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O que a Bíblia diz sobre escravidão?

A escravidão não faz parte do plano de Deus. Cada pessoa é criada à imagem e semelhança de
Deus e deve ser tratada com amor e respeito. Mas a Bíblia também reconhece que a escravidão
existe e defende a dignidade dos escravos.
Quem ama a Deus deve lutar contra a opressão (Isaías 58:6). Diante de Deus todos somos iguais.
Uma pessoa não é um objeto que pode ser vendido e abusado. A Bíblia nos ajuda a ver os outros
como nossos irmãos. Quando isso acontece, a resposta natural é libertar da escravidão.
Paulo escreveu para Filemom em favor do escravo Onésimo. Paulo explicou que, em Jesus,
Onésimo era irmão de Filemom e deveria ser tratado como tal. Paulo recomendou libertar
Onésimo e mandou Filemom tratá-lo como se fosse o próprio apóstolo Paulo! - Filemom 1:15-17
A escravidão era parte da realidade do tempo de Jesus. Os apóstolos exortaram os escravos serem
exemplos de trabalho e dedicação mas também avisaram os senhores a tratar os escravos com
respeito e dignidade. Quem pudesse era encorajado a conseguir sua liberdade (1 Coríntios 7:21-
23).
Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sido usada tanto para defender como para abolir a escravatura. A
carta a Filemom inspirou muitos senhores cristãos a libertar seus escravos. Muitos escravos
encontraram esperança nas palavras da Bíblia.

Leis sobre escravidão no Velho Testamento


Deus permitiu a escravidão em algumas situações em Israel. Em outros povos, escravos não tinham
nenhuma proteção. Mas os escravos em Israel tinham direitos e deveriam ser tratados com
dignidade. As leis sobre escravos em Israel eram radicais e progressistas:
• Um escravo deveria ser libertado no sétimo ano de escravidão; só seria escravo a vida inteira
quem escolhesse ser – Êxodo 21:2
• Quando fosse libertado, o dono do escravo deveria lhe dar sustento para o ajudar a começar
a viver em liberdade – Deuteronômio 15:12-14
• Escravos tinham direito a folga no sábado e nas festas religiosas, assim como pessoas livres
• Quem causasse danos físicos tinha de libertar seu escravo em compensação; se um senhor
matasse seu escravo, seria punido – Êxodo 21:26-27
• Escravas não poderiam ser usadas como prostitutas e uma escrava que se tornasse esposa
tinha direito de proteção a vida toda
• Raptar alguém para vender como escravo era punido com morte; essa lei destruía o negócio
do tráfico humano – Êxodo 21:16
• Um escravo poderia ser resgatado por um parente; em algumas situações o próprio escravo
conseguia pagar seu resgate
• Se um escravo fugisse, não deveria ser entregue ao seu senhor contra sua vontade nem
receberia punição – Deuteronômio 23:15-16
• Escravos de outros povos não tinham o direito de ser libertados no sétimo ano mas tinham
todos os outros direitos
A escravatura não era um grande negócio em Israel. Um escravo podia até ter uma vida melhor que
uma pessoa livre. Alguns escravos de confiança eram adotados e recebiam herança (1 Crônicas
2:34-35). As únicas situações em que alguém poderia se tornar um escravo eram:
• Por dívida – se alguém não conseguisse pagar, poderia vender seu trabalho, se tornando
escravo de outra pessoa até quitar a dívida
• Por pobreza – quem não conseguia se sustentar poderia se vender como escravo; o senhor
tinha o dever de garantir suas necessidades básicas
• Por nascimento – o filho de um escravo era escravo (mas todos os escravos acabavam por
ser libertos depois de alguns anos)
• Como prisioneiro de guerra – pessoas capturadas poderiam ser escravizadas (mas com
todos os direitos listados acima)

O objetivo dessas regras era garantir que todos tivessem sustento e segurança, mesmo em tempos de
pobreza. Quase todos os escravos teriam a oportunidade de alcançar a liberdade. Infelizmente, o
povo hebreu não obedeceu sempre a essas regras e muitos abusos aconteceram, contra a vontade de
Deus (Jeremias 34:17).

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