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OUT 1996 NBR 13731

Aeroportos - Tinta à base de resina
acrílica emulsionada em água -
ABNT-Associação
Brasileira de
Requisitos e métodos de ensaio
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Origem: Projeto 08:002.01-011:1995

CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo
CE-08:002.01 - Comissão de Estudo de Sinalização Horizontal em Aerportos
NBR 13731 - Airports - Acrilic resin paint - Water emulsified
Copyright © 1996, Descriptors: Airport. Paint
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 02.12.1996
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Aeroporto. Tinta 5 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 2 Referências normativas

Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Requisitos
4 Amostragem
5 Métodos de ensaio
6 Marcação e embalagem
7 Aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das Normas em
vigor em um dado momento.
NBR 5829:1984 - Tintas, vernizes e derivados - Deter-
minação da massa específica - Método de ensaio
NBR 6831:1996 - Sinalização horizontal viária -
Microesferas de vidro - Requisitos
NBR 7135:1980 - Pigmentos - Grau de dispersão no
veículo de uma tinta - Método de ensaio
NBR 8169:1995 - Tinta para sinalização horizontal
de pistas e pátios em aeroportos - Especificação
NBR 9676:1986 - Tintas - Determinação do poder de
cobertura (opacidade) - Método de ensaio

NBR 12027:1992 - Tintas para sinalização horizontal

1 Objetivo
Esta Norma especifica as características mínimas exigíveis
no recebimento de tintas à base de resinas acrílicas emul-
sionadas em água, para a sinalização horizontal de pistas
e pátios em aeroportos.
- Determinação da consistência pelo viscosímetro
Stormer - Método de ensaio
NBR 12033:1992 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação do tempo de secagem no pick-up-
time - Método de ensaio
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2 NBR 13731:1996
NBR 12034:1993 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação da resistência à abrasão - Método
de ensaio
NBR 12035:1992 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação do brilho - Método de ensaio
NBR 12036:1992 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação da flexibilidade - Método de ensaio
NBR 12038:1992 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação da resistência à água - Método de
ensaio
NBR 12039:1992 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação da resistência ao calor - Método de
ensaio
NBR 12040:1992 - Tintas para sinalização horizontal
- Determinação da resistência ao intemperismo -
Método de ensaio
NBR 12970:1993 - Amostragem e inspeção visual
para recebimento de tintas para sinalização horizon-
tal em aeroportos - Procedimento
NBR 12934:1993 - Tintas para sinalização horizontal
viária - Determinação da cor - Método de ensaio
ASTM-E-303:1983 - Measuring surface frictional
properties using the British Pendulum tester
ASTM-D-2697:1991- Standard test method for volume
nonvolatile matter in clear or pigmented coatings
ASTM-D-3168:1990 - Standard practice for qualitative
identification of polimers in emulsion paints
3 Requisitos
3.1 Materiais
3.1.1 A resina da tinta deve ser 100% acrílica, não sendo
permitido outro tipo de copolímero.
3.1.2 Os pigmentos da tinta a serem utilizados podem ser
combinações de pigmentos, desde que a tinta satisfaça
às exigências desta Norma.
3.1.3 A tinta deve ser isenta de metais pesados, tais como
chumbo, cromo, cádmio e bário.
3.1.4 O material volátil não deve conter mais que 150 g de
material orgânico volátil por litro de material não volátil
da tinta.
3.2 Aparência
3.2.1 A tinta pode ser branca, amarela ou preta.
1)
BPN: British Pendulum Number.
3.2.2 A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve
apresentar sedimentos, natas e grumos que não possam
ser facilmente dispersos por agitação manual, após o
que deve adquirir aspecto liso e homogêneo.
3.2.3 A tinta não deve modificar suas características ou
deteriorar-se quando armazenada adequadamente por
um período mínimo de seis meses, após a data da entrega.
3.3 Odor e toxicidade
O odor da tinta não deve causar inconvenientes ao apli-
cador. Eventuais características de toxicidade devem ser
claramente expressas na embalagem, de acordo com a
legislação vigente.
3.4 Aplicação
3.4.1 Aplicabilidade
A tinta deve ser fornecida pronta para ser aplicada em
superfície betuminosa ou de concreto de cimento Portland.
No caso de concreto de cimento Portland novo, após
escovação, com escova de aço, aplicar um primer pro-
motor de aderência.
3.4.2 Viscosidade
A tinta deve ter a consistência especificada para ser apli-
cada, por máquina apropriada sem ser necessária adição
de água.
3.4.3 Secagem
3.4.3.1 A tinta, quando aplicada na quantidade especifi-
cada, deve secar dentro do prazo máximo de 20 min,
desde que as condições atmosféricas sejam as seguintes:
a) umidade relativa do ar inferior a 90%;
b) temperatura do ar entre 10°C e 40°C.
3.4.3.2 Após a secagem, a tinta deve adquirir aspecto uni-
forme e aspereza úmida de no mínimo 45 BPN1), veri-
ficada com o pêndulo de atrito, quando ensaiada con-
forme ASTM-E-303.
3.4.4 Quantidade
Se a quantidade a ser aplicada não tiver sido especificada,
a aplicação deve ser executada de modo a obter película
úmida entre 0,3 mm e 0,5 mm de espessura.
3.4.5 Aderência
A tinta aplicada, após secagem física total, deve apresentar
plasticidade e características de adesividade às micro-
esferas de vidro e ao pavimento, e produzir película seca,
de aspecto uniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou
descascamento durante o período de vida útil.
3.5 Características, requisitos e métodos de ensaio
A tinta deve satisfazer às condições estabelecidas na ta-
bela 1.
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NBR 13731:1996 3

Tabela 1 - Métodos de ensaios e exigências quantitativas

Características/propriedades Requisito especificado Método de

Mínimo Máximo ensaio

Sólidos por volume (%) 62 - ASTM-D-2697

Estabilidade à armazenagem - 5 NBR 12970

Identificação da resina O espectrograma de ASTM-D-3168

radiações infravermelhas
deve apresentar bandas
características de resinas
acrílicas

Cor da tinta (*) Padrão NBR 12934

Massa específica (g/cm3) 1,59 - NBR 5829

Consistência (sem microesferas, unidades Krebs) 80 - NBR 12027

Resistência à água Inalterada NBR 12038

Resistência à abrasão (L) 95 - NBR 12034

Flexibilidade 180°(cilindro 12,7 mm) Inalterada NBR 12036

Tempo de secagem no pick-up-time mín. (0,4 mm de película - 12 NBR 12033

úmida)

Tempo de secagem no pick-up-time mín. (0,4 mm de - 20 5.2

película úmida, a 90% de umidade relativa

Intemperismo (600 h) NBR 12040

- cor - Leve alteração

- integridade - Inalterada

Grau de moagem (Hegman) 4 - NBR 7135

Poder de cobertura Ver tabela 2 NBR 9676

Resistência ao calor Inalterada NBR 12039

Resistência à gasolina e querosene de aviação 5.3

- branca -Leve alteração

- amarela - Inalterada

Brilho (ângulo de incidência 60°), unidade de brilho - 20 NBR 12035

(*)
Munsell Book of Colors: branca N 9,5; preta N 0,5; amarela 10 YR 7,5/14.

Tabela 2 - Poder de cobertura

Cor da tinta Número da placa cristal Máxima leitura

mm

Branca 7 10

Amarela 7 16

Preta 2 14
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4 NBR 13731:1996
3.6 Microesferas de vidro
3.6.1 O fornecimento da tinta pode prever também o forne-
cimento das microesferas de vidro, destinadas à refletori-
zação da demarcação. As microesferas de vidro devem
ser conforme a NBR 6831 e podem ser dos tipos:
a) tipo I-B, para incorporação à tinta antes da apli-
cação à razão mínima de 200 g a 250 g de microes-
feras de vidro por litro de tinta. Se necessário, deve
ser corrigida a viscosidade da tinta, mediante
acréscimo de no máximo 5% de água;
b) tipo II-A e tipo II-B, para aspersão sobre a tinta
fresca, à razão mínima de 350 g de microesferas de
vidro por metro quadrado de demarcação; sua apli-
cação deve ser feita mecânica e simultaneamente
com a tinta na proporção indicada na alínea a).
3.6.2 As microesferas de vidro, seja qual for o seu tipo, de-
vem ser entregues separadamente, em embalagens pró-
prias, não podendo, portanto, as microesferas tipo II serem
incorporadas à tinta pelo fabricante.
3.6.3 Em aeroportos com freqüência elevada de situações
climáticas adversas, recomenda-se aplicar esferas de
vidro que atendam a granulometria especificada na tabe-
la 3, à razão de 450 g/m2 de demarcação.
Tabela 3 - Granulometria
Peneira (abertura nominal) % passando
mm
1,70 100
1,40 95 - 100
1,18 80 - 95
1,00 10 - 40
0,85 0- 5
0,71 0-2
4 Amostragem
A amostragem para fins de controle de qualidade deve
ser executada conforme a NBR 12970. A tinta, quando
submetida aos ensaios especificados na tabela 1, deve
apresentar indicadores de qualidade que satisfaçam à
referida tabela.
5 Métodos de ensaio
5.1 Condições-padrão
Condições-padrão devem ser consideradas como sendo
uma temperatura de (24 ± 2)°C e umidade relativa de
(50 ± 5)%. Todos os ensaios devem ser conduzidos em
condições-padrão, a menos que outra maneira seja es-
pecificada nas normas específicas.
5.2 Determinação do tempo de secagem
no pick-up-time a 90% de umidade relativa
5.2.1 Aparelhagem
a) câmara que permita o controle de umidade rela-
tiva;
b) cilindro de aço com anéis de borracha, pesando
(5,386 ± 0,228) kg, com rampa de aço no pick-up-
time;
c) p l a c a d e v i d r o , c o m a p r o x i m a d a m e n t e
120 mm x 20 mm x 3 mm;
d) extensor com abertura de 0,4 mm;
e) cronômetro;
f) espátula de madeira;
g) higrômetro;
h) termômetro.
5.2.2 Procedimento
a) manter a câmara de ensaio com (90 ± 2)% de
umidade relativa;
b) misturar cuidadosamente a tinta a ser examinada,
com espátula de madeira, até consistência homogê-
nea;
c) aplicar a tinta, com o extensor, sobre a placa de vi-
dro previamente limpa e acionar o cronômetro;
d) colocar a placa de vidro no centro da câmara de
umidade. Após o tempo especificado, remover a
placa e colocá-la de tal forma que sua maior dimensão
fique perfeitamente encostada no final da rampa do
aparelho;
e) tirar o cilindro do suporte e deixar rolar livremente
sobre a rampa e a placa de vidro;
f) parar o cronômetro e anotar o tempo decorrido
quando a tinta não mais aderir aos anéis de borra-
cha do cilindro.
5.2.3 Resultado
O tempo de secagem no pick-up-time a 90% de umidade
relativa deve ser o tempo entre a pintura da placa e o
tempo em que a tinta não mais fique aderida nas bor-
rachas do cilindro de aço.
5.3 Resistência aos solventes
5.3.1 Aplicar a tinta com um extensor de 0,6 mm sobre
uma placa de vidro de 120 mm x 200 mm, previamente
limpa. Secar ao ar, à temperatura de (25 ± 1)°C, durante
96 h, na posição horizontal.
5.3.2 Imergir, durante 60 s, em um recipiente com o sol-
vente.
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5.3.3 Retirar e secar ao ar, durante 30 min, à temperatura f) data da fabricação;

de (25 ± 1)°C, submetê-la ao cilindro conforme especifi-
cado em 6.17 da NBR 8169:1995 e examiná-la a olho nu. g) número do lote de fabricação;

NOTA - Para efeito deste ensaio, utilizar, como solvente, quero- h) prazo de validade;
sene de aviação ou gasolina de aviação.
i) massa do conteúdo, em quilos, e volumes, em li-
5.4 Relatório de ensaio tros;

No relatório de ensaio devem constar: j) número desta Norma.

Cada recipiente deve trazer as instruções para aplicação.

a) identificação da tinta ensaiada;
Tabela 4 - Denominação e capacidades dos recipientes
b) condições ambientais;
para tintas

c) número de corpos-de-prova utilizados; Denominação Capacidade

L
d) desvio desta Norma;
Recipiente nº 1 3,600

e) pessoa responsável pelo ensaio; Recipiente nº 2 1,800

f) data do ensaio. Recipiente nº 4 0,900

Recipiente nº 8 0,450
6 Marcação e embalagem
Recipiente nº 16 0,225
A tinta deve ser fornecida em recipientes conforme a tabe-
la 4. Os lotes de fabricação devem ser acondicionados, Recipiente nº 32 0,112
separadamente, em recipientes cilíndricos de plástico pos-
Recipiente nº 64 0,056
suindo tampa removível com diâmetro igual ao da
embalagem, que devem trazer no seu corpo, bem legível, Recipiente nº 50 18,000
além de outras marcações exigidas por lei, as seguintes
informações: Recipiente nº 55 198,000

a) nome e endereço do fabricante;

b) nome do produto (tinta para sinalização aeropor-
tuária);
c) referência quanto à natureza química da resina;
d) cor (nome e código Munsell);
e) número da ordem de compra;
7 Aceitação e rejeição
O cliente pode rejeitar total ou parcialmente o lote, à vista
dos resultados da inspeção que realizar conforme a
NBR 12970. Se os resultados da inspeção forem satisfa-
tórios, devem ser realizados os ensaios previstos nesta
Norma. Com base nos resultados obtidos nos ensaios
de amostra, o cliente deve aceitar ou rejeitar o lote. A cri-
tério do cliente, podem ser dispensados um ou mais en-
saios para fins de recebimento.