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Universidade Federal do Acre - UFAC

Centro de Filosofia e Ciências Humanas- CFCH


Curso de Bacharelado em Ciências Sociais
Disciplina: Sociologia do Desenvolvimento
Docente: Fabiana Ponte de Albuquerque
Discente: Beatriz Tayná Souza Brito

RESUMO SOBRE A SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DAS REGIÕES


SUBDESENVOLVIDAS

RIO BRANCO
2016
Resumo do texto: “A Sociologia do Desenvolvimento I”, de Walter Frantz

A Sociologia do Desenvolvimento se fez presente, de acordo com que o


capitalismo foi tomando forma e sendo adotado no mundo inteiro e portando se
internacionalizando e consequentemente havendo uma industrialização em larga
escala, o que ocasionou a associação do desenvolvimento diretamente ligado ao fator
econômico.

Mas, alguns estudiosos optaram por romper com essa ideia, já enraizada na
sociedade, e procuraram atribuir ao desenvolvimento outros fatores, além do
econômico, assim, foram elaboradas várias teorias a respeito do mesmo. Desse
modo, a Sociologia do Desenvolvimento, surge para analisar os processos, bem
como, quais os fatores que ocasionaram as mudanças e qual a consequência que a
alteração dessas estruturas sociais proporcionará, conforme afirma Walter Frantz.

Comparar o nível de desenvolvimento de sociedades que têm ampla


industrialização, em detrimento daquelas que ainda não atingiram esse ápice é algo
passível de erro, já que é uma forma de classificação que ignora aspectos sociais,
culturais e valoriza o desenvolvimento exclusivamente econômico.

Além disso, ocorre, que países tidos como subdesenvolvidos acabam por se
inspirar naqueles que se dizem desenvolvidos e veem neles, uma referência que
altera sua cultura, com base em valores e comportamentos estrangeiros, perdendo a
identidade própria do país, em busca de se adequar àquilo que considerado melhor,
criando um estereótipo, de que, se é estrangeiro, é superior ao nacional, visão
eurocêntrica que é tão difundida na sociedade.

Por isso, de acordo Frantz é necessário analisar a fundo a questão do


desenvolvimento, conferindo a ele, uma abordagem multidimensional, que abranja
fatores referentes à cultura, ideologias e visão de mundo. E é justamente devido a
especificidade de cada sociedade, que é algo polêmico, buscar conceituar o
desenvolvimento de forma a abranger todas as sociedades.
Resumo do texto: “Sociologia das regiões subdesenvolvidas” de Pinto Ferreira

O termo desenvolvimento como é usado atualmente de forma desenfreada, não


foi assim utilizado em meados dos anos 1900, quando, de certa forma, os sociólogos
e economistas, não costumavam emprega-lo. Os estudiosos da época, estavam mais
interessados na distinção entre as sociedades capitalistas ocidentais e as raças
primitivas (termo, que já sugere o etnocentrismo por parte dos ocidentais).

Na atualidade, existe diversos conceitos em relação ao desenvolvimento,


provocando certa ambiguidade, países que ainda não são considerados
desenvolvidos, são tidos como “terceiro mundo”, e são os chamados
subdesenvolvidos.

O termo subdesenvolvido costuma ser usado por americanos, já os alemães


optam por se referir a países em desenvolvimento. Esses países são geralmente
referidos como possuidores de baixa renda e capital per capita, sua produção é para
subsistência e a tecnologia ainda não foi empregada suficientemente na indústria e
na agricultura.

E em consequência disso, resulta em certas caraterísticas socioculturais, entre


elas, um grande número de analfabetos, certa imitação de comportamentos
estrangeiros, sistemas demagógicos e totalitários, a moeda é instável, além de
possuírem uma relação de dependência com os países desenvolvidos.

Existem alguns indicadores do subdesenvolvimento, elaborados por alguns


autores que são similares, como o é o caso de Alfred Sauvy e Claude Levy, que
estabeleceram alguns critérios comuns, como a mortalidade infantil, a fecundidade, a
questão da fome e desnutrição, o analfabetismo, o grande número de agricultores, a
inferioridade da mulher perante a sociedade, o trabalho infantil e a debilidade da
classe média.

Com base nestes testes, o Prof. Guerreiros Ramos os adaptou para sua
essencialidade, tornando-o mais objetivo. Mas, nessa tentativa de estabelecer esses
critérios, existem pontos em comum entre eles, que refletem praticamente os mesmos
aspectos, no intuito de obter a forma mais precisa de se determinar o
subdesenvolvimento.
Pinto Ferreira, cria, a partir desses testes, os critérios de avaliação do
desenvolvimento, na qual ele distingue em caracteres, sendo caracteres econômicos
e técnicos, demográficos, de insuficiência das economias alimentares, culturais e
políticos, monetários, psicológicos e de saúde e sanidade pública. Desse modo, o
autor afirma que é possível obter uma visão global do desenvolvimento.

De forma contrária, alguns autores, como Simon Kuznets, ainda assumem uma
posição, que se manifesta através da afirmação, de que os indicadores de
desenvolvimento são devidamente dispensáveis, e o fator determinante é a renda per
capita. Sendo classificados em países desenvolvidos, suficientemente desenvolvidos
e insuficientemente desenvolvidos.

É importante ressaltar que o critério da renda, apesar de ser dita como a forma
mais prática de determinar se um país é desenvolvido ou não, ela é uma média, e é
passível de dispersões, devido ao fato, de que mesmo possuindo uma má distribuição
de renda, um país pode ter uma renda per capita alta, isso porque a renda se torna
alta devido a população possuidora do capital, que não leva em conta a desigualdade.

Existem diversas teorias a respeito do desenvolvimento, podendo a teoria ser


voltada para uma abordagem socioeconômica, como fizeram os autores Rostow e
Myint, ou de acordo com Lerner, Clelland e Hagen que escolheram uma abordagem
psicossociológica e ainda como Dobb que optou pela abordagem econômica.

Desse modo, é propício dizer, que os problemas sociais, políticos e culturais de


cada país, devem ser interpretados com base em suas estruturas sociais e
econômicas, o que se refere, como afirma Perroux, à falha em transplantar modelos
econômicos de países desenvolvidos e fazer com que os países subdesenvolvidos os
assimilem, agindo como simples cópia e imitação, que não trazem benefícios, pois
não refletem a realidade e as necessidades de cada país.
Referências

FERREIRA, Pinto. Sociologia do desenvolvimento. A sociologia das regiões


subdesenvolvidas. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 15-35, 1993.

FRANTZ, Walter. Sociologia do desenvolvimento I. A sociologia do desenvolvimento.


Ijuí: Unijuí, p. 11-17, 2010.

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