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Dimensionamento de Condutores _________________________________ 1

DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO NOMINAL DE CONDUTORES


Existem dois métodos de cálculo para se determinar à seção nominal dos condutores que alimentam os
circuitos das instalações elétricas. Em ambos, deve-se conhecer a CORRENTE NOMINAL (In) que circula
pelos condutores do circuito, também denominada de corrente de projeto (Ip).

Os métodos utilizados são:


a) Limite de queda de tensão - leva em consideração valores máximos permissíveis de queda de tensão,
em função do comprimento do circuito;
b) Capacidade de condução de corrente (ampacidade) - considera a máxima corrente que passará pelos
condutores que alimentam o circuito, sem aquecimento excessivo.
Quando necessário, os dois métodos devem ser utilizados, adotando-se para o condutor, a MAIOR seção
nominal encontrada.
Para projetos residenciais e comerciais de pequeno e médio porte, geralmente, o método da capacidade
de condução de corrente é suficiente, sendo, portanto, o mais utilizado.

MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE


Para a determinação da seção nominal dos condutores através desse método, deve-se conhecer os
seguintes parâmetros do circuito:

a) a corrente de projeto;
b) o número de condutores carregados;
c) a maneira de instalar dos condutores;
d) a temperatura ambiente do local por onde ele passa;
e) o tipo de isolação dos condutores;

a) corrente de projeto: é determinada em função do tipo de alimentação do circuito, devendo-se


conhecer sua potência nominal. Para tanto se utiliza a equação abaixo:

P ( watt )
IP = para circuitos monofásicos ( FN ; FF ; FFN)
VFN ⋅ cos φ
onde:
P - é a potência nominal do circuito ou equipamento, dada em watt;
VFN - é a tensão entre fase-neutro do circuito, dada em volt;
cos φ - é o fator de potência do circuito ou do equipamento.

OBS: Para os circuitos Fase-Fase, muda-se, na expressão acima, apenas a tensão VFN pela tensão VFF que
é a tensão entre fases;
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P ( watt )
IP = para circuitos trifásicos equilibrados ( FFF )
3 ⋅ V FF ⋅ cos φ

b) Número de condutores carregados: são aqueles que efetivamente são percorridos pela corrente elétrica
no funcionamento normal do circuito;
FN ou FF (ex. circuito terminais ligados em rede 220/127 V) 2 condutores carregados

FFN (ex. alimentadores de QTs -2φ) 3 condutores carregados

FFF (ex. circuitos de motores) 3 condutores carregados

c) Maneira de instalar: leva em consideração onde os condutores estão colocados. As várias maneiras são
caracterizadas através de letras que são tabeladas (Tabela 1 – tipos de Linhas Elétricas);

d) Temperatura ambiente: as TABELAS 2.1 e 2.2 que determinam a seção nominal dos condutores
consideram, como valores de referência, 30 oC para a temperatura ambiente e 20 oC para eletrodutos
enterrados no solo;

e) Isolação dos condutores: as Tabelas 2.1 e 2.2 que determinam a seção nominal dos condutores levam
em consideração dois tipos de isolação: PVC e EPR/XLPE.
Finalmente, com o valor da corrente de projeto calculado, adentra-se em TABELAS específicas e
determina-se a seção nominal dos condutores do circuito.

OBS: Quando o valor calculado de Ip NÃO FOR IGUAL ao valor encontrado na Tabela 2.1 ou
2.2, deve-se tomar o valor da Tabela imediatamente acima do valor em questão.
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Tabela 1 - Tipos de Linhas Elétricas (Maneira de Instalar)


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Tabela 1 - Tipos de Linhas Elétricas (continuação)


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Tabela 1 - Tipos de Linhas Elétricas (continuação)


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Tabela 1 - Tipos de Linhas Elétricas (continuação)


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Tabela 1 - Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
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Tabela 1 - Tipos de Linhas Elétricas (continuação)


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Tabela 2.1 – Seção Nominal dos Condutores


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Tabela 2.2 – Seção Nominal dos Condutores


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CORREÇÃO A SER FEITA NA CORRENTE DE PROJETO

O método de dimensionamento da seção dos condutores descrito acima considera duas características
básicas dos circuitos, a saber:
a) os circuitos estão colocados sozinhos nos eletrodutos;
b) os circuitos estão submetidos à temperatura ambiente de 30oC.
Quando existem situações diferentes dessas, é necessário que se faça à CORREÇÃO DA CORRENTE de
projeto, através de coeficientes TABELADOS denominados de fatores de correção. Esses fatores são:

1. Fator de correção de temperatura - fct


É aplicado quando a temperatura ambiente (ou do solo) for diferente daquela para o qual as tabelas de
especificação da seção nominal foram estabelecidas, como mencionado. É obtido através da TABELA 3.

Tabela 3 – Fatores de Correção por Temperatura. (fct)


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2. Fator de correção de agrupamento de condutores - fca


É aplicado quando MAIS DE UM circuito estiver passando dentro do MESMO eletroduto. Também é
obtido através da TABELA 4.
Ocorrendo uma ou mais das situações acima, os coeficientes de correção devem ser aplicados à corrente
de projeto, através da equação abaixo, sendo determinada uma nova corrente, que poderá ser maior ou
menor, que a corrente anterior, denominada de CORRENTE DE PROJETO HIPOTÉTICA - IP’.

IP
I P' =
fca ⋅ fct
Esse NOVO valor da corrente é levado então às mesmas tabelas de determinação da seção nominal,
anteriormente utilizadas, dimensionando-se assim a nova seção nominal, em função das correções efetuadas.

As seções nominais determinadas por essa metodologia se referem aos CONDUTORES


FASE;
O condutor NEUTRO e o condutor de PROTEÇÃO, tem a seção nominal determinada em
função da seção nominal do condutor fase, sendo estas, TABELADAS.
Assim, determinando-se a seção do condutor fase, a seção dos condutores, neutro e de
proteção, ficam também determinadas.
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Tabela 4 – Fatores de Correção por Agrupamento de Circuitos (fca).


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SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR NEUTRO

A NBR 5410/97 estabelece os critérios básicos para o dimensionamento da seção mínima do condutor
neutro.

1. quando o condutor NEUTRO EXISTIR, deverá possuir A MESMA SEÇÃO do condutor FASE, nos
seguintes casos:

• em circuitos monofásicos a dois ou três condutores, e bifásicos a três condutores, qualquer que
seja a seção do condutor fase;
• em circuitos trifásicos, quando a seção dos condutores fase for inferior ou igual a 25 mm2, em
cobre;
• em circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de harmônicos, qualquer que seja a
seção do condutor fase.

2. em CIRCUITOS TRIFÁSICOS, a seção do condutor neutro PODE SER INFERIOR à do condutor


fase sem ser inferior aos valores indicados na TABELA 5 abaixo, quando as duas condições
abaixo forem atendidas:

• a soma das potências absorvidas pelos equipamentos de utilização alimentados entre cada fase
e o neutro não for superior a 10% da potência total transportada pelo circuito;
• a máxima corrente possível de percorrer o condutor neutro, em serviço normal, incluindo
também harmônicos, for inferior à capacidade de condução de corrente correspondente à
seção reduzida do neutro;

3. Em NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA o condutor neutro PODERÁ SER COMUM a vários circuitos.

Tabela 5 – Seção mínima do condutor Neutro.


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SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO

Para se determinar a seção nominal e as condições de uso de um condutor de proteção, adotar os seguintes
princípios, definidos na NBR 5410/97:

• um condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos de distribuição ou vários terminais
quando estes estiverem contidos em um mesmo conduto;
• a aplicação da TABELA 6 abaixo, somente é válida quando o condutor de proteção é da mesma
natureza que os condutores fase. Se o condutor de proteção não fizer parte do mesmo cabo ou do
mesmo invólucro dos condutores fase, a sua seção NÃO deverá ser inferior a:
• 2,5 mm2 - se for protegido mecanicamente;
• 4,0 mm2 - se NÃO for protegido mecanicamente.
A seção mínima do condutor de proteção pode ser dada em função da seção dos condutores fase
do circuito, de acordo com a TABELA 6.

Tabela 6 – Seção mínima do condutor de Proteção.

Como condutores de proteção podem ser utilizados os seguintes elementos:

• veias de cabos multipolares;


• condutores isolados ou cabos unipolares num invólucro comum ao dos condutores vivos;
• condutores isolados, cabos unipolares ou condutores independentes;
• proteções metálicas ou blindagens de cabos;
• eletrodutos metálicos e outros condutos metálicos;
• certos elementos condutores estranhos à instalação.

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