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INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
CARACTÉRIZAÇÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL DA SAMBA E DA CLÍNICA
MULTIPERFIL .......................................................................................................................... 6
COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO HOSPITAL MUNICIPAL DA SAMBA........ 7
COMPETÊNCIAS DA RESPONSABILIDADE ÉTICA E LEGAL .......................................................... 8
COMPETÊNCIA DA MELHORIA CONTINUA DE QUALIDADE ..................................... 9
COMPETÊNCIAS NO DOMÍNIO DA GESTÃO DE CUIDADOS ..................................... 10
COMPETÊNCIAS NO DOMÍNIO DE APRENDIZAGEM PROFISSIONAL ..................... 11
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS ESTAGIO III ................................................................ 13
ACTIVIDADES DESENVOLVIDA NO HOSPITAL MUNICIPAL DA SAMBA .............. 15
ACTIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO III ............................................. 16
INDICADORES ALCANÇADOS NO CENTRO DA SAMBA ............................................ 16
COMPETÉNCIAS DESENVOLVIDAS NA CLÍNICA MULTIPERFIL ............................. 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 19
INTRODUÇÃO
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de aprendizagem e consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo da formação
teórica
A amamentação exclusiva é uma estratégia que mais previne mortes infantis,
além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança.
Deste modo a elaboração deste projecto surgiu após reflexões quotidianas
durante a realização da prática clínica no Serviço de Pediatria do Hospital Municipal Da
Samba e da Clínica Multiperfil, por observar mães com déficit de conhecimento sobre a
importância de amamentarem exclusivamente os seus bebés dos zeros (0) aos seis meses
de vida.
O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma prática fundamental para a saúde
das crianças, pois proporciona tudo o que ela precisa para crescer e se desenvolver. Sua
promoção deve ser incluída entre as várias acções prioritárias de saúde, uma vez que o
aleitamento materno funciona como uma verdadeira vacina (Oliveira, Chaves, Silva,
Fernandes & Santos 2013).
A Promoção do aleitamento materno é uma intervenção mais adequada para a
redução da mortalidade infantil no mundo (WHO, 2000 citado in Tamasia & Sanches
2016), pois evita mais de seis milhões de mortes por ano, essas mortes habitualmente
causadas por diarreias, doenças respiratórias e desnutrição (VITOLO, 2003;
LACERADA e tal 2002 citado in Tamasia & Sanches 2016).
A enfermagem é uma ciência que se fundamenta na investigação científica como
método rigoroso de aquisição de conhecimentos no sentido de construir saberes, tendo
por base a prática clínica baseada em evidências científicas para aumentar o nível de
qualidade dos serviços prestados (Mota, 2013).
A prática baseada em evidências é um paradigma que envolve a pesquisa
continua de conhecimento actualizado, ligado à experiencia profissional do enfermeiro,
de forma a promover a tomada de decisão nos cuidados prestados, tendo em conta a
aquisição de desenvolvimento das competências específicas do EESMO (Moreira,
2014).
Assim todo o percurso da prática clínica centrada na pessoa baseou-se na
melhoria contínua de qualidade para promoção e segurança dos cuidados prestados, não
só, o enfermeiro especialista de saúde materno infantil desempenha um papel
fundamental na promoção desses cuidados por intermédio de uma prática baseada na
evidência científica.
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CARACTÉRIZAÇÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL DA SAMBA E DA
CLÍNICA MULTIPERFIL
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COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO HOSPITAL MUNICIPAL DA
SAMBA
Tendo em conta as competências que pretendia desenvolver sobre a importância
do aleitamento exclusivo dos zeros (0) aos seis (6) meses de vida primou-se antes em
ouvir as mulheres de forma individualizada sobre os conhecimentos que tinham acerca
da importância do aleitamento exclusivo dos zeros (0) aos seis (6) meses de vida.
Com base os objectivos traçados consegui desenvolver as seguintes
competências:
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COMPETÊNCIAS DA RESPONSABILIDADE ÉTICA E LEGAL
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Durante o estágio realizei as minhas actividades com responsabilidade e
respeito, reconhecendo os meus limites e tendo sempre em consideração a ética e
deontologia profissional. Procurei sempre respeitar a autonomia da cliente, tendo em
conta alguns dos deveres descritos no código da ética e deontologia dos enfermeiros de
Angola, que diz: respeitar e recorrer o direito do cliente decidir sobre a sua pessoa, seu
tratamento e bem-estar, cumprindo e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da
profissão, respeitar o natural pudor, privacidade e a intimidade do cliente Artigo 21, 28
da (ORDENFA). Sempre procurei preparar a cliente e sua família, antes de realizar
qualquer procedimento, informava o porquê fazer, como, e sua importância de forma
confidencial e segura respeitando sempre a sua autonomia, comunicando assertivamente
e fornecer informações solicitada, usando uma linguagem adequada, mostrar-se
disponível no que for necessário e procurar encontrar soluções dos problemas que
afectam a cliente, respeitando assim os seus direitos.
Deste modo é necessário que os profissionais de saúde tenham uma assistência
de qualidade baseado no respeito pelo ser humano e seus direitos á dignidade. Agir para
o bem de alguém é prevenir o mal ou dano; remover o mal ou dano e promover o bem.
Este princípio é um exercício contínuo de maximizar benefícios e minimizar riscos,
vincula-se com a responsabilidade e com a solidariedade.
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contacto com sangue, fluidos corporais, ao tocar em qualquer artigo ou equipamentos
contaminados com o objectivo de proporcionar uma assistência de qualidade. Agora que
tenho a consciência no que se refere a importância da lavagem das mãos, prometo
praticar todos os dias no meu local de trabalho porque se eu não o fazer serei uma fonte
de transmissão de doença aos doentes. Agora posso afirmar que já mais realizarei
procedimentos de enfermagem sem efectuar a lavagem das mãos.
Relativamente administração de medicamentos tive sempre o cuidado da
observação dos nove certos para proporcionar a segurança ao cliente. Tive a
oportunidade de aprender sobre cálculos de dosagem com o propósito de administrar
dose certa á criança e não provocar danos. Também antes e depois da administração de
medicamentos por via endovenosa tive sempre o cuidado de fazer a lavagem com soro
fisiológico, com o objectivo de diminuir risco de flebite e prevenir infecção bem como a
interacção medicamentosa. Assim é necessária a colaboração de forma consciente de
toda equipa de saúde para que a intervenção seja de maneira efectiva e de qualidade no
atendimento e da assistência humanizada.
Tive a responsabilidade de conhecer os fármacos prescritos: o princípio activo,
grupos e subgrupos farmacológicos, indicações acção esperada, farmacocinética,
interacções, reacções adversas, contra-indicações, precauções e implicações para
enfermagem com o objectivo de não causar danos aos cliente/familia.
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procedimentos como, avaliação dos sinais vitais, cuidados de higiene do recém/nascido
cateterização periférica, injecções intra-muscular, injecção endovenosa no tabuleiro e
colocávamos no carro de medicação, depois fazíamos a distribuição do material de
protecção individual como luvas, para melhor gerir o material e evitar desperdício.
No Serviço de Pediátrica da Clínica Multiperfil especificamente na sala de
internamento de modo a organizar melhor os cuidados estabelecia um plano de
actividade. Logo que chegasse realizávamos a lavagem das mãos, verificava a condição
do meu doente com quem cuidava se está cateterizado, caso tivesse verificava o local se
está inflamado a data que foi puncionado o cateter, para que a medicação seja
administrada com segurança. Quando trouxessem a medicação vindo da farmácia,
conferia os medicamentos, para certificar se a medicação está completa e evitar
interrupção na hora da medicação caso tenha em falta. Na hora da medicação tirava o
medicamento da gaveta, colocava no armário, conferia tendo sempre o cuidado de
verificar o rótulo, o nome, a data, a via de administração do medicamento e depois
colocava no carro de medicação, preparava a medicação e não me esquecia de colocar
rótulos nas seringas, contendo o nome do medicamento, a quantidade em todas as
medicações que eu preparava, com o objectivo de evitar erros que possam colocar em
risco a vida do cliente. Ao aspirar o medicamento tive sempre o cuidado de manter a
agulha da seringa protegida, para evitar entrar em contacto com o meio ambiente, pós o
meio está contaminado de microrganismo capazes de causar doença. Desta maneira
estarei a prestar cuidados seguro ao cliente.
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inseridas neste contexto têm como objectivo aliviar a ansiedade do período de
internamento, além de incentivar a reflexão da realidade por meio da leitura.
A história também tem papel de educar, por exemplo a história do porquinho To
ensina que as crianças não devem dormir tarde, porque terão dificuldade de acordar
cedo no dia seguinte para ir a escola;
A história da Camila vai ao médico, incentiva os pais á levarem os seus filhos ao
hospital sempre que tiverem doente e encoraja as crianças a aceitarem ir ao hospital.
Destaco aqui um facto real que criou em mim grande impacto:
No Hospital Municipal da Samba tive a oportunidade de interagir com várias
crianças com diversas patologias que demonstravam um semblante triste e não
conseguiam se levantar após termos estimulado a brincadeira terapêutica como conto,
colorir imagem brincar verifiquei que as crianças já não eram as mesmas, porque as
crianças começaram a brincar, sorrir, e demonstravam semblantes alegre.
O mesmo aconteceu na clínica multiperfil havia uma criança na sala de
internamento muito apática, apresentava muitas dores e chorava muito. Após termos
contado história e fazer a entrega dos desenhos para colorir, verifiquei que a criança já
não era a mesma porque apresentava-se alegre começou a comunicar, interagia com a
mãe/acompanhante, com outras crianças e com os enfermeiros.
Estes factos deixaram-me bastante admirada porque para mim é uma experiência
nova, nunca soube que um conto traria grandes benefícios numa criança internada.
Confesso que em todos os hospitais que já frequentámos aqui em Angola nunca vi
terem implementado esta intervenção. Antes eu, dava muita importância a assistência
médica medicamentosa, hoje, penso diferente, e sei que assistência médica
medicamentosa não é tudo para a cura do doente.
Acredito que esta intervenção criou em mim grande aprendizagem e prometo
implementa-la no meu local de serviço, porque percebi que o conto durante a
hospitalização de uma criança alivia ansiedade, incentiva a criança a brincar, sorrir, a
viajar no seu mundo imaginário e ajuda na recuperação rápida do seu estágio de doença.
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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS ESTAGIO III
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aumenta a vulnerabilidade do crescimento de organismos patológicos no intestino e
pode levar a morte.
Neste contexto penso que os enfermeiros precisam colocar-se em pensamento no
lugar dos outros e julgar a sua conduta e os seus feitos sobre os outros. Por outro lado
constatei que os enfermeiros não passam nenhuma informação às mães sobre os
cuidados a ter com os seus filhos. As mães ficam na sala abandonadas sem nenhuma
enfermeira.
Dizer que é da responsabilidade do enfermeiro instruir a mãe sobre os cuidados a
ter com os seus filhos antes e depois da alimentação feita por sonda nasogástrica para a
prevenção da broncoaspiração com a elevação da cabeceira, aspiração do conteúdo
gástrico para a confirmação do posicionamento correcto da sonda.
Também durante o estágio III na Clínica Multiperfil Serviço de Pediatria na UCI
prestei cuidados de enfermagem a uma criança de dez (10) anos de idade que
apresentava os seguintes sinais e sintomas; febre, sonolência, obstipação intestinal,
dificuldade respiratória, estava entubada com o objectivo de facilitar a respiração ou
seja correcção da hipoxemia e da acidose respiratória; foi colocada uma sonda
nasogástrica para alimentar a criança e para prevenção da broncoaspiração. Deste modo
colocou-se a criança na posição de fowler para facilitar a respiração, trocou-se a fixação
da sonda nasogástrica da face para diminuir risco de úlcera por pressão e proporcionar o
conforto. Realizou-se a higiene das narinas tendo o cuidado de não tracionar as asas do
nariz causando lesões, esticou-se os lençóis e colocou-se pequenas almofadas sob
regiões aquilianas, deixando o calcanhar para a prevenção de úlcera por pressão.
Manteu-se a criança com a mascara de oxigénio para garantir a perfusão.
O que me chamou atenção foi o episódio de vómitos que a criança apresentou,
após o enfermeiro ter alimentado a criança através da sonda nasogástrica. Esta situação
fez-me reflectir sobre a importância da aquisição de conhecimentos teórico-práticos
acerca da administração de alimentos por sonda nasogástrica. Porque a maneira como o
enfermeiro administrou a alimentação por sonda nasogástrica não foi adequada,
correcta, visto que ele administrou de uma forma muito rápida o que originou o vómito.
Esta situação deveria ser evitada pela administração de alimentação por sonda
nasogástrica de forma lenta, ou deveria ter usado a seringa infusora.
Sendo uma Clínica privada e com todas as condições necessárias para a
realização de procedimentos adequados, o enfermeiro deve reflectir sobre as suas acções
antes de realizar qualquer procedimento.
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ACTIVIDADES DESENVOLVIDA NO HOSPITAL MUNICIPAL DA SAMBA
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Caso exista algum resíduo dessas substâncias no mamilo da mãe, a criança em
contacto com o sabor, muitas vezes desagradável, pode não querer continuar
amamentar. Além disso, o cheiro dessas substâncias pode causar rejeição pela criança.
Lavar sempre as mãos antes de amamentar a criança para a prevenção de
infecção.
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COMPETÉNCIAS DESENVOLVIDAS NA CLÍNICA MULTIPERFIL
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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