 2 Váisser 1 2 8
Csom 58 V a n d e r Wiel 220
N a j d o r f 1 90 V e i n go l d 2 6
D o r fm a n 1 74 Nunn 232 Velim írovic 2 2 2
Vúkic 48
F e d o rów i c z 1 4 7 Palátnik 2 1
P e t ro s i á n 1 2 1 , 1 5 2 , 1 9 2 , Y u r t á e v 1 26
Georgadze 3 7 294 Yusú pov 35
G heorgh i u 1 1 3, 2 1 4 Portisch 1 1 5, 301
G i a r d e l l i 86 P r i b y l 45 Za i d 3 9
G l ígoric 1 89 Z á i t s e v 54
G r i go r i á n 1 3 3 R o m a n i s h i n 9 1 , 1 03 Z e s k o v s k i 42

1 vánov 1 9 S a x 209 Extractos d e partid a, co­

1 v á n o v i c 1 89
K á r p o v 9 9 , 1 06
Kavalek 1 98
K l áric 1 4 1
Korch noi 248, 248, 308,
3 1 5 , 3 1 8 , 3 2 0 , 3 24 ,
327, 335, 34 1 , 346,
350, 357
Seirawan 2 9 1 mentados por Kaspárov:
S m y s l ov 9 7 , 1 04 , 3 6 5 ,
3 7 0, 3 7 3 , 3 7 7 , 3 8 0 , B r o n s t e i n /Y u s ú p o v 230
385, 389, 392 S c h n e i d e r/Ta l 2 3 1
S p a s s k i 1 94
S p e e l m a n 8 5 , 1 43
Spirídonov 50
Suba 242
398 G A R I KASPÁROV

lndic e de aperturas
( Los números s e refieren a la
página)

A B I E RTAS Apertura I n gl e s a 7 5 , 8 6 , 9 7 , 1 0 3 ,
1 06, 1 43
Defe n s a P é trov 9 9 Defe n s a Grü nfe ld 4 5 , 9 1 , 2 0 9
Defe n s a P h i llidor 3 7 . Defe n s a I n d i a de Rey 2 6 , 1 0 8 , 1 2 8 ,
Ruy L ó p e z 3 5 , 1 0 4 . 1 60 , 1 9 8 , 2 0 2 , 2 1 7 , 2 3 5 , 2 7 5
Defe n s a B e noni Moderna 2 3 2 , 2 4 8 ,
357
S E M I A B I E RTAS Defe n s a N imzoindia 5 8 , 1 2 6 , 2 6 6
Apertura R e t i 1 3 3
Defe n s a Alioj i n 2 1 Gambito de D a m a 5 4 , 1 3 9 , 2 6 3 , 2 6 4 ,
Defe n s a C aro-Kann 4 8 , 2 2 2 2 66, 2 6 8 , 2 7 1 , 2 7 2 , 2 8 1 , 3 1 5 , 3 2 7 ,
Defe n s a S i c i l i a n a 1 9 , 3 9 , 4 2 , 1 8 9 , 3 5 0 , 3 8 0 , 3 8 5 , 3 89, 392
1 94 D e fe n s a E s l av a 1 6 7 , 1 69 , 1 7 4
Defe n s a I n d i a de D a m a 7 1 , 8 1 , 8 3 ,
85 , 1 2 1 , 1 47 , 1 54, 1 89, 1 90, 2 1 2 ,
C E R RADAS 2 1 4, 3 0 1 , 3 0 8 , 3 1 8
Apertura Peón de D a m a 1 3 , 5 0 , 6 7 ,
Defe n s a B e n o n i 2 7 8 1 4 1 , 220
Defe n s a B og o i n d i a 3 1 , 1 9 2
Apertura C at a l a n a 3 2 0 , 3 2 4 , 3 3 5 ,
34 1 , 365, 3 70, 3 7 3 , 3 7 7
 E d i tori a l JAQ U E XXI

Títulos publicados

l. El arte del análisis

Jan Timman

2. Trabajo en Ajedrez (1)

Jan Timman

3. La prueba del tiempo

Gari Kaspárov

De próxima aparición:

* Curso de ajedrez técnico

Alfonso Romero

* Usted juega ... contra la India de Rey

Zenón Franco

* Posiciones de entrenamiento
Jesús de la Villa
Jordi Magem