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Contratos – Comissão – Agência – Distribuição – Representação Comercial

Era disciplinado pelo Código Comercial (arts. 165/190), sob a denominação “contrato de
mandato relativo a negócios mercantis”, havendo a exigência que, ao menos, o comissário
fosse comerciante, sem necessidade de este declarar ou mencionar o nome do comitente (art.
165) – A primeira parte do Código Comercial (arts. 1º/426) restou revogada pelo Código Civil
(art. 2046).

Pelo contrato de comissão, um dos contraentes (comissário), obriga-se a realizar negócios em


favor do outro (comitente), segundo instruções deste, porém, em nome daquele (art. 693).

O comissário obriga-se perante terceiros, em seu próprio nome, figurando no contrato como
parte. Objeto - Contrato restrito a compra e venda de bens (natureza comercial ou civil). O
sistema jurídico de transmissão de bens permite afirmar que o objeto são bens móveis, não
imóveis.

Mandato – o mandatário age em nome do mandante, representando-o. Comissão – o


comissário age em nome próprio. Não representa o comitente. Há outorga de poderes sem
representação.

É contrato bilateral, consensual, oneroso, não solene e intuito personae.

O comitente não integra o negócio jurídico firmado pelo comissário.

O comissário, perante terceiros, figura como único responsável por todas as obrigações
assumidas e goza de todos os direitos decorrentes do contrato. Os terceiros com quem o
comissário contratar não poderão demandar em face do comitente, tendo como fundamento
o negócio realizado. O comitente igualmente não poderá reclamar diretamente com terceiros
(art. 694).

Somente haverá responsabilidade direta entre comitente e terceiro, na hipótese em que o


comissário ceder, para qualquer deles, seus direitos. Neste caso, a responsabilidade decorrerá
da cessão, não do contrato firmado entre o comissário e terceiro.

O comissário age no interesse do comitente, sendo obrigado, portanto, obrigado a atuar em


conformidade com suas ordens e instruções (art. 695). A não observância das instruções,
autoriza o comitente a repudiar o negócio, que valerá entre as partes. Nesta hipótese, o
comissário poderá ser instado a indenizar o comitente, bem como o terceiro, comprovado o
prejuízo.

Poderá proceder “segundo os usos em casos semelhantes”. Se resultar vantagem para o


comitente, ou se tiver agido de acordo com “os usos”, os aos do comissário restarão
justificados, tendo o comitente que aceita-los.

Obrigação de meio do comissário, que responde mediante culpa. O comissário responde não
somente pela negligência, mas também pelo atuar mediante violação das instruções
recebidas. O agir negligente, ou mediante violação das instruções, não invalidam o negócio
realizado com terceiro, que se afigura válido e eficaz. O contrato é intuito personae, e
realizado com base na “fidúcia”, o que justifica o atuar do comissário com cuidado e diligência
(art. 696).
Não responde pelo insucesso do negócio se atuar com diligência e, observando as instruções.
Havendo insolvência posterior, nada poderá ser imputado ao comissário. O negócio é realizado
no interesse do comitente, a quem cabem os riscos do inadimplemento e da insolvência do
terceiro (art. 697).

Contudo, o comissário responde se agir com dolo ou culpa (falta de diligência na celebração do
contrato), do qual decorra a inexecução (art. 696, § único). Ex.: sabia do estado de insolvência
do terceiro e, mesmo assim, contratou.

Clausula “del credere” (art. 698) – Não significa aval ou fiança, “mas garantia solidária
decorrente de acordo de vontades, autorizada por lei”. O comissário, em geral, não responde
pela insolvência das pessoas com quem tratar, exceto no caso de culpa, ou de no contrato
constar a cláusula “del credere”.

Trata-se de estipulação de garantia especial do comitente, verdadeiro pacto acessório à


própria comissão. O comissário assume, pessoalmente, todos os riscos do negócio que lhe
incumbe realizar. Assume responsabilidade solidária de pagamento do preço, quer em razão
de impontualidade, insolvência, ou inadimplemento quanto ao recebimento da coisa pelo
terceiro. Somente não responderá se ficar constatada culpa do comitente.

A cláusula deverá ser expressa, podendo haver acordo por remuneração mais elevada, como
compensação dos riscos assumidos. Alguns entendem que o ajuste poderia ser verbal, como
constava do Código Comercial, derivando de uma remuneração superior. Hipótese
controvertida.

Presunção do comissário estar autorizado a conceder dilação de prazo, se não houver


instruções diversas do comitente (art. 699). Responsabilidade do comissário, caso haja
proibição de dilação de prazo, ou se esta não for conforme os costumes locais (art. 700).

Remuneração do comissário (art. 701). Arbitramento. Remuneração proporcional (art. 702).


Tem direito de ser remunerado pelos serviços úteis, mesmo se dispensado por justa causa. O
comitente poderá exigir perdas e danos.

O comissário terá direito de ser remunerado pelos serviços prestados, caso seja despedido
sem justa causa. Poderá pedir perdas e danos (art. 705).

Alteração das instruções pelo comitente (art. 704).

Obrigação de pagamento de juros (art. 706). Os primeiros são compensatórios, os segundos


moratórios.

Crédito do comissário relativo a comissões e despesas, goza de privilégio geral, no caso de


falência ou insolvência do comitente (art. 707). O crédito privilegiado é pago antes dos créditos
quirografários.

Direito de retenção do comissário, para recebimento das despesas feitas, bem como das
comissões devidas (art. 708).

São aplicáveis à comissão, no que couber, as regras sobre mandato (art. 709).
Agência – quando uma pessoa assume, com autonomia, a obrigação de promover
habitualmente, por conta de outra, mediante remuneração, a realização de certos negócios,
em zona determinada (art. 710). O agente efetua a coleta de propostas ou pedidos para
transmiti-los ao proponente. Não é corretor, mandatário, procurador ou empregado, nem
prestador de serviços. O agente promove o negócio. Ex.: agente de seguros; agente de
aplicações financeiras.

Distribuição – quando a coisa a ser negociada estiver à disposição do agente (art. 710, parte
final).

Representação Comercial – quando o proponente confere poderes ao agente para que este o
represente na conclusão dos contratos (art. 710, § único). Possui poderes para, em nome do
proponente, concluir os negócios por ele próprio agenciados.

Lei nº 4.886/65 – regula as atividades dos representantes comerciais autônomos. Regras


especiais não revogadas pelo CC.

No CC não há necessidade de o agente ou proponente serem empresários. Ex.: agente de


atleta profissional; agente de ator ou cantor.

Elementos essenciais - Obrigação do agente de promover certos negócios à conta do


proponente; que haja habitualidade quanto a obrigação; os serviços devem ser circunscritos à
zona geograficamente determinada; que os serviços sejam remunerados; que não haja vínculo
de dependência.

A exclusividade é legal (art. 711). Somente cláusula contratual expressa em contrário poderá
afastar a exclusividade. Há presunção da exclusividade como regra, facultando-se as partes
afastar, de modo expresso, tal prerrogativa.

É contrato bilateral, consensual, oneroso, comutativo, não solene e intuito personae.

Obrigação de meio do agente ou distribuidor (art. 712), que deverá agir com toda diligência,
no desempenho de sua função. O agente ou distribuidor atua no interesse do proponente,
embora com independência e autonomia, devendo, portanto, observar estritamente as
instruções do proponente.

Despesas à conta do agente/distribuidor, salvo cláusula em contrário (art. 713).

Remuneração (art. 714). Negócios concluídos. Efeito da exclusividade. Assegura remuneração


pelos serviços concluídos sem a sua interferência, quando dentro de sua zona.

A remuneração é vinculada à conclusão do negócio. A habitualidade gera uma legítima


expectativa de conclusão dos negócios agenciados. Eventual resistência injustificada, total ou
parcial do proponente em atender as propostas do agente, traduz quebra da relação
contratual, a ensejar direito de indenização ao agente (art. 715). O proponente não está
obrigado a concluir todos os negócios agenciados, mas para rejeitá-los, terá que apresentar
justa causa.

A remuneração será devida, na hipótese de o negócio deixar de ser concluído por fato
imputável ao proponente (culpa do proponente – art. 716).
Remuneração pelos serviços úteis. Hipótese de dispensa do agente por justa causa (art. 35, da
Lei 4.886/65 – hipótese de justa causa). O proponente poderá pedir perdas e danos ao agente
(art. 717).

Dispensa do agente sem justa causa. Direito a remuneração pelos serviços prestados, inclusive
negócios pendentes, além de indenizações previstas em lei especial (art. 718, CC – art. 27, “j” e
§ 1º, da Lei 4.886, de 09/12/1965).

Impossibilidade de continuar a execução dos trabalhos pelo agente, por motivo de força maior
ou morte. Incide sobre a pessoa do agente, não sobre o objeto ou o proponente. Direito a
remuneração pelos serviços realizados (art. 719).

Autorização de resilição unilateral por parte do agente, diante de fato de força maior. Em caso
de morte do agente, os herdeiros terão direito ao recebimento da remuneração devida pelos
serviços prestados (concluídos). Nesta parte o dispositivo é ocioso, considerando a norma
prevista no art. 1.784 CC.

Prazo determinado. Resolve-se com o termo final. Prazo indeterminado. Necessidade de


notificação (prazo de 90 dias) e desde que transcorrido prazo compatível com a natureza e o
vulto do investimento exigido do agente. Inovação importante (art. 720).

Sendo o prazo do contrato indeterminado, qualquer das partes poderá resili-lo, mediante
denúncia a outra parte. Sendo a iniciativa do proponente, além do prazo estipulado (90 dias), é
necessário que tenha decorrido tempo de contrato compatível com a natureza dos
investimentos realizados pelo agente (ver artigo 473, § único, CC). É norma protetiva do
agente, a quem incumbe a realização de investimentos quando da contratação. O parágrafo
único se mostra ocioso, porque tal direito decorre do princípio da inafastabilidade da
jurisdição.

Art. 721 – São aplicáveis a agência e a distribuição, no que couber, as regras do mandato e da
comissão, bem como as constantes de lei especial.

É contrato através do qual uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de
prestação de serviços ou por qualquer outra relação de dependência (corretor), obriga-se a
obter para outra pessoa (proponente), um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas
(art. 722).

O contrato possuía regulamentação no CCom (artigos 36 a 67 do CCom, 1850). Se referia a


atividade de corretor voltado para o comércio, tanto que (art. 38 Ccom) era obrigado a
matricular-se no Tribunal do Comercio do seu respectivo domicílio. Requisito de “poder ser
comerciante”, para que pudesse ser corretor (art. 37, I, Ccom). Artigos 1º a 456 do Código
Comercial de 1850, revogados pelo atual Código Civil.

Corretor de imóveis - regulamentado pela primeira vez (Lei nº 4.116, de 27/08/1962 - dispõe
sobre o exercício da profissão de corretor de imóveis). Revogada pela atual (Lei nº 6.530, de
12/051978 - Dá nova regulamentação à profissão de corretor de imóveis, disciplina o
funcionamento de seus órgãos de fiscalização e dá outras providências). Alteração dos arts. 11
e 16, Lei nº 10.795, de 05/12/2003 (Altera os artigos 11 e 16 da Lei 6.530, de 12 de maio de
1978). Regulamentada pelo Dec. nº 81.871 de 29/06/1978. É tida pela doutrina como
modalidade livre de corretagem. Exigência de inscrição CRECI mediante comprovação de
determinada habilitação técnica.

Lei nº 4.594, de 29/12/1964, regula a profissão de corretor de seguros. Dispõe (art. 1º) que “o
corretor de seguros, seja pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a
angariar e a promover contratos de seguros, admitidos pela legislação vigente, entre as
sociedades de seguros e as pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado”.

Dispõe em seu artigo segundo que “o exercício da profissão de corretor de seguros depende
da prévia obtenção do título de habilitação, concedido pelo Departamento Nacional de
Seguros Privados e Capitalização”, sendo ilimitado o número de corretores de seguro. A
atividade de corretor de seguros é considerada pela doutrina como uma espécie de
corretagem oficial.

É inovação no código atual. Contudo, há previsão (art. 729) que o estatuído na codificação civil
não exclui a aplicação de outras normas da legislação especial, não havendo revogação da
legislação especial.

O corretor não possui qualquer relação de dependência com o comitente, atuando com
autonomia e independência, obrigando-se, apenas a seguir as instruções recebidas deste.
Contratada (art. 722), não há nenhuma ligação entre as partes que decorra do contrato de
mandato ou de prestação de serviços. O corretor limita-se a atuar no sentido de aproximar as
partes, angariando negócios para o comitente.

É contrato típico e nominado; bilateral; oneroso; aleatório; consensual; e não solene.

Deverá, quando do cumprimento de suas obrigações contratuais, aplicar toda sua diligência e
prudência na consecução do negócio (art. 723, caput). O corretor não possui somente a
obrigação de angariar negócios, promovendo a aproximação das partes. Sua obrigação vai
muito além da mera aproximação. Deve usar toda a sua experiência para avaliar o negócio e
orientar o comitente, demonstrando a lisura, bem como a segurança relativa ao negócio.

Compete ao corretor o exame da documentação, a análise das condições da oferta. A


avaliação da proposta em relação a outras semelhantes deve ser realizada pelo corretor, de
forma obrigatória, para poder bem instruir o comitente.

O dever de informação, como corolário do princípio da transparência máxima, coloca-se como


um dos pilares do princípio da boa fé objetiva. O corretor é obrigado a informar ao comitente,
de forma espontânea, a respeito do andamento do negócio, prestando toda a orientação
técnica que necessite o comitente. Os esclarecimentos deverão ser atinentes a segurança ou
risco do negócio e a respeito de eventuais alterações de valor, tudo o mais que possa influir no
resultado do negócio (art. 723 § único).

É responsabilidade do corretor, caso não se desincumba de suas obrigações mediante


diligência e prudência. Comprovados que foram causados prejuízos ao comitente (ausência ou
insuficiência de informações ou dos esclarecimentos necessários), o corretor será
responsabilizado por perdas e danos.
O art. 723 do CC foi objeto de recente alteração legislativa. A Lei nº 12.236, de 19/05/2010 deu
nova redação ao caput do dispositivo, acrescentando-lhe o parágrafo único em vigor.

Obrigação de remuneração (art. 724). Caso a remuneração não conste da lei, ou de cláusula
contratual, deverá ser arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais. O
arbitramento será procedido ou pelo corretor, ou pelo proponente, ou por ambos, mediante
observância dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, não podendo o arbitramento
se tornar excessivo.

O contrato de corretagem traduz obrigação de resultado. A remuneração do corretor somente


poderá ser exigida, na medida em que este tenha conseguido o resultado previsto (art. 725). O
corretor somente terá direito à remuneração, se a aproximação das partes resulte na
concretização do negócio.

A comissão de corretagem também será devida, caso o negócio não se realize por
arrependimento comprovado de uma das partes. O resultado é necessário de ser atingido,
para que haja a obrigação de pagamento da remuneração. O legislador, contudo, entendeu
que na hipótese de arrependimento, a comissão é devida (art. 725, parte final). O negócio não
se realizou porque as partes se arrependeram, tendo o corretor procedido na forma que
contratou, cumprindo todas as suas obrigações contratuais.

A situação prevista na parte final do artigo 725 não descaracteriza a obrigação de resultado do
corretor, para fins de recebimento de sua remuneração. Com efeito, o eventual
arrependimento das partes com relação a conclusão do negócio não faz desaparecer o
“resultado útil” conseguido pelo corretor.

O STJ vem ratificando esse entendimento. Existem julgados que procedem à distinção entre
arrependimento e desistência, concluindo que, se houver arrependimento, a comissão será
devida e, de outro lado, se houver desistência, não haverá obrigação de pagamento da
comissão de corretagem. A desistência ocorre quando a parte encontra motivos suficientes
para não concluir o negócio, devendo ser imediata. O arrependimento pressupõe a vontade de
não realizar ou não concluir o negócio, sem justo motivo.

O art. 726 dispõe a respeito da remuneração do corretor, abordando a hipótese de


exclusividade. A primeira parte ressalta a absoluta ausência de direito à remuneração do
corretor, caso o negócio tenha sido iniciado e concluído diretamente entre as partes. Caso o
contrato de corretagem seja escrito, com cláusula de exclusividade, a comissão será devida,
ainda que realizado o negócio sem a mediação do corretor contratado, salvo comprovada a
sua inércia ou ociosidade.

A obrigação principal do corretor é a intermediação de determinado negócio, que se faz pela


aproximação das partes. Havendo a intermediação, mesmo que o negócio venha a ser
concluído tempos depois de findo o contrato, mas em decorrência do trabalho do corretor, a
remuneração será devida. Neste sentido é o entendimento do STJ, ratificado pela legislação
(art. 727).
Com efeito, se dispensado o corretor, no contrato sem prazo, ou extinto o contrato por findo o
seu prazo, e o negócio vier a se realizar no futuro, como fruto da mediação realizada, a
comissão lhe será devida.

O STJ vem ratificando esse entendimento. Existem julgados que procedem à distinção entre
arrependimento e desistência, concluindo que, se houver arrependimento, a comissão será
devida e, de outro lado, se houver desistência, não haverá obrigação de pagamento da
comissão de corretagem. A desistência ocorre quando a parte encontra motivos suficientes
para não concluir o negócio, devendo ser imediata. O arrependimento pressupõe a vontade de
não realizar ou não concluir o negócio, sem justo motivo.

O art. 726 dispõe a respeito da remuneração do corretor, abordando a hipótese de


exclusividade. A primeira parte ressalta a absoluta ausência de direito à remuneração do
corretor, caso o negócio tenha sido iniciado e concluído diretamente entre as partes. Caso o
contrato de corretagem seja escrito, com cláusula de exclusividade, a comissão será devida,
ainda que realizado o negócio sem a mediação do corretor contratado, salvo comprovada a
sua inércia ou ociosidade.

A obrigação principal do corretor é a intermediação de determinado negócio, que se faz pela


aproximação das partes. Havendo a intermediação, mesmo que o negócio venha a ser
concluído tempos depois de findo o contrato, mas em decorrência do trabalho do corretor, a
remuneração será devida. Neste sentido é o entendimento do STJ, ratificado pela legislação
(art. 727).

Com efeito, se dispensado o corretor, no contrato sem prazo, ou extinto o contrato por findo o
seu prazo, e o negócio vier a se realizar no futuro, como fruto da mediação realizada, a
comissão lhe será devida.

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