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Documentário Transmídia
52' HD
MAIO 2018
1
“Todo mundo deve inventar alguma coisa, a criatividade reúne em si várias funções
psicológicas importantes para a reestruturação da psique. O que cura,
fundamentalmente é o estímulo à criatividade. Ela é indestrutível. A criatividade está
em toda parte.” – Nise da Silveira
2
Justificativa
“Do ponto de vista axiomático o tema central para o avanço da sociedade ainda é
o da humanização”. Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire (1968)
“Os serviços de saúde públicos e privados têm se apresentado aos olhos do público
em geral, e mais do que se deseja, como caracteristicamente desumanizados. Isto se
coloca aos atendimentos em geral, mas também mais especificamente nas relações
entre pacientes e profissionais de saúde e com as instituições de saúde como um
todo. (DESLANDES, 2004).
3
Novas descobertas científicas e de tratamentos inovadores prometem ações com
vistas a promover a humanização em vários aspectos. Este caminhar pode lançar mão
de uma variedade de meios e a arte, o esporte e ações sociais, economia criativa e
redes cidadães de apoio, tem demonstrado um grande potencial, justificando, desta
forma, as iniciativas para instrumentalizar indivíduos, grupos e comunidades no
sentido de refletir sobre as relações que se desenvolvem em seu cotidiano e buscar o
aperfeiçoamento, e a maior humanização destas relações.
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Neste processo o protagonismo do paciente, ou do cliente como carinhosamente dizia
Nise, uma relação humanizada com os médicos e o apoio da família e de pessoas
próximas é muito importante e é outro público-alvo fundamental que deve se
informar sobre como ajudar quem está sofrendo.
Usando uma linguagem acessível com histórias reais fornecendo uma perspectiva
única e nunca antes explorada a partir do ponto de vista dos mais afetados, o ser
humano como o centro das atenções. Ao problematizar esta questão a partir desse
olhar, oferecemos uma compreensão imparcial em profundidade do complexo sistema
que cerca o diagnóstico e tratamento das doenças mentais. Ao perseguir o ideal da
garantia dos direitos humanos às pessoas com transtornos mentais, articulando todos
os direitos e atores nessa luta cotidiana, o Movimento Antimanicomial demonstra
que, enquanto movimento social, busca a indivisibilidade desses direitos e o
envolvimento de todos os sujeitos para a sua efetivação. Enfim, um movimento social
que luta pela transformação real da situação de exclusão e de violação dos direitos
humanos deste grupo.
1
Meme é um termo grego que significa imitação. O termo é bastante conhecido e utilizado no "mundo da internet", referindo-se
ao fenômeno de "viralização" de uma informação, ou seja,qualquer vídeo, imagem, frase, ideia, música e etc, que se espalhe
entre vários usuários rapidamente, alcançando muita popularidade, sequer dando tempo para qualquer tipo de censura.
5
“A loucura como doença psicossomática não é uma adversidade contraída pelo homem apenas na
modernidade. Desde muito tempo relata-se a presença da doença mental. Entretanto, o seu tratamento
ao longo da história foi deveras questionável. Sua cura muitas vezes esteve ligada à extrema exclusão
ou até mesmo a rituais religiosos e cerimônias de exorcismo. A loucura enfocada pela ciência, tendo a
psiquiatria como uma especialidade médica, só ocorreu a partir do século XVIII, quando em 1793, o
médico francês Philipp Pinel, libertou os doentes mentais que estavam acorrentados no Hospital
Bicêtre. Desde então, a abordagem de cunho científico, passou a fazer parte do tratamento da doença
mental.” (PERES; BARREIRA, 2009)
Esta abordagem materializou também o olhar da indiferença. Aquele que não seguia o
padrão comportamental que a sociedade determinava como uma pessoa sã, passou a
ser “diferente” e caracterizado como louco. A loucura foi transformada em uma
identidade para representar não apenas o louco de origem psicossomática, mas todos
aqueles que estivessem para além do padrão social estabelecido. O louco, a partir dos
discursos de poder-saber estipulado pela religião, política e ciência, foi excluído do
convívio social e afastado daqueles que eram ditos normais, racionais, os que não
ameaçavam a ordem da sociedade, o que hoje identifica-se como “psicofobia”.2
2
Psicofobia é o preconceito contra as pessoas que têm transtornos e deficiências mentais. Tem sido um termo usando em
sentido não-clínico no Brasil, podendo neste contexto ser definido como o preconceito ou discriminação contra pessoas com
transtornos ou deficiências mentais. Neste aspecto, o sufixo fobia não é usado de forma clínica, mas no sentido de atitudes
negativas ou preconceituosas.
6
Sobre o filme e sua estrutura narrativa
“Há pouco tempo eu estive em uma conferência aberta em Amsterdã. Uma mulher
sugeriu, sob o aplauso de todos que estavam lá, que um documentarista deveria ser
como uma mosca na parede: apenas observar e não intervir. Eu não aguentei e gritei:
“Eu não quero ser essa mosca! Quero ser a vespa que pica, que coloca o gado em
pânico!”
“Foi preciso certo tempo na carreira do diretor para que tais procedimentos de
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autorreflexão começassem a se tornar usuais. A cronologia de sua obra mostra
que as características de forma e de discurso através das quais Herzog intervém
na narrativa foram gradualmente exploradas e, cabe frisar, não seguem um
padrão determinado. Podem-se considerar como autorreflexão as inserções
diretas de Werner Herzog em suas narrativas documentárias através de
procedimentos estilísticos nos quais podemos ouvir a voz do diretor ou ver seu
corpo em frente à câmera.” - A ética participativa de Werner Herzog em seus
documentários. (Gabriel Tonelo, 2012)
8
narrativa do filme.
EQUIPE
Bibliografia:
COSER, Orlando. Depressão: clínica, crítica e ética [online]. Rio de Janeiro: Editora
FIOCRUZ, 2003.
Faria NM, Victora CG, Meneghel SN, de Carvalho LA, Falk JW. Suicide rates in the
State of Rio Grande do Sul, Brazil: association with socioeconomic, cultural, and
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agricultural factors - Referências bibliográficas Cadernos de Saúde Pública, vol. 22,
n. 12, p. 2.611-21, dez. 2006.
NAGIB, Lúcia. Werner Herzog – O cinema como realidade. São Paulo: Estação
Liberdade, 1991.
13
A A
Ç
Ã
O
14
artísticas, oficinas e
participações de poetas e
grupos e blocos carnavalescos
ligados à luta antimanicomial
e à saúde mental.
A atividade conta também
com o apoio do
LAPS/ENSP/Fiocruz, Centro
Acadêmico de Psicologia
PUC-Rio, Conselho Regional
de Psicologia do Rio de
Janeiro (CRP-RJ) e Conselho
Regional de Serviço Social do
Rio de Janeiro (CRESS/RJ) da
Bike da prevenção (CAPS AD
Julio César de
Carvalho); Doutores da
Alegria e Varal da Poesia
(CAPS Lima
Barreto); Promotores de
Saúde e RAP da Saúde.
ENTREVISTA COM
NOSSA PERSONAGEM 1 –
MARIA ANTÔNIA DO
CAPS RAUL SEIXAS.
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ENTREVISTA COM
PERSONAGEM 2 –
MARIA DE JESUS - CAPS
MANOEL DE BARROS
16
ENTREVISTA COM
NOSSO PERSONAGEM 3
– ERIC ANTUNES COSTA
- CAPS III Raul Seixas,
localizado no bairro de
Encantado, no Rio de
Janeiro.
Entrevista e
acompanharemos um dia de
atividades como a OFICINA
DE GERAÇÃO DE RENDA
como imagem de cobertura.
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4 “Estou aqui porque sou 30´´
ENTREVISTA COM IRACEMA familiar, e a minha luta vem
POLIDORO - Presidente da Associação de desde a década de 80. Estamos
Saúde Mental JULIANO MOREIRA lutando pela reforma
(imagens já captadas e autorizadas) psiquiátrica e por um Brasil
melhor para as pessoas com
transtorno mental. Não
queremos internação e
confinamento, queremos
tratamento.
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autonomia do sujeito. Nós
fazemos parte do projeto de
geração de renda do CAPS .
6 NARRAÇÃO OFF 1´
IMAGENS DE COBERTURA DO CAPS
RAUL SEIXAS – RIO DE JANEIRO O CAPS RAUL SEIXAS foi o
ENTREVISTA COM MARIA ANTONIA E primeiro serviço de atenção
ALDIR, CLIENTES DO CAPS RAUL psicossocial na cidade do Rio
SEIXAS de Janeiro, funcionando desde
janeiro de 2003 e inaugurado
oficialmente em Agosto de
2004. O serviço realiza
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diversas atividades na região e
possui muitas parcerias na
comunidade que possibilitam
a reinserção social de usuários
de drogas.
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Realização de Assembléias
de Usuários e Familiares e/ou
apoio à forma de associação
de usuários e familiares.
21
• Qualificar os registros de atendimentos,
registrar todos os atendimentos realizados.
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O CAPS nos dá o material
para fazermos e 1/3 da renda
fica conosco e nós dividimos
Imagens de cobertura do CAPS RAUL SEIXAS entre nós.
O CAPS dá uma chance para
gente que não tem emprego
neste país.
O CAPS é tudo de bom, nos
ajuda enquanto aqui fora
ninguém se importa nem
ajuda.
1 1´
0 ENTREVISTA COM JONATHAN “A ciência não é somente
HERNANDES MARCANTONIO conhecimento; é também
forma de controle social e
Doutorando em Filosofia do Direito e do Estado manutenção de estruturas de
pelo PUC-SP. Mestre em Filosofia do Direito e poder. O adestramento
do Estado pela PUC-SP. provocado por depoimentos
Pesquisador convidado do Instituto de Filosofia de grandes cientistas, mesmo
da Universidade Livre de Berlim. que carregados de opiniões de
senso comum, vinculam e
criam verdades.
Embora Possamos
vislumbrar, como já
mencionamos, tentativas
normativas de humanizar as
instituições, como a alteração
legislativa que mudou o nome
das instituições estatais
psiquiátricas, de “Manicômio
judiciário” para “Hospital de
custódia e tratamento
psiquiátrico”, mantiveram a
mesma infraestrutura e
moldes de funcionamento.
Tais padrões de controle, que
ditos indesejáveis sob a
premissa da liberdade utiliza-
se desta última como um
manto que acoberta a nudez
da ordem, do controle, e do
poder,e então produz a
conhecida liberdade vigiada,
ou não liberdade.
25
Alzheimer, esclerose, dor
crônica e câncer, entre outras.
Tal demanda torna urgente a
atualização de médicos e
outros profissionais da saúde
em relação ao tema.
1 1´
2
1 1´
3 ENTREVISTA COM
PROFESSOR ELISALDO
CARLINI
( autorização com interesse
em participação em anexo)
“É uma realização 1´
muito grande poder
ENTREVISTA COM DR. EDUARDO
fazer um pouquinho de
FAVERET diferença na vida das
pessoas. Pra mim, dar
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uma nova oportunidade
de viver à alguém é
uma atitude de amor.
Sou movido por amor.
Em todos esses anos de
profissão, aprendi e
recebi muito carinho de
todos os meus
pacientes. Sou muito
grato à todos eles. O
que mais gosto na
minha profissão é lidar
com as pessoas. É
muito gratificante “
1 1´
4 ENTREVISTA COM DR. JARBAS Fala histórica do Presidente da
BARBOSA – DIRETOR-PRESIDENTE DA Anvisa em que ele anuncia
ANVISA que a Anvisa, em junho, dará
início ao processo de
regulamentação do cultivo de
cannabis para fins medicinais
e para pesquisa no Brasil
1 ENTREVISTA COM 1´
5 MARGARETE BRITO –
COORDENADORA
EXECUTIVA DA APEPI
A APEPI é uma Associação de
familiares de pacientes
que fazem uso medicinal da
Cannabis.
Os principais objetivos da
Associação são a
regulamentação da produção
nacional (direito ao auto-
cultivo, cultivo para
pesquisas, cultivo via
IMAGENS DE ARQUIVO PESSOAL
cooperativa), o apoio à
MOSTRANDO A MUDANÇA EM
27
CRIANÇAS COM EPILEPSIA E pesquisa, divulgação dos
CONVULSÕES APÓS ADMINISTRAÇÃO benefícios do uso terapêutico
DO ÓLEO DE CANNABIDIOL, do Canabidiol e a quebra de
DEPOIMENTO DE MÃES. preconceito, além do apoio
aos pacientes e familiares.
1 10´´
6 CG CARTELA LAPS
1 1´
7 IMAGENS DE COBERTURA DO DO LAPS NARRAÇÃO OFF
O LAPS é o Laboratório de
Estudos e Pesquisas em Saúde
Mental e Atenção Psicossocial
(LAPS) da Escola Nacional de
Saúde Pública Sergio Arouca
(ENSP), uma das unidades
técnico-científicas da
Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), constituindo-
se como um espaço de
reflexão sobre os saberes e as
práticas em Saúde Mental,
Atenção Psicossocial e
Reforma Psiquiátrica. Suas
atividades são desenvolvidas
com ênfase na natureza
multiprofissional e na inter-
relação entre os vários saberes
do campo. São atividades que
agregam pesquisadores,
colaboradores, técnicos,
estudantes e bolsistas da
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ENSP e de outras instituições
e entidades.
Profissional em Atenção à
Saúde (Laborat). A
pesquisadora Nina Soalheiro,
coordena o curso de
especialização técnica de
nível médio em saúde mental
na Escola Politécnica, que,
assim como o curso de
especialização do Laps/Ensp,
coordenado pelo professor
Paulo Amarante, inclui em seu
currículo a discussão sobre o
suicídio como um problema e
um desafio para a saúde
pública.
1 1´
8 ENTREVISTA COM A PESQUISADORA A atenção básica,
NINA SOALHEIRO QUE COORDENA O enquanto porta de entrada da
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA rede pública de saúde, "pode e
DE NÍVEL MÉDIO EM SAÚDE MENTAL deve identificar os sinais, a
NA ESCOLA POLITÉCNICA gradação do sofrimento, as
características que o paciente
com tendência suicida
apresenta, seja por meio de
pensamentos de desesperança,
desespero ou desamparo.
1 “A medicalização transformou 1´
9 ENTREVISTA COM PAULO AMARANTE o lugar social do louco e da
DOUTOR EM SAÚDE PÚBLICA loucura, pois ela não se
(FIOCRUZ) restringe à captura do louco
29
PESQUISADOR TITULAR pela medicina, mas inclui a
LAPS/DAPS/ENSP/FIOCRUZ construção de um contexto ao
mesmo tempo jurídico, social
e cultural de lidar com o
louco, a loucura, a diferença e
a diversidade. Escapar à
noção de doença mental torna-
se um dos passos
fundamentais para a retomada
da complexidade do processo
saúde-loucura, que se dá
através da desconstrução das
simplificações e
conceituações psiquiátricas o
processo denominado
superação do manicômio ou
desconstrução do dispositivo
psiquiátrico.
30
2
0 INTERNET E SAÚDE MENTAL TRILHA ‘LOUCA’ DE 1´
ALICE CAYMMI
NARRAÇÃO EM OFF
31
Imagens de produção de Memes, internet, sites, Entrevista com adolescentes 2´
2 grupos de ajuda no FACEBOOK, TUMBLR, sobre depressão e outros
1 INSTAGRAM transtornos que nos conta
como a internet une pessoas
para trocar experiências e
extravasar o sofrimento e a
empatia e grupos que surgem
através das redes.
2
2 IMAGENS DO LAISS/FIOCRUZ Narração OFF 2´
O Laboratório Internet, Saúde
ENTREVISTA COM COORDENADOR e Sociedade (Laiss) foi
GERAL LAISS inaugurado em dezembro de
DR. ANDRÉ DE FARIA PEREIRA NETO 2009, com o apoio financeiro
recebido da FAPERJ. Está
Pesquisador Titular em Saúde Pública localizado no Centro de Saúde
Escola Germano Sinval Faria
Professor do Programa de Pós-graduação em (CSEGSF), um dos
Informação e Comunicação em Saúde departamentos da Escola
(PPGICS/ICICT) Nacional de Saúde Pública
(ENSP).
Atuamos na linha da
promoção da saúde,
estimulando o
empoderamento do cidadão a
partir da avaliação da
qualidade da informação
32
sobre saúde na Internet.
Enquanto laboratório, somos
movidos pela inovação e pelo
questionamento. Através das
vivências com os usuários e
das pesquisas desenvolvidas
pela equipe, estamos
constantemente
experimentando e produzindo
novos conhecimentos,
ferramentas e metodologias
que desejamos serem
multiplicados e replicados em
diversas partes do mundo
através da Internet.
33
certificada são ferramentas
fundamentais para que o
sujeito torne-se autônomo,
sendo capaz de melhorar sua
qualidade de vida e de
engajar-se ativamente no
processo democrático da
construção da cidadania.
NARRAÇÃO OFF
Em parceria com a OMS, a
FIOCRUZ adotou o programa
‘Let’s Talk’ (Vamos
conversar) O setembro
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.
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De Manaus desceremos o Rio
Amazonas em direção a
cidade de Autazes. Em
Autazes visitaremos o Centro
de Atenção Psicossocial –
CAPS. De Autazes
seguiremos viagem para a
cidade de Nova Olinda do
Norte e conversaremos Dr.
Cristiano Ferreira
Mundukuru, Indígena com
Formação em Medicina em
Cuba. Em seguida desceremos
o Rio Madeira em direção à
tribo Mundukuru que fica na
região de Manacapuru.
2 SOM CANTO
6 IMAGEM DE DRONE SOBRE A TRIBO MUNDUKURU 2´
2 O CAPS realizou o II
7 1a. PARADA AUTAZES – CG mapa animado Seminário de Saúde Mental de 2´
em fusão com imagens de cobertura de autazes. Autazes, fazendo referência
IMAGENS DO CAPS DE AUTAZES ao Setembro Amarelo, que
traz discussões sobre a
prevenção do suicídio e
promoção da vida. Tendo em
vista que o suicídio é uma das
principais causas de
mortalidade no Brasil e no
35
mundo. O conhecimento dos
principais fatores de risco e
sinais de alerta pode auxiliar
na sua prevenção.
2 Associação Amazonense de
8 ENTREVISTA COM A DRA. ALESSANDRA Psiquiatria, que participou do 2´
PEREIRA Seminário abordando assuntos
pertinentes à importância da
prevenção dessa realidade
2 3´
9 TRIBO, ENTREVISTAS COM CACIQUE E Tribo MUNDUKURU
PAGÉ. ACOMPANHAR UMA PAJELANÇA
3
1 ENTREVISTA DR JEFFERSON CALDAS “A questão do suicídio 2´
36
DOUTORADO EM SAÚDE INDÍGENA indígena, assim como a
MANAUS ‘alcoolização’ constituem
problema grave entre a
população indígena na
contemporaneidade. E isto
tem a ver como a sociedade
moderna se (des)estrutura
hoje. Isso tem a ver com a
relação entre o ‘branco’ e o
indígena. No meu ponto de
vista, chega a ser um
paradoxo, a causa de
“preocupação”, se pensarmos
como a sociedade não
indígena se vê, em relação à
violência, ao consumo de
álcool, à personagem
adolescente, idoso, negro,
indígena… Basta refletirmos
sobre o que a sociedade pensa
sobre as terras indígenas e
modos de vida tradicionais.
Isso, certamente, influencia o
modo de vida de diferentes
povos, inclusive o indígena.
37
(indígena). O conceito que
construímos para
‘espiritualidade’ também é
outro para os povos indígenas.
É por isso que não uso o
termo ‘saúde mental
indígena’ e sim ‘saúde mental
em contexto indígena’.
Entretanto, ainda buscamos
um termo que se aproxime das
diferentes realidades culturais.
Quero dizer, que não há essa
conotação em nenhuma
cosmologia indígena. Todavia,
o ‘benzimento’, a ‘pajelança’,
o ‘xamanismo’, o uso de
substâncias psicoativas
utilizadas pelos pajés, os
espíritos, por promover saúde
e tratar de doenças,
tradicionais ou não,
constituem, para nós, práticas
de ‘saúde mental em contexto
indígena’ e que portanto,
devem ser valorizadas e
reconhecidas, também como
práticas de sua espiritualidade.
Para os indígenas, os espíritos
estão nos animais, nas plantas,
na floresta. Para eles, a
relação com os espíritos, é que
vai determinar a possibilidade
de ‘cura’ das doenças. A
38
doença, provavelmente não
existe no corpo, é causada por
um espírito, por um feitiço,
por um ‘estrago’. E a saúde
também seguirá por aí.
39
relativas e culturais. Destaca-
se a relação do processo
saúde/doença propondo
diálogo entre formas
diferentes de atenção à saúde
(tradicional x científica) e o
trabalho dos profissionais de
Saúde Indígena a partir do
Programa de Atenção à Saúde
Mental em diferentes Distritos
Sanitários (DSEI´s), do país,
instituídos pelo Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena
(SASISUS).
Considerando o uso de
plantas, ou seja, a medicina
tradicional como uma prática
de saúde mental em contexto
indígena, relato aqui a que
ouvi esta semana de um
enfermeiro. Trazia uma
criança de dois meses de vida,
quase sem vida. Faltava-lhe o
sopro. Seu coração batia cada
vez mais devagar. Ao pararem
em outra aldeia, rapidamente
uma senhora pegou uma folha
e tirando a seiva dela, com
uma seringa, deu para a
criança beber. Espalhou um
pouco no peito e no nariz. Em
menos de 30 minutos a
criança já dava sinais de vida
40
que antes perdia. Em outra
ocasião estávamos em uma
aldeia realizando um Projeto
de Saúde Mental para as
populações indígenas. Numa
noite, todos se reuniram em
volta do fogo, velhos,
crianças, mulheres, para
relembrar as histórias, tomar o
Caapi (conhecido
popularmente como
Ayahuasca). As mulheres
cantavam as ‘lamentações’ em
suas línguas, falando do amor
de uma indígena por um
‘branco’. Encorajavam, seus
filhos, a beberem o Caapi, por
se tratar de bebida de
conhecimento. O mais velho,
benzia o cigarro e contava as
histórias sobre a origem da
humanidade, do mundo, das
doenças, da vida…
3 CG
4 CARTELA MARIANA 30´´
41
consequências graves em
várias áreas, não apenas no
meio ambiente.
42
7 CASTRO entrevistaram 271 pessoas, que 2´
tiveram suas propriedades
Departamento de Saúde Mental da Faculdade de diretamente atingidas pela
Medicina e coordenadora da pesquisa. O núcleo lama. Foram observados
de Pesquisa e Vulnerabilidade em Saúde da transtornos mentais ligados ao
UFMG (Naves) e a Cáritas Regional Minas estresse, como depressão,
Gerais divulgaram resultados de pesquisa que ansiedade e comportamento
revelam como essa tragédia, ocorrida em suicida. tudo isso em índices
novembro de 2015, ainda abala a saúde mental bastante elevados, inclusive em
de muita gente. adolescentes.
43
metros do meu sogro. O nosso
ponto de encontro era lá.
Depois do rompimento, a gente
nunca mais se reuniu”,
desabafou.
44
4 ENTREVISTA COM PROJETO PRISMA, A interdisciplinaridade que 2´
0 COORDENADO PELA PROFESSORA propomos é uma forma, não
IZABEL CHRISTINA FRICHE PASSOS e apenas de fazer dialogar
inscrito no CENEX (Centro de Extensão da diferentes disciplinas, mas de
FAFICH/UFMG), Faculdade de Medicina da fazer avançar nossas práticas
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no sentido de uma
que desenvolve o PROJETO PRISMMA, para transversalidade,
pesquisar a situação da saúde mental das interpenetração e
famílias atingidas pela tragédia. transformação dos saberes,
aproximando as disciplinas do
IMAGENS DE COBERTURA DA UFMG E chamado senso-comum e do
DOS PESQUISADORES. bom senso, das tradições, das
ficções, das artes, da poesia.
http://www.fafich.ufmg.br/prisma/ A diversidade de saberes
incorporados tem sido
fundamental para a
reconstrução crítica do campo
da Saúde Mental coletiva. Só o
esforço coletivo e a postura
intelectual realmente aberta
permitem re-configurar um
campo de práticas sociais tão
problemático e, ao mesmo
tempo, tão determinante para
uma vida, individual e coletiva,
com mais bem-estar e menos
exclusão social.
4
1 CARTELA SUL DO BRASIL 30´´
45
4 IMAGENS DRONE NARRAÇÃO OFF 2´
2 ÁREA RURAL, PLANTAÇÕES,
COLHEITA, USO DE AGROTÓXICOS. No Rio Grande do Sul, um
estudo de base populacional
CG Gráficos sobre imagens descreveu o perfil
75% dos trabalhadores utilizavam agrotóxicos sociodemográfico e a
prevalência de algumas
85% dos estabelecimentos usou intensamente morbidades. Entre os
agrotóxicos durante 7 meses ao ano resultados obtidos, destaca-se
que 75% dos trabalhadores
12% dos trabalhadores que utilizavam esses utilizavam agrotóxicos, a
produtos referiram intoxicação pelo menos uma maioria OPs (FARIA et al.,
vez na vida 2000). A utilização de
agrotóxicos caracterizou-se
36% de prevalência de transtornos psiquiátricos como intensa durante sete
meses do ano (em 85% dos
Os inseticidas foram a principal classe de estabelecimentos); o tipo de
agrotóxicos envolvidos nas ocorrências agrotóxico utilizado variou
conforme a cultura;12% dos
trabalhadores que utilizavam
esses produtos referiram
intoxicação pelo menos uma
vez na vida, e a prevalência de
transtornos psiquiátricos foi de
36%. Nas propriedades maiores
(de 25 a 100 ha) e onde se
utilizavam mais agrotóxicos,
CENAS DO FILME “O VENENO ESTÁ NA observou-se um aumento do
MESA” DE SILVIO TENDLER. risco para intoxicações. Nesse
mesmo estado, um estudo
transversal sobre saúde mental
de agricultores da Serra
Gaúcha mostrou forte
46
associação entre intoxicações
por agrotóxicos e o
desenvolvimento de transtornos
psiquiátricos.
fonte: Dossiê ABRASCO –
Associação Brasileira de Saúde
Coletiva.
4 2´
4 ENTREVISTA COM
LAVRADOR
47
4 ENTREVISTA COM PAULO DUARTE DE Em 2011 foi lançado o 2´
5 CARVALHO AMARANTE, Vice-Presidente INTERMAPAS, uma
da ABRASCO, Fundação Oswaldo Cruz, ferramenta dos movimentos
sociais, redes e organizações
para apoiar lutas nos
CG MAPA ANIMADO territórios.
O Intermapas reúne
informações de quatro
iniciativas: Agroecologia em
Rede, Farejador da Economia
Solidária, Mapa da Injustiça
Ambiental e Saúde e Mapa
dos Projetos Financiados pelo
Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES)
São cooperativas, associações
de mulheres, grupos de
pequenos
agricultores, centros de
agroecologia, feiras da
agricultura familiar, entre
outras experiências que
expressam a força e
viabilidade do
desenvolvimento econômico
dentro de outros marcos,
opostos àqueles dos
oligopólios concentradores de
renda e produtores de
desigualdades sociais e
iniquidades em saúde.
48
4 ENTREVISTA COM A ABRASME é uma
6 WALTER FERREIRA DE OLIVEIRA organização não 2´
PRESIDENTE ABRASME governamental, fundada em
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE 2007. Está localidada em
MENTAL Florianópolis e já possui
Graduado em Medicina pela Escola de Medicina filiais em mais de 10 estados
e Cirurgia, da FEFIERJ, atual Universidade do Brasil, estando já
Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio constituindo filiais em todos
(1976), Mestre em Saúde Públicca - MPH os outros estados. Dentre suas
(1989) e Doctorof Philosophy (Ph.D.), Social principais finalidades estão o
and Philosophical Foundations of Education - apoio na articulação entre
Universityof Minnesota (1994). Professor do centros de treinamento,
Depto. De Saúde Pública da Universidade ensino, pesquisa e serviços de
Federal de Santa Catarina (UFSC) desde 2002, saúde mental; o
Líder do Grupo de Pesquisas em Políticas de fortalecimento das entidades-
Saúde / Saúde Mental (GPPS), Coordenador do membro e a ampliação do
49
Nùcleo de Humanização, Arte e Saúde - Nuhas. diálogo entre as comunidades
Membro e fundador do Programa de Pòs técnica e científica e destas
Graduação em Saúde Mental e Atenção com serviços de saúde,
Psicossocial da UFSC, com o primeiro Mestrado organizações governamentais
Profissional em Saúde Mental do Brail (2011). e não governamentais e com a
Presidente da Asociaçao Brasileira de Saúde sociedade civil.
Mental - Abrasme, (2015-17 e 2009-11). Editor
cientifico da revista Cadernos Brasileiros de A associação iniciou-se com
Saúde Mental, desde sua fundação, 2009. cerca de 200 fundadores e a
Representa a Abrasco na Comissão Intersetorial perspectiva é de um público
de Saúde Mental do Conselho Nacional de que congregará milhares de
Saúde. Membro do Conselho Nacional dos profissionais de saúde de
Direitos Humanos, na Comissão Permanente de várias disciplinas: médicos,
Direitos das Pessoas em Privação de Liberdade; psicólogos, enfermeiros,
da Comissão sobre Medidas de Segurança e terapeutas ocupacionais,
Hospitais de Custódia da Procuradoria Federal fisioterapeutas, assistentes
de Direitos do Cidadão; do GT de Saúde Mental sociais e outros.
e Atenção Psicossocial da Frente Parlamentar
pela Reforma Psiquiátrica - ALESC. Principais atuações NUHAS:
Coordenador dos projetos de extensão TERAPEUTAS DA
Humanizarte e Terapeutas da Alegria – UFSC ALEGRIA – faz visitas ao
Universidade Federal de Santa Catarina Hospital Universitário
Campus Reitor João David Ferreira Lima utilizando o personagem
CCS – Departamento de Saúde Pública “palhaço”.Simulações
Rua Delfino Conti, s/n, 1º andar – sala 127 Clínicas do curso de
Trindade – Florianópolis – SC Enfermagem – integrantes do
CEP 88040-900 Nuhas auxiliam nas turmas do
curso criando situações de
atendimentos clínicos mais
próximas a realidade.
4
7 IMAGENS SOBRE O NUHAS, O Núcleo de Humanização 2´
TERAPEUTAS DA ALEGRIA, Arte e Saúde (NUHAS) é um
50
projeto de extensão da
Referência artigo: O NÚCLEO DE HUMANIZAÇÃO, ARTE E SAÚDE: Universidade Federal de Santa
UMA EXPERIENCIA
Catarina (UFSC) que realiza
COLETIVA DE PRODUÇÃO SOCIAL DE SAÚDE
The humanization, arts and health nucleus: a collective experience of encontros semanais com a
social
participação de estudantes de
production of health – razilian Journal of Mental Health
diferentes cursos e pessoas da
http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/4224/4
comunidade.O projeto utiliza
632
a arte como elemento de
transformação social e
cultural como ferramenta de
promoção do bem estar e da
qualidade de vida. Realiza
diversas ações visando formar
indivíduos capazes de exercer
sua criatividade e expressão,
para que através do domínio
de teorias e técnicas ligadas
ao uso do corpo, do domínio
de artes e da utilização de
processos culturais, possa agir
terapeuticamente ajudando
seus semelhantes promovendo
a qualidade de vida, a
humanização e o bem estar
social.
51
humanizada no contexto do
sistema de saúde, na
perspectiva de pessoas que
não estão necessariamente
atuando como profissionais de
saúde, mas exercendo um
papel de agentes de saúde, por
uma ação de empatia
provocada por um vínculo
volátil, porém potencialmente
impactante. Além disso, ao
interferir no ambiente
hospitalar, os TAs interagem
com as equipes de trabalho,
provocando reações e
conscientemente buscam
também este vínculo com
intenção de influenciar
positivamente para o processo
de humanização na saúde. Por
isto a formação visa não só
capacitar os participantes do
ponto de vista do
desenvolvimento do ator-
palhaço, mas também da
apropriação de uma lógica
conceitual cuja base teórica
tem sido consolidada através
das obras de Adams (1999),
Boal (1977) Moreno (1984) e
Toro (1988), entre outros.
Cadernos Brasileiros de Saúde
Mental, ISSN 1984-2147,
52
Florianópolis, v.8, n.18,
p.214-230, 2016 218
53
Entre as ações realizadas pelo
projeto HUMANIZARTE
estão cursos, oficinas,
palestras e promoção de
eventos artísticos e culturais.
54
economia-solidaria-confira/ Esse catálogo foi construído
com a parceria do Instituto
http://redehumanizasus.net/65777-economia- Integra, no Projeto Redes, mas
solidaria-amor-e-trabalho-coletivo/ também de outras instituições
e pessoas parceiras:
Rede Design Possível,
UNISOL São Paulo,
Secretaria Nacional de
Economia Solidária,
Ministério do Trabalho e
Governo Federal.
https://youtu.be/iD7uUXYbn 3´
5 TRECHO DO FILME NISE DA SILVEIRA 8s
0 Conhecidos por usar os mesmos métodos
destrutivos que Nise repudiava, os doutores Durante uma exposição do
questionam a eficácia do tratamento proposto por Setor de Terapia Ocupacional,
ela, provocando uma resposta brilhante da Nise da Silveira (Gloria
doutora Pires) apresenta para seus
colegas a evolução de seus
pacientes após o tratamento
no ateliê de arte do Hospital
Pedro II.
LUZ DO SOL
5 SOBE CRÉDITOS 1´
Luz do sol
1
Que a folha traga e traduz
LOGOMARCAS
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida,
em força, em luz
Céu azul que vem
Até onde os pés tocam a terra
E a terra inspira e exala seus
azuis
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Reza, reza o rioCórrego pro
rio e o rio pro mar
Reza a correnteza, roça a
beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o
chão
Leva no coração uma ferida
acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita
beleza
Finda por ferir com a mão
essa delicadeza
A coisa mais querida, a glória
da vida
* * * FIM * * *
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CURRICULO CAVI BORGES – PRODUTOR
Fundador da Cavideo locadora, referencias dos cinéfilos cariocas , que mais tarde
também se tornou produtora e distribuidora de filmes.
CURRICULO CAVIDEO
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Por esse projeto ganha o premio de "JOVEM EMPREENDEDOR DO CINEMA
BRASILEIRO" e participa da etapa mundial em Londres.
Cria também o selo Original, que lançou 24 filmes clássicos e recentes brasileiros em
dvd, de “O Homem que Virou Suco” (1981) a “Do Luto à Luta” (2005). Os
próximos da lista são o documentário “Garapa” (2009),de José Padilha, e “A Lira do
Delírio” (1978), clássico de Walter Lima Jr.
Atualmente tem 12 longas sendo finalizados que devem ser lançados em 2018 nos
cinemas.
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CURRICULO IEDA ROZENFELD – ROTEIRISTA E DIRETORA
FORMAÇÃO ACADÊMICA
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DOCUMENTÁRIOS NA ÁREA DE SAÚDE / FIOCRUZ / VIDEOSAÚDE
CANAL FUTURA
AUTORAIS
2010 - Projeto Transmídia de Saúde Pública “Life Goes On / Segue o Baile” com
proposta TRANSMÌDIA para o I Workshop de Biblias Transmídia, ministrado por
Jesse Cleverly, sócio-diretor de criação da Connective Media Solutions e ex-diretor
de coprodução e aquisição de conteúdo da BBC Children. Um dos 10 selecionados
pelo Minc/Cinema Brasil. Menção Honrosa no pitching Transmídia/Fórum Brasil
2010.
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