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IMPRESSO
Dom Luiz Mancilha Vilela:
40 anos de ordenação sacerdotal
Págs. 10 e 11
Especial de Natal
Págs. 12 a 18
Elaine Butter
criança
Espaço
Thayane
Correa
Zoppi
Novamente aqui no Espaço Criança e o último encontro desse ano. Hoje será diferente, pois
vou deixar uma idéia para que você e sua família possam aproveitar melhor o momento
Natalino. Que tal um teatrinho, o que acha? Sim, um teatro sobre o presépio. Vamos juntos??!!!
Teatro: A invenção
do presépio!
Narrador - Corria o ano de presépio? Onde Je-
1223. O nascimento de Jesus era o sus nasceu?
mistério que mais fascinava o coração de Quem era o pai de Jesus? Quem era a
São Francisco. Seu maior desejo era poder vi- mãe de Jesus? E quem estava ali, do ladinho de
sualizar a grande humildade e pobreza do Natal Jesus?
de Belém. Francisco havia retornado a pouco de
(animais: vaca, cavalo, galo)
uma peregrinação à Terra Santa.
Jesus teve visitantes, não teve? Quem veio visitá-
Cena (Entra Francisco e João Velita)
lo? Pessoas simples, como nós? E vieram pessoas
Francisco - Ah irmão João! Estamos próximos ao importantes também, não? Quais eram os nomes
Natal! dos Reis Magos? Mas como os Reis descobriram
João - É mesmo irmão Francisco! Só faltam alguns onde era o local? Está pronto? O que está faltando?
dias! Nosso Deus-menino!
Francisco - Como eu gostaria de poder mostrar a todos Cena (Entra um anjinho e coloca o menino Jesus no
como nosso Senhor Jesus nasceu! Nosso Deus, tendo berço)
tudo, quis nascer pobrezinho! Francisco - Ah! Agora sim! Está tudo pronto!
Cena (Vão andando...) Narrador - E assim, Francisco montou o primeiro presépio
Francisco - Ei! Espere irmão João! Tive uma idéia! Vamos do mundo. Todas as pessoas da vizinhança correram para
representar o nascimento do menino Jesus! ver a "novidade" que São Francisco havia inventado. Francis-
Joao - Mas como, irmão Francisco! co estava feliz!
Francisco - Venha comigo! Vamos começar os preparativos! Cena (Irmão João puxa Francisco de lado e cochicha algo em
seu ouvido)
Cena (Saem para pegar as coisas)
Francisco - Muito bem lembrado irmão João!
Narrador - E assim, nos dias seguintes, São Francisco e seu
amigo, João Velita fizeram os preparativos. Ascendeu-se a fan- Francisco - Só falta uma coisa! Quem aqui gosta de Jesus?
tasia de São Francisco, motivado pela ternura que tinha pelo Quem gosta do Natal? Jesus é o nosso Rei, não é? Então,
menino Jesus. São Francisco quis mostrar a todos, de maneira precisamos adorá-lo, como nosso Rei! Mas não apenas aqui,
visível, o amor do Deus-menino. no presépio! Não apenas agora, na época do Natal! Mas,
todos os dias! E principalmente, o mesmo carinho que te-
Cena (Entram novamente, conforme vão falando os persona-
mos para com Jesus aqui, pequenino, deve ter para com
gens vão entrando)
Jesus vivo, presente na Eucaristia! Vamos todos cantar para
Francisco - Muito bem! Mãos à obra! Jesus?
Francisco - Crianças! Esse é o meu primeiro presépio!
Mas preciso da ajuda de vocês! O que precisamos para o Encerrar com um canto natalino.
Espero que você possa aproveitar esse momento de paz e amor que o Natal
nos proporciona junto àqueles que o amam. Espalhe amor para todos.
Com esperança espero encontrar vocês no Novo Ano. Viva 2009!!
[ Editorial ]
REVISTA DA ARQUIDIOCESE DE
VITÓRIA DO ESPÍRITO SANTO
ARCEBISPO DE VITÓRIA
Dom Luiz Mancilha Vilela
CONSELHO EDITORIAL
Dom Mário Marquez
(Coordenador) O Natal evoca em todos nós sentimentos bons, porque nele
Pe. Anderson Gomes
Elaine Silveira Butter Santos estão contidos a importância da família, a certeza de que
Vander Silva
Jorge Villena Medrano Deus está conosco e a esperança de uma vida e um mundo
GERENTE EXECUTIVO
melhor.
Jorge Villena Medrano
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Comunicação Impressa
D. Mário Márquez, ofmcap
Tel.: (27) 3319-9062 Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo
Presidente da Fundação Nossa Senhora da Penha
IMPRESSÃO
Gráfica GSA
Tel.: (27) 3232-1266
Aniversário Sacerdotal
Solidariedade às vítimas de No dia 30 de dezembro, às 1930h, no
Santuário-Basílica de Santo Antônio, será
enchentes em Santa Catarina celebrada a Ação de Graças pelos 30 anos de
sacerdócio do Padre Roberto Camilato.
A Cáritas Brasileira se contas bancárias a seguir:
solidariza com as vítimas Leiga Consagrada
das enchentes em Santa Ca- Florianópolis: Banco do
No dia 08 de dezembro, às 18h, na Ca-
tarina. Brasil, agência 3174-7,
tedral Metropolitana de Vitória, Maria da
Recomenda-se que to- conta 17611-7, em nome de
Penha Carvalho, comemora 25 anos como
dos e todas se associem às Ação Social Arquidiocesa-
Leiga Consagrada da Arquidiocese de Vitó-
iniciativas em andamento, na/Flagelados SC 2008.
ria. A celebração vai ser presidida pelo Bis-
promovidas pela Arquidioce- Mais informações:
po Emérito Dom Silvestre Luiz Scandian.
se de Florianópolis, pelas (48) 3224.8776 ou pelo
Dioceses de Joinville e de e-mail asa@arquifln.org.br
Blumenau, pelas Entidades- Nova Paróquia Nossa
membro de Cáritas no Esta- Joinville: Banco BESC,
do, bem como da Defesa Ci- agência 014, c/c 130.786-2. Senhora do Perpétuo
vil, em suas diversas ins- A campanha é promovida Socorro
tâncias. pela Associação Diocesana
Para doações de alimen- de Promoção Social. Na noite do dia 03 de dezembro de
tos e roupas, o apelo se diri- Mais informações: (47) 2008 o município de Vila Velha ganhou
ge às comunidades do Esta- 3451.3715/3716 ou pelo uma nova paróquia! Com a igreja matriz
do de Santa Catarina, para e-mail repleta de fiéis, Dom Luiz Mancilha Vile-
que sejam de imediato enca- adipros@diocesejlle.com.br la, Arcebispo de Vitória, inaugurou a
minhadas às Secretarias das Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo
Paróquias da Arquidiocese Blumenau: Campanha Socorro tendo como pároco Padre Rena-
de Florianópolis e das Dio- "Diocese de Blumenau - to Crhisti.
ceses de Joinville e de Blu- Emergência". Mais A organização e participação de co-
menau. informações: (47) munidades vizinhas foram fundamentais
Doações em dinheiro, de 3323.6952 ou 3322.4435 para a alegria da festa! Muitas pessoas
qualquer parte do Brasil, po- (cúria) ou pelo e-mail acompanharam a missa, fazendo parte
dem ser feitas utilizando as dioceseblumenau@terra.com.br desse importante momento para Igreja e
para os fiéis.
A Paróquia Nossa Senhora do Per-
pétuo Socorro fica localizada na Avenida
[ 4 ] revista VITÓRIA São Paulo, embaixo da Terceira ponte.
[ Reflexão ]
Espiritualidade Sinodal
A Santíssima Trindade é entado pelo Espírito nos passos A comunidade eclesial é acolhe-
Fonte e vida da Igreja enquanto de Jesus Caminho, Verdade e dora e missionária. Nela a ex-
Povo de Deus e Mistério de Co- Vida! A pessoa nasce na famí- periência de comunhão pessoal
munhão. lia, o lugar do mistério da vida com Deus é vivenciada na dinâ-
"Santíssima Trindade, Pai, que surge, cresce, comunica-se, mica do grupo que unido a exem-
Filho e Espírito Santo, nós vos gera a Comunidade Familiar. A plo da Santíssima Trindade,
adoramos e vos bendizemos por- pessoa nasce do amor, vive para reza, celebra e partilha colocan-
que de vós nascemos" (Oração do o amor e gera a comunhão na do seus dons a serviço de Deus
sínodo). família onde o encontro do "tu" na comunidade, como refletimos
A Igreja nasce da Trindade com o "eu" forma o "nós". na 1ª e 2ª Sessões sinodais.
e tem a missão de ser Sinal da O mistério de Comunhão da Temos então: PESSOA -
Trindade no seu peregrinar pelo família é expressão do Mistério Nas diversas situações: na famí-
mundo em direção de sua pró- do amor do Pai, do Filho e do Es- lia, na escola, no trabalho, no
pria realização que é a mesma pírito Santo, a Santíssima Trin- lazer, na oração e na celebração.
Trindade! Toda a criação vem dade. A família é o primeiro lu- COMUNIDADE - No diálogo,
da Trindade. Somos criaturas de gar da expressão do Mistério da no serviço e ministérios, na mis-
Deus. "Façamos o homem à nos- Trindade. É uma pequena Igre- são. Pessoas que se comunicam.
sa imagem segundo a nossa se- ja, Comunhão. "A Igreja Univer- Famílias que se comunicam e se
melhança" (Gn 1, 24). sal aparece como o 'povo congre- unem formando a comunidade
A pessoa criada à imagem e gado' na unidade do pai e do Fi- eclesial, a Igreja! Nesta inter-
semelhança de Deus é elevada à lho e do espírito Santo". LG 4. relação surgem os ministérios
qualidade de Filho de Deus pelo As famílias nascidas do batismo, da Palavra, da Liturgia e da
sagrado batismo, participando unidas, formam as comunidades Caridade, conforme refletimos
da Família de Deus! A pessoa é eclesiais, criadas com a missão na 3ª Sessão Sinodal.
membro do Povo de Deus que de expressar na história a co- A fonte da pessoa é a Trin-
caminha unido, conduzido e ori- munhão da Trindade (B. Forte). dade! A fonte da família é a Trin-
[ 6 ] revista VITÓRIA
dade! A fonte da comunidade é São Paulo faz esta experi- regrina e missionária, que cami-
a Trindade! Nascemos da comu- ência e nos ensina o caminho do nha na esperança" (oração do
nhão para sermos sinal de co- discípulo missionário desde a sínodo).
munhão para convocar para a sua conversão quando faz a ex- A espiritualidade sinodal
Comunhão! periência do grande Encontro promove e provoca um cresci-
Este é o caminho do discí- com Jesus, experiência pascal, mento constante acompanhado
pulo missionário, um caminho e, conseqüentemente, a sua mu- de um testemunho autêntico de
pascal iniciado no Santo Batis- dança de vida a partir daí, uma experiência de comunhão. Co-
mo. O Caminho de comunhão que vida pascal. Isto se percebe nos munhão com Deus expressa na
é caminho pascal do discípulo se ensinamentos em suas cartas. comunhão com o próximo. É o
dá no seguimento de Cristo: "Se São Paulo, sem dúvida al- que nós expressamos na oração
alguém quer vir após mim, re- guma é modelo de discípulo mis- do sínodo como diálogo orante,
nuncie-se a si mesmo, tome a sua sionário que viveu plenamente em que o místico se abre ao
cruz cada dia, e siga-me. Pois o Mistério da Páscoa, mergulha- amor no silêncio ou na tentati-
aquele que quiser salvar a sua do na Paixão, Morte e Ressur- va da verbalização da experiên-
vida vai perdê-la, mas o que per- reição de Jesus Cristo. Este é o cia suplicante e contemplativa,
der a sua vida por causa de mim, caminho do discípulo missioná- agradecida e reparadora. Expe-
esse a salvará" (Lc 9, 23-24). rio, sua espiritualidade e místi- riência que desabrocha no cora-
Desde o batismo o discípu- ca! Nascemos da Comunhão Tri- ção aberto ao semelhante, aco-
lo missionário vive nessa dinâ- nitária e procuramos viver esta lhimento fraterno "no amparo e
mica, buscando a comunhão, Comunhão numa dinâmica pas- consolo 'do outro' dos pequenos
isto é, renunciando a si mesmo cal em Cristo Jesus, anunciar e e marginalizados". Esse encon-
para crescer no amor. Trata-se, testemunhar este Mistério da tro profundo, orante e dialogal
pois, de um crescimento em Cris- Cruz e Ressurreição que gera torna-se Sinal, Instrumento do
to, uma identificação com a Pes- Vida e Comunhão! amor que transforma a huma-
soa de Cristo pela ação do Espí- A mística e a missão da pes- nidade.
rito. A pessoa movida pelo Es- soa é buscar a comunhão, tes- A atitude constante do mis-
pírito vai se identificando com temunhar a comunhão e anun- sionário místico ou místico mis-
a Pessoa de Cristo e abrindo-se ciar a comunhão! A mística e a sionário é a do discípulo que se
com Cristo ao Pai, fazendo no missão da família é buscar a co- abre à ação do Espírito para que
seu caminhar de discípulo mis- munhão, ser sinal da comunhão Ele o forme, o eduque, o ensine
sionário a experiência da Trin- e anunciar a comunhão! A mís- e o santifique quer na contem-
dade, uma caminhada pascal! tica da Igreja é buscar a comu- plação, quer na ação apostóli-
Esta dinâmica em Cristo se dá nhão, ser sinal de comunhão e ca. Ele forma a pessoa discípu-
na pessoa, na família e na Co- anunciar a comunhão, como su- la, a comunidade discípula e
munidade, isto é, tanto a pessoa gere o lema do sínodo: "Cami- apostólica como fermento na
como a família como a comuni- nhar juntos na acolhida frater- massa da sociedade, gerando
dade no seguimento de Cristo na e na esperança", e, a 2ª Ses- comunhão, agindo em comu-
vão fazendo a experiência pas- são sinodal. É o que expressa- nhão em vista de uma sociedade
cal, renunciando a si mesmo e mos constantemente na oração que se realiza na comunhão.
abrindo-se para o outro, experi- do sínodo. Desta riqueza profunda e imen-
ência profundamente libertado- "Com sincero desejo de cres- sa brotam a justiça, a misericór-
ra e realizadora do ser pessoal cer e testemunhar este mistério dia e a paz.
e comunitário. A vida da pessoa de comunhão, no diálogo oran- "Diante deste grande Misté-
deve ser vida pascal. A vida da te e no acolhimento fraterno, no rio balbuciamos: Santíssima
família deve ser vida pascal, a amparo e consolo dos pequenos Trindade, pai, Filho e Espírito
vida da Comunidade deve ser e marginalizados, como sinal e Santo, nós Vos adoramos e Vos
vida pascal! E vida pascal é ex- instrumento do amor que trans- bendizemos porque de Vós nas-
periência de comunhão e missão forma a humanidade, queremos cemos, convosco caminhamos e
para a comunhão ! renovar nossa fé como Igreja pe- para Vós nos dirigimos"!
[ 8 ] revista VITÓRIA
Romaria dos Homens, a das Mulhe- um animado encontro no dia 17 de
res e a Celebração de Nossa Senho- fevereiro. Toda esta alegria foi par-
ra da Penha, na Prainha, que mais tilhada com a caçula Rádio Amé-
uma vez, além de todos os bispos rica FM 101,5 que neste ano com-
do Estado, contou com a presença pletou seu primeiro aniversário.
do Núncio Apostólico no Brasil, Os fiéis da arquidiocese também
Dom Lorenzo Baldisseri e com o tiveram seu momento de despedida,
show de encerramento de Padre quando no dia 25 de fevereiro fale-
Zezinho. E expandindo as comemo- ceu o Monsenhor Rômulo Neves
rações do ano a Arquidiocese de Balestrero. As celebrações de des-
Vitória celebrou seus 50 anos pedida foram marcadas pela sauda-
no período de 07 de maio a 07 de de e pela consciência de que Monse-
junho com vários eventos como: a nhor Rômulo cumpriu a jornada dele
abertura solene, no Teatro Carlos e deixou importantes realizações que
Gomes, marcado pela presença das o tempo não vai apagar.
autoridades locais e a apresentação Os jovens de Vitória mostra-
do Coral das Meninas Cantoras de ram neste ano que os 50 anos da
Petrópolis; Exposição no Shopping Arquidiocese de Vitória trazem
Vitória, que narrou através de pai- também uma Igreja jovem e parti-
néis a trajetória de fé da arquidio- cipativa que de 15 a 20 de julho,
cese; missa festiva no Ginásio Dom capitaneados pelo Padre Anderson
Bosco. Gomes, foram a Sidney, Austrália,
Durante as homenagens, o para participar da Jornada Mun-
Bispo Auxiliar de Vitória, Dom dial da Juventude.
Mário Marquez, foi homenageado As comunidades também mos-
na Assembléia Legislativa do traram que são boas de bola e dis-
Espírito Santo, com o putaram o 1º Campeonato Es-
título de Cidadão portivo Arquidiocesano - Tro-
Espírito Santense, féu Pe. Antônio Pego. Foram ani-
pelo trabalho pasto- madas as disputas de futsal, fute-
ral dele. bol de campo, handebol e vôlei.
Outra data importan- O Grito dos Excluídos apre-
te celebrada em 2008 foi sentou uma significativa mudança
a comemoração dos 60 neste ano, sendo realizado no dia
anos da Milícia de Cris- 07 de setembro nas paróquias e
to, no dia 08 de maio, em apresentando resultados no dia 08
Baixo Guandu, com celebra- de setembro - dia de Nossa Senho-
ção presidida por ra de Vitória - em missa presidida
Dom Décio Zando- por Dom Luiz Mancilha Vilela.
nade, bispo de Co- Repensar melhores maneiras
latina. de ser Igreja é o caminhar de mais
Mais novinha, este ano no Sínodo Arquidiocesa-
na verdade uma no que através de encontros e ses-
debutante, a Rá- sões com a participação de todas
dio América AM as comunidades da arquidiocese se
690 comemorou 15 prepararam para 2009, ano de en-
anos e comemorou cerramento destas atividades.
junto aos ouvintes, O ano de 2008 foi assim, mui-
funcionários e co- tas atividades e alegrias e que ve-
laboradores, em nha 2009.
Natal
Doris Almeida
O santo
das
crianças com Aids
Estamos vivendo num mundo conturbado pela violência, pela inaugurada justamente em dezem-
agitação, repleto de "distrações" e, principalmente secularizado, bro de 2006 num trabalho de as-
onde em tudo se busca o prazer, uma satisfação pessoal, funcionando sistência e prevenção a crianças e
famílias que vivem com Aids.
quase como uma "droga" porque tem que ser rápido e logo
Algumas das crianças assis-
precisa de "outra dose" para novamente experimentar a tidas precisavam de um abrigo por
sensação de "satisfação". intervenção judicial e aos poucos
fomos percebendo a importância
É aí que, nós consagrados uma palavra que o Espírito Santo do Natal no acolhimento às cri-
pelo batismo, temos por graça di- nos recorda, um gesto de ajuda, anças com Aids.
vina e especial de manifestá-Lo, um abraço, mas não temer diante Natal! O menino Jesus nas-
levando paz, alegria e esperança deste mundo de pronunciar o ceu, sem lugar, pequenino, frágil,
aos corações, lembrando as pes- nome que está acima de todos os acolhido por José, Maria, alguns
soas que Deus existe, que Deus é nomes: JESUS CRISTO! pastores da região. Um recém-nas-
Amor e Misericórdia e não aban- Além da Arquidiocese de Vi- cido envolto em faixas e deitado
dona seus filhos. tória, a Comunidade Epifania tam- numa manjedoura. O anjo anun-
bém se faz presente na Prelazia de cia a boa nova, que será alegria
QUEM SOMOS Lábrea, Igreja Irmã da nossa Ar- para todo o povo: Ele é o Salvador,
quidiocese, através de irmãos mis- o Cristo Senhor ( cf Lc 2, 6-11).
A Comunidade Epifania exis- sionários. Para nós cristãos, esta festa
tente há 14 anos na Arquidiocese deve ser celebrada com alegria e
de Vitória é formada por homens A MISSÃO CASA paz, dando glória e louvores a
e mulheres, casados ou celibatá- SAGRADA FAMÍLIA... Deus por tão grande graça: O Ver-
rios, vivendo na forma em casas bo se fez carne e veio habitar no
comunitárias ou em suas própri- A Casa Sagrada Família é meio de nós. É o Emanuel, o Deus
as residências, consagrados por uma das missões realizadas pela conosco. Acolher Jesus hoje é fa-
Deus para servi-Lo na Igreja e no Comunidade Epifania. Ela foi zer pelos pequeninos que o Senhor
mundo. Cada membro desta comu- põe na nossa vida o que o evange-
nidade tem uma graça particular, lho nos ensina.
concedida pelo carisma, de tornar "Todas as vezes que o fizestes
a Sua presença perceptível nos a um destes mais pequeninos, foi
ambientes, gerando paz e alegria. a mim que o fizestes." (Mt 25,40).
Manifestá-Lo atra- No tempo de Natal essa ma-
vés de um olhar, nifestação de Deus se faz presente
um sorriso, de um modo muito particular:
uma escuta, olhamos para a missão que Deus
uma prece, nos confiou e podemos dizer como
revistaVITÓRIA
[12] revista VITÓRIA
fazem como se fosse uma festa para
sua própria família, afinal somos to-
dos irmãos em Cristo Jesus.
Outro momento significativo
para nós é o Natal com as crianças
abrigadas. Já se tornou tradição: da-
mos folga para todos os funcionári-
os e voluntários e as crianças da
unidade do centro de Vitória pas-
sam esses dias festivos na casa da
comunidade de vida. É Jesus meni-
no no meio de nós! Preparamos as
refeições, banhos, lavamos as rou-
os magos: "Vimos o seu astro no pas, damos os medicamentos, cor-
oriente e viemos prestar-lhe home- remos e brincamos, eles correm pela
nagem" (Mt 2,2). Vila de Nazaré e visitam todas as
casas, um entra e sai sem parar.
SINAIS DE DEUS... Um terceiro momento é a pre-
paração também de uma refeição
"Coincidentemente" às vésperas que oferecermos aos nossos irmãos
do Natal chegava uma criança, da comunidade de aliança e nossos
para ser acolhido por nós. Era uma familiares. Acontece no dia 24 de
correria para arrumar roupas, ba- dezembro depois da missa que Dom
nheira, berço e tudo o mais neces- Silvestre, com muita disponibilida-
sário. Outro sinal eram os telefo- de, celebra para nós. É quase im-
nemas de algumas das famílias possível sair de casa com todas as
atendidas desejando feliz natal, por- crianças, então juntamos nossa
que para eles nós éramos suas fa- grande família: os de laço de san-
mílias e queriam ficar conosco. Es- gue, os de laço de consagração e as
ses "sinais" foram delineando nos- crianças: Acontece Natal!
so modo de celebrar o Natal. O cardápio do dia 25 é o que as
Este modo já acontece há vá- crianças mais gostam. É uma fes-
rios anos... ta!!! Para nós, comunidade de vida
Primeiro oferecemos, não um é oferecer o nosso ouro, incenso e
estábulo, mas procuramos uma boa mirra a Jesus. Por tudo isso canta-
hospedaria e fazemos festa com cada mos: "Glória a Deus no mais alto
família que chega, servindo-os com dos céus e sobre a terra paz para os
alegria de forma que se sintam aco- seus bem-amados". (Lc 2,14)
lhidas. É uma festa preparada com Alguns grupos após a novena de
muito zelo e carinho onde muitos Natal, ou mesmo grupos de trabalho
voluntários juntam-se a nós e des- durante o mês de dezembro se mobi-
de outubro começam a movimentar lizam e sensibilizados por esta data
várias outras pessoas que vão apa- preparam presentes e lanches em dias
drinhando as crianças e preparan- alternados para as crianças. É muito
do o melhor: enxoval novo! Afinal bonito ver esta mobilização porque
reconhecemos que para muitas significa que o nascimento de Cristo
pessoas com Aids que atende- está tocando corações e muitas pes-
mos essa é a única festa que soas ainda são sensíveis a esta data e
terão e os voluntários en- ao que ela representa, sem deixar per-
volvidos sentem isso porque der seu verdadeiro sentido.
A Redação
Especialistas do
Uma boa injeção de alegria neste Natal!
Hospital é sinônimo de tristeza,
certo? Errado! Para um grupo de
voluntários, é possível dar boas
gargalhadas no ambiente
hospitalar público. Nada de
tristeza, o importante é levar
alegria aos pacientes. É com
esta temática que o Projeto
Especialistas do Riso
transforma o silencioso
hospital em um divertido
picadeiro de circo.
O branco do uniforme dos talino vai estar presente entre ção a proposta de trabalho: Es-
médicos e enfermeiros dá lugar todos. pecialistas do Riso. O proje-
ao nariz de palhaço, jalecos co- De acordo com a autora do to é uma Organização Social
loridos, bola de soprar e rosto projeto, Roszigraci Simões, a Civil de Interesse Público (OS-
pintado. Tudo é válido em troca principal e mais importante mu- CIP), de Utilidade Pública
de um espontâneo sorriso. As- dança que promovem, pode ser (UP), sem fins lucrativos ou
sim, uma boa injeção de amor, percebida no semblante das cri- econômicos. Hoje o projeto tor-
carinho e boas brincadeiras ga- anças que precisam conviver, nou-se um programa, pois é
rantem um brilho especial aos muitas vezes, com a dura roti- composto por vários projetos
pacientes. na de uma internação. Quando sociais, entre eles:
Nas datas especiais como: os animadores entram nos quar- 1- Projeto Riso nas pediatri-
Páscoa, Natal e Dia das Crian- tos, a tristeza desaparece e dá as (para crianças e adolescen-
ças, o trabalho se estende para lugar à alegria. tes em tratamento de saúde);
outras Entidades filantrópicas. O projeto é realizado desde 2 - Projeto Riso para a me-
Neste natal, os especialistas 1995, quando um grupo de vo- lhor idade (para pessoas que
vão se transformar em verdadei- luntários decidiu contribuir estão em asilos);
ros papais e mamães Noel para para mudar a qualidade de vida 3 - Projeto Riso para as cri-
muitas crianças. Presentes já dos pequenos pacientes de seis anças e adolescentes da Casa
estão sendo arre- hospitais de Vitória. O nome es- de Passagem (para crianças e
cadados e as vi- colhido para a equipe é de auto- adolescentes em regime de inter-
sitas agenda- ria da mentora do projeto e tam- namento por proteção judicial,
das. Assim o bém Artista Plástica Roszigraci crianças que sofreram abusos ou
espírito na- Simões de Oliveira e é uma men- violência doméstica),
revistaVITÓRIA
[14] revista VITÓRIA
4 - Projeto Riso curso de for- encontram em momentos de fra-
mação (para preparação de no- gilidade física e emocional. Como ajudar?
vos voluntários e reciclagem dos È com grande alegria que os
1) Sendo voluntário, o projeto
voluntários antigos); Especialistas do Riso levam ale- possui um sistema de inscrição
5 - Projeto Riso eventos espe- gria para quem precisa de uma que deverá ser feito via telefo-
ciais (para atender convites de atenção especial. É com peque- ne (27) 3227.1688, de segunda
entidades carentes em ocasiões nos gestos de amor que vão a sexta-feira, de 14 às 18 horas.
especiais como aniversário e even- transformar o Natal de muitas Para ser voluntário é preciso
tos comemorativos, Ex. APAE); crianças em um "Natal do Riso". aguardar uma fila de espera.
Mas, o importante é não desis-
6 - Riso palestras (palestras e
tir. Após o processo é só partici-
interferência em seminários e Onde atuam? par de um curso com carga ho-
congressos variados para estu- rária de 40 horas e acontece
dantes ou profissionais); HUCAM - Hospital Uni-
uma vez por ano.
7 - Projeto Riso atendimen- versitário Cassiano Antô- 2) Como patrocinador, pois o
to a pesquisas de estudantes nio de Moraes - Vitória/ES programa Especialistas do
em formação (1°, 2°, 3° e 4°). Visitas: Segundas à tarde Riso necessita de dinheiro para
manter suas ações. Se doar
Todo o trabalho é desenvol- HSCM - Hospital Santa
como Pessoa Física: até o dia
vido por 52 voluntários capaci- Casa de Misericórdia - Vi- 31 de dezembro, então pegará
tados através de cursos específi- tória/ES uma declaração para deduzir
cos de formação em terapia de hu- Visitas: Segundas à tarde do Imposto de Renda (IR). A
manização hospitalar, pessoas de Hospital Santa Rita doação no ano seguinte, 6% do
diversas áreas de formação pro- Visitas: Segundas à tarde IR. Se doar como Pessoa Jurí-
fissional, entre eles advogados, dica: até o dia 31 de dezem-
Hospital HPM bro, então pegará uma decla-
administradores, enfermeiros, Visitas: Segundas à tarde ração para apresentar ao IR,
médicos, engenheiros, dentistas, deste será abatido 1% se a em-
psicólogos e estudantes. HINSG - Hospital Infantil
presa não declara lucro real ao
As crianças internadas sem- Nossa Senhora da Glória IR ; e 2% se a empresa decla-
pre esperam ansiosas o retorno - Vitória/ES ra lucro real ao IR, e ainda, a
das "Doutoras" e dos "Doutores" Visitas: Sábados à tarde sua empresa terá várias con-
do riso. Em cada um dos hospi- trapartidas tipo retorno em
Casa de Passagem Alice marketing de responsabilida-
tais a visita acontece uma vez Coutinho Santos/ Cariaci- de social, selo de responsabi-
por semana com horário marca- ca lidade social, e outros.
do que é cumprido rigorosamen- 3) Doando brinquedos novos,
Visitas: Uma vez por trimes-
te pela equipe dos "Especialistas ou equipamentos para o dia a
tre
do Riso". dia dos projetos.
De acordo com Roszigraci, Asilo de Idosos
a intenção do trabalho é huma- Visitas: Uma vez por trimes- Contato:
tre www.especialistasdoriso.com.br
nizar ambientes onde existam
Telefax (27) 3227.1688
pessoas carentes de amor e hu- Hospital Dório Silva Horário de atendimento de se-
mor e levar altas doses de cari- Visitas: Uma vez por mês gunda a sábado, de 14 às 18h.
nho para os pacientes que se
“Natal é
tempo de rever
Gosto de Carlos Drummond quando em uma de suas poesias brinca
dizendo que: "muito feliz foi quem inventou esse negócio chamado
ano", mas ele tem razão. Vivemos ou não de datas, de festas
e de natal? Por isso não vai custar pensar em algumas coisas,
como por exemplo: rever. Antes, porém de rever, é preciso apreciar
algumas coisas.
Lembro-me de três símbo- velhinho e acredito que as Igre-
los importantes desse período: jas deveriam pensar que a so-
a manjedoura; que bonito e ciedade que o colocou como
simples esse cenário começado símbolo do mágico (claro que
por São Francisco no intuito com intenções de capital), mas
de mostrar a singeleza do na- nossas crianças acreditam; é
tal; depois a árvore, afinal triste, mas têm pais, que em paço nessa
quem não gosta de montar e nome da "religião" não deixam bonita festa?
iluminar uma árvore de natal? uma criança se quer falar no Por isso rever é
Mas a mesma tem um sentido bom velhinho. Se o papai-noel importante.
bonito, pois os pinheiros não está ganhando no IBOPE e Po d e r i a
secam suas folhas com facili- Cristo sendo esquecido, será ser um desrespeito ao leitor
dade, assim é Cristo, ele é sem- que não é um erro nosso, nós dizer que somos parecidos
pre vivo em nossa vida; por os cristãos? Será que estamos com um carro que de ano em
fim, e com ousadia falando do Cristo de fato, e ano precisa de algumas revi-
de minha parte, mais do que isso o testemu- sões, mas é claro que no carro
o Papai Noel. nhando? Quem sabe se assim não fica bem fazer a revisão so-
Não falarei refletirmos nosso aniversari- mente de ano em ano, algo que
mal do bom ante não terá um pequeno es- se pode aplicar a todos nós
A Redação
Diga não à
exclusão social
e viva um natal
diferente!
A solidariedade não pode ser
esquecida neste natal. A to bem recebidos. André além disso fazem um
Felipe, coordenador do trabalho psicológico
comunidade Jesus Está Vivo
projeto, diz que elas tratando as drogas
procura viver isto o ano todo. mantêm um vínculo mui- como uma degradação
to forte de amizade. ao ser humano. "Eles
Com o objetivo de que- "Nós chegamos ao ouvem e têm a consci-
brar barreiras e promover a local em paz, com vio- ência de que o uso das
paz, na cidade de Vitória lão, músicas e canta- drogas faz muito mal a
existe a comunidade "Jesus mos com todos. Eles saúde, muitos choram
Está Vivo". Ela promove um abrem o coração e conversam e cobram da gente essas dife-
projeto de evangelização sobre tudo com a gente", afir- renças sociais. É nesse mo-
para que os "meninos das ma André. mento que agimos como mis-
ruas" conheçam o verdadeiro Os missionários iniciam sionários. Falamos sobre a
sentido da vida que é encon- o contato com a roda de mú- palavra de Deus e procura-
trado em Jesus. sica e a partir dessa situação mos trazer o evangelho para
Vitor Paris, membro da as crianças vão ficando mais a realidade deles, com força
comunidade, afirma que o tranqüilas o que facilita a e fé afirmamos que eles po-
principal motivo dessas cri- conversa que se torna mais dem sair dessa vida", comple-
anças estarem nas ruas são séria. Após essa abertura, os ta André Felipe.
os conflitos familiares, por- missionários conversam so- Esse trabalho tão especi-
tanto o projeto Emanuel re- bre os perigos que as ruas al proporciona a verdadeira
aliza um trabalho conjunto trazem para a vida deles, vivência do amor de Deus e se
entre criança e família ten- você quiser fazer algo diferen-
tando reestruturar essa rela- te nesse natal e puder ajudar
ção tão importante na forma- voluntariamente é só procurar
ção para a vida. Em um mês a comunidade "Jesus Está
o projeto atinge cerca de 60 Vivo" no seguinte endereço:
crianças, com uma média de Rua Tereza Zanoni Caser, n°
15 por semana. 1, Jardim da Penha, Vitória -
Os missionários da comu- ES. E para quem deseja conhe-
nidade visitam os cer melhor o trabalho dos mis-
locais onde vi- sionários que também desen-
vem essas cri- volvem outros projetos, o te-
anças e sem- lefone de contato é o: (27)
pre são mui- 3227-1342.
revistaVITÓRIA
[18] revista VITÓRIA
[ Sociedade ]
Elaine Butter Santos
Thiago Souza
Virada de
revistaVITÓRIA
revista VITÓRIA [19]
[19]
[ Direitos ]
Vander Silva
Todos os
é um dos documentos básicos das Nações Unidas e
foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os di-
reitos que todos os seres humanos possuem.
Ela busca o ideal comum a ser atingido por to-
dos os povos e todas as nações, com o objetivo de
seres humanos
que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo
sempre em mente a declaração, se esforce, através
do ensino e da educação, por promover o respeito a
esses direitos e liberdades.
têm direito
Veja o que diz alguns artigos
da Declaração Universal dos
Direitos Humanos:
Z Todos os seres humanos nascem livres e iguais
em dignidade e direitos. São dotados de razão
a...
e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade.
Z Todo ser humano tem direito à vida, à liber-
dade e à segurança pessoal.
Z Ninguém será submetido à tortura nem a tra-
tamento ou castigo cruel, desumano ou de-
gradante.
Em 2008 a Declaração Universal dos Z Todo ser humano tem o direito de ser, em to-
dos os lugares, reconhecido como pessoa pe-
Direitos Humanos completa 60 anos com rante a lei.
muito a ser cumprido para ser uma Z Todo ser humano tem direito à liberdade de
locomoção e residência dentro das fronteiras
realidade em todo o Brasil e no mundo.
de cada Estado.
Z Todo ser humano tem direito à liberdade de
pensamento, consciência e religião; este di-
reito inclui a liberdade de mudar de religião
ou crença e a liberdade de manifestar essa
religião ou crença, pelo ensino, pela prática,
pelo culto e pela observância, em público ou
em particular.
Z Todo ser humano tem direito à liberdade de
opinião e expressão; este direito inclui a li-
berdade de, sem interferência, ter opiniões e
de procurar, receber e transmitir informações
e idéias por quaisquer meios e independente-
mente de fronteiras.
Z Todo ser humano tem o direito de participar
livremente da vida cultural da comunidade,
de usufruir das artes e de participar do pro-
gresso científico e de seus benefícios.
Santa Luzia
Conta-se que pertencia a não querendo oferecer sacrifí- no início do sé-
uma família italiana e rica, que cio aos deuses e nem quebrar o culo IV. Mas a
lhe deu ótima formação cristã, seu santo voto, teve que en- devoção à san-
a ponto de Luzia ter feito um frentar as autoridades perse- ta, cujo próprio
voto de viver a virgindade per- guidoras e até a decapitação em nome está liga-
pétua. Com a morte do pai, Lu- 303, para assim testemunhar do à visão ("Lu-
zia soube que sua mãe queria com a vida, ou morte o que dis- zia" deriva de
vê-la casada com um jovem de se: "Adoro a um só Deus ver- "luz"), já era
distinta família, porém pagão. dadeiro, e a ele prometi amor e exaltada desde o
Ao pedir um tempo para o dis- fidelidade". século V. Além disso, o papa Gre-
cernimento foi para uma roma- Somente em 1894 o martí- gório Magno, passado mais um
ria ao túmulo da mártir Santa rio da jovem Luzia, também século, a incluiu com todo res-
Ágeda, de onde voltou com a chamada Lúcia, foi devidamen- peito para ser citada no cânone
certeza da vontade de Deus te confirmado, quando se des- da missa. Os milagres atribuídos
quanto à virgindade e quanto cobriu uma inscrição escrita em à sua intercessão a transforma-
ao sofrimento por que passa- grego antigo sobre o seu sepul- ram numa das santas auxiliado-
ria, como Santa Ágeda. Vendeu cro, em Siracusa, Ilha da Sicí- ras da população, que a invocam,
tudo, deu aos pobres e logo foi lia. A inscrição trazia o nome principalmente, nas orações para
acusada pelo jovem que a que- da mártir e confirmava a tradi- obter cura nas doenças dos olhos
ria como esposa. Santa Luzia, ção oral cristã sobre sua morte ou da cegueira.
Imaculada Conceição
A Bíblia não afirma direta- "Imaculada Conceição?" Significa Esse "privilégio", não a
mente que Maria é Imaculada. Se que Maria, a Perfeita Discípula de transforma numa pessoa orgu-
fosse assim, não seria necessá- Jesus, recebeu do Senhor um dom lhosa, pelo contrário, Maria pas-
rio o dogma, que justamente especial: nascer mais íntegra do sou pelo esforço de ser peregrina
aprofunda e amplia o sentido das que nós, com mais capacidade de na fé. Ela não nasce prontinha.
palavras da Sagrada Escritura. ser livre e acolher a proposta di- Também é aprendiz na vida. No
Levando em conta a tradição ca- vina. Esse dom tem sua raiz na início, ela não entende tudo (Lc
tólica dos últimos séculos e o Graça. Maria nasceu sem a mar- 2, 49-50). E no correr da vida Je-
pedido de muitos leigos e bispos, ca do pecado original. sus a surpreende muitas vezes
o papa Pio IX proclamou em 1854 O dogma da Imaculada afir- (Mc 3, 31-35). Mas diferentemen-
o dogma ma que Maria é pré-redimida por te de nós, Maria trilha um cami-
da Ima- Cristo. Ela recebe sua graça sal- nho sempre positivo, sem desvi-
culada vadora numa intensidade maior os falsos ou atoleiros, desenvol-
Concei- do que nós. Assim desenvolve ve muitas as suas qualidades
ção. melhor sua missão de perfeita humanas, tornando-se criatura
O que discípula, educadora e mãe do mais santa, mais inteira, mais
significa Messias. "dona" de si e aberta a Deus.
tempo,
Queremos
agarrar o
parar o
dia, esticar as
Se mais ou menos quatro horas
da tarde na minha infância
bonita era o tempo de voar no
chão correndo nos morros
horas
quando deveria tocar os
bezerros para o curral, agora,
esse mesmo horário me faz
pensar com sentimentos a
importância dos momentos em
que nos encontramos com
outros eus, realidades,
dimensões, ações, pessoas.
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