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FACULDADE DA AMAZÔNIA OCIDENTAL – FAAO

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

JEFFERSON BISSAT AMIM

CRIMES DE TRÂNSITO: A Aplicabilidade do Dolo

Rio Branco/AC
2018
JEFEFRSON BISSAT AMIM

CRIMES DE TRÂNSITO: A Aplicabilidade do Dolo

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de


Trabalho de Conclusão de Curso, do curso de
Direito, na área de Direitos Especiais, com linha de
pesquisa voltada para a Legislação de Trânsito.

Orientador: Marco Aurélio Guilherme Flores

Rio Branco/AC
2018
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO.................................................................................................... 3
1.1. TÍTULO PROVISÓRIO:..................................................................................................................................... 3
1.2. AUTOR:......................................................................................................................................................................... 3
1.3. ORIENTADOR:.......................................................................................................................................................... 3
1.4. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/LINHA DE PESQUISA:........................................................................3
1.5. INSTITUIÇÃO:........................................................................................................................................................... 3
1.6. DURAÇÃO:.................................................................................................................................................................. 3
2. OBJETO DA PESQUISA................................................................................................................... 3
2.1. CRIMES DE TRÂNSITO...................................................................................................................................... 3
2.2. A APLICABILIDADE DO DOLO........................................................................................................................4
2.3. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................................................4
2.4. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:..................................................................................................................5
2.5. HIPÓTESE(S):........................................................................................................................................................... 5
3. OBJETIVO............................................................................................................................................. 6
3.1. GERAL........................................................................................................................................................................... 6
3.2 ESPECÍFICO................................................................................................................................................................ 6
4. METODOLOGIA.................................................................................................................................. 6
4.1. MÉTODO DE ABORDAGEM.............................................................................................................................6
5. CRIMES DE TRÂNSITO: A APLICABILIDADE DO DOLO.....................................................7
5.1. ESPÉCIES DE DOLO............................................................................................................................................8
5.1.1 Dolo Direto ou Imediato......................................................................................................................................... 8
5.2. CRIMES DE TRÂNSITO....................................................................................................................................10
5.3. O HOMICÍDIO NO TRÂNSITO E O RECONHECIMENTO DA FIGURA DO DOLO
EVENTUAL.......................................................................................................................................................................... 11
6. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TEMA.......................................................................... 11
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA.................................................................................................. 13
8. REFERÊNCIAS................................................................................................................................................... 13
3

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1.TÍTULO PROVISÓRIO:

CRIMES DE TRÂNSITO: A aplicabilidade do dolo

1.2.AUTOR:

Jefferson Bissat Amim

1.3.ORIENTADOR:

Marco Aurélio Guilherme Flores

1.4.ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/LINHA DE PESQUISA:

Direitos Especiais/Legislação de Trânsito

1.5.INSTITUIÇÃO:

Faculdade da Amazônia Ocidental – FAAO

1.6.DURAÇÃO:

10 (dez) meses

2. OBJETO DA PESQUISA

2.1.CRIMES DE TRÂNSITO

A presente pesquisa apresenta o seguinte título: Crimes de Trânsito:


Aplicabilidade do dolo, bem como a meta as circunstâncias da aplicação do dolo nos
delitos que envolvem homicídio no trânsito brasileiro.
4

2.2.A APLICABILIDADE DO DOLO

Vem a ser de grande importância a verificação da sapiente aplicabilidade da


figura do dolo eventual ao longo dos delitos que envolvem homicídio no trânsito em
razão de existir uma expressiva forma de configuração de ameaça a um dos
principais bem jurídicos tutelados pelo ordenamento jurídico brasileiro.
Ao longo do artigo 5º, caput, da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, tutela a “vida” como um dos principais bens jurídicos, dessa forma há
apresentação da justificativa de que a ausência da realização de uma punição com
maior grau de severidade aqueles agentes que tenham agido de forma irregular no
ambiente correspondente ao Trânsito acaba por ocasionar uma situação de
impunidade, o que gera uma maior situação de mortes em tal meio, em razão de a
sociedade não esteja desfrutando de uma situação de seguridade.

2.3.JUSTIFICATIVA

Este trabalho se justifica na importância em avaliar as variadas formas de


interpretação e análise das correntes que possam vir a levar a identificação das
condutas delitivas que possam vir a levar a configuração ou não do dolo eventual no
ambiente de trânsito, tendo em vista que caso seja configurada a sua ocorrência há
até influência ao longo da competência para haver processamento e julgamento.
A pesquisa apresenta como principal intenção expor o crescente número de
casos que envolvem acidentes de trânsito que perfazem em ocorrer vítimas fatais
em especial nas rodovias brasileiros, especialmente ocasionados por ação de
motoristas que estejam embriagados ou realizando manobras ariscadas como
“rachas”, entretanto vale destacar que o campo doutrinário e jurisprudencial diverge
acerca da possibilidade de ser reconhecida a figura jurídica do dolo eventual na
conduta praticada pelo agente que esteja sob a influência de álcool na condução de
veículo automotor e com isso esteja praticando “rachas”, os quais ocasiona a morte
de pessoas.
Então, é verdade afirmar que a distinção entre as figuras do dolo eventual e
o crime culposo vem a ser quase imperceptível tanto sob o prisma de análise
doutrinária quanto jurisprudencial, assim, o agente que esteja visualizando o
resultado lesivo vem a acreditar que não estará incorrendo na prática de tal ato,
5

dessa forma há por ser configurado o delito enquadrado em culpa consciente;


entretanto caso ocorra à previsão de um resultado por parte do agente delituoso e
este prossegue na realização da conduta, não importando subjetivamente a respeito
das consequências do ato praticado acabará incidindo na prática de dolo eventual.
A maior parte dos crimes denominados na Codificação Brasileira são
dolosos, de acordo com o disposto citado anteriormente do Código Penal, o preceito
é que todo crime é doloso, somente sendo possível a punição pela prática culposa,
quando expressamente previsto em lei.
Sendo assim, a decisão pelo tema está diretamente ligada à complexidade
do assunto, e por se tratar de um tema que apresenta pouca procura para
elaboração de dissertações.

2.4.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:

Muitos têm questionado a abordagem específica sobre os crimes de trânsito,


pois sua configuração, bem como a possibilidade de ser gerada uma punição aos
sujeitos que tenham transgredido a lei e tenham cometido tais modalidades de
delitos, sendo inclusive apresentada jurisprudência específica sobre o tema.
Até que ponto o Código de Trânsito Brasileiro tem contribuído no controle de
acidentes com aplicabilidade do dolo?

2.5.HIPÓTESE(S):

A figura do Dolo apresenta sua previsão ao longo do artigo 18, inciso I, e é


composto por conhecimento (o agente deve conhecer todos os elementos que
integram o tipo penal) e vontade/aceitação (vontade ou aceitação do risco de
produzir o resultado criminoso), dessa forma, tem-se formado e configurado os
elementos necessários à figura do dolo, no entanto, a sua aplicação nos cries de
trânsito carece de norma positivada e objetiva para garantia da segurança jurídica e
eficácia da proteção do direito à vida.

3. OBJETIVO
6

3.1.GERAL

O presente trabalho de graduação tem como objetivo levar a demonstração


de que existe a possibilidade de ser aplicada a figura do dolo eventual ao longo dos
homicídios praticados no trânsito.

3.2 ESPECÍFICO

 Abordar a respeito dos crimes de trânsito e sua relação com a


dolosidade;
 Discorrer sobre os crimes de trânsito, sua configuração e possibilidade
de ser gerada uma punição aos sujeitos que tenham transgredido a lei e tenham
cometido tais modalidades de delitos;
 Efetuar a abordagem a respeito do tema em análise específica que
trata sobre o reconhecimento de dolo eventual ao longo da prática do homicídio no
trânsito.

4. METODOLOGIA

4.1.MÉTODO DE ABORDAGEM

A referida pesquisa trata-se de um Projeto de Trabalho de Conclusão de


Curso, onde desenvolveu uma pesquisa documental e posteriormente será feita uma
análise, combinação e conclusão do objeto da pesquisa. Sendo considerada uma
técnica de pesquisa decisiva para a pesquisa, sendo considerada indispensável,
uma vez que, as maiores partes das fontes escritas são quase sempre a base do
trabalho de investigação.
Em seguida será realizado o levantamento bibliográfico de pesquisas em
livros, revistas, periódicas e internet, que foram usados como ferramentas teóricas
de investigação, elaboração dos instrumentos necessários à coleta de dados e
aplicação dos instrumentos.
Posteriormente, foi realizada a tabulação dos dados coletados e
sistematização das informações coletadas na elaboração do relatório, onde serão
constituídas as análises pertinentes à problemática de investigação, bem como
7

houve o emprego do método de análise indutiva, ocorrendo através de levantamento


doutrinário, sendo apresentado vários posicionamentos sobre o tema em apreço,
inclusive leituras de artigos e apresentação de jurisprudências específicas sobre o
caso.
Concluindo, revisão do trabalho pelo orientador e encaminhamento à
coordenação do curso.

5. CRIMES DE TRÂNSITO: A APLICABILIDADE DO DOLO

O novo Código Brasileiro de Trânsito apresentou-se como sendo uma


medida moderna para a tipificação de condutas anteriormente tidas como simples
contravenções penais. O Código Brasileiro de Trânsito (Lei 9.503/97), em seu bojo
aborda sobre as infrações, respectivas penalidades bem como sobre os crimes de
trânsito, tem sido alvo de diversas análises doutrinárias e polêmicas tanto no que se
refere à elaboração das normativas e às penalidades justapostas como no tocante à
grande inquietação na tipificação de ações e respectiva aplicação das penalidades
em prejuízo das medidas de prevenção de infrações de trânsito.
A despeito de tais divergências, ´inegável o mérito da nova lei como marco
regulador de combate e prevenção aos inúmeros abusos praticados no ambiente do
trânsito. O debate em torno dos seus efeitos traduz a real inquietação dos
doutrinadores no sentido de que esta possa vir a ser cada vez mais modernizada,
apresentando-se como uma importante ferramenta para promoção da segurança no
confuso trânsito das grandes cidades brasileiras.
A transferência da competência para apreciar determinados tipos de delitos
de trânsito, envolvendo a definição entre a culpa e o dolo afirma-se como a maior
das controvérsias, razão pela qual tentaremos discorrer sobre essa situação neste
trabalho monográfico.

5.1. ESPÉCIES DE DOLO

5.1.1 Dolo Direto ou Imediato

Dolo Direto, também denominado dolo determinado, é aquele onde a vontade


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do agente é voltada a um determinado resultado. Neste dolo, o agente pratica sua


conduta encaminhando assim, finalisticamente à produção do resultado por ele
desejado inicialmente. É o caso do assassino profissional que, pretendendo a morte
da vítima, dispara contra ela um único tiro, certeiro e fatal, tiro a queima roupa.
O dolo direto, conforme anteriormente definido, é previsto no artigo 18, inciso I
(primeira parte), do Código Penal. Portanto, para praticar de crime de homicídio,
com dolo direto, na direção de veículo automotor, o condutor deve desejar o
resultado, ou seja, deve querer que a vítima seja morta.
De acordo com o que foi exposto acima, percebe-se que o agente quer
praticar a conduta descrita no tipo penal. Almeja preencher os elementos objetivos
representados em determinado tipo penal. O chamado dolo por excelência, porque,
quando nos referimos em dolo, o primeiramente a ideia que se passa é de ser o dolo
direto.
Importante ressaltar que há fases de realização da ação: a) representa e
antecipa mentalmente o resultado por ele pretendido; b) escolhe os meios
necessários a fim de alcançar o resultado e c) reflete sobre os efeitos
concomitantes, que dizem respeito à utilização dos meios por ele escolhidos, a fim
de consumar a infração penal, já representada mentalmente.
A respeito, Damásio Evangelista de Jesus (2006, p. 71) ensina que Dolo
Indireto: Há dolo indireto quando a vontade do sujeito não se dirige a certo e
determinado resultado. Possui duas formas: a) dolo alternativo; e b) dolo eventual”.
Dolo Alternativo: O agente anseia por outro resultado, ou seja, o agente que um ou
outro dos resultados possíveis de sua ação, como, por exemplo, quando o sujeito
dispara a sua arma contra a vítima com a intenção alternativa de feri-la ou de matá-
la. Neste dolo, a vontade é a mesma para todos os possíveis. Dolo Eventual: É a
modalidade o agente prevê como possível o resultado ilícito ao praticar determinada
conduta, contudo não deixa de fazê-la, assumindo o risco. Assumir os riscos é
consentir previamente no resultado, caso este venha efetivamente ocorrer.
Não há consenso doutrinário acerca dos critérios utilizados para determinar a
incidência do dolo eventual nos ilícitos penais, corolário exposto no primeiro capítulo.
Em relação aos homicídios cometidos com dolo eventual na direção de veículos
automotores, essa premissa não é diferente.
Rogério Greco (2008, p. 190) argumenta que, “em relação ao dolo eventual, o
agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém
9

de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido
previsto e aceito”.
Quando o agente, estando em dúvida com relação aos elementos formadores
e do tipo penal, arrisca-se em concretizá-lo, também age com dolo eventual, uma
vez que a sua criação de risco gerou a execução fática.
Algumas decisões judiciais identificam o dolo eventual em situações em que
não existe o aspecto volitivo de “aceitação” do dano. Estas decisões tentam
amparar-se nas teorias da representação ou da probabilidade, que não foram
recepcionadas no nosso Código Penal.
Com relação ao tema ora expresso, bem como a respeito da questão do
reconhecimento da figura jurídica do Dolo Eventual na aplicabilidade da lei penal ao
caso em concreto, tem-se entendimento firmado em jurisprudência do STF, veja-se
que:

PENAL. HABEAS CORPUS. TRIBUNAL DO JÚRI. PRONÚNCIA POR


HOMICÍDIO QUALIFICADO A TÍTULO DE DOLO EVENTUAL.
DESCLASSIFICAÇÃO PARA HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO
DE VEÍCULO AUTOMOTOR. EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA. ACTIO
LIBERA IN CAUSA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO
ELEMENTO VOLITIVO. REVALORAÇÃO DOS FATOS QUE NÃO SE
CONFUNDE COM REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. ORDEM CONCEDIDA.
1. A classificação do delito como doloso, implicando pena sobremodo
onerosa e influindo na liberdade de ir e vir, mercê de alterar o
procedimento da persecução penal em lesão à cláusula do due
processo flaw, é reformável pela via do habeas corpus.
2. O homicídio na forma culposa na direção de veículo automotor (art.
302, caput, do CTB) prevalece se a capitulação atribuída ao fato
como homicídio doloso decorre de mera presunção ante a
embriaguez alcoólica eventual.
3. A embriaguez alcoólica que conduz à responsabilização a título
doloso é apenas a preordenada, comprovando-se que o agente se
embebedou para praticar o ilícito ou assumir o risco de produzi-lo.
[...]
8. Concessão da ordem para desclassificar a conduta imputada ao
paciente para homicídio culposo na direção de veículo automotor (art.
302, caput, do CTB), determinando a remessa dos autos à Vara
Criminal da Comarca de Guariba/SP. (HC 107.801, min. rel. Luiz Fux,
julgado em 06.09.2011, STF).

Observa-se que o Supremo Tribunal Federal na efetuação do julgamento do


HC 107.801 buscou estabelecer o enquadramento do dolo eventual e da culpa
consciente em suas devidas posições, justamente no intuito de gerar um precedente
de aplicação para que não haja objeção na utilização devida dos referidos institutos
jurídicos.
10

O conceito e a caracterização do dolo eventual não evoluíram tanto com o


passar de mais de um século a ponto de acabar com esse “fantasma” descrito pelo
referido jurista, permanecendo, ainda, o dolo eventual como uma figura jurídica
indefinida, já que não há consenso doutrinário acerca do tema, que ainda não é
efetivamente posto em prática de forma uniforme nos tribunais.

5.2.CRIMES DE TRÂNSITO

É importante destacar que ao longo dos últimos tempos os acidentes no


trânsito brasileiro vêm ganhando destaque, principalmente em razão de terem sido
provocados por conta do uso de drogas, na maioria dos casos as lícitas, como vem
a ser o caso do uso de bebidas alcoólicas, havendo com isso um grande número de
pessoas mortas em decorrência de acidentes automobilísticos.
Nesse contexto fático a sociedade clama por maior segurança e por uma
melhor aplicação da lei pelos agentes do Estado Juiz, assim diversos Tribunais
brasileiros no sentido de satisfazer a vontade popular buscam efetivar decisões
voltadas a trazer a punibilidade dos indiciados.
Conforme entendimento estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro, o
delito de trânsito contra a vida, o qual é estipulado no art. 302 do CTB só virá a ser
desta forma considerado caso ocorra na modalidade culposa, em acordo com o
expresso no dispositivo legal. Caso venha a ser apurado o dolo eventual no decorrer
da fase do inquérito policial ou na fase de instrução processual, o delito em tela
passará a ser o art. 121 do CTB, ou seja, o delito de homicídio na modalidade
dolosa.
Até a instituição da Lei 9.503/97 a legislação brasileira considerava os crimes
ocorridos no trânsito como sendo delitos culposos, ou especificamente,
mencionando-os como sendo aqueles em que o agente deu causa ao resultado em
face de algumas das modalidades de culpa, a saber: negligência, imprudência e
imperícia.

5.3. O HOMICÍDIO NO TRÂNSITO E O RECONHECIMENTO DA FIGURA DO


DOLO EVENTUAL

É preciso, inicialmente destacar que a proteção à vida vem a ser a base dos
11

Direitos e Garantias fundamentais estabelecidos à figura da pessoa humana, dessa


forma, este vem a ser o mais fundamental dos direitos, uma vez que todos giram em
torno dele, devendo ter uma imposição absoluta por parte do Direito, mesmo que a
sociedade apresente um desvalor perante determinado indivíduo, entretanto a figura
Estatal deverá ver de forma objetiva.
O crime de homicídio vem a ser considerado um delito comum, haja vista o
referido tipo penal poder ser executado por qualquer pessoa, tanto de forma
individual quanto em concurso de agentes, não necessitando para ser configurado
alguma qualidade especial quanto ao agente ativo, inclusive este pode vir a agir
tanto por ação individual quanto por meio da utilização de materiais diversos na
busca pela execução do delito.
Ao analisar a forma em que o homicídio vem a ser executado, este vem a ser
um tipo penal de ação múltipla, podendo ser executado de diversas formas e razões,
desde privilegiadas a qualificadas, tudo dependendo da análise do caso concreto a
ser posto. Assim, para que o delito ora em apreço ao presente parágrafo venha a ser
classificado deve vir a ser analisado todos os seus pontos em conformidade com a
análise referida em um dado caso prática ora posto em processo de avaliação
efetivado.
No entendimento formado pelo doutrinador Bitencourt, (2008, p. 28) “Matar
alguém é o enunciado mais conciso, objetivo, preciso e inequívoco de todo o Código
Penal brasileiro [...]”; nessa esteira, o delito de homicídio vem a ser um crime de
ação livre, o qual pode vir a ser praticado por qualquer forma tanto material quanto
imaterial, ou mesmo direto ou indiretamente, entretanto que seja executado por
algum meio que seja nocivo a vida humana.

6. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TEMA

1 INTRODUÇÃO ......……………………………………………………..........
2 CRIMES DE TRANSITO E A QUESTÃO DA DOLOSIDADE ................
2.1 ASPECTOS GERAIS SOBRE DOLO E CULPA .....................................
2.2 TEORIAS ADOTADAS PELO CÓDIGO PENAL) ....................................
2.3 ELEMENTOS DO DOLO .........................................................................
2.4 ESPÉCIES DE DOLO ..............................................................................
2.4.1 Dolo direto ou imediato .........................................................................
2.5 CRIMES CULPOSOS ..............................................................................
2.5.1 Culpa inconsciente ................................................................................
2.5.2 Culpa consciente ou culpa com previsão ...........................................
12

3 CRIMES DE TRÂNSITO .........................................................................


3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................
3.2 INOVAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI 13546/2017 ....................................

4 O HOMICÍDIO E O DOLO EVENTUAL ...................................................


4.1 CONFIGURAÇÃO DA AÇÃO DELITUOSA .............................................
4.2 PUNIBILIDADE EM FACE DO DOLO E/OU DA CULPA ........................

CONSIDERAÇÕES FINAIS ……….……………………………....………………....

REFERÊNCIAS ………………………………………………………………………...
13

7. CRONOGRAMA DA PESQUISA

Ano 2018 2018


Fases/Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Levantamento
X
bibliográfico
Análise e revisão do
X X
material
Leituras e fichamentos X X X X X X
Redação primeiro
X X
capítulo
Redação segundo
X X X
capítulo
Redação terceiro
X X X
capítulo
Introdução e
X X X
Considerações Finais
Revisão X X
Apresentação e defesa
X
pública
Entrega da redação
X
final

8. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Marcelo. Leis sobre crime no trânsito. 9ª ed. São Pulo: Saraiva, 2010.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: Parte Especial: Volume


I. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
________________________. Tratado de direito penal: parte geral. 14 ed. São
Paulo: Saraiva, 2009, v. 1.

BRASIL. Decreto-Lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal


Brasileiro. Brasília, DF, Senado, 1940. Disponível: 07 de out 2015. Acesso em: 12
mar. 2018.

_______. Código Penal. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Brasília,


DF: Senado Federal, 1940. Saraiva: São Paulo, 2015.

_______. Código de Processo Penal. Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de


1941. Brasília, DF: Senado Federal, 1941. Saraiva: São Paulo, 2015.
14

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 15. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010. 645 p.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 13. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2011.

______________. Curso de Direito Penal: Parte Geral: Volume I. 10.ed. Niterói:


Impetus, 2008.
4
HUNGRIA, Nelson. Comentários ao Código Penal. v. I, t. II, Rio de Janeiro:
Forense, 1958 [livro em meio digital].

JESUS, Damásio Evangelista de. Código Penal Anotado, 17. ed. atual. São Paulo:
Saraiva, 2010.

LIMA, Marcellus Polastri; BIERRENBACH, Sheila. Crimes de Trânsito: aspectos


penais e processuais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1ª ed. 2005.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 10. ed. São Paulo:
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PIERANGELI, José Henrique. Direito Penal Brasileiro V.2: Parte Especial. Rio de
Janeiro, Renavan, 2007.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – Parte Geral, arts. 1º a
120. vol. 01. 6 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro. São Paulo:


Editora Revista dos Tribunais, 6ª ed. 2007.

STOCO, Rui. Código de Trânsito Brasileiro: disposições penais e suas


incongruências, Boletim do IBCCrim, São Paulo, ano 5, n. 61, p. 9-10, dez., 1997.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PEIRANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal


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