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GNV Código 1013 1ª Parte

O GÁS NATURAL
Breve histórico no mundo
Os combustíveis gasosos sempre foram usados para o acionamento de motores. Em 1801, o
engenheiro e químico francês Phillipe Lebon obteve a mais antiga patente de motores de
que se tem notícia. O combustível era uma mistura de gases equivalente ao gasogênio.
Os motores desenvolvidos pelo belga Étienne Lenoir em 1860, e pelo alemão Nicolaus Otto
em 1876, eram acionados por combustíveis gasosos em sua versão original.
Durante a 2a Guerra Mundial, em 1941, motores ciclo Otto foram convertidos para diesel
na estação de tratamento de esgotos de

Mogdem, em Londres, para operar em "duaí fuel" (bi-combustível). Alemães construíram


cerca de mil instalações de digestão anaeróbica na área rural da França, logo após a
invasão.
Para acionar os veículos militares, o biogás era comprimido a alta pressão e
acondicionado em cilindros. Para acionar os veículos civis urbanos, o biogás era
armazenado a uma pressão pouco acima da atmosférica, no interior de balões infláveis.
Esses balões eram man¬tidos acima dos veículos ou em trailers puxados pelos próprios
veículos.
Outros países já adotaram esse sistema muito tempo antes do Brasil: Itália, Rússia,
Nova Zelândia, Canadá, Argentina, Chile, Venezuela, Colômbia e México, entre outros.

No Brasil
Em nosso país, o gás natural é utilizado desde o início dos anos 80. Atualmente, o
mercado interno é abastecido por jazidas nacionais e pelo gasoduto Bolívia-Brasil,
sendo o Estado do Rio de Janeiro respon¬sável por 46% do gás produzido no Brasil. As
reservas nacionais conhecidas seriam suficientes para mais de três décadas de consumo,
se¬gundo dados da Petrobrás.

Os estudos para utilização do gás natural como combustível alterna¬tivo para automóveis
começaram no início da década de 80. Em 1992, a Petrobrás Distribuidora inaugurava seu
primeiro posto de GNV, na cidade do Rio de Janeiro. Até o ano 2000, o combustível
estava dispo¬nível também nas cidades de São Paulo, Natal, Fortaleza, Maceió, Aracaju,
Salvador, Recife, Vitória e Belo Horizonte, entre outras.
Após a inauguração do gasoduto Bolívia-Brasil até São Paulo, estendeu-se um ramal em
direção ao sul do país que, em breve, também estará disponível.
Em Minas Gerais, o gás natural já era utilizado como combustível industrial desde
1990. No final de 1998 foi inaugurado o primeiro posto GNV de Belo Horizonte.

Em 1999, o Brasil produziu em média 32.479.000 m3/dia, enquanto o consumo


ficou em 12.345.000 m3/dia, gerando um excedente de produção de quase duas
vezes a quantidade consumida.
O que ê o gás natural
O que ê o gás natural
O gás natural é uma mistura de gases extremamente leves, com
cerca de 90% de gás metano. É encontrado em abundância na
natureza, na maioria das vezes associado ao petróleo,
existindo também poços apenas de gás natural.
É um conjunto de hidrocarbonetos formados principalmente por
um composto da série METANO (CH4), com proporções menores de
ETANO e HEPTANO.

Hidrocarboneto é um composto químico formado por uma cadeia


de átomos de carbono e hidrogênio. Apresenta a fórmula Cn
(H2n H- 2), onde o índice n indica a quantidade de átomos de
carbono que forma a molécula.
Tipos
Gás associado
O gás natural pode estar associado, o que significa que ele
encontra-se dissolvido em óleo no reservatório ou sob a forma
de capa de gás. Nesse caso, a produção de gás é diretamente
determinada pela pro¬dução de óleo.
Gás não associado
O gás natural não associado é aquele que, no reservatório,
está livre ou em presença de quantidades muito pequenas de
óleo. Só nesse caso se justifica sua produção comercial.
Utilizações
O gás natural é usado como combustível para fornecimento de
calor, geração e cogeração de eletricidade e de força motriz;
e como matéria-prima nas indústrias siderúrgica
, química, petroquímica e de fertilizantes. Na área de transporte, é utilizado como
substituto do óleo diesel, gasolina e álcool.
No uso em residências, o gás natural é chamado de "gás domiciliar". É um mercado em
franca expansão, especialmente nos grandes centros urbanos do país. As companhias
estaduais produtoras e distribuidoras de gás têm planos de grande ampliação de suas
redes, porém o aumento do consumo de gás domiciliar demanda investimentos expressivos
em conversões, recebimento e adaptações nas residências.
No uso em automóveis, ônibus e caminhões, o gás natural recebe o nome de "gás natural
veicular" (GNV), oferecendo a vantagem no custo por quilômetro rodado. Como o gás
natural é seco, não provoca resíduos de carbono nas partes internas do motor, o que,
além de aumentar sua vida útil, diminui o intervalo de troca de óleo, reduzindo

significativamente os custos de manutenção do veículo.


Na indústria, é utilizado como combustível, proporcionando uma combustão limpa, isenta
de agentes poluidores, ideal para processos que exigem a queima em contato direto com o
produto final, como, por exemplo, a indústria de cerâmica e a fabricação de vidro. O
gás natural também pode ser utilizado como redutor siderúrgico na fabricação do aço;
como matéria-prima na indústria petroquímica, principalmente para a produção de
metanol; e na indústria de fertilizantes, para a produção de

amonia e uréia.
A participação em projetos de usinas
termoelétricas é uma prioridade da Gaspetro, que
tem como objetivo contribuir no suprimento de
energia elétrica nos próximos anos. Em turbinas
termoelétricas, combi¬nado com caldeiras
recuperadoras de calor, o gás pode ter dupla
função: geração de energia elétrica e produção
de vapor. Esse processo tem o nome de co-geração
e, por sua segurança operacional e econômica,
vem sendo utilizado por diversas indústrias no
país e no mundo.

Composição e
propriedades
Sua composição pode variar depen¬dendo do gás
estar ou não associado ao óleo, ou de ter sido
ou não processado em unidades indus¬triais. A
composição básica inclui metano, etano, propano
e hidrocar-bonetos de maior peso molecular (em
menores proporções).

Normalmente, eie apresenta baixos teores de


contaminantes como nitrogênio, dióxido de
carbono, água e compostos de enxofre.
Possibilidades de armazenamento
Liquefeito
Otimiza-se a concentração de energia por unidade de volume (0,6 Nm3 ou 600 litros de
metano gasoso estão contidos em l litro de metano líquido) e a relação peso do
tanque/peso do combustível (l kg de invólucro/1 Nm3 de combustível), além de trabalhar
em baixa pressão.

Adsorvido
O fluido é mantido gasoso, na forma adsorvida, em temperatura ambiente, em carvão ativo
e a pressão média (cerca de 20 atm). Carvão de 600 g/l, adsorção de 8% em peso.
Alta pressão
O fluido é mantido gasoso e comprimido a alta pressão (cerca de 200 atm) e temperatura
ambiente.
Por que devemos comprimir o gás?
A compressão do gás justifica-se pela necessidade de se ter, em um volume relativamente
pequeno, uma quantidade de energia suficiente para proporcionar ao veículo uma
autonomia satisfatória.
Um litro de gasolina possui uma energia de aproximadamente 8.500 kcal. Todos sabemos
que a gasolina encontra-se em estado líquido nas condições normais de pressão e
temperatura. Para se obter a mesma energia, nas mesmas condições, necessita-se de
aproximadamente 950 litros de gás natural. Para reduzir esse volume, é necessário
diminuir a temperatura ou aumentar a pressão.
Tecnologicamente, o mais simples e econômico é manter o gás em recipiente a alta
pressão, mantendo uma temperatura muito inferior à ambiente. Por isso, a solução passa
por armazenar o gás a alta pressão (200 bar) em temperatura ambiente.

ALGONS CONCEITOS IMPORTANTES Bar

E a unidade de pressão que resulta da


aplicação da unidade de força Nevrton
(N) sobre uma super¬fície de l metro quadrado (m2).
É equivalente a 750 mm/Hg, a 10.197 kg/m2,
a 1,0197 kgf/cm2, a 0,9868 atm e
a 14,5 libras/poi2 (psi).
Para se ter uma idéia
prática do que significa
uma pressão de 200
bar, podemos dizer que a pressão
de um pneu de automóvel é de
aproximadamente 2 bar e o pneu de
um caminhão chega a 110 psi = 7
bar.

Poder calorífieo

Combustão
É uma combinação rápida de oxigênio com um combustível, resultando em liberação de
calor e força motriz. Para que ocorra uma combustão, são necessários três elementos
principais: combustível + comburente (ar) + fonte de calor (ignição).

É definido como a quantidade de calor que é transferida para um calorímetro, onde se


realiza a combustão completa da unidade de massa ou volume de um combustível, sendo o
combustível e o ar introduzidos no calorímetro em condição padrão (pressão de l atm e
temperatura de 25° C) e os produtos de combustão levados à mesma condição padrão.

Octanagem do combustível
Ou número de octanas. É a capacidade antidetonante que o combustível possui. Isso
indica a pressão que é capaz de suportar o combustível sem produzir detonação. A medida
de octanas ou octanagem é a comparação da antidetonância do combustível com o octano
(C8H18).
A octanagem do GNV está entre 120 e 130 (a da gasolina é aproximadamente 90). Isso
permite tra¬balhar com relações de compressão

mais elevadas, proporcionando um aumento do rendimento térmico do motor. Para um


veículo a gasolina, o fato de usar um combustível com maior número de octanas
proporciona um trabalho mais suave, evitando o cabeceio dos pistões e aumentando sua
vida útil.

Limite de inflamabilidade no ar
Define a faixa de proporções na qual um mistura gás/ar se inflamará quando submetida a
uma condição de ignição, O limite de inflamabilidade também é chamado de "campo de
explosividade". A ocorrência de uma inflamação, ou de uma explosão, dependerá do grau
de confinamento da mistura inflamável e sua capacidade de aliviar a expansão dos gases
gerada pela combustão.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GNV

Permite operar em melhores condições de segurança. Por ser mais leve que o ar, o gás
natural se dissipa na atmosfera em caso de vazamentos, reduzindo o risco de explosões e
incêndios. O abastecimento é realizado sem que o produto entre em contato corri o ar,
evitando-se a possibilidade de combustão.
Tem baixo custo em relação a outros combustíveis, proporcionando uma economia de
aproximadamente 55%, dependendo do veículo e do motor utilizado.
Proporciona o dobro de durabilidade do óleo lubrificante. Pelo fato da combustão do
GNV ser mais limpa, os resíduos de carbono são quase inexistentes e a vida do óleo
lubrificante aumenta, proporcionando um maior período para troca e redução dos custos
de manutenção. Aumenta a durabilidade do motor em cerca de 30%. Tem baixas emissões
tóxicas. A queima do gás natural é muito mais completa do que a da

gasolina, álcool ou diesel. Por isso, os veículos que o utilizam emitem menos
poluentes, tais como óxidos nitrosos (NOX), dióxido de carbono (CCte) e,
principalmente, monóxido de carbono (CO). Assim, o gás natural é uma grande opção de
combustível nos grandes centros urbanos, ajudando no controle dos níveis de poluição e
melhorando a qualidade de vida das pessoas. Gera aumento da autonomia do veículo, já
que, ao tanque de combustível original, soma-se o cilindro de 16 m3 do GNV. Não é
tóxico em contato com o ar. Não satura materiais inflamáveis.
Desvantagens
Diminui o espaço livre no compartimento de bagagem. Aumenta o peso do veículo por
conseqüência do cilindro. Ocasiona uma perda de potência
em torno de 10% a 20%. Há uma menor quantidade de
postos de abastecimento.

REGULAMENTAÇÃO SOBRE O GNV


Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
Legislação

As atividades relacionadas ao uso do GNV estão regulamentas por leis de âmbito federal,
estadual e municipal. Algumas dessas leis são relacionadas a seguir:
Poder Executivo -Presidência da República
•Decreto-lei N° 8.723, de 28 de
outubro de 1993
•Decreto-lei N° 1.787, de 12/01/96
Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN
•Resolução N° 775, de 10/11/93
•Resolução N° 25, de 28/12/98
•Resolução N° 41
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO
•Portaria N° 222 de 1991
•RTQ 33 - "Avaliação da Capacitação Técnica de Convertedor
de Veículo para Uso do Gás
Metano Veicular"
•RTQ 37 - "Inspeção de Veículo
Convertido ao Uso do Gás Metano
Veicular"

•NBR 11.353-1 - "Veículos rodoviários - Instalação de gás metano


veicular (GMV)" - Parte 1: Requisitos de segurança - Dezembro/99
•NBR 12.790 - "Cilindro de aço
especificado, sem costura, para
armazenagem e transporte de
gases a alta pressão" - Março/95
•NBR 12.274 - "Inspeção em cilindros de aço sem costura para
gases - Procedimento"
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis –IBAMA

Requisitos para obtenção do comprovante de capacitação técnica junto ao órgão de


inspeção

Do instalador:
•Contrato social registrado - RTQ 33,
item 4.3
•Registro da empresa junto ao CREA -
RTQ 33, item 4.2
•Layout detalhado da empresa instaladora - RTQ 33, item 4.11
•Laudo do Corpo de Bombeiros - RTQ
33, item 4.8
Do sistema:
•Contrato de fornecimento do sistema
(kit) - RTQ 33, item 4.9
•Declaração de conformidade do kit
com a NBR 11.353 (fabricante/
fornecedor) - RTQ 33, item 4.9
•Procedimento de instalação do kit -
RTQ 33, item 4.5
•Roteiro básico de instalação
•Manual do usuário - RTQ 33, item 4.10
•Controle de entrega de certificado de
ensaio do cilindro e CSV (homologação) - RTQ 33, item 4.13
•Lista de inspeção inicial e finai
Da empresa instaladora:
•Espaço de conversão adequado - RTQ
33, item 3.7, e RTQ 37, item 4.A
•Armazenagem de material - RTQ 33,
item 7.3
•Elevador ou fosso em condições de
segurança - RTQ 33, item 4.6
•Ambiente de trabalho (salubridade) -
RTQ 33, item 7.2.2 B
•Pulmão de gás metano ou similar com
teste hidrostático - RTQ 33, item 4.6
•Disponibilidade de ferramental - RTQ

33, item 7.4 D


•Condições de uso do ferramenta! -
RTQ 33, item 7.4 D
•Torquímetro 150 Nm
•Equipamentos de proteção individual
•Sistema de arquivo manual ou informatizado com dados que permitam a
rastreabilidade do sistema instalado
(kit) e cilindro - RTQ 33, item 7.5
Da equipe técnica:
•Certificado de treinamento dos novos
funcionários da linha de montagem -
RTQ 33, item 7.2.1
Do protótipo:
•Acompanhamento da conversão -
RTQ 37, item 7.1
•Desenho esquemático da instalação -
RTQ 37, item 5.E
•Projeto técnico completo do suporte
do cilindro (quando não atender à
NBR 11.353)
•Desenho técnico em escala do
suporte do cilindro (quando construído conforme a NBR 11.353)
•Documento de registro do veículo
CRV - RTQ 37, item 5.A
•Certificado de ensaio do cilindro - RTQ
37, item 5.B
•Listagem com a numeração do(s)
cilindro(s) - RTQ 37, item 5.C
•Certificado de conformidade do(s)
cilindro(s) - RTQ 37 item 5.D
•Nota fiscal de venda e instalação -
RTQ 37, item 5.

VEÍCULOS PARA CONVERSÃO PARA GNV

Quais tipos de motor permitem a conversão?


A princípio, todos os motores de combustão
interna de ciclo Otto e ciclo Diesel podem
ser convertidos para o uso do gás natural,
sejam motores para propulsão de veículos móveis
(automóveis, ônibus, caminhões, barcos,
lanchas etc.) ou motores estacionários
(geradores, bombas, compressores etc.).
Quanto maior for a taxa de compressão do
motor, melhor será o seu rendimento
térmico utilizando o gás natural.
Existem motores desenvolvidos exclusivamente
para o uso do gás natural, principalmente os
estacionários. Já os motores bicombustível
necessitam de uma regulagem intermediária
para o uso dos dois combustíveis. Deve-se
procurar um ponto de equilíbrio na regulagem
do motor, a fim de que ele funcione da melhor
maneira com um ou outro combustível.
Os veículos com injeção eletrônica podem ser convertidos para o GNV?
Sim. O sistema de injeção é desligado e informações de simulação são enviadas para a
UCE (Unidade de Comando Eletrônica) como se o motor continuasse a funcionar com o
combustível original.

Os motores turbinados permitem a conversão?


Sim. No entanto, o processo exige tantas alterações nos componentes do kit de conversão
que ele passa a ser inviável do ponto de vista econômico e operacional.
Pode-se utilizar GNV em motores diesel?
Devido à limitação da octanagem do gás natural, não é possível haver um motor bi-
combustível diesel/GNV. É necessário substituir os componentes do motor original, que
passa a funcionar como um motor de ciclo Otto (gasolina). Para isso, deve-se modificar
basicamente sua relação de compressão para aproximada-mente 12,5:1 (o diesel trabalha
com 17,5:1) e substituir o sistema de injeção por um de ignição (distribuidor, velas
etc.). No entanto, esse processo é inviável econômica e operacionalmente, sendo
aconselhada a troca por outro motor mais adequado às condições do GNV.

AOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS PROCEDIMENTOS DE CONVERSÃO


PARA O GNV
ALERTA
Ao decidir converter seu veículo, observe as seguintes regras:
•Antes, revise seu automóvel e deixe-o em perfeitas condições, para
não ter problemas futuros com a inspeção veicular realizada pelo
Detran após o término da conversão.
•Pesquise e informe-se sobre a empresa convertedora.
•Avalie a qualidade das instalações e a limpeza do estabelecimento.
•Faça a opção por um kit de conversão comprovadamente satisfatório
e recomendado, pois algumas marcas têm alto índice de retorno.
•Após a conversão e ao fazer o abastecimento, decida-se sempre por
um posto que vistorie o cilindro do veículo.
•Faz parte das normas de segurança que, na hora do abastecimento,
seja feito o aterramento do sistema do veículo a um ponto de aterra-
mento eficiente disponível ao lado do dispenser (bomba de abasteci-
mento). Caso o posto não execute tal procedimento, denuncie-o.
•Depois de ter a conversão aprovada pelo Detran, não permita a insta-
lação de cilindros de expansão em seu veículo que não sejam iguais
aos originais ou que não foram aprovados pelo INMETRO.
•Quando o veículo precisar de manutenção, procure oficinas credenciadas
e treinadas por uma convertedora, quando esta não puder fazê-lo.

FUNCIONAMENTO D0 SISTEMA DE GNV

O GNV proveniente dos cilindros de armazenamento passa pela tubulação de alta pressão e
alcança a válvula de abastecimento. Se esta válvula estiver aberta, o gás passa pelo
manômetro e chega ao regu¬lador de pressão.
O gás, ao entrar no regulador de pressão, é filtrado e, em três etapas sucessivas, é
descomprimido da pressão de armazenamento (200 kgf/cm2) até a pressão atmosférica (l
kgf/cm2). O motor do veículo solicita do regulador de pressão a quantidade necessária
de gás, de acordo com as suas condições de operação. O gás passa do regulador para o
motor através da mangueira de gás de baixa pressão e do mesclador (dosificador)
instalado no coletor de admissão do motor.
O regulador de pressão possui uma eletroválvula (solenóide) que é acionada pela chave
comutadora eletrônica colocada no painel do veículo. Essa eletroválvula bloqueia a
passagem de gás da segunda para a terceira etapa do regulador. A eletrováivula só
permite a passagem de gás quando se dá a partida do motor ou quando ele está em
funcionamento.
A chave comutadora possui um dispositivo de segurança que, através de um sinal
eletrônico recebido do cabo da bobina do sistema de ignição, permite ou não a abertura
da eletroválvula do redutor. Dessa maneira, se por qualquer motivo o motor parar de
funcionar, a eletro-válvula fechará imediatamente, impedindo a passagem do gás.
INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE GNV

Avaliação prévia
O veículo deve inicialmente ser avaliado quanto às suas condições para o recebimento do
sistema de gás natural veicular. Qualquer irre¬gularidade deverá constar em relatório,
sendo solicitada sua imediata regularização. Se o defeito for grave, o proprietário
deverá ser informado quanto à impossibilidade da instalação.
Após a inspeção inicial do veículo, deve-se avaliar qual o equipamento
adequado para a instalação, bem como o cilindro compatível com as dimensões do
habitáculo do veículo.

UTILIZAÇÃO DE OUTROS TIPOS DE CILINDROS


Somente devem ser instalados cilindros aprovados para a utilização do GNV, uma vez que
o sistema não é compatível com o uso de cilindros destinados ao armazenamento de outros
tipos de gases, como GLP (gás de cozinha), oxigênio, acetileno etc, Para cada tipo de
veículo existe um cilindro específico.

Inspeção inicial obrigatória


Deve-se ter sempre em mente que o mais importante é a SEGURANÇA do usuário, e nada
poderá colocar em risco a integridade dos ocupantes do veículo e das pessoas a sua
volta.
A norma NBR 11.353 prevê uma inspeção inicial do estado geral do
veículo. Os seguintes itens devem ser avaliados para atender as condições de segurança
previstas na legislação nacional de trânsito:
SOBRE O MAU ESTADO DO VEÍCULO
ALERTA
Qualquer irregularidade verificada deverá constar em relatório, sendo solicitada a sua
imediata regularização. Se o defeito for grave e colocar em risco os usuários, o
proprietário deverá ser informado da impossibilidade de instalação do sistema de GNV.

IMPORTANTE

PARTE ELÉTRICA E ESTADO DO MOTOR

Além do previsto na norma, recomendamos que o funcionamento do veículo com o


combustível original também seja verificado, como por exemplo: sistema de ignição
(velas, cabos de veias, bobina, distribuidor, rotor e tampa, bateria), falhas de
cilindros do motor, válvulas de admissão e escape presas, vazamentos de óleos e sistema
de injeção de combustível, quando for o caso. Essas verificações são importantes, pois
o uso do gás natural requer uma máquina em perfeitas condições de funcionamento. O
combustível é mais sensível do que a gasolina e o álcool. Pequenas falhas, praticamente
imperceptíveis no combustível original, poderão ser ressaltadas quando do uso do gás
natural, e o usuário poderá deduzir que os defeitos foram provocados pela conversão do
motor.
Além do funcionamento do motor; é importante verificar de antemão quais modelos de
redutor de pressão e tamanho de cilindro podem ser utilizados no veículo, onde serão
fixados os suportes do redutor e do cilindro, quais os tipos de acessórios podem ser
utilizados etc.
A estrutura do veículo e o local de instalação do cilindro devem ser muito bem
analisados, pois ele é o componente mais pesado do sistema de gás e, em caso de
acidente, sua má fixação poderá provocar danos incalculáveis.

Componentes genéricos

Cilindro de gás –
reservatório utilizado para o armazenamento de GNV a alta pressão.

Válvula de cilindro –
válvula com a função de bloquear a passagem total de GNV do cilindro para o
restante Ela é rosqueada ao gargalo do cilindro e tem atuação manual ou automática,
podendo ou não ter válvula de excesso de fluxo e 23 válvula de drenagem associadas

Tubulação de alta pressão


tubulação utilizada para trans-
portar o GNV a alta pressão do
cilindro até o regulador de pressão

Manômetro de pressão -
indicador de pressão da linha de
alta pressão e cilindro.

Regulador de pressão -
principal componente do sistema. É
responsável pelo controle da quantidade de GNV
necessária ao motor, de acordo com as diversas condições de condução do veículo.

Chave comutadora eletrônica


- chave que permite a escolha do
combustível a ser utilizado, alternando
entre o GNV e o combustível original.

Válvula de abastecimento
- válvula utilizada para a operação
de abastecimento do cilindro.

Mesclador ou dosificador -
componente que proporciona a mistura/injeção
de GNV e ar no coletor de admissão do motor.

Mangueira de gás de baixa pressão –


tubulação utilizada para transportar o
GNV, a baixa pressão, do regulador de pressão até
o mesclador ou dosificador.

Eletroválvula de combustível

- válvula utilizada para interromper


o fluxo de combustível
líquido do tanque até o
carburador quando o motor está funcionando
com GNV (veículos carburados).

Componentes para veículos com injeção eletrônica

Emulador de bicos injetores


- é utilizado para cortar o
sinal de ativação dos bicos
injetores de combustível, além de
enviar um sinal para a unidade de
comando do sistema de
injeção, a fim de que o mesmo
não interprete o corte corno um erro do sistema.

Emulador de sonda de oxigênio (sonda lambda) –


como o emulador de bicos, é utilizado para
corrigir o sinal proveniente da
sonda de oxigênio para a unidade de
comando do sistema de injeção, a fim de
que a unidade de comando não interprete
a interrupção como um erro do sistema.

Variador de avanço –
esse acessório é utilizado para
alternar o ponto de ignição do
motor, quando estiver
operando com GNV ou com o
combustível original.

Relê de bomba (opcional)

componente usado para interromper


o funcionamento da bomba de
combustível quando o
motor está funcionando com GNV.

Requisitos de segurança

•Os componentes do kit de GNV


devem ser instalados dentro do
perímetro definido pelos outros
componentes do veículo, de
forma a não afetar a altura livre e
os ângulos de entrada, saída e de
rampa do veículo.
•Os componentes de instalação de
GNV devem, preferencialmente,
ser fixados ao chassi ou à carro-
ceria do veículo.
•Os componentes de instalação de
GNV devem ser montados em
locais protegidos, ou receber
proteção, de forma a reduzir o
risco nos casos de colisões,
quedas acidentais de objetos,
lançamentos de objetos por
elementos girantes (ex. pneus) e
derramamento de produtos líqui-
dos utilizados no veículo.
•Os componentes de instalação de
GNV devem ser montados de
forma a garantir que qualquer gás,
proveniente de purga ou vaza-
mento, seja conduzido de forma
segura para a atmosfera.
•Quando houver componentes de
instalação de GNV montados ou
passando pelo interior de compar-
timentos fechados ou insuficientemente
ventilados, inclusive o habitáculo de
passageiros e porta-malas, eles devem
ser envolvidos por invólucro que
impeça o acúmulo de gás proveniente de
vazamentos, conduzindo-o para a atmosfera.
•Qualquer componente elétrico
montado dentro de um invólucro
precisa ser à prova de explosão.
•As saídas dos invólucros ou aber-
turas de ventilação devem con-
duzir o GNV que eventualmente
possa vazar do equipamento para
longe de fontes de ignição e calor,
e de qualquer abertura para o
interior do veículo. As saídas dos
invólucros e aberturas de venti-
lação devem estar em posições
que não estejam sujeitas a
bloqueio no uso normal do
veículo.
•Os componentes de instalação do
GNV devem estar posicionados de
forma a não sofrerem corrosão acelerada por acúmulo de água e/ou produtos químicos.
' Quando algum componente do GNV for montado próximo a fontes de calor, tal como a
tubulação de escapamento, ele deve ser protegido contra aquecimento, de forma que o
limite de 85 graus Celsius não seja ultrapassado em nenhuma condição de operação do
veículo. Essa condição não se aplica a dispositivos de alívio de pressão termos
sensíveis, que não podem ser isolados termicamente.
1 Em instalação "bi-combustível", devem ser tomadas medidas que eliminem os problemas
decorrentes de deterioração do sistema de alimentação do combustível original, em
função do uso continuado com GNV.
• Após montada, deve ser verificada a estanqueidade da instalação do GNV na pressão
máxima de serviço.

INÍCIO DA INSTALAÇÃO

IMPORTANTE

A instalação deve ser iniciada pelos componentes que não interfiram diretamente no
funcionamento do motor, permitindo que ele esteja o maior tempo possível disponível
para funcionamento.

Etapas da instalação

• Instalação da válvula principal no cilindro - deve ser rosqueada diretamente no


gargalo do cilindro, tendo pelo menos sete filetes de rosca 3/4" NPT para dentro dele.
O aperto deve ser feito com o auxílio de um torquímetro com no mínimo 150 Nm (15kgfm).

• Instalação do suporte do cilindro –


deve ser fixado em pontos de reforço da carroceria do veículo, evitando-se ao máximo o
corte ou alteração na sua estru¬tura, como o uso de longarinas e travessas. Deve ser
de estrutura metálica em material ASTM A36 ou de resistência similar. As dimensões
mínimas devem acom¬panhar a determinação da NBR 11.353.
cilindro deve ser rigidamente fixado ao suporte através das abraçadeiras, não sendo
permintido folgas que proporcionem seu movimento no suporte. No caso do cilindro ser
montado no sentido longitudinal do veículo, torna-se necessária a utilização de
batentes.
' Posicionamento e fixação do redutor - procure a melhor posição, visualizando
simultanea¬mente as ligações da linha de gás de alta pressão, mangueira de gás até o
motor, mangueiras de água de aquecimento e ligações elétricas. Deve ser instalado com
afastamento mínimo de 200 mm dos componentes elétricos e do sistema de exaustão de
gases de combustão. Caso isso não seja possível, o redutor deve ser protegido

•Posicionamento e fixação da válvula de abastecimento -


deve estar rigidamente fixada ao veículo, dentro do compartimento do motor ou em outro
local, fora do habitáculo, protegido e ventilado, com fácil acesso e identificação do
tipo de gás e da pressão máxima de carga. Deve estar instalada a pelo menos 300 mm do
ponto de aterramento, dos pólos da bateria, do sistema de ignição e do alternador.
Caso isso não seja possível, a válvula deve ser protegida.

Instalação do manômetro
deve ser compatível com a pressão de trabalho.
•Instalação da linha de gás de alta pressão –
deve ser de aço
galvanizado especificado para a
pressão de serviço (200 bar) e
com diâmetro interno mínimo de
3 mm. Não deve sofrer reparo e sim, substituição. Deve ser fixada, sempre que
possível, em pontos cuja distância entre si não exceda a 500 mm. Abraçadeiras ou
fixadores de metal, utilizados na fixação da tubulação, devem ser revestidos com
material elastômero. Nos pontos onde a tubulação passa através de furos na carroceria
ou chassi, devem ser instalados passadores que impeçam o contato de metal com metal. A
tubulação deve seguir o menor percurso, passando por locais acessíveis, protegidos em
caso de colisão, e que permitam fácil fixação. Deve ser dotada de flexibilidade
suficiente para prevenir danos causados por vibrações, dilatações, contrações ou
trabalho da estrutura do veículo. Na saída de cada cilindro e em trechos retos, a cada
2,5 m, deve ser instalado um sistema de flexibilidade através de helicóide "s". Deve-
se tomar o cuidado para não apertar excessivamente as
conexões, evitando sua defor¬mação. É preciso verificar o correto posicionamento dos
niples e anilhas para não danificar as roscas dos componentes. Também é necessária a
proteção de todo o conjunto contra choques e temperaturas elevadas.
• Nos veículos com injeção eletrônica, deverão ser identificados todos os sinais dos
sensores e componentes que sofrerão interligação com o sistema do GNV.
CUIDADOS COM AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
ALERTA
Antes de iniciar as ligações elétricas, verifique se o sistema está desenergizado.
Todas as ligações elétricas devem ser soldadas com estanho para garantir uma perfeita
conexão e condutividade elétrica. Deve-se verificar também, junto ao proprietário, se
o veículo possui os códigos de bloqueio de alarmes, acessórios etc. antes de desligar
a bateria.

Instalação da chave comuta-


dora e chicote - deve ser insta-
lada junto ao painel do veículo,
em local de fácil acesso para o
motorista.
•Instalação de acessórios,
emuladores, variadores de
avanço etc. - como esses
acessórios são muito utilizados
nos veículos com sistema de
injeção eletrônica de combustível,
todo cuidado é pouco para a sua
instalação. Siga rigorosamente as
orientações de instalação forneci-
das pelo fabricante, para se evitar
danos sérios ao sistema de
injeção de combustível original do
veículo.

•Ligações das mangueiras e


suas conexões - deve-se instalar
as mangueiras em locais que não
tenham interferência com outros
componentes do veículo, com
flexibilidade suficiente para
absorver os movimentos do motor
e evitar o estrangulamento do gás
e da água, quando for o caso.
Evite sua proximidade com o
sistema de exaustão dos gases de
combustão, protegendo-as devi-
damente. E muito importante veri-
ficar, depois da instalação, o nível
de líquido do sistema de arrefeci-
mento e também o ajuste das
conexões.
•Identificação - instalação do
ponto de aterramento e das eti-
quetas identificadoras do sistema.
Testes e regulagens
Após a instalação propriamente dita, devem ser feitos os seguintes procedimentos:
• Teste de estanqueidade do sistema - conecta-se o pulmão de gás natural da oficina na
válvula de abastecimento e verifica-se a ocorrência de vazamentos a uma pressão de 100
a 200 bar. Todas

as juntas, conexões e componentes devem ser inspeciona¬dos. Qualquer vazamento deve


ser reparado e o ensaio deve ser feito em ambiente aberto ou ventilado, a no mínimo 6
metros de qualquer chama aberta ou outra fonte de ignição. O teste deve ser feito com
a válvula do cilindro fechada.
•Teste e regulagem de funcionamento do motor - coloca se o
motor em funcionamento com o
combustível original, aguarda-se a
ventoinha ligar e desligar duas ve¬
zes e verifica-se o seu comporta¬
mento com o GNV. Ajustes são
realizados na marcha lenta e
plena carga (entre 3.000 e 3.200
rpm) através do redutor e do regu-
lador de alta rotação.
•Teste de rodagem do veículo
coloca-se o veículo em movimento em pista própria ou na rua, comparando seu
comportamento com o combustível original em
Ajustes finais - conferência e regulagem final de todo o sistema.
1 Identificação do sistema -
deve-se anotar, em formulário próprio, as numerações de série de fabricação e demais
dados dos componentes do sistema de GNV.

Entrega do veículo

Após a realização de todos os testes, faz-se a inspeção final do veículo e, em


seguida, sua entrega.
A entrega do veículo compreende a entrega da NF dos equipamentos e mão-de-obra de
instalação, o certificado de garantia, o manual do usuário e a homologação com as
devidas observações e assinaturas.
O cliente deve ser informado das regras de operação do sistema, das manutenções, das
normas de segurança e dos casos de emergência

USO DO SISTEMA DE GNV

Veículos com motor carburado


A chave comutadora instalada no painel do veículo possui três posições: GNV, neutra e
combustível.
Para dar a partida com GNV:
•Certifique-se de que há gás nos
cilindros.
•Coloque a chave comutadora na
posição "GNV". Ao virar a chave de
partida do veículo para a posição
inicial, acenderá a luz indicadora
do gás.
•Dê a partida no motor.

Para alternar de GNV para o combustível original:


•Com o motor ligado e em marcha
lenta, passe a chave comutadora
para a posição "Combustível" (3) e
dê uma ligeira acelerada.
•Durante um pequeno intervalo de
tempo o veículo continuará
funcionando com GNV, passando
em seguida a consumir o combus-
tível original.
Para alternar do combustível original para o GNV:
•Mantenha o motor entre 1.500 a
2.000 rpm.
•Posicione a chave comutadora na
posição "Neutra" (2). O motor
continuará funcionando por
alguns instantes até que ameace
parar por falta de combustível -
"rateando".
•Neste momento, coloque a chave
comutadora na posição "GNV".
•Acelere moderadamente até que
o motor fique em uma marcha
firme.
•A partir desse instante, o motor
seguirá funcionando normalmente
com GNV.

RISCO DO EXCESSO DE DOIS COMBUSTÍVEIS


ALERTA
Se o motorista passar a chave comutadora da posição "Combustível" para "GNV" sem
aguardar na posição "Neutra", o motor irá receber simultaneamente os dois
combustíveis, afogando-se e podendo até parar. Isso acontece porque a cuba do
carburador está cheia de combustível e, no momento de mudança, deve-se esgotar esse
combustível,

Veículos com injeção eletrônica de combustível


A chave comutadora instalada no painel do veículo possui duas posições: GNV e
combustível.
Para dar a partida com GNV:
•Verifique se há gás nos cilindros.
•Coloque a chave comutadora na
posição "GNV" e ligue o contato da
ignição, acendendo a luz indica-
dora do gás.
•Dê a partida no motor.
Para alternar de GNV para o combustível original:
•Com o motor ligado e em marcha
lenta, passe a chave comutadora
para a posição "Combustível" e dê
uma ligeira acelerada.
•durante um pequeno intervalo de
tempo o veículo continuará usan-
do o GNV, passando em seguida a consumir o combustível original.
Para alternar do combustível original para o GNV:
•Mantenha o motor entre 1.500 a
2.000 rpm.
•Posicione a chave comutadora na
posição "GNV".
•Acelere até que o motor fique em
uma marcha firme.
•A partir daí, o motor seguirá fun-
cionando normalmente com GNV
ABASTECIMENTO
O abastecimento de GNV é realizado em postos especializados. A pressão utilizada é de
200 kg/cm2, proporcionada por compressores especiais, além dos "dispensers" (bombas de
abastecimento GNV) conectados ao veículo através dos bicos de abastecimento. A válvula
de abastecimento está identificada e instalada no compartimento do motor, devendo-se
abrir o capo para fazer o abastecimento.
Antes de se abastecer um veículo movido a GNV, devem ser tomadas as seguintes
precauções:
•O veículo deve estar desligado e
estacionado, com o freio de mão
puxado.
•Qualquer conjunto elétrico do
veículo deve estar completamente
desenergizado.
•O veículo deve estar em dia com
a inspeção periódica anual
(homologação).
•Não é permitida a permanência
de pessoas no interior do veículo.
•O compartimento onde se
encontra o cilindro deve estar
aberto para averiguação.
•Uma área de segurança com raio

de 6 metros para chama exposta deve ser observada durante o abastecimento.


•Não deve existir vazamento, iden-
tificável por odor, ruído ou com-
densação de umidade atmos-
férica, no sistema de gás.
•Macho e fêmea da conexão de
abastecimento devem ser verifi-
cados quanto a correspondência
e bom estado de conservação.
O abastecimento deve ser feito de acordo com os seguintes procedimentos:
•Aterre eletricamente o conjunto.
•Retire o pino de proteção da
conexão de abastecimento.
•Encaixe as conexões macho e
fêmea de abastecimento.
•Efetue a leitura da pressão
residual do veículo.
•Abra gradativamente a válvula de
abastecimento, evitando choque no conjunto pela variação súbita de pressão. O
abastecimento deve ser feito com velocidade moderada, de forma a não permitir um
aumento rápido na temperatura do gás ou congelamento da conexão de abastecimento.
•Feche a válvula de abastecimento
após terminada a operação.
•Alivie a pressão de gás na
conexão e desengate o macho de
abastecimento.
•Recoloque o pino de proteção da
conexão de abastecimento do veículo.
•Desaterre eletricamente o com-
junto.
•Confirme a não ocorrência do
vazamento de gás, seja na válvula
de abastecimento ou na conexão
da mangueira do posto.
•No primeiro abastecimento do
veículo, é obrigatória a realização
do ensaio de vazamento.

MANUTENÇÃO
Informações gerais
Somente um profissional qualificado poderá executar qualquer alteração, manutenção e
revisões no sistema.
As operações de manutenção do sistema de gás devem ser realizadas em área adequadamente
ventilada e isolada. Antes de qual¬quer trabalho, o cilindro deve ser isolado do
conjunto fechando-se suas válvulas manuais.
O gás remanescente no sistema deve ser liberado, cuidadosamente, pela abertura de uma
conexão. Só assim o serviço pode ser iniciado.
Trechos de tubulação e conexões danificados não devem ser reparados, mas trocados. O
cilindro não pode sofrer aplicação de calor. Qualquer problema que comprometa a sua
integridade deve motivar seu reteste hidrostático ou troca.
Após a realização de qualquer manutenção, deve-se efetuar o ensaio de vazamento.
Em reparos no veículo que envolvam a utilização de solda ou chama
exposta, deve-se previamente liberar todo o gás do cilindro. Um adesivo com essa
recomendação deverá ser afixado em local visível.
Inspeção anual
Todos os componentes do sistema de GNV devem ser anualmente vistoriados, observando-se
seu funcionamento e atendimento aos itens do Manual de Inspeção da Conversão, conforme
RTQ 37 INMETRO. Qualquer problema verificado deverá ser corrigido somente pelo
convertedor homologado.
O proprietário do veículo deve ser orientado a verificar periodicamente todos os
componentes do sistema de GNV, atentando para as condições de funcionamento e de
vazamento de gás. Qualquer pro¬blema deverá ser corrigido somente pelo convertedor
homologado.

AFINAI, O USO 00 GNV É REALMENTE SEGURO?


O GNV é o mais seguro de todos os combustíveis. Por ser mais leve que o ar, o gás
natural, em caso de vazamentos, se dissipa na atmosfera, reduzindo o risco de explosões
e incêndios. E todo o abastecimento é realizado sem que o produto entre em contato com
o ar, evitando-se assim qualquer possibilidade de combustão.
Os componentes do kit de conversão são projetados para suportar a

alta pressão a que o gás é arma¬zenado. Os cilindros, por sua vez, possuem a capacidade
de resistir a choques, colisões e até mesmo ao impacto de projéteis de armas de fogo.
Por tudo isso, podemos afirmar, com certeza, que o GNV é a melhor alternativa de
combustível seguro, de baixo custo e ecologicamente correto.

FALHAS E SOLUÇÕES
Dicas práticas para o se o dia-a-dia na oficina

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